LEGISLAÇÃO SOCIAL: DIREITO PREVIDENCIÁRIO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "LEGISLAÇÃO SOCIAL: DIREITO PREVIDENCIÁRIO"

Transcrição

1 LEGISLAÇÃO SOCIAL: DIREITO PREVIDENCIÁRIO Aula 1 Direito Previdênciário Professor Marcelo Freire SUMÁRIO Regime Geral de Previdência Social. Beneficiários do RGPS Segurados obrigatórios 1 Regime Geral de Previdência Social Protege todas as pessoas que não tenham regime próprio (ex: empregado público celetista, ocupante de cargo de confiança, funcionário público de um município que não tenha regime próprio. Conceitos gerais Caráter geral (quem não tenha regime próprio) De natureza contributiva (preciso contribuir) Filiação obrigatória o Toda pessoa que exerce uma atividade remunerada, é segurada obrigatória do RGPS (exceção funcionário público) Remuneração: é o que uma pessoa recebe por prestação de serviço (contraprestação) Idade mínima para filiação ao RGPS: 16 anos salvo aprendiz aos 14 anos. Pergunta: aposentado que continua a trabalhar ou que volta a trabalhar como empregado? Resposta: É um segurado obrigatório (empregado) Pergunta: o aposentado que continua a trabalhar ou que volta a trabalhar tem direitos? Resposta: somente tem direito a: o Salário família (8213 art. 18 2º) Baixa renda e filhos até 14 aos ou deficientes o Reabilitação profissional(8213 art. 18 2º) o Salário maternidade(art. 103 decreto) No regime geral não incide contribuição sobre aposentadoria e pensão. Mas no Regime próprio sim.

2 2 Beneficiários do RGPS: são classificados em duas categorias: Segurados dependentes Segurados do RGPS: são pessoas físicas que, em razão do exercício de certa atividade remunerada e mediante o recolhimento de contribuições, vinculam-se ao RGPS. São de dois tipos: a) Segurados obrigatórios: são os que exercem atividade remunerada e são vinculados obrigatoriamente ao sistema, não podem sair voluntariamente: Empregado (vínculo empregatício) Empregado doméstico (vínculo empregatício) trabalhador avulso (vínculo empregatício) contribuinte individual (não tem vínculo, tem autonomia) segurado especial (Pequeno trabalhador rural) b) Segurados facultativos: não exerce atividade remunerada ou não exerce atividade. Sua filiação depende da vontade do interessado: -estágio) Dependentes: são os beneficiários indiretos (recebe a proteção previdenciária, mas não contribuem). Ex: filhos, cônjuge. 3 Segurados obrigatórios I- EMPREGADO a)empregado urbano ou rural: aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado(diretor da empresa mas mantém a subordinação) obs: o diretor não-empregado: é autônomo portanto, é contribuinte individual b) Trabalhador temporário: aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação específica, presta serviço para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas;

3 c) Empregado público: é celetista e trabalha para a administração pública.ex: Petrobrás, Banco do Brasil, CEF, Correios etc d) ocupante de cargo em comissão: são os declarados em lei de livre nomeação e exoneração e) servidor temporário (para atender à necessidade temporária e de excepcional interesse público) f) Ocupante de mandato eletivo federal, estadual ou municipal:(exceto se vinculado a algum regime próprio) Ex: sou um servidor público efetivo(estava vinculado a um regime próprio) e me afasto para ser senador, portanto continuo no regime próprio, caso contrário vai para o RGPS na condição de empregado. g) Estagiário / bolsista: IRREGULAR: em desacordo com a lei 11788/08 h) Trabalhador rural que presta serviços para um produtor rural pessoa física: No Maximo 2 meses por ano. i) aprendiz, maior de 14 e menor de 24 anos: obs:não existe limite de idade para o aprendiz com deficiência. Extraterritorialidade (ainda são empregados) PESSOA QUE TRABALHA FORA DO BRASIL em empresa nacional (constituição e sede no Br, regendo-se pelas leis do país.) Ex: trabalha para a Petrobrás ou para a Embraer nos EUA. PELO FATO DA EMPRESA SER COMANDADA POR UMA EMPRESA BRASILEIRA, o trabalhador brasileiro ou estrangeiro domiciliado ou contratado no Brasil será segurado, se trabalhar em empresa domiciliada no exterior. Ex: francês domiciliado no Brasil contratado no Brasil para trabalhar na Bélgica na Stela Artuir (AmBev) PRESTA SERVIÇO NO BRASIL A MISSÃO DIPLOMÁTICA OU A REPARTIÇÃO CONSULAR, salvo o estrangeiro SEM residência permanente e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da missão/repartição.

4 EMPREGADO DE ORGANISMO OFICIAL internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social. EX: ONU. UNIÃO CONTRATA BRASILEIRO CIVIL para trabalhar para ela, no exterior, em organismos oficiais dos quais o Brasil é membro efetivo. Se, porém, esse brasileiro estiver amparado pela legislação previdenciária estrangeira, não será segurado do RGPS. o OBS: Será Contribuinte Individual: SE prestar serviço para O Organismo Internacional. o UNIÃO CONTRATA BRASILEIRO CIVIL AINDA QUE LÁ DOMICILIADO E CONTRATADO, para trabalhar para repartição governamental brasileira no exterior (embaixada, missão diplomática). Se, porém esse brasileiro estiver amparado pelo regime próprio, não será segurado do RGPS II - EMPREGADO DOMÉSTICO (presta serviço a pessoa ou família, em âmbito residencial em finalidade não lucrativa) III TRABALHADOR AVULSO: QUEM PRESTA SERVIÇO A DIVERSAS EMPRESAS: sem vínculo empregatício, serviço de natureza urbana ou rural definidos no Regulamento. Por intermédio de OGMO ou sindicato da categoria. Atenção!! Irrelevante se é sindicalizado ou não. o Tem todos os direitos do empregado o Portuário (lei 8630/93) o Não portuário: chapa (carregador de mercadorias) o Presta serviço mediante intermediação obrigatória(ogmo/ sindicato) IV SEGURADO ESPECIAL: O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei Atua individualmente em regime de economia familiar (trabalho em mutua colaboração de toda a famíla) PRODUTOR RURAL:

5 AGROPECUÁRIA (máximo 4 módulos fiscais) Pode ter empregado (120 pessoas/dia dentro de 1 ano) SERINGUEIRO/EXTRATIVISTA (NÃO tem limitação da área) PESCADOR ARTESANAL OU ASSEMELHADO: o Não use embarcação ou o Embarcação de Arqueação bruta menor que 20 toneladas Não é apenas o produtor rural, a família também é segurada especial(cônjuge e filhos >16), TODOS têm que trabalhar na atividade rural. Se um filho não trabalhar na atividade rural, ele não é segurado especial. sua contribuição é sobre a receita bruta da comercialização da produção rural. o Contribuição é única, mas cada membro tem depois seu benefício Não podem ter outra fonte de rendimento o Exceções (Pode ter outra renda que não vai perder a qualidade de seg. especial): I - benefício de pensão por morte, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão, cujo valor não supere o do menor benefício de prestação continuada da previdência social; II - benefício previdenciário pela participação em plano de previdência complementar III - exercício de atividade remunerada em período de entressafra ou do defeso, não superior a cento e vinte dias, corridos ou intercalados, no ano civil, IV - exercício de mandato eletivo de dirigente sindical de organização da categoria de trabalhadores rurais; V - exercício de mandato de vereador do município onde desenvolve a atividade rural, ou de dirigente de cooperativa rural constituída exclusivamente por segurados especiais, VI - parceria ou meação outorgada em no máximo 50% do imóvel rural abaixo de 4 módulos rurais. VII - atividade artesanal desenvolvida com matéria-prima produzida pelo respectivo grupo familiar, podendo ser utilizada matéria-prima de outra origem, desde que, nesse caso, a renda mensal obtida na atividade não exceda ao menor benefício de prestação continuada da previdência social; VIII - atividade artística, desde que em valor mensal inferior ao menor benefício de prestação continuada da previdência social. a exploração da atividade turística da propriedade rural, inclusive com hospedagem, por não mais de cento e vinte dias ao ano 4 Contribuinte individual Autônomo: que presta serviço sem subordinação e por conta própria com fins lucrativos ou não.

6 Eventual : que presta serviço em caráter eventual, sem vínculo empregatício, a uma ou mais empresas o Diarista (menos que 3 vezes por semana) o Garçom de eventos Comerciante ambulante (via pública ou de porta em porta) o cooperado de cooperativa de produção que, nesta condição, presta serviço à sociedade cooperativa mediante remuneração ajustada ao trabalho executado; Membro do conselho fiscal de S.A e membro do conselho de adm. Da S.A (Desde que recebam remuneração por serviços prestados à sociedade (pró-labore)) titular de serviços notariais(cartório) Desde que tenha recebido a delegação a partir de 21/11/1994 e Não remunerado pelos cofres públicos pequeno feirante compra para revenda produtos hortifruti-granjeiros. Ele não produz(só compra e revende) pessoa física que edifica obra da construção civil(pedreiro) (Reformar Também entra na definição) Diretor não empregado(não tem subordinação) e Administrador não sócioo (têm que ser remuneradas pelo serviço prestado.) MINISTRO DA CONFISSÃO RELIGIOSA ou membro de instituto de vida consagrada APOSENTADO de qualquer regime que seja nomeado magistrado classista da JT ou magistrado da Justiça Eleitoral MEI(MICRO EMPRESÁRIO INDIVIDUAL) optante do simples DIRETOR DE COOPERATIVA / SÍNDICO OU ADM DE CONDOMÍNIO (quando remunerados. Se o síndico não é remunerado, ele é facultativo) PRODUTOR RURAL: Atenção!! o o CONTRIBUINTE INDIVIDUAL: + 4 módulos fiscais Segurado especial: não pode ter auxílio permanente de terceiros. Podendo utilizar no máximo 120 pessoas dia/por ano. CONTRIBUINTE INDIVIDUAL: pode ter auxílio permanentemente de terceiros. GARIMPEIRO: é sempre contribuinte individual. Brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional

7 Atenção!! membro efetivo. CONTRIBUINTE INDIVIDUAL: trabalha DIRETAMENTE para o organismo oficial internacional de que o Brasil seja membro efetivo, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social. (Não está trabalhando para a União). o PESCADOR: Se a arqueação bruta for maior que 20 toneladas. o EXTRATIVISTA VEJETAL: é contribuinte individual o Programa Mais Médicos, em regra, o médico participante enquadra-se como segurado obrigatório do Regime Geral de Previdência Social, na condição de contribuinte individual. 5 Segurado facultativo: não exerce atividade remunerada ou não exerce atividade. Sua filiação depende da vontade do interessado VEDADA A FILIAÇÃO AO RGPS: na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência. CASO, afastado sem vencimento do regime PRÓPRIO e não puder ficar como facultativo no Regime PRÓPRIO, pode se filiar como facultativo no RGPS. Segurado obrigatório do regime GERAL não pode ser facultativo o Ex: empresário que recebe pró-labore pequeno(contribuinte individual) não pode complementar pelo facultativo. OBS:pode acumular duas aposentadorias em regimes diferentes o Servidor público (Reg. Próprio) + empregado Iniciativa privada (RGPS) Exemplos de facultativo: o Dona de casa o Estudante o Estagiário regular (o irregular é empregado) o Presidiário (trabalhando ou não na cadeia) o Cônjuge do Brasileiro civil que presta serviço no exterior a organismo oficial internacional do qual o Brasil seja membro efetivo(onu, OIT) 6 Filiação e inscrição.

8 FILIAÇÃO: é o vínculo que se estabelece entre pessoas que contribuem para a previdência social e esta, do qual decorrem direitos e obrigações. FILIAÇÃO DO SEGURADO OBRIGATÓRIO: decorre automaticamente do exercício de atividade remunerada. FILIAÇÃO DO SEGURADO FACULTATIVO: decorre da inscrição formalizada com o pagamento da 1ª contribuição. FILIAÇÃO DO TRABALHADOR RURAL: contratado por produtor rural pessoa física por prazo de até 2 meses dentro do período de 1 ano, para o exercício de atividades de natureza temporária, decorre automaticamente de sua inclusão na GFIP, mediante identificação específica. INSCRIÇÃO: ato pelo qual o segurado é cadastrado no Regime Geral de Previdência Social, mediante comprovação dos dados pessoais e de outros elementos necessários e úteis a sua caracterização, na seguinte forma: o INSCRIÇÃO DOS DEPENDENTES: só quando o dependente for requerer o beneficio previdenciário, não existe mais a inscrição prévia. o INSCRIÇÃO POST MORTEM: admite-se a inscrição post mortem do segurado especial, se presentes os pressupostos da filiação. o SEGURADO OBRIGATÓRIO: 1º) FILIAÇÃO (exercício de atividade) 2º) INSCRIÇÃO o SEGURADO FACULTATIVO: 1º) INSCRIÇÃO 2º) FILIAÇÃO 7 Período de Graça LAPSO TEMPORAL em que o segurado mantém a sua filiação, independentemente do recolhimento de contribuições SEGURADO PERÍODO DE TEMPO EM QUE

9 Que estiver em gozo de benefício previdenciário Cessação de benefício por incapacidade. Ex: cessado o aux. Doença/ aposent.por invalidez PERMANECERÁ NA QUALIDADE DE SEGURADO sempre Por 12 meses Cessação de contribuição do segurado obrigatório ex: empregado, avulso Após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória Após o livramento, o segurado retido ou recluso. Após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar o serviço militar Segurado facultativo Por 12 meses +12 meses (+120 contribuições vertidas) +12 meses (provando desemprego: qq meio de prova) Por 12 meses Por 12 meses Por 3 meses Por 6 meses Todos os segurados têm direito a todos os benefícios no período de graça: única exceção: salário família.( o desempregado não recebe) durante o período de graça não há contagem no tempo de contribuição, com a exceção de: o Enquanto o segurado está recebendo aux. Doença, esse conta para o tempo de contribuição. terminado o período de graça: deixa de ser segurado(perda da condição de segurado): perde o direito aos benefícios com 4 exceções o Pensão por morte (tem que ser segurado no momento do óbito, mas STJ: sum-416: se falecido já tinha preenchido requisitos para aposentadoria, é devido a pensão por morte) o Aposentadoria por idade (desde que provado os requisitos) o Aposentadoria por tempo de contribuição (desde que provado os requisitos)

10 o Aposentadoria especial (desde que provado os requisitos) 8 Dependentes do RGPS São pessoas físicas cujo vínculo jurídico com o segurado autoriza que a proteção previdenciária seja estendida de forma reflexa, quanto a algumas das prestações pecuniárias indicadas na lei. 1ª CLASSE (DEPENDÊNCIA ECONÔMICA PRESUMIDA) o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente Obs: o menor sob guarda não é dependente 2ª CLASSE (DEPENDÊNCIA ECONÔMICA COMPROVADA) os pais obs: madrasta e padrasto não entram 3ª CLASSE (DEPENDÊNCIA ECONÔMICA COMPROVADA) o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente regras A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das classes seguintes. o Ex: o cônjuge morre e a esposa recebe a pensão por morte. Se ela morre também, o benefício se extingue. O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento.

11 Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo com o 3º do art. 226 da Constituição Federal. A dependência econômica da 1ª classe é presumida (com exceção do equiparado(enteado/ tutelado) e a das demais deve ser comprovada. cessa a condição por dependência pelo divórcio, ao menos que ela tenha alimentos, ou se ela dispensou antes os alimentos e agora precisa. Os benefícios voltados exclusivamente aos dependentes são dois: auxílio-reclusão e pensão por morte. DEVIDO AO SEGURADO e AO DEPENDENTE: 9 carência Período de carência é o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências. A carência é exigida para determinados benefícios. Não confundir período de graça com período de carência. Período de graça é aquele em que o segurado não contribui para a Previdência, mas, ainda assim, estará coberto. Já o período de carência é aquele em que o segurado estará contribuindo, mas, em princípio, não terá direito ao benefício previdenciário. Exceção: segurado especial: não precisa pagar número mínimo de contribuições, precisa provar um numero de meses de trabalho rural. Contagem presumida da carência Para o empregado, empregado doméstico e o avulso e o Contribuinte Individual que presta serviço na empresa: Carência contada da data da filiação. Para o facultativo e contribuinte individual que trabalha por conta própria: 1º recolhimento de contribuições sem atraso.

12 CARÊNCIA BENEFÍCIO Observações 180 meses Aposentadoria (idade, tempo de contribuição e, especial) 12 meses Aux. Doença Aposentadoria por invalidez 10 meses Salário maternidade Não tem Resto dos carência benefícios NÃO TEM carência: AC. de QQ natureza ou causa AC. do TRABALHO (doença profissional/trabalho) DOENÇA GRAVÍSSIMA (qualificada pelo MPS) Somente para esses contribuintes: CONTRIBUINTE INDIVIDUAL / FACULTATIVO /SEGURADO ESPECIAL obs: parto antecipado: carência é reduzida no número de meses de antecipação do parto Não tem carência: pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílioacidente, serviço social e reabilitação profissional; Obs: para a segurada especial será exigida a carência mínima de 10 meses de exercício na atividade rural imediatamente anteriores à data do requerimento, ainda que descontínuos. 10 Salário de benefício CONCEITO: Salário-de-benefício: é o valor básico utilizado para o cálculo da renda mensal dos benefícios de prestação continuada, exceto o salário-família, a pensão por morte, o saláriomaternidade e os demais benefícios de legislação especial É a base de cálculo do benefícios previdenciários. NÃO CONFUNDIR SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO COM SALÁRIO DE BENEFÍCIO: salário de contribuição: é base para calcular a contribuição a ser recolhida pelo segurado.

13 salário de benefício: é base para se apurar o valor do benefício pago ao segurado REGRAS GERAIS: Não pode ser inferior ao valor do salário mínimo. Não pode ser superior ao limite máximo do salário de contribuição. Nas atividades concomitantes, o salário de benefício corresponde a soma dos salários de contribuição das atividades vinculadas ao RGPS. Nas aposentadorias antecedidas de auxílio-acidente, soma-se o valor do auxílio-acidente ao salário de contribuição. CÁLCULO DO SALÁRIO DE BENEFÍCIO DOS BENEFÍCIOS EM GERAL (APÓS LEI 9876/99): após corrigir os salários de contribuição de TODO período contributivo, somam-se os 80% maiores salários e efetua-se a média aritmética simples. 11 Benefícios previdenciários SEGURADOS Salário maternidade Salário família Auxílio doença Auxílio acidente Aposentadoria por invalidez Aposentadoria por idade Aposentadoria por tempo de contribuição Aposentadoria especial DEPENDENTES Pensão por Morte Auxílio Reclusão 12 Auxílio doença Trata-se de benefício não programado devido ao segurado que ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 dias consecutivos. O segurado em gozo de auxílio-doença, insusceptível de recuperação para sua atividade habitual, se possível, deverá submeter-se a processo de reabilitação profissional para o exercício de outra atividade, exceto o tratamento cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos. CARÊNCIA: 12 contribuições

14 NÃO TEM CARÊNCIA: o AC. de QQ natureza ou causa o o BENEFICIÁRIOS: TODOS os segurados (exceto lesão preexistente), porém mesmo no caso de lesão preexistente se houver agravamento ou progressão tem direito. DOENÇAS/ LESÕES PREEXISTENTES: -doença. doença ou lesão. COMEÇO DO PAGAMENTO PARA O SEGURADO EMPREGADO O auxílio-doença será devido ao segurado empregado a contar do 16º dia do afastamento da atividade, e, no caso dos demais segurados, a contar da data do início da incapacidade e enquanto ele permanecer incapaz. 1º Quando requerido por segurado afastado da atividade por mais de 30 dias, o auxílio-doença será devido a contar da data da entrada do requerimento. DEMAIS SEGURADOS: Regra: a partir do início da incapacidade. Exceção: data de entrada do requerimento, se entre essas datas decorrerem +30 dias. AUXÍLIO PERMANENTE DE PESSOA: NÃO é cabível o acréscimo de 25% quando o segurado estiver em gozo de auxílio-doença. ALTA PROGRAMADA: O segurado que requerer auxílio-doença deve passar por perícia médica. Concedido o benefício, o prazo final do pagamento já fica programado, automaticamente, no sistema informatizado. Não há nova perícia, findando o pagamento do benefício na data marcada

15 REMUNERAÇÃO: 91% Do salário de benefício IMPORTANTE: TETO DO AUX-DOENÇA o auxílio-doença não poderá exceder a média aritmética simples dos últimos doze salários-decontribuição, inclusive no caso de remuneração variável, ou, se não alcançado o número de doze, a média aritmética simples dos salários-de-contribuição existentes. TÉRMINO: o Recuperação da capacidade o Conversão em apos. Por invalidez ou aux. Acidente. CONDIÇÕES: o Exames, tratamentos e reabilitação profissional custeados pela previdência social são obrigatórios, sob pena de suspensão ceto: cirurgia e transfusão de sangue(facultativos) o Antes da conversão em apos por invalidez é necessário processo de reabilitação profissional. ATIVIDADES COCOMITANTES Art. 73. O auxílio-doença do segurado que exercer mais de uma atividade abrangida pela previdência social será devido mesmo no caso de incapacidade apenas para o exercício de uma delas, devendo a perícia médica ser conhecedora de todas as atividades que o mesmo estiver exercendo. 1º Na hipótese deste artigo, o auxílio-doença será concedido em relação à atividade para a qual o segurado estiver incapacitado, considerando-se para efeito de carência somente as contribuições relativas a essa atividade. VALOR DO AUXÍLIO DOENÇA MENOR QUE O SAL. MÍNIMO Quando incapacitado apenas para uma atividade e não para todas, o valor do auxílio-doença poderá ser inferior ao salário mínimo desde que somado às demais remunerações recebidas resultar valor superior a este. AUXÍLIO DOENÇA MANTIDO INDEFINIDAMENTE Quando o segurado que exercer mais de uma atividade se incapacitar definitivamente para uma delas, deverá o auxílio-doença ser mantido indefinidamente, não cabendo sua

16 transformação em aposentadoria por invalidez, enquanto essa incapacidade não se estender às demais atividades. 13 AUXILIO- ACIDENTE Não possui carência DEVIDO QUANDO: APÓS CONSOLIDAÇÃO DAS LESÕES: decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem SEQÜELAS que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. BENEFICIÁRIOS: EMPREGADO AVULSO SEGURADO ESPECIAL EMPREGADO DOMÉSTICO NATUREZA: INDENIZATÓRIA DEVIDO: a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua acumulação com qualquer aposentadoria. SUSPENSO: No caso de reabertura de auxíliodoença por acidente de qualquer natureza que tenha dado origem a auxílio-acidente, este será suspenso até a cessação do auxílio-doença reaberto, quando será reativado. INÍCIO: REGRA: dia seguinte a cessação do auxíliodoença. Em JUÍZO: se foi anteriormente indeferido administrativamente, será da data do indeferimento administrativo Em JUÍZO: se não houve requerimento administrativo e não foi concedido o auxíliodoença, será da data da juntada do laudo pericial em Juízo. REMUNERAÇÃO: 50% do salário de benefício (pode ser inferior

17 ao salário mínimo) AUXÍLIO-ACIDENTE AUXÍLIO-DOENÇA - É indenizatório - Substitui o salário de contribuição ou a remuneração do segurado - É recebido junto com a - Exige incapacidade laboral para o remuneração pelo trabalho do trabalho habitual por mais de 15 dias segurado (não exige afastamento seguidos (afastamento do trabalho) do trabalho) - É de 50% do salário de benefício - É de 91% do salário de benefício - Pode ser inferior a um salário mínimo - Não pode ser inferior a um salário mínimo, salvo no caso de atividades concomitantes - Dispensa sempre a carência - Exige, em regra, carência de 12 contribuições mensais - Apenas é devido ao empregado, - É devido a todos os segurados empregado doméstico, (benefício irrestrito) trabalhador avulso e segurado especial (benefício restrito) Obs: A perda da audição, em qualquer grau, somente proporcionará a concessão do auxílioacidente, quando, além do reconhecimento de causalidade entre o trabalho e a doença, resultar, comprovadamente, na redução ou perda da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. 14 APOSENTADORIA por INVALIDEZ CARÊNCIA: 12 contribuições mensais NÃO EXISTE CARÊNCIA: AC. de QQ natureza ou causa AC. do TRABALHO (doença profissional/trabalho) DOENÇA GRAVÍSSIMA (qualificada pelo MPS)

18 DEVIDA: quando o segurado encontra-se incapaz e insuscetível de reabilitação para a atividade. NÃO É DEFINITIVA: cessa se recuperada a capacidade. SOB PENA DE SUSTAÇÃO DO BENEFÍCIO: Perícia médica (bienal) Reabilitação professional DOENÇAS/ LESÕES PREEXISTENTES: REGRA: exclui a aposentadoria por invalidez. EXCEÇÃO: quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão. OBSERVAÇÕES não precisa ser precedida por aux. Doença. Não é vitalícia. Tem que passar por perícia bienal. Se começar a trabalhar, perde a aposentadoria. RENDA MENSAL DO BENEFÍCIO=100%SB, se precisar de aux. Permanente de 3º tem acréscimo de 25% (GRANDE APOSENTADORIA) Beneficiários: todos, exceto doenças preexistentes, mas caso de agravamento/progressão tem direito. SOB PENA DE SUSTAÇÃO DO BENEFÍCIO: DOENÇAS/ LESÕES PREEXISTENTES: EXCEÇÃO: quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão. AUXÍLIO-DOENÇA: doença. -doença anteriormente. - TÉRMINO:

19 o Retorno voluntário ao trabalho: dia seguinte cessa. o RECUPERAÇÃO TOTAL DA CAPACIDADE: total e dentro de 5 anos(aux. Doença e apos. Por invalidez): cessa de imediato (volta para a mesma função) total e dentro de 5 anos quantos forem os anos do benefício.(recebeu por 4 anos:cessa em 4 meses) Recuperação PARCIAL OU APÓS 5 ANOS OU OUTRA FUNÇÃO recebe 100% recebe: 50% recebe:25% Outras informações: A) não é definitiva, salvo para os maiores de 60 anos de idade, se não voltarem a exercer atividade laboral; B) é possível um acréscimo de 25%, inclusive extrapolando o teto, se o segurado necessitar de assistência permanente de outra pessoa; C) o segurado é obrigado a se submeter a exames médicos periódicos (a cada 02 anos), salvo se maior de 60 anos de idade e reabilitação profissional, mas não a cirurgia e transfusão de sangue; D) será devida desde a incapacidade (salvo empregado), se requerida até 30 dias. Se após, a data de início será a data do requerimento; no caso do segurado empregado, o empregador deve arcar com os salários por quinze dias antes da concessão da aposentadoria.

Curso de Extensão em Direito Previdenciário

Curso de Extensão em Direito Previdenciário Curso de Extensão em Direito Previdenciário 2º Encontro Teoria Básica dos Benefícios Previdenciários do RGPS Requisitos para a concessão de benefícios previdenciários 1) Requisitos Genéricos a) Adquirir

Leia mais

Previdência Social sob a forma de Regime Geral

Previdência Social sob a forma de Regime Geral Previdência Social sob a forma de Regime Geral Estrutura do Sistema Previdenciário no Brasil Regime Geral de Previdência Social (RGPS) Administrado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); Obrigatório,

Leia mais

REGIMES PREVIDENCIÁRIOS. Prof. Me. Danilo Ripoli

REGIMES PREVIDENCIÁRIOS. Prof. Me. Danilo Ripoli REGIMES PREVIDENCIÁRIOS parte 2 Prof. Me. Danilo Ripoli O PLANO DE BENEFÍCIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL No PBPS estão todas as normas que regem a relação jurídica entre segurados, dependentes e previdência

Leia mais

FONTES DO DIREITO DA SEGURIDADE SOCIAL

FONTES DO DIREITO DA SEGURIDADE SOCIAL Seguridade Social Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 8 FONTES DO DIREITO DA SEGURIDADE SOCIAL As fontes do Direito da Seguridade Social podem ser material e formal. As fontes formais são as formas

Leia mais

19/02/2015. Auxílio Doença

19/02/2015. Auxílio Doença Lei 8213/91 (alterada pela MP 664) Auxílio Doença Art. 60. O auxílio-doença será devido ao segurado que ficar incapacitado para seu trabalho ou sua atividade habitual, desde que cumprido, quando for o

Leia mais

Média aritmética dos 80% maiores salários de contribuição, multiplicado pelo fator previdenciário.

Média aritmética dos 80% maiores salários de contribuição, multiplicado pelo fator previdenciário. 1) Cálculo de Benefícios - Continuação 1.1) Aposentadoria por tempo de contribuição Média aritmética dos 80% maiores salários de contribuição, multiplicado pelo fator previdenciário. Fator Previdenciário

Leia mais

PREVIDÊNCIA SOCAL PREVIDÊNCIA SOCIAL INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO DO SEGURO SOCIAL SOCIAL. Educação Previdenciária

PREVIDÊNCIA SOCAL PREVIDÊNCIA SOCIAL INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO DO SEGURO SOCIAL SOCIAL. Educação Previdenciária Como os trabalhadores e trabalhadoras podem contar com a proteção da Previdência Social? É isso que veremos nesta aula. A Previdência Social é um regime contributivo, portanto, para ter direitos aos benefícios,

Leia mais

Benefícios Previdenciários do INSS Como são concedidos e calculados. Prof. Hilário Bocchi Júnior hilariojunior@bocchiadvogados.com.

Benefícios Previdenciários do INSS Como são concedidos e calculados. Prof. Hilário Bocchi Júnior hilariojunior@bocchiadvogados.com. Benefícios Previdenciários do INSS Como são concedidos e calculados Prof. Hilário Bocchi Júnior hilariojunior@bocchiadvogados.com.br SEGURIDADE SOCIAL Sistema de Seguridade Social Múltipla filiação Filiação

Leia mais

Alterações no auxílio doença e trabalho e regras do seguro desemprego -Uma abordagem. destaque.

Alterações no auxílio doença e trabalho e regras do seguro desemprego -Uma abordagem. destaque. Alterações no auxílio doença e trabalho e regras do seguro desemprego -Uma abordagem empresarial dos temas em destaque. Professora: Luciana Saldanha Advogada, especialista em direito trabalhista e previdenciário.

Leia mais

LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA

LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA AUXÍLIO-DOENÇA - PROCEDIMENTOS LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA Sumário 1. Introdução 2. Conceito Auxílio-doença 2.1 Tipos de auxílio-doença 3. pagamento 4. Carência - Conceito 4.1 Independe de carência 4.2 Depende

Leia mais

Direito Previdenciário - Prof. Ítalo

Direito Previdenciário - Prof. Ítalo 51 BOAS DICAS DE BENEFÍCIOS Professor Italo Romano DICA 1 São 10 os benefícios previdenciários (REGRA 4 3 2 1). DICA 2 São 6 os segurados da Previdência Social (CADES F). DICA 3 Os beneficiários do sistema

Leia mais

LEGISLAÇÃO. Inscrição e Filiação: Artigo 17 da Lei 8213/91; Artigo 18 do Decreto 3048/99; Artigo 3º e seguintes da IN 77

LEGISLAÇÃO. Inscrição e Filiação: Artigo 17 da Lei 8213/91; Artigo 18 do Decreto 3048/99; Artigo 3º e seguintes da IN 77 FILIAÇÃO É o vínculo que as pessoas estabelecem com a Previdência Social a partir do momento em que passam a exercer uma atividade remunerada ou a recolher as contribuições previdenciárias. Com a filiação,

Leia mais

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de MEDIDA PROVISÓRIA Nº 664 DE 30.12.2014 (DOU 30.12.2014 ED. EXTRA; REP. DOU DE 02.01.2015) Altera as Leis nº 8.213, de 24 de julho de 1991, nº 10.876, de 2 junho de 2004,nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990,

Leia mais

ALTERAÇÕES DIREITO PREVIDENCIÁRIO LEI N.º 13.135/2015 E MEDIDA PROVISÓRIA N.º 676/2015

ALTERAÇÕES DIREITO PREVIDENCIÁRIO LEI N.º 13.135/2015 E MEDIDA PROVISÓRIA N.º 676/2015 ALTERAÇÕES DIREITO PREVIDENCIÁRIO LEI N.º 13.135/215 E MEDIDA PROVISÓRIA N.º 676/215 1. Na Lei n.º 8.213/1991 foi alterada a definição dos dependentes da 3.ª Classe: Art. 16. São beneficiários do Regime

Leia mais

PRESTAÇÕES BENEFICIÁRIAS. Benefícios e Serviços

PRESTAÇÕES BENEFICIÁRIAS. Benefícios e Serviços Seguridade Social Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 20 PRESTAÇÕES BENEFICIÁRIAS Benefícios e Serviços As prestações compreendidas pelo Regime Geral de Previdência Social são expressas em benefícios

Leia mais

AUXÍLIO-DOENÇA. Prof. DANILO CÉSAR SIVIERO RIPOLI

AUXÍLIO-DOENÇA. Prof. DANILO CÉSAR SIVIERO RIPOLI AUXÍLIO-DOENÇA Prof. DANILO CÉSAR SIVIERO RIPOLI Lei nº. 8.213/91, art. 59 à 63 e RPS, art. 71 à 80. Contingência: incapacidade temporária do segurado para o seu trabalho habitual. Porém, somente será

Leia mais

SALÁRIO MÍNIMO NOVO VALOR A PARTIR DE 1º DE JANEIRO DE 2015 DECRETO Nº 8.381 - DOU de 30.12.2014

SALÁRIO MÍNIMO NOVO VALOR A PARTIR DE 1º DE JANEIRO DE 2015 DECRETO Nº 8.381 - DOU de 30.12.2014 Data do boletim informativo Volume 1, Edição 1 Di Informativo 01/2015 SALÁRIO MÍNIMO NOVO VALOR A PARTIR DE 1º DE JANEIRO DE 2015 DECRETO Nº 8.381 - DOU de 30.12.2014 Foi publicado no Diário Oficial da

Leia mais

Curso de Extensão em Direito Previdenciário

Curso de Extensão em Direito Previdenciário Curso de Extensão em Direito Previdenciário Benefícios Previdenciários em Espécie Benefícios a serem estudados no dia: 1) Benefícios decorrentes de sinistros: a) Auxílio-doença b) Auxílio-acidente c) Aposentadoria

Leia mais

Segurados do Regime Geral de Previdência Social

Segurados do Regime Geral de Previdência Social Segurados do Regime Geral de Previdência Social Segurados do RGPS Segurados obrigatórios e os segurados facultativos. Segurados: são pessoas físicas que contribuem para o regime previdenciário e, por isso,

Leia mais

Francisco Luiz de Andrade Bordaz Advogado. À Cebracoop Central Brasileira das Cooperativas de Trabalho.

Francisco Luiz de Andrade Bordaz Advogado. À Cebracoop Central Brasileira das Cooperativas de Trabalho. À Cebracoop Central Brasileira das Cooperativas de Trabalho. Att. Consulta Formulada. Quesitos: 1) Quais são os direitos que os cooperados e seus dependentes, como segurados da Previdência Social, possuem?

Leia mais

Medidas Provisórias nº 664 e nº 665

Medidas Provisórias nº 664 e nº 665 Medidas Provisórias nº 664 e nº 665 Perguntas e respostas Ministério da Previdência Social Auxílio-Doença Benefício pago ao segurado em caso de incapacitação temporária para o trabalho por doença ou acidente

Leia mais

Informar os seguintes códigos, de acordo com a categoria de trabalhador:

Informar os seguintes códigos, de acordo com a categoria de trabalhador: 4.3 - CATEGORIA Informar os seguintes códigos, de acordo com a categoria de trabalhador: Cód. 01 Empregado; 02 Trabalhador avulso; Categoria 03 Trabalhador não vinculado ao RGPS, mas com direito ao FGTS;

Leia mais

PREVIDÊNCIA SIMULADO 02

PREVIDÊNCIA SIMULADO 02 PREVIDÊNCIA SIMULADO 02 Nas questões de 01 a 10, marque a alternativa correta: 01) I. Os beneficiários da previdência social subdividem se em dependentes e segurados. Já os segurados, podem ser obrigatórios

Leia mais

Tem direito aos benefícios previdenciários os BENEFICIÁRIOS, ou seja, todos os segurados e seus dependentes.

Tem direito aos benefícios previdenciários os BENEFICIÁRIOS, ou seja, todos os segurados e seus dependentes. CARTILHA DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO O REGIME GERAL DA PREVIDENCIA SOCIAL É REGIDO PELAS LEIS 8.212 E 8.213/91 E TEM POR FINALIDADE ASSEGURAR À SEUS FILIADOS RECEBER BENEFÍCIOS QUE SUBSTITUAM SUA RENDA.

Leia mais

Carência para o recebimento do benefício pensão por morte?

Carência para o recebimento do benefício pensão por morte? 1 Carência para o recebimento do benefício pensão por morte? A MP 664 de dezembro de 2014 previu uma carência de 24 meses para a obtenção do benefício pensão por morte. Depois de muita discussão no Congresso

Leia mais

ANEXO II DO COMUNICADO RFB ALTERA OS PROCEDIMENTOS REFERENTE ÀS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS.

ANEXO II DO COMUNICADO RFB ALTERA OS PROCEDIMENTOS REFERENTE ÀS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. ANEXO II DO COMUNICADO RFB ALTERA OS PROCEDIMENTOS REFERENTE ÀS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. Abrangência: pessoas físicas e jurídicas sujeitas ao recolhimento das Contribuições Previdenciárias (INSS).

Leia mais

A PREVIDÊNCIA SOCIAL BENEFÍCIOS DO RGPS. A Proteção Social no Brasil

A PREVIDÊNCIA SOCIAL BENEFÍCIOS DO RGPS. A Proteção Social no Brasil A PREVIDÊNCIA SOCIAL BENEFÍCIOS DO RGPS A Proteção Social no Brasil Seguridade Social ART. 194 da CRFB/88 A SEGURIDADE SOCIAL COMPREENDE UM CONJUNTO INTEGRADO DE AÇÕES DE INICIATIVA DOS PODERES PÚBLICOS

Leia mais

Série Concursos Públicos Direito Previdenciário Wagner Balera Cristiane Miziara Mussi 11ª para 12ª edição

Série Concursos Públicos Direito Previdenciário Wagner Balera Cristiane Miziara Mussi 11ª para 12ª edição p. 32 Substituir pelo texto abaixo: 45. 2009 (15/06) Ratificada pelo Brasil, a Convenção 102, de 1952, da OIT, aprovada pelo Decreto Legislativo 269, de 19.09.2008, do Congresso Nacional. 1 46. 2011 Lei

Leia mais

PREVIDENCIÁRIO DR. MÁRCIO OTÁVIO DE MORAES HATZ

PREVIDENCIÁRIO DR. MÁRCIO OTÁVIO DE MORAES HATZ PREVIDENCIÁRIO PONTO 1: BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE PONTO 2: AUXÍLIO DOENÇA; APOSENTADORIA POR INVALIDEZ PONTO 3: AUXÍLIO ACIDENTE BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE: _ AUXÍLIO DOENÇA: vulgo encostar-se. Requisitos

Leia mais

1. Segurados do Regime Geral continuação:

1. Segurados do Regime Geral continuação: 1 DIREITO PREVIDENCIÁRIO PONTO 1: Segurados do Regime Geral continuação PONTO 2: Alíquotas de Contribuição dos Segurados Obrigatórios PONTO 3: Requisitos para Concessão do Beneficio PONTO 4: Dependentes

Leia mais

No âmbito do RPPS Regime Próprio de Previdência Social de Camaçari, não há exigência de cumprimento de carência para percepção deste beneficio.

No âmbito do RPPS Regime Próprio de Previdência Social de Camaçari, não há exigência de cumprimento de carência para percepção deste beneficio. ESPÉCIES DE BENEFÍCIOS PARA OS SEGURADOS 1. APOSENTADORIA Aposentadoria por Invalidez No âmbito do RPPS Regime Próprio de Previdência Social de Camaçari, não há exigência de cumprimento de carência para

Leia mais

INFORMATIVO PREVIQUAM.

INFORMATIVO PREVIQUAM. INFORMATIVO PREVIQUAM. INSTITUIDO PELA LEI Nº. 480 DE 24/03/1994 O QUE É PREVIQUAM? É uma autarquia com personalidade jurídica própria que destina-se a assegurar aos Servidores públicos Municipais de São

Leia mais

ANEXO I DO COMUNICADO RFB ALTERA OS PROCEDIMENTOS REFERENTE ÀS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS.

ANEXO I DO COMUNICADO RFB ALTERA OS PROCEDIMENTOS REFERENTE ÀS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. ANEXO I DO COMUNICADO RFB ALTERA OS PROCEDIMENTOS REFERENTE ÀS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. Abrangência: pessoas físicas e jurídicas sujeitas ao recolhimento das Contribuições Previdenciárias (INSS).

Leia mais

PREVIDÊNCIA. - Do latim pre videre, ver com antecipação as contingências sociais e procurar compô-las, ou praevidentia, prever, antever.

PREVIDÊNCIA. - Do latim pre videre, ver com antecipação as contingências sociais e procurar compô-las, ou praevidentia, prever, antever. PREVIDÊNCIA CONCEITO - Do latim pre videre, ver com antecipação as contingências sociais e procurar compô-las, ou praevidentia, prever, antever. - Nasce com o Direito do Trabalho, tendo por objetivo minorar

Leia mais

DIÁLOGOS SOCIAIS. Junho de 2015

DIÁLOGOS SOCIAIS. Junho de 2015 DIÁLOGOS SOCIAIS Resumo das regras das Leis nºs 13.135/2015 (MP nº 664/2014) e 13.134/2015 (MP nº 665/2014) relativas ao Ministério da Previdência Social Junho de 2015 Diálogos Sociais I. Benefícios Relacionados

Leia mais

A proteção previdenciária do brasileiro no exterior

A proteção previdenciária do brasileiro no exterior A proteção previdenciária do brasileiro no exterior Hilário Bocchi Junior Especialista em Previdência Social 1 A Seguridade Social está prevista no capítulo II do título VIII (Da Ordem Social) da Constituição

Leia mais

WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR

WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR » Cacildo Baptista Palhares Júnior Advogado em Araçatuba (SP) Questões comentadas de direito previdenciário da prova objetiva do concurso de 2010 para Defensor da União Com base no direito previdenciário,

Leia mais

CURSO CETAM BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS

CURSO CETAM BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS CURSO CETAM BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS Profª. Msc. Iza Amélia de C. Albuquerque Outubro/2015 AUXÍLIO-DOENÇA Carência 12 contribuições. Evento - incapacidade para o seu trabalho ou para a sua atividade

Leia mais

CARTILHA PREVIDENCIÁRIA

CARTILHA PREVIDENCIÁRIA CARTILHA PREVIDENCIÁRIA INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL DE MOGI DAS CRUZES - IPREM IPREM Instituto de Previdência Municipal APRESENTAÇÃO Prezado Servidor, A Lei Complementar nº 35 de 05 de julho de

Leia mais

SEGURADOS da PREVIDÊNCIA SOCIAL. DIREITO PREVIDENCIÁRIO AFRF Exercícios (02/08) SEGURADOS OBRIGATÓRIOS. Segurado Obrigatório: Empregado:

SEGURADOS da PREVIDÊNCIA SOCIAL. DIREITO PREVIDENCIÁRIO AFRF Exercícios (02/08) SEGURADOS OBRIGATÓRIOS. Segurado Obrigatório: Empregado: DIREITO PREVIDENCIÁRIO AFRF Exercícios (02/08) Prof. Eduardo Tanaka SEGURADOS da PREVIDÊNCIA SOCIAL Prof. Eduardo Tanaka 1 2 São divididos em 5 espécies: Empregado Empregado doméstico Trabalhador avulso

Leia mais

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL DE GOV. VALADARES Departamento de Benefícios

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL DE GOV. VALADARES Departamento de Benefícios DIREITOS PREVIDENCIÁRIOS DO SERVIDOR PÚBLICO O RPPS é estabelecido por lei elaborada em cada um dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, e se destina exclusivamente aos servidores públicos titulares

Leia mais

Prova Comentada TRT/SP Direito Previdenciário. XX. (Analista Judiciário Área Judiciária/TRT-2/FCC/2014):

Prova Comentada TRT/SP Direito Previdenciário. XX. (Analista Judiciário Área Judiciária/TRT-2/FCC/2014): Prova Comentada TRT/SP Direito Previdenciário XX. (Analista Judiciário Área Judiciária/TRT-2/FCC/2014): 54. Uma vez criados por lei do ente federativo, vinculam-se aos regimes próprios de previdência social

Leia mais

SISTEMAS ESPECIAIS DE PREVIDÊNCIA

SISTEMAS ESPECIAIS DE PREVIDÊNCIA Seguridade Social Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 36 SISTEMAS ESPECIAIS DE PREVIDÊNCIA Congressistas deputados federais e senadores tinham até 1997 um regime próprio de Previdência Social (I.P.C.)

Leia mais

DIREITO PREVIDENCIÁRIO

DIREITO PREVIDENCIÁRIO 1. Da Previdência Social DIREITO PREVIDENCIÁRIO Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem

Leia mais

XVII Congresso Brasileiro de Perícia Médica. Isenção de Carência do INSS Temporário x Definitivo

XVII Congresso Brasileiro de Perícia Médica. Isenção de Carência do INSS Temporário x Definitivo INSS - DIRETORIA DE BENEFÍCIOS XVII Congresso Brasileiro de Perícia Médica Isenção de Carência do INSS Temporário x Definitivo Filomena Maria Bastos Gomes Coordenadora Geral de Benefícios por Incapacidade

Leia mais

Segurados Obrigatórios e Facultativos P R O F. M U R I L LO S A P I A G U T I E R

Segurados Obrigatórios e Facultativos P R O F. M U R I L LO S A P I A G U T I E R Segurados Obrigatórios e Facultativos P R O F. M U R I L LO S A P I A G U T I E R Beneficiários da Previdência Social Beneficiários Segurados Dependentes Obrigatórios Facultativos Quadro Explicativo dos

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL Ministério da Previdência Social INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL DIRETORIA DE ATENDIMENTO Programa de Educação Previdenciária ria Quem é considerado trabalhador rural? A partir de 25 de julho de 1991,

Leia mais

DECRETO Nº 5.545, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005

DECRETO Nº 5.545, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005 DECRETO Nº 5.545, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005 DOU 23-09-2005 Altera dispositivos do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, e dá outras providências. O PRESIDENTE

Leia mais

GUIA DO SEGURADO da Previdência Social

GUIA DO SEGURADO da Previdência Social CÂMARA DOS DEPUTADOS GUIA DO SEGURADO da Previdência Social Conheça os direitos do seu seguro social. ANTONIO BULHÕES Deputado Federal PRB/SP BRASÍLIA Abril/2009 GUIA DO SEGURADO da Previdência Social

Leia mais

PREVIDÊNCIA SOCIAL INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. Educação Previdenciária

PREVIDÊNCIA SOCIAL INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. Educação Previdenciária Todo(a) brasileiro(a), a partir de 16 anos de idade, pode filiar-se à Previdência Social e pagar mensalmente a contribuição para assegurar os seus direitos e a proteção à sua família. Vejamos com isso

Leia mais

Categorias de Segurados

Categorias de Segurados INSTITUTO NACIONAL DA SEGURALIDADE SOCIAL - INSS A Previdência Social é o seguro social para a pessoa que contribui. É uma instituição pública que tem como objetivo reconhecer e conceder direitos aos seus

Leia mais

REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO. Regimes Previdenciários. Regimes. Previdenciários: Segurados Obrigatórios

REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO. Regimes Previdenciários. Regimes. Previdenciários: Segurados Obrigatórios DIREITO PREVIDENCIÁRIO REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL 1 2 Regime Geral De Previdência Social Regimes Previdenciários Regimes Previdenciários Regimes Próprios De Previdência Regime Complementar De Previdência

Leia mais

Comentários do Primeiro Simulado Direito Previdenciário Aula 04 SEGURADOS DO RGPS

Comentários do Primeiro Simulado Direito Previdenciário Aula 04 SEGURADOS DO RGPS Comentários do Primeiro Simulado Direito Previdenciário Aula 04 SEGURADOS DO RGPS Segurados do Regime Geral de Previdência Social Obrigatórios Empregado Empregado Doméstico Contribuinte Individual Trabalhador

Leia mais

PROVA DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO TCE-CE FCC 2015

PROVA DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO TCE-CE FCC 2015 PROVA DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO TCE-CE FCC 2015 Direito Previdenciário 67. (Auditor de Controle Externo/TCE-CE/FCC/2015): O princípio constitucional estipulando que a Seguridade Social deve contemplar

Leia mais

20 QUESTÕES DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO elaboradas e COMENTADAS PELA PROFESSORA KARINA JAQUES, da Academia do Concurso - Inspiradas na banca FCC

20 QUESTÕES DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO elaboradas e COMENTADAS PELA PROFESSORA KARINA JAQUES, da Academia do Concurso - Inspiradas na banca FCC 20 QUESTÕES DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO elaboradas e COMENTADAS PELA PROFESSORA KARINA JAQUES, da Academia do Concurso - Inspiradas na banca FCC 01. Dentre as proposições que se seguem, assinale a correta:

Leia mais

REGRA DO 4 3 2 1 C A D E S REGRA DO CADES F 51 BOAS DICAS DE BENEFÍCIOS. Direito Previdenciário - Prof. Ítalo. Direito Previdenciário - Prof.

REGRA DO 4 3 2 1 C A D E S REGRA DO CADES F 51 BOAS DICAS DE BENEFÍCIOS. Direito Previdenciário - Prof. Ítalo. Direito Previdenciário - Prof. DICA 1 São 10 os benefícios previdenciários (REGRA 4 3 2 1). REGRA DO 4 3 2 1 Por tempo de contribuição 4 APOSENTADORIAS Por idade Invalidez Especial Doença 3 S Acidente Reclusão 2 SALÁRIOS Família Maternidade

Leia mais

Resumo das regras nas medidas provisórias nº 664 e nº 665

Resumo das regras nas medidas provisórias nº 664 e nº 665 Resumo das regras nas medidas provisórias nº 664 e nº 665 Cenário Aumentou o emprego e a formalização: 15,5 milhões no setor privado de 2003 a 2013 Base de segurados da previdência aumentou em 30 milhões

Leia mais

Curso Plano de Benefícios da Previdência Social. Prof. Roberto de Carvalho Santos

Curso Plano de Benefícios da Previdência Social. Prof. Roberto de Carvalho Santos Curso Plano de Benefícios da Previdência Social Prof. Roberto de Carvalho Santos FILIAÇÃO/INSCRIÇAO DO BENEFICIÁRIO AO RGPS 2 FILIAÇÃO DO SEGURADO Afiliaçãoéovínculoqueseestabelece entre pessoas que contribuem

Leia mais

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR O futuro que você faz agora FUNPRESP-JUD Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário 2 Funpresp-Jud seja bem-vindo(a)! A Funpresp-Jud ajudará

Leia mais

ATUALIZAÇÃO DO LIVRO CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO, 11 EDIÇÃO PARTE 01.

ATUALIZAÇÃO DO LIVRO CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO, 11 EDIÇÃO PARTE 01. 1 ATUALIZAÇÃO DO LIVRO CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO, 11 EDIÇÃO PARTE 01. 34 Gabarito da questão 15 alterar para letra C 37 Substituir no item C) o texto do art. 243 parágrafo único da Constituição Federal

Leia mais

Curso de Extensão em Direito Previdenciário

Curso de Extensão em Direito Previdenciário Curso de Extensão em Direito Previdenciário Teoria Básica dos Benefícios Previdenciários Requisitos específicos g) Aposentadoria por idade Art. 48 da Lei 8.213/91: A aposentadoria por idade será devida

Leia mais

QUADRO COMPARATIVO DA LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA

QUADRO COMPARATIVO DA LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA ESTUDO ESTUDO QUADRO COMPARATIVO DA LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA Cláudia Augusta Ferreira Deud Consultora Legislativa da Área XXI Previdência e Direito Previdenciário ESTUDO ABRIL/2007 Câmara dos Deputados

Leia mais

DISTORÇÕES NA CONCESSÃO DA PENSÃO POR MORTE. Exemplos reais nos RPPS e no RGPS

DISTORÇÕES NA CONCESSÃO DA PENSÃO POR MORTE. Exemplos reais nos RPPS e no RGPS Os RPPS e as alterações nas regras de concessão do benefício de pensão por morte 1 DISTORÇÕES NA CONCESSÃO DA PENSÃO POR MORTE Exemplos reais nos RPPS e no RGPS 2 Caso 1 Homem nascido em 1920 que se aposentou

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 8, DE 6 DE JULHO DE 1993 I - DAS REGRAS GERAIS SOBRE A CONTAGEM DO TEMPO DE SERVIÇO

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 8, DE 6 DE JULHO DE 1993 I - DAS REGRAS GERAIS SOBRE A CONTAGEM DO TEMPO DE SERVIÇO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 8, DE 6 DE JULHO DE 1993 O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA SECRETARIA DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe conferem a Lei nº 8.490, de

Leia mais

Art. 32... Art. 39... IV -...

Art. 32... Art. 39... IV -... DECRETO Nº 8.145, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2013 Art. 1 o O Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto n o 3.048, de 6 de maio de 1999, passa a vigorar com as seguintes alterações: Art. 19.

Leia mais

Orientações sobre Benefícios do INSS

Orientações sobre Benefícios do INSS Orientações sobre Benefícios do INSS A PREFEITURA DE GUARULHOS MANTÉM UM CONVÊNIO COM O INSS AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL DE GUARULHOS PARA REQUERIMENTO DOS SEGUINTES BENEFÍCIOS: AUXÍLIO DOENÇA PREVIDENCIÁRIO,

Leia mais

Proposta de ajustes nas despesas do FAT e da Previdência. 29 de Dezembro de 2014

Proposta de ajustes nas despesas do FAT e da Previdência. 29 de Dezembro de 2014 Proposta de ajustes nas despesas do FAT e da Previdência 29 de Dezembro de 2014 Políticas para o Mercado de Trabalho nos governos Lula e Dilma 2 Aumento do poder de negociação dos trabalhadores, com forte

Leia mais

INFORMATIVO DA SUBGERÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL SOBRE MUDANÇAS NO PLANSERV

INFORMATIVO DA SUBGERÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL SOBRE MUDANÇAS NO PLANSERV Universidade Estadual de Feira de Santana Autorizada pelo Decreto Federal n.º 77.496 de 27/04/76 Reconhecida pela Portaria Ministerial n.º 874/86 de 19/12/86 INFORMATIVO DA SUBGERÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO

Leia mais

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA 1. INTRODUÇÃO A previdência social no Brasil pode ser divida em dois grandes segmentos, a saber: Regime Geral de Previdência Social (RGPS):

Leia mais

DIREITOS PREVIDENCIÁRIOS 1. APOSENTADORIA

DIREITOS PREVIDENCIÁRIOS 1. APOSENTADORIA DIREITOS PREVIDENCIÁRIOS 1. APOSENTADORIA 1.1 Aposentadoria por invalidez Destina-se aos professores cuja incapacidade ao trabalho é confirmada pelo setor de perícias médicas do INSS. Uma vez concedida

Leia mais

Material de Apoio. Destes benefícios, os que terminam com "ão" são devidos aos dependentes, todos os demais são devidos aos segurados.

Material de Apoio. Destes benefícios, os que terminam com ão são devidos aos dependentes, todos os demais são devidos aos segurados. Material de Apoio Benefícios Previdenciários Benefício X Prestação: Prestação é um gênero que derivam duas espécies: - benefícios: obrigação de pagar. Todos os benefícios têm caráter remuneratório. - serviços:

Leia mais

ALTERAÇÕES MEDIDAS PROVISÓRIAS Nº 664 E 665 E LEI Nº 13.063/2014 Melissa FOLMANN

ALTERAÇÕES MEDIDAS PROVISÓRIAS Nº 664 E 665 E LEI Nº 13.063/2014 Melissa FOLMANN ALTERAÇÕES MEDIDAS PROVISÓRIAS Nº 664 E 665 E LEI Nº 13.063/2014 Melissa FOLMANN 1 Lei nº 13.063/2014 1.1 Conteúdo da Lei: - Altera a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para isentar o aposentado por

Leia mais

3) Assinale a alternativa incorreta. Constituem contribuições sociais destinadas à seguridade social:

3) Assinale a alternativa incorreta. Constituem contribuições sociais destinadas à seguridade social: 1) Assinale a alternativa correta. a) O empregador doméstico, em relação a segurado que lhe presta serviço, é equiparado à empresa, para fins do financiamento da seguridade social. b) O proprietário ou

Leia mais

TABELAS EXPLICATIVAS DAS DIFERENTES NORMAS ELABORAÇÃO: LIZEU MAZZIONI VERIFICAÇÃO JURÍDICA E REDAÇÃO FINAL: DR. MARCOS ROGÉRIO PALMEIRA

TABELAS EXPLICATIVAS DAS DIFERENTES NORMAS ELABORAÇÃO: LIZEU MAZZIONI VERIFICAÇÃO JURÍDICA E REDAÇÃO FINAL: DR. MARCOS ROGÉRIO PALMEIRA TABELAS EXPLICATIVAS DAS DIFERENTES NORMAS E POSSIBILIDADES DE APOSENTADORIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL RPPS REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL- RGPS ELABORAÇÃO: LIZEU

Leia mais

BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE

BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios

Leia mais

2 Evolução Legislativa da Previdência Social no Brasil, 4 Quadro esquemático, 8 Questões, 12

2 Evolução Legislativa da Previdência Social no Brasil, 4 Quadro esquemático, 8 Questões, 12 Nota, xi 1 Origens da Seguridade Social, 1 1.1 Poor Law, 1 1.2 Seguros privados, 2 1.3 Seguros sociais, 2 Quadro esquemático, 3 2 Evolução Legislativa da Previdência Social no Brasil, 4 Quadro esquemático,

Leia mais

Direito da Seguridade Social Dr. João Soares da Costa Neto, Procurador da Fazenda Nacional e Professor

Direito da Seguridade Social Dr. João Soares da Costa Neto, Procurador da Fazenda Nacional e Professor Direito da Seguridade Social Dr. João Soares da Costa Neto, Procurador da Fazenda Nacional e Professor 1 DIREITO DA SEGURIDADE SOCIAL REGIMES DE PREVIDÊNCIA SOCIAL 2 Regime Geral de Previdência Social

Leia mais

SEGURADO FACULTATIVO - Contribuição à Previdência Social - Novas Regras

SEGURADO FACULTATIVO - Contribuição à Previdência Social - Novas Regras SEGURADO FACULTATIVO - Contribuição à Previdência Social - Novas Regras Matéria atualizada com base na legislação vigente em 07/10/2011. Sumário 1 - Introdução 2 - Segurado Facultativo 2.1 - Filiação 2.1.1

Leia mais

2 Lei 13.134/2015. 2.3 Alterações no Abono Salarial: 2.3.1 Quanto ao período de tempo e valor

2 Lei 13.134/2015. 2.3 Alterações no Abono Salarial: 2.3.1 Quanto ao período de tempo e valor 2 Lei 13.134/2015 2.2 Conteúdo da Lei 13.134/2015: Altera as Leis no 7.998, de 11 de janeiro de 1990, que regula o Programa do Seguro-Desemprego e o Abono Salarial e institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador

Leia mais

Guia do Trabalhador. Previdência Social. Saiba como utilizar o seu seguro social

Guia do Trabalhador. Previdência Social. Saiba como utilizar o seu seguro social PREVMóvel e PREVBarco Unidades móveis de atendimento que percorrem as regiões que não possuem agências da Previdência Social. As visitas dessas unidades são agendadas pela Gerência Executiva do INSS da

Leia mais

segurado especial. A palavra facultativamente, nesse caso, significa opção. Portanto, o especial, apesar de ser segurado obrigatório (vínculo

segurado especial. A palavra facultativamente, nesse caso, significa opção. Portanto, o especial, apesar de ser segurado obrigatório (vínculo SEGURADO ESPECIAL Disciplinando-se a fazer o que você sabe que é certo e importante, embora difícil, é a estrada para o orgulho, autoestima e satisfação pessoal. Margaret Thatcher A pessoa física residente

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 253 DE 4 DE OUTUBRO DE 2000

RESOLUÇÃO Nº 253 DE 4 DE OUTUBRO DE 2000 RESOLUÇÃO Nº 253 DE 4 DE OUTUBRO DE 2000 Estabelece procedimentos para a concessão do benefício do Seguro-Desemprego ao Empregado Doméstico. O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador CODEFAT,

Leia mais

A D V O G A D O S A S S O C I A D O S

A D V O G A D O S A S S O C I A D O S A D V O G A D O S A S S O C I A D O S QUEM É SEGURADO PELO INSS? É toda pessoa que contribui para a Previdência Social, mantida pelo INSS. Podem também ser beneficiários do Regime Geral da Previdência

Leia mais

PEQUENAS COISAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE PREVIDÊNCIA (SOCIAL E PRIVADA) UNIVILLE Departamento de Economia

PEQUENAS COISAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE PREVIDÊNCIA (SOCIAL E PRIVADA) UNIVILLE Departamento de Economia 50 PEQUENAS COISAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE PREVIDÊNCIA (SOCIAL E PRIVADA) UNIVILLE Departamento de Economia Joinville SC, 2009 Elaboração: Prof. Airton Nagel Zanghelini 1 PREVIDÊNCIA: O QUE É ISSO?

Leia mais

expert PDF Trial Aspectos Trabalhistas e Previdenciários (Departamento Pessoal) Outubro 2013 Elaborado por: Valéria de Souza Telles

expert PDF Trial Aspectos Trabalhistas e Previdenciários (Departamento Pessoal) Outubro 2013 Elaborado por: Valéria de Souza Telles Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 - ramal 1529 (núcleo de relacionamento) Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis

Leia mais

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 314, DE 2013

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 314, DE 2013 SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 314, DE 2013 Altera o art. 5º da Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, para que os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União,

Leia mais

PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL

PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL 55 No Brasil, há benefícios devidos ao segurado e àqueles que dependem do segurado. Para ter direito aos benefícios, é preciso estar inscrito no INSS e manter suas contribuições em dia. Na maior parte

Leia mais

RESUMO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO Atualização da 6ª para a 7ª edição Hugo Goes

RESUMO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO Atualização da 6ª para a 7ª edição Hugo Goes RESUMO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO Atualização da 6ª para a 7ª edição Hugo Goes Orientações : Para realizar as alterações, usaremos o seguinte método: 1. Os textos que serão EXCLUÍDOS estão tachados e realçados

Leia mais