Nesta oportunidade, confirmo que estes projetos estão fundamentados em Estudos, Estatísticas e Opiniões de Cidadãos domiciliados no bairro.
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1 Barueri, 14 de Outubro de Ilustríssimo Senhor Rubens Furlan PREFEITO DE BARUERI Ref: Projetos do 1 Conselho Gestor de Segurança da Aldeia de Barueri Venho à presença de Vossa Excelência apresentar cópias de mais dois Projetos, oriundos de solicitações de moradores e comerciantes da Aldeia de Barueri, já encaminhados à respectiva Secretaria, visando colaborar para o êxito da Administração Municipal, sem quaisquer outras pretensões que não sejam a melhoria dos serviços prestados. Seguem ANEXOS os Projetos apresentados e aprovados no dia 08/10/2009 às 19h30, na Igreja São José Operário, pelos moradores do bairro presentes. Nesta oportunidade, confirmo que estes projetos estão fundamentados em Estudos, Estatísticas e Opiniões de Cidadãos domiciliados no bairro. São eles: 8. Implantação de uma ACADEMIA AO AR LIVE na Aldeia de Barueri; 9. Ampliação das Ruas: Anibal de Almeida Pessoa, Engenheiro César Polilo e Danton Vampré, até o CANAL DO LEITO DO ANTIGO RIO TIETÊ, hoje aterrado. Atenciosamente, ANDERSON KOWALES DE OLIVEIRA Presidente do 1 CONSEG da Aldeia de Barueri 1
2 ANEXO n 08: ACADEMIA AO AR LIVRE 2
3 Os Moradores e Comerciantes da Aldeia de Barueri solicitaram ao presente CONSELHO que intercedesse junto ao Executivo Municipal quanto a necessidade de implantação de uma ACADEMIA AO AR LIVRE no bairro, garantindo assim uma melhor Qualidade de Vida ao CIDADÃO, patrimônio público mais valioso do município. O Conselho juntamente com a comunidade reconhece que campanhas educativas têm sido implementadas em todo o mundo visando a prática de atividades físicas, que embora sejam mais frequentes nos grandes centros urbanos, são necessárias em qualquer cidade. Porém acreditam que antes disso é necessário focar investimentos na adequação dos locais, que além de espaço físico devem possuir equipamentos que viabilizem um programa completo de condicionamento físico. Sendo assim, solicitam a referida benfeitoria com base em pesquisas e verificações de resultados eficazes, como por exemplo: No Parque Barigui, em Curitiba, a academia ao ar livre tem um conjunto de equipamentos para exercícios físicos de musculação e alongamento indicado para idosos, mas pode ser usado por qualquer pessoa. De acordo com a Prefeitura de Curitiba, um novo conjunto de aparelhos de ginástica está sendo instalado no Parque Tingui. Profissionais de educação física também foram contratados pela Secretaria Municipal do Esporte e Lazer para orientar as pessoas nos exercícios. A Prefeitura de Curitiba pede à população que ajude a cuidar dos novos equipamentos, protegendo, na medida do possível, da ação de vândalos. Técnicos da Secretaria Municipal do Esporte e Lazer de Curitiba sugerem que seja feito o circuito completo de aparelhos. "É bom consultar antes um médico, principalmente quem tem histórico de problemas cardiovasculares, e sempre fazer um aquecimento antes de iniciar uma série de exercícios", diz Rudimar Fedrigo, secretário do Esporte e Lazer. 3
4 Em Santa Cruz do Rio Pardo. Os equipamentos foram comprados pela prefeitura e montados há menos de um ano, um investimento de R$ 50 mil. Aos poucos, esta nova forma de fazer exercícios está atraindo pessoas de várias idades. Vários aparelhos de ginástica foram instalados em três praças da cidade. Além de um passatempo, a academia ao ar livre se tornou um hábito saudável para os moradores da cidade. A Prefeitura de Santa Cruz do Rio Pardo disponibiliza monitores contratados que acompanham tudo bem de perto e dão orientações sobre como trabalhar corretamente a musculatura e as articulações dos ombros, pernas, braços. O presente CONSELHO fundamentou-se em Estudos que atestam que a prática de exercícios físicos traz inúmeros benefícios, principalmente aos idosos, dentre eles: a melhora da velocidade de andar, a melhora do equilíbrio, o aumento do nível de atividade física espontânea, a contribuição na manutenção e/ou aumento da densidade óssea, ajuda no controle da diabetes, artrite, doenças cardíacas, inclusive diminuindo a depressão. Sendo assim, além de apoiar a solicitação, ressaltam que o projeto trará benefícios para a população, especialmente no que diz respeito à qualidade de vida, pois são indiscutíveis os benefícios da atividade física e prevenirá que particulares realizem invasões e construções ilegais almejando futuras indenizações por apropriação privada do espaço público. A implantação da sugerida ACADEMIA AO AR LIVRE além de um passatempo, se tornará um hábito saudável para os moradores da Aldeia de Barueri. E sugerem ao Executivo Municipal que sejam realizados estudos técnicos para a construção da ACADEMIA AO AR LIVRE no terreno de PROPRIEDADE PÚBLICA, conforme comprova documentação ANEXA (fotos, mapa e cópia de Escritura), entre o LEITO DO ANTIGO RIO TIETÊ e a AVENIDA IRACEMA, no trecho entre a Rua Danton Vampré e a Avenida da Aldeia, conforme condições e viabilidade técnica apropriadas. Conforme foto a seguir: 4
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6 ANEXO n 09: AMPLIAÇÃO DE RUAS PARA ESCOAMENTO DE ÁGUAS 6
7 Os Moradores e Comerciantes da Aldeia de Barueri solicitaram ao presente CONSELHO que intercedesse junto ao Executivo Municipal quanto a necessidade de Ampliação das Ruas: Anibal de Almeida Pessoa, Engenheiro César Polilo e Danton Vampré, até o CANAL DO LEITO DO ANTIGO RIO TIETÊ, HOJE ATERRADO, garantindo assim a otimização do ESCOAMENTO DE ÁGUAS, e consequentemente a melhora na Qualidade de Vida do CIDADÃO, patrimônio público mais valioso do município. Os Membros do Conselho, além de apoiar a solicitação, ressaltam que tais ações solucionarão os problemas no sistema de drenagem das ruas a serem ampliadas e prevenirão que particulares realizem invasões e construções ilegais almejando futuras indenizações por apropriação privada do espaço público. E solicitam a Prefeitura Municipal de Barueri, que detém o domínio de terras originárias de antigos leitos de cursos d água aterrados (Decreto /34 - Código de águas), possuidora de poder administrativo, poder de polícia e responsabilidade quanto ao seu uso (Art. 30, Inciso VIII da Constituição Federal), que realize um levantamento e vistorie os imóveis públicos do bairro, para a realização futura de projetos em prol ao bem público. Na Aldeia de Barueri, de acordo com diversos moradores e documentação ANEXA (fotos, mapa e cópia de Escritura), há várias situações de ocupação irregular de terras públicas, da União, em frente ao leito do Antigo Rio Tietê, APÓS O SEU DESVIO E ATERRO. Este fenômeno social, isto é, a apropriação privada de terra pública, que torna manifesto o descompasso entre a norma (legal) e o fato, intensificou-se com o processo de urbanização intensa do século XX, ainda que tenha sido corrente ao longo da curta história de cinco séculos, desde a chegada dos portugueses ao Brasil, principalmente nos primeiros séculos de povoamento e conquista. O domínio de áreas e terrenos da União tem sua origem no descobrimento do Brasil, quando Pedro Álvares Cabral tomou posse das terras em nome e para o domínio do rei de Portugal. 7
8 Com o passar do tempo foram sendo transferidas, por meio de doações em cartas de sesmarias, passando a constituir domínio privado. Dessa forma, tanto a propriedade publica quanto a privada têm a mesma origem. Algumas áreas, no entanto, permaneceram no domínio público, caso dos terrenos de marinha e seus acrescidos. O Estado, sucessor da Coroa, detém a presunção de ser o dono de qualquer solo. Assim, o particular deve comprovar, mediante título legítimo, com cadeia sucessória, que tenha origem em título outorgado pelo Poder Público, o desmembramento da gleba que a destacou do patrimônio público. Uma determinação do ano 1838 especificou que 33 metros a partir da linha preamar média seria definida como terras de marinha. Isso significa dizer que uma área marginal de rios ou oceanos, pertence à União. De acordo com o STJ - Superior Tribunal de Justiça, o particular que ocupa área pública não tem direito à indenização por benfeitorias que tenha construído, mesmo que a ocupação tenha ocorrido de boa-fé. O STJ dá como exemplo o caso de três chácaras da Colônia Agrícola IAPI na região administrativa do Guará (DF). Os ocupantes afirmavam manter há mais de 20 anos a posse pacífica do local, tendo desenvolvido plantações diversas, casas, barracos, criadouros e outras obras. Possuíam também documento fornecido pelo poder público, chamado de certificado para regularização fundiária. A Terracap (Companhia Imobiliária de Brasília) argumentou que, o certificado além de não poder legitimar a ocupação ou provar propriedade, foi emitido por quem não detinha competência para o tema. 8
9 O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) entendeu que, apesar de a área ser pública e não ser passível de usucapião ou posse, os ocupantes deveriam ser equiparados a possuidores de boa-fé para fins de indenização por benfeitorias. Mas, para o ministro Herman Benjamin, o possuidor é aquele que tem, de fato, o exercício de algum dos direitos de propriedade, o que jamais ocorre em relação a áreas públicas. O particular jamais exerce poderes de propriedade, já que o imóvel público não pode ser usucapido O particular, portanto, nunca poderá ser considerado possuidor de área pública, senão mero detentor, explicou. O ministro ressaltou que, apesar de esse ponto já bastar para afastar o direito à compensação pelo poder público em razão de melhorias, o instituto da indenização pressupõe a existência de vantagem oriunda dessas obras para o real proprietário. E, no caso da Administração, como esses imóveis são geralmente construídos com ilegalidades ambientais e urbanísticas, o Poder Público precisa demolilos ou regularizá-los. Seria incoerente impor à Administração a obrigação de indenizar por imóveis irregularmente construídos que, além de não terem utilidade para o Poder Público, ensejarão dispêndio de recursos do erário para sua demolição, afirmou o relator. Entender de modo diverso é atribuir à detenção efeitos próprios da posse, o que enfraquece a dominialidade pública, destrói as premissas básicas do princípio da boa-fé objetiva, estimula invasões e construções ilegais e legitima, com a garantia de indenização, a apropriação privada do espaço público, completou. O presente CONSELHO fundamentado em Estudos, Documentos Públicos e em Fatos de Direito, solicita a ampliação das vias, Anibal de Almeida Pessoa, Engenheiro César Polilo e Danton Vampré, sinalizadas em vermelho em cima da sinalização na área de cor verde, que é de domínio da União, conforme foto a seguir. 9
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11 Certos de que estes Projetos, oriundos de solicitações de moradores e comerciantes da Aldeia de Barueri, merecerão especial atenção, subscrevemo-nos antecipadamente gratos. ANDERSON KOWALES DE OLIVEIRA Presidente do 1 CONSEG da Aldeia de Barueri EVERALDO GOMES DE SOUZA Vice-Presidente SILVIO APARECIDO DE MELLO GONÇALVES 1 Secretário JOSÉ BENEDITO MARTINS 2 Secretário 11
12 Bibliografia Constituição Federal; Código de Águas (24.643/34); Lei 9.760/1946; Lei 9.636; Súmula 479 do STF; Súmula (TJDFT); Entendimento do Ministro Herman Benjamin; Direito Administrativo; Dissertação de Mestrado FGV; Escritura da referida Gleba, de 30/08/1948, lavrada no Cartório Vampré - 14 Ofício de Notas; Mapa do loteamento Jardim Iracema; Certidão do 10 Cartório de Registro de Imóveis; Fotos Antigas, desde 1905; Fotos Atuais; Fotos do aterramento do leito Antigo do Rio Tietê; Depoimentos de antigos moradores; Lei /07; Decreto 2398/87; Lei 8666/93; Decreto Lei 271/67; Decreto 39980/95. 12
Nesta oportunidade, confirmo que estes projetos estão fundamentados em Estudos, Estatísticas e Opiniões de Cidadãos domiciliados no bairro.
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