A Fauna Silvestre e Práticas de Caça dos Moradores do Seringal São Salvador (Mâncio Lima - Acre Amazônia - Brasil): Um Diagnóstico.

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1 A Fauna Silvestre e Práticas de Caça dos Moradores do Seringal São Salvador (Mâncio Lima - Acre Amazônia - Brasil): Um Diagnóstico. José Manuel Fragoso Magna Cunha dos Santos Vângela Maria Lima do Nascimento Relatório apresentado para o PESACRE, Rio Branco, Acre, Brasil o de março de 000

2 José Manuel Vieira Fragoso Magna Cunha Santos Vângela Maria Lima do Nascimento Ph.D., Departamento de Zoologia, Universidade da Flórida. Gainesville, FL, EUA 6. (VERIFICAR INSTITUIÇÃO COM O AUTOR) Engenheira Florestal, Grupo de Pesquisa e Extensão em Sistemas Agroflorestais do Acre. End. magnifica@uol.com.br Bióloga, Grupo de Pesquisa e Extensão em Sistemas Agroflorestais do Acre. End. vangelabio@hotmail.com

3 4 INDICE APRESENTAÇÃO... INTRODUÇÃO... OBJETIVOS... 4 MÉTODOS... 5 RESULTADOS... 5.) Levantamento junto aos caçadores ) Status das populações de fauna silvestre ) Espécies caçadas ) Animais abatidos em duas semanas... 5.) Levantamento de rastros ) Contagem de rastros... 6) DISCUSSÃO... 6.) Espécies localmente extintos... 6.) Espécies localmente raros... 6.) Espécies com status indeterminados ) Espécies com populações aparentemente grandes ) Caça sustentável e obtenção de carne... 7 CONCLUSÕES... 8 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA... 9 APÊNDICE...

4 5 INTRODUÇÃO Em 989, com a criação do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente), foi encomendado um estudo que visava a reavaliação do Plano de Sistema de Unidades de Conservação estabelecidas em 979. Neste documento propõe-se o estabelecimento de uma rede de áreas naturais protegidas. Assim com base no estudo feito em 976 Uma análise de Prioridades em Conservação da Natureza na Amazônia (Wetterberg et al.,976) e para responder as pressões de bancos internacionais e de cientistas, que o governo federal,, cria algumas áreas protegidas, inclusive o Parque Nacional da Serra do Divisor/PNSD, no Estado do Acre. Com a criação do parque o IBAMA fica autorizado a tomar as medidas necessárias para a sua implantação, mas é somente em 995, com a parceria da SOS Amazônia, que inicia uma série de medidas entre elas a realização de estudos para o conhecimento da situação sócio-econômica e ecológica e a elaboração do seu Plano de Manejo. A conclusão dos estudos e do Plano de Manejo apontaram a necessidade da transferência de famílias moradoras do parque que manifestaram desejo de lá sair em função das restrições que a atual legislação impõem para esta categoria de unidade de conservação. Assim foi lançado um grande desafio, assumir um processo de transferência destas famílias e, concomitantemente, sua sustentabilidade numa nova área. Neste mesmo momento o INCRA iniciava o processo de arrecadação de uma área vizinha ao parque, o Seringal São Salvador, para a criação de um assentamento visando atender um solicitação dos seringueiros remanescentes deste seringal de terem sua situação fundiária regularizada.. A SOS Amazônia, entidade co-gestora do parque, sob a ótica de buscar de forma participativa, alternativas que garantissem a sustentabilidade do parque, das famílias que de lá serão transferidas, e da sua área de entorno convida a EMBRAPA, INCRA, Prefeitura de Mâncio Lima, SEFE (acho que a SEFE só entrou bem depois), Sociedade Agrícola de Produtores do rio Môa e o PESACRE para que juntos refletissem e elaborassem uma proposta de ação onde o novo assentamento pudesse responder as questões colocadas: local para os moradores do parque, busca de sustentabilidade da área do entorno e conservação do parque.

5 6 Neste contexto de participação nasce a proposta piloto do Assentamento Sustentável São Salvador com o objetivo de apresentar uma solução adequada a este desafio, atendendo os aspectos de sustentabilidade social, econômica e ecológica, e ao mesmo tempo apresentar-se como um possível referencial para a implantação de assentamentos e unidades de conservação na Amazônia Ocidental. Para viabilizar a proposta dois projetos foram apresentados a instituições de apoio. O projeto Modelo de Assentamento Rural Sustentável para a Amazônia Ocidental, elaborado em parceria com a EMBRAPA, conta com apoio financeiro do PRODETAB Banco Mundial. A W. Alton Jones Foundation apoiou o PESACRE no desenvolvimento do projeto Assentamento Sustentável na Amazônia Ocidental- Diagnóstico Rápido para o Projeto de Assentamento no Seringal São Salvador, Acre, Brasil. O Projeto Modelo de Assentamento Rural Sustentável Para a Amazônia Ocidental, no seringal São Salvador, consistirá de seis etapas: i) Articulação entre as instituições parceiras no projeto; ii) Diagnóstico sócio econômico e ecológico rápido do seringal São Salvador ; iii) Estudos aprofundados de solo, flora e fauna; iv) Mobilização das famílias para elaboração de planos de manejo dos recursos naturais e plano do plano de desenvolvimento do assentamento; v) Definição do tipo de assentamento; e vi) Implementação do assentamento. A participação das famílias de produtores envolvidas será priorizada em todas as etapas do projeto. Este documento apresenta os resultados do diagnóstico sócio econômico e ecológico participativo rápido, realizado no seringal São Salvador, bem como considerações sobre as implicações do padrão atual de uso dos recursos naturais locais e da organização social daquela população na elaboração dos planos de manejo sustentáveis dos recursos naturais do Seringal. Os dados presentes neste documento foram obtidos em julho de 999 por uma equipe multidisciplinar de pesquisadores e extensionistas das áreas de antropologia, biologia, engenharias agronômica e florestal, além de técnicos agrícolas. Ferramentas de participação foram aplicadas procurando garantir a perspectiva de gênero e o conhecimento dos moradores do seringal. Demografia, saúde e educação básica, geração de renda, organização social, exploração agrícola e florestal, e a fauna (em especial a caça e pesca) foram os principais

6 7 aspectos abordados pelo estudo. Levantamentos mais aprofundados de caça, pesca e comercialização irão complementar as obtidas por este diagnóstico e serão objetos de outras publicações. Os resultados do Diagnóstico Rápido Participativo realizado no seringal São Salvador pela equipe do PESACRE / INCRA / SOS Amazônia e Prefeitura de Mâncio Lima, contribuíram para a definição do tipo de assentamento a ser realizado e para a elaboração de um plano de uso dos recursos naturais e desenvolvimento do seringal. Suas conclusões vem sendo consideradas no processo de implantação do Parque Nacional da Serra do Divisor. O diagnóstico contribuiu, ainda, para a criação de uma metodologia para programas de assentamento e proteção de áreas de conservação. OBJETIVOS Diagnosticar o status populacional e a forma de uso da fauna silvestre pelos moradores do Seringal São Salvador. Com a intenção de saber a real capacidade de suporte, em função de um possível aumento de sua densidade demográfica com a transferência de algumas famílias do Parque Nacional da Serra do Divisor para o Seringal. MÉTODOS Para medir os parâmetros populacionais das espécies da fauna silvestre e a quantidade de carne derivada desses animais, pelos moradores do seringal São Salvador, foram conduzidas entrevistas semiformais com os mesmos, em suas casas. Em cada entrevista estavam presentes um ou dois entrevistadores e, ocasionalmente, todos os membros da família. Foram feitas várias perguntas, onde se procurou medir o status das populações de fauna silvestre, a fim de registrar as espécies caçadas e não caçadas e, ainda medir a diversidade e abundância de animais mortos durante um dado período de tempo.

7 8 Foi elaborada uma lista de espécies de mamíferos, aves e répteis potencialmente presentes na área, com base em estudos anteriores e artigos publicados (Apêndice ). Para medir o status da população, perguntamos a cada caçador ou chefe de família, se reconheciam cada espécie da lista, e pedimos para que caracterizassem cada uma como abundante, comum, rara ou não-existente no seringal. Para muitas espécies, os entrevistadores não registraram a resposta nas folhas de dados (pode ser que eles não tenham feito a pergunta ou, talvez, o entrevistado tenha sido relutante em dar a resposta); esta informação é apresentada nas figuras e tabelas como nenhuma resposta. Para determinar se as espécies eram caçadas, pedimos às pessoas para caracterizarem cada uma como caçada ou não-caçada. Com o levantamento de status, obtivemos o número de famílias para as quais não foi registrado nenhum dado. Para estimar a percentagem de famílias envolvidas com a caça e a diversidade de espécies que mataram, foi pedido às pessoas para descreverem quais espécies (e quantos indivíduos) eles mataram nas duas semanas antes da entrevista. Obtivemos uma segunda medida de abundância populacional e status através da identificação e registro de sinais ou marcas deixadas pelos animais. Este método foi usado com sucesso para medir a abundância populacional de animais que são caçados em outras áreas da América do Sul tropical (Fragoso et al. 998, Hill et al. 997); muitas dessas espécies ocorrem, também, no seringal São Salvador. O protocolo de amostragem foi o seguinte: quatro transectos lineares com 4 Km de comprimento cada um. Estes foram distribuídos ao longo do seringal, usando-se o método aleatório estratificado. Dois transectos foram localizados próximos a duas comunidades (um a cada comunidade). Cada um começou em um ponto de aproximadamente 00 m, floresta adentro, da trilha utilizada (freqüentemente) pelos moradores e ou caçadores, e continuou a um ângulo de 90 o (compasso usado para manter a retidão da linha). Os pontos de início e final dos transectos foram determinados usando-se

8 9 o Global Positioning System (GPS). O segundo grupo de transectos foi localizado, aleatoriamente, usando-se as coordenadas de longitude e latitude derivadas de um GPS, dentro da região localizada entre 0 e 6 km das comunidades. Os dois transectos foram separados por uma distância de 5 km. Dois pesquisadores e dois caçadores profissionais do São Salvador percorreram cada transecto. Somente os caçadores procuraram os sinais, enquanto andavam a frente dos pesquisadores, os quais registravam os dados. O pesquisador-biólogo (J.M.V. Fragoso) que possui grande experiência com a metodologia, treinou a pesquisadora Engenheira Florestal quanto ao uso da metodologia. Os líderes locais consideram os dois caçadores como sendo os melhores da comunidade. Em média, ambos os caçadores passam de dois a três dias da semana caçando, e a caça fornece-lhes quase toda a carne que eles e suas famílias consomem. Para cada transecto nós registramos todos os rastos, trilhas e tocas encontradas para as espécies da lista, a 50 cm do caçador em ambos os lados (direito e esquerdo); portanto, cada transecto tinha m de largura. Os sinais localizados além dessa área foram ignorados. Nós derivamos o delineamento experimental a partir de um modelo populacional fonte-vazão. O modelo prediz que algumas áreas produzem abundância de fauna silvestre, enquanto outras são zonas de escape, onde as populações continuam a existir somente por causa da imigração proveniente de regiões adjacentes (Fragoso et al. 998). Nós predizemos que o impacto da caça seria maior próximo as comunidades, e que as áreas mais distantes suportariam maiores abundâncias populacionais se a dinâmica populacional de fonte e vazão ocorresse na área, bem como comparamos a abundância de rastos próximo e longe das comunidades como um meio de determinar a presença de fonte-vazão populacional. Também predizemos que a diversidade de espécies seria a mesma entre as duas regiões para todas as espécies que ocorrem na biorregião maior, se a caçada excessiva não estivesse ocorrendo. As espécies em falta, as pequenas abundâncias populacionais e o enfoque na caçada de animais de pequeno porte sugerem que a ocorrência de caçada excessiva ocorrera em passado recente e continuava a ocorrer.

9 0 RESULTADOS LEVANTAMENTOS JUNTO AOS CAÇADORES (ENTREVISTAS) ) Status das populações de fauna silvestre Nas figuras e descrições do texto, os animais caçados são agrupados principalmente pela categoria taxonômica, com poucas exceções nas quais as considerações de habitat justificam os agrupamentos taxonômicos (por exemplo, colocando a capivara com mamíferos aquáticos e os marsupiais com os pequenos onívoros carnívoros). As respostas para as espécies que nunca são caçadas, como os canídeos, não são sumarizadas nas figuras e texto, mas são incluídas nas tabelas. Ungulados Ungulatus (Perissodactyla & Artiodactyla) O número de pessoas que não responderam as questões relativas aos ungulados foi bastante pequeno (n = 6). No São Salvador, os queixadas (Tayassu pecari) e antas (Tapirus terrestri), duas espécies altamente apreciadas pelos caçadores, foram consideradas raras pela maioria das pessoas avaliadas (Fig. ). A anta pode ser a mais rara das espécies grandes, com 6 pessoas respondendo que ela não ocorre mais na região (Fig. ). Duas outras espécies, o caititu (Pecari tajacu) e o veado vermelho ou veado capoeiro (Mazama americana), foram listadas como abundantes ou comuns pela maioria dos moradores. Estas duas espécies se saem bem em áreas que experimentam intensa pressão de caça (Fragoso et al. 998). Em parte, isto pode ser devido à reprodução relativamente alta dos caititus, juntamente com sua estrutura social de pequenos grupos e seu comportamento discreto (Fragoso et al. 998). O veado vermelho também tem uma reprodução relativamente alta para um ungulado. Esta qualidade, mais seu comportamento enigmático e capacidade para se dar bem em áreas onde os humanos praticam métodos agrícolas de corte e queima, pode explicar a razão pela qual as populações parecem dar-se bem no seringal São Salvador. Uma segunda espécie de cervídeos,

10 o veado roxo (Mazama gouazoubira) também ocorria na região, mas foi considerado raro. Roedores terrestres e trepadores (Rodentia) Como os angulados, as espécies de roedores de porte maior são também intensivamente caçados nos Neotrópicos. No São Salvador, a maioria dos moradores reportam-se as cutias (Dasyprocta fuliginosa) e pacas (Agouti paca) como sendo abundantes ou comuns (Fig. ). A paca de rabo (Dinomys branickii) e a cutia de rabo (Myoprocta pratii) também ocorriam na área, mas eram menos comuns do que suas primas sem cauda (Fig. ). O ouriço ou coendu (Coendu prehensilis), pode ainda ser relativamente comum no seringal. Os moradores listaram três roedores menores ocorrendo em sua região (Fig. ). Todos foram considerados abundantes ou comuns na região. Três espécies de esquilos ou quatipurus (Sciuridae), foram também apontados na região (Fig. ). O quatipuru vermelho (Sciurus spp.) foi a espécie mais comentada, seguida pelo quatipuru mandingueiro (Sciuridae). Poucas pessoas consideraram o quatipuru preto (Sciuridae) como abundante a comum, mas a maioria o descreveu como sendo raro na região. Primatas - Primates Os primatas de maior porte foram, geralmente, considerados menos comuns do que as espécies de porte menor (Figs. 4 e 5). Quanto aos primatas, de maior porte, o macaco aranha (Ateles chamek), o macaco barrigudo (Lagothrix lagotrucha) e o uacari preto ou parauacu (Pithecia monachus), nunca foram apontados como abundantes, mas algumas pessoas responderam que eles eram comuns (Fig. ). Esta descoberta discorda das informações de indivíduos confiáveis de que estas espécies não mais ocorrem dentro dos limites do Seringal São Salvador; entretanto, essas mesmas fontes dizem que estas espécies ocorrem rio acima e no Parque Nacional da Serra do Divisor. O primata de grande porte mais comum foi a cairara (Cebus albifrons), seguida pela guariba (Aouatta seniculus) e uacari cara vermelha (Cacajao calvus). Entretanto, várias pessoas apontaram o uacari cara vermelha como mais raro do que comum ou abundante, sugerindo que esta espécie pode também não ocorrer dentro do São Salvador.

11 Os pequenos macacos sagüi e o macaco de cheiro (Saimiri sciureus) foram considerados abundantes ou comuns pela maioria das pessoas entrevistadas (Fig. 5). Há informações sobre dois macacos ocorrendo na área, cujos nomes nós não estamos familiarizados e não podemos encontrar na literatura disponível: são o macaco gogó de sola e o macaco quiquaju. A primeira espécie foi citada apenas por uma pessoa e essa poderia ser uma identificação errônea, má pronúncia ou erro de soletração pelos entrevistadores. Duas pessoas responderam que o macaco quiquaju ocorre na área, mas acreditamos que esta informação refere-se realmente ao kinkaju - Potos flavus (observe que, foneticamente, os nomes seriam pronunciados do mesmo modo), e foi o desconhecimento do entrevistador a respeito dos animais da região que levou-os a colocar o quiquaju como macaco, em vez de verificar a categoria do kinkaju. Mamíferos aquáticos (Cetácea, Sirenia, Rodentia e Carnívora) A maioria dos moradores considerou as duas espécies de boto como sendo abundantes e comuns (Fig. 6). Ao contrário, considerou-se que o peixe boi (Trichechus inunguis) não ocorria mais aqui (se é que ele ocorria; Fig. 6). O mesmo é válido para a ariranha (Pteronura brasiliensis), com a maioria das pessoas respondendo que ela não ocorre aqui, embora uma pessoa descreveu-a como comum e pessoas como rara (Fig. 6). A maioria dos entrevistados apontou a lontra (Lontra longocaudis) e a capivara (Hydrochaeris hydrochaeris) ocorrendo na região, sendo que a maioria das informações levantadas indica que elas são comuns enquanto, e também um grande número de pessoas também apontou estas espécies como sendo raras dentro do seringal. Desdentados (tatus) Edentados ou Edentata O tatu rabo chato ou açu (?Dasypus kappleri) pode não ser encontrado no seringal, pois somente uma pessoa listou sua presença na região, e as pessoas o descreveram como raro (Fig. 7). O tatu canastra (Priodontes maximus) é ainda encontrado aqui, com número igual de pessoas descrevendo seu status como comum a abundante (Fig. 7). Os tatus galinha ou verdadeiro (Dasypus

12 novemcinctus), peba (?? Euphractus sexcintus) e rabo de couro (Cabassous uinicinctus) foram todos considerados abundantes e comuns no seringal. Marsupiais e carnívoros onívoros pequenos (Marsupialia & Carnivora) O mão pelada (Procyon cancrivorus) pode ser a única espécie deste grupo não ocorrendo no seringal (Fig. 8). Similarmente, foi dito que o japurá (Potos flavus) não ocorre nesta área; no entanto, os japurás são animais noturnos e os caçadores humanos poderiam facilmente não tomar conhecimento deles. As duas maiores mucuras parecem também ser comuns na região, como era a irara (Fig. 8). Carnívoros (felinos) Carnivora Todas as espécies de felinos, cujas extensões distributivas incluem São Salvador, parecem ainda ocorrer no seringal (Fig. 9). Das sete descritas pelos moradores, somente o gato do mato açu (ou maracajá, ou jaguatirica) Leopadus wiedii e o gato do mato pequeno (maracajá ou oncilla) Leopardus pardalis foram considerados abundantes e comuns (Fig. 9). Considerando a grande espécie de felinos, a onça parda (Puma concolor) pode ser mais comum do que a pintada (Panthera onca), pois a maioria das pessoas apontam que a última é mais rara. Duas espécies de gato não puderam ser identificadas para a espécie a partir das informações dos moradores. O gato do mato pequeno poderia ser maracajá ou gato oncilla, baseado na ligação de nomes comuns e científicos listados por Bodmer e Penn (977), e Emmons e Feer (990). Desdentados (Edentatos) tamanduás e preguiças O tamanduá bandeira (Mymecophaga tridactyla) ainda ocorre na área, bem como três outras espécies que comem formigas, incluindo tamanduaí (Ciclopes didactylus) pequeno e cativante (Fig. 0). Das informações dadas pelos moradores, o tamanduá mambira (Tamandua tetradactyla) pode ser o tamanduá mais raro da reserva. Duas espécies de preguiça parecem habitar a região, com ambas consideradas abundantes e comuns no seringal. Grandes Aves (Galliformes) Como com os grandes roedores as aves maiores tendem a ser intensivamente caçadas onde elas ocorrem (Silva e Strahl, 99). As espécies

13 4 maiores, como o mutum (Crax mitu), são facilmente exterminadas pela caça excessiva (Lourival et al., 997; Silva e Strahl, 99). No São Salvador, somente duas pessoas consideraram o mutum como abundante ou comum (Fig. ). A maioria dos moradores descreveu o mutum como não mais ocorrendo dentro de São Salvador. Parece também provável que o cujubim (Pipile pipile) também nunca ocorreu, ou não ocorre mais na região (Fig. ). As duas espécies que ainda podem ser abundantes a comuns, no seringal, são o jacu (Penelope jacquacu) e o jacamim (Psophia leucoptera). Nambus (Tinamiformes) Os moradores apontam que oito espécies de nambu (Tinamus spp.) ocorrem no seringal São Salvador (Fig. b). Somente duas espécies, o nambu pintado e o nambu serra, foram consideradas raras por todos os entrevistados. Estranhamente, uma alta percentagem de pessoas respondeu que o nambu azul não ocorria no seringal, mas um número quase igual de pessoas julgou que ele era comum (Fig. b). Essa confusão pode ser o resultado do uso de diferentes nomes comuns dentro da comunidade. Alternativamente, a espécie pode manter populações em áreas restritas do seringal. A maioria das espécies (5) foram descritas como sendo abundantes a comuns, pela maioria das pessoas. Aves (Psittaciformes) A maioria dos moradores que responderam as questões relativas a estas espécies (Fig. ) consideraram as araras e papagaios (Psittacidae) como sendo raros. Os membros mais comuns deste grupo podem ser a arara vermelha (Ara macao), que foi reportada como comum por duas pessoas. Pelo menos duas espécies de papagaios grandes ocorrem na região, mas a maioria dos moradores descreveu-os como raros (Fig. ). Répteis ( Tertudine, Crocodylia e Quelonia) Os jabutis parecem ser raros na região (Fig. ). Esses resultados não surpreenderam, pois, estes animais são intensivamente caçados para alimento em todo seu espaço (Moskovits, 985). Quatro espécies foram descritas para a região, pelos moradores, mas isto parece improvável porque somente duas espécies co-

14 5 ocorrem na Amazônia (Moskovits, 985). O problema pode ser o uso de diferentes nomes comuns para a mesma espécie, ou a variação de cor dentro de uma espécie. Das três espécies de jacarés, que ocorrem no Seringal, o tinga e açu foram descritas pela maioria dos moradores como abundantes a comuns (Fig. 4). Uma pessoa descreveu uma terceira espécie denominada jacaré crocodilo que consideravam comum. Nós suspeitamos que essa pessoa estivesse usando um nome comum local que incorpora todas as espécies de jacarés. As duas espécies de tartarugas aquáticas indicadas para a região, parecem ser raras no Seringal (Fig. 4). A maioria dos moradores descreveu os tracajás (Podocnemis unifilis) como raros, com alguns os classificando como abundantes a comuns. A maioria das pessoas considerou a tartaruga (Podocnemis expamsa) como menos comum do que o tracajá. ) Espécies caçadas Todos os ungulados foram reportados como espécies que eram caçadas (Fig. 5). A maioria dos respondentes disseram que caçavam veado vermelho, seguido pelo caititu, queixada e uma proporção semelhante de veado roxo e anta. Poucos indivíduos disseram que não caçavam nenhuma espécie de angulado ainda encontrada no seringal e ao redor dele. Três dos quatro maiores roedores terrestres, que disseram ocorrer no Seringal São Salvador, durante a entrevista foram relatados como caçados (cutia, paca e ouriço) (Fig. 6). Quase todos caçavam cutia e paca, mas poucos estavam interessados no ouriço. Ninguém falou em caçar a paca de rabo ou a cotia de rabo. Os moradores se referiram a seis espécies de pequenos roedores que poderiam ser potencialmente caçados; desses, a maioria caçava somente esquilos (quatipurus) (Fig. 7). Três espécies do tipo rato podiam ser potencialmente caçadas, mas somente uma pessoa listou uma espécie como animal que eles caçavam.

15 6 Tabela I: Espécies descritas pela maioria dos caçadores do Seringal São Salvador como raras ou ausentes na área (* = espécie caçada como alimento). Os números nas colunas referem-se aos números de pessoas que escolheram aquela categoria No de moradores entrevistado Espécie Abundante a comum Rara a não encontrada Rato guabirú 0 *Macaco barrigudo 0 0 Ariranha 0 5 Tamanduá pequeno 0 5 *Macaco aranha (preto) 0 4 Arara amarelo 0 *Nambu pintado 0 *Cujubim 0 Macaco quiquaju 0 Jaguatirica (gato maracajá) Uacari preto 7 *Peixe-boi 4 *Jabuti 4 Ouriço (cuandu) 4 Arara azul 6 *Tartaruga *Nambu preto Jupará 8 *Mutum 6 *Anta Mào pelada *Jabuti açu 6 Preguiça bentinha 4 8 macaco gogo de solo 4 0

16 7 *Veado roxo 6 *Nambu azul 6 0 Onça pintada 7 *Queixada 7 0

17 8 Tabela II: Espécies descritas por números de caçadores, aproximadamente iguais no Seringal São Salvador, como abundantes a comuns versus raras a não encontradas (* = espécies caçadas como alimento). Os números nas colunas referem-se aos números de pessoas que escolheu a categoria. No de moradores entrevistado Espécie Abundante a comum Rara a não encontrada *Guariba 0 0 Rato catita 9 0 Tamanduá bandeira 9 0 *Tracajá 8 0 *Catitu 7 0 Cutia de Rabo 0 9 Cachorro do mato 8 *Macaco-de-cheiro 0 8 Tatu canastra 7 8 *Jacamim 7 8 Onça parda (vermelha) 5 8 Mucura xixica 8 7 Raposa 4 7 Jaguarandi (gato preto) 4 7 *Papagaio estrela Mucura grande Gato do mato pequeno *Jabuti preto *Arara vermelha 0 *Nambu serra 0 Gato peludo 0 Saracura 0

18 9 Tabela III: Espécies descritas, pela maioria dos caçadores do Seringal São Salvador, como abundantes a comuns versus raras a ausentes (* = espécies caçadas como alimento). Os números nas colunas referem-se aos números de pessoas que escolheram a categoria. No de moradores entrevistado Espécie Abundante a comum Rara a não encontrada *Cutia 6 Preguiça real 6 *Quatipuru preto 6 *Capivara 6 Nambu galinha 6 *Uacari- cara vermelha 8 6 Lontra 8 6 Boto vermelho 7 Boto tucuxi 7 *Veado vermelho(capoeira) 7 Tatu rabo de couro *Quatipuru vermelho 4 5 Gato do mato açú 5 *Tatu peba 0 5 *Quati 5 4 Sagui soim leãozinho 4 4 Irara 6 *Tamanduá mirim 5 *Zogue-zogue 5 Rato coró 5 *Parauacu 5 Macaco da noite

19 0 Jacaré preto ou açu 8 *Tatu galinha 6 *Quatipuru mandigueiro 6 Paca de rabo *Paca 8 *Macaco-prego 7 *Jacaré tinga 6 *Cairara 5 *Uru *Papagaio urubu 5 Sagui soim bigodeiro 9 0 *Jacu 7 0 *Nambu surulinda 7 0 *Nambu macucão 7 0 *Tamanduá mambira 0 Tatu rabo Chato 0 *Jabuti amarelo 0 Jacaré crocodilo 0 Nós pedimos informações sobre sete espécies de primatas que, baseado em trabalhos feitos em áreas circunvizinhas (Bodmer at al., 997; Eisenberg & Redford, 999; Emmons & Feer, 990; Fonseca e Taveira-Medeiros, não datado; Muniz- Calouro, 995, 997), poderiam ocorrer na região de São Salvador. Duas dessas, o macaco barrigudo (Lagothrix lagotricha poeppigii) e o aranha (Ateles chamek) foram apontados pelo líder da comunidade de São Salvador, enquanto os dois caçadores que trabalhavam conosco as responderam que estão exterminadas dentro dos limites do São Salvador. Elas já existiram, mas não são mais encontradas. Esses indivíduos responderam que ambas as espécies são encontradas mais adiante rio acima do Seringal São Salvador. Todas as sete espécies consideradas aqui, eram caçadas pelos moradores (Fig. 8). A espécie que recebeu a maior percentagem de

20 respostas afirmativas como caçada foi o macaco prego (Cebus apella), seguida de perto pela parauacu (Pithecia monachus), guariba (Alouatta seniculus) e barrigudo (Fig. 8). Poucas pessoas caçavam o uacari cara vermelha (Cacajau calvus), e poucas responderam positivamente quando questionadas a respeito do uacari preto. A falta de resposta para informação sobre esta última espécie pode ser uma indicação de que ela não ocorre aqui. Há também 7 espécies de pequenos primatas que podem ocorrer na região. Ao perguntar se eles caçavam alguma dessas espécies, descobrimos que 5 eram caçadas (Fig. 9). Duas espécies foram apontadas, pela maioria dos moradores, como espécies de interesse, isto é, o macaco da noite (Aotus nigriceps) e o zogue-zogue (Callicebus cupreus). A maioria dos entrevistados não caçava as outras três espécies (macaco de cheiro, macaco sagui e macaco gogó de sola) que alguns consideraram caçáveis, e duas (possivelmente ) espécies não eram consideradas caçáveis. Dos seis mamíferos aquáticos, que podem ocorrer no seringal São Salvador, somente um foi classificado pela maioria das pessoas como uma espécie caçada, a capivara (Fig. 0). A ariranha não foi reconhecida pelos entrevistados, com todos apontando que ela não ocorre no São Salvador. O peixe-boi (Trichechus inunguis) foi reconhecido pelos moradores, mas como a ariranha (Ptronura brasiliensis), ele também foi descrito como não encontrado dentro ou ao redor de São Salvador. As duas espécies de boto não foram consideradas espécies de interesse dos caçadores, embora um morador pensasse que algumas pessoas caçavam o tucuxi (Sotalia fluviatilis). A lontra (Lontra longicaudis) é encontrada na região, mas não é considerada uma espécie de interesse dos caçadores. O único tatu não caçado pelos moradores foi o rabo chato (Fig. ). Todos os outros foram procurados, mas somente o tatu galinha (Dasypus novemcinctus) e o tatu peba eram preferidos pela maioria dos entrevistados (Fig. ). O maior membro desse grupo, o tatu canastra (Priodontes maximus) (5 kg aproximadamente), foi apontado como não caçado por aproximadamente a mesma percentagem de entrevistados que aqueles que caçavam esta espécie. Os caçadores

21 que trabalhavam conosco nos transectos e na contagem dos rastos responderam que eles e, nem as pessoas que conheciam, caçavam esta espécie. O quati (Nasua nasua) foi o único onívoro - carnívoro de porte médio procurado pela maioria dos caçadores (Fig. ). A falta de respostas às questões concernentes ao interesse pela caça do jupara (Potos flavus) e mão pelada (Procyon cancrivorus) sugere que estas duas espécies não ocorrem no seringal São Salvador. De fato, a maioria das pessoas relatou que não estavam familiarizadas com estas espécies. Ninguém apresentou interesse em caçar mucuras, e somente uma pessoa pareceu interessada em matar iraras (Eira bárbara). A maioria dos moradores (Fig. ) não visavam as espécies felinas (felídeas) como espécies de interesse para caça. Entretanto, duas espécies eram de interesse para alguns caçadores; metade dos moradores respondeu que não caçava a onça parda (Puma concolor), e um pouco menos da metade também caçava a onça pintada (Panthera onça). O gato da mão pelada (não muito conhecido) não era do interesse dos caçadores, e a maioria das pessoas não respondeu quanto ao gato peludo. Com exceção de uma pessoa que indicou que caçava tamanduá bandeira, as outras cinco espécies de tamanduás e preguiças não eram caçadas pelos moradores(fig. 4). Os animais da família dos cracideos eram procurados pela maioria dos caçadores (Fig. 5a). A maioria dos moradores mencionou caçar jacu (Penelope jacquaou) e jacamim (Psophia leucoptera), com poucos mostrando interesse no mutum (Crax mitu)e cujubim (Pipile pipile). A última observação pode ser explicada devido ao fato do mutum, embora reconhecido, pode não ocorrer dentro do São Salvador, segundo os entrevistados. O mesmo pode ser verdade para o cujubim, com a maioria das pessoas não respondendo às questões relativas a esta espécie. Todas as espécies de nambu (tinamídeos) eram caçadas (Fig. 5b); entretanto, a mais procurada era o nambu uru. Os nambus, azul, galinha, pintado e surulinda também foram considerados desejáveis pela maioria dos moradores,

22 com poucos respondendo que não caçavam estas espécies. O nambu preto foi a única espécie que atraia pouca atenção dos caçadores. As espécies psittacine (papagaios e araras) foram consideradas espécies caçáveis pelos moradores, com a maioria dos entrevistados interessados nas espécies maiores (Fig. 6). Todavia, o número de pessoas não respondendo a essa questão foi grande apesar do aparente desejo de possuir os animais. Nós vimos duas araras vermelhas que foram mortas, enquanto fazíamos a contagem dos rastos. Nossos caçadores também relataram que a arara azul (?Propyrrhura couloni) e amarela (Ara ararauna) não ocorria nesta região. Pedimos informação nos questionários, sobre dois tipos de jabuti (amarelo e preto), mas ambos não foram reconhecidos pelos moradores que descreveram o jabuti amarelo (Geochelone denticulata) e o jabuti açu (Geochelone sp.) como ocorrendo em sua região. Estas espécies eram caçadas pela maioria dos moradores (Fig. 7). Com exceção do jacaré crocodilo, os outros quatro répteis aquáticos aqui levantados eram caçados pelos moradores (Fig. 8). Poucos moradores indicaram interesse pelo jacaré tinga (Caiman cocodrilus), com menos ainda interessados no jacaré açu (Melanosuchus niger) muito maior. Para as tartarugas e o tracajá (Podocnemis unifilis) foi a única espécie que a maioria dos moradores disseram caçar (Fig. 8). ) Animais abatidos em duas semanas Nós perguntamos aos chefes de famílias sobre a abundância e diversidade das espécies que eles abateram durante o período de duas semanas antes da entrevista, a fim de medir a taxa de mortalidade. Um terço da população (7 das famílias) tinha matado algo nesse período (Tabela ). Este nível de atividade de caça numa população humana indica que a caça constituía um importante componente da economia de subsistência dos moradores do São Salvador. A elevação do número de animais ocorria durante a estação seca, período em que, segundo os moradores, eles reduzem a caça e concentram-se na pesca como um

23 4 meio de obtenção de alimentos. No total, 5 animais foram mortos pelos membros das sete famílias. O maior número de abates foi conseguido pelo Sr. Valter da comunidade de Boa Vista (Tabela ). Ele abateu somente animais de pequeno porte. Somente quatro mortes de animais de maior porte ocorreram (três veados vermelhos e uma capivara). O animal mais comumente morto foi o veado vermelho, seguido pelo quatipuru vermelho. Assumindo que os caçadores procuravam fauna silvestre desde o nascer do sol (06:0 hs) até :00 horas (7 / horas; esta suposição baseia-se na observação da partida para a caça e horário de chegada), podemos derivar uma estimativa de captura por unidade de esforço. Se 7 pessoas mataram um total de 5 animais, e a soma do peso de carne bruta foi 64 kg (pesos derivados de Eisenberg 989, Eisenberg e Redford 999, Silva e Strahl 99), cada família recolheu 4 kg de animais silvestres carne em peso bruto. Esta quantidade iguala kg de carne bruta por hora de esforço de cada caçador.

24 5 Tabela IV: Abundância e diversidade de fauna silvestre morta por membros de sete famílias em seis comunidades durante um período de duas semanas no seringal São Salvador N de espécies caçadas em semanas Local Família Veado Parauacu Capivara Cutia Quatipuru Quati Jacu Jabut Total vermelho vermelho i (capoeira) Vai Quem Raimundo Quer Vai Quem Raimundo Quer Boa Vista Sr. Valter 6 São Pedro Luiz Rio Azul Rozildo e (Bela Vista) Francisca Girassol Prosperidade Sebastião

25 6 TOTAL 5

26 7 LEVANTAMENTO DE RASTROS: ) Contagem de rastros não encontramos rastros de queixadas nem antas próximo às comunidades (dentro de 5 km), e poucas foram encontradas nas zonas distantes (>0 km) das comunidades. Estas duas espécies estão, normalmente, no topo ou próximo ao topo das listas de carne fornecidas por diferentes espécies para as populações humanas nos Neotrópicos (Bodmer et al., 997). Os caçadores as descreveram como sendo altamente preferidas por eles (Bodmer et al., 997). Também não há rastros de tamanduá bandeira nem de gato maracajá próximo às comunidades, sendo estas duas espécies às vezes caçadas pelos moradores. Detectamos alguns de seus rastros na zona distante. Os rastros mais freqüentemente encontrados foram do veado vermelho, tatu verdadeiro, tatu rabo chato, nambu uru, gato açu, catitu e paca (Tabela ). Para essas espécies, comparamos o número de rastros dentro de 5 km das comunidades com aquele obtido a 0 ou mais km de distância, e não encontramos diferença estatisticamente significativa entre as duas regiões (X =,87, df = 6, P = 0,07); concluímos que as áreas parecem manter níveis populacionais similares para essas espécies.

27 8 Tabela : Número de rastros encontrados ao longo de quatro transectos, dois dentro de 5 km e dois a 0 km ou mais das aldeias comunidades. Os números de rastros para as espécies realçadas com letras em negrito foram comparados usando-se X Número de Rastros Espécies <5 km da comunidade >0 Km da comunidade Veado vermelho Tatu verdadeiro Tatu rabo chato 0 8 Nambu uru Gato açu 7 Catitu 6 0 Paca 0 Tatu canastra Cutia Tatu rabo de couro Veado roxo 0 Anta 0 Quatipuru 0 Queixada 0 6 Tamanduá bandeira 0 Gato maracajá 0 Saco azul 0 DISCUSSÃO ) Espécies localmente extintas

28 9 Uma das descobertas-chave deste rápido levantamento talvez seja que algumas espécies possam já ter sido extinguidas do Seringal São Salvador; por exemplo, os macacos barrigudo e aranha. Duas outras espécies, o peixe boi e a ariranha também parecem não mais ocorrer na área. O mesmo pode ser verdadeiro para o mutum. Estas cinco espécies são listadas como em risco, nacional e internacionalmente, e, com exceção da ariranha, elas são muito desejadas como alimento para os seres humanos. Para estas espécies, nós sugerimos que sejam conduzidos levantamentos mais detalhados e de prazo mais longo para determinar seu status dentro e em torno do Seringal São Salvador. Se elas estiverem extintas no São Salvador, nós recomendamos que sejam re-introduzidas porque como mega-espécies carismáticas ela poderiam formar blocos construtivos para o desenvolvimento do ecoturismo na região. As cinco espécies são de um tipo que pode facilmente ser observados pelos seres humanos (quando elas não são caçadas) e que os turistas consideram atraentes devido a seu complexo comportamento. Além de atrair os turistas, estas espécies serviriam também como indicadores chaves da singularidade da fauna e da flora da região oeste da Amazônia. A presença da grande fauna carismática única constitui um ingrediente-chave para o sucesso no mercado muito competitivo para os ecoturistas na Amazônia. Se as populações se recuperarem, os moradores podem começar a caçar estas espécies, mas isto deveria ocorrer somente nas áreas que não conflitam com o turismo. ) Espécies localmente raras Um número de importantes espécies de caça raramente visitam (para espécies com amplo alcance de moradias) ou não são mais existentes em áreas próximas às comunidades; entretanto, elas ainda ocorrem (ou visitam) áreas a mais de 0 km das comunidades. Por exemplo, os queixadas foram apontados que entram ocasionalmente na zona próxima às comunidade mas nós encontramos seus rastros somente nas áreas mais afastadas das comunidades, e o número dessas era

29 0 pequeno indicando que a área não é freqüentemente visitada por rebanhos. Um modelo similar de ocorrência ocorria com a anta. Seus rastros foram encontrados somente nas áreas distantes das comunidades, e foram encontrados somente uma vez. Esta taxa de encontro sugere que pode ser que as antas não mais ocorram no seringal São Salvador, e que os rastros que encontramos poderiam pertencer a um indivíduo disperso. Esta possibilidade foi mantida pela maioria dos moradores que afirmavam que o animal não mais ocorria no seringal. Para a anta, nós sugerimos o desenvolvimento de um programa de manejo que elimina a caça desta espécie, durante um número de anos, até que a população se restabeleça. Uma vez alcançada a estabilidade da população, a caça limitada poderia começar. ) Espécies com Status indeterminado Um número de espécies foi apontado como comum a abundante versus raro a ausente, por números similares de moradores (Tabela ). Dentro desta categoria estavam a guariba, o tracajá, o caititu, o macaco-de-cheiro, o jacamim, o papagaio estrela, o jabuti preto, a arara vermelha e o nambu serra, todas espécies de interesse para os caçadores. Recomendamos que estudos mais aprofundados sejam conduzidos para as espécies acima mencionadas a fim de determinar se suas populações estão declinando, conforme sugerido por muitos moradores. Uma aproximação que poderia rapidamente fornecer uma resposta a esta questão seria uma comparação das densidades populacionais dentro do São Salvador com aquelas das áreas não caçadas do Parque Nacional da Serra do Divisor. Roteiros de caça (se necessário) poderiam, então, ser sugeridos para a comunidade que incorporasse necessidades humanas e atual abundância de animais de caça a fim de evitar a extinção de espécies alimentares muito importantes. Observe que nenhum dos 5 animais mortos pelos caçadores do São Salvador pertenciam a este grupo de espécies. 4) Espécies com Populações Aparentemente Grandes

30 Todos os animais mortos pelos caçadores pertenciam a este grupo de espécies, indicando, talvez, que os moradores pegam, na maioria, animais considerados comuns a abundantes. As espécies pertencentes a este grupo podem não requerer atenção especial nesse momento, mas suas populações poderiam ser monitoradas a fim de detectar possíveis mudanças em abundância se os moradores que mudam do Parque Nacional da Serra do Divisor e se restabelecem no São Salvador. A vinda de mais pessoas para o seringal provavelmente provocaria impacto neste grupo de espécies, mais do que em qualquer outro, pois, quase todos os animais caçados pertencem a ele. (é melhor explicar isto direito porque não estar contextualizado neste documento o que é o projeto de assentamento são salvador e que algumas famílias do Parque viriam a ser reassentadas no São Salvador.) 5) Caça Sustentável e Obtenção de Carne A maioria dos moradores do São Salvador matavam, na maioria das vezes, espécies de pequeno porte, onde a maioria das quais (por exemplo, o quatipurus) são ignoradas quando animais de caça maiores são comuns ou presentes (por exemplo, duas espécies de pecari(porcos do mato), como os primatas de grande porte, grandes aves, e grandes roedores. Este desejo de capturar pequenas espécies sugere que a caça, na área, é excessiva. Outra evidência indicando a severidade da pressão de caça é a ausência ou raridade de espécies de maior porte no seringal. Algumas dessas espécies (por exemplo, o macaco barrigudo, macaco aranha, e mutum) já foram levadas à extinção local, e outras são extremamente raras (por exemplo, a anta e as queixadas). Em conjunto, estas observações sugerem que a fauna silvestre do Seringal São Salvador já tem problemas suportando a população humana atual, e, certamente, seria improvável que suprisse o aumento de moradores provenientes do Parque Nacional da Serra do Divisor. 4 Colocado 4 Falta uma introdução ao trabalho falando dos objetivos do projeto, principalmente da proposta de transferência de parte dos moradores do PNSD para o assentamento.

31 abruptamente, se os padrões de caça continuam, todas, exceto os onívoros mais generalizados e as espécies menores com taxas reprodutivas mais altas, tornar-seão localmente extintas.

32 CONCLUSÕES Tentamos determinar se as populações de animais de caça, dentro do seringal São Salvador, poderiam suportar o aumento da pressão de caça que resultaria se os atuais moradores do Parque Nacional da Serra do Divisor fossem transferidos para o Seringal. Os indicadores que nós medimos sugerem que a fauna silvestre da região já foi e continua sendo excessivamente caçada. Talvez, a única razão pela qual as espécies de maior porte continuam a ocorrer nas regiões mais afastadas das moradias do seringal é que a área é cercada por floresta por todos os lados: o seringal forma parte de uma floresta maior que inclui o Parque Nacional da Serra do Divisor. A fauna silvestre, provavelmente, continua a dispersar-se das regiões adjacentes para área de vazão, o seringal São Salvador. Além disso, os moradores também caçam muito além dos limites do seringal e, portanto, obtêm carne produzida dentro desta reserva. Se as florestas em torno do seringal forem eventualmente desmatadas, a terra transformada em fazendas e o São Salvador transformado em uma floresta isolada, poderíamos fazer previsões de extinções extras de espécies e uma diminuição da quantidade de carne que os moradores podem obter da floresta. Uma nota positiva é que o parque nacional continuará a fornecer carne silvestre para as pessoas do São Salvador, na forma de animais dispersos do parque. Coletamos os dados de campo, para este estudo, durante um mês; originalmente, este trabalho significou fornecer alguma direção para uma pesquisa de prazo mais longo sobre o status das populações de fauna silvestre e a exploração sustentável desses animais. Acreditamos que atingimos nossa meta e um pouco mais. Também fornecemos informações sobre a severidade da atual pressão da caça humana sobre as populações de fauna silvestre. Entretanto, este trabalho significava ser um precursor de um estudo mais extenso. Muitas de nossas recomendações e conclusões deveriam ser consideradas sob esta luz e vistas como um primeiro passo. Enfaticamente recomendamos que o próximo estágio de pesquisa da fauna silvestre e o aspecto da caça sustentável do projeto sejam iniciados.

33 4

34 5 REFERÊNCIAS Bodmer R.E. & Penn J.W. Jr Manejo da vida silvestre eme comunidades na Amazonia. Pg.s 5-69 in Valldares-Paua C., Bodmer R.E. and Cullen Jr. L. (eds): Manejo e Conservação de vida silvestre no Brasil. MCT-CNPq, Brasil. Bodmer R.E., Aquino R. & Puertas P Alternativas de manejo para la reserva nacional Pacaya-Samiria : un analisis sobre el uso sostenible de la caza. Pg.s in Fang T.G., Bodmer R. E., Aquino R. and Valqui M.H. (eds.): Manejo de Fauna Silvestre en la Amazonia. UNDP-GEF, La Paz, Bolivia. Eisenberg J.H. & Redford K.H Mammals of the Neotropics: The Central Neotropics; Ecuador, Peru, Bolivia, Brazil. Univ. of Chicago Press. USA. Emmons L.H. & Feer F Neotropical Rainforest Mammals: A Field Guide. Univ. Chicago Press. Chicago, USA. Fragoso J.M.V., Silvius K.M. & Prada M Integrando abordagens científicas e indígenas de manejo de fauna em áreas Indígenas: avaliação e manejo de populações de fauna sujeitas á caça na reserva Xavante de Rio das Mortes, Mato Grosso. Report to World Wildlife Fund (WWF) Brasil. Fonseca M. da & Medeiros S.T. (Undated). Instrumentos educativos: estratégia de educação ambiental para o manejo sustentável da fauna silvestre por populações tradicionais em reserva extrativista. Hill K., Pawe J., Bejyvayi C., Bepurangi A., Jakugi F., Tykuarangi R. & Tykuarangi T Impact of hunting on large vertebrates in the Mbaracayu Reserve, Paraguay. Conservation Biology : 9-5.

35 6 Lourival R.F.F. & Fonseca G.A.B Analise de sustentabildade do modelo de caça tradicional no Pantanal da Nhecolandia, Corumbá, MS. Pp. -7 in Valldares-Paua C., Bodmer R.E. and Cullen Jr. L. (eds): Manejo e Conservação de vida silvestre no Brasil. MCT-CNPq, Brasil. Moskovits D. K The behavior and ecology of the two Amazonian tortoises, Geochelone carbonaria and Cheochelone denticulata in northwestern Brazil. Ph.D. Diss. Univ. of Chicago, USA. Muniz-Calouro A Caça de subsistência: sustentabilidade e padrões de uso entre serigueiros ribeirinhos e não-ribeirinhos do estado do Acre. MS thesis, Univ. of Brasilia, Brasil. Muniz-Calouro A Avaliação ecológica rápida: grandes mamíferos. Unpublished report, Universidade Federal do Acre, Brasil. Schauensee R.M. de & Phelps W.H. Jr Birds of Venezuela. Princeton Press, Princeton, USA.

36 7 Apêndice : Lista dos nomes brasileiros comuns e seus equivalentes científicos para as espécies consideradas neste estudo. A lista das espécies que potencialmente ocorrem na área de estudo foi derivada de listas de fauna e mapas de extensão, apresentadas em Bodmer and Penn (997), Eisenberg and Redford (999), Emmons and Feer (990), Fonseca e Taveira-Medeiros (não-datado), Muniz- Calouro (995, 997), e Schauensee and Phelps (978). Várias espécies foram denominadas (nomes comuns) pelos moradores como ocorrendo na área do São Salvador, para as quais não encontramos nomes científicos (estes são apresentados com? no apêndice). Nome Comum em Português Nome em Latim Anta Tapirus terrestris Arara amarelo Ara ararauna Arara azul?propyrrhura couloni Arara vermelha Ara macao e Ara chloroptera Ariranha Pteronura brasiliensis Boto tucuxi Sotalia fluviatilis Boto vermelho Inia geoffrensis Cachorro do mato Canidae Cairara Cebus albifrons Capivara Hydrochaeris hydrochaeris Catitu Tayassu tajacu Cujubim Pipile pipile Cutia Dasyprocta fuliginosa Cutia de Rabo Myoprocta pratii Gato do mato açú Leopadus wiedii Gato do mato pequeno Felis tigrina Gato peludo?? Guariba Alouatta seniculus

37 8 Irara Eira barbara Jabuti Geochelone denticulata Jabuti açu Geochelone sp. Jabuti amarelo Geochelone sp. Jabuti preto Geochelone sp. Jacamim Psophia leucoptera Jacaré tinga Caiman cocodrilus Jacaré crocodilo? Jacaré preto ou açu Melanosuchus niger Jacu Penelope jacquaou Jaguarandi (gato preto) Herpailurus yaguaroundi Jaguatirica (gato maracajá) Leopardus pardalis Jupará Potos flavus Lontra Lontra longicaudis Macaco aranha (preto) Ateles chamek Macaco barrigudo Lagothrix lagotricha poeppigii Macaco da noite Aotus nigriceps macaco gogo de solo? Macaco quiquaju Potos flavus Macaco-prego Cebus apella Macado-de-cheiro Simiri sciureus Mão pelada Procyon cancrivorus Mucura grande Didelphis sp. Mucura xixica Didelphis sp. Mutum Crax mitu Nambu azul Tinamus tao Nambu galinha Tinamus guttatus Nambu macucão Tinamus spp.

38 9 Nambu pintado Tinamus spp. Nambu preto Tinamus spp. Nambu serra Tinamus spp. Nambu surulinda Tinamus spp. Nambu Uru Tinamus spp. Onça parda (vermelha) Puma concolor Onça pintada Panthera onca Ouriço (cuandu) Coendou prehensilis Paca Agouti paca Paca de rabo Dinomys branickii Papagaio estrela Psittacidae Papagaio urubu Psittacidae Parauacu Pithecia monachus Peixe-boi Trichechus inunguis Preguiça bentinha Bradypus spp. Preguiça real Bradypus spp. Quati Nasua nasua Quatipuru mandigueiro Sciuridae Quatipuru preto Sciuridae Quatipuru vermelho Sciuridae Queixada Tayassu pecari Raposa Canidae Rato catita Muridae? Rato coró Dactylomys dactylinus Rato guabirú Muridae? Sagui soim bigodeiro Saguinus sp. Sagui soim leãozinho Cebuella pygmaea Saracura Aramides sp.

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