É possível utilizar os resultados da avaliação em larga escala para melhorar o desempenho dos alunos? Maria Inês Fini Out./2010
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- Laís Castelo Canedo
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1 É possível utilizar os resultados da avaliação em larga escala para melhorar o desempenho dos alunos? Maria Inês Fini Out./2010
2 Em que contexto de gestão estão inseridos os usos de seus resultados? Nível das políticas públicas? Nível centralizado de gestão da rede? Nível de gestão da escola? Nível de coordenação pedagógica? Nível do professor e da sala de aula?
3 Secretaria de Estado da Educação de São Paulo Enfrentar o problema do desempenho insuficiente dos alunos apresentado desde 1996 nas avaliações nacionais
4 Secretaria de Estado da Educação de São Paulo Metas para a educação de São Paulo (julho de 2007) 1. Todos os alunos de 8 anos plenamente alfabetizados. 2. Redução de 50% das taxas de reprovação da 8ª série. 3. Redução de 50% das taxas de reprovação do Ensino Médio. 4. Aumento de 10% nos índices de desempenho nas avaliações nacionais e estaduais. 5. Metas de qualidade por escola e incentivos aos professores. 6. Atendimento de 100% da demanda de jovens de Ensino Médio com currículo diversificado. 7. Implantação do Ensino Fundamental de nove anos, com prioridade à municipalização das séries iniciais (1ª a 4ª séries). 8. Programas de formação continuada e capacitação das equipes. 9. Descentralização e/ou municipalização do programa de alimentação escolar nos 30 municípios ainda centralizados. 10. Programa de obras e melhorias de infra-estrutura das escolas.
5 É preciso ainda responder a algumas questões: Quais são as referências da avaliação: O que avaliar? Como avaliar?
6 Construir ou reconstruir a Proposta Curricular do Estado de São Paulo
7 Currículo de Ensino Fundamental I (1ª a 4ª série) Projeto Ler e Escrever
8 Currículo de Ensino Fundamental I (1ª a 4ª série) Projeto Ler e Escrever ESTRUTURA da PROPOSTA Apoio ao professor com universitários na capital e interior Formação continuada dos professores na própria escola. Distribuição de material de apoio didáticopedagógico para alunos e professores. Avaliação bimestral dos alunos universitários na capital e interior escolas turmas atendidas alunos atendidos. 84 IES Instituições parceiras conveniadas.
9 Currículo de Ensino Fundamental II (5ª a 8ª série) e Ensino Médio Projeto São Paulo Faz Escola Documento Base
10 Currículo de Ensino Fundamental II (5ª a 8ª série) e Ensino Médio Projeto São Paulo Faz Escola ESTRUTURA DA PROPOSTA DOCUMENTO 2 - CADERNOS DO GESTOR
11 Currículo de Ensino Fundamental II (5ª a 8ª série) e Ensino Médio Projeto São Paulo Faz Escola ESTRUTURA DA PROPOSTA DOCUMENTO 3 - CADERNOS DO PROFESSOR Propõe atividades docentes para todas as aulas, em todas as séries e disciplinas. Organização por bimestre com: Indicação clara das competências e habilidades a ser desenvolvidas pelos alunos, em cada tema ou tópico t dos conteúdos; Sugestão de aulas; Sugestões de material complementar; Propostas de avaliação; Projetos de recuperação paralela
12 Currículo de Ensino Fundamental II (5ª a 8ª série) e Ensino Médio Projeto São Paulo Faz Escola ESTRUTURA DA PROPOSTA DOCUMENTO 3 - CADERNOS DO PROFESSOR
13 Currículo de Ensino Fundamental II (5ª a 8ª série) e Ensino Médio Projeto São Paulo Faz Escola ESTRUTURA DA PROPOSTA DOCUMENTO 4 - CADERNOS DO ALUNO Orientação de estudos Proposta de atividades: Exercícios cios em sala de aula. Roteiro para o trabalho individual e em grupo. Roteiro de experimento/estudo de campo Lição de casa Textos e imagens de apoio Referências: Remissão a outros materiais Remissão aos livros didáticos do PNLD adotados na rede.
14 Currículo de Ensino Fundamental II (5ª a 8ª série) e Ensino Médio Projeto São Paulo Faz Escola DIVERSIFICAÇÃO CURRICULAR DO ENSINO MÉDIOM 1. APOIO À CONTINUIDADE DOS ESTUDOS Parte Diversificada do Currículo das 3ª 3 séries do Ensino Médio, dispõe de 6 horas/aula semanais divididas entre as áreas de Códigos C e Linguagens, Ciências Humanas e Ciências da Natureza. 2. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL Parcerias estabelecidas com instituições municipais, estaduais e fundações nos municípios para oferta de vagas em cursos técnicos t para alunos das escolas estaduais de ensino Médio M
15 Currículo de Ensino Fundamental II (5ª a 8ª série) e Ensino Médio Projeto São Paulo Faz Escola DIVERSIFICAÇÃO CURRICULAR DO ENSINO MÉDIOM Apoio à Continuidade dos Estudos
16 Currículo de Ensino Fundamental II (5ª a 8ª série) e Ensino Médio Projeto São Paulo Faz Escola DIVERSIFICAÇÃO CURRICULAR DO ENSINO MÉDIOM Apoio à Continuidade dos Estudos
17 Currículo de Ensino Fundamental II (5ª a 8ª série) e Ensino Médio Projeto São Paulo Faz Escola DIVERSIFICAÇÃO CURRICULAR DO ENSINO MÉDIOM Educação Profissional - Parceiros 1. TELECURSO TEC Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza CEETEPS e Fundação Roberto Marinho vagas na grande São Paulo. 2. Instituto de Educação e Cultura FIEC INDAIATUBA 3. Fundação Dracenense de Educação e Cultura FUNDEC DRACENA. 4. Serviço o Nacional de Aprendizagem Comercial de São Paulo SENAC BARRETOS. 5. Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba FUMEP PIRACICABA 6. Serviço o Nacional de Aprendizagem Comercial de São Paulo SENAC - PIRACICABA e ÁGUAS DE SÃO PEDRO 7. Fundação Instituto Tecnológico de Logística de Campinas - FITEL. CAMPINAS.
18 RECUPERAÇÃO
19 Recuperação da Aprendizagem RECUPERAÇÃO INTENSIVA 2008 JORNAL DO ALUNO EF II
20 Recuperação da Aprendizagem RECUPERAÇÃO INTENSIVA 2008 JORNAL DO ALUNO EM
21 Recuperação da Aprendizagem RECUPERAÇÃO INTENSIVA 2008 REVISTA DO PROFESSOR EF II
22 Recuperação da Aprendizagem RECUPERAÇÃO INTENSIVA 2009 MATERIAL DO PROFESSOR
23 Recuperação da Aprendizagem RECUPERAÇÃO INTENSIVA 2009 MATERIAL DO ALUNO
24 Recuperação da Aprendizagem APOIO AO SABER (21 títulos t tulos diferentes) 5ª série EF 1ª série EM 2ª série EM 3ª série EM 6ª série EF 7ª série EF 8ª série EF
25 IDESP
26 IDESP Criação em 2008 do IDESP - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica de São Paulo: indica metas a serem atingidas ano a ano para melhoria da qualidade. O IDESP utiliza dois critérios complementares: Desempenho: performance dos estudantes nos exames do Língua Portuguesa e Matemática do SARESP nas 4ª, 8ª EF e 3º EM. Em cada escola, os estudantes são classificados em quatro níveis de proficiência: Abaixo do básico, Básico, Adequado Avançado Fluxo: taxas médias de aprovação em cada ciclo. O índice varia entre zero e dez
27 IDESP Metas de longo prazo = em 2030, todas as escolas deverão atingir IDESP igual a: 7,0 (Ensino Fundamental - 1a a 4a série); 6,0 (Ensino Fundamental - 5a a 8a série); 5,0 (Ensino Médio). Metas de curto prazo = cada escola tem sua meta individual de 2008 a Metas individuais são calculadas com base na situação inicial da escola e na sua distância da meta de longo prazo.
28 AVALIAÇÃO
29 AVALIAÇÃO As referências da avaliação Como foram construídas? Especificam conteúdos, competências e habilidades? Apóiam- se em bases curriculares claramente definidas? Foram validadas pelos usuários de seus resultados em todos os níveis?
30 NOVO SARESP Apoiado no currículo culo de São Paulo Provas calibradas ( itens pré-testados) Usa a mesma métrica, m a mesma gramática e contém m habilidades do SAEB/ PROVA BRASIL. Dados comparáveis ano a ano. Integram a base de informações para a Gestão por Resultados;
31 NOVO SARESP Articulação com o currículo: culo: Elaboração das Matrizes de Referência da Avaliação, a partir da definição clara de competências e habilidades, em cada disciplina e ciclo, com a indicação das expectativas de aprendizagem a serem avaliadas.
32 NOVO SARESP Matrizes de Referência
33 NOVO SARESP Matrizes de Referência
34 A CONSTRUÇÃO DOS RESULTADOS Os resultados são apenas descritivos? Apresentam médias gerais por sistema ou rede? São comparáveis? Quais são as referências para emitir juízo de valor acerca de resultados? Como são interpretados? Como os usuários das avaliação recebem os resultados?
35 SARESP Resultados Informações para a escola nos documentos: 1.Boletim da Escola: Dados gerais de participação no estado e no município Médias gerais por disciplina e série considerando: estado, Município e Escola. Médias do SAEB e Prova Brasil 2007 por disciplina e série considerando as escolas estaduais do Brasil e as escolas estaduais de São Paulo as escolas municipais do Brasil e as escolas municipais de São Paulo.
36 SARESP Boletim de Resultados da Escola Os resultados obtidos pelas séries e componentes curriculares avaliados mostram : Distribuição percentual dos alunos nos Níveis de Desempenho das escalas de proficiência de Língua Portuguesa, de Matemática.
37 SARESP Níveis de Proficiência
38 SARESP Relatórios Pedagógicos Relatórios Pedagógicos de desempenho dos alunos trazem uma interpretação acurada dos resultados por série e disciplina e orientação de trabalho a partir dos resultados
39 SARESP Relatórios Pedagógicos
40 SARESP Dia do SARESP na Escola Data incluída no calendário escolar sem a presença de alunos, onde professores, coordenadores, diretores e supervisores analisam os resultados de suas escolas e ajustam suas propostas de trabalho.
41 RESULTADOS
42 RESULTADOS SARESP 2009 Participação: escolas alunos escolas municipais em 531 municípios. 112 escolas particulares 179 unidades do SESI. 86 escolas do Centro Paula Souza 2 escolas de aplicação: USP e UNICAMP
43 RESULTADOS IDESP No conjunto da rede, o Estado superou as metas do IDESP em 2009
44 RESULTADOS IDESP No ciclo I, a meta do IDESP foi amplamente superada
45 RESULTADOS IDESP 45 No ciclo II, a meta do IDESP foi amplamente superada
46 RESULTADOS IDESP 46 No Ensino Médio, a meta do IDESP foi praticamente alcançada
47 RESULTADOS IDESP 73% das escolas atingiram ou ultrapassaram as metas em pelo menos um nível de ensino 47
48 Ações emergenciais a partir dos resultados de 2008 Apoio às 383 escolas com resultados mais baixos no IDESP Recursos às diretorias para projetos especiais em Língua Portuguesa e Matemática Reforço nas HTPCs RESULTADOS IDESP Valorização do professor coordenador Cursos de capacitação em todas as disciplinas para implantação do currículo: A rede aprende com a rede 319 escolas superaram os problemas
49 RESULTADOS IDESP 93% entre as escolas que tiveram acompanhamento mais próximo da SE (com menores valores do IDESP em 2008) atingiram ou superaram as metas 49
50 RESULTADOS Evolução da Proficiência em Língua Portuguesa Em todos os ciclos, observa-se a elevação do indicador de desempenho, comparativamente a Na comparação entre os resultados do SARESP 2008 e a edição de 2009, o destaque cabe à 4ª série do ensino fundamental, que assinala um incremento de 10 pontos no intervalo de apenas um ano. Os resultados de Língua Portuguesa assinalam uma tendência de elevação dos níveis de proficiência do alunos em todo o percurso da educação básica. A melhoria vigorosa dos níveis de letramento nas séries iniciais projeta para os anos próximos a manutenção da tendência à elevação do desempenho nas séries seguintes.
51 RESULTADOS Evolução da Proficiência em Matemática Na comparação entre os resultados do SARESP 2008 e a edição de 2009, o destaque cabe à 4ª série do ensino fundamental, que assinala um incremento de 10 pontos no intervalo de apenas um ano. O aumento na 8ª série do ensino fundamental foi de 6 pontos. Os resultados de Matemática para o ensino fundamental também projetam um cenário de elevação dos níveis de proficiência do alunado. Os dados sugerem a existência de obstáculos mais severos à elevação dos níveis de desempenho em Matemática no ensino médio. Isso se revela na queda observada nos níveis de proficiência, em 2009, comparativamente aos resultados de 2008, com o alunado retornando ao patamar de 2007.
52 RESULTADOS 2009: Ação emergencial para a Matemática Curso de formação continuada para Professores de Matemática Público Alvo: professores de matemática que atuam no Ensino Fundamental Ciclo II e Ensino Médio. Carga Horária 240 horas Estruturação do curso: Demanda caracterizada pelas dificuldades apontadas pelos professores na implementação da Proposta Curricular do Estado de São Paulo. Considera os resultados do Processo Seletivo Simplificado e a prova de Promoção pelo Mérito. Metodologia: aulas presenciais, videoconferência, oficinas pedagógicas e atividades WEB.
53 A resposta à questão: É possível utilizar os resultados da avaliação em larga escala para melhorar o desempenho dos alunos? Sim, desde que o desempenho insuficiente dos alunos esteja inserido como problema a ser enfrentado ao nível central das políticas públicas, em projetos de gestão da rede,ao nível da gestão da escola em sua proposta pedagógica, ao nível do trabalho efetivo de coordenação e supervisão e, principalmente, ao nível da gestão da aprendizagem dos alunos por eles mesmos e pelo professor em sala de aula e fora dela com apoio das famílias.
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