AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS
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- Vitorino Braga Bastos
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1 AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS Minuta 03/11/2010 RESOLUÇÃO N, de de de. O DIRETOR-GERAL da AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS ANP, no uso das atribuições legais, tendo em vista as disposições da Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997, alterada pela Lei nº , de 13 de janeiro de 2005, e com base na Resolução de Diretoria nº xxx, de xx de xxxxxx de 2010, Considerando que compete à ANP implementar a política nacional do petróleo, gás natural e biocombustíveis, com ênfase na garantia do suprimento de derivados de petróleo, gás natural e seus derivados, e de biocombustíveis, em todo o território nacional, Considerando que cabe à ANP proteger os interesses dos consumidores quanto a preço, qualidade e oferta de produtos, bem como especificar a qualidade dos derivados de petróleo, gás natural e seus derivados e dos biocombustíveis; Considerando que a Lei n , de 13 de janeiro de 2005, estabelece em seu art. 2 a obrigatoriedade da adição de biodiesel a todo óleo diesel comercializado ao consumidor final em qualquer parte do território nacional; Considerando que a Resolução CNPE n 3, de 23 de setembro de 2005, reduz o prazo de que trata o 1º do art. 2 da referida legislação; Considerando a data regulamentada pela Resolução ANP n 20, de 9 de julho de 2008, de 1 de janeiro de 2011 para atendimento à legislação supramencionada no que se refere ao teor de biodiesel; Considerando a adesão do Brasil ao Anexo VI da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios de 1973, da Organização Marítima Internacional, por meio do Decreto Legislativo nº 985, de 22 de dezembro de 2009; Considerando a necessidade de definir quais embarcações poderão ser consideradas isentas de utilizar óleo diesel marítimo contendo biodiesel e que o Anexo VI, referido anteriormente, remete à exigência de obtenção do Certificado Internacional de Prevenção da Poluição do Ar junto à Autoridade Marítima; Considerando a conveniência e oportunidade de manter a uniformidade de padrões de qualidade e classificação dos combustíveis marítimos de uso aquaviário em decorrência da recente publicação das normas internacionais ISO 8216 e 8217 em sua quarta edição em 15 de junho de 2010; e Considerando a necessidade de estabelecer as responsabilidades dos agentes do mercado envolvidos na produção, importação e comercialização de derivados de petróleo, gás natural e biocombustíveis, R E S O L V E: Art. 1º Ficam estabelecidas, no Regulamento Técnico ANP, parte integrante desta Resolução, as especificações dos combustíveis marítimos destinados ao uso aquaviário comercializados pelos diversos agentes econômicos em todo o território nacional. 1/9
2 Das Definições Art. 2 Para efeitos desta Resolução define-se: I - Combustíveis Marítimos: combustíveis destinados ao uso em motores de embarcações tanto na propulsão, como em motores auxiliares, classificados em destilados intermediários ou óleos diesel marítimos e residuais ou óleos combustíveis marítimos; II - Aquaviário: via navegável marítima ou interior; III - Embarcação certificada: embarcação, inclusive plataforma de perfuração, quite com a Autoridade Marítima com respeito ao Certificado Internacional de Prevenção da Poluição do Ar - CIPPA; IV - Óleo diesel marítimo A1 ou DMA1: combustível destilado médio, sem adição de biodiesel e de resíduos; V - Óleo diesel marítimo A2 ou DMA2: combustível destilado médio, isento de resíduos, com adição de biodiesel no teor estabelecido pela legislação vigente; VI - Óleo diesel marítimo B1 ou DMB1: combustível predominantemente composto de destilados médios, sem adição de biodiesel, podendo conter pequenas quantidades de óleos de processo do refino; VII - Óleo diesel marítimo B2 ou DMB2: combustível predominantemente composto de destilados médios, com adição de biodiesel no teor estabelecido pela legislação vigente, podendo conter pequenas quantidades de óleos de processo do refino; VIII - Óleo combustível marítimo ou OCM: composto de óleo combustível e diluente na quantidade suficiente para ajuste da viscosidade, isento de biodiesel. IX - Certificado da Qualidade: documento da qualidade constituído de todas as informações e os resultados da análise das características dos óleos diesel marítimos e/ou dos óleos combustíveis marítimos, constantes no Regulamento Técnico, parte integrante desta Resolução; X - Boletim de Conformidade: documento da qualidade constituído com, no mínimo, os resultados das análises de ponto de fulgor, massa específica e teor de biodiesel quando aplicável para os óleos diesel marítimos e/ou para os óleos combustíveis marítimos, conforme o Regulamento Técnico, parte integrante desta Resolução. Para os óleos diesel marítimos A1 e A2 será requerida adicionalmente as características aspecto e cor visual; XI - Volume certificado: quantidade de combustível marítimo caracterizada por um Certificado da Qualidade ou por um Boletim de Conformidade e segregada, quando for o caso, de forma a evitar alterações na qualidade desse combustível. Do Produtor e Importador Art. 3º Os produtores e os importadores de óleo diesel marítimo e/ou de óleo combustível marítimo deverão analisar uma amostra representativa do volume certificado a ser comercializado e emitir o Certificado da Qualidade, com numeração sequencial anual, que deverá ser firmado pelo químico responsável pela análise laboratorial realizada, com indicação legível de seu nome e número da inscrição no órgão de classe, inclusive no caso de cópia emitida eletronicamente. 1º O Certificado da Qualidade deverá ser mantido sob guarda e à disposição da ANP por um período mínimo de 12 (doze) meses e poderá ser assinado digitalmente, conforme legislação vigente. 2º O Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (DANFE) ou a documentação fiscal referente às operações de comercialização de óleo diesel marítimo e/ou de óleo combustível marítimo realizadas pelos produtores e importadores deverá indicar a descrição do produto estabelecido pela ANP, conforme legislação vigente, e o número do Certificado da Qualidade correspondente ao produto, bem como ser acompanhado de cópia legível deste. 2/9
3 4 Nas operações de abastecimento de óleo combustível marítimo no terminal aquaviário, em que ocorrer a mistura entre um óleo combustível de viscosidade superior e um diluente, uma amostra representativa do volume certificado dessa mistura a ser comercializado deverá ser analisada para emissão do Certificado da Qualidade, com as mesmas informações requeridas no caput deste artigo. 5 Na impossibilidade de se coletar amostra de acordo com o disposto no parágrafo anterior, a certificação será realizada em amostra composta de óleo combustível e diluente, nas mesmas proporções aplicadas para obtenção do produto final. Do Distribuidor de Combustíveis Líquidos Automotivos Art. 4º O distribuidor de combustíveis líquidos automotivos deverá analisar uma amostra representativa do volume certificado de óleo diesel marítimo e/ou de óleo combustível marítimo a ser comercializado e emitir o Boletim de Conformidade, com numeração sequencial anual, que deverá ser firmado pelo químico responsável pela análise laboratorial realizada, com indicação legível de seu nome e número da inscrição no órgão de classe, inclusive no caso de cópia emitida eletronicamente. 1º O Boletim de Conformidade poderá ser assinado digitalmente, conforme legislação vigente. 2º O Boletim de Conformidade deverá ser mantido sob a guarda do distribuidor de combustíveis líquidos automotivos e à disposição da ANP, por um período mínimo de 12 (doze) meses, contados a partir da data de sua comercialização. 3º O DANFE ou a documentação fiscal referente às operações de comercialização do óleo diesel marítimo e/ou de óleo combustível marítimo, realizadas pelo distribuidor de combustíveis líquidos automotivos, deverá indicar a descrição do produto estabelecido pela ANP, conforme legislação vigente, o número do Boletim de Conformidade correspondente ao produto e ser acompanhado de cópia legível deste. 4 No caso do distribuidor de combustíveis líquidos automotivos proceder a mistura de um óleo combustível de viscosidade superior e um diluente, para obtenção de óleo combustível marítimo, deverá ser emitido o Certificado da Qualidade, conforme estabelecido nos parágrafos 4 e 5 do art. 3º desta Resolução. Das Disposições Gerais Art. 5º Para efeitos desta Resolução, fica concedido prazo de 60 dias para os agentes econômicos regulados pela ANP informarem a descrição do produto na documentação fiscal e no campo de observação do DANFE. Art. 6º A ANP poderá, a qualquer tempo, submeter o produtor, o importador e o distribuidor de combustíveis líquidos automotivos a vistoria técnica, a ser executada por seu corpo técnico ou por entidades credenciadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), sobre os procedimentos e equipamentos de medição que tenham impacto sobre a qualidade e a confiabilidade dos serviços de que trata esta Resolução. Art. 7º Os óleos diesel marítimos A2 e B2 destinados ao uso aquaviário deverão conter biodiesel no teor definido pela legislação em vigor, a partir de 1º de janeiro de º O biodiesel utilizado deverá ser adquirido na forma da legislação e atender à especificação vigente. 2º Somente as refinarias e os distribuidores de combustíveis líquidos automotivos, autorizados pela ANP, poderão efetuar a mistura de óleo diesel marítimo A1 ou B1 com biodiesel, conforme teor previsto na legislação vigente. 3 O posto revendedor varejista de combustíveis, o transportador revendedor retalhista e o detentor de instalação de ponto de abastecimento só poderão adquirir e armazenar os óleos diesel marítimos A2 e B2. Art. 8º Embarcações certificadas em conformidade com o Anexo VI da MARPOL, poderão ser abastecidas com os óleos diesel marítimos A1 e B1. 3/9
4 1º Nas operações de comercialização de óleo diesel marítimo A1 ou B1, o produtor, o importador e o distribuidor de combustíveis líquidos automotivos deverão formar cadastro prévio das embarcações brasileiras que atendam aos requisitos estabelecidos no caput, mantendo-o atualizado e à disposição da ANP nas respectivas instalações. 2º O cadastro a que se refere o 1º deverá ser efetuado mediante apresentação de cópia autenticada do CIPPA da embarcação, a ser fornecida pelo proprietário/armador no primeiro abastecimento, após a entrada em vigência desta Resolução ressalvando-se as disposições transitórias. 3º O cadastro a que se refere o 1º deverá ser efetuado mediante apresentação de cópia autenticada do CIPPA da plataforma de perfuração e/ou de produção, fixa ou flutuante, a ser fornecida pelo proprietário de plataforma atendida por embarcação(ões) de apoio no suprimento de óleo diesel marítimo DMA1 ou DMB1, mais a cópia autenticada do extrato de contrato de prestação de serviço ou de afretamento vigente entre o proprietário/armador da(s) embarcação(ões) de apoio e o afretador, no primeiro abastecimento, após a entrada em vigência desta Resolução ressalvando-se as disposições transitórias. 4º A atualização a que se refere o 1 deve considerar ainda a validade do Certificado Internacional de Prevenção da Poluição do Ar da embarcação. 5º Os combustíveis destinados a embarcações da Marinha de Guerra e aquelas destinadas à navegação marítima que arvorem bandeira estrangeira encontram-se fora do escopo desta Resolução. 6 O abastecimento de que trata o caput está vinculado a uma dada embarcação cujo nome e deverá constar na nota fiscal de venda. Art. 9. Fica proibida a adição óleo vegetal e/ou sebo animal aos combustíveis marítimos de uso aquaviário. Art. 10. Os casos não contemplados nesta Resolução serão deliberados pela Diretoria da ANP. Das Disposições Transitórias Art. 11. As embarcações de que trata o art. 8º terão prazo até 31 de março de 2011 para apresentar o documento requerido no 2 ou os documentos requeridos no 3 após a realização do primeiro abastecimento, sendo vedados novos abastecimentos de óleo diesel marítimo A1 ou B1 sem o cumprimento desse requisito. Art. 12. Os agentes mencionados pelo artigos 3º e 4º disporão do prazo de 18 meses para atender às características sulfeto de hidrogênio, número de acidez, estabilidade à oxidação e teor de sódio constantes do Regulamento Técnico, parte integrante desta Resolução. Das Disposições Finais Art. 13. O não atendimento ao disposto nesta Resolução sujeita o infrator às sanções administrativas previstas na Lei n 9.847, de 26 de outubro de 1999, alterada pela Lei n , de 13 de janeiro de 2005, e no Decreto n 2.953, de 28 de janeiro de 1999, sem prejuízo das penalidades de natureza civil e penal. Art. 14. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Art. 15. Ficam revogadas a Resolução n 49, de 28 de dezembro de 2007 e a Resolução n 20, de 9 de julho de HAROLDO BORGES RODRIGUES LIMA Diretor-Geral 4/9
5 1.Objetivo REGULAMENTO TÉCNICO ANP Nº /2010 Este Regulamento Técnico aplica-se aos óleos diesel marítimo A1, A2, B1, B2 ou DMA1, DMA2, DMB1, DMB2 e aos óleos combustíveis marítimos ou OCM, classificados por viscosidade em três categorias. 2.Normas aplicáveis A determinação das características dos produtos será realizada mediante o emprego de Normas Brasileiras (NBR) da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT, de Normas da American Society for Testing and Materials ASTM, Normas do Comitté Européen de Normalisation CEN, e Normas do Energy Institute - EI. Os dados de precisão, repetitividade e reprodutibilidade fornecidos nos métodos relacionados a seguir devem ser usados somente como guia para aceitação das determinações em duplicata do ensaio e não devem ser considerados como tolerância aplicada aos limites especificados neste Regulamento. A análise do produto deverá ser realizada em amostra representativa do mesmo, obtida segundo os métodos NBR Petróleo e produtos de petróleo Amostragem manual ou ASTM D Practice for Manual Sampling of Petroleum and Petroleum Products. As características de especificação incluídas na Tabela I para as classes DMA1, DMA2, DMB1 e DMB2 e Tabela III para as classes OCM120, OCM180 e OCM380 deverão ser determinadas de acordo com a publicação mais recente dos seguintes métodos de ensaio: 2.1 S DA ABNT NBR TÍTULO 7148 Petróleo e Produtos de Petróleo - Determinação da massa específica, densidade relativa e API - Método do densímetro 9842 Produtos de Petróleo - Determinação do teor de cinzas Produtos de petróleo - Líquidos transparentes e opacos - Determinação da viscosidade cinemática e cálculo da viscosidade dinâmica Produtos de Petróleo - Determinação do ponto de fluidez Destilados de Petróleo e Óleos Viscosos - Determinação da massa específica e da densidade relativa pelo densímetro digital Produtos de petróleo e materiais betuminosos - Determinação do teor de água por destilação Produtos de Petróleo - Determinação do resíduo de carbono Ramsbottom Produtos de petróleo - Determinação da cor - Método do colorímetro ASTM Produtos de Petróleo - Determinação do enxofre por espectrometria de fluorescência de Raios X (Energia Dispersiva) Produtos de petróleo - Determinação da água e sedimentos em petróleo e óleos combustíveis pelo método de centrifugação Óleo diesel - Determinação do ponto de entupimento de filtro a frio Combustíveis Destilados Índice de Cetano calculado pela equação de quatro variáveis Produtos de Petróleo - Determinação do ponto de fulgor pelo vaso fechado Pensky Martens Biodiesel - Determinação do teor de biodiesel em óleo diesel por espectroscopia na região do infravermelho médio Produtos de Petróleo - Determinação de microrresíduo de carbono 2.2 Métodos da ASTM 5/9
6 D93 D95 D97 D445 D482 D613 D664 D1298 D1500 D1796 D2274 D4052 D4294 D4530 D4737 D4870 D5184 D5708 D5863 D6079 D6371 TÍTULO Flash Point by Pensky-Martens Closed Cup Tester Water in Petroleum Products and Bituminous Materials by Distillation Pour Point of Petroleum Products Kinematic Viscosity of Transparent and Opaque Liquids (and Calculation of Dynamic Viscosity) Ash from Petroleum Products Cetane Number Diesel Acid Number of Petroleum Products by Potentiometric Titration Density, Relative Density (Specific Gravity), or API Gravity of Crude Petroleum and Liquid Petroleum Products by Hydrometer Method ASTM Color of Petroleum Products Water and Sediment in Fuel Oils by the Centrifuge Method (Laboratory Procedure) Oxidation Stability of Distillate Fuel Oil (Accelerated Method) Density and Relative Density of Liquids by Digital Density Meter Sulfur in Petroleum and Petroleum Products by Energy-Dispersive X-Ray Fluorescence Spectrometry Determination of Carbon Residue (Micro Method) Calculated Cetane Index by Four Variable Equation Determination of Total Sediment in Residual Fuels Determination of Aluminum and Silicon in Fuel Oils by Ashing, Fusion, Inductively Coupled Plasma Atomic Emission Spectrometry, and Atomic Absorption Spectrometry Determination of Nickel, Vanadium and Iron in Crude Oils, and Residual Fuels by Inductively Coupled Plasma (ICP) Atomic Emission Spectrometry Determination of Nickel, Vanadium and Iron in Crude Oils, and Residual Fuels by Flame Atomic Absorption Spectrometry Lubricity of Diesel Fuels by the High-Frequency Reciprocating Rig (HFRR) Cold Filter Plugging Point of Diesel and Heating Fuels 2.3 Métodos do EI IP 470 IP 500 IP 501 IP 570 TÍTULO Determination of aluminium, silicon, vanadium, nickel, iron, calcium, zinc and sodium in residual fuel oil by ashing, fusion and atomic absorption spectrometry Determination of the phosphorus content of residual fuels by ultra-violet spectrometry Determination of aluminium, silicon, vanadium, nickel, iron, sodium, calcium, zinc and phosphorous in residual fuel oil by ashing, fusion and inductively coupled plasma emission spectrometry Determination of Hydrogen Sulfide in Fuel Oil Rapid Liquid Phase Extraction Method 2.4 Método CEN EN TÍTULO Liquid petroleum products. Determination of fatty acid methyl esters (FAME) in middle distillates. Infrared spectroscopy method 6/9
7 Tabela I Especificações dos óleos diesel marítimos LIMITE CARACTERÍSTICA UNIDADE TIPO DMA DMB ABNT NBR ASTM/ IP/EN Aspecto LII (1) anotar Visual Cor ASTM, máx ASTM D1500 Teor de Biodiesel % vol. (2) (2) EN Enxofre Total, máx. % massa 0, ASTM D4294 Sulfeto de hidrogênio, máx. mg/kg 2,0 IP 570 Número de acidez, máx. mg KOH/g 0, ASTM D664 Massa Específica a 20 C, máx. kg/m³ 887,0 897, ASTM D1298 ASTM D4052 Ponto de Fulgor, mín. C 60, ASTM D93 Viscosidade a 40 C mm²/s 2,0 6,0 2,0 11, ASTM D445 Ponto de entupimento de fluido a frio, máx. C (3) ASTM D6371 Ponto de Fluidez, máx. inverno C verão ASTM D97 Índice de Cetano, mín. (4) ASTM D4737 Resíduo de Carbono Ramsbottom no resíduo dos 10% finais de destilação, máx. % massa 0,30 Resíduo de Carbono, máx. % massa 0, ASTM D4530 Cinzas, máx. % massa 0, ASTM D482 Água, máx. % vol. 0, ASTM D95 Estabilidade à oxidação, máx. g/m³ (5) - ASTM D2274 Água e sedimentos, máx. % vol. - 0, ASTM D1796 Sedimento total, máx. % massa 0,10 (6) ASTM D4870 Lubricidade, máx. (7) µm 520 ASTM D6079 (1) Límpido e isento de impurezas. (2) Conforme percentual estabelecido pela legislação vigente. (3) Conforme a Tabela II. (4) Alternativamente poderá ser usado o Número de Cetano de acordo com o método ASTM D 613. (5) O método se aplica apenas à amostra límpida. (6) O método se aplica quando o produto for opaco. (7) O método se aplica à amostra límpida cujo teor de enxofre total seja inferior a 500 mg/kg. 7/9
8 Tabela II Limites de Ponto de Entupimento de Filtro a Frio UNIDADES DA FEDERAÇÃO JAN FEV MAR ABR MAI JUN LIMITE MÁXIMO, ºC JU L AGO SET OUT NOV DEZ SP - MG - MS GO/DF - MT - ES - RJ PR - SC - RS Tabela III Especificações de óleos combustíveis marítimos CARACTERÍSTICA UNIDADE TIPO OCM 120 OCM 180 OCM 380 ABNT NBR ASTM/ IP Viscosidade a 50 C, máx. (1) mm²/s 120,0 180,0 380, ASTM D445 Resíduo de Carbono, máx. % massa ASTM D4530 Enxofre Total, máx. % massa 3, ASTM D4294 Sulfeto de hidrogênio, máx. mg/kg 2,0 - IP 570 Número de acidez, máx. mg KOH/g 2, ASTM D664 Massa Específica a 20 C, máx. kg/m³ 978,2 987, Massa Específica a 15 C kg/m³ anotar ASTM D1298 ASTM D4052 ICAC (2), máx Cinzas, máx. % massa 0,070 0, ASTM D482 Ponto de Fulgor, min. C 60, ASTM D93 Ponto de Fluidez, máx. C ASTM D97 Água, máx. % vol. 0, ASTM D95 Sedimento total, máx. % massa 0,10 ASTM D4870 Alumínio e Silício, máx. mg/kg ASTM D5184 Vanádio, máx. mg/kg ASTM D5708 ASTM D5863 Sódio, máx. mg/kg IP501/IP470 Cálcio, máx. mg/kg 30 IP501/IP470 Fósforo, máx (3) mg/kg IP500/IP Zinco, máx (3) mg/kg IP501/IP470 (1) A comercialização de óleos combustíveis marítimos com viscosidades distintas das especificadas nesta Tabela está autorizada mediante acordo entre fornecedor e consumidor final. 8/9
9 (2) O valor do índice calculado de aromaticidade carbônica se obtém da fórmula seguinte: ICAC = ρ 15 50, log[ log ( ν + 0,85)] Onde: Minuta 03/11/2010 ν é a viscosidade cinemática à 50 C, expressa em milímetros ao quadrado por segundo; ρ 15 é a densidade a 15 C, expressa em quilogramas por metro cúbico; log é o logaritmo na base 10. (3) O óleo combustível marítimo deverá ser isento de óleo lubrificante usado. O combustível conterá óleo lubrificante usado quando um dos seguintes resultados forem obtidos: Cálcio > 30 mg/kg e Zinco > 15 mg/kg ou Cálcio > 30 mg/kg e Fósforo > 15 mg/kg 9/9
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