Relatório Pedagógico RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DOS ALUNOS DO 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE PÚBLICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Relatório Pedagógico RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DOS ALUNOS DO 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE PÚBLICA"

Transcrição

1 2011 Relatório Pedagógico RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DOS ALUNOS DO 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE PÚBLICA GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA SUPERINTENDÊNCIA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO SISTEMA EDUCACIONAL Organização Universidade Federal do Ceará

2

3 GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA SUPERINTENDÊNCIA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO SISTEMA EDUCACIONAL RELATÓRIO PEDAGÓGICO RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DOS ALUNOS MATRICULADOS NO 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE PÚBLICA Organização Universidade Federal do Ceará 2011

4 GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA Governador Jaques Wagner Vice-Governador Otto Alencar Secretário da Educação Osvaldo Barreto Filho Subsecretário Aderbal Castro Meira Filho Chefe de Gabinete Paulo Pontes da Silva Superintendência de Acompanhamento e Avaliação do Sistema Educacional Eni Santana Barretto Bastos Coordenador Geral do Pacto com os municípios Clóvis Caribe Menezes dos Santos Coordenação de Acompanhamento, Avaliação e Informações Educacionais Marcos Antônio Santos de Pinho Coordenação de Acompanhamento e Avaliação Fátima Cristina Dantas Medeiros Equipe técnica da Avaliação Edileuza Nunes Simões Neris Índia Clara Santana Nascimento Lindinalva Gonçalves de Almeida Neire Goes Ribeiro Bride Rita de Cássia Moreira Trindade Rogério da Silva Fonseca Sandra Cristina da Mata Neri UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Coordenador Geral Cláudio de Albuquerque Marques Coordenadora Pedagógica Ana Paula de Medeiros Ribeiro Estatístico André Jalles Monteiro Pesquisadoras Adriana Limaverde Gomes Maria Isabel Filgueiras Lima Ciasca Gestor administrativo Henrique Barbosa Silva Assistentes de pesquisa Emanuella Sampaio Freire Francisca Deusa de Lima Ferreira Helen Cristina Vieira Costa

5 Sumário Palavras Iniciais... 7 Relatório quantitativo... 9 Primeira Parte Análise dos resultados gerais do Estado: compreendendo os números Segunda parte Um olhar pedagógico sobre os resultados Terceira parte Refletindo sobre os resultados Palavras finais Referências... 34

6

7 Palavras iniciais Dentre todas as mudanças e inovações propostas no Brasil, desde os anos 1990, uma tem se colocado em posição de destaque: a implementação de sistemas de avaliação da educação básica. Na década atual, essas avaliações começaram a, realmente, seguir um caminho diferente caracterizando-se como um procedimento indispensável a um projeto educativo que visa à melhoria da qualidade da educação. A partir de então, elas começaram a mostrar os pontos frágeis do processo educativo, sinalizando onde, exatamente, as mudanças deveriam ocorrer. Alguns Estados do Brasil vêm promovendo ações nessa direção, a exemplo do Ceará que, desde 2007, desenvolve o Programa Alfabetização na Idade Certa (PAIC), cujo principal objetivo é promover autonomia e capacidade técnica às equipes municipais dos seus 184 municípios para que possam conduzir as avaliações sobre o processo de alfabetização de seus alunos. Fundamentado na experiência exitosa do Ceará, no ano de 2011, iniciou-se uma parceria através das Secretarias da Educação de ambos os Estados a partir da troca de informações e tecnologias, o que culminou na implementação de um sistema integrado de avaliação da aprendizagem dos alunos matriculados no 2º ano do Ensino Fundamental. Tal iniciativa objetiva promover, gradativamente, autonomia e capacidade técnica às equipes municipais dos municípios baianos para que possam conduzir as avaliações sobre o processo de alfabetização de seus alunos, conhecendo a realidade e analisando os resultados, a fim de intervir significativamente. A ação desenvolvida pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia para atender ao primeiro compromisso do Programa Todos pela Escola, que tem como meta alfabetizar todas as crianças até os oito anos de idade, criou um movimento, por meio do Pacto com Municípios, para garantir aos estudantes o direito de aprender. A simbologia trazida pela palavra pacto revela a aliança estabelecida entre Estado e Municípios na direção de objetivos educacionais 7

8 comuns. Cada parte possui suas responsabilidades e atribuições ao longo de todo o processo avaliativo. O trabalho pedagógico, por sua vez, se encaminha com base nos resultados das avaliações. Vale ressaltar que este relatório se limita à discussão dos resultados da avaliação diagnóstica aplicada no primeiro semestre de 2011, a qual se caracterizou como externa e censitária, sendo aplicada por agentes externos às escolas, processo este conduzido pela Secretaria de Educação de cada município participante, sob a orientação da Secretaria do Estado da Bahia e da Universidade Federal do Ceará. O instrumento utilizado para proceder à avaliação, em 2011, no Estado da Bahia, foi a Provinha Brasil, cujo formato cumpre com os critérios de qualidade técnica e pedagógica necessárias à obtenção de resultados confiáveis. O objetivo desta avaliação foi diagnosticar a realidade dos municípios, escolas, turmas e alunos em relação às habilidades de leitura. Tal procedimento pode subsidiar as Secretarias de Educação dos Municípios no conhecimento de sua realidade educacional, com vistas à tomada de decisões adequadas aos problemas de aprendizagem identificados. Dessa forma, este relatório apresenta uma discussão qualitativa dos resultados da avaliação diagnóstica dos alunos avaliados, no Estado da Bahia, considerando o banco de dados, obtido por meio do Sistema Alfa Bahia, com a pretensão de orientar as reflexões de cada um dos municípios participantes. Através da compreensão dos resultados gerais do Estado, os gestores municipais poderão, por analogia, entender seus próprios resultados e partir para o delineamento de um conjunto de ações que objetivem minimizar os entraves no processo de alfabetização dos pequenos cidadãos baianos. A Equipe Pedagógica 8

9 Relatório quantitativo As tabelas abaixo evidenciam os quantitativos da avaliação diagnóstica realizada no Estado da Bahia, em Tabela 1- Informações dos alunos avaliados A Provinha Brasil foi aplicada aos alunos matriculados no 2º ano de escolarização de cada unidade pública estadual de ensino e dos 217 municípios do Estado da Bahia que aderiram ao Pacto. Pode-se observar que a maior concentração de alunos avaliados foi da ordem de , dentre os quais eram do sexo masculino e , do sexo feminino, nos 163 municípios que inseriram as informações no Sistema Alfa Bahia. A maior concentração de alunos avaliados, , encontra-se na faixa etária de 7 anos. Porém, ainda se identificaram indícios de problemas relacionados à distorção idade/série, uma vez que foram encontrados alunos, no 2º ano de escolarização, com idades variando entre 8 e 11 anos ou mais. Os alunos com necessidades educacionais especiais (NEE) também foram submetidos à Provinha e devidamente identificados, cujo quantitativo foi da ordem de alunos. Tabela 2 Informações das turmas avaliadas Alguns dos procedimentos estatísticos permitem que se façam inferências sobre os dados coletados, mesmo quando não se atinge 100% do universo 9

10 investigado. Dessa forma, justifica-se o quantitativo de 163 municípios constante na tabela 2. Com os dados desta quantidade de municípios, puderam-se consolidar os resultados sem quaisquer prejuízos reais, já que com este volume de dados, não mais haveria diferenças significativas sob os resultados finais. Nos 163 municípios, foram avaliados os alunos de turmas de 2º ano inseridas em escolas, sendo turmas localizadas em escolas da zona urbana e turmas, na zona rural turmas eram do turno da manhã, enquanto 2.035, do turno da tarde. Predominantemente, as turmas de 2º ano tinham até 30 alunos matriculados. 10

11 Primeira Parte Análise dos resultados gerais do Estado: compreendendo os números Esta parte do relatório apresenta a análise dos resultados gerais do Estado da Bahia, de acordo com os seguintes critérios: percentual médio de acerto na avaliação de leitura do 2º ano; percentual médio de acerto na avaliação de leitura do 2º ano, discriminado por sexo; percentual de alunos do 2º ano distribuídos por itens corretos; percentual de alunos do 2º ano por nível da Provinha Brasil; percentual médio de acerto na avaliação de leitura do 2 ano, por município; percentual médio de alunos na avaliação de leitura do 2 ano, por nível da Provinha Brasil; percentual de alunos do 2º ano na avaliação distribuídos por acertos nos descritores. Os critérios dessa primeira parte serão apresentados e analisados tendo como base 7 gráficos. O gráfico a seguir mostra os resultados gerais dos alunos do 2º ano do Estado da Bahia, segundo o percentual médio de acertos na avaliação de leitura. Gráfico 1: Percentual médio de acerto na avaliação de leitura do 2º ano. O Gráfico 1 representa os resultados correspondentes ao percentual médio de acerto na Provinha Brasil. Observa-se no gráfico acima que os alunos avaliados do 2º ano, no Estado da Bahia, acertaram 59% da prova. Ressalta-se que esse indicador, calculado pela quantidade média de itens respondidos 11

12 corretamente, embora não revele o estágio de desenvolvimento dos alunos, as dificuldades que enfrentam ou as competências que já desenvolveram, permite que os gestores educacionais percebam o desempenho geral dos alunos avaliados. Tomando como base as habilidades previstas na Matriz de Referência da Provinha Brasil, pode-se inferir que o resultado médio de acertos, representado por 59%, indica que os alunos ainda se encontram em uma fase inicial do processo de alfabetização, levando-se em consideração que a Provinha Brasil foi aplicada no final do primeiro semestre, momento este em que os alunos já haviam passado por um semestre inteiro de aprendizagem. Entretanto, vale destacar que, apesar de os municípios já aplicarem a Provinha Brasil ao longo de anos anteriores, 2011 foi um ano experimental de implementação de todo um processo inovador de padronização da aplicação e consolidação dos dados em sistema eletrônico. Dessa forma, certamente, houve algumas distorções de metodologias e inserções, naturais em qualquer situação de incremento nos sistemas avaliativos. Espera-se que nos anos subsequentes, essas distorções sejam minimizadas, a fim de se ter um retrato bem mais aproximado da realidade. Outra interessante análise pode ser feita desmembrando o percentual médio de acerto de acordo com o sexo, o que pode ser visto no Gráfico 2, a seguir. Gráfico 2: Percentual médio de acerto na avaliação de leitura do 2º ano, discriminado por sexo O Gráfico 2 representa o percentual de acerto na Provinha Brasil, discriminado por sexo. O resultado mostra que, em média, os alunos do sexo feminino 12

13 avaliados obtiveram melhor desempenho do que os do sexo masculino, sendo 5% a diferença. Essa diferença leva a perceber que alguns alunos precisam de uma atenção diferenciada no aprendizado da Língua Portuguesa. A atenção diferenciada diz respeito a um trabalho pedagógico apropriado levando em consideração as especificidades e interesses do grupo que se destaca com o menor percentual. Em geral, os meninos do Estado da Bahia obtiveram uma leve diferença para menos em relação ao percentual médio de acerto no teste, quando comparados ao grupo das meninas, o que leva a crer que o grupo masculino merece atenção especial dos professores, qual seja inserindo atividades ou textos que os atraiam mais para aprender. A compreensão do percentual médio de acerto em torno de 60% implica em saber que houve uma maior frequência de alunos acertando, aproximadamente 12 itens no teste. Entretanto, como se trata de um percentual médio, significa que houve maiores e menores quantidades de acertos. Tal assertiva pode ser visualizada no Gráfico 3, a seguir. Gráfico 3: Percentual de alunos do 2º ano distribuídos por itens corretos. O eixo vertical do Gráfico 3 apresenta a quantidade de alunos avaliados, enquanto o eixo horizontal mostra a quantidade de itens acertados no teste. Ao relacionar ambos os eixos, obtém-se a quantidade de alunos que acertaram de 1 a 20 itens no teste. Destacam-se, no gráfico, as barras correspondentes a 10, 11 e 12 itens acertados, o que corrobora o percentual médio de acerto expresso no Gráfico 1. 13

14 Verifica-se, no gráfico em destaque, três setas vermelhas. A seta na posição inferior do eixo vertical aponta para a barra, no eixo horizontal, que corresponde a um único acerto no teste, cujo resultado relaciona-se a, aproximadamente, 500 alunos. A seta na posição superior do eixo vertical aponta para 11 acertos de, aproximadamente, crianças. E, por fim, a seta do meio indica o total aproximado de crianças, 1.700, que acertaram o teste inteiro, 20 questões. De acordo com o que mostra o gráfico, percebe-se, uma curvatura de elevação ascendente no número de itens corretos até 11 acertos, no entanto há um declínio indicando a diminuição no número de crianças que conseguem responder corretamente a quantidades maiores dos itens da avaliação. Esse número de acertos na Provinha Brasil gera determinados níveis que agrupam diferentes quantidades de alunos cujos acertos no teste estão entre as faixas definidas por cada nível, o que pode ser verificado no Gráfico 4, a seguir. Gráfico 4: Percentual de alunos do 2º ano por nível da Provinha Brasil. O Gráfico 4 apresenta o percentual de alunos inseridos em cada nível de aprendizagem. É importante lembrar que para a construção desses níveis, as respostas dos alunos foram interpretadas estabelecendo-se uma relação entre o número ou a média de acertos de um ou mais alunos e sua correspondência com níveis de desempenho descritos para a Provinha Brasil. Dessa forma, 14

15 quando a criança consegue responder corretamente a um quantitativo de questões do teste, ela demonstra ter desenvolvido determinadas habilidades (BRASIL, 2011). Para constituir os níveis, foi feita uma análise da dificuldade das habilidades medidas no teste. Em seguida, as habilidades foram distribuídas gradativamente e estão associadas desde aos processos cognitivos e conhecimentos mais básicos até aos mais complexos. Em função do número de questões de múltipla escolha respondidas corretamente, foram definidos e descritos cinco níveis de alfabetização em que os alunos podem estar (BRASIL, 2011). No eixo vertical, lê-se a percentagem de alunos. No eixo horizontal leem-se os níveis de desempenho da Provinha Brasil. Quanto à análise de acordo com a distribuição dos alunos por níveis de desempenho, identificam-se resultados diferentes em cada um deles. No Nível 1, 1 encontra-se uma percentagem de 5% de alunos nesse estágio, indicando habilidades muito iniciais em relação à aprendizagem da linguagem escrita. No Nível 2, 2 verifica-se uma percentagem de 26%, indicando que os alunos consolidaram o nível anterior e conseguem associar letras e sons. No entanto, apresentam dificuldade em leitura de palavras com ortografia mais complexa. No Nível 3, 3 constata-se a percentagem de 44% de alunos nesse estágio, indicando que eles consolidaram a capacidade de ler palavras de diferentes tamanhos e padrões silábicos, e que lêem frases com sintaxe simples e utilizam algumas estratégias que permitem ler textos de curta extensão. No Nível 4, 4 tem-se a percentagem de 18%, indicando que os alunos lêem textos simples e são capazes de interpretá-los, localizando informações, realizando inferências e reconhecendo o assunto ou a finalidade a partir da leitura autônoma desses textos. No Nível 5, 5 apenas 7% dos alunos alcançaram esse estágio, que corresponde à capacidade do domínio do sistema de escrita e compreensão do princípio alfabético. De acordo com os resultados, a maior concentração dos alunos do Estado da Bahia encontra-se no Nível 3, indicando fragilidade na leitura de textos no campo da interpretação e compreensão. Crianças nesse nível, possivelmente, realizam a leitura de texto por meio de decifração de signos linguísticos sem a compreensão semântica do texto. Sendo assim, faz-se necessário realizar um 15

16 trabalho pedagógico voltado para as reais necessidades dos alunos e, assim, fazer com que avancem dos níveis elementares de compreensão para aqueles mais complexos. Um gráfico expressando resultados ideais mostraria uma linha ascendente, cuja interpretação apontaria para uma maior quantidade de alunos concentrada nos dois melhores níveis (4 e 5). Nos resultados de 2011, percebe-se que o processo de alfabetização dos alunos do 2º ano ainda se encontra em estágio inicial para 31% dos alunos que estão nos níveis 1 e 2 (5% e 26%, respectivamente). O fato de 44% dos alunos encontrarem-se no nível 3 implica dizer que a maior parte dos alunos está concentrado em um estágio intermediário e que há a urgente necessidade de um trabalho pedagógico voltado para a compreensão da leitura. Vale lembrar que em um processo mecânico de alfabetização há pouco espaço para a discussão de textos de diferentes gêneros. Por isso, é importante, também, rever o trabalho docente e o material utilizado, o qual deve abranger textos de diferentes gêneros, tais como poesias, tirinhas, receitas, bilhetes, convites, dentre outros. A atenção ao percurso e às estratégias que as crianças utilizam para ler, também, permitem uma reestruturação do trabalho pedagógico do professor e, consequentemente, um melhor desempenho dos alunos. Da análise do gráfico percebe-se, ainda, que somando os dois últimos níveis tem-se 25% dos alunos em um processo adequado de alfabetização, o que se faz crer que já existe um trabalho desenvolvido com êxito para estes grupos. Para melhor discriminar os resultados, por nível, da provinha Brasil, optou-se por mostrar o Gráfico 5, a seguir, que ilustra o percentual médio de acerto na avaliação de leitura do 2º ano, por município. Gráfico 5: Percentual médio de acerto na avaliação de leitura do 2 ano, por município. 16

17 O Gráfico 5 mostra o percentual médio de acertos na avaliação do 2 ano, por município. Os níveis variam de acordo com a quantidade de questões corretas no teste. Como já dito anteriormente, no teste da Provinha Brasil, os números de acertos correspondem a diferentes níveis de desempenho dos alunos: Níveis Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Intervalos de acertos até 04 acertos de 05 a 09 acertos de 10 a 15 acertos de 16 a 18 acertos de 19 a 20 acertos Percentuais de acerto 0-20% 25% - 45% 50% - 75% 80% - 90% 95% - 100% O gráfico mostra um bloco verde que compreende linhas justapostas, as quais representam cada um dos municípios avaliados. Nota-se que a maior parte dos municípios apresentam, em média, percentuais de acertos compreendidos no nível 3, indicados pela seta, e poucos alcançaram o nível 4. Diante dos resultados observados, urge a tomada de iniciativas que contribuam para que esses municípios avancem rumo aos níveis subsequentes, o que somente é possível com o incremento do desempenho dos alunos. 17

18 As mesmas informações do Gráfico 5 estão melhor detalhadas no Gráfico 6, a seguir, que apresenta o percentual médio de alunos na avaliação de leitura do 2º ano, por nível da Provinha Brasil. Gráfico 6: Percentual médio de alunos na avaliação de leitura do 2 ano, por nível da Provinha Brasil. O Gráfico 6 mostra o percentual médio de acertos na avaliação do 2 ano, por município. No eixo vertical, lê-se a percentagem de alunos compreendidos em cada um dos níveis da Provinha Brasil. No eixo horizontal, têm-se as barras que correspondem aos municípios. De acordo com o que mostra o gráfico, a média obtida pelos municípios se encontra, em maior parte, no nível 3 (cor amarela). Esse nível pode ser considerado como intermediário. Observando as setas vermelhas no gráfico, pode-se compreender que o município representado na barra destacada pelas setas possui, aproximadamente, 25% dos seus alunos no nível 1, 10% no nível 2, 30% no nível 3, 25% no nível 4 e 10% no nível 5. 18

19 A última barra no gráfico indicado pela seta verde corresponde ao município que possui os melhores resultados quanto aos níveis superiores. Pode-se perceber que há uma minoria de alunos no nível 3 (5%, aproximadamente), ficando a maioria nos níveis 4 e 5. Por fim, segue o Gráfico 7 que apresenta o percentual de alunos do 2º ano, na avaliação de leitura, distribuídos por acertos nos descritores. Gráfico 7: Percentual de alunos do 2º ano na avaliação de leitura distribuídos por acertos nos descritores. O Gráfico 7 mostra o percentual médio de acerto nos itens da prova, por descritor. É importante lembrar que os descritores representados no gráfico correspondem aos descritores da Matriz de Referência para Avaliação da Alfabetização e do Letramento Inicial elaborada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). 19

20 A leitura do gráfico deve ser realizada com o cruzamento do eixo horizontal, que indica o descritor avaliado, com o eixo vertical, que corresponde ao respectivo percentual de acerto no referido descritor. O gráfico mostra os descritores agrupados por categorias que correspondem às seguintes partes da prova: (a) primeira parte avaliação do reconhecimento de letras, sílabas e palavras; (b) segunda parte leitura de frases e (c) terceira parte leitura de textos. A opção por esta divisão justifica-se à medida que se pretende fornecer melhor compreensão da sequência e da complexidade das habilidades envolvidas no teste. Na primeira parte da prova tem-se os descritores D1, D 2, D 3 e D 4 com percentuais de 76%, 73%, 72 e 68%, respectivamente. Nota-se que são descritores que obtiveram percentuais de acerto significativos por se tratarem de habilidades bastante elementares do processo de alfabetização. Na segunda parte da prova, em que foi avaliado o descritor 5, observa-se uma queda no percentual de acerto (56%), indicando que a habilidade de ler frases não foi, ainda, consolidada por uma boa parcela de alunos. A terceira parte da prova envolveu diferentes habilidades para avaliar a compreensão de textos. Nos descritores D 6, D 7, D 8 e D 10 encontram-se os respectivos percentuais 46%, 43%, 39% e 47%. Vale salientar que o descritor D8 (identificar a finalidade do texto) foi o que apresentou o menor índice de acerto em todo o teste (39%). Este gráfico deve ser analisado a partir da compreensão dos descritores da Matriz de Referência, uma vez que é possível identificar em quais deles o percentual de acerto foi maior ou menor, mostrando em que ponto deve ocorrer um trabalho pedagógico mais efetivo. Na análise de cada município, deve-se comparar os próprios resultados, a fim de verificar quais descritores mostram percentuais acima ou abaixo do desempenho do Estado, o qual reflete a média geral dos resultados dos municípios. 20

21 Segunda parte Um olhar pedagógico sobre os resultados A segunda parte deste relatório traz uma análise pedagógica com base nos resultados expressos pelo gráfico 7 que ilustra o percentual de alunos do 2º ano na avaliação da leitura, segundo o critério de acertos nos dez descritores da Provinha Brasil. Tal ocorrência sugere resultados distribuídos em termos percentuais, que identificam aqueles de maior e menor frequência quanto ao desempenho dos alunos. Tomando como base esses resultados, optou-se por apresentar uma análise qualitativa, com o propósito de identificar os conhecimentos dos alunos acerca do sistema alfabético e sua repercussão sobre a intervenção pedagógica. Compreende-se que a apropriação do conhecimento sobre o sistema alfabético não se concretiza de forma imediata, mas ocorre de modo processual no decorrer das intervenções do professor em sala de aula, bem como a partir das experiências de letramento franqueadas pela sociedade grafocêntrica. Para se efetuar a análise qualitativa dos resultados, serão descritas as habilidades requeridas para cada descritor, seguida de uma análise qualitativa de desempenho dos alunos. Como já dito anteriormente, a Provinha Brasil de 2011 foi organizada segundo uma Matriz de Referência, sendo esta composta por dez descritores distribuídos em dois eixos. O primeiro eixo compreende as habilidades relacionadas à identificação e ao reconhecimento de princípios do sistema de escrita, enquanto o segundo eixo corresponde às habilidades da leitura. No primeiro eixo estão relacionados os descritores de 1 a 3, todos eles referem-se aos conhecimentos básicos do sistema alfabético. 21

22 PROVINHA BRASIL Matriz de Referência para Avaliação da Alfabetização e do Letramento Inicial 1º EIXO Habilidade (descritor) D1: Reconhecer letras. D2: Reconhecer sílabas. D3: Estabelecer relação entre unidades sonoras e suas representações gráficas. Apropriação do sistema de escrita: habilidades relacionadas à identificação e ao reconhecimento de princípios do sistema de escrita. Detalhamento da habilidade (descritor) Diferenciar letras de outros sinais gráficos, identificar pelo nome as letras do alfabeto ou reconhecer os diferentes tipos de grafia das letras. Identificar o número de sílabas que formam uma palavra por contagem ou comparação das sílabas de palavras dadas por imagens. Identificar em palavras a representação de unidades sonoras como: * letras que possuem correspondência sonora única (ex.: p, b, t, d, f); * letras com mais de uma correspondência sonora (ex.: c e g ); * sílabas. Fonte: Guia de Correção Provinha Brasil, 2011 Como se pode observar, dentre eles, é possível verificar aqueles que avaliam a capacidade do aluno em diferenciar letras de outros sinais gráficos, nomear as letras do alfabeto ou ainda reconhecer os diferentes tipos de grafia das letras. Além dessas capacidades, é possível verificar, também, conhecimentos relacionados ao número de sílabas que compõem uma palavra, mediante a contagem ou comparação destas em determinadas palavras, tendo imagens como suporte. Nos três primeiros descritores somam-se às habilidades de reconhecer letras e sílabas, a capacidade de identificar em palavras a representação de unidades sonoras, a partir de letras que possuem correspondência sonora única (ex. p, b, t, d, f), ou letras com mais de uma correspondência (ex. c e g). O segundo eixo compreende a inserção dos descritores 4 ao 10. Todos eles se concentram na habilidade de leitura. 22

23 PROVINHA BRASIL Matriz de Referência para Avaliação da Alfabetização e do Letramento Inicial 2º EIXO Leitura Habilidade (descritor) Detalhamento da habilidade (descritor) Identificar a escrita de uma palavra ditada ou ilustrada, sem D4: Ler palavras. que isso seja possível a partir do reconhecimento de um único fonema ou de uma única sílaba. Localizar informações em enunciados curtos e de sentido D5: Ler frases. completo, sem que isso seja possível a partir da estratégia de identificação de uma única palavra que liga o gabarito à frase. Localizar informação em diferentes gêneros textuais, com D6: Localizar informação explícita em diferentes tamanhos e estruturas e com distintos graus de textos. evidência da informação, exigindo, em alguns casos, relacionar dados do texto para chegar à resposta correta. Antecipar o assunto do texto com base no suporte ou nas D7: Reconhecer assunto de um texto. características gráficas do gênero ou, ainda, em um nível mais complexo, reconhecer o assunto, fundamentando-se apenas na leitura individual do texto. Antecipar a finalidade do texto com base no suporte ou nas D8: Identificar a finalidade do texto. características gráficas do gênero ou, ainda, em um nível mais complexo, identificar a finalidade, apoiando-se apenas na leitura individual do texto. D9: Estabelecer relação entre partes do texto. D10: Inferir informação. Inferir informação. Identificar repetições e substituições que contribuem para a coerência e a coesão textual. Fonte: Guia de Correção Provinha Brasil, 2011 Observa-se que eles compreendem desde a leitura de palavras até a de texto, esta última considerando a compreensão textual. O descritor 4 avalia a capacidade do aluno de identificar a escrita de uma palavra ditada ou ilustrada, sem que isso seja possível a partir do reconhecimento de um único fonema ou de uma única sílaba. O 5 avalia a leitura de frase e a capacidade do aluno em localizar informações em enunciados curtos e de sentido completo, sem que isso seja possível a partir da estratégia de identificação de uma única palavra que liga o gabarito à frase. Já o descritor 6 relaciona-se à habilidade de localizar informação explícita em textos e avalia a capacidade do aluno em localizar informação em diferentes gêneros textuais, com diferentes tamanhos e estruturas e com distintos graus de evidência da informação, exigindo, em alguns casos, relacionar dados do texto para chegar à resposta correta. O descritor 7 avalia a habilidade do aluno em reconhecer assunto de uma texto, investigando se o aluno é capaz de antecipar o assunto do texto com base no 23

24 suporte ou nas características gráficas do gênero ou, ainda, em um nível mais complexo, reconhecer o assunto, fundamentando-se apenas na leitura individual do texto. O descritor 8 diz respeito a habilidade de identificar a finalidade do texto e avalia se o aluno é capaz de antecipá-la com base no suporte ou nas características gráficas do gênero ou, ainda, em um nível mais complexo, identificar a finalidade, apoiando-se apenas na leitura individual do texto. O descritor 9 refere-se a capacidade de estabelecer a relação entre partes do texto e avalia se o aluno identifica repetições e substituições que contribuem para a coerência e a coesão textual (este não foi avaliado em 2011). Por fim, o descritor 10 avalia se o aluno é capaz de inferir informação, ou seja, se consegue Identificar a informação solicitada, seguindo as pistas fornecidas pelo próprio texto. Esta habilidade exige que o leitor extrapole o texto e reconheça o que não está textualmente registrado e sim subentendido ou pressuposto. O Gráfico 7 constante na primeira parte deste relatório, indica maior incidência de acertos nos descritores de 1 a 3, portanto correspondentes àqueles que sugerem conhecimentos básicos sobre o sistema alfabético. Se considerarmos o desempenho dos alunos em termos percentuais, verificamos que o maior índice de acertos correspondeu ao descritor 1, seguidos do 2, 3 e 4. Sendo este último agrupado no eixo 2. Figura 1 Item que avaliou o descritor 1. Esse descritor avaliou a capacidade do aluno em diferenciar letras de outros símbolos gráficos. Foi solicitado que ele marcasse o quadrinho correspondente à figura que mostrava somente letras. Como o percentual de acerto desse item 24

25 foi em torno de 76%, significa dizer que 24% correspondem a erros nesse descritor. Infere-se, portanto, que há um percentual significativo de crianças que ainda têm dificuldades de identificar o que é letra e o que não é. A diferenciação entre letras, palavras, frases e textos, se constrói por meio de experiências diversificadas com o material escrito, segundo as diferentes grafias, no caso das letras, e de acordo com os diferentes gêneros, quando há referência aos textos. Desse modo, é necessário se fazer referência ao professor como leitor mais experiente, que deve propiciar práticas de leitura, cuja atividade possa estar centrada no seu papel de leitor fluente como modelo para os alunos. A leitura realizada pelo professor permite a ampliação do vocabulário dos alunos e, ainda, possibilita que eles se deliciem com a entonação e com uma leitura expressiva. Recomenda-se uma leitura interativa e não passiva, na qual o aluno dialogue com o texto lido, a partir das imagens dos livros, da elaboração de hipóteses de compreensão leitora e, ainda, do uso de estratégias de leitura suscitadas na interação com o professor leitor mais fluente. Os resultados de modo decrescente (76%, 73%, 72 e 68%) nos descritores mais elementares revelam um conhecimento inicial dos estudantes sobre o sistema da escrita. Parece evidente que alunos do 2º ano do Ensino Fundamental já deveriam apresentar habilidades mais complexas sobre o sistema alfabético. No entanto, os dados revelam que os alunos avaliados no Estado da Bahia, na sua maioria, apresentam desempenhos característicos de leitores iniciantes no processo de alfabetização. Tais resultados implicam em ações pedagógicas que, embora o professor não seja o único responsável, ele é um dos principais articuladores desse trabalho. Portanto, cabe ao professor ensinar o aluno a utilizar estratégias de leitura, por meio de situações de aprendizagem que possibilitem a apropriação de estratégias caracterizadas por uma complexidade crescente quanto à compreensão leitora. 25

26 As situações de aprendizagem da leitura se organizam em um ambiente alfabetizador, que proporciona aos alunos experiências com a leitura de modo deliberado. Essa organização do ambiente implica em planejar atividades mediadas pelo professor e pelos alunos no decorrer de atividades cooperativas. Essas situações de aprendizagem devem levar em conta os saberes construídos pelos alunos, sem perder de vista a necessária intervenção docente para que eles possam atribuir sentido ao material de leitura, bem como a sua produção gráfica pessoal. Desse modo, as experiências autônomas de interação com o material escrito devem ser ofertadas desde os anos iniciais da Educação Infantil e prosseguirem nos anos seguintes com propósitos mais elaborados. Além dos conhecimentos construídos pelas próprias crianças em interação com leitores e a cultura escrita, é necessário considerar também os conhecimentos socialmente transmitidos pelos adultos e assimilados pela criança (TEBEROSKY, 2003). Em relação aos conhecimentos elaborados pelas crianças, consideramos as relações estabelecidas com os diferentes gêneros textuais como situações promotoras dessa construção do saber. As experiências com os diferentes textos devem ser mediadas pelo professor com o propósito de ensinar os alunos a compreenderem a organização do material escrito, os princípios que os rege, tais como sua organização espacial, a direção, o sentido da escrita, os nomes das letras dentre outros. Essas experiências proporcionam conhecimentos sobre os valores sonoros de correspondência fonográfica e as diferentes unidades linguísticas, como por exemplo, palavras, frases e textos (TEBEROSKY, 2003). No que diz respeito aos conhecimentos transmitidos pelos adultos e assimilados pelas crianças, mencionamos a capacidade de estabelecer diferenças entre a linguagem escrita dos livros e a linguagem empregada nas conversações cotidianas. Além disso, destacamos ainda as inúmeras informações sobre o material escrito, suas convenções dentre outros 26

27 (TEBEROSKY, 2003). Todas essas experiências devem, necessariamente, ser mediadas pelo professor. A apropriação da leitura está relacionada à frequência com que os alunos se comunicam com leitores, além da oportunidade em participar de atividades compartilhadas, cuja ênfase seja a leitura de diferentes gêneros textuais. O acesso à língua escrita deve primar pela leitura de textos significativos. Há diferentes formas de leitura e estas devem ser vivenciadas em sala de aula, como por exemplo, leitura de histórias, contos, jornais, letras de músicas dentre outros. Retomando a análise qualitativa dos resultados apresentados pelo Gráfico 7, apresenta-se a análise dos resultados de menor ocorrência. Estes correspondem às habilidades mais complexas de acordo com a matriz de referência. Dentre os descritores correspondentes ao segundo eixo, o 8 foi o de menor índice de acertos (39%). Esse baixo índice evidencia o déficit de desempenho dos alunos quando se refere ao uso de estratégias de leitura com base nos diferentes gêneros textuais. A utilização da habilidade de antecipação relaciona-se à capacidade de compreensão leitora. Figura 2 Item que avaliou o descritor 8 27

28 A dificuldade dos alunos em reconhecer a finalidade de textos de diferentes gêneros e de inferir informações pode ser agravada pelo fato de que, no cotidiano de sala de aula, as práticas de leitura, na sua maioria, priorizam a decifração de modo isolado, ao invés de priorizar o desenvolvimento de estratégias de compreensão leitora, a partir da ativação de conhecimentos prévios dos alunos. Parece haver uma preocupação exagerada na soletração das sílabas, ou melhor dizendo, na leitura correta para verificação, no lugar de promover situações interativas de leitura, cuja finalidade não seja focada no mérito individual e sim na promoção de atividades cooperativas. As orientações contidas nos Parâmetros Curriculares Nacionais preconizam um ensino pautado na diversidade de gêneros textuais, afim de incentivar e desenvolver a leitura e a produção de texto. Segundo Schneuwly e Dolz (2004, p. 78), a melhor alternativa para trabalhar o ensino de gêneros textuais é envolver os alunos em situações concretas de uso da língua, de modo que consigam, de forma criativa e consciente, escolher meios adequados aos fins que se deseja alcançar. É necessário que os professores tenham a consciência de que a escola é um autêntico lugar de comunicação e as situações escolares são ocasiões de produção e recepção de textos. Recai-se, então, na problemática da frágil formação inicial e continuada dos professores que não consegue oferecer elementos que amparem os professores em diversas discussões mais contemporâneas relacionadas à linguagem. Machado (1998) alerta para a falta de construção de conhecimento científico sobre os inúmeros gêneros que se deve ensinar na escola. Isso, sem dúvida, acarreta equívocos no ensino ou o faz permanecer submetido ao senso comum e à ideologia. Gregolin (1993) reconhece essa dificuldade e afirma que esse risco vai mais além, comentando que a maioria das dificuldades que os alunos têm em produzir e interpretar textos poderia ser resolvida se o professor soubesse como trabalhar com o texto. Cabe, por fim, uma reflexão mais detida sobre o assunto. 28

29 Na sala de aula, o professor pode fundamentar sua prática em atividades lúdicas, em situações que oportunizem os alunos a representar histórias, expor diferentes versões de uma história popular, podem ainda escrever suas opiniões sobre um determinado texto em um mural. Os alunos podem agrupar livros segundo os diferentes gêneros. Outra proposta seria oferecer atividades que permitam diferentes possibilidades de leituras mediante o uso de outras linguagens, como por exemplo, as das artes plásticas e visuais. O desenvolvimento da compreensão leitora envolve a ativação de diferentes estratégias e o uso de diferentes linguagens. A partir de uma história lida, o professor pode solicitar diferentes formas para que o aluno expresse seu entendimento. Por exemplo, a partir de um poema lido ou de uma história, o aluno pode confeccionar um mural, construir maquetes, pintar e fazer colagens. Em seguida a leitura de uma história, o professor pode solicitar que os alunos construam argumentos questionando as atitudes dos personagens, comparando com os personagens de outras histórias, o que os diferencia e o que os assemelha (TEBEROSKY, 2003). Durante a leitura, o professor pode utilizar recursos de baixa e alta tecnologia, confeccionar marionetes, utilizar imagens de mídia digital dentre outros. Ao analisar os resultados qualitativos de desempenho dos alunos, compreende-se que a apropriação da língua escrita não ocorre de modo espontâneo. Não basta franquear materiais impressos, é imprescindível a atuação deliberada do professor no sentido de promover situações significativas em que os diferentes gêneros textuais circulem na sala e sejam objeto de reflexão por parte dos alunos. Para se aprender um sistema de escrita, é necessário compreender como ele se constrói, quais são suas propriedades. O aluno precisa entender que as letras se organizam em uma composição permanente para produzir determinadas palavras. Há uma 29

30 permanência de escrita, que por sua vez se estrutura em uma ordem e sequência segundo um conjunto de letras que compõem determinada palavra. Todos esses saberes não são tão evidentes para as crianças em processo de alfabetização. Compreender isso é uma tarefa do professor. 30

31 Terceira parte Refletindo sobre os resultados Os resultados apresentados neste relatório configuram-se como subsídios para uma reflexão e uma consequente mudança da real situação de aprendizagem dos alunos na área de Língua Portuguesa. Gestores municipais, professores, coordenadores e diretores podem se utilizar deste relatório para possíveis intervenções em sala de aula, na escola, bem como no âmbito do município. Com o objetivo de proporcionar uma reflexão aos professores, aos gestores municipais e escolares foram propostas algumas questões para nortear as reflexões e discussões sobre os resultados obtidos no ano de O ideal é que esta parte do trabalho ocorra em grupo e com o relatório individual do município em mão. Reflexões para gestores e coordenadores municipais Em seu município, os resultados obtidos já eram esperados? A que fatores são atribuídos os resultados obtidos neste ano de 2011 pelo seu município? Qual a contribuição de suas atividades para o alcance dos resultados obtidos no município? Que possíveis intervenções no município poderão ser feitas, em 2012, mediante os resultados obtidos em 2011? 31

32 Reflexões para gestores escolares Os resultados obtidos na sua escola já eram esperados? A que fatores são atribuídos os resultados obtidos neste ano de 2011 pela sua escola? Quais os possíveis direcionamentos para a escola, em 2012, mediante os resultados obtidos em 2011? Quais foram as maiores dificuldades encontradas pelos alunos na resolução da prova? Reflexões para professores Os resultados obtidos na sala de aula em que você exerceu a docência, em 2011, eram esperados? A que fatores são atribuídos os resultados obtidos no ano de 2011 pela sua turma? Quais as intervenções pensadas para a sua turma em 2012, diante dos resultados apresentados? Quais habilidades os alunos da sua turma precisam melhorar? Quais foram os itens que apresentaram as maiores dificuldades em sua turma? Existem alunos em sua turma que não conseguiram resolver as questões da avaliação? Qual o motivo? 32

33 Palavras finais Este relatório pretendeu apresentar, às equipes municipais de educação, informações generalizadas a respeito do desempenho em leitura dos alunos do 2º ano do Ensino Fundamental, no Estado da Bahia, avaliados pela Provinha Brasil, no ano de A intenção de todo este trabalho desenvolvido no Estado da Bahia é, sobretudo, mostrar que se pode transcender o modelo atual das políticas nacionais e estaduais de avaliação que estão prioritariamente centradas no final do primeiro ciclo do Ensino Fundamental. Acredita-se que quanto mais cedo se detectarem as dificuldades no processo inicial de alfabetização das crianças, mais fácil será atuar para corrigi-las. Os resultados apresentados apontam que há muito que fazer no redimensionamento das políticas educacionais do Estado e dos Municípios, bem como no direcionamento do trabalho pedagógico dos professores. A socialização deste relatório pretende desencadear uma reflexão qualitativa sobre o quanto é importante investir no tripé ensino-aprendizagem-avaliação, uma vez que isso possibilita repensar as práticas pedagógicas utilizadas em cada ano/série e subsidiar os municípios para a implantação de políticas públicas que visem à melhoria da educação. A equipe de suporte da Universidade Federal do Ceará está certa de que a individualização do processo avaliativo e as análises estatísticas e pedagógicas, realizadas com compromisso, conferem, à avaliação em larga escala, transparência e seriedade, bem como fornecem aos gestores um retrato bem aproximado da realidade de aprendizagem dos alunos avaliados. 33

34 Espera-se que no âmbito municipal ampliem-se as discussões sobre o processo de aprendizagem da leitura, proporcionando, assim, a redefinição das estratégias de ensino e das políticas municipais de educação, a fim de ofertar uma educação de qualidade às crianças do Estado do Bahia. Referências BRASIL. Guia de Correção Provinha Brasil. Brasília: MEC/INEP, GREGOLIN, M.R.V. Linguística textual e ensino da língua: construindo a textualidade na escola. Campinas: Unicamp, MACHADO, A.R. Gênero de textos, heterogeneidade textual e questões didáticas. Abralin, 1998, nº 23. TEBEROSKY, Ana. Aprender a ler e a escrever: uma proposta construtivista. Porto Alegre : Artmed, SCHENEUWLY, B; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Trad. e org. Roxane Rojo e Gláis Sales Cordeiro. Campinas, SP: Mercado das Letras,

35 REALIZAÇÃO Governo do Estado da Bahia Secretaria da Educação Superintendência de Acompanhamento e Avaliação do Sistema Educacional APOIO Universidade Federal do Ceará 35

36

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID Michele Dalzotto Garcia Acadêmica do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Centro- Oeste/Irati bolsista do PIBID CAPES Rejane Klein Docente do

Leia mais

Padrões de Competências para o Cargo de Professor Alfabetizador

Padrões de Competências para o Cargo de Professor Alfabetizador Padrões de Competências para o Cargo de Professor Alfabetizador Alfabetização de Crianças O Professor Alfabetizador é o profissional responsável por planejar e implementar ações pedagógicas que propiciem,

Leia mais

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID BARROS, Raquel Pirangi. SANTOS, Ana Maria Felipe. SOUZA, Edilene Marinho de. MATA, Luana da Mata.. VALE, Elisabete Carlos do.

Leia mais

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização Juliana Ferreira Universidade Estadual Paulista UNESP- Araraquara E-mail: juliana.ferreiraae@gmail.com Silvio Henrique

Leia mais

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS A língua é um sistema que se estrutura no uso e para o uso, escrito e falado, sempre contextualizado. (Autor desconhecido)

Leia mais

MATRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA EM MOGI DAS CRUZES

MATRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA EM MOGI DAS CRUZES MATRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA EM MOGI DAS CRUZES Marcia Regiane Miranda Secretaria Municipal de Educação de Mogi das Cruzes marcia.sme@pmmc.com.br

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

111 ENSINO FUNDAMENTAL

111 ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO FUNDAMENTAL 111 A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NO MUNICÍPIO 112 O Sistema Público Municipal de Ensino de Viana, acompanhando as mudanças educacionais de ordem político-pedagógica

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO DE ESTUDANTES SURDOS: UMA ANÁLISE DE ATIVIDADES DO ENSINO REGULAR

ALFABETIZAÇÃO DE ESTUDANTES SURDOS: UMA ANÁLISE DE ATIVIDADES DO ENSINO REGULAR ALFABETIZAÇÃO DE ESTUDANTES SURDOS: UMA ANÁLISE DE ATIVIDADES DO ENSINO REGULAR INTRODUÇÃO Raquel de Oliveira Nascimento Susana Gakyia Caliatto Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS). E-mail: raquel.libras@hotmail.com

Leia mais

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA APRESENTAÇÃO Toda proposta educacional cujo eixo do trabalho pedagógico seja a qualidade da formação a ser oferecida aos estudantes

Leia mais

OLIVEIRA, Luciano Amaral. Coisas que todo professor de português precisa saber: a teoria na prática. São Paulo: 184 Parábola Editorial, 2010.

OLIVEIRA, Luciano Amaral. Coisas que todo professor de português precisa saber: a teoria na prática. São Paulo: 184 Parábola Editorial, 2010. Resenha OLIVEIRA, Luciano Amaral. Coisas que todo professor de português precisa saber: a teoria na prática. São Paulo: 184 Parábola Editorial, 2010. Leticia Macedo Kaeser * leletrasufjf@gmail.com * Aluna

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

PROVINHA BRASIL E HABILIDADES DE LEITURA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE OS NÍVEIS DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

PROVINHA BRASIL E HABILIDADES DE LEITURA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE OS NÍVEIS DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO 1 PROVINHA BRASIL E HABILIDADES DE LEITURA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE OS NÍVEIS DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO INTRODUÇÃO Solange dos Santos (UFS) A leitura tem sido por muito tempo um tema muito debatido

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO-GERAL DO CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA ORIENTAÇÕES PARA

Leia mais

PROJETO DE RECUPERAÇÃO EM MATEMÁTICA Manual do Professor Módulo 2 Números Racionais, Operações e Resolução de Problemas

PROJETO DE RECUPERAÇÃO EM MATEMÁTICA Manual do Professor Módulo 2 Números Racionais, Operações e Resolução de Problemas PROJETO DE RECUPERAÇÃO EM MATEMÁTICA Manual do Professor Módulo 2 Números Racionais, Operações e Resolução de Problemas Prezado(a) Professor(a) Este manual de orientações tem a finalidade de sugerir um

Leia mais

ESTADO DE SANTA CATARINA Secretaria de Estado da Educação Diretoria de Educação Básica e Profissional

ESTADO DE SANTA CATARINA Secretaria de Estado da Educação Diretoria de Educação Básica e Profissional ESTADO DE SANTA CATARINA Secretaria de Estado da Educação Diretoria de Educação Básica e Profissional Programa Estadual Novas Oportunidades de Aprendizagem na Educação Básica- PENOA Florianópolis, 2016.

Leia mais

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO NAs REDES MUNICIPAIS DE ENSINO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS

Leia mais

Orientações para Secretarias de Educação

Orientações para Secretarias de Educação Orientações para Secretarias de Educação SEGUNDO SEMESTRE 2009 Presidência da República Federativa do Brasil Ministério da Educação Secretaria Executiva Presidência do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas

Leia mais

Reflexões sobre a Língua Portuguesa. Kátia França

Reflexões sobre a Língua Portuguesa. Kátia França Reflexões sobre a Língua Portuguesa Kátia França Níveis de aprendizagem dos alunos Abaixo do básico: os alunos demonstram que não desenvolveram as habilidades básicas requeridas para o nível de escolaridade

Leia mais

MBA MARKETING DE SERVIÇOS. Turma 19. Curso em Ambiente Virtual

MBA MARKETING DE SERVIÇOS. Turma 19. Curso em Ambiente Virtual MBA MARKETING DE SERVIÇOS Turma 19 Curso em Ambiente Virtual São Paulo, 1 de Setembro de 2011 1. Apresentação O MBA em Marketing de Serviços, coordenado pelos Professores Marcos Cortez Campomar e Geraldo

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM

AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM MARÇO/ABRIL/2012 Considerações sobre as Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio Resolução CNE/CEB

Leia mais

2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Para que a Educação Infantil no município de Piraquara cumpra as orientações desta Proposta Curricular a avaliação do aprendizado e do desenvolvimento da criança, como

Leia mais

PLANO DE TRABALHO TÍTULO: PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE LEITURA E ESCRITA DAS CRIANÇAS

PLANO DE TRABALHO TÍTULO: PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE LEITURA E ESCRITA DAS CRIANÇAS PLANO DE TRABALHO TÍTULO: PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE LEITURA E ESCRITA DAS CRIANÇAS IDENTIFICAÇÃO O presente projeto de intervenção está sendo desenvolvido na Escola Municipal Professor

Leia mais

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS RESUMO Juliana Candido QUEROZ (Bolsista) 1 ; Natália SILVA (Bolsista) 2, Leila BRUNO (Supervisora) 3 ; Sinval Martins S. FILHO (Coordenador)

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME)

NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME) NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME) Palmas 2010 1. Apresentação O Núcleo de Apoio Didático e Metodológico NADIME é o órgão da Faculdade Católica do Tocantins responsável pela efetivação da

Leia mais

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Resolução CME n 20/2012 Comissão de Ensino Fundamental Comissão de Legislação e Normas organização Define normas para a dos três Anos Iniciais do Ensino Fundamental das Escolas

Leia mais

ALUNOS DO 7º ANO CONSTRUINDO GRÁFICOS E TABELAS

ALUNOS DO 7º ANO CONSTRUINDO GRÁFICOS E TABELAS ALUNOS DO 7º ANO CONSTRUINDO GRÁFICOS E TABELAS Introdução Paulo Marcos Ribeiro pmribeirogen2@hotmail.com Betânia Evangelista mbevangelista@hotmail.com Fabíola Santos M. de A. Oliveira fabiprestativa@hotmail.com

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 2014/01 a 2014/02 APRESENTAÇÃO O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

Leia mais

ALTERNATIVAS APRESENTADAS PELOS PROFESSORES PARA O TRABALHO COM A LEITURA EM SALA DE AULA

ALTERNATIVAS APRESENTADAS PELOS PROFESSORES PARA O TRABALHO COM A LEITURA EM SALA DE AULA ALTERNATIVAS APRESENTADAS PELOS PROFESSORES PARA O TRABALHO COM A LEITURA EM SALA DE AULA RAQUEL MONTEIRO DA SILVA FREITAS (UFPB). Resumo Essa comunicação objetiva apresentar dados relacionados ao plano

Leia mais

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador 1. Introdução O Programa Mais Educação e o Programa Ensino Médio Inovador são estratégias do Ministério da Educação

Leia mais

ANEXO 2 - INDICADORES EDUCACIONAIS 1

ANEXO 2 - INDICADORES EDUCACIONAIS 1 ES R O D A C I D N I 2 O X E N A EDUCACIONAIS 1 ANEXO 2 1 APRESENTAÇÃO A utilização de indicadores, nas últimas décadas, na área da educação, tem sido importante instrumento de gestão, pois possibilita

Leia mais

em partilhar sentido. [Gutierrez e Prieto, 1994] A EAD pode envolver estudos presenciais, mas para atingir seus objetivos necessita

em partilhar sentido. [Gutierrez e Prieto, 1994] A EAD pode envolver estudos presenciais, mas para atingir seus objetivos necessita II. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A assessoria pedagógica não consiste em transmitir certezas, mas em partilhar sentido. [Gutierrez e Prieto, 1994] A EAD pode envolver estudos presenciais, mas para atingir

Leia mais

QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Há amplo consenso nas categorias profissionais da saúde, em especial na categoria

Leia mais

PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA e AÇÕES DO PACTO

PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA e AÇÕES DO PACTO PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA e AÇÕES DO PACTO Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa É um compromisso formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Pôster Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

DISCURSOS SOBRE ALFABETIZAÇÃO DENTRO DO CONTEXTO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA

DISCURSOS SOBRE ALFABETIZAÇÃO DENTRO DO CONTEXTO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA 1 DISCURSOS SOBRE ALFABETIZAÇÃO DENTRO DO CONTEXTO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA Lilian Simone Leal Machado URZEDO 1, Rosely Ribeiro LIMA 2 (UFG/CAJ) lilianmachadoinove@hotmail.com

Leia mais

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA 2014/01 a 2014/02 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 3 1. Análise

Leia mais

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA PROPOSTAS

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59 Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br Graduada em pedagogia e fonoaudiologia, Pós-graduada em linguagem, Professora da Creche-Escola

Leia mais

A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA NA VIDA ACADÊMICA E NO AUXÍLIO DE EDUCANDOS DA ESCOLA PÚBLICA

A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA NA VIDA ACADÊMICA E NO AUXÍLIO DE EDUCANDOS DA ESCOLA PÚBLICA A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA NA VIDA ACADÊMICA E NO AUXÍLIO DE EDUCANDOS DA ESCOLA PÚBLICA Kellyn Brenda Chriezanoski Carneiro 1 Rejane Klein 2 Resumo: O presente trabalho tem como objetivo apresentar um breve

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

SERVIÇO SOCIAL MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. 2º Semestre de 2012

SERVIÇO SOCIAL MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. 2º Semestre de 2012 SERVIÇO SOCIAL MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 2º Semestre de 2012 COORDENAÇÃO GERAL Diretor Geral Prof. Adalberto Miranda Distassi Coordenadoria Geral de Estágios Prof. Ricardo Constante Martins Coordenador

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1

AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1 A avaliação da escola é um processo pelo qual os especialistas (diretor, coordenador pedagógico) e os professores

Leia mais

Avaliação diagnóstica da alfabetização 1 AQUISIÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA

Avaliação diagnóstica da alfabetização 1 AQUISIÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA Avaliação diagnóstica da alfabetização 1 http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/proletr/fasciculo_port.pdf Antônio Augusto Gomes Batista Ceris S. Ribas Silva Maria das Graças de Castro Bregunci Maria

Leia mais

4. Implicações pedagógicas

4. Implicações pedagógicas Esta criança tem 4 de idade. Verifica-se que se utiliza das letras de seu nome e apenas vai rearranjando sua ordem. Sua leitura é global. Caracterizando-se, portanto no nível 2 diferenciação na escrita.

Leia mais

Sequências Didáticas para o ensino de Língua Portuguesa: objetos de aprendizagem na criação de tirinhas

Sequências Didáticas para o ensino de Língua Portuguesa: objetos de aprendizagem na criação de tirinhas Sequências Didáticas para o ensino de Língua Portuguesa: objetos de aprendizagem na criação de tirinhas Manoela Afonso UNESP - Campus Bauru-SP manoela_afonso@hotmail.com Comunicação Oral Pesquisa Concluída

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

Justificativa: Cláudia Queiroz Miranda (SEEDF 1 ) webclaudia33@gmail.com Raimunda de Oliveira (SEEDF) deoliveirarai@hotmail.com

Justificativa: Cláudia Queiroz Miranda (SEEDF 1 ) webclaudia33@gmail.com Raimunda de Oliveira (SEEDF) deoliveirarai@hotmail.com 1 COMO COLOCAR AS TEORIAS ESTUDADAS NA FORMAÇÃO DO PNAIC EM PRÁTICA NA SALA DE AULA? REFLEXÕES DE PROFESSORES ALFABETIZADORES SOBRE O TRABALHO COM O SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL Cláudia Queiroz Miranda

Leia mais

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos www.tecnologiadeprojetos.com.br Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos Eduardo F. Barbosa Dácio G. Moura Material didático utilizado na disciplina Desenvolvimento de

Leia mais

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO PESQUISA-AÇÃO Forma de pesquisa interativa que visa compreender as causas de uma situação e produzir mudanças. O foco está em resolver algum problema encontrado por indivíduos ou por grupos, sejam eles

Leia mais

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE PEDAGOGIA DA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA 2014/01 a 2014/02 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 3 1. Análise dos resultados

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS 1. EMENTA Paradigmas de Organização Escolar: pressupostos teóricos e práticos. Administração/gestão escolar: teorias e tendências atuais no Brasil. A escola concebida e organizada a partir das Diretrizes

Leia mais

Profa. Ma. Adriana Rosa

Profa. Ma. Adriana Rosa Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

INSTITUTO SINGULARIDADES CURSO PEDAGOGIA MATRIZ CURRICULAR POR ANO E SEMESTRE DE CURSO

INSTITUTO SINGULARIDADES CURSO PEDAGOGIA MATRIZ CURRICULAR POR ANO E SEMESTRE DE CURSO INSTITUTO SINGULARIDADES CURSO PEDAGOGIA MATRIZ CURRICULAR POR ANO E SEMESTRE DE CURSO 1º N1 1. Espaços e Práticas Culturais 40h N1 2. Oficina de Artes Visuais 80h N1 3. Prática de Leitura e escrita 80h

Leia mais

Currículo e tecnologias digitais da informação e comunicação: um diálogo necessário para a escola atual

Currículo e tecnologias digitais da informação e comunicação: um diálogo necessário para a escola atual Currículo e tecnologias digitais da informação e comunicação: um diálogo necessário para a escola atual Adriana Cristina Lázaro e-mail: adrianaclazaro@gmail.com Milena Aparecida Vendramini Sato e-mail:

Leia mais

Coordenadora Institucional Profª Helenise Sangoi Antunes. Coordenadora Adjunta Profª Liane Teresinha Wendling Roos

Coordenadora Institucional Profª Helenise Sangoi Antunes. Coordenadora Adjunta Profª Liane Teresinha Wendling Roos SONHE Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que quer. Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades para fazê-la forte. Tristeza

Leia mais

O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações

O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações Mariane Frascareli Lelis Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho UNESP, Bauru/SP e-mail: mariane_lelis@yahoo.com.br;

Leia mais

Plano de Ação. Colégio Estadual Ana Teixeira. Caculé - Bahia Abril, 2009.

Plano de Ação. Colégio Estadual Ana Teixeira. Caculé - Bahia Abril, 2009. Plano de Ação Colégio Estadual Ana Teixeira Caculé - Bahia Abril, 2009. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR Unidade Escolar: Colégio Estadual Ana Teixeira Endereço: Av. Antônio Coutinho nº 247 bairro São

Leia mais

GUIA DE CORREÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS

GUIA DE CORREÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS GUIA DE CORREÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS TESTE 2 SEGUNDO SEMESTRE 2010 Presidência da República Federativa do Brasil Ministério da Educação Secretaria Executiva Presidência do Instituto Nacional

Leia mais

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DA ESCRITA COMO INSTRUMENTO NORTEADOR PARA O ALFABETIZAR LETRANDO NAS AÇÕES DO PIBID DE PEDAGOGIA DA UFC

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DA ESCRITA COMO INSTRUMENTO NORTEADOR PARA O ALFABETIZAR LETRANDO NAS AÇÕES DO PIBID DE PEDAGOGIA DA UFC AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DA ESCRITA COMO INSTRUMENTO NORTEADOR PARA O ALFABETIZAR LETRANDO NAS AÇÕES DO PIBID DE PEDAGOGIA DA UFC Antônia Fernandes Ferreira; Gessica Nunes Noronha; Marielle Sâmia de Lima

Leia mais

Estudo e aplicação dos critérios de elaboração e aplicação das avaliações internas previstos no Plano de Ensino-Aprendizagem

Estudo e aplicação dos critérios de elaboração e aplicação das avaliações internas previstos no Plano de Ensino-Aprendizagem Estudo e aplicação dos critérios de elaboração e aplicação das avaliações internas previstos no Plano de Ensino-Aprendizagem A avaliação no Programa de Alfabetização é processual. O seu propósito é o de

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL PÓS-GRADUAÇÃO 2013. DESAFIO PROFISSIONAL Módulo C

EDUCAÇÃO INFANTIL PÓS-GRADUAÇÃO 2013. DESAFIO PROFISSIONAL Módulo C EDUCAÇÃO INFANTIL PÓS-GRADUAÇÃO 13 1. ENUNCIADO DESAFIO PROFISSIONAL Módulo C Criança, a Oralidade e a Cultura Escrita Expressão Artística na Educação Infantil Tecnologias Aplicadas a Educação Infantil

Leia mais

Avaliação Diagnóstica Programa Brasil Alfabetizado

Avaliação Diagnóstica Programa Brasil Alfabetizado Avaliação Diagnóstica Programa Brasil Alfabetizado Diretoria de Políticas de Educação de Jovens e Adultos Ministério da Educação do Brasil Santiago de Chile Dezembro de 2008 Programa Brasil Alfabetizado

Leia mais

CONSELHO DE CLASSE DICIONÁRIO

CONSELHO DE CLASSE DICIONÁRIO CONSELHO DE CLASSE O Conselho de Classe é um órgão colegiado, de cunho decisório, presente no interior da organização escolar, responsável pelo processo de avaliação do desempenho pedagógico do aluno.

Leia mais

É possível utilizar os resultados da avaliação em larga escala para melhorar o desempenho dos alunos? Maria Inês Fini Out./2010

É possível utilizar os resultados da avaliação em larga escala para melhorar o desempenho dos alunos? Maria Inês Fini Out./2010 É possível utilizar os resultados da avaliação em larga escala para melhorar o desempenho dos alunos? Maria Inês Fini Out./2010 Em que contexto de gestão estão inseridos os usos de seus resultados? Nível

Leia mais

O DESAFIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PATOS, PARAÍBA: A PROFICIÊNCIA DOS ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS DE PATOS

O DESAFIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PATOS, PARAÍBA: A PROFICIÊNCIA DOS ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS DE PATOS O DESAFIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PATOS, PARAÍBA: A PROFICIÊNCIA DOS ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS DE PATOS Davi Argemiro Henrique Cardoso de Oliveira e-mail: davicardosod@gmail.com Francione Gomes Silva

Leia mais

QUESTIONÁRIO DE SONDAGEM DA PRÁTICA PEDAGÓGICA DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

QUESTIONÁRIO DE SONDAGEM DA PRÁTICA PEDAGÓGICA DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA ADJUNTA DE ENSINO SECRETARIA ADJUNTA DE PROJETOS ESPECIAIS QUESTIONÁRIO DE SONDAGEM DA PRÁTICA PEDAGÓGICA DADOS DE IDENTIFICAÇÃO URE: ESCOLA:

Leia mais

componente de avaliação de desempenho para sistemas de informação em recursos humanos do SUS

componente de avaliação de desempenho para sistemas de informação em recursos humanos do SUS Informação como suporte à gestão: desenvolvimento de componente de avaliação de desempenho para sistemas de Esta atividade buscou desenvolver instrumentos e ferramentas gerenciais para subsidiar a qualificação

Leia mais

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE NIVELAMENTO. Curso: Bacharelado em Administração de Empresas

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE NIVELAMENTO. Curso: Bacharelado em Administração de Empresas PROGRAMA INSTITUCIONAL DE NIVELAMENTO Curso: Bacharelado em Administração de Empresas São Paulo 2014 Conteúdo 1. Introdução... 3 2. Objetivos... 3 3. Política de Nivelamento... 3 4. Diretrizes do Nivelamento...

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

A Educação Bilíngüe. » Objetivo do modelo bilíngüe, segundo Skliar:

A Educação Bilíngüe. » Objetivo do modelo bilíngüe, segundo Skliar: A Educação Bilíngüe Proposta de educação na qual o bilingüismo atua como possibilidade de integração do indivíduo ao meio sociocultural a que naturalmente pertence.(eulália Fernandes) 1 A Educação Bilíngüe»

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA Telma Aparecida de Souza Gracias Faculdade de Tecnologia Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP telmag@ft.unicamp.br

Leia mais

PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE

PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE 1 PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE 1 Rochelle Lopes da Silva- UVA 2 Andrea Abreu Astigarraga- UVA INTRODUÇÃO De acordo

Leia mais

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais G O V E R N O F E D E R A L P A Í S R

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

Programa Nacional Alfabetização na Idade Certa PNAIC 30/05/12

Programa Nacional Alfabetização na Idade Certa PNAIC 30/05/12 Programa Nacional Alfabetização na Idade Certa PNAIC 30/05/12 Alguns dados disponíveis sobre analfabetismo Objetivo e principais componentes Objetivo O PNAIC é um programa integrado cujo objetivo

Leia mais

Uso Pedagógico dos Resultados da Provinha Brasil. Ciclo de Seminários da UNDIME Florianópolis, 10 de setembro de 2014

Uso Pedagógico dos Resultados da Provinha Brasil. Ciclo de Seminários da UNDIME Florianópolis, 10 de setembro de 2014 Uso Pedagógico dos Resultados da Provinha Brasil Ciclo de Seminários da UNDIME Florianópolis, 10 de setembro de 2014 Provinha Brasil A Provinha Brasil tem sido aplicada em todo o Brasil desde 2008, atendendo

Leia mais

Dados do Ensino Médio

Dados do Ensino Médio Dados do Ensino Médio População de 15 a 17 anos (2010): 10.357.874 (Fonte: IBGE) Matrículas no ensino médio (2011): 8.400.689 (Fonte: MEC/INEP) Dados do Ensino Médio Dos 10,5 milhões de jovens na faixa

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA ACERCA DO PROJETO A CONSTRUÇÃO DO TEXTO DISSERTATIVO/ARGUMENTATIVO NO ENSINO MÉDIO: UM OLHAR SOBRE A REDAÇÃO DO ENEM

ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA ACERCA DO PROJETO A CONSTRUÇÃO DO TEXTO DISSERTATIVO/ARGUMENTATIVO NO ENSINO MÉDIO: UM OLHAR SOBRE A REDAÇÃO DO ENEM ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA ACERCA DO PROJETO A CONSTRUÇÃO DO TEXTO DISSERTATIVO/ARGUMENTATIVO NO ENSINO MÉDIO: UM OLHAR SOBRE A REDAÇÃO DO ENEM Daniela Fidelis Bezerra Túlio Cordeiro de Souza Maria Elizabete

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

GESTÃO DA EDUCAÇÃO MUNICIPAL E INDICADORES DE DESEMPENHO: CASO DA REDE MUNICPAL DE ENSINO DE ESTEIO

GESTÃO DA EDUCAÇÃO MUNICIPAL E INDICADORES DE DESEMPENHO: CASO DA REDE MUNICPAL DE ENSINO DE ESTEIO GESTÃO DA EDUCAÇÃO MUNICIPAL E INDICADORES DE DESEMPENHO: CASO DA REDE MUNICPAL DE ENSINO DE ESTEIO Autoras: Elisane Cristina Kolz Rieth Lisandra Schneider Scheffer Marilan de Carvalho Moreira Observatório

Leia mais

GUIA DE CURSO. Tecnologia em Sistemas de Informação. Tecnologia em Desenvolvimento Web. Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

GUIA DE CURSO. Tecnologia em Sistemas de Informação. Tecnologia em Desenvolvimento Web. Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas PIM PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO COM O MERCADO GUIA DE CURSO Tecnologia em Sistemas de Informação Tecnologia em Desenvolvimento Web Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Tecnologia em Sistemas

Leia mais

Dra. Margareth Diniz Coordenadora PPGE/UFOP

Dra. Margareth Diniz Coordenadora PPGE/UFOP Dra. Margareth Diniz Coordenadora PPGE/UFOP Pela sua importância destacam-se aqui alguns dos seus princípios: Todos/as os/ssujeitos, de ambos os sexos, têm direito fundamental à educação, bem como a oportunidade

Leia mais

A EXPLORAÇÃO DE SITUAÇÕES -PROBLEMA NA INTRODUÇÃO DO ESTUDO DE FRAÇÕES. GT 01 - Educação Matemática nos Anos Iniciais e Ensino Fundamental

A EXPLORAÇÃO DE SITUAÇÕES -PROBLEMA NA INTRODUÇÃO DO ESTUDO DE FRAÇÕES. GT 01 - Educação Matemática nos Anos Iniciais e Ensino Fundamental A EXPLORAÇÃO DE SITUAÇÕES -PROBLEMA NA INTRODUÇÃO DO ESTUDO DE FRAÇÕES GT 01 - Educação Matemática nos Anos Iniciais e Ensino Fundamental Adriele Monteiro Ravalha, URI/Santiago-RS, adrieleravalha@yahoo.com.br

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM PORTUGUESA DE LÍNGUA. Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) MARÇO

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM PORTUGUESA DE LÍNGUA. Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) MARÇO EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA MARÇO 2013 Expectativas de Aprendizagem de Língua Portuguesa dos anos iniciais do Ensino Fundamental 1º ao 5º ano Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1º

Leia mais

Manual do Estagiário 2008

Manual do Estagiário 2008 Manual do Estagiário 2008 Sumário Introdução... 2 O que é estágio curricular... 2 Objetivos do estágio curricular... 2 Duração e carga horária do estágio curricular... 3 Requisitos para a realização do

Leia mais

Faculdade de Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Educação RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA

Faculdade de Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Educação RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA TÍTULO: TRABALHO DOCENTE NO ESTADO DE SÃO PAULO: ANÁLISE DA JORNADA DE TRABALHO E SALÁRIOS DOS PROFESSORES DA REDE PÚBLICA PAULISTA RESUMO O cenário atual do trabalho

Leia mais