FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE GURUPI MESTRADO EM PRODUÇÃO VEGETAL

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1 FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE GURUPI MESTRADO EM PRODUÇÃO VEGETAL DESEMPENHO DE CULTIVARES DE GIRASSOL EM CONDIÇÕES DE SAFRA E SAFRINHA NO SUL DO ESTADO DO TOCANTINS ARISTOTELES CAPONE ENGENHEIRO AGRONOMO GURUPI - TO

2 FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE GURUPI MESTRADO EM PRODUÇÃO VEGETAL DESEMPENHO DE CULTIVARES DE GIRASSOL EM CONDIÇÕES DE SAFRA E SAFRINHA NO SUL DO ESTADO DO TOCANTINS ARISTOTELES CAPONE ENGENHEIRO AGRONOMO GURUPI TOCANTINS - BRASIL

3 ARISTOTELES CAPONE DESEMPENHO DE CULTIVARES DE GIRASSOL EM CONDIÇÕES DE SAFRA, SAFRINHA E ENTRESSAFRA NO SUL DO ESTADO DO TOCANTINS Dissertação apresentada a Universidade Federal do Tocantins como parte das exigências do Programa de Pós- Graduação em Produção Vegetal para a obtenção do título de Mestre em Produção Vegetal. Área de Concentração: Fitotecnia. GURUPI TOCANTINS BRASIL

4 FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE GURUPI MESTRADO EM PRODUÇÃO VEGETAL ARISTOTELES CAPONE ENGENHEIRO AGRÔNOMO DESEMPENHO DE CULTIVARES DE GIRASSOL EM CONDIÇÕES DE SAFRA E SAFRINHA NO SUL DO ESTADO DO TOCANTINS Dissertação aprovada em 29 de julho de 2010 na Universidade Federal do Tocantins como parte das exigências do Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal para a obtenção do título de Mestre em Produção Vegetal. Área de Concentração: Fitotecnia. Prof. Dsc. Helio Bandeira Barros Orientador Prof. Dsc. Rodrigo Ribeiro Fidelis Examinador Prof. Dsc. Manoel Mota dos Santos Examinador Prof. Dsc. Jacinto Pereira Santos Examinador 4

5 A Deus, pela vida confiada a mim. Aos meus pais Adevaldo e Iracema. Aos meus irmãos Claudio, Angelo e Adelaine. Aos meus afilhados Claudio Jr, Otto e Carla. A minha namorada Hellen D. R. Mota. Ao grandíssimo orientador Helio B. Barros. E a gloriosa equipe de pesquisa. Deus ilumine sempre a todos. DEDICO. i

6 AGRADECIMENTOS A Deus primeiramente por ter deixado ao homem a inestimável beleza da natureza, que todas as manhãs ao nascer do sol podemos desfrutar de sua exuberância e sentir sua graça em nossos corações. Aos meus pais que lutaram sem medir esforços na criação e desenvolvimento da família, sempre apoiaram e incentivaram os estudos aos filhos, sempre estiveram ao lado dos filhos nos momentos felizes ou tristes dando apoio e segurança, sendo o chão que sustenta a planta, a água que a faz crescer, e os nutrientes que dão vida, cor e bons frutos, um grande abraço aos meus pais que sempre foram, são e serão um exemplo a serem seguidos. Aos meus irmãos, Claudio, Angelo e Adelaine por me levarem quando criança ao caminho do conhecimento, me socorrerem de vez em quando das minhas traquinagens, serem bons comigo, me ajudarem nas tarefas do colégio e por me darem bons conselhos que até hoje carrego comigo na vida. Aos meus três afilhados, por serem crianças e renovarem todos os dias as esperanças dos mais velhos da família, por darem alegria a nossas vidas com suas traquinagens, por serem aquilo de mais puro que existe neste mundo, um grande beijo as nossas crianças. A minha namorada por estar comigo nos bons momentos, festas, viagens e também nos ruins, nas dificuldades e aflições, um grande beijo a você minha companheira de três anos. Ao grandíssimo orientador Helio Bandeira Barros, por sempre estar à frente das pesquisas como um pesquisador dedicado, por ser uma pessoa simples, calma, de grande espiritualidade, que trata a todos com igualdade e que nunca deixou sua equipe sem amparo. A gloriosa equipe de pesquisa formada pelos grandes amigos, Elonha, Emerson, Felipe, Wembles e Juára, que nestes dois anos trabalharam muito na condução das pesquisas, sempre com uma ótima convivência fortalecendo a cada dia a amizade entre o grupo, e pelos bons finais de semana que passamos unidos, trabalhando e algumas vezes festejando. A Universidade Federal do Tocantins pelas instalações e serviços prestados nas conduções das pesquisas. A Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado do Tocantins pela bolsa de mestrado concedida a partir do Programa de Apoio a Pos-Graduação. ii FELICIDADES A TODOS!

7 SUMÁRIO RESUMO DA DISSERTAÇÃO... 1 ABSTRACT... 2 INTRODUÇÃO GERAL... 3 REFERÊNCIAS... 9 CAPITULO I: EFEITO DE ÉPOCAS DE SEMEADURA NO DESEMPENHO AGRONOMICO DE CULTIVARES DE GIRASSOL NO CERRADO TOCANTINENSE...11 RESUMO ABSTRACT INTRODUÇÃO MATERIAL E METODOS RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÕES AGRADECIMENTOS REFERÊNCIAS ANEXOS CAPITULO II: EFEITO DE EPOCAS DE SEMEADURA DIRETA NO DESEMPENHO AGRONOMICO DE GIRASSOL SAFRINHA, EM SUCESSÃO AO GIRASSOL, NO CERRADO TOCANTINENSE...32 RESUMO ABSTRACT INTRODUÇÃO MATERIAL E METODOS RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÕES AGRADECIMENTOS REFERÊNCIAS iii

8 CAPITULO III: EFEITO DE EPOCAS DE SEMEADURA DIRETA NO DESEMPENHO AGRONOMICO DE GIRASSOL SAFRINHA, EM SUCESSÃO AO MILHO, NO CERRADO TOCANTINENSE...48 RESUMO ABSTRACT INTRODUÇÃO MATERIAL E METODOS RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÕES AGRADECIMENTOS REFERÊNCIAS CAPITULO IV: EFEITO DE EPOCAS DE SEMEADURA DIRETA NO DESEMPENHO AGRONOMICO DE GIRASSOL SAFRINHA, EM SUCESSÃO A SOJA, NO CERRADO TOCANTINENSE...64 RESUMO ABSTRACT INTRODUÇÃO MATERIAL E METODOS RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÕES AGRADECIMENTOS REFERÊNCIAS iv

9 RESUMO DA DISSERTAÇÃO CAPONE, Aristoteles. Fundação Universidade Federal do Tocantins, Desempenho de cultivares de girassol em condições de safra e safrinha no sul do Estado do Tocantins, Orientador: Helio Bandeira Barros. Avaliadores: Rodrigo Ribeiro Fidelis, Manoel Mota dos Santos, Jacinto Pereira dos Santos. O girassol é cultivado em todos os continentes, possui ampla adaptabilidade e características agronômicas importantes, como tolerância à seca, ao frio e calor. Seu óleo é uma importante fonte de acido linoléico além de ter alto teor de proteína nos aquênios. No Brasil a cultura ocupa área restrita, na região norte há falta de informações sobre interações genótipos x ambientes, zoneamento agroecológico, doenças, rotação e sucessão com culturas produzidas na região. Nesse contexto, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o desempenho de cultivares de girassol em diferentes épocas de semeadura em condições de safra e safrinha no Sul do Estado do Tocantins. Foram implantadas quatro épocas de semeadura, safra 2008/2009 e quatro épocas de semeadura direta, safrinha 2009, sobre palhadas de girassol, milho e soja. Cultivares avaliados foram: H250, H251, H358, H360 e H884. Características avaliadas foram: florescimento, altura de planta, diâmetro de capitulo, porcentagem de aquênios normais, massa de mil aquênios, peso hectolitro e produtividade de aquênios. Na safra houve influência negativa para todas as características avaliadas à medida que as semeaduras foram retardadas, em decorrência do patógeno alternaria helianthi. Produtividades próximas a 3000 kg. ha -1 foram obtidas na EP1, cultivar mais produtivo foi o H251. Na safrinha, sobre palhada de girassol a EP2 obteve as maiores produtividades, Sobre palhada de milho as EP1 e EP3, sobre palhada de soja a EP1. Verificou-se para os três tipos de palhadas redução nas variáveis avaliadas com retardamento da semeadura, o cultivar H884 obteve melhor desempenho para a maioria das variáveis analisadas. Palavras chave: Helianthus annuus, adaptação, patogeno, semeadura direta, e produtividade. 1

10 ABSTRACT OF DISSERTATION CAPONE, Aristoteles. Federal University Fundation of Tocantins, Performance of sunflower cultivars in harvest conditions and safrinha in the south of the State of Tocantins, Leader: Helio Bandeira Barros. Examiners: Rodrigo Ribeiro Fidelis, Manoel Mota dos Santos, Jacinto Pereira dos Santos. The sunflower is cultivated in all the continents, possess wide adaptability and important agronomic characteristics, as tolerance to drought, cold and heat. Its oil is an important source of linoleic acid besides having high protein tenor in the achenes. In Brazil the culture occupies restricted area, in the northern region there is lack of information on genotype x environment interactions, ecological zoning, diseases, rotation and succession of crops produced in the region. In this context, the objective of this research was to evaluate the performance of sunflower cultivars in different sowing times in conditions of harvest and safrinha in the south of the State of Tocantins. Four sowing times were implanted, harvest 2008/2009 and four times of direct sowing, safrinha 2009, on straws of sunflower, maize and soybean. Cultivars were evaluated: H250, H251, H358, H360 and H884. Characteristics were evaluated: flowering, plant height, head diameter, percentage of normal achenes, weight of thousand achenes, hectolitre weight and productivity of achenes. In the harvest there was negative influence for all the evaluated characteristics as the sowings were delayed, in consequence of pathogen alternaria helianthi. Productivity close to 3000 kg. ha -1 was obtained in EP1, the most productive cultivar was the H251. In the safrinha, on sunflower straw the EP2 had the highest productivities, on maize straw the EP1 and EP3, on soybean straw the EP1. Reduction in variables with delay of sowing was verified for the three types of straws, the cultivar H884 obtained the best performance for most of the analyzed variables. Key words: Helianthus annuus L, adaptation, pathogen, direct sowing and productivity. 2

11 INTRODUÇAÕ GERAL O consumo mundial de óleos e gorduras passou de 32 para 86 milhões de toneladas nas últimas décadas, deste total, atualmente 80% é óleo de origem vegetal. Os fatores que determinam o consumo de gorduras são: crescimento populacional, consumo per capita, situação econômica, tendências nos preços dos óleos vegetais e desenvolvimento industrial (CASTIGLIONI e OLIVEIRA, 2005). Aproximadamente 70% da produção mundial de oleaginosas são composta por soja, dendê, girassol e canola, destes o girassol e a canola destacam-se pela qualidade do óleo para o consumo humano. O girassol (Helianthus annuus L.) é uma dicotiledônea anual da família Compositae, originária do continente Norte Americano. É cultivado em todos os continentes, em área que atinge aproximadamente 18 milhões de hectares. Destaca-se como a quarta oleaginosa em produção de grãos e a quinta em área cultivada no mundo. É uma oleaginosa que apresenta características agronômicas importantes, como maior resistência à seca, ao frio e ao calor que a maioria das espécies normalmente cultivadas no Brasil. Apresenta ampla adaptabilidade às diferentes condições edafoclimáticas e seu rendimento é pouco influenciado pela latitude, altitude e pelo fotoperiodo (EMBRAPA, 2003). O óleo de girassol possui características culinárias e nutricionais valiosas como sabor suave e aroma neutro, ideais para uso em saladas, margarina, maionese e frituras. É uma excelente fonte de ácido linoléico, que é ácido graxo essencial, e apresenta baixo teor de ácido linolênico, o que lhe confere maior estabilidade e permite conservar o sabor original durante o processamento ou em situações adversas de armazenamento. É recomendado para prevenir as doenças do coração, em razão da sua composição geral: ácidos graxos poliinsaturados (65,3%), monoinsaturados (23,1%) e saturados (11,6%). Por meio do melhoramento genético, há cultivares com alto teor de ácido oléico (80%). O girassol constitui-se, também, numa importante fonte de proteínas. Pode ser utilizado na alimentação animal de forma direta, como silagem, ou na composição de rações (CASTIGLIONI e OLIVEIRA, 2005). A utilização de óleos e gorduras na indústria varia em torno de 10,6 milhões de toneladas e, na alimentação animal, de 5,7 milhões de toneladas, totalizando, portanto, 16,3 milhões de toneladas/ano. Entretanto, há forte tendência mundial de aumento do 3

12 consumo, ressaltando-se que até o momento, as gorduras de origem vegetal tiveram velocidade de crescimento três vezes maior que a de origem animal (CASTIGLIONI e OLIVEIRA, 2005). Mesmo com essa ampla adaptabilidade, no Brasil a cultura do girassol ocupa área de cultivo restrita, sendo que dos hectares cultivados na safra 2008/2009 aproximadamente hectares foram cultivados no Centro Sul e apenas hectares cultivados nas regiões Norte/Nordeste (CONAB, 2010). Até o ano de 2005, o cultivo do girassol atendia basicamente a três objetivos: produção de aquênios para alimentação de pássaros; produção de óleo comestível e ração para animais. Entretanto, a cultura tem despertado o interesse de agricultores, técnicos e empresas devido à possibilidade de utilizar o óleo derivado desta na fabricação de biodiesel (BACKES et al., 2008). Tal demanda está contribuindo para forte expansão na área de cultivo de girassol, observando-se uma expansão em área plantada de aproximadamente 90% nos últimos três anos, sendo a cultura apontada como nova alternativa econômica em sistemas de rotação/sucessão de culturas de grãos. Além disso, está inserido no programa nacional de produção e uso de biodiesel (UNGARO, 2006). Em 2006, e, sobretudo, a partir de 2007, houve fomento à cultura em várias regiões do Brasil. Pode-se afirmar que em várias regiões o fomento à cultura ocorre sem a devida comprovação de viabilidade técnica e econômica. Em parte, isto pode estar ocorrendo devido o girassol ser considerada uma espécie mais tolerante à seca, ao frio e ao calor do que as demais espécies cultivadas no Brasil (LEITE, 2005). Entretanto, sabe-se que ocorre interação entre genótipos e ambientes, havendo variação do comportamento de cultivares em função da região e época de plantio (PORTO et al., 2007). O biodiesel é um potencial substituto do diesel, de combustão limpa, feito a partir do aproveitamento de óleos vegetais in natura. Ferrari et al (2004) afirmam que o biocombustível possui vantagens sobre os combustíveis derivados do petróleo, como contribuir principalmente nos centros urbanos, com a redução dos níveis de poluição ambiental na busca por um desenvolvimento sustentável. A substituição do diesel pelo biodiesel se torna mais promissora a partir do momento em que se comprovem benefícios econômicos e ambientais na realização da mesma (SANTOS e JESUS, 2006). 4

13 O girassol constitui-se, também, numa importante fonte de proteínas. Pode ser utilizado na alimentação animal de forma direta, como silagem, ou na composição de rações. No beneficiamento de uma tonelada de grãos, obtem-se em média, 300 kg de torta com 48-50% de proteína, que pode ser utilizada para alimentação de aves, suínos e bovinos (CASTIGLIONI e OLIVEIRA, 2005). A composição química do grão de girassol depende do genótipo da planta, tratos culturais, condições climáticas e outros fatores do ambiente (REYES et al., 1985; SAEED e CHERYAN, 1988; CARRÃO-PANIZZI e MANDARINHO, 1994). Além do óleo de girassol, as proteínas têm despertado interesse para utilização na formulação de alimentos para consumo humano devido, principalmente, às suas propriedades funcionais do que pelo seu valor nutritivo (SAEED e CHERYAN, 1988; VENKTESH e PRAKASH, 1993). No entanto, há a necessidade de adequá-lo aos diferentes sistemas de produção das principais culturas de grãos do Brasil, sendo necessários esforços dos programas de melhoramento genético para o desenvolvimento de genótipos que apresentem, concomitantemente, alto teor de óleo, ciclo precoce, porte reduzido, resistência a fatores bióticos e abióticos, além de alto potencial produtivo (OLIVEIRA et al., 2005). O girassol é uma oleaginosa de ampla adaptabilidade às diferentes condições edafoclimáticas, cujo rendimento agrícola é pouco influenciado pela latitude, altitude e fotoperíodo (CASTRO et al., 1993), seu cultivo é estratégico para rotação com culturas de verão e inverno nas latitudes maiores. É tolerante à seca, no entanto, a disponibilidade de água é determinante no rendimento agrícola desta cultura (SCHEINER e LAVADO, 1999). A obtenção de informações por meio da pesquisa tem sido decisiva para dar suporte tecnológico ao desenvolvimento da cultura, garantindo melhores produtividades e retornos econômicos competitivos. Entre as várias tecnologias desenvolvidas para a produção de girassol, a escolha adequada de cultivares constitui um dos principais componentes do sistema de produção da cultura. Diante da existência de interação genótipos x ambientes, são necessárias avaliações contínuas, em redes de ensaios, a fim de determinar o comportamento agronômico dos genótipos e sua adaptação às diferentes condições locais. 5

14 Há poucas informações disponíveis sobre cultivares adaptadas para as diferentes regiões. Entretanto, as variações edafoclimáticas, em especial a disponibilidade hídrica, térmica, a umidade relativa do ar e luminosidade são fatores de forte influência na produtividade. Esta interferência ocorre de forma direta sobre o potencial produtivo e de forma indireta, por exemplo, via doenças como a mancha de Alternaria, uma das principais doenças, ocorrendo em praticamente todas as regiões e em todas as épocas de semeadura. O potencial aumento da área cultivada com girassol pode ser limitado pela ocorrência da mancha de Alternaria, causada por Alternaria helianthi (Hansf.) Tubaki & Nishihara, os danos causados pela doença podem ser atribuídos a diminuição da área fotossintética da planta, devido a morte de células causando necroses foliares e desfolha precoce; plantas severamente afetadas apresentam a maturação antecipado (LEITE, 2005). O Brasil apresenta vantagens naturais para a agricultura energética como ampla disponibilidade de terras férteis, elevada insolação e boa distribuição de chuvas. A nova orientação da agricultura energética é no sentido de produzir matérias primas para o biodiesel, ou seja, a substituição do diesel importado, que ao mesmo tempo representa uma grande oportunidade para a economia do País (PLÁ, 2006). Entretanto, o preço do biodiesel no Brasil ainda não é competitivo. Diante disso o governo oferece linhas de créditos e isenção de impostos para que a incipiente indústria do biodiesel nacional se firme, ganhando assim competitividade. Também são necessários investimentos em novas tecnologias, para ter-se um produto de qualidade com rentabilidade. A principal fonte de óleos vegetais no Brasil é a soja, que vem ocupando áreas maiores ano após ano. Em segundo lugar encontramos o dendê (palma), junto a outras oleaginosas anuais como girassol, mamona, canola, algodão e amendoim. Outras espécies apresentam importantes potencialidades para o futuro, algumas anuais, como o nabo forrageiro, outras perenes como macaúba ou pinhão manso (PLÁ, 2006). A produção agrícola destinada a produzir energia deverá apresentar elevado grau de eficiência para ser competitiva. A quantidade de óleo por hectare plantado é a variável que mais flui na determinação da competitividade. Rendimentos baixos exigiriam elevada despesa de energia só para colher o grão, consumindo qualquer saldo de energia eventualmente produzido (PLÁ, 2006). Os indicadores para produção de energia a partir de biomassa, como o desenvolvimento econômico, social e ambiental 6

15 implica em gerar emprego e renda localizados, gerando inclusão social. Já a geração de emprego e renda implica em mecanismos de fortalecimento da produção de oleaginosas para agricultura familiar e extrativismo (SGANDERLA e MORET, 2006). Mesmo com os incentivos à cultura de girassol no Brasil, há carência de informações de pesquisa sobre viabilidade técnica do cultivo desta espécie, em condições de cerrado, na região norte do País. No Sudeste, o cultivo do girassol em sucessão a grandes culturas, tem-se mostrado boa alternativa para o agricultor, permitindo o aproveitamento de áreas irrigadas ou não, na entressafra, e de reforma de canavial, na safra, ou mesmo áreas tradicionais (GOMES et al., 2003). A entressafra e safrinha de girassol vem como ótimas opções de grãos para produção de óleo, tendo como atrativo um valor de mercado mais alto quando comparado ao óleo de soja para alimentação humana, além de diminuir ociosidade das indústrias beneficiadoras e otimizar a utilização da terra, máquinas e mão-de-obra, desta forma o setor sócio econômico é beneficiado com o aumento do numero de empregos e com circulação de capital na região produtora. O Governo Federal assumiu o compromisso da viabilização do biodiesel, tomando iniciativas de organização das cadeias de produção, sem esquecer os estímulos para a pequena agricultura. O Congresso Nacional aprovou a Lei 11097, de , que estabelece a obrigatoriedade do uso das misturas diesel-biodiesel, sendo que a partir de janeiro de 2008 será obrigatório utilizar misturas de 2% (B2) e a partir de 2013 será obrigatório o uso de misturas de 5% (B5) (HOCEVAR, 2006). A Universidade Federal do Tocantins Campus Universitário de Gurupi é uma das Instituições que acredita na utilização de espécies oleaginosas, dentre elas o girassol como potencial alternativa para a produção de Biodiesel, e vem se dedicando para a realização de estudos científicos que possam subsidiar a prática dessa atividade nas condições do ecossistema cerrado. Nesse sentindo, propõe estratégias à viabilização do cultivo desta espécie visando à introdução e consolidação de uma cultura altamente promissora para as condições do estado. Tendo em vista que, a Região Norte ainda não possui áreas expressivas cultivadas com girassol, porém existe a necessidade premente de introduzir alternativas aos agricultores tocantinenses e do Norte País. 7

16 REFERENCIAS BACKES, R. L; SOUZA, A. M; BALBINOT JUNIOR, A. A.; GALLOTTI, G. J. M.; BAVARESCO, A. Desempenho de cultivares de girassol em duas épocas de plantio de safrinha no planalto norte catarinense. Scientia Agrária, v.9, n.1, p.41-48, CARRÃO-PANIZZI, M. C; MANDARINO, J. M. G. Girassol: derivados protéicos. Londrina: EMBRAPACNPSo, (EMBRAPA-CNPSo. Documento, n.74). CASTIGLIONI, V. B. R; OLIVEIRA, M. F. Melhoramento do girassol. In. BORÉM, A. Melhoramento de espécies cultivadas. Viçosa: Ed. UFV, p. CASTRO, C; CASTIGLIONI, V. B. R; BALLA, A. Cultura do girassol, tecnologia de produção. Londrina: Embrapa- CNPSo, (Embrapa-CNPSo. Documentos, n.67). CONAB: COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO. Acompanhamento da safra brasileira de grãos 2009/2010, oitavo levantamento, Maio/2010. Disponível em: < Acesso em: 06 de maio, EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Centro Nacional de Pesquisa de Soja. Informes da avaliação de genótipos de girassol 2001/2002 e Londrina: Embrapa-CNPSo, p. Documentos 226 FERRARI, R. A; SCABIO, A; OLIVEIRA, V. S. Produção e uso de biodiesel etílico na UEPG. Publicatio UEPG. Ciências exatas e da terra, ciências agrárias e engenharias, Ponta Grossa, v. 10, n. 2, p , GOMES, E. M.; Ungaro, M. R. G.; Vieira, D. B. Impacto da suplementação hídrica no acúmulo e partição da matéria seca de girassol. In: Simpósio Nacional de Girassol, 3, e Reunião Nacional da Cultura de Girassol, 15, 2003, Ribeirão Preto. Anais... Ribeirão Preto: CATI, 2003., CD-Rom. 8

17 HOCEVAR, L. S. Biocombustível de óleos e gorduras residuais: as pequenas usinas e seu papel econômico e social. In: CONGESSO BRASILEIRO DE PLANTAS OLEAGINOSAS, ÓLEOS, GORDURAS E BIODIESEL, 3., 2006, Varginha. Resumos expandidos... Biodiesel: biocombustível ecológico. Lavras: UFLA, p. CD- ROM. LEITE, R.M.V.B.C; BRIGHENTI, A.M; CASTRO, C. (Ed.). Girassol no Brasil. Londrina: Embrapa Soja, p. OLIVEIRA, M. F; CASTIGLIONI, V. B. R; CARVALHO, C. G. P. Melhoramento do girassol. In: LEITE, R. M. V. B; BRIGHENTI, A. M; CASTRO, C. (Eds.). Girassol no Brasil. Londrina: Embrapa Soja, p PLÁ, J. A. Aspectos agronômicos da produção de biodiesel no Brasil. In: CONGESSO BRASILEIRO DE PLANTAS OLEAGINOSAS, ÓLEOS, GORDURAS E BIODIESEL, 3, 2006, Varginha. Resumos expandidos... Biodiesel: biocombustível ecológico. Lavras: UFLA, p. CD-ROM. PORTO, W.S; CARVALHO, C.G.P; PINTO, R.J.B. Adaptabilidade e estabilidade como critérios para seleção de genótipos de girassol. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 42, p , REYES, F. G. R; GARIBAY, C. B; UNGARO, M. R. G; TOLEDO, M. C. F. Girassol: cultura e aspectos químicos, nutricionais e tecnológicos. Campinas: Fundação Cargil, SAEED, M; CHERYAN, M. Sunflower protein concentrates and isolates low in poliphenols and phytate. Journal of Food Science, Chicago, v.53, n.4, p ,

18 SANTOS, C. R; JESUS, D. S. Identificação de parâmetros para análise comparativa do ciclo de vida do diesel e do biodiesel de oleaginosas. In: CONGESSO BRASILEIRO DE PLANTAS OLEAGINOSAS, ÓLEOS, GORDURAS E BIODIESEL, 3., 2006, Varginha. Resumos expandidos... Biodiesel: biocombustível ecológico. Lavras: UFLA, p. CD-ROM. SCHEINER, J. D; LAVADO, R. S. Soil water content, absorption of nutrient elements, and responses to fertilization of sunflower: a case study. Journal of Plant Nutrition, New York, v.22, n.2, p , SGANDERLA, G. C. S; MORET, A. S. A sustentabilidade como referencia para a cadeia do biodiesel: reflexões preliminares. In: CONGESSO BRASILEIRO DE PLANTAS OLEAGINOSAS, ÓLEOS, GORDURAS E BIODIESEL, 3., 2006, Varginha. Resumos expandidos... Biodiesel: biocombustível ecológico. Lavras: UFLA, p. CD-ROM. UNGARO, M. R. G. Potencial da cultura do girassol como fonte de matéria-prima para o programa nacional de produção e uso de biodiesel. In: CAMARA, G. M.; HEIFFIG, L. S. Agronegocio de plantas oleaginosas: matérias-primas para o biodiesel. Piracicaba: ESALQ, p VENKTESH, A; PRAKASH, V. Functional properties of the total proteins of sunflower (Helianthus annuus L.) seed-effect of physical and chemical treatments. Journal Of Agricultural And Food Chemistry, Easton, v.41, p.18-23,

19 CAPITULO I EFEITO DE ÉPOCAS DE SEMEADURA NO DESEMPENHO AGRONOMICO DE CULTIVARES DE GIRASSOL NO CERRADO TOCANTINENSE RESUMO A cultura do girassol (Helianthus annuus L.) pode ser conduzida em diferentes épocas de semeadura durante o ano agrícola, destacando-se entre as culturas viáveis a serem exploradas no Estado do Tocantins, nas regiões de cerrado. Entretanto, os cultivares podem apresentar diferenças de adaptação e desenvolvimento, dependendo da localidade e época de semeadura. Nesse contexto, objetivou-se com este trabalho avaliar o desempenho de cultivares de girassol em diferentes épocas de semeadura no Sul do Estado do Tocantins. O experimento foi instalado em Gurupi-TO, safra 2008/2009 em quatro épocas de semeadura. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com 20 tratamentos e três repetições. Os tratamentos foram dispostos num esquema fatorial 4 x 5, constituído por quatro épocas de semeadura EP1 (24/11/2008), EP2 (01/12/2008), EP3 (18/12/2008) e EP4 (30/12/2008) e cinco cultivares H250, H251, H358, H360, e H884. Verificou-se interação significativa entre épocas de semeadura e cultivares para as características: florescimento, altura de planta, porcentagem de aquênios normais, peso hectolitro e produtividade de aquênios. Houve influência negativa para todas as características avaliadas à medida que as semeaduras foram retardadas, em decorrência, provavelmente, da incidência do patógeno alternaria helianthi. Produtividade próxima a 3000 kg. ha -1 foi obtida quando a semeadura foi antecipada para o inicio do período chuvoso (EP1) e o cultivar mais produtivo foi o H251, quando cultivado nas EP1, EP3 e EP4. Palavras chave: Helianthus annuus L, produtividade, patógeno, adaptação. 11

20 EFFECT OF SWING TIMES IN THE AGRONOMIC PERFORMANCE OF SUNFLOWER CULTIVARS IN CERRADO TOCANTINENSE ABSTRACT The cultivation of sunflower (Helianthus annuus L.) can be conducted at different sowing times during the crop year, standing out among the viable crops to be explored in the state of Tocantins, in the cerrado regions. However, cultivars may show adaptation and development differently depending on the location and sowing time. The experiment was installed in Gurupi-TO, harvest 2008/2009 in four sowing times. The experimental design was randomized blocks with 20 treatments and three repetitions. The treatments were disposed in a 4 x 5 factorial, constituted by four sowing times EP1 (24/11/2008), EP2 (01/12/2008), EP3 (18/12/2008) and EP4 (30/12/2008) and five cultivars H250, H251, H358, H360, and H884. Significant interaction was verified between sowing times and cultivars for characteristics: flowering, plant height, porcentage normal achene, hectolitre weight and productivity of achenes. There was negative influence for all avaluated characteristics as the sowings were delayed, in consequence, probably, of the incidence of pathogen alternaria helianthi. Productivity close to 3000 kg. ha -1 was obtained when sowing was anticipated for the beginning of the rainy season (EP1) and the cultivar more productive was the H251 when grown in EP1, EP3 and EP4. Key words: Helianthus annuus L, productivity, pathogen, adaptation 12

21 INTRODUÇÃO O girassol (Helianthus annuus L.) é tradicionalmente considerado como uma cultura de grande plasticidade, desenvolvendo-se bem em regiões de clima temperado, subtropical e tropical (BARNI et al., 1995). Apresenta características agronômicas importantes, como maior tolerância à seca, ao frio e ao calor, quando comparado com a maioria das espécies cultivadas no Brasil. Suas sementes podem ser utilizadas para a fabricação de ração animal e para a extração de óleo, que é de alta qualidade para consumo humano, ou, como matéria-prima para a produção de biodiesel (LEITE et al., 2005). Seu óleo possui características culinárias e nutricionais valiosas, é uma excelente fonte de ácido linoléico (CASTIGLIONI e OLIVEIRA, 2005). Servindo como alimento funcional tanto para humanos, quanto ruminantes, suínos e aves, além disso, pode ser utilizada para silagem como opção forrageira. Também está despertando grande interesse a nível mundial, pois representa uma alternativa de mercado na produção de matéria-prima para obtenção de bicombustíveis (VILLALBA, 2008). No mundo, o girassol destaca-se como a quinta oleaginosa em produção de grãos, quarta em produção de farelo e terceira em produção de óleo. Os maiores produtores são: Rússia, Ucrânia, União Européia e Argentina (LAZZAROTTO et al., 2005). Essa cultura responde por cerca de 13% de todo óleo vegetal produzido no mundo e vem apresentando índices crescentes de produção e área plantada a nível mundial (SMIDERLE et al., 2005). No Brasil o girassol apresenta-se como cultura promissora, por causa de sua ampla adaptação e excelente qualidade do óleo. Além de estar inserido no programa nacional de produção e uso de biodiesel (UNGARO, 2006). A cultura ocupa área de cultivo restrita, sendo que dos hectares cultivados na safra 2008/2009 aproximadamente hectares foram cultivados no Centro Sul e apenas hectares cultivados nas regiões Norte/Nordeste (CONAB, 2010). Um dos fatores que contribuem para esse baixo cultivo de girassol são as poucas informações disponíveis sobre cultivares adaptados e épocas de semeadura apropriadas para as diferentes regiões do país. Época de semeadura é considerada um dos principais fatores de sucesso da cultura do girassol, para Castro et al. (1997) a época ideal é aquela em que as exigências das plantas são atendidas, nas diferentes fases de desenvolvimento, reduzindo os riscos 13

22 ocasionados por flutuações climáticas, principalmente por uma distribuição irregular das chuvas, os conhecidos veranicos e o aparecimento de doenças, especialmente após o florescimento assegurando assim uma boa produtividade. No Brasil grande parte territorial é considerada apta para o cultivo do girassol, por apresentar condições climáticas favoráveis ao seu desenvolvimento. A escolha da época de plantio para cada região de cultivo é uma estratégia fundamental para reduzir o risco de prejuízo causados por doenças, em áreas de clima subtropical úmido, condição predominante nas regiões de cultivo de girassol no Brasil. A mancha de Alternaria é uma das principais doenças, ocorrendo em praticamente todas as regiões e em todas as épocas de semeadura, o potencial aumento da área cultivada com girassol pode ser limitado pela ocorrência da mancha de Alternaria, causada pelo fungo Alternaria helianthi (Hansf.) Tubaki & Nishihara, os danos causados pela doença podem ser atribuídos a diminuição da área fotossintética da planta, devido a morte de células provocando necroses foliares e desfolha precoce; plantas severamente afetadas apresentam a maturação antecipada (LEITE et al., 2005). O Tocantins apresenta localização estratégica, facilidade de escoamento, disponibilidade hídrica e de terras agricultáveis, o que o classifica como um dos futuros celeiros agrícola do Brasil, entretanto ainda não existe zoneamento agroclimático para a cultura do girassol no Estado, bem como informações sobre cultivares adaptados e épocas de semeadura apropriadas para a região. Pensado nesta carência de informações para o norte do país, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho de cultivares de girassol em diferentes épocas de semeadura no sul do Estado do Tocantins. MATERIAL E METODOS O experimento foi conduzido no ano agrícola 2008/2009, na Universidade Federal do Tocantins, Campus Universitário de Gurupi, Estado do Tocantins, localizada a de latitude Sul e de longitude Oeste e altitude de 280 m, solo é do tipo Latossolo Vermelho Amarelo Distrófico (EMBRAPA, 1999). As análises químicas e físicas do solo foram realizadas no laboratório de solos do Departamento de Solos da Universidade Federal do Tocantins e apresentaram as seguintes características: ph-h 2 O = 5,4; Al +H = 5.2 cmol c dm -3 ; Ca 2+ + Mg 2+ = 2,5 14

23 cmol c dm -3 ; K + = 18.6 ppm; P = 10.2 ppm; SB = 2,5 cmol c dm -3 ; CTC(T) = 7.2 cmol c dm -3 ; matéria orgânica: 1,5 %; areia = 60,2 %; silte = 5,2 %; argila = 34.6 %. O clima, segundo o método de Thornthwaite, é do tipo Aw, (clima úmido com moderada deficiência hídrica), a temperatura média anual varia de 22 ºC a 32 ºC, com umidade relativa média do ar em torno de 76% e precipitação anual média de mm (SEPLAN, 2003). Durante o ciclo da cultura os dados climáticos foram coletados da Estação Meteorológica do Campus Universitário de Gurupi - TO, com distância aproximada de 90 m da área experimental, Figura 1. O experimento foi implantado sob sistema de plantio convencional. A calagem foi de 1000 Kg ha -1 de calcário dolomítico com PRNT de 95%, a adubação de base aplicada no sulco de semeadura foi de 60 Kg ha -1 de P 2 O 5, 60 Kg ha -1 de K 2 O e 20 Kg ha -1 de N, aos 30 dias após emergência (DAE) foi realizada a adubação de cobertura na dose de 60 Kg ha -1 de N, o Boro foi aplicado via foliar aos 40 e 50 (DAE) na dosagem de 0,5 Kg + 0,5 Kg ha -1 (CASTRO e OLIVIERA, 2005). O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados em esquema fatorial 4x5 (quatro épocas de semeadura x cinco cultivares de girassol), totalizando 20 tratamentos, com três repetições. Cada parcela foi constituída por 4 linhas de 5,0 m de comprimento, e espaçadas de 0,80 m entre linhas. Somente as duas linhas centrais foram consideradas como parcelas úteis para as avaliações. O ensaio foi instalado em quatro épocas de semeadura: EP1 (24/11/2008), EP2 (01/12/2008), EP3 (18/12/2008) e EP4 (30/12/2008) e cinco cultivares de girassol: Hélio 250 (H 250), Hélio 251 (H 251), Hélio 358 (H 358), Hélio 360 (H 360), e Hélio 884 (H 884). O desbaste foi realizado aos quinze DAE, deixando-se 5 plantas por metro linear. A área foi mantida livre de invasoras durante todo o período crítico da cultura, por meio de capinas manuais. Para o controle da mancha de alternaria (Alternaria helianthi (Hansf.) Tubaki & Nishihara) foi utilizado o fungicida Difenoconazol na dosagem de 0,6 L ha -1. Os dados meteorológicos referentes a temperatura, umidade relativa do ar e precipitação pluvial durante a execução do experimento encontram-se na Figura 1. 15

24 Figura 1 Valores médios diários de temperaturas (ºC) e umidade relativa do ar (%) e total diário de precipitação pluvial (mm) ocorridas durante o período de 24 de novembro de 2008 a 19 de abril de 2009, Gurupi - TO. As características avaliadas foram: florescimento (FLOR, em DAE): anotado quando 50% das plantas da parcela útil encontravam-se no estádio fenológico R4 (CONNOR e HALL, 1997); altura da planta (AP, em cm): medida da base solo até a inserção do capítulo, em cinco plantas competitivas da parcela útil; diâmetro do capítulo (DC, em cm): média de cinco capítulos das parcelas útil; aquênios normais (AN, em %): obtida a partir da contagem do número de aquênios normais e chochos de cinco capítulos de cada parcela útil; massa de mil aquênios (P1000, em g): obtido pela contagem direta de 1000 aquênios, pesado posteriormente em balança de precisão, Peso Hectolitro (PH, em Kg.100L -1 ): relação massa volume, com base em 100 litros, e produtividade de aquênios (PROD, em kg. ha -1 ), foi considerado todas as plantas da parcela útil (duas linha centrais), corrigida a 11% de umidade. Os dados experimentais foram submetidos à análise individual e conjunta de variância, com aplicação do teste F (Tabela 1). A analise conjunta foi realizada sob condições de homogenidade das variâncias residuais. Para as comparações entre médias de tratamentos, foi utilizado o teste de Tukey (P 0,05), em todos foi utilizado o aplicativo computacional em genética e estatística - GENES (CRUZ, 2006). 16

25 RESULTADOS E DISCUSSÃO Verificou-se interação significativa a 1 e 5% pelo teste F para as características florescimento, altura de planta, aquênios normais, peso hectolitro e produtividade de aquênios (Tabela 1), isso indica que as épocas influenciam de forma diferenciada nos cultivares, revelando a diversidade existente entre as mesmas. Desta forma, realizou-se o desdobramento da interação para verificar o efeito das épocas nos cultivares. Para a característica diâmetro de capitulo e massa de mil aquênios, a interação não foi significativa, apontando que os ambientes não interferiram de forma diferenciada nos cultivares, sendo, então, realizado o estudo dos fatores isoladamente. Tabela 1 Resumo da análise de variância conjunta, das características: FLOR florescimento; AP altura de planta; DC - diâmetro de capítulo; AN aquênios normais (%); P1000 massa de mil aquênios; PH peso hectolitro e PROD produtividade de aquênios, de cinco cultivares de girassol em Gurupi-TO (Safra2008/2009) F.V. GL Quadrado Médio FLOR AP DC AN P1000 PH PROD Bloco/Ep. 8 1,7 84,8 2,5 12,3 29,5 6, ,3 Cultivares 4 11,6 ns 773,8 ** 7,3 ** 21,1 ns 53,2 * 8,8 ns ,6 ns Épocas 3 153,9 ** 13281,0 ** 61,8 ** 2539,7 ** 887,7 ** 558,4 ** ,8 ** C x E 9 4,4 ** 125,0 ** 0,8 ns 64,1 ** 10,7 ns 10,9 * ,3 ** Resíduo 32 1,3 36,4 0,9 13,2 13,1 3,7 9098,0 Média 53,1 164,0 15,8 76,9 35,7 26,5 1754,5 C.V. 2,1 3,6 6,0 4,7 10,1 7,3 5,4 *,** significativo a 5 e 1% de probabilidade, respectivamente, pelo teste F. ns Não significativa. Os Coeficientes de variação variaram de 2,1% a 10,1%, indicando bom controle das causas de variação de ordem sistemática nas épocas de semeadura, para caracteres quantitativos (Tabela 1). Comparando as épocas dentro de cada cultivar, para a característica número de dias para o florescimento (Tabela 2), observou-se que a medida que retardou-se as épocas de semeadura dos cultivares, houve encurtamento do ciclo, para todos os cultivares avaliados. Menores médias foram obtidas na EP4, sendo significativamente mais precoce que as demais épocas, exceto para o cultivar H250 que desenvolveu ciclo semelhante entre as EP3 e EP4. Com relação aos cultivares dentro de cada época, observou-se que o cultivar H884 mostrou-se mais tardio, visto que obteve maiores médias para essa característica, nas EP1, EP2 e EP3 sendo significativamente de maior ciclo que outros cultivares avaliados, exceto para a EP4, em que não houve diferença significativa entre os cultivares testados. De acordo com Oliveira et al., (2005) os programas de 17

26 melhoramento genético brasileiros buscam selecionar cultivares precoces, visando aproveitar a entressafra das grandes culturas. Dentre os cultivares avaliados, verificouse tendência semelhante, visto que, não foram observadas diferenças significativas com relação ao número de dias para o florescimento entre quatro dos cinco cultivares testados em todas as épocas, ressaltando que há uma tendência em selecionar-se genótipos mais precoces. Tabela 2 Médias estimadas do número de dias para o florescimento de cinco cultivares de girassol em quatro épocas de semeadura, safra 2008/2009, Gurupi-TO* Cultivares Época 1 Época 2 Época 3 Época 4 Médias H250 54,0 Ab 55,0 Ab 51,6 Bb 49,6 Ba 52,6 H251 54,6 Ab 55,0 Ab 52,0 Bab 47,6 Ca 52,3 H358 55,6 Ab 55,0 Ab 52,0 Bab 49,6 Ca 53,1 H360 54,6 Ab 55,0 Ab 52,3 Bab 49,3 Ca 52,9 H884 58,0 Aa 59,0 Aa 54,0 Ba 48,3 Ca 54,8 Média 55,4 55,8 52,4 48,9 * Medias seguidas pelas mesmas letras maiúscula na linha e minúscula na coluna não diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Para a variável altura de plantas (Tabela 3), em relação às épocas verificou-se menores plantas quando a semeadura foi realizada na EP4, para todos os cultivares testados, sendo 31,4%, 32,0%, e 35,1% inferiores comparado as médias das EP1, EP2, e EP3 respectivamente. Tal fato pode ter ocorrido, em decorrência da menor disponibilidade hídrica ocorrida no período vegetativo da cultura e um veranico após a semeadura nesta época (Figura 1). Comparando os híbridos dentro de cada época (Tabela 3), verificou-se que o cultivar H884 foi significativamente mais alto, em relação aos demais cultivares na EP1, e em todas as outras épocas esteve entre os cultivares mais altos. Plantas com menor altura foram observadas na EP4 em Gurupi, sendo o cultivar H251 o de menor altura, contudo sem diferir dos cultivares H250 e H360. Segundo Carvalho, (2004) e Mello et al., (2006), a altura média de plantas de girassol observadas em cultivares de ciclo tardio varia entre 160 cm e 179 cm, respectivamente. Nas condições do cerrado tocantinense, o cultivar H884 mostrou-se tardio (Tabela 2), e plantas com altura superior a 190 cm quando semeado na EP2 e EP3 (Tabela 3), observa-se uma relação direta entre ciclo tardio e plantas mais altas. 18

27 Tabela 3 Medias estimadas da altura de plantas de cinco cultivares de girassol em quatro épocas de semeadura, safra 2008/2009, Gurupi-TO* Cultivares Época 1 Época 2 Época 3 Época 4 Médias H ,8 ABb 159,9 Bc 177,4 Ab 113,0 Cb 155,8 H ,2 Bb 169,3 Bc 191,6 Aa 108,6 Cb 160,2 H ,8 ABb 186,0 Aab 186,1 Aab 128,0 Ba 168,2 H ,0 Ab 172,1 Abc 176,2 Ab 121,2 Bab 159,6 H ,3 Aa 194,1 Aa 192,6 Aa 128,0 Ba 175,8 Média 174,8 176,3 184,8 119,8 * Medias seguidas pelas mesmas letras maiúscula na linha e minúscula na coluna não diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Com relação ao diâmetro de capítulo (Tabela 4), a maior média foi obtida na EP1, diferindo significativamente das médias obtidas nas EP2, EP3 e EP4. Entre os cultivares, não foram verificadas diferenças significativas. De acordo com Smiderle et al., (2005) e Mello et al., (2006), o diâmetro de capítulos de cultivares comerciais de girassol varia entre 12,9 cm a 20,0 cm. Deste modo, os valores do diâmetro de capitulo obtidos neste experimento estão plenamente inseridos nos padrões de normalidade (Tabela 4). Tabela 4 Médias estimadas do diâmetro de capítulo de cinco cultivares de girassol em quatro épocas de semeadura, safra 2008/2009, Gurupi-TO* Cultivares Época 1 Época 2 Época 3 Época 4 Médias H250 18,0 15,5 15,0 13,4 15,5 a H251 18,8 17,1 17,1 13,9 16,7 a H358 18,0 15,4 16,3 12,8 15,6 a H360 19,9 16,2 15,7 13,9 16,4 a H884 17,0 14,5 14,8 12,7 14,8 a Média 18,3 A 15,7 B 15,8 B 13,4 C * Medias seguidas pelas mesmas letras maiúscula na linha e minúscula na coluna não diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Para a variável porcentagem de aquênios normais (Tabela 5), verificou-se superioridade significativa na EP1, em relação a todas as outras épocas, o cultivar H251 EP1 mostrou-se inferior aos demais cultivares para esta variável na EP1. Dentre os cultivares avaliados na EP1, observou-se porcentagens de aquênios normais elevadas, superiores a 90%, em 80% dos cultivares avaliados. Nas demais épocas (Tabela 5), a porcentagem de aquênios normais reduziu significativamente. Tal redução pode ter ocorrido em decorrência da alta incidência de patógenos, com destaque para Alternaria helianthi, que infestou a cultura principalmente na fase reprodutiva. 19

28 De acordo com Castro e Farias, (2005), 400 mm a 500 mm de água, bem distribuídos ao longo do ciclo, resultam em rendimentos próximos ao potencial máximo; desta forma os dados pluviométricos (Figura 1) obtidos em Gurupi indicam condições climáticas ótimas para a cultura, quando somado a precipitação acumulada em cada época de semeadura aos 40 DAP (dias após plantio) e 80 DAP chega-se as seguintes somas: EP1: 310 e 721 mm, EP2: 341 e 749 mm, EP3: 317 e 700 mm e EP4: 306 e 741 mm. Considerando o volume de água acumulada na fase vegetativa e reprodutiva, pode-se deduzir que em tais condições ambientais, não houve limitação hídrica para enchimento de aquênios. Segundo Amorim et al., (2008), em condições de déficit hídrico, a porcentagem de aquênios normais pode atingir índices próximos a 75%. Tabela 5 Medias estimadas da porcentagem de aquênios normais de cinco cultivares de girassol em quatro épocas de semeadura, safra 2008/2009, Gurupi-TO* Cultivares Época 1 Época 2 Época 3 Época 4 Médias H250 92,6 Aab 81,0 Ba 70,4 Ca 68,7 Cab 78,2 H251 85,7 Ab 81,3 Aba 67,3 Ca 73,4 BCa 76,9 H358 95,6 Aa 87,7 Aa 62,5 Bab 62,9 Bb 77,2 H360 90,9 Aab 87,0 Aa 69,6 Ba 62,6 Bb 77,5 H884 93,5 Aab 83,0 Ba 58,7 Cb 63,5 Cb 74,7 Média 91,7 84,0 65,7 66,2 * Medias seguidas pelas mesmas letras maiúscula na linha e minúscula na coluna não diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Para massa de mil aquênios (Tabela 6), verificou-se que a maior média foi obtida na EP1, diferindo significativamente de todas as outras épocas. Em todos os cultivares testados não foram verificadas diferenças significativas entre as médias. De acordo com Castro e Farias, (2005) e Alkio et al., (2003) capítulos bem desenvolvidos tendem a ter maior proporção de aquênios grandes e mais pesados, e esses aquênios têm mais tempo para o enchimento, possibilitando maior aporte de nutrientes. Com base no diâmetro de capítulo (Tabela 5), há coerência dos dados obtidos com as informações apresentados pelos autores acima citados, visto que, quando o girassol semeado na primeira época favoreceu o desenvolvimento de capítulos e houve maior acúmulo de massa nos aquênios (Tabela 6). Obteve-se na EP1(Tabela 6), para todos os cultivares avaliados massa de 1000 aquênios maior ao relatado por Silva et al., (2007b) que obteve massa média de

29 aquênios de 41,15 gramas, em Lavras, MG. Em nossas condições, foi obtido médias de massa de aquênios 12,45% maior para EP1, 18,1% menor para EP2, 26,12% menor para EP3 e 23,45% menor para EP4. Tabela 6 Médias estimadas da massa (gramas) de mil aquênios de cinco cultivares de girassol em quatro épocas de semeadura, safra 2008/2009, Gurupi-TO* Cultivares Época 1 Época 2 Época 3 Época 4 Médias H250 43,6 28,8 28,2 28,1 32,2 a H251 45,8 36,7 30,5 33,9 36,7 a H358 46,1 35,2 31,1 29,1 35,4 a H360 47,7 34,3 31,3 31,4 36,2 a H884 51,7 33,4 30,7 35,0 37,7 a Média 47,0 A 33,7 B 30,4 B 31,5 B * Medias seguidas pelas mesmas letras maiúscula na linha e minúscula na coluna não diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Para peso hectolitro (Tabela 7), verificou-se maiores pesos para todos os cultivares avaliados na EP1, diferindo significativamente das outras épocas. Com relação aos cultivares dentro de cada época, verificou-se pesos significativamente maiores para o cultivar H884 na EP1, nas EP2, EP3 e EP4 não houve destaque entre os cultivares. Os valores observados para a característica peso hectolitro na EP1 assemelhouse com o resultado obtido por Amorim et al., (2008) com valores médios de 39 kg.100l - 1, entretanto nas épocas EP2, EP3, e EP4 as médias foram inferior ao valor encontrado por estes autores. Tabela 7 Médias estimadas do peso hectolitro (kg.100l -1 ) de cinco cultivares de girassol em quatro épocas de semeadura, safra 2008/2009, Gurupi-TO* Cultivares Época 1 Época 2 Época 3 Época 4 Médias H250 34,1 Ab 22,1 Bb 22,8 Bab 22,9 Ba 25,5 H251 33,9 Ab 25,1 Bab 21,9 Bab 23,6 Ba 26,1 H358 35,1 Ab 27,7 Ba 24,7 BCa 23,8 Ca 27,8 H360 35,2 Ab 24,6 Bab 21,9 Bab 23,5 Ba 26,3 H884 39,2 Aa 24,4 Bab 20,7 Cb 22,1 BCa 26,6 Média 35,5 24,8 22,4 23,2 * Medias seguidas pelas mesmas letras maiúscula na linha e minúscula na coluna não diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Para produtividade de aquênios (Tabela 8), verificou-se superioridade significativa na EP1 em relação às demais épocas avaliadas. Verificou-se que as 21

30 produtividades de aquênios reduziram significativamente com o retardamento da semeadura, sendo a EP4 a que apresentou os piores resultados, indicando que para as condições climáticas observadas durante o desenvolvimento da pesquisa, que a antecipação da semeadura pode ser usada como uma estratégia para favorecer a cultura do girassol. O retardamento da semeadura causou redução na produtividade de aquênios (Tabela 8), possivelmente pela ocorrência de alternaria helianthi, que infestou a cultura em diferentes fases de desenvolvimento. Na EP1 os sintomas da doença foram detectados no estádio R9, na EP2 nos estádios R7 a R8, na EP3 nos estádios R5 a R6 e na EP4 detectou-se os sintomas da doença ainda no estádio R4 (Anexos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, e 8), neste contexto, na EP1 os danos em decorrência dos sintomas da doença foram mínimos. Entretanto, nas três últimos épocas os sintomas foram detectados em estádios de desenvolvimento da cultura menos avançados, o que provavelmente, pode ter prejudicado o enchimento de aquênios. De acordo com Gomes et al., (2004) os períodos críticos para a produtividades de grãos são a formação do botão floral e enchimento de aquênios, os quais associados a desfolha prematura, apodrecimento do caule, e absorção dos fotoassimilados pelo fungo, são responsáveis por reduções drásticas de produtividade. Amabile et al., (2002) estudando a severidade da mancha de alternaria em cultivares de girassol no Distrito Federal, concluiu que a época de semeadura e os fatores climáticos, principalmente a umidade relativa do ar e a precipitação, afetam o aparecimento e a severidade da mancha de alternaria, e em outro estudo feito por Leite e Amorim, (2002), estudando influência da temperatura e do molhamento foliar no monociclo da mancha de Alternaria em girassol, verificaram que a temperatura influenciou a densidade relativa das lesões e severidade da mancha de Alternaria em girassol, o aumento da temperatura provocou incremento na severidade da doença até aproximadamente 30 C, a mancha de Alternaria foi maior com o aumento da duração do período de molhamento foliar. Em Gurupi observou-se que a umidade relativa situou-se na faixa de 80%, a temperatura média de 24 a 29 ºC, e altos índices pluviométricos, combinações estas perfeitas para incidência e severidades da Alternaria (Figura 1). Ao comparar os resultados obtidos nesta pesquisa aos de Silva et al., (2007a) com produtividade de aquênios média de 2860 kg.ha -1, verificou-se que a produtividade 22

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