EMPREENDEDORISMO FEMININO: O CASO DAS MULHERES EMPREENDEDORAS NA CIDADE DO RECIFE 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EMPREENDEDORISMO FEMININO: O CASO DAS MULHERES EMPREENDEDORAS NA CIDADE DO RECIFE 1"

Transcrição

1 v.1 jan - jun EMPREENDEDORISMO FEMININO: O CASO DAS MULHERES EMPREENDEDORAS NA CIDADE DO RECIFE 1 Edilene Félix dos Santos Tito Leonardo de Sales Concluintes do curso de Administração da FCAP UPE Prof. Dr. Emanuel Ferreira Leite Orientador RESUMO A integração mundial e a globalização têm gerado um crescimento significativo do trabalho feminino no Brasil. Muitas mulheres usam sua criatividade e características empreendedoras para criarem e conduzirem seu próprio empreendimento, construindo alternativa de inclusão ou permanência no mercado de trabalho. Neste sentido, o interesse por estudos relacionados à atividade empreendedora das mulheres tem crescido no mundo todo, na mesma proporção em que tem crescido a participação das mulheres na geração de emprego e renda. O novo papel desempenhado pela mulher na dinâmica econômica e social tem despertado, de forma geral, interesse crescente. Neste sentido, pesquisas sobre mulheres empreendedoras têm crescido consideravelmente nos últimos tempos, caracterizando desta forma, um campo profícuo de estudo dentro da área do empreendedorismo. O presente trabalho buscou analisar o perfil empreendedor de mulheres proprietárias de micro e pequenos negócios localizados na cidade do Recife, coletando informações pessoais sobre as mesmas; verificando os fatores motivacionais, oportunidades e dificuldades encontradas na criação do negócio; identificando suas perspectivas de crescimento e grau de satisfação com o negócio, além das formas de gerenciamento por elas utilizadas. Utilizou-se uma abordagem descritiva baseada no interrogatório acerca do objeto em estudo, fazendo-se uso de um questionário formalmente estruturado com perguntas abertas e de múltipla escolha aplicado a 20 mulheres. Os principais resultados obtidos foram: 40% das entrevistadas nunca tiveram um emprego formal e 70% delas não possuem outra fonte de renda. Do total das entrevistadas, 85% são mães, porém 88% afirmaram que a condição de genitora não dificultou sua decisão em montar o próprio negócio, nem atrapalha no desempenho de sua atividade produtiva. Apenas 25% dessas mulheres fizeram um plano de negócio e a maior parte delas utilizou recursos próprios para iniciar seus empreendimentos. Nesses negócios, as mulheres empregam de 1 a 3 trabalhadores (50%), havendo empreendimentos que contam com o trabalho de mais de 10 empregados (25%). Das entrevistadas, 80%, considera satisfatório o lucro obtido com o empreendimento. Em relação ao diferencial competitivo, 85% afirmou a existência do mesmo em seu negócio. Para 80% das entrevistadas, a existência de outra oportunidade ensejaria novamente o começo do mesmo negócio, revelando que as mesmas estão satisfeitas com o que possuem. Assim, a análise das informações obtidas permite concluir que as mulheres entrevistadas são empreendedoras por necessidade segundo a definição do GEM (Global Entrepreneurship Monitor) aquele que é motivado pela falta de alternativa satisfatória de ocupação e renda posto que encontraram no negócio próprio uma saída à dificuldade de inserção profissional. Contudo apresentam negócios estáveis, a maioria deles comuns ao universo feminino, conseguem conciliar a relação negócio-família, percebem a necessidade de ter um diferencial 1 trabalho premiado na 10ª edição do Seminário de Iniciação Científica da FCAP versão eletrônica v.1, jan.-jun

2 competitivo, são motivadas, estão satisfeitas e gostariam de desenvolver o negócio que possuem. PALAVRAS-CHAVE: empreendedorismo feminino. Globalização. Mudança social ABSTRACT Global integration and globalization have generated significant growth of female labor in Brazil. Many women use their creativity and entrepreneurial characteristics to create and conduct their own business, adding up or alternatives to staying in the labor market. In this sense, interest in studies related to the entrepreneurial activity of women has increased worldwide, in the same proportion that has increased the participation of women in employment and income generation. In this sense, research on women entrepreneurs have grown considerably in recent times, featuring in this way, a useful field of study within the field of entrepreneurship. The present study sought to analyze the profile of women entrepreneurs as owners of micro small business located in the city of Recife. The research shows that the women interviewed are entrepreneurs by necessity - as defined by the GEM (Global Entrepreneurship Monitor) who is motivated by the lack of suitable alternative employment and income - in business; they have created their own business as a way out of trouble employability. Yet, their business have stable, most of them common to the feminine universe, they can reconcile the business-family relationship, realize the need to have a competitive advantage, are motivated and satisfied and are willing to enlarge the business they have. KEY-WORDS: women entrepreneurs. Globalization. Social change versão eletrônica v.1, jan.-jun

3 1 INTRODUÇÃO A integração mundial e a globalização têm gerado um crescimento significativo do trabalho feminino no Brasil. Muitas mulheres usam sua criatividade e características empreendedoras para criarem e conduzirem seu próprio empreendimento, construindo alternativa de inclusão ou permanência no mercado de trabalho. Neste sentido, o interesse por estudos relacionados à atividade empreendedora das mulheres tem crescido no mundo todo, na mesma proporção em que tem crescido a participação das mulheres na geração de emprego e renda. O novo papel desempenhado pela mulher na dinâmica econômica e social tem despertado interesse crescente, de forma geral. Sociedade e governos de muitos países reconhecem a importante colaboração oferecida pelas mulheres a frente da gestão de empresas e como colaboradoras no mercado de trabalho. Neste sentido, pesquisas sobre mulheres empreendedoras têm crescido consideravelmente nos últimos tempos, caracterizando desta forma, um campo profícuo de estudo dentro da área do empreendedorismo. No Brasil, esta realidade torna-se mais evidente, segundo o Global Entrepreneurship Monitor (GEM, 2007), estudo que mede as taxas do empreendedorismo mundial. Neste estudo, as mulheres brasileiras ocuparam o 7º lugar, no ranking mundial como mais empreendedoras, respondendo por 42% do total de proprietários de empresas nacionais, dado que se revela acima da média mundial de 39,9%. O presente trabalho contribuiu para identificar algumas características do empreendedorismo feminino existente no município de Recife-PE podendo seus resultados serem generalizados para os demais municípios do Estado e outras regiões do país que compartilhem aspectos sócio-econômicos comuns. Procurou-se analisar o perfil empreendedor das entrevistadas, bem como verificar os fatores motivacionais e as oportunidades que as levaram a constituir seu próprio negócio, sua dificuldades e facilidades em criar e gerenciar seus empreendimentos e o grau de satisfação das mesmas em relação aos negócios que possuem. Inclui-se entre seus objetivos conscientizar sobre a geração de emprego e renda trazida pela ação empreendedora das micro e pequenas empresárias e sua importância no contexto social da cidade do Recife. versão eletrônica v.1, jan.-jun

4 2 REVISÃO DA LITERATURA Historicamente a palavra empreendedor surgiu na França (entrepreneur) por volta dos séculos XVII e XVIII e designava aqueles indivíduos ousados que contribuiam para o progresso econômico através de novas e melhores formas de agir. Contudo, apenas no início do século XIX, por meio do economista francês Jean Baptiste Say é que o empreendedor foi conceituado como a pessoa capaz de mover recursos econômicos de uma área de baixa para outra de maior produtivididade e retorno. Posteriormente, o austríaco e economista Joseph Schumpeter em 1950 utilizou a palavra empreendedorismo e conceituou empreendedor como sendo a pessoa com criatividade e capaz de fazer sucesso com inovações. Para ele a essência do empreendedorismo está na percepção e no aproveitamento das novas oportunidades no âmbito dos negócios e sempre tem a ver com criar uma nova forma de uso dos recursos nacionais, em que eles são deslocados de seu emprego tradicional e sujeitos a novas combinações. Em 1970 Peter Drucker acrescentou o conceito de risco, afirmando que a pessoa empreendedora precisa arriscar em algum negócio. Segundo ele o empreendedor denota alguém que está num negócio por conta própria, que organiza, administra e assume o risco da gestão do empreendimento, ou seja, um indivíduo que efetua aplicações monetárias tendo capacidade de produzir riqueza. Drucker valoriza a inovação e considera que o empreendedorismo é uma prática administrativa podendo ser aprendido. O posicionamento de David Mclelland psicólogo norte americano, é de que o empreendedor se configura como alguém que exerce certo controle sobre os meios de distribuição e produz mais do que pode com o objetivo de vendê-lo (ou trocá-lo) para obter uma renda individual (ou doméstica). Para ele o empreendedor aceita moderadamente o risco, desenvolve uma atividade instrumental vigorosa e tem uma grande responsabilidade individual, além disso, a principal força que o guia é a necessidade de realização. No contexto atual o termo empreendedor assume definições variadas em consonância com a forma de pensamento daquele que exprime o conceito. Uma das definições mais aceitas hoje em dia e adotada por este trabalho é dada pelos estudiosos de empreendedorismo, Robert Hirsch e Michael Peters (2004). Segundo eles, versão eletrônica v.1, jan.-jun

5 empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e o esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação econômica e pessoal. E continuam, muitos indivíduos têm dificuldade de levar suas idéias ao mercado e criar um novo negócio. Ainda assim, o empreendedorismo e as verdadeiras decisões de empreender resultam em vários milhões de novas empresas iniciados em todo mundo. Isso é verdade quando se observam os milhões de empreendimentos formados mesmo tendo que conforntar-se com a recessão, a inflação, as altas taxas de juros, a falta de infraestrutura, as incertezas econômicas e a grande probalidade de fracasso. Cada um desses empreendimentos é formado por um processo humano muito pessoal que, embora único, têm algumas caracarterísticas comuns a todos. Como todos os processos, o processo de decisão de empreender implica movimento de algo para algo um movimento que parte de um estilo atual de vida para formar uma nova empresa (HIRSCH: PETERS, 2004). versão eletrônica v.1, jan.-jun

6 3 A MULHER EMPREENDEDORA Em relação ao empreendedorismo, as mulheres também vêm aumentando constantemente a sua participação, ultrapassando no ano de 2007 o nível de empreendedorismo entre os homens (GEM. 2007). De acordo com o Sebrae (2008) esses dados representam uma inversão histórica da participação feminina no mercado de trabalho, pois em 2001 os homens empreendedores representavam 71% contra 29% das mulheres. Esse fato revela uma inversão histórica da participação feminina no mercado de trabalho. Ao longo da história da humanidade, a mulher sempre teve o seu papel muito bem definido. Visto que o homem era mais forte pelos seus dotes físicos e a mulher responsável pela gestão da prole, era natural que se mantivesse a mãe protegida, enquanto o pai buscava comida para alimentar a família. Era dever dela cuidar e zelar pela família, ao passo que os homens desbravavam mares e matas em busca de batalhas e conquistas, fossem por necessidade, ambição de riquezas ou de status social. A espécie humana evoluiu e, com ela, o papel da mulher. No século XIX, com a consolidação do sistema capitalista, inúmeras mudanças ocorreram na produção e na organização do trabalho feminino, entretanto essas mudanças não colaboraram para uma melhora significativa da condição da mulher na sociedade. Pouco a pouco as mulheres foram ampliando seu espaço na economia nacional. O fenômeno ainda é lento, mas constante e progressivo. A história da mulher no mercado de trabalho, no Brasil, está sendo escrita com base, fundamentalmente, em dois quesitos: a queda da taxa de fecundidade e o aumento no nível de instrução da população feminina. Estes fatores vêm acompanhando a crescente inserção da mulher no mercado e a elevação de sua renda (JONATHAN, 2007). A importância da mulher no contexto atual, portanto, é de caráter econômico - gerando ocupações para elas e outras pessoas; social - possibilitando o equilíbrio trabalho e família; e político aumentando a sua autonomia. Infelizmente, a falta de levantamentos estatísticos e versão eletrônica v.1, jan.-jun

7 mais estudos sobre a mulher empreendedora têm retardado o avanço das pesquisas sobre o assunto, principalmente no Brasil que tem se revelado como um país empreendedor de acordo com os estudos do GEM (2002). versão eletrônica v.1, jan.-jun

8 4 METODOLOGIA Este trabalho dividiu-se em dois momentos distintos: a princípio foi feita uma pesquisa bibliográfica através de livros, artigos e publicações correlatas que possibilitaram encontrar os fundamentos teóricos e experiências similares às encontradas na pesquisa de campo os quais permitiram a composição de modelos e padrões; e uma pesquisa de campo, resultado da aplicação de um questionário com perguntas abertas e de múltipla escolha no total de 30, respondido pelas entrevistadas na presença e sob esclarecimentos do entrevistador (técnica de inquirição). Trata-se de uma pesquisa descritiva quanto aos seus fins e de abordagem quantitativa segundo Andrade (2003), por apresentar as seguintes características: pressupõe um número maior de entrevistados para garantir a exatidão nos resultados; o entrevistador identifica as pessoas que serão entrevistadas pelos critérios de sexo, idade, ramo de atividade, localização geográfica, estado civil, etc.; as informações são colhidas por meio de um questionário padronizado e uniformizado com perguntas claras e objetivas; e além de permitir interpretações e conclusões, deve mostrar tabelas de percentuais e gráficos. A amostra foi composta por 20 mulheres donas de negócios localizados na cidade do Recife-PE cuja participação no estudo foi condicionada aos critérios de possuir um negócio criado por ela isolada ou conjuntamente; estar há pelo menos 3 anos no mercado; ser micro ou pequena empresária, conforme classificação da LC nº123/06; estar ativamente envolvida no dia-a-dia da empresa e desempenhar uma função de liderança administrativa e/ou técnica. versão eletrônica v.1, jan.-jun

9 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES A pesquisa realizada concentrou-se em diferentes aspectos acerca do perfil empreendedor das mulheres participantes da pesquisa. Para isso as informações foram divididas conforme os objetivos que se esperava atingir. 5.1 Identificação das entrevistadas Procurou-se coletar informações sobre as mulheres envolvidas na pesquisa em termos de faixa etária, estado civil, escolaridade e naturalidade. As empreendedoras atuam nos setores de comércio e serviços em atividades muito relacionáveis às áreas comuns de atuação feminina: educação, moda, beleza e alimentos. Possui, em sua maioria, faixa etária variando de 41 a 50 anos, a maior parte delas é casada e 45% das mesmas possuem ensino médio completo, havendo também 30% que apenas completou o ensino fundamental e uma minoria graduada (10%) e pós- graduada (10%). Em relação ao local de nascimento, houve um percentual expressivo natural do Recife, sendo citados com menor frequência os municípios de Bezerros - PE, Camaragibe - PE, Passira - PE, Belo Jardim - PE e Ibateguara AL. 5.2 Informações sobre as entrevistadas Participação no mercado de trabalho formal 40% SIM 60% NÃO Fonte: Elaboração Própria Figura 1 - Já teve algum emprego com carteira assinada? Para Hisrich e Peters (2004) o histórico profissional não só pode ser um mobilizador negativo na ocasião de lançar um novo empreendimento como também desempenhar um versão eletrônica v.1, jan.-jun

10 papel em seu desenvolvimento e sucesso final. Embora a insatisfação com vários aspectos do emprego como falta de desafios ou oportunidades de promoção, bem como a frustração e o tédio muitas vezes motivo o início de um novo empreendimento, a experiência técnica e industrial anterior é importante, uma vez que tenha sido tomada a decisão de empreender. Segundo o autor à medida que o empreendimento se estabelece e começa a crescer, a experiência e habilidades administrativas tornam-se cada vez mais importantes. Embora a maioria dos empreendimentos inicie com a administração das próprias atividades e de alguns funcionários, quando o número de funcionários aumenta, juntamente com o tamanho, a complexidade e a diversidade geográfica da empresa, as habilidades administrativas do empreendedor são cada vez mais exigidas. Assim, as motivações das entrevistadas por criar seu próprio empreendimento podem ter sido devidas a diversos fatores, dentre eles à insatisfação com o emprego ou a aquisição de experiência aliada a vontade empreendedora. O percentual significativo de mulheres que já tiveram oportunidade de ingressar no mercado formal leva à inferência de que, nestes casos, o desemprego não foi o fator preponderante na iniciativa de abrir os negócios, mas talvez a falta de um emprego de qualidade satisfatória Tempo fora do mercado de trabalho formal (Em anos) Mais de 21 Entre 10 e 20 Entre 11 a 15 Entre 6 a 10 Entre 1 e 5 Menos de 1 0% 0% 0% 33% 33% 33% Fonte: Elaboração Própria Figura 2 - Há quanto tempo estava fora do mercado de trabalho formal? Em relação ao tempo fora do mercado de trabalho na ocasião da criação do negócio, dentre aquelas que já tiveram emprego com carteira assinada, percebeu-se que a maioria havia estado afastada por muito tempo do mercado de trabalho formal, correspondendo ao um percentual de 66% com tempo igual ou superior a 10 anos de afastamento. Em contrapartida, versão eletrônica v.1, jan.-jun

11 a outra parte (33%) disse ter se afastado do último emprego formal a menos de 1 ano. O longo afastamento para algumas delas pode ter influenciado na decisão da montagem do negócio em virtude da necessidade de geração de renda enfrentada na época Remuneração recebida enquanto trabalhadora formal 58% 25% 17% Fonte: Elaboração Própria Figura 3 - Qual a remuneração recebida no último emprego? Através dos dados mostrados na Figura 3, pode-se perceber que as mulheres que já possuíram um emprego formal apresentaram índice de remuneração relativamente baixo, predominando os casos de recebimento de 1 a 2 salários mínimos mensais. Esses dados refletem uma situação ainda muito comum no Brasil: os índices de desigualdade salariais relativos a gênero. Segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD, 2007, publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, o país ainda convive com as desigualdades entre os ganhos obtidos por homens e mulheres, a pesquisa revelou que em Recife a remuneração média foi de R$ 573,00 para mulheres e R$ 810,00 para homens (41% a mais). Culturalmente o trabalho da mulher é visto, como algo em que se emprega um esforço menor, o que, em muitas empresas, se converte em salários mais baixos, mesmo quando a função desenvolvida é praticamente a mesma do homem. Afirma Cecília Sardenberg doutora em Antropologia Social e diretora do Núcleo de Estudos Interdisciplinar da Mulher - NEIM. 0% Entre 1 e 2 Entre 2 e 4 Entre 4 e 6 Mais de 6 (Salários Mínimos) versão eletrônica v.1, jan.-jun

12 5.2.5 Prole 15% PROLE SIM NÃO 85% Fonte: Elaboração Própria Figura 4 - Tem filhos? Grande parte das entrevistadas afirmou ser mãe, com média de filhos de 1,9, média considerada compatível com a taxa de fecundidade comum às mulheres de renda mais elevada, posto que, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, enquanto as brasileiras de maior renda têm, em média, 1,11 filho, entre as de menor renda essa taxa é de 5,30. Dentre as entrevistadas, houve um maior número que afirmou que a maternidade veio antes da decisão de criar o próprio negócio. No Brasil, no final da década de 1960, a taxa de fecundidade era de cerca de 6 filhos por mulher, passando para 4,5 no final da década de Atualmente, os dados divulgados na Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde - PNDS apontam para uma taxa de fecundidade de 1,8 filhos por mulher, taxa esta bem abaixo do "nível de reposição" (taxa de fecundidade que mantém a população constante no longo prazo), que é de 2,1. Isso mostra que as taxas de natalidade no Brasil caíram muito nos últimos anos, fato que se deve, em especial, ao processo de urbanização que gerou transformações de ordem sócio-econômicas e culturais na população brasileira. A mulher brasileira nas últimas décadas passou a atuar mais ativamente no mercado de trabalho, aumentou sua escolaridade e passou a valorizar uma carreira profissional. Tal fato influenciou negativamente em sua decisão de ter filhos e no tamanho de sua prole (MELO, 2001). versão eletrônica v.1, jan.-jun

13 3.2.6 Filhos X Negócio FILHOSxPRÓPRIO NEGÓCIO 12% SIM NÃO 88% Fonte: Elaboração Própria Figura 5 - O fato de ter filho(s) dificultou sua decisão em montar o empreendimento? Apesar do que o senso comum aponta, as entrevistadas afirmaram que a maternidade não interferiu em sua decisão de montar o negócio, revelando um comportamento feminino ainda ligado à família, mas que está se aperfeiçoando com o papel da mulher como profissional, como empreendedora. A mulher se relaciona com o trabalho de forma diversa do homem e articula a relação trabalho x família em forma estruturalmente diferente do homem. Neste o projeto profissional é autônomo e prioritário, enquanto na mulher se elabora tendo presentes os requerimentos profissionais, mas integrando as necessidades futuras de maternidade. A tendência geral no mundo é para a mulher que trabalha e reclama uma justa contribuição a seu aporte, e que deseja também uma família. O trabalho da mulher hoje é parte constitutiva de sua identidade feminina, mas ela não pode deixar de lado suas tarefas de mãe e mulher. Para ela a atividade empreendedora requer muito mais sacrifícios e esforços Filhos x Desempenho produtivo 12% SIM NÃO 88% Fonte: Elaboração própria versão eletrônica v.1, jan.-jun

14 Figura 6 - O fato de ter filho(s) dificulta o desempenho de sua atividade produtiva? Conforme foi exposto, as entrevistadas além de não considerem a maternidade um fator impeditivo na concepção de seu negócio, também afirmam que o desempenho de sua atividade não é afetado por esta condição. Este fato reforça a idéia de que a mulher moderna cada vez mais está conseguindo conciliar o trabalho com a maternidade, sem que uma atividade interfira negativamente na outra. Deve-se ainda levar em consideração o fato da maioria das empreendedoras ser de meia idade e ter os filhos crescidos, o que pode também ter contribuído para diminuir a relevância do dilema em questão. 5.3 Percepções da empreendedora sobre as dificuldades e facilidades para criação do negócio Fatores relevantes na criação do negócio Tabela 1 - Nível de relevância representado por estes fatores no momento da tomada de decisão de montar o negócio FATORES Obtenção de Financiamento Ter qualificação na área Ter dinheiro disponível Ter experiência no ramo Baixa concorrência Ter bons parceiros no negócio Ajuda familiar Baixo custo de implantação Conseguir matériasprimas mais baratas. Fonte: Elaboração própria MUITO IMPORTANTE POUCO IMPORTANTE NENHUMA IMPORTÂNCIA 15% 15% 70% 55% 0% 45% 70% 25% 5% 55% 15% 30% 40% 35% 25% 35% 15% 25% 55% 25% 20% 65% 35% 0% 60% 25% 15% versão eletrônica v.1, jan.-jun

15 Analisando as respostas obtidas, pode-se constatar que os fatores mais relevantes para as empreendedoras na ocasião da criação do negócio foram em ordem decrescente de importância: a disponibilidade de dinheiro, o baixo custo de implantação, a facilidade em obter matérias-primas mais baratas, a qualificação na área, a experiência no ramo e a ajuda familiar. Esses fatores foram citados relevantes porque a maior parte das entrevistadas iniciou com um empreendimento de porte menor, o qual lhe exigia um capital inicial mais baixo, com ao baixo custo de implantação. Dessa forma, ainda contaram com a ajuda da família, tanto em termos de apoio emocional, quanto em termos de apoio financeiro e trabalho. Em contrapartida, a obtenção de financiamento foi considerada o fator mais irrelevante na ocasião da criação do negócio, confirmando a informação trazida na Figura 8 mais adiante Planejamento do negócio 25% SIM Não 75% Fonte: Elaboração própria Figura 7 - Foi feito algum plano de negócio antes de montar o empreendimento? As empreendedoras entrevistadas afirmaram em sua maioria (75%) que não se planejaram no momento da criação do negócio, corroborando com os dados do SEBRAE (2004) que revelam que o empreendedor brasileiro não está costumado a se planejar, agindo na maior parte das vezes por impulso, essa sendo talvez a causa do alto percentual de mortandade das empresas nos dois primeiros anos: 49,4%. O plano de negócio é seguramente o documento mais importante para o empreendedor no estágio inicial. Além disso, ele ajuda a sustentar, no empreendedor, a perspectiva do que necessita ser realizado (HISRICH, 2004). versão eletrônica v.1, jan.-jun

16 Chiavenato (2007) aponta que o planejamento visa proporcionar condições racionais para que a empresa seja organizada e dirigida com base em certas hipóteses a respeito da realidade atual e futura. O referido autor aponta o plano de negócios como ferramenta de auxílio neste processo. Apesar de ser um auxiliar valioso, o plano de negócios por si só não garante que determinado negócio terá sucesso no mercado, um empreendimento iniciado sem planejamento também pode gerar lucros. Entretanto são grandes as probabilidades de insucesso de um negócio iniciado sem o devido planejamento, motivo pelo qual dificilmente um possível parceiro investe em um negócio sem informações baseadas em dados realísticos quanto ao retorno do investimento Fonte de custeio do negócio Outras fontes Recursos de sócios 10% 10% Empréstimo de familiares 0% Empréstimo bancário 10% Poupança própria 70% Fonte: Elaboração própria Figura 8 - O dinheiro utilizado na criação do negócio veio de que fonte? Percebe-se através da análise da Figura 8 que 70% das empreendedoras lançaram seus negócios com recursos financeiros próprios. Em contrapartida, houve um inexpressivo número que afirmou ter captado financiamento bancário. Esse resultado pode ser devido a diversos fatores. Em especial à dificuldade de financiamento experimentado pelas micro e pequenas empresas brasileiras e as altas taxas de juros cobrados que inviabilizam a lucratividade do negócio nascente, podem ser os mais cotados. Pelo estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID (2004), relatando a experiência de acesso a financiamentos na América Latina, constata-se que as empresas versão eletrônica v.1, jan.-jun

17 brasileiras experimentam situação similar à vivida por empresas situadas nos demais países do continente. A falta de financiamentos a empresas nascentes é um problema comum entre as mesmas. Essa restrição inicial de crédito vai ao encontro de fatores como o alto risco de concessão de empréstimo e altos custos de transação relacionados à obtenção e entrega de informações. Fatores que geram aversão em certos agentes financeiros, pois, uma empresa recém criada possui mais dificuldades em disponibilizar um histórico de crédito, documentos e controles comprobatórios de fluxos de caixa e demonstrativos de resultado, comparativamente a uma já constituída anteriormente e com histórico de relacionamento bancário. Importante frisar, contudo, que os problemas apontados vão além da questão de gênero, sendo também muito comum aos empreendedores do sexo masculino. 3.4 Informações e gerenciamento do negócio Agente promotor do negócio A entrevista e amigos 0% A entrevistada e sócios nãoparentes 10% A entrevistada e parentes (todos os graus) 35% Somente a Entrevistada 55% Fonte: Elaboração própria Figura 9 - Quem promoveu a criação do negócio? Com relação à forma de abertura do negócio, constata-se que a maior parte das entrevistadas iniciou seu negócio de forma individual e quando não, contaram com a ajuda de familiares. A figura do empresário individual é muito comum no Brasil. O art. 966 do CC expressa que empresário individual é aquele que exerce em nome próprio atividade empresarial, tendo responsabilidade ilimitada por dívidas e obrigações da empresa. Com o versão eletrônica v.1, jan.-jun

18 aumento do risco na abertura de empreendimentos, o movimento atual é a formação de sociedades, na qual os riscos são divididos entre os sócios e na qual a responsabilidade é limitada à obrigação de integralizar as cotas que subscreveu, entretanto, por falta de conhecimento ou desconfiança os empresários brasileiros ainda preferem abrir um negócio de forma isolada. Outra questão interessante que deve ser analisada é a participação de parentes na criação e desenvolvimento dos negócios, esse fato é predominante em todo mundo, mas especialmente comum em negócios desenvolvidos por mulheres, posto que para a maior parte delas a família e o seu trabalho precisam estar interligados. Um estudo publicado pelo SEBRAE nacional sobre as empresas familiares afirma que 85% das empresas brasileiras são familiares. A empresa familiar se tornou um objeto de estudo específico em muito pouco tempo, pelo fato de ter forte domínio sobre o ambiente econômico na maioria dos países industrializados e emergentes. Ela é considerada complexa, pois o que muitas vezes dificulta sua administração são os laços bastante estreitos entre família propriedade gestão. Os parentes exercem influência sobre a missão e os objetivos da organização a partir de seus próprios interesses. Seja grande, média ou pequena, as empresas familiares têm um papel significativo no desenvolvimento econômico, social e até político de vários países Trabalhadores do negócio Mais de 10 25% (Nº de trabalhadores) Entre 7 e 10 Entre 4 e 6 Entre 1 e 3 A entrevistada e sócios, somente. 0% 5% 10% 50% Somente a entrevistada 10% versão eletrônica v.1, jan.-jun

19 Fonte: Elaboração própria Figura 10 - Seu negócio conta com o trabalho de quantas pessoas? A recuperação da economia e a geração de emprego passa, necessariamente, pelo fortalecimento das micros e pequenas empresas, como forma de distribuir e multiplicar a renda, desenvolver regiões carentes, absorver a mão-de-obra excluída dos mercados, reduzir a marginalidade e corrigir as distorções econômicas. Ressalte-se que nos últimos cinco anos esse setor da economia gerou 20 vezes mais emprego que a média e grande empresa segundo dados da RAIS (Ministério do Trabalho). Pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA divulgada em fevereiro de 2010, constatou que as responsáveis pela grande maioria dos empregos gerados nos últimos 10 anos foram as pequenas empresas. De acordo com o estudo, entre 1998 e 2008, a cada 3 empregos gerados na iniciativa privada não agrícola, 2 eram em micro e pequenas empresas (Mpe`s). O estudo confirma que 54.4% de todos os postos de trabalho estão nas Mpe`s. Só o setor de alimentação, comércio e alojamento foi o principal gerador de empregos, sendo responsável por 45% dos postos de trabalho. O levantamento também aponta que até 2020 há possibilidade de geração de 19.3 milhões de vagas no setor não agrícola, sendo mais da metade nas Mpe`s. Assim os resultados apresentados na Figura 10 corroboram com os dados abordados acima. Os negócios das entrevistadas têm um papel muito importante no desenvolvimento econômico local, posto que a metade dos negócios desenvolvidos pelas entrevistas emprega entre 1 a 3 trabalhadores, havendo um percentual significativo (25%) que emprega até mais de 10 pessoas. Por tudo isso, as políticas públicas devem cada vez mais levar em consideração a importância dos pequenos empreendimentos. versão eletrônica v.1, jan.-jun

20 3.4.4 Contribuição dos sócios Outras contribuições 15% Somente seu trabalho e/ou experiência 0% Parte do recurso investido 25% Todo o recurso investido 0% Não tenho sócios 60% Fonte: Elaboração Própria Figura 11 - Os sócios deram que contribuição para a criação do negócio? A partir na análise da Figura 11 pode-se perceber que a maior parte das empreendedoras opta por administrar seus negócios sozinhas, não contando com a participação de sócios. Para Dornelas (2008) a formação de uma sociedade é importante, pois o trabalho em equipe é essencial para o sucesso do empreendimento. A causa de muitas sociedades não terem sucesso não reside na existência de sócios, mas nos critérios de escolha dos mesmos. Ninguém constrói uma grande empresa sem pessoas qualificadas ao seu lado, o problema é que, em geral, a escolha dos sócios não se dá por questões de complementaridade de perfis, mas por aspectos de empatia, laços familiares entre outros Satisfação com o lucro 20% SIM NÃO Fonte: Elaboração Própria Figura 12 - Considera que o lucro obtido com o negócio é satisfatório? 80% Quando questionadas sobre a satisfação gerada pelo lucro do negócio, a maioria das entrevistadas respondeu estarem satisfeitas com o lucro obtido. A satisfação com o lucro é versão eletrônica v.1, jan.-jun

21 importante porque compele o empreendedor a investir, a apostar os seus recursos e carreira para obter o crescimento econômico responsável pela geração de riquezas, empregos e renda para as pessoas participantes deste processo (LEITE, 2000). Joseph Schumpeter, importante economista do século XX, afirma que a finalidade da atividade empreendedora é a satisfação dos desejos e necessidades dos indivíduos, materializada através da obtenção de um lucro. Para ele o lucro é o combustível da ação empreendedora, que impulsiona o empreendedor a avançar, cada vez mais, na luta pela sobrevivência e crescimento do empreendimento. Na concepção de Leite (2000) o objetivo de qualquer empreendimento precisa ser criar e manter o cliente, sendo o lucro uma consequência natural disto e necessária à sobrevivência da empresa Diferencial do negócio 15% 15% SIM NÃO 85% SIM NÃO 85% Fonte: Elaboração própria Figura 13 - Você acha que seu negócio tem diferencial competitivo? No que se refere à diferenciação do negócio, 85% das entrevistadas alegou que seu negócio possui diferencial competitivo, no sentido de que apresentam atributos que tornam seus negócios únicos e superiores aos seus principais concorrentes. Trata-se das vantagens e benefícios exclusivos que a empresa proporciona à sua clientela, que a concorrência ainda não conseguiu oferecer. Os diferenciais mais citados foram: o bom atendimento e relacionamento com o cliente; a qualidade do produto ou serviço prestado, a diferenciação do produto ou serviço versão eletrônica v.1, jan.-jun

22 oferecido, a variedade, o melhor preço, a diversidade de formas de pagamento, a rapidez no atendimento, o relacionamento de longo prazo e pioneirismo. 5.5 Perspectivas de crescimento e grau de satisfação que a empreendedora tem do seu negócio Grau de satisfação com o negócio atual 20% SIM NÃO 80% Fonte: Elaboração própria Figura 14 - Se houvesse outra oportunidade, começaria seu negócio novamente? Para 80% das entrevistadas a existência de outra oportunidade ensejaria novamente o começo do mesmo negócio. As que desejariam montar um negócio diferente do atual, a justificativa dada foi de que o gerenciamento do empreendimento era cansativo, tomava muito o tempo de lazer e que os lucros auferidos não compensavam a doação exigida pelo negócio. A resposta dada pelas empreendedoras revela, portanto que as mesmas estão satisfeitas com o ramo de negócio escolhido Perspectivas de crescimento 25% SIM NÃO 75% Fonte: Elaboração própria Figura 15 - Acredita que da forma como está hoje seu negócio tem possibilidade de crescimento? Na opinião de 75% das entrevistadas, o negócio, da forma como está atualmente, possui possibilidades de crescimento. Os 25% que acham o contrário, associam esta versão eletrônica v.1, jan.-jun

23 impossibilidade a limitação de espaço físico, a competitividade crescente, a tributação excessiva e a sazonalidade na procura por seus produtos e serviços. Essa informação revela o otimismo das entrevistadas em relação ao progresso de seu negócio, embora algumas delas tenham consciência da grande dificuldade que é fazer um empreendimento crescer atualmente frente às pressões estatais e a concorrência acirrada entre as empresas de todos os níveis Carteira assinada x próprio negócio 20% Próprio negócio Emprego formal 80% Fonte: Elaboração Própria Figura 16 - Se fosse possível escolher, gostaria de continuar no seu negócio ou desejaria conseguir um emprego formal? Quando incitadas a escolher entre possuir um negócio próprio ou ter um emprego com carteira assinada, 80% das entrevistadas optaram pelo próprio negócio. Essa informação revela uma clara preferência do empreendedor pela condição de ser patrão de si mesmo. Leite (2000) ao discorrer sobre os traços típicos dos empreendedores de sucesso afirma que os estes possuem um forte impulso para alcançar o objetivo que desejam, são otimistas diante do fracasso e comprometidos com o empreendimento que possuem. Para ele os empreendedores visionários são apaixonados pelo que fazem, idealistas e muitas vezes brilhantes em suas áreas de atuação. versão eletrônica v.1, jan.-jun

24 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Elemento que revela a metamorfose atual do/no mercado de trabalho é o aumento da participação feminina. O crescimento consistente da presença das mulheres na esfera econômica demonstra um movimento diverso daquele tradicionalmente verificado na sociedade até então. Não se trata apenas de episódios de ingresso no mercado de trabalho para complementar a renda familiar, embora essa motivação esteja também presente, especialmente quando se consideram as sucessivas crises da economia brasileira e as altas taxas de desemprego. Trata-se de uma mudança social de grandes proporções, pois envolve transformações nas expectativas de vida pessoal, nas relações familiares e nas demandas por serviços públicos. Assim, a análise das informações obtidas permite concluir que as mulheres entrevistadas são empreendedoras por necessidade Segundo a definição do Global Entrepreneurship Monitor - GEM aquele que é motivado pela falta de alternativa satisfatória de ocupação e renda posto que encontraram no negócio próprio uma saída à dificuldade de inserção profissional. Contudo apresentam negócios estáveis, a maioria deles comuns ao universo feminino, conseguem conciliar a relação negócio-família, percebem a necessidade de ter um diferencial competitivo, são motivadas, estão satisfeitas e gostariam de desenvolver o negócio que possuem. Dessa forma, é preciso viabilizar o empreendedorismo brasileiro e torná-lo mais oportunista do que por necessidade, estimulando ações que ofereçam suporte para aqueles que desejam ser donos do seu próprio negocio. É necessário que o país melhore a cultura empreendedora que tem, ofereça estímulos e dê apoio. Em geral, países com maior cultura empreendedora têm economia mais dinâmica e menos dependente das grandes empresas, conseguem enfrentar problemas sociais diminuindo o desemprego e distribuindo melhor a renda, além de alcançar melhor desempenho no que diz respeito à inovação tecnológica. versão eletrônica v.1, jan.-jun

25 REFERÊNCIAS DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor: a metodologia do ensino que ajuda a transformar conhecimento em riqueza. São Paulo: Cultura, DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro: Campos, DRUCKER, Peter Ferdinand. A administração. São Paulo: Nobel, DRUCKER, Peter Ferdinand. A administração lucrativa. Rio de Janeiro: Zahar, DRUCKER, Peter Ferdinand. A prática de administração nas empresas. São Paulo: Pioneira, DRUCKER, Peter Ferdinand. O gerente eficaz. Rio de Janeiro: Zahar, LEITE, Emanuel. Empreendedorismo, inovação e incubação de empresas: Lei da Inovação. Recife: Bagaço, LEITE, Emanuel. O fenômeno do empreendedorismo. Recife: Bagaço, MELO Hildete Pereira de. O feminino nas manufaturas brasileiras: gênero e sociedade. Rio de Janeiro: Relume e Dumará: FAPERJ, PEREIRA, Bruno Bezerra de Souza. Caminhos do desenvolvimento: uma história de sucesso de empreendedorismo em Santa Cruz do Capibaribe. São Paulo: Edições Inteligentes, SIMIÃO, S. D. As coisas fora do lugar: gênero e o potencial de programas de geração de emprego e renda. Disponível em: generoweb/ daniel.htm. Acesso em:jan 2010 WOLKENES, J.A., A mulher empreendedora: como iniciar o próprio negócio. Trad. de Maria da Cruz. São Paulo: Mc Graw-Hill, versão eletrônica v.1, jan.-jun

Pesquisa Mensal de Emprego - PME

Pesquisa Mensal de Emprego - PME Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO

OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DO DISTRITO FEDERAL Novembro de 2010 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO E O ACESSO AO SISTEMA PÚBLICO DE EMPREGO, TRABALHO E RENDA Em comemoração ao Dia da Consciência Negra

Leia mais

UMA PROPOSTA INOVADORA PARA ENSINAR EMPREENDEDORISMO AOS JOVENS

UMA PROPOSTA INOVADORA PARA ENSINAR EMPREENDEDORISMO AOS JOVENS UMA PROPOSTA INOVADORA PARA ENSINAR EMPREENDEDORISMO AOS JOVENS www.empreende.com.br emp@empreende.com.br FAZENDO ACONTECER Programa de ensino de empreendedorismo inovador em nível mundial, desenvolvido

Leia mais

MOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALlZAÇÃO

MOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALlZAÇÃO Internacionalização de empresas brasileiras: em busca da competitividade Luis Afonso Lima Pedro Augusto Godeguez da Silva Revista Brasileira do Comércio Exterior Outubro/Dezembro 2011 MOTIVAÇÕES PARA A

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

na região metropolitana do Rio de Janeiro

na região metropolitana do Rio de Janeiro O PERFIL DOS JOVENS EMPREENDEDORES na região metropolitana do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL MARÇO DE 2013 Nº21 PANORAMA GERAL Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2011,

Leia mais

EMPREENDEDORISMO. Maria Alice Wernesbach Nascimento Rosany Scarpati Riguetti Administração Geral Faculdade Novo Milênio

EMPREENDEDORISMO. Maria Alice Wernesbach Nascimento Rosany Scarpati Riguetti Administração Geral Faculdade Novo Milênio EMPREENDEDORISMO Maria Alice Wernesbach Nascimento Rosany Scarpati Riguetti Administração Geral Faculdade Novo Milênio RESUMO: O trabalho visa abordar o que vem a ser empreendedorismo e iconoclastas, bem

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Pesquisa Mensal de Emprego PME Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Algumas das principais

Leia mais

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras 2012 2 Sumário Apresentação... 3 A Pesquisa Perfil dos Empreendedores Sul Mineiros Sexo. 4 Estado Civil.. 5 Faixa Etária.. 6 Perfil

Leia mais

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho Pesquisa Semesp A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho 2008 Ensino superior é um forte alavancador da carreira profissional A terceira Pesquisa Semesp sobre a formação acadêmica dos profissionais

Leia mais

COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR: um estudo sobre a mulher empreendedora na. Rogério da Rosa Lehr Janaina Mendes janainamendes@unipampa.edu.

COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR: um estudo sobre a mulher empreendedora na. Rogério da Rosa Lehr Janaina Mendes janainamendes@unipampa.edu. COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR: um estudo sobre a mulher empreendedora na região da fronteira do Estado do Rio Grande do Sul Rogério da Rosa Lehr Janaina Mendes janainamendes@unipampa.edu.br Problemática 13%

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego

Pesquisa Mensal de Emprego Pesquisa Mensal de Emprego EVOLUÇÃO DO EMPREGO COM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA 2003-2012 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 2 Pesquisa Mensal de Emprego - PME I - Introdução A Pesquisa

Leia mais

EMPREENDEDORISMO: POR QUE DEVERIA APRENDER?

EMPREENDEDORISMO: POR QUE DEVERIA APRENDER? EMPREENDEDORISMO: POR QUE DEVERIA APRENDER? Anderson Katsumi Miyatake Emerson Oliveira de Almeida Rafaela Schauble Escobar Tellis Bruno Tardin Camila Braga INTRODUÇÃO O empreendedorismo é um tema bastante

Leia mais

Como funcionam as micro e pequenas empresas

Como funcionam as micro e pequenas empresas Como funcionam as micro e pequenas empresas Introdução Elas são 99,2% das empresas brasileiras. Empregam cerca de 60% das pessoas economicamente ativas do País, mas respondem por apenas 20% do Produto

Leia mais

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul.

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Pesquisa A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Introdução Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e políticas capazes de ampliar a inserção da mulher no mercado de trabalho.

Leia mais

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Camila Lopes Ferreir a (UTFPR) camila@pg.cefetpr.br Dr. Luiz Alberto Pilatti (UTFPR) lapilatti@pg.cefetpr.br

Leia mais

estão de Pessoas e Inovação

estão de Pessoas e Inovação estão de Pessoas e Inovação Luiz Ildebrando Pierry Secretário Executivo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade Prosperidade e Qualidade de vida são nossos principais objetivos Qualidade de Vida (dicas)

Leia mais

ASPECTOS PRINCIPAIS SOBRE

ASPECTOS PRINCIPAIS SOBRE ASPECTOS PRINCIPAIS SOBRE EMPREENDEDORISMO Empreendedorismo A Administração da revolução O empreendedorismo é uma revolução silenciosa, que será para o século 21 mais do que a revolução industrial foi

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor Movimento incentiva a escolha pelos pequenos negócios na hora da compra A iniciativa visa conscientizar o consumidor que comprar dos pequenos é um ato de cidadania que contribui para gerar mais empregos,

Leia mais

Gestão Eficaz e Liderança Empreendedora

Gestão Eficaz e Liderança Empreendedora Gestão Eficaz e Liderança Empreendedora O Mundo mudou. E o que eu tenho a ver com isso? Como as organizações desenvolvem-se nesse ambiente? A capacidade de mudança de uma organização é um dos fatores

Leia mais

O EMPREENDEDORISMO. SUAS PERCEPÇÕES, DIMENSÃO E DESENVOLVIMENTO NO BRASIL

O EMPREENDEDORISMO. SUAS PERCEPÇÕES, DIMENSÃO E DESENVOLVIMENTO NO BRASIL O EMPREENDEDORISMO. SUAS PERCEPÇÕES, DIMENSÃO E DESENVOLVIMENTO NO BRASIL JARDEL JAVARINI BONELI ROSANY SCARPATI RIGUETTI ADMINISTRAÇÃO GERAL FACULDADE NOVO MILÊNIO RESUMO: Este artigo objetiva apresentar

Leia mais

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL Prof. Dr. José Alberto Carvalho dos Santos Claro Mestrado em Gestão de Negócios Universidade

Leia mais

O PERFIL DAS MULHERES EMPREENDEDORAS

O PERFIL DAS MULHERES EMPREENDEDORAS O PERFIL DAS MULHERES EMPREENDEDORAS EMPREENDEDORISMO NO BRASIL 1. Popularizou-se a partir da década de 1990. 2. Fortalecimento 2007 Lei Geral da Micro e Pequena Empresa 2008 Lei do Microempreendedor Individual

Leia mais

Micro e Pequena Empresa: Conceito e Importância para a Economia.

Micro e Pequena Empresa: Conceito e Importância para a Economia. Micro e Pequena Empresa: Conceito e Importância para a Economia. Luiz Felipe de Oliveira Pinheiro * RESUMO O presente mini-ensaio, apresenta os desvios que envolvem o conceito de micro e pequena empresa

Leia mais

Recursos Próprios. Amigos e Familiares

Recursos Próprios. Amigos e Familiares Recursos Próprios Chamado de booststrapping, geralmente é a primeira fonte de capital utilizada pelos empreendedores. São recursos sem custos financeiros. O empreendedor tem total autonomia na tomada de

Leia mais

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil Apresentação Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil 2 No Brasil, no final da década de 1990, as questões colocadas pela globalização, tais como o desemprego, a falta de qualificação de

Leia mais

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Abril/2014 Porto Velho/Rondônia Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Terceiro Setor É uma terminologia sociológica que

Leia mais

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Indicadores CNI RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Previdência 20 Maioria dos brasileiros apoia mudanças na previdência Sete em cada dez brasileiros reconhecem que o sistema previdenciário brasileiro apresenta

Leia mais

III Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí III Jornada Científica 19 a 23 de Outubro de 2010

III Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí III Jornada Científica 19 a 23 de Outubro de 2010 Empregabilidade: uma análise das competências e habilidades pessoais e acadêmicas desenvolvidas pelos graduandos do IFMG - Campus Bambuí, necessárias ao ingresso no mercado de trabalho FRANCIELE CLÁUDIA

Leia mais

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA 1 Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA Diretor Acadêmico: Edison de Mello Gestor do Projeto: Prof. Marco Antonio da Costa 2 1. APRESENTAÇÃO Prepare seus alunos para explorarem o desconhecido, para

Leia mais

PERFIL DOS PARTICIPANTES DO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO BOM NEGÓCIO PARANÁ NA REGIÃO SUDOESTE DO PARANÁ

PERFIL DOS PARTICIPANTES DO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO BOM NEGÓCIO PARANÁ NA REGIÃO SUDOESTE DO PARANÁ 1 PERFIL DOS PARTICIPANTES DO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO BOM NEGÓCIO PARANÁ NA REGIÃO SUDOESTE DO PARANÁ Marta Paiz 1 Márcia Bonifácio Stooc 2 Adriana Picagevicz Mellk 3 Jaime Antonio Stoffel 4 Nelson Alpini

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Chile. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Chile. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Chile Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios A Lei nº 20.416 estabelece regras especiais para as Empresas de Menor Tamanho (EMT).

Leia mais

Empreendedorismo. Tópico 4 Plano de Negócios: Visão Geral

Empreendedorismo. Tópico 4 Plano de Negócios: Visão Geral Empreendedorismo Tópico 4 Plano de Negócios: Visão Geral Conteúdo 1. Objetivos do Encontro... 3 2. Introdução... 3 3. Planejar. Por quê?... 3 4. O Plano é produto do empreendedor... 4 5. Estrutura do Plano

Leia mais

Estimativas Profissionais Plano de Carreira Empregabilidade Gestão de Pessoas

Estimativas Profissionais Plano de Carreira Empregabilidade Gestão de Pessoas By Marcos Garcia Como as redes sociais podem colaborar no planejamento e desenvolvimento de carreira (individual e corporativo) e na empregabilidade dos profissionais, analisando o conceito de Carreira

Leia mais

Cinco em cada dez empreendedores de serviços abriram a própria empresa sem qualquer experiência, mostra SPC Brasil

Cinco em cada dez empreendedores de serviços abriram a própria empresa sem qualquer experiência, mostra SPC Brasil Cinco em cada dez empreendedores de serviços abriram a própria empresa sem qualquer experiência, mostra SPC Brasil Levantamento realizado em todas as capitais revela que os empreendedores do setor de serviços

Leia mais

ASPECTOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA GEM SÃO PAULO MARÇO 2008

ASPECTOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA GEM SÃO PAULO MARÇO 2008 ASPECTOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA GEM V EGEPE SÃO PAULO MARÇO 2008 Missão Contribuir para o desenvolvimento sustentável do País através da melhoria constante da produtividade, da qualidade e da inovação

Leia mais

AGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA. Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com.

AGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA. Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com. AGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com.br COM O SEBRAE, O SEU NEGÓCIO VAI! O Sebrae Goiás preparou diversas

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

IMPACTOS DO SISTEMA SIMPLES SOBRE A MORTALIDADE DE MICROS E PEQUENAS EMPRESAS: um estudo sobre os empreendimentos no município de Castanhal, PA

IMPACTOS DO SISTEMA SIMPLES SOBRE A MORTALIDADE DE MICROS E PEQUENAS EMPRESAS: um estudo sobre os empreendimentos no município de Castanhal, PA IMPACTOS DO SISTEMA SIMPLES SOBRE A MORTALIDADE DE MICROS E PEQUENAS EMPRESAS: um estudo sobre os empreendimentos no município de Castanhal, PA Rui Cidarta Araújo de Carvalho, Edson Aparecida de Araújo

Leia mais

EMPREENDEDORISMO: Características, tipos e habilidades. Prof. Dr. Osmar Manoel Nunes

EMPREENDEDORISMO: Características, tipos e habilidades. Prof. Dr. Osmar Manoel Nunes EMPREENDEDORISMO: Características, tipos e habilidades. Prof. Dr. Osmar Manoel Nunes 1 Em análise de qualquer empreendimento encontram-se dois tipos de empreendedor: o que empreende em relação à oportunidade

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO. Em alusão ao Dia da Consciência Negra

OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO. Em alusão ao Dia da Consciência Negra OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE Novembro de 2010 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO E O ACESSO AO SISTEMA PÚBLICO DE EMPREGO, TRABALHO E RENDA Em alusão ao Dia da

Leia mais

PERFIL EMPREENDEDOR DE ALUNOS DE GRADUAÇÃO EM DESIGN DE MODA

PERFIL EMPREENDEDOR DE ALUNOS DE GRADUAÇÃO EM DESIGN DE MODA PERFIL EMPREENDEDOR DE ALUNOS DE GRADUAÇÃO EM DESIGN DE MODA Alini, CAVICHIOLI, e-mail¹: alini.cavichioli@edu.sc.senai.br Fernando Luiz Freitas FILHO, e-mail²: fernando.freitas@sociesc.org.br Wallace Nóbrega,

Leia mais

Existe escassez de mão de obra qualificada no Brasil?

Existe escassez de mão de obra qualificada no Brasil? Seminário Os caminhos da qualificação técnica e profissional no Brasil Existe escassez de mão de obra qualificada no Brasil? Paulo A. Meyer M. Nascimento Técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea paulo.nascimento@ipea.gov.br

Leia mais

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sistema de pesquisas domiciliares existe no Brasil desde 1967, com a criação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD; Trata-se de um sistema de pesquisas

Leia mais

Introdução 01. José Roberto Marques

Introdução 01. José Roberto Marques Introdução 01 José Roberto Marques 9 Empreendedorismo & Coaching Pessoas Inovadoras Empreendem Tudo que você é capaz de imaginar, você pode conseguir. Walt Disney José Roberto Marques jrmcoaching 10 Instituto

Leia mais

Segmentação na gestão da comunicação e do marketing

Segmentação na gestão da comunicação e do marketing Segmentação na gestão da comunicação e do marketing Dra. Iara Silva da Silva 6º Encontro Nacional de Comunicação e Relacionamento dos Fundos de Pensão É um processo social e gerencial pelo qual indivíduos

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Motivando sua Empresa para o Sucesso

Motivando sua Empresa para o Sucesso Motivando sua Empresa para o Sucesso rev. 06/06 Trabalhando com um time de sucesso Engº JULIO TADEU ALENCAR e-mail: jtalencar@sebraesp.com.br 1 O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO EVOLUÇÃO

Leia mais

Empreendedorismo. Tópico 1 O (a) Empreendedor (a)

Empreendedorismo. Tópico 1 O (a) Empreendedor (a) Empreendedorismo Tópico 1 O (a) Empreendedor (a) Conteúdo 1. Objetivos do Encontro... 3 2. Introdução... 3 3. A formação do empreendedor... 3 4. Empreendedorismo nato ou desenvolvido?... 4 4.1 Características

Leia mais

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA Autores: Fábio Bruno da Silva Marcos Paulo de Sá Mello Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária INTRODUÇÃO

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Profa. Cleide de Freitas. Unidade I PLANO DE NEGÓCIOS

Profa. Cleide de Freitas. Unidade I PLANO DE NEGÓCIOS Profa. Cleide de Freitas Unidade I PLANO DE NEGÓCIOS O que vamos ver hoje Ideias e Oportunidades Oportunidades x Experiência de mercado O que é um plano de negócios? Identificação e análise de oportunidades

Leia mais

Elétrica montagem e manutenção ltda. AVALIAÇÃO DE COLABORADORES

Elétrica montagem e manutenção ltda. AVALIAÇÃO DE COLABORADORES AVALIAÇÃO DE COLABORADORES RESUMO A preocupação com o desempenho dos colaboradores é um dos fatores que faz parte do dia-a-dia da nossa empresas. A avaliação de desempenho está se tornando parte atuante

Leia mais

Pesquisa Perfil das Empresas de Consultoria no Brasil

Pesquisa Perfil das Empresas de Consultoria no Brasil Pesquisa Perfil das Empresas de Consultoria no Brasil 2014 Objetivo Metodologia Perfil da Empresa de Consultoria Características das Empresas Áreas de Atuação Honorários Perspectivas e Percepção de Mercado

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 1ª série Empreendedorismo Administração A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensino-aprendizagem desenvolvido por meio de um conjunto de atividades

Leia mais

Gestão de Pequenas e Medias Empresas

Gestão de Pequenas e Medias Empresas Gestão de Pequenas e Medias Empresas Os pequenos negócios são definidos por critérios variados ao redor do mundo. Para o Sebrae, eles podem ser divididos em quatro segmentos por faixa de faturamento, com

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

O Empreendedor Fabiano Marques

O Empreendedor Fabiano Marques O Empreendedor Fabiano Marques O interesse pelo empreendedorismo no mundo é algo recente. Neste sentido, podese dizer que houve um crescimento acentuado da atividade empreendedora a partir de 1990. Com

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006 DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006 Conteúdo 1. O Sistema SEBRAE; 2. Brasil Caracterização da MPE; 3. MPE

Leia mais

Gestão de Pequenas Empresas no Brasil - Alguns Dados Importantes.

Gestão de Pequenas Empresas no Brasil - Alguns Dados Importantes. Gestão de Pequenas Empresas no Brasil - Alguns Dados Importantes. Por Palmira Santinni No Brasil, nos últimos anos, está ocorrendo um significativo aumento na criação de novas empresas e de optantes pelo

Leia mais

5 Conclusões 5.1. Síntese do estudo

5 Conclusões 5.1. Síntese do estudo 5 Conclusões 5.1. Síntese do estudo Este estudo teve como objetivo contribuir para a compreensão do uso das mídias sociais, como principal ferramenta de marketing da Casar é Fácil, desde o momento da sua

Leia mais

Melhora nos indicadores da presença feminina no mercado de trabalho não elimina desigualdades

Melhora nos indicadores da presença feminina no mercado de trabalho não elimina desigualdades A INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO DE PORTO ALEGRE NOS ANOS 2000 Boletim Especial: Dia Internacional das Mulheres MARÇO/2010 Melhora nos indicadores da presença feminina no mercado de trabalho

Leia mais

Daniela Campioto Cyrilo Lima*, Emanuela Matos Granja*, Fabio Giordano **

Daniela Campioto Cyrilo Lima*, Emanuela Matos Granja*, Fabio Giordano ** AVALIAÇÃO SOBRE AS PRÁTICAS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL DESENVOLVIDA ATRAVÉS DO ECOTURISMO NO CAMINHO DO MAR PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR NÚCLEO ITUTINGA PILÕES Daniela Campioto Cyrilo Lima*, Emanuela Matos

Leia mais

Enquete. O líder e a liderança

Enquete. O líder e a liderança Enquete O líder e a liderança Muitas vezes, o sucesso ou fracasso das empresas e dos setores são creditados ao desempenho da liderança. Em alguns casos chega-se a demitir o líder, mesmo aquele muito querido,

Leia mais

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani Planejamento Estratégico de TI Prof.: Fernando Ascani BI Business Intelligence A inteligência Empresarial, ou Business Intelligence, é um termo do Gartner Group. O conceito surgiu na década de 80 e descreve

Leia mais

Gestão da Qualidade em Projetos

Gestão da Qualidade em Projetos Gestão da Qualidade em Projetos Você vai aprender: Introdução ao Gerenciamento de Projetos; Gerenciamento da Integração; Gerenciamento de Escopo- Declaração de Escopo e EAP; Gerenciamento de Tempo; Gerenciamento

Leia mais

Desindustrialização e Produtividade na Indústria de Transformação

Desindustrialização e Produtividade na Indústria de Transformação Desindustrialização e Produtividade na Indústria de Transformação O processo de desindustrialização pelo qual passa o país deve-se a inúmeros motivos, desde os mais comentados, como a sobrevalorização

Leia mais

PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - NATAL

PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - NATAL PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - NATAL Natal, setembro de 2015 1 Sumário 1. Aspectos Metodológicos... 3 2. Descrição dos Resultados... 4 Itens de comemoração... 4 Gastos com presente... 4 Local e quando compra...

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Neste capitulo será feita a análise dos resultados coletados pelos questionários que foram apresentados no Capítulo 4. Isso ocorrerá através de análises global e específica. A

Leia mais

No Brasil, a Shell contratou a ONG Dialog para desenvolver e operar o Programa, que possui três objetivos principais:

No Brasil, a Shell contratou a ONG Dialog para desenvolver e operar o Programa, que possui três objetivos principais: PROJETO DA SHELL BRASIL LTDA: INICIATIVA JOVEM Apresentação O IniciativaJovem é um programa de empreendedorismo que oferece suporte e estrutura para que jovens empreendedores de 18 a 30 anos desenvolvam

Leia mais

TEMA: A Mulher no Mercado de Trabalho em Goiás.

TEMA: A Mulher no Mercado de Trabalho em Goiás. TEMA: A Mulher no Mercado de Trabalho em Goiás. O Dia Internacional da Mulher, celebrado dia 8 de março, traz avanços do gênero feminino no mercado de trabalho formal. Segundo informações disponibilizadas

Leia mais

44% 56% 67.896 respostas no Brasil. 111.432 respostas na América Latina. 0,5% Margem de erro. Metodologia e Perfil. homens.

44% 56% 67.896 respostas no Brasil. 111.432 respostas na América Latina. 0,5% Margem de erro. Metodologia e Perfil. homens. Brasil A pesquisa em 2015 Metodologia e Perfil 111.432 respostas na América Latina 44% homens 67.896 respostas no Brasil 0,5% Margem de erro 56% mulheres * A pesquisa no Uruguai ainda está em fase de coleta

Leia mais

Empreendedorismo de Negócios com Informática

Empreendedorismo de Negócios com Informática Empreendedorismo de Negócios com Informática Aula 5 Cultura Organizacional para Inovação Empreendedorismo de Negócios com Informática - Cultura Organizacional para Inovação 1 Conteúdo Intraempreendedorismo

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

EMPREENDEDORISMO DE. Professor Victor Sotero

EMPREENDEDORISMO DE. Professor Victor Sotero EMPREENDEDORISMO DE NEGÓCIOS COM INFORMÁTICA Professor Victor Sotero 1 OBJETIVOS DA DISCIPLINA Esta disciplina apresenta uma metodologia para formação de empreendedores. Aberta e flexível, baseada em princípios

Leia mais

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Seção: Entrevista Pág.: www.catho.com.br SABIN: A MELHOR EMPRESA DO BRASIL PARA MULHERES Viviane Macedo Uma empresa feita sob medida para mulheres. Assim

Leia mais

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE O modelo CMM Capability Maturity Model foi produzido pelo SEI (Software Engineering Institute) da Universidade Carnegie Mellon (CMU), em Pittsburgh, EUA, por um grupo

Leia mais

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP Alunos apontam melhorias na graduação Aumenta grau de formação dos professores e estudantes mostram que cursos possibilitam

Leia mais

Faculdade de Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Educação RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA

Faculdade de Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Educação RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA TÍTULO: TRABALHO DOCENTE NO ESTADO DE SÃO PAULO: ANÁLISE DA JORNADA DE TRABALHO E SALÁRIOS DOS PROFESSORES DA REDE PÚBLICA PAULISTA RESUMO O cenário atual do trabalho

Leia mais

O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia.

O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia. O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia. Rio Grande do Sul Brasil PESSOAS E EQUIPES Equipes que

Leia mais

Trabalho apresentado no III Congresso Ibero-americano de Psicogerontologia, sendo de total responsabilidade de seu(s) autor(es).

Trabalho apresentado no III Congresso Ibero-americano de Psicogerontologia, sendo de total responsabilidade de seu(s) autor(es). A QUALIDADE DE VIDA SOB A ÓTICA DAS DINÂMICAS DE MORADIA: A IDADE ENQUANTO UM FATOR DE ACÚMULO DE ATIVOS E CAPITAL PESSOAL DIFERENCIADO PARA O IDOSO TRADUZIDO NAS CONDIÇÕES DE MORADIA E MOBILIDADE SOCIAL

Leia mais

GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO

GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO PMI PULSO DA PROFISSÃO RELATÓRIO DETALHADO GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO Destaques do Estudo As organizações mais bem-sucedidas serão aquelas que encontrarão formas de se diferenciar. As organizações estão

Leia mais

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros Categoria Setor de Mercado Seguros 1 Apresentação da empresa e sua contextualização no cenário competitivo A Icatu Seguros é líder entre as seguradoras independentes (não ligadas a bancos de varejo) no

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

A Área de Marketing no Brasil

A Área de Marketing no Brasil A Área de Marketing no Brasil Relatório consolidado das etapas qualitativa e quantitativa Job 701/08 Fevereiro/ 2009 Background e Objetivos A ABMN Associação Brasileira de Marketing & Negócios deseja

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS Jorge Luis Nicolas Audy * A Universidade vem sendo desafiada pela Sociedade em termos de uma maior aproximação e alinhamento com as demandas geradas pelo

Leia mais

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário Organizando Voluntariado na Escola Aula 1 Ser Voluntário Objetivos 1 Entender o que é ser voluntário. 2 Conhecer os benefícios de ajudar. 3 Perceber as oportunidades proporcionadas pelo voluntariado. 4

Leia mais

TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás

TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás O presente informe técnico tem o objetivo de mostrar a importância da micro e pequena empresa para o Estado de Goiás, em termos de geração de emprego

Leia mais

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007 O EMPREGO DOMÉSTICO Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Abril 2007 Perfil de um emprego que responde por 17,7% do total da ocupação feminina e tem 95,9% de seus postos de trabalho

Leia mais

O Administrador e a Magnitude de sua Contribuição para a Sociedade. O Administrador na Gestão de Pessoas

O Administrador e a Magnitude de sua Contribuição para a Sociedade. O Administrador na Gestão de Pessoas O Administrador e a Magnitude de sua Contribuição para a Sociedade Eficácia e Liderança de Performance O Administrador na Gestão de Pessoas Grupo de Estudos em Administração de Pessoas - GEAPE 27 de novembro

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS ALCIDES DE SOUZA JUNIOR, JÉSSICA AMARAL DOS SANTOS, LUIS EDUARDO SILVA OLIVEIRA, PRISCILA SPERIGONE DA SILVA, TAÍS SANTOS DOS ANJOS ACADÊMICOS DO PRIMEIRO ANO DE

Leia mais

Página 1 de 19 Data 04/03/2014 Hora 09:11:49 Modelo Cerne 1.1 Sensibilização e Prospecção Envolve a manutenção de um processo sistematizado e contínuo para a sensibilização da comunidade quanto ao empreendedorismo

Leia mais

OBSERVATÓRIO DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO. Palavras-chave: Gestão da Informação. Gestão do conhecimento. OGI. Google alertas. Biblioteconomia.

OBSERVATÓRIO DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO. Palavras-chave: Gestão da Informação. Gestão do conhecimento. OGI. Google alertas. Biblioteconomia. XIV Encontro Regional dos Estudantes de Biblioteconomia, Documentação, Ciência da Informação e Gestão da Informação - Região Sul - Florianópolis - 28 de abril a 01 de maio de 2012 RESUMO OBSERVATÓRIO DE

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

Empreender na Aposentadoria

Empreender na Aposentadoria Empreender na Aposentadoria A Terceira Idade Produtiva Profª Carla Rufo Instituto Federal de São Paulo campus São Carlos profcarla_r@hotmail.com Parece filme de terror... O Brasil possui atualmente 17,9

Leia mais