PROJETO DE EXPANSÃO DE UMA EMPRESA DE PRODUTOS SOB ENCOMENDAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROJETO DE EXPANSÃO DE UMA EMPRESA DE PRODUTOS SOB ENCOMENDAS"

Transcrição

1 PROJETO DE EXPANSÃO DE UMA EMPRESA DE PRODUTOS SOB ENCOMENDAS Mirelly Coimbra da Silva (Unifran ) mirellycoimbra@hotmail.com Eugenio Pacceli Costa (Unifran ) eugenio@sisger.com.br Tiago Moreira de Freitas (Unifran ) enovi.polimeros@yahoo.com.br Ana Flavia Lucas de Oliveira (Unifran ) aninha_flo@yahoo.com.br Nayara Arantes Prates (Unifran ) naprates_jacui@hotmail.com A complexidade de planejamento de um sistema produtivo sob encomenda gera dificuldade para as empresas na determinação de metas. Neste cenário, o objetivo desta pesquisa foi projetar uma expansão de uma empresa e provar a sua viabilidade. PPara atingir o objetivo optou-se pelo estudo de um caso, buscando informações qualitativas e quantitativas. Além disso, para verificar a viabilidade do projeto foi realizada uma simulação a partir do software ProModel e, a partir dos dados da simulação, foi possível realizar um estudo de viabilidade econômica. Como resultado constatou-se que o projeto de expansão proposto é viável operacional e financeiramente. Palavras-chaves: Projeto de expansão, sistema sob encomenda, simulação, viabilidade econômica

2 1 Introdução Essa pesquisa tem como objetivo construir um projeto de fábrica de sistema produtivo sob encomenda, testar a viabilidade operacional a partir de uma simulação e analisar a viabilidade econômica para tomada de decisão de investimento. O que justifica a pesquisa é o interesse em projetar e analisar sistemas complexos formados por diversas especificidades encontradas em modelos reais, bem como a utilização de ferramentas teóricas para auxilio das tomadas de decisões como de expansão. Durante a pesquisa os dados foram levantados e analisados conforme teorias referentes ao processo produtivo sob encomenda. A delimitação da coleta de dados foi direcionada por dois métodos de análise: a viabilidade operacional e a viabilidade econômica do projeto. Para tanto, baseou-se na expansão de uma empresa de acabamento de vinil para piscinas, que foi utilizada como referência para a construção de um projeto de filial. Atualmente, a empresa estudada, localizada em Ribeirão Preto, estado de São Paulo, tem dificuldades em atender o mercado consumidor distante dos polos industriais do setor em decorrência dos retrabalhos característicos do produto, conforme informações cedidas pela empresa. Em função da transição da fase de implantação para a fase de crescimento, a matriz, com três anos de funcionamento, ainda está estruturada com uma capacidade produtiva mínima e demanda com alta taxa de crescimento. É este contexto que suporta a elaboração de um projeto de expansão, visto que, a medida que a demanda apresenta um padrão de crescimento, a empresa necessitará acrescentar alguma capacidade àquela já existente, mas como esse acréscimo não se dá de forma continua, ele acontecerá aos saltos (MOREIRA, 1999). Espera-se que os dados coletados e suas análises sustentem a ideia de expansão em um novo local, já que o projeto visa melhorar a posição competitiva da indústria, auxiliar no atendimento do aumento da demanda e melhorar o atendimento para um mercado consumidor distante dos polos empresariais do setor. Conforme Woiler e Washington (1996, p.27), [...] projeto é o conjunto de informações internas e/ou externas a empresa, coletadas e processadas com o objetivo de analisar-se (e, eventualmente, implantar-se) uma decisão de investimento. Quando surge a ideia ou a oportunidade de investir, começa o processo de coleta e processamento da informação que devidamente analisadas, permitirão testar a sua viabilidade (WOILER; WASHINGTON, 1996). Essa pesquisa será estruturada a partir de definições de etapas utilizadas para estudo desse caso específico. A contribuição científica dessa pesquisa é a apresentação de ferramentas que deem suporte aos gestores no processo de tomada de decisões. Além disso, há a possibilidade de confrontar dados reais com teorias, a partir de uma abordagem que auxilia as empresas a projetar qualquer ideia antes do processo decisório. 2 Processos produtivos sob encomenda Segundo Moreira (1999, p.10), a classificação dos sistemas produtivos, principalmente em função do fluxo do produto, reveste-se de grande utilidade na classificação de uma grande variedade de técnicas de planejamento e gestão da produção. É assim possível discriminar grupos de técnicas e outras ferramentas gerenciais em função do particular tipo de sistema. 19

3 Os principais temas que envolvem a abordagem proposta dizem respeito à classificação do processo de transformação, ao sistema de produção sob encomenda e suas características de mercado, dos insumos e da mão de obra. 2.1 Características do sistema de produção sob encomenda Conforme afirmar Tubino (2007), a classificação mais significativa para entender a complexidade das funções do planejamento e controle da produção esta relacionada com o grau de padronização dos produtos e o consequente volume de produção demandado pelo mercado. Nesse sentido, a figura 1 apresenta um resumo das características básicas de cada um dos quatro tipos de sistemas produtivos definidos conforme a forma como os sistemas são organizados para atender a demanda. Figura 1 - Características básicas dos sistemas produtivos Fonte: TUBINO (2007) O grupo de sistemas produtivos estudado foi o sistema sob encomenda, que tem como finalidade a montagem de um sistema produtivo voltado para o atendimento de necessidades especificas dos clientes, com demandas baixas, tendendo para a unidade. Outra classificação relevante foi levantada por Fernandes e Godinho Filho (2010), baseada na estratégia de resposta a demanda. A figura abaixo ilustra essas estratégias por meio da diferenciação de quando se fabrica para estoque e quando se produzir sob encomenda. Figura 2 As formas de resposta às demandas dos sistemas produtivos 20

4 Fonte: FERNANDES; GODINHO FILHO (2007) Os tempos de resposta apresentado se refere a uma função de lead times, que foi definido como o tempo decorrido entre liberar uma ordem e o momento em que os itens de tal ordem tenham sido disponibilizados. Para auxiliar na classificação de um sistema produtivo a figura 3 apresenta como alguns fatores se comportam nas diferentes estratégias de resposta à demanda. Figura 3 Comportamento de alguns fatores importantes em função da estratégia de resposta à demanda dos sistemas de produção 21

5 Fonte: FERNANDES; GODINHOFILHO (2010) Quando se define atender a demanda com um sistema produtivo sob encomenda, as principais características encontradas nesse tipo de sistema são: utilização de equipamentos pequenos e flexíveis, e custos variáveis altos, em função da falta de foco dos produtos demandados. Assim o sistema de produção sob encomenda será eficaz para atender uma demanda com pequeno volume e grande variedade, por ser o tipo de sistema produtivo mais flexível, conforme classifica Tubino (2007). Outras características levantadas por Moreira (1999) estão relacionadas a definição de arranjo físico, à organização em centros de trabalho por habilidades, operações ou equipamentos. O equipamento utilizado é do tipo genérico, ou seja, equipamentos que permite adaptações dependendo das particularidades características das operações que estejam realizando no produto. A própria adaptabilidade do equipamento exige uma mão de obra mais especializada. Embora esses equipamentos permitam uma grande facilidade para mudança no produto ou no volume de produção, o tempo que se perde nos constantes rearranjos de máquina leva a uma relativa ineficiência. São essas características que levam a outros problemas, principalmente com o controle de estoques de matéria-prima, com a programação da produção e com a qualidade. Assim, o que o sistema de produção ganha em flexibilidade diante da produção contínua, ele perde em volume de produção. O que justifica o uso desse sistema quando o volume de produção for relativamente baixo, sendo comum no estágio de vida inicial de muitos produtos, e praticamente obrigatórios para empresas que trabalham com encomenda ou atuam em mercados de reduzidas dimensões, como afirma Moreira (1999). 3 Método de pesquisa O método de pesquisa utilizado foi um estudo de caso com abordagem qualitativa, no qual foram analisadas as necessidades do mercado; e para conduzir os dados quantitativos, o método de pesquisa utilizado foi a simulação, que conforme Miguel (2010) são um dos métodos mais apropriados para conduzir tais abordagens. Para delimitação dos estudos realizados nesse projeto primeiramente foi realizado um estudo da empresa matriz definindo as características típicas para processos de produtos sob encomenda, como as dificuldades de controle ocasionado pela complexidade do sistema e suas dependências quanto a mão de obra e informação do cliente. O conhecimento do funcionamento desse sistema de manufatura foi realizado por meio da construção de um fluxograma de processo, apresentado na figura 4. Nessa etapa de levantamento de dados iniciais foram definidos os produtos fabricados e os recursos de transformação necessários, como quantidades e custos de matéria prima, de mão de obra e de máquinas. 22

6 Figura 4 Fluxograma do processo 23

7 Fonte: Elaborada pelos autores 24

8 Esses dados iniciais foram fundamentais para iniciar a simulação do processo e a análise de viabilidade econômica do projeto de expansão. A partir dessa etapa foi necessário determinar as ferramentas utilizadas para definição dos dados utilizados nas ferramentas de análise. O levantamento necessário do investimento inicial do projeto utilizado na análise de viabilidade econômica foi determinado a partir de um estudo de localização, que conforme Moreira (1999), Slack, Chambers e Johnston (2008), ainda que parcialmente, a localização determina os custos de capital e de operação de uma empresa. Como afirmou Kon (1994) para definir a localização foi necessário passar por duas etapas distintas que observam aspectos da macrolocalização e da microlocalização. A macrolocalização foi determinada através do método de ponderação de fatores que é definido por Slack, Chambers e Jonhston (2008). A microlocalização que definiu o local da filial em Linhares foi realizada a partir de análises de cidades industriais do estado do Espírito Santo, como o privilégio de logística, a formação de mão de obra qualificada e os valores de investimento. Foi com essa ferramenta que definiu-se o valor investido em terreno utilizado da determinação do investimento do projeto. Há pelo menos uma grande e importante base comum a todo planejamento, que é a previsão de demanda. É necessário saber quanto à empresa planeja vender de seus produtos ou serviços futuros, pois essa expectativa é o ponto de partida, direto ou indireto, para praticamente todas as decisões (MOREIRA, 1999). Como o problema principal é a complexidade do sistema produtivo pela falta de padronização do produto e do processo, a definição da demanda foi realizada conforme um dos requisitos levantados por Slack, Chambers e Johnston (2008), de ser expressa em termos úteis para o planejamento e controle de capacidade, por não conseguir determinar uma demanda exata, pois os produtos são concebidos em estreita ligação com a necessidade específica do cliente e suas especificações impõem uma organização dedicada ao projeto (SILVA, 2002). Devido aos eventos citados, à fabricação em baixo volume e sob especificação do cliente, a demanda da filial será semelhante à capacidade da matriz, já que sua capacidade era mínima por estar passando por uma fase de transição da implantação para a fase de crescimento. Esses dados foram coletados a partir da cronometragem da capacidade de cada processo utilizando a produção em metro quadrado na viabilidade econômica, o tempo de ciclo em unidades como demanda na simulação e os tempos de tolerância que definiu os tempos de paradas na simulação. Outras informações levantadas por Martins e Laugeni (2005) como sequência de operações e de montagem, espaço necessário para cada equipamento, incluindo espaço para movimentação do operador, estoques e manutenção, e informações sobre recebimento, expedição, estocagem de matérias-primas e produtos acabados puderam ser encontradas na determinação do layout. A sequência lógica para a construção do layout foi: seleção do tipo de processo e determinação do arranjo físico conforme classificação de Slack, Chambers e Johnston (2008), construção de um fluxograma conforme os métodos listados por Monks (1987), utilização dos templates para chegar a uma melhor qualidade de projeto do layout e também da simulação como levantado por Camarotto (2006), e para finalizar foi construído a planta final a partir dos encaixes dos templates por meio do programa AutoCad. A planta final em escala foi a base do método de análise com a simulação dos processos, ela interfere diretamente nos resultados, pois os tempos de transporte de material e de recursos também foram simulados. 25

9 4 Métodos de análises 4.1 Viabilidade operacional do projeto A ferramenta estudada como método de análise operacional foi a simulação computacional, a partir do uso do ProModel, um software específico acoplado com simuladores capazes de reproduzir graficamente o sistema. O objetivo da simulação nessa pesquisa foi verificar a viabilidade do projeto, ou seja, se o processamento do projeto proposto ocorreria como esperado. Para isso a simulação possibilitou a percepção sobre o balanceamento das linhas de produção e análise do alcance das metas de produção Simulação Computacional O que faz o ProModel uma ferramenta interessante é que ela necessita de programação e aplicação da lógica. Sua manipulação simples através de menus possibilitam que sistemas relativamente complexos fossem modelados rapidamente dispondo de um conhecimento parcial sobre suas variáveis e relações. A vantagem mais perceptível da simulação foi a melhor compreensão e o aprendizado a respeito do sistema. A correta condução dos experimentos, possibilitado pelo suíte de otimização ProModel, automatizou o processo de busca de soluções ótimas e consolidou a saída da simulação de múltiplos experimentos em tabelas de dados. Assim a simulação pode evitar problemas que ocorrem em experimentações com o sistema real e possibilita explorar diversas alternativas Análise dos resultados A construção do modelo nessa pesquisa utilizou quase todos os menus, no qual definiu-se os locais onde as entidades se movem; as chegadas, ou seja, as quantidades estabelecidas pela previsão de demanda; as redes de caminho por onde recursos e entidades se movem; os recursos representando os operadores; e definiu-se os processamentos, ou seja, as operações e o roteamento de cada entidade. A imagem a seguir apresenta a tela inicial do modelo construído. Figura 5 Representação dos locais 26

10 Fonte: Elaborada pelos autores Após construir o modelo foi necessário testar o sistema para verificar a confiabilidade da modelagem, conforme metodologia abordada por Costa (2002). Nessa etapa o modelista deve se convencer de que o simulador está correto e rodando bem. Para isso analisou-se o modelo em um período anual, já que os meses têm comportamentos diferentes por se tratar de um mercado sazonal, e depois comparou-se os resultados com os oriundos do sistema real. No sistema real e no modelo os resultados foram próximos e proporcionais, como apresentado na tabela a seguir. A variação é explicada a partir da melhoria dos tempos de tolerância para fadiga e necessidades pessoais. Tabela 1 Representação dos locais Fonte: Elaborada pelos autores Com um modelo válido construído, inicio-se as análises das alternativas de ação. Para esse estudo com a utilização do suíte de otimização do ProModel foi simples o entendimento dos gráficos gerados, utilizando apenas conhecimento da área de processos, eliminando a necessidade de modelistas experientes para tratar avalanches de números. A partir dos gráficos gerados foi possível concluir que os operários tinham certo tempo ocioso. Para analisar as causas é importante lembrar, que os recursos não operam isoladamente, sendo assim, eles dependiam de máquinas e materiais disponíveis. Para analisar esse resultado foi necessário a analise dos outros gráficos e o comportamento da simulação enquanto rodava. Conseguiu-se observar que os operários ficavam parados por falta de entradas de pedidos, ou seja, por espera de entidade, já que os locais em grande parte encontravam-se ociosos também. A principal característica encontrada ficou clara no gráfico apresentado a seguir. Figura 6 Gráfico dos estados dos locais de capacidade única 27

11 Fonte: Elaborada pelos autores A grande quantidade de tempos ociosos permite concluir que as capacidades das máquinas estão acima das requeridas pela demanda da fábrica. Além da disparidade do tempo ocioso das máquinas de solda de acabamento com o restante das máquinas junto com a análise dos estudos dos recursos pode-se observar futuros possíveis gargalos, concluindo um desbalanceamento na linha Análise de sensibilidade Para analisar a confiabilidade desse fenômeno, foram mudadas as chegadas de entidades no processo no máximo possível com a mesma capacidade. Anteriormente ocorria um pedido da entidade vinil a cada 1,25 horas, ou seja, oito pedidos por dia, o modelo conseguiu produzir normalmente um pedido a cada 0,91 horas, ou seja, uma média de 11 pedidos ao dia. Da entidade capa XP, o modelo não conseguiu produzir nenhum pedido a mais por dia. Já a entidade capa térmica, que passa pelos mesmos recursos e alguns locais, conseguiu-se produzir maior quantidade, de 4 para 8,5 unidades ao dia. É na análise dos recursos que verificou-se a melhoria da análise de sensibilidade, já que a produção é dependente da mão de obra. Observou-se índices de quase 0% de ociosidade em recursos que ficavam em 25% do seu tempo ocioso, o operário que tinha o maior percentual de tempo ocioso, 50,19%, reduziu esse percentual para quase 20%. Com a determinação da capacidade limite do sistema provou-se onde esta o gargalo, o setor de solda de acabamento. Por causa da capacidade de produção desse setor não foi possível aumentar a entrada de pedidos de vinil ao dia, mesmo com outros locais ociosos como pode ser observado na figura 7. Figura 7 Gráfico dos estados dos locais de capacidade única na análise de sensibilidade 28

12 Fonte: Elaborada pelos autores A análise resulta na viabilidade de melhorar o setor comercial, sabendo que a capacidade de instalação não está sendo totalmente utilizada, ou seja, uma captação de novos mercados seria o ideal para a diminuição do lead time das entidades. Conclui-se que um grande desperdício no sistema é a falta de utilização de toda capacidade da fábrica, mesmo atendendo o maior número de pedidos possíveis, ainda verificou-se desperdícios de utilização de locais, no qual fica aberto a oportunidade de testar os operadores polivalentes. 4.2 Viabilidade econômica Antes de se iniciar qualquer estudo sobre uma nova empresa é necessário analisar a viabilidade do novo negócio. A viabilidade econômica se refere a uma operação de estudo realizada antes de realizar um investimento. A contabilidade como processo de escolha, análise, registro e interpretação de tudo o que afeta a riqueza das unidades econômicas é, sem dúvida, um dos mais poderosos suportes de informação para a gestão (MARTINS; LAUGENI, 2005) Aspectos econômicos e financeiros Primeiramente fez-se uma previsão dos custos para implantar a filial. Todos os recursos materiais, humanos e financeiros devem ser levados em consideração para se ter uma análise mais próxima da realidade. Além disso, deve determinar a previsão das movimentações da empresa como faturamento gerado, custos e despesas. Os dados coletados seguiram a seguinte ordem: a) Investimento do projeto: soma dos investimentos como valor do terreno, das obras civis, da consultoria do projeto, discriminação e custos das máquinas, equipamentos, móveis e utensílios, determinação do capital para pré-operação e capital de giro; b) Usos e fontes: determinando os recursos próprios e os de terceiros; c) Cálculo de financiamento: utilizado para cálculo dos juros sobre capital de terceiros; d) Cálculo da depreciação: determinando a desvalorização dos recursos que fizeram parte do investimento; 29

13 e) Determinação do custo de produção: discriminando custo de matéria prima, embalagem, utilidades e mão de obra operacional, a partir da demanda anual prevista; f) Determinação do preço de venda: determinando a margem de lucro utilizada dentro do preço praticado pelos concorrentes, levando em consideração todos impostos sobre o produto; g) Cálculo da receita gerada e dos custos gerados: a partir da demanda prevista, da definição do preço de venda e do custo tanto fixo quanto variável é possível simular a receita e os custos gerados; h) Determinação das despesas: despesas fixas e variáveis relacionadas ao setor administrativo; i) Demonstrativo de resultado: informação acerca do desempenho da empresa, em particular a sua lucratividade. Analisou-se uma baixa porcentagem de lucro sobre a receita líquida, que variou entre 5% a 8%. Mas essa análise não possibilita chegarmos a conclusões sobre a viabilidade do investimento, pois depende do valor de investimento, que não aparece nessa análise; j) Ponto de equilíbrio: fornece a demanda mínima para que o custo da empresa se pague, nesse ponto a empresa não tem lucro e nem prejuízo; k) Projeção do fluxo de caixa gerado: relacionando o lucro gerado pela empresa com os dados da implantação calculados, já é possível verificar a viabilidade do projeto, pois a partir do terceiro ano a empresa já passa a ter lucro, mas ainda existem outras análises que possibilitam ter uma melhor conclusão do quanto esse projeto é viável. l) Pay-back: demonstra quanto tempo o investidor precisa esperar para que os fluxos de caixa acumulados do projeto se igualem ou superem seu investimento inicial. Pelo estudo apresentado definiu que o investimento terá um retorno no terceiro ano de operação. Mas conforme Cavalcante e Zeppeline (2012), o pay-back tem suas limitações já que não aplica qualquer taxa de desconto do valor presente, podendo induzir a aceitar um projeto que na verdade valem menos do que o investimento Análise de rentabilidade A ferramenta que sustentou uma análise satisfatória foi a determinação da taxa interna de retorno, usada como método de análise de investimentos, na qual o investimento será economicamente atraente se a TIR for maior do que a taxa mínima de atratividade (PEREIRA; ALMEIDA, 2011). A TIR encontrada foi de 46% a.a. que iguala o fluxo de caixa levado ao valor presente com o investimento. Com a TIR calculada e determinando a taxa mínima de atratividade (TMA) com 16% a.a., o dobro de rendimento comparado a um fundo de renda fixa de mais ou menos 8% a.a. para investimento com baixo risco e sem esforço, foi possível provar a viabilidade do projeto Análise de sensibilidade Essa análise foi feita para avaliar o efeito da mudança de alguma variável. Para o estudo analisou um acréscimo de 5% de aumento no total dos custos variáveis, sem alterar o preço de venda. Esse aumento simula a diferença de um aumento de desperdício dentro da empresa, pois o desperdício não entra na previsão do custo variável, ou seja, não compõe a geração do preço de venda. 30

14 Podemos comparar que sem desperdício tínhamos um pay-back de 3 anos e 11 mês e a TIR de 46% a.a., com o desperdício, muitas vezes não contabilizado, o pay-back mudou para 5 anos e 8 meses, com uma TIR de 28% a.a., provando que o projeto é muito sensível a mudanças. Mas comparando ao TMA de 16% a.a. mesmo com esse desperdício é um investimento com um bom retorno esperado. A TIR sem e com o desperdício é satisfatória, já que o VPL com TMA resultou em um valor positivo. Mesmo o projeto sendo viável, a sensibilidade do projeto resulta em um risco alto para investimento. Portanto, essa análise atenta tanto para a viabilidade quanto para a sensibilidade do projeto, assim a TIR de 28% a.a. deve levar a uma tomada de decisão mais complicada pelo risco do projeto. 5. Considerações finais A partir da elaboração dessa pesquisa foi possível perceber que empresas com processos produtivos sob encomenda apresentam características específicas. Essas características impactaram o levantamento das possíveis dificuldades encontradas nesse estudo, para confrontar a teoria com a realidade. Na construção do projeto de expansão destaca-se a importância do uso de ferramentas científicas para suportar as escolhas, como por exemplo: a tabela de ponderação de fatores para definição da localização; a cronoanálise para provar a capacidade da estrutura de atender a demanda; e o estudo de arranjo físico, utilizado na elaboração do layout, além das duas ferramentas utilizadas como método de análise de projeto. Com os resultados da simulação e da viabilidade econômica provou-se a expectativa de expansão da empresa, por meio dos resultados satisfatórios. Mas essa pesquisa não se dá por encerrada visto que há a possibilidade de simular outras tomadas de decisões por meio dessas ferramentas. REFERÊNCIAS CAMAROTTO, J. A. Projeto de unidades produtivas: apostila. São Carlos, Disponível em: < Acesso em: 11 set CAVALCANTE, F.; ZEPPELINI, P. D. Payback calculando o tempo necessário para recuperar o investimento. Disponível em: < Acesso em: 02 set COSTA, M. A. B. Introdução à Simulação. São Carlos, Disponível em: < >. Acesso em: 26 ago KON, Anita. Economia industrial. São Paulo: Nobel, FERNADES, F. C. F.; GODINHO FILHO, M. Planejamento e controle da produção: dos fundamentos ao essencial. São Paulo: Atlas,

15 MARTINS, G. P.; LAUGENI, F. P. Administração da produção. 2. ed. São Paulo: Saraiva, MIGUEL, P. A. C. Metodologia de pesquisa em engenharia de produção e gestão de operações. Rio de Janeiro: Elsevier, MOREIRA, D. A. Administração da produção e operações. 4. ed. São Paulo: Pioneira, MONKS, J. G. Administração da produção. Tradução de Lauro Santos Blandy. São Paulo: McGraw-Hill, Título original: Theory and Problems of Operations Management. PEREIRA, W. A.; ALMEIDA, L. S. Método manual para cálculo da taxa interna de retorno. Disponível em: < Acesso em: 11 out SILVA, A. S. F. Uma metodologia para uso da polivalência no nivelamento da produção à demanda em sistemas de produção sob encomenda f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção). Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, UFSC, Florianópolis. SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. Tradução de Maria Teresa Corrêa de Oliveira, Fábio Alher. 2. ed. São Paulo: Atlas, Título original: Operations Management. TUBINO, F. T. Planejamento e controle da produção: teoria e prática. São Paulo: Atlas, WOILER, S.; WASHINGTON F. M. Projetos: planejamento, elaboração e análise. São Paulo: Atlas,

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO COM A UTILIZAÇÃO PRÁTICA DA CALCULADORA HP12C E PLANILHA ELETRÔNICA

MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO COM A UTILIZAÇÃO PRÁTICA DA CALCULADORA HP12C E PLANILHA ELETRÔNICA 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO COM A UTILIZAÇÃO PRÁTICA DA CALCULADORA HP12C E PLANILHA ELETRÔNICA Amanda de Campos Diniz 1, Pedro José Raymundo 2

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO

COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO No Modelo de Plano de Negócio, disponível no seu ambiente do Concurso você terá um passo a passo para elaborar o seu Plano, bem como todo o conteúdo necessário

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) Melhor método para avaliar investimentos 16 perguntas importantes 16 respostas que todos os executivos devem saber Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

CAP. 4b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA

CAP. 4b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA CAP. b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA A influência do Imposto de renda Do ponto de vista de um indivíduo ou de uma empresa, o que realmente importa, quando de uma Análise de investimentos, é o que se ganha

Leia mais

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques Seguindo a estrutura proposta em Dornelas (2005), apresentada a seguir, podemos montar um plano de negócios de forma eficaz. É importante frisar

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS CONHECER A ELABORAÇÃO, CARACTERÍSTICAS E FUNCIONALIDADES UM PLANO DE NEGÓCIOS.

Leia mais

Estudo da linha de produção de uma fábrica de ração

Estudo da linha de produção de uma fábrica de ração Estudo da linha de produção de uma fábrica de ração Laureilton José Almeida BORGES¹; Warley Alves Coutinho CHAVES¹; Júlio César Benfenatti FERREIRA 2 ; Adriana Giarolla VILAMAIOR 2 ¹ Estudante de Engenharia

Leia mais

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção Fascículo 6 Arranjo físico e fluxo O arranjo físico (em inglês layout) de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento dos recursos de transformação. Isto é, definir onde colocar: Instalações

Leia mais

04/08/2013. Custo. são os gastos com a obtenção de bens e serviços aplicados na produção ou na comercialização. Despesa

04/08/2013. Custo. são os gastos com a obtenção de bens e serviços aplicados na produção ou na comercialização. Despesa DECISÕES DE INVESTIMENTOS E ORÇAMENTO DE CAPITAL Orçamento de capital Métodos e técnicas de avaliação de investimentos Análise de investimentos Leia o Capítulo 8 do livro HOJI, Masakazu. Administração

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

Luciano Silva Rosa Contabilidade 03

Luciano Silva Rosa Contabilidade 03 Luciano Silva Rosa Contabilidade 03 Resolução de três questões do ICMS RO FCC -2010 Vamos analisar três questões do concurso do ICMS RO 2010, da FCC, que abordam alguns pronunciamentos do CPC. 35) Sobre

Leia mais

ERP Enterprise Resource Planning

ERP Enterprise Resource Planning ERP Enterprise Resource Planning Sistemas Integrados de Gestão Evolução dos SI s CRM OPERACIONAL TÁTICO OPERACIONAL ESTRATÉGICO TÁTICO ESTRATÉGICO OPERACIONAL TÁTICO ESTRATÉGICO SIT SIG SAE SAD ES EIS

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

SEM0531 Problemas de Engenharia Mecatrônica III

SEM0531 Problemas de Engenharia Mecatrônica III SEM0531 Problemas de Engenharia Mecatrônica III Prof. Marcelo A. Trindade Departamento de Engenharia Mecânica Escola de Engenharia de São Carlos - USP Sala 2º andar Prédio Engenharia Mecatrônica (ramal

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais

VANTAGENS E DESVANTAGENS - A IMPORTANCIA DE SABER ESCOLHER UM ARRANJO FÍSICO (LAYOUT) RESUMO

VANTAGENS E DESVANTAGENS - A IMPORTANCIA DE SABER ESCOLHER UM ARRANJO FÍSICO (LAYOUT) RESUMO VANTAGENS E DESVANTAGENS - A IMPORTANCIA DE SABER ESCOLHER UM ARRANJO FÍSICO (LAYOUT) Edilaine Cristina Duarte de Souza, Unisalesiano de Lins e-mail: edilaine.duarte@ig.com.br Érika Yuri Kotaki, Unisalesiano

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Introdução Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software Os modelos de processos de desenvolvimento de software surgiram pela necessidade de dar resposta às

Leia mais

O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO

O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO Competitividade Perenidade Sobrevivência Evolução Orienta na implantação e no desenvolvimento de seu negócio de forma estratégica e inovadora. O que são

Leia mais

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Curso de Graduação em Engenharia de Produção ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Prof. Gustavo Suriani de Campos Meireles Faz

Leia mais

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI Prof. Fernando Rodrigues Nas empresas atuais, a Tecnologia de Informação (TI) existe como uma ferramenta utilizada pelas organizações para atingirem seus objetivos.

Leia mais

OS EFEITOS DOS CUSTOS NA INDÚSTRIA

OS EFEITOS DOS CUSTOS NA INDÚSTRIA 3 OS EFEITOS DOS CUSTOS NA INDÚSTRIA O Sr. Silva é proprietário de uma pequena indústria que atua no setor de confecções de roupas femininas. Já há algum tempo, o Sr. Silva vem observando a tendência de

Leia mais

SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014.

SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014. A importância da comunicação no gerenciamento de projetos de softwares: reflexões teóricas Lucas Krüger lucas_kruger-@hotmail.com Resumo: Esse artigo objetiva estudar a comunicação entre cliente e desenvolvedor

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE CHÃO DE FÁBRICA A PRODUÇÃO COMPETITIVA CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE Foco principal das empresas que competem com

Leia mais

FLUXOGRAMA DA PESQUISA

FLUXOGRAMA DA PESQUISA FLUXOGRAMA DA PESQUISA Desde a preparação até a apresentação de um relatório de pesquisa estão envolvidas diferentes etapas. Algumas delas são concomitantes; outras são interpostas. O fluxo que ora se

Leia mais

Para ser competitivo é fundamental reduzir continuamente o lead time de todos os processos da organização.

Para ser competitivo é fundamental reduzir continuamente o lead time de todos os processos da organização. Cap. II PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO No atual contexto da economia globalizada, a velha estratégia da produção em massa, derivada da economia de escala, já não é mais válida. Hoje as empresas devem possuir

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

Análise de Fluxos de Caixa em ambientes de incerteza e sua aplicação no Controle Externo. Valéria Cristina Gonzaga - TCEMG ENAOP 2011

Análise de Fluxos de Caixa em ambientes de incerteza e sua aplicação no Controle Externo. Valéria Cristina Gonzaga - TCEMG ENAOP 2011 Análise de Fluxos de Caixa em ambientes de incerteza e sua aplicação no Controle Externo Valéria Cristina Gonzaga - TCEMG ENAOP 2011 ANÁLISE DE FLUXOS DE CAIXA EM AMBIENTES DE NCERTEZA E SUA APLICAÇÃO

Leia mais

GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES

GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES CAPÍTULO 1 Gestão da produção: história, papel estratégico e objetivos Prof. Glauber Santos 1 GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES 1.1 Gestão da produção: apresentação Produção

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES

TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) 16 Perguntas Importantes. 16 Respostas que todos os executivos devem saber. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas graduado pela EAESP/FGV. É Sócio-Diretor

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso:

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso: PLANO DE NEGÓCIOS Causas de Fracasso: Falta de experiência profissional Falta de competência gerencial Desconhecimento do mercado Falta de qualidade dos produtos/serviços Localização errada Dificuldades

Leia mais

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS ANA BEATRIZ DALRI BRIOSO¹, DAYANE GRAZIELE FANELLI¹, GRAZIELA BALDASSO¹, LAURIANE CARDOSO DA SILVA¹, JULIANO VARANDAS GROPPO². 1 Alunos do 8º semestre

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

A ESCOLHA DO SOFTWARE PARA INFORMATIZAÇÃO DA SUA EMPRESA

A ESCOLHA DO SOFTWARE PARA INFORMATIZAÇÃO DA SUA EMPRESA A ESCOLHA DO SOFTWARE PARA INFORMATIZAÇÃO DA SUA EMPRESA Necessidade de informatizar a empresa Uma senhora muito simpática, Dona Maria das Coxinhas, feliz proprietária de um comércio de salgadinhos, está,

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

Guia de Recursos e Funcionalidades

Guia de Recursos e Funcionalidades Guia de Recursos e Funcionalidades Sobre o Treasy O Treasy é uma solução completa para Planejamento e Controladoria, com o melhor custo x benefício do mercado. Confira alguns dos recursos disponíveis para

Leia mais

MS877 PROJETO SUPERVISIONADO II Técnicas de Análise de Investimentos

MS877 PROJETO SUPERVISIONADO II Técnicas de Análise de Investimentos MS877 PROJETOSUPERVISIONADOII TécnicasdeAnálisedeInvestimentos TathianaFarinelliSanchezRA046576 INTRODUÇÃO Capitalismo:sistemaeconômicocaracterizadopelapropriedadeprivadadosmeiosdeproduçãoepela existênciademercadoslivres,trabalhoassalariado.

Leia mais

PAYBACK - CALCULANDO O TEMPO NECESSÁRIO PARA RECUPERAR O INVESTIMENTO

PAYBACK - CALCULANDO O TEMPO NECESSÁRIO PARA RECUPERAR O INVESTIMENTO PAYBACK - CALCULANDO O TEMPO NECESSÁRIO PARA RECUPERAR O INVESTIMENTO Cálculo e interpretação do Payback Desvantagens do Payback Vantagens do Payback Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador

Leia mais

Viabilidade Financeira: Calculo da TIR e VPL

Viabilidade Financeira: Calculo da TIR e VPL Terceiro Módulo: Parte 4 Viabilidade Financeira: Calculo da TIR e VPL AN V 3.0 [54] Rildo F Santos (@rildosan) rildo.santos@etecnologia.com.br www.etecnologia.com.br http://etecnologia.ning.com 1 Viabilidade

Leia mais

APURAÇÃO DO RESULTADO (1)

APURAÇÃO DO RESULTADO (1) APURAÇÃO DO RESULTADO (1) Isnard Martins - UNESA Rodrigo de Souza Freitas http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/rodrigosfreitas/conhecendocontabilidade012.asp 1 Apuração do Resultado A maioria das

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 1ª série Empreendedorismo Administração A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensino-aprendizagem desenvolvido por meio de um conjunto de atividades

Leia mais

Aula 09 Matemática Financeira. Princípios Fundamentais da Engenharia Econômica

Aula 09 Matemática Financeira. Princípios Fundamentais da Engenharia Econômica Aula 09 Matemática Financeira Princípios Fundamentais da Engenharia Econômica Introdução A partir da absorção do conceito de dinheiro no tempo, estamos aptos a fazer uso da Engenharia Econômica, que se

Leia mais

Projeto de Sistemas I

Projeto de Sistemas I Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Projeto de Sistemas I Professora: Kelly de Paula Cunha E-mail:kellypcsoares@ifsp.edu.br Requisitos: base para todo projeto, definindo o

Leia mais

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO DISCIPLINA: ECONOMIA DA ENGENHARIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO DISCIPLINA: ECONOMIA DA ENGENHARIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO DISCIPLINA: ECONOMIA DA ENGENHARIA Métodos para Análise de Fluxos de Caixa A análise econômico-financeira e a decisão

Leia mais

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos.

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Tatiana Sakuyama Jorge Muniz Faculdade de Engenharia de Guaratingüetá - Unesp

Leia mais

Escolha os melhores caminhos para sua empresa

Escolha os melhores caminhos para sua empresa Escolha os melhores caminhos para sua empresa O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO Competitividade Perenidade Sobrevivência Evolução Orienta na implantação e no desenvolvimento de seu negócio

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

LEAD TIME PRODUTIVO: UMA FERRAMENTA PARA OTIMIZAÇÃO DOS CUSTOS PRODUTIVOS

LEAD TIME PRODUTIVO: UMA FERRAMENTA PARA OTIMIZAÇÃO DOS CUSTOS PRODUTIVOS LEAD TIME PRODUTIVO: UMA FERRAMENTA PARA OTIMIZAÇÃO DOS CUSTOS PRODUTIVOS Sandra Mara Matuisk Mattos (DECON/UNICENTRO) smattos@unicentro.br, Juliane Sachser Angnes (DESEC/UNICENTRO), Julianeangnes@gmail.com

Leia mais

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3.

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1 Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. 1 Pesquisa realizada no curso de Administração da Unijuí 2 Aluna

Leia mais

ADM 250 capítulo 3 - Slack, Chambers e Johnston

ADM 250 capítulo 3 - Slack, Chambers e Johnston ADM 250 capítulo 3 - Slack, Chambers e Johnston 1 Perguntas que se esperam respondidas ao final do capítulo 3 O que é estratégia? Estratégia da produção Qual a diferença entre as visões de cima para baixo

Leia mais

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO 1. OS CRITÉRIOS DE DECISÃO Dentre os métodos para avaliar investimentos, que variam desde o bom senso até os mais sofisticados modelos matemáticos, três

Leia mais

ALTERAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO DE UMA INDÚSTRIA ARTESANAL PARA UMA PRODUÇÃO DEDICADA

ALTERAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO DE UMA INDÚSTRIA ARTESANAL PARA UMA PRODUÇÃO DEDICADA ALTERAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO DE UMA INDÚSTRIA ARTESANAL PARA UMA PRODUÇÃO DEDICADA Edson Augusto Lopes RESUMO Atualmente com a globalização as indústrias vem investindo em máquinas e equipamentos modernos

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DE RISCO E RETORNO: UMA COMPARAÇÃO ENTRE TÍTULOS PÚBLICOS

TÍTULO: ANÁLISE DE RISCO E RETORNO: UMA COMPARAÇÃO ENTRE TÍTULOS PÚBLICOS TÍTULO: ANÁLISE DE RISCO E RETORNO: UMA COMPARAÇÃO ENTRE TÍTULOS PÚBLICOS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO AUTOR(ES):

Leia mais

daniel.falcao@agexconsult.com.br Discutir a aplicação das ferramentas contábeisfinanceiras no dia-a-dia das empresas do mercado imobiliário.

daniel.falcao@agexconsult.com.br Discutir a aplicação das ferramentas contábeisfinanceiras no dia-a-dia das empresas do mercado imobiliário. Viabilidade do Negócio Imobiliário Uma Gestão Consciente Prof. Daniel F. Falcão daniel.falcao@agexconsult.com.br Objetivo Central Discutir a aplicação das ferramentas contábeisfinanceiras no dia-a-dia

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Administração 6ª Série Planejamento, Programação e Controle de Produção A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensino-aprendizagem desenvolvido por

Leia mais

Taxa de Aplicação de CIP (Custos Indiretos de Produção)

Taxa de Aplicação de CIP (Custos Indiretos de Produção) Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação MBA em Engenharia de Produção Custos Industriais Aplicação de Custos Diretos e Indiretos Luizete Fabris Introdução tema. Assista à videoaula do professor

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA E TÍTULOS NEGOCIÁVEIS

ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA E TÍTULOS NEGOCIÁVEIS Administração Financeira e Orçamentária Prof. Ms.Onivaldo Izidoro Pereira ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA E TÍTULOS NEGOCIÁVEIS 16 de setembro 2015 É uma importante área da Administração do Capital de Giro, uma

Leia mais

Plano Aula 10 24/10/2011. - Exercício de Desenvolvimento Pessoal - Vantagem Competitiva Liderança em Custos

Plano Aula 10 24/10/2011. - Exercício de Desenvolvimento Pessoal - Vantagem Competitiva Liderança em Custos Plano Aula 10 24/10/2011 - Exercício de Desenvolvimento Pessoal - Vantagem Competitiva Liderança em Custos 1 Exercício de Desenvolvimento Pessoal O objetivo deste exercício é praticar os conceitos de Controle

Leia mais

Planejamento da produção: Previsão de demanda para elaboração do plano de produção em indústria de sorvetes.

Planejamento da produção: Previsão de demanda para elaboração do plano de produção em indústria de sorvetes. Planejamento da produção: Previsão de demanda para elaboração do plano de produção em indústria de sorvetes. Tiago Esteves Terra de Sá (UFOP) tiagoeterra@hotmail.com Resumo: Este trabalho busca apresentar

Leia mais

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE. Profa. Lérida Malagueta

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE. Profa. Lérida Malagueta Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Profa. Lérida Malagueta Planejamento e controle da produção O PCP é o setor responsável por: Definir quanto e quando comprar Como fabricar ou montar cada

Leia mais

Modelagem Financeira Tutorial

Modelagem Financeira Tutorial Modelagem Financeira Tutorial Um dos grandes desafios para os empreendedores de uma startup é transformar o modelo de negócios em números, ou seja, estimar as receitas e custos da criação e operação da

Leia mais

Sistemas ERP. Profa. Reane Franco Goulart

Sistemas ERP. Profa. Reane Franco Goulart Sistemas ERP Profa. Reane Franco Goulart Tópicos O que é um Sistema ERP? Como um sistema ERP pode ajudar nos meus negócios? Os benefícios de um Sistema ERP. Vantagens e desvantagens O que é um ERP? ERP

Leia mais

Análise Estruturada de Sistemas

Análise Estruturada de Sistemas Análise Estruturada de Sistemas Capítulo 3 Estudo de Viabilidade Definição das Necessidades Funcionais O propósito desta etapa é produzir um documento formal que contenha uma descrição detalhada da proposta,

Leia mais

DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING. Uma aplicação da Análise de Pontos de Função. Dimensionando projetos de Web- Enabling

DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING. Uma aplicação da Análise de Pontos de Função. Dimensionando projetos de Web- Enabling DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING Uma aplicação da Análise de Pontos de Função Dimensionando projetos de Web- Enabling Índice INTRODUÇÃO...3 FRONTEIRA DA APLICAÇÃO E TIPO DE CONTAGEM...3 ESCOPO DA

Leia mais

Com bom planejamento, empresário começa negócio sem dinheiro próprio.

Com bom planejamento, empresário começa negócio sem dinheiro próprio. Com bom planejamento, empresário começa negócio sem dinheiro próprio. Plano de negócios estruturado ajuda na hora de conseguir financiamento. Veja dicas de especialistas e saiba itens que precisam constar

Leia mais

Unidade IV INTERPRETAÇÃO DAS. Prof. Walter Dominas

Unidade IV INTERPRETAÇÃO DAS. Prof. Walter Dominas Unidade IV INTERPRETAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Walter Dominas Conteúdo programático Unidade I Avaliação de Empresas Metodologias Simples Unidade II Avaliação de Empresas - Metodologias Complexas

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

Elaboração e Análise de Projetos

Elaboração e Análise de Projetos Elaboração e Análise de Projetos Planejamento e Projeto Professor: Roberto César SISTEMA ECONÔMICO Mercado de Bens e Serviços O que e quando produzir Famílias Empresas Pra quem produzir Mercado de Fatores

Leia mais

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia.

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia. 1 Introdução aos Sistemas de Informação 2002 Aula 4 - Desenvolvimento de software e seus paradigmas Paradigmas de Desenvolvimento de Software Pode-se considerar 3 tipos de paradigmas que norteiam a atividade

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade II FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Prof. Jean Cavaleiro Objetivos Ampliar a visão sobre os conceitos de Gestão Financeira; Conhecer modelos de estrutura financeira e seus resultados; Conhecer

Leia mais

PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO

PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO Cap. I INTRODUÇÃO O planejamento depende da empresa ou organização. Para falarmos de PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO, precisamos entender a e a ADMINISTRAÇÃO OU GESTÃO DA PRODUÇÃO. Nota:

Leia mais

O que é Custo de Oportunidade?

O que é Custo de Oportunidade? O que é Custo de Oportunidade?! Conceito de custo de oportunidade! Cuidados na utilização do custo de oportunidade! Aplicações do custo de oportunidade Paulo Dragaud Zeppelini Mestre em Controladoria e

Leia mais

Preparando sua empresa para o forecasting:

Preparando sua empresa para o forecasting: Preparando sua empresa para o forecasting: Critérios para escolha de indicadores. Planejamento Performance Dashboard Plano de ação Relatórios Indicadores Embora o forecasting seja uma realidade, muitas

Leia mais

ENTENDENDO OS DIVERSOS CONCEITOS DE LUCRO

ENTENDENDO OS DIVERSOS CONCEITOS DE LUCRO ENTENDENDO OS DIVERSOS CONCEITOS DE LUCRO LAJIDA OU EBITDA LAJIR OU EBIT SEPARAÇÃO DO RESULTADO OPERACIONAL DO FINANCEIRO Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br) Sócio-Diretor da Cavalcante

Leia mais

Uma empresa é viável quando tem clientes em quantidade e com poder de compra suficiente para realizar vendas que cubram as despesas, gerando lucro.

Uma empresa é viável quando tem clientes em quantidade e com poder de compra suficiente para realizar vendas que cubram as despesas, gerando lucro. Página 1 de 9 2. Análise de Mercado 2.1 Estudo dos Clientes O que é e como fazer? Esta é uma das etapas mais importantes da elaboração do seu plano. Afinal, sem clientes não há negócios. Os clientes não

Leia mais

Aula 1 - Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos

Aula 1 - Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos Avaliação da Viabilidade Econômico- Financeira em Projetos Aula 1 - Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos Elias Pereira Apresentação Professor Alunos Horário 19:00h às 23:00 h com 15 min. Faltas Avaliação

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em um projeto.

Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em um projeto. Discussão sobre Nivelamento Baseado em Fluxo de Caixa. Item aberto na lista E-Plan Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em

Leia mais

Crédito. Adm. Geral. Para que Estudar Análise de Investimento e Financiamento? Título da aula: Decisões de Investimento e Financiamento I

Crédito. Adm. Geral. Para que Estudar Análise de Investimento e Financiamento? Título da aula: Decisões de Investimento e Financiamento I Adm. Geral Prof. Marcelo dos Santos Título da aula: Decisões de Investimento e Financiamento I Para que Estudar Análise de Investimento e Financiamento? Garantir melhores decisões financeiras na empresa;

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Administração de Materiais. Profª Neuza

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Administração de Materiais. Profª Neuza FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo: Administração de Materiais Profª Neuza AULA ANTERIOR: Compras O que é??? É uma atividade de aquisição que visa garantir o abastecimento da empresa

Leia mais

Resumo Aula-tema 07: Gestão de Custos

Resumo Aula-tema 07: Gestão de Custos Resumo Aula-tema 07: Gestão de Custos Vimos até então que a gestão contábil e a gestão financeira são de extrema importância para decisões gerenciais, pois possibilitam ao pequeno gestor compreender as

Leia mais

Plano de Negócios. Passo a passo sobre como iniciar um Plano de Negócios para sua empresa. Modelo de Planejamento prévio

Plano de Negócios. Passo a passo sobre como iniciar um Plano de Negócios para sua empresa. Modelo de Planejamento prévio Plano de Negócios Passo a passo sobre como iniciar um Plano de Negócios para sua empresa Modelo de Planejamento prévio Fraiburgo, 2015 Plano de Negócios Um plano de negócios é uma descrição do negócio

Leia mais

FTAD -Formação técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Empreendedorismo Prof. Carolina Lindbergh Competências a serem Trabalhadas CONHECER O SUMÁRIO EXECUTIVO DE UM PLANO DE NEGÓCIOS

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas 1) Resumo Executivo Descrição dos negócios e da empresa Qual é a ideia de negócio e como a empresa se chamará? Segmento

Leia mais

Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP

Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP Parceiros de serviços em nuvem gerenciada Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP Implemente a versão mais recente do software da SAP de classe mundial,

Leia mais