Financiamento e Garantias para as PPPs e Concessões no Brasil Medidas para alavancar participação privada em infraestrutura

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1 1 Financiamento e Garantias para as PPPs e Concessões no Brasil Medidas para alavancar participação privada em infraestrutura Área de Desestatização - AD Outubro/2017

2 2 Desestatização // Experiência BNDES Historicamente, o BNDES sempre teve um papel de destaque nas desestatizações: Final dos anos 80 - venda de empresas da carteira da BNDESPAR Reprivatização" de empresas que haviam sido absorvidas por dificuldades financeiras Anos 90 - gestão do Programa Nacional de Desestatização - PND Usiminas (1991) / CSN (1993) / Embraer (1994) / Light (1996) / Vale (1997) / Telebrás (1998) Anos ciclo de concessões e PPPs Aeroportos / Rodovias / Saneamento / Mobilidade Urbana / Saúde / Educação Contexto recente - retomada de privatizações e continuidade das concessões IRB (2014) / CELG-D (2016) / Rodovias - SP / Saneamento - RJ e Serra / Iluminação Pública BH Jul/ Criação da Área de Desestatização atribuindo-lhe as competências da então Área de Estruturação de Projetos, dentre outras

3 3 Contexto // Investimento em Infraestrutura Participação privada em infraestrutura tem papel importante em setores de infraestrutura econômica e social. Entretanto, ainda temos longo caminho a percorrer Fonte: Deloitte (2014)

4 4 Contexto // Investimento em Infraestrutura Contexto: Recessão econômica e Crise fiscal dos entes públicos Investimento público limitado no curto/médio prazos Aprovação da TLP e convergência de taxas de juros Novas fontes de financiamento e papel do BNDES Principais players das últimas rodadas de concessões/ppps em reestruturação Oportunidade: Concessões/PPPs serão fundamentais para alavancar investimento em infraestrutura Necessidade e oportunidade para entrada de novos players no setor: operadores internacionais, fundos de investimento e financiadores

5 5 Fluxo de Projetos // Concessões e PPPs Para o governo colocar um projeto no mercado é preciso percorrer um longo caminho Planejamento de Longo Prazo Estruturação do Projeto Execução Identificação de projetos prioritários: quais projetos maximizam o bem estar da sociedade? Modalidade: quais projetos devem ser implementados via Concessão/PPP? Preparação do projeto: qual a melhor forma de obter os estudos necessários para a licitação? Desenho do Contrato: Qual o modelo regulatório mais adequado? Qual a alocação de riscos mais eficiente? Como gerar incentivos para aumento da qualidade de serviço? Como planejar os investimentos necessários? Como evitar propostas aventureiras? Como minimizar a incidência de renegociações? Monitoramento do Contrato: como assegurar o cumprimento do contrato? Revisões: Como reequilibrar o contrato respeitando a alocação de riscos? Implementação: Como implementar e financiar o projeto? A financiabilidade da Concessão/PPP depende de um bom planejamento e estruturação do projeto/licitação

6 6 Planejamento de Longo Prazo // Avanços Recentes Governo Federal: Criação do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) Maior coordenação e monitoramento dos projetos Empresa de Planejamento e Logística (EPL) Plano Nacional de Logística (PNL) Apoio do BNDES FEP Rodovias: malha vs projetos individuais Importante que PPI tenha continuidade e seja aperfeiçoado: sinal positivo para investidores Estados/Municípios: Capacitação Técnica e apoio para planejamento e priorização de projetos Papel importante do BNDES, Caixa e multilaterais Exemplo: apoio do BID e UNOPS ao Estado de Mato Grosso Rede PPP: fórum importante para boas práticas Estrutura permanente de apoio aos Estados e Municípios para planejamento e priorização de projetos

7 7 Estruturação de Projetos // Avanços Recentes Governo Federal: Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) 49 leilões/renovações realizados Procedimentos de Manifestação de Interesse (PMI) Maior controle e governança (ex: 4 aeroportos) Apoio do BNDES: Lotex, Distribuidoras da Eletrobras, Codesa, Participações Minoritárias Infraero Importância de novo modelo de contratação de consultorias mais ágil e baseado na técnica Estados/Municípios: Modelo preponderante é o de PMI baixa taxa de sucesso Alto custo de transação e pouca participação de consultorias independentes Modelo de PMIs deve ser aperfeiçoado: Decreto do Estado de São Paulo Apoio do BNDES: Programas de Saneamento, Gás Natural e Iluminação Pública Multilaterais: Facility IFC/BID/BNDES e papel das estruturadoras independentes Estruturação independente e de qualidade é sinal positivo para investidores e aumenta financiabilidade

8 8 Estruturação de Projetos // Perspectivas Governo Federal: Preponderância de concessões comuns, dada a situação fiscal Pipeline futuro tende a ter projetos greenfield e/ou com maior risco de demanda Setores poderão ser pensados como malhas e não como projetos isolados Subsídio cruzado entre superavitários e deficitários (rodovias e aeroportos) Alocação de risco de acordo ao perfil de cada projeto e capaz de atrair novos players Risco cambial: Projeto Rodovias São Paulo e Aeroportos do PPI Soluções de credit enhancement: exemplo, dívida subordinada e mitigação de riscos de construção Alocação de riscos adequada é necessária para a performance dos contratos e minimiza renegociações Estados/Municípios: Modelo de PPP vai depender de mecanismos de garantia Setor de Iluminação Pública: existência de Cosip PPPs para Educação e Saúde: projetos piloto já operacionais. Maior escala depende de mecanismos de garantia (pode-se estudar utilização de recursos como do Fundo Nacional de Saúde) PPPs de Mobilidade Urbana dependem de orçamento público

9 9 Contatos FObrigado! Fernando Camacho (21) Outubro/201