Instrumentos Financeiros para Arranjos e Sistemas de MPME NT1.11

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1 Instrumentos Financeiros para Arranjos e Sistemas de MPME NT1.11 Marco A. Vargas, Jorge Britto e José E. Cassiolato Outubro, 2001 Coordenação do Projeto: Helena M. M. Lastres, José Eduardo Cassiolato, Marina Szapiro, Sarita Albagli, Liz-Rejane Legey e Cristina Lemos Universidade Federal do Rio de Janeiro Apoio Financeiro Rede de Sistemas Produtivos e Inovativos Locais

2 1 - Introdução Instrumentos Financeiros para Promoção de Sistemas de MPME Marco Antonio Vargas 1 José Eduardo Cassiolato 2 Jorge Nogueira. de Paiva Britto 3 Existe um amplo reconhecimento sobre a importância que assume o segmento de micro, pequenas e médias empresas enquanto um dos principais vetores no desenvolvimento econômico e na geração de emprego em âmbito regional e nacional. Da mesma forma, a questão do financiamento de sistemas de MPME e suas implicações em termos de novas engenharias financeiras e formatos institucionais se reveste de particular relevância tanto pelo seu impacto direto no acesso ao crédito, como pela sua influência numa ampla gama de mecanismos de apoio à capacitação e ao desenvolvimento desse universo de empresas. A análise da experiência internacional com relação às políticas de financiamento para MPME demonstra que o estabelecimento de programas voltados ao atendimento das suas necessidades de crédito representa uma tarefa complexa na medida em que exige a articulação de diferentes modalidades de intervenção. Por um lado, o alcance das políticas de financiamento tende a variar consideravelmente de acordo com o perfil das MPME existentes em cada país ou região. Em outras palavras, não existe um modelo único de apoio financeiro à este segmento de empresas e, portanto, o desenho deste tipo de programa deve ter em vista as especificidades associadas ao contexto cultural e valores sociais presentes em diferentes regiões e/ou países. Por outro lado, cabe ressaltar a heterogeneidade existente dentro do próprio universo de MPME que implica no estabelecimento de mecanismos de apoio que abarcam desde o microcrédito voltado para pequenos empreendimentos familiares, até modalidades específicas de capital de risco adequadas às necessidades de pequenas e médias empresas com elevado potencial de crescimento. Conforme destacado no termo de referência geral deste projeto, a inclusão do tema relativo ao financiamento de arranjos e sistemas de MPME apresenta duas finalidades principais: i) contribuir para resolver o tradicional problema de incompatibilidade entre formas usuais de concessão de financiamento e exigências específicas das MPME, tratando as mesmas como um conjunto de agentes articulados, ao invés uma coleção de atores individuais; ii) sugerir novas formas de financiamento para a promoção de sistemas produtivos de MPME adaptados ao caso brasileiro como forma de operacionalizar tais proposições. Assim, tendo em vista os principais desafios que cercam o financiamento de micro, pequenas e médias empresas no Brasil, o principal objetivo desta nota técnica reside na proposição de políticas que permitam a criação e implementação de novos instrumentos voltados ao financiamento de arranjos e sistemas de MPME. É importante destacar que a elaboração e proposição de tais instrumentos parte de três pressupostos fundamentais que constituem-se também nos eixos principais de análise utilizados nesta nota técnica. Em primeiro lugar, colocase a ênfase no financiamento de conjuntos articulados de MPME em detrimento de mecanismos de apoio individuais. Em segundo lugar, existe a necessidade de buscar a articulação entre os diferentes instrumentos e agentes que se encontram, direta ou indiretamente, associados com o apoio financeiro ao segmento de micro, pequenas e médias empresas. Finalmente, coloca-se a 1 Doutorando no Instituto de Economia da UFRJ. Professor Adjunto e pesquisador no Dep. C. Econômicas da Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC 2 Professor e pesquisador do Instituto de Economia/UFRJ. Ph.D, SPRU/University of Sussex (1992). 3 Doutor, IE/UFRJ. Professor Adjunto da Universidade Federal Fluminense. Pesquisador do IE/UFRJ. 2

3 importância de adequar mecanismos e instrumentos de financiamento de acordo com diferentes formatos e estágios de desenvolvimento dos arranjos e sistemas de MPME. Neste aspecto, considera-se, por um lado, a importância de criar mecanismos de apoio financeiro à arranjos de micro, pequenas e médias empresas que se encontram ainda em estágios incipientes de crescimento. Por outro lado, destaca-se também a importância de contar com instrumentos de financiamento voltados para sistemas articulados de MPME, com vistas a garantir a inserção qualificada de micro, pequenas e médias empresas nestes sistemas, no mercado internacional e/ou em estágios mais nobres da cadeia de valor. Em particular, a análise proposta neste trabalho visa suprir uma importante lacuna decorrente do tratamento superficial dado à questão do financiamento do segmento de micro, pequenas e médias empresas, a partir de uma análise que destaca a importância de induzir a estruturação e/ou o fortalecimento de arranjos e sistemas produtivos locais. Além disso, tal discussão procura incorporar contribuições oriundas da experiência internacional de forma a detalhar os esquemas de financiamento possíveis de serem ativados, visando estimular sinergias e promover processos de capacitação competitiva e inovativa de MPME. Esta nota técnica está estruturada em torno de três seções principais além desta introdução. A próxima seção apresenta uma breve discussão sobre as limitações que estão geralmente associadas aos mecanismos tradicionais de financiamento para MPME. A terceira seção destaca algumas experiências inovadoras em termos de instrumentos de financiamento de MPME, agrupadas ou não em torno de arranjos, tendo em vista um panorama internacional das políticas de financiamento neste segmento. Finalmente, a quarta seção, avança na proposição de novas estratégias e instrumentos financeiros de apoio a sistemas de MPME tendo em vista a adequação dos agentes e mecanismos de financiamento existentes e a criação de novas formas de intervenção. Tais recomendações objetivam tanto o apoio financeiro à estruturação de novos arranjos produtivos locais como, também a consolidação e capacitação inovativa e competitiva de arranjos já existentes. 2. Desafios e limitações associadas ao mecanismos tradicionais para financiamento de micro, pequenas e médias empresas No Brasil, apesar da ampla percepção do governo sobre a importância do segmento de MPME e dos esforços que vêm sendo feitos no sentido de ampliar o escopo das ações de apoio à este segmento de empresas, verifica-se que o financiamento ainda representa um dos principais obstáculos ao desenvolvimento das micro, pequenas e médias empresas no país. A exemplo do que ocorre em outros países desenvolvidos e em desenvolvimento, a maior parte dos canais de financiamento para MPME no Brasil ainda são operados através do sistema bancário comercial tradicional onde a principal orientação recai na minimização dos riscos associados à operações de crédito. Este tipo de estrutura tradicional de financiamento representa muitas vezes uma barreira intransponível para MPME, seja pelo nível elevado das taxas de juros praticadas, seja pela incapacidade das empresas em fornecer garantias reais ao sistema financeiro ou pela inadequação dos instrumentos financeiros existentes. Da mesma forma, além das limitações tradicionais na oferta de crédito percebe-se que um problema igualmente importante associado ao financiamento de micro, pequenas e médias empresas no Brasil e no mundo remete à própria falta de informação das empresas com relação as opções de financiamento e formas de apresentação e formatação de propostas de apoio financeiro. Dessa forma, os limites para o financiamento de MPME podem ser analisados tanto do ponto de vista da inadequação dos mecanismos que determinam a oferta de crédito para este segmento de empresas como com relação ao perfil e nível de capacitação geral dos micro e pequenos empreendedores que demandam recursos junto ao sistema financeiro. 3

4 A análise sobre a natureza e intensidade destas limitações representa, portanto, uma pré-condição importante para a proposição de novos tipos de instrumentos e práticas de financiamento voltadas ao atendimento das necessidades de crédito no segmento de MPME, em particular no que se refere ao financiamento de investimentos de médio e longo prazos. Na medida em que se procura explorar a questão da oferta de crédito ao segmento de MPME a partir de um enfoque sistêmico, que contemple a importância de fomentar sinergias entre diferentes formas de apoio financeiro, considera-se que as principais limitações existentes para financiamento de MPME podem ser analisadas a partir de três níveis. i) a incapacidade dos agentes financeiros ligados ao sistema bancário comercial em oferecer condições de acesso ao crédito compatíveis com as necessidades deste segmento de empresas; ii) a falta de articulação entre os instrumentos de apoio financeiro adotados por diferentes agentes que integram a infra-estrutura de fomento às MPME em diferentes âmbitos; iii) a ênfase no apoio financeiro a empresas individuais associada a inexistência de mecanismos e instrumentos voltados ao financiamento de arranjos e sistemas de MPME. Apesar da importância do acesso ao crédito, particularmente de médio e longo prazos, por parte do segmento de MPME, verifica-se que a maior parte dos intermediários financeiros e investidores ainda demonstram reduzida experiência no sentido de lidar com as especificidades que cercam o apoio financeiro às MPME. Dentre as principais razões que justificam este tipo de postura encontram-se: - A falta de experiência administrativa que coloca esse universo de empresas num patamar de risco elevado para financiamento. Tal situação se reflete na exigência de garantias reais elevadas que passam a inviabilizar a busca de financiamento; - A ausência de sistemas mais elaborados de monitoramento nos bancos cria um viés na oferta de financiamento apenas para demandas de curto prazo e com elevado grau de garantias reais em contrapartida; - A falta de fontes de financiamento de longo prazo no sistema financeiro privado que pode ser associada à existência de alternativas de aplicação mais rentáveis e de curto prazo como títulos públicos; - A existência de um elevado grau de instabilidade institucional e do ambiente macroeconômico implica em riscos maiores associados aos projetos de investimento e; - Ausência de formatos institucionais que incentivem o desenvolvimento de determinadas práticas de financiamento como no caso do capital de risco. Essas limitações não se restringem somente à inexistência de um ambiente propício, mas abarcam também a falta de legislação adequada e recursos. Além disso, percebe-se uma importante lacuna associada à inexistência de instrumentos de financiamento que contemplem o apoio à conjuntos articulados de micro, pequenas e médias empresas. Desde a década de 80, diversos estudos têm reafirmado a importância que assume o apoio a aglomeração de MPME no sentido de capacitar empresas deste segmento a superar barreiras tradicionais que são colocadas em diferentes estágios de suas trajetórias de crescimento. Entretanto, verifica-se a dificuldade enfrentada por diferentes países desenvolvidos e em desenvolvimento, no sentido de equacionar mecanismos de financiamento que contemplem conjuntos articulados de MPME em arranjos e sistemas produtivos locais. Neste aspecto, é 4

5 importante destacar que no caso brasileiro tem sido possível identificar, nas próprias agências públicas de fomento, o início de um processo de discussão sobre novas sistemáticas de análise de crédito e novos procedimentos operacionais, privilegiando não mais a empresa individualmente e sim arranjos que possibilitem alguma forma de compartilhamento de riscos. 3. Experiências relevantes de financiamento de MPME articuladas em arranjos e sistemas Esta seção apresenta uma discussão sobre diferentes tipos de instrumentos de apoio financeiro ao segmento de micro, pequenas e médias empresas, tendo em vista as principais tendências que emergem da experiência internacional de apoio a conjuntos de MPME articuladas em arranjos e sistemas. Em alguns casos, procura-se estabelecer um contraponto com iniciativas que vem sendo desenvolvidas no escopo da política brasileira de apoio financeiro a este segmento de empresas. O segmento de micro, pequenas e médias empresas tem sido alvo de um número crescente de programas e instrumentos de apoio financeiro no âmbito da maior parte dos países industrializados. Este conjunto de instrumentos envolve tanto a provisão de financiamentos sob condições mais favoráveis, como outros tipos de iniciativas associadas com mecanismos de capital de risco e garantias de crédito. É interessante ressaltar que em alguns países, como Holanda e Áustria, a adoção de políticas de apoio específicas para o segmento de MPME constitui-se numa tradição histórica das ações de governo, ao contrário da maior parte dos países desenvolvidos, onde tais políticas têm apresentado uma importância crescente apenas nas últimas décadas. Neste aspecto, a Holanda conta, desde a década de 20, com uma instituição financeira exclusiva para o atendimento às MPME, que foi criada com a participação de 25 pequenos bancos e tendo o governo como principal acionista. Da mesma forma, a Áustria conta, desde o Pós-Guerra com uma instituição específica, o Bürges Förderungsbank, voltada para assistir MPME no seu estágio inicial de crescimento através da provisão de garantias para contratação de financiamentos. Desde a década de 80, o sucesso competitivo de diversas experiências de aglomerações produtivas locais e regionais demonstraram uma forte associação com o papel de micro, pequenas e médias empresas articuladas em torno de cadeias produtivas. Neste aspecto, cabe ressaltar a importância associada ao papel de instituições financeiras locais/regionais no apoio a estratégias de crescimento e desenvolvimento destas aglomerações, através da adoção de instrumentos financeiros adequados aos diferentes contextos sócio-econômicos que emergem em tais aglomerações. Assim, seja no contexto dos Distritos Industriais italianos na região de Emilia Romagna, no Vale do Silício na Califórnia ou na região de Baden-Württemberg na Alemanha, percebe-se que a trajetória de desenvolvimento e o sucesso competitivo e inovativo das empresas não podem ser desvinculados destas estruturas eficientes de financiamento de conjuntos articulados de empresas. Dentre as principais vantagens que podem ser associadas ao financiamento de MPME articuladas em arranjos e sistemas destacam-se: Redução nos custos de transação em relação à provisão de serviços financeiros para as empresas individuais; Diluição de riscos associados ao financiamento; Fortalecimento das relações entre atores nos arranjos e sistemas, para o aumento da eficiência coletiva e para o desenvolvimento de formas interativas de aprendizado e; Superação de barreiras tradicionais ligadas ao financiamento de investimentos de médio e longo prazo. 5

6 Além do apoio na concessão de financiamentos, sejam estes reembolsáveis ou a fundo perdido, uma forma de suporte financeiro que vem ganhado uma projeção crescente em diferentes países, inclusive no Brasil, reside no apoio a diversas modalidades de capital de risco. O capital de risco constitui-se numa alternativa de apoio financeiro associada a níveis mais elevados de risco e menor liquidez quando comparada com outras formas de financiamento. Um dos exemplos mais emblemáticos relativos ao uso deste tipo de instrumento enquanto mecanismo de apoio financeiro encontra-se geralmente associado com o modelo americano de venture capital e sua importância no contexto de desenvolvimento de aglomerações como as do Vale do Silício, na Califórnia. Cabe lembrar, entretanto, que a reprodução de qualquer modelo genérico de apoio financeiro deve levar em conta restrições associadas com a diversidade econômica, social, político e institucional que caracteriza diferentes experiências de aglomerações. De uma maneira geral, a utilização deste tipo de instrumento de financiamento pode envolver três diferentes modalidades de ações ou programas: a) fomento direto na forma de capital de risco direcionado para o segmento de MPME; b) promoção de incentivos para iniciativas de investimento em capital de risco em MPME e; c) regulamentação dessa modalidade de apoio No primeiro tipo, os recursos financeiros são direcionados ao segmento de MPME através do apoio a fundos de capital de risco ou repassados diretamente às empresas na forma de empréstimos a taxas reduzidas ou em troca de participação no capital. Nos demais casos, os programas utilizados visam estimular ações de investimento de risco no setor privado, através de uma ampla gama de incentivos. A ação governamental através deste tipo de programa visa justamente preencher lacunas existentes no mercado de capitais na alocação de recursos privados para MPME. Entretanto, uma das principais dificuldades associadas ao financiamento de micro, pequenas e médias empresas através de esquemas de capital de risco reside justamente na ineficiência do mercado na alocação de recursos para este segmento de empresas, tendo em vista fatores como risco elevado, incerteza e assimetria de informações. Neste contexto, o governo cumpre um papel importante através da criação de um ambiente econômico e institucional adequado ao desenvolvimento de novos canais de financiamento para capital de risco. Assim, por um lado, o governo pode desempenhar um papel importante na criação de fundos de capital de risco com vistas ao apoio financeiro a conjuntos articulado de MPME em diferentes setores e estágios de desenvolvimento. Por outro lado, a ação governamental também pode desempenhar um papel importante na criação de um mercado secundário específico para transação de participações de arranjos e sistemas de MPME; na criação de estímulos para articulação entre grandes empresas com este segmento; entre outras iniciativas que visam estimular o ambiente institucional e de regulação associados a esquemas de capital de risco. A criação e formatação de programas de apoio financeiro associados a esquemas de capital de risco remetem à análise de diferentes fatores com vistas a adequação dos mecanismos e instrumentos utilizados aos objetivos e público alvo que se pretende atingir. Dentre os principais fatores que servem de orientação para esse tipo de programa encontram-se: a) Desenho: a configuração dos esquemas de apoio deve levar em consideração a natureza e extensão dos incentivos, os estágios de investimento que se propõem a atingir (start-up ou consolidação), fatores de risco e capacidade de alavancagem de capitais privados; 6

7 b) Continuidade: programas de capital de risco devem ter em vista o estímulo ao financiamento a partir do capital privado através da criação de mercados de realização dos investimentos que permitam a substituição gradativa do papel do governo na promoção de investimentos desta natureza; c) Gerenciamento: o sucesso de programas de capital de risco também está associado à participação do setor privado no desenho de tais programas, bem como no seu gerenciamento profissional; d) Processo: o processo pelo qual MPME, investidores privados e fundos de capital de risco ingressam neste tipo de mercado deve ser rápido, simples e claro; e) Transparência: envolve a ampla disseminação de informações sobre programas governamentais para capitalistas de risco, investidores institucionais e empresas; f) Avaliação: o aprimoramento e avaliação dos programas também se constitui num fator crítico para o sucesso dos mesmos. Um dos critérios importantes de avaliação refere-se à capacidade de os empreendimentos criados através deste tipo de modalidade de apoio operarem com taxas atrativas de retorno no mercado. No âmbito das medidas indiretas de apoio, o governo, através do aparato legal e fiscal, tem condições de promover um ambiente favorável à criação e consolidação de arranjos e sistemas de MPME, bem como de determinar o uso de diferentes tipos de instrumentos financeiros a serem utilizados pelo mercado. Dentre os exemplos de medidas indiretas de apoio que podem incentivar a promoção de programas de capital de risco, cabe mencionar: - a criação de mecanismos que possam prevenir a dupla tributação de investidores privados que ingressam em fundos de capital de risco, que representa um estímulo importante para encorajar a entrada de capitais privados neste mercado; - o aprimoramento de mecanismos de proteção à propriedade intelectual consiste numa forma de apoio eficiente para MPME em estágio inicial de desenvolvimento e onde o conhecimento constitui-se no seu principal ativo; - a criação e implementação de mecanismos eficientes de saída com vistas a ampliar a liquidez de investidores privados e institucionais visando a organização do mercado de capitais e; - a disseminação de informações e promoção da interação mais efetiva entre investidores e MPME articuladas em arranjos ou sistemas. No Brasil, a utilização de esquemas de capital de risco para financiamento de MPME ainda apresenta um caráter incipiente, porém, nos últimos anos, verifica-se também um interesse crescente e uma ampliação significativa nas ações voltadas ao desenvolvimento do mercado de capital de risco para MPME por parte de instituições como FINEP e BNDES. Os quadros 1 e 2 trazem as principais características dos programas de capital de risco que vêm sendo promovidos por tais instituições nos últimos anos. 7

8 Quadro 1: Características gerais do programa BNDESPAR O BNDES tem sido um dos principais agentes do governo federal no capital de risco para PME. Tradicionalmente, a BNDESPAR, desde suas origens, em 1973, realizou várias inversões, na forma de capital de risco, em empresas de portes variados. Nos fins dos anos oitenta, reconhecendo a necessidade de um tratamento diferenciado para o capital de risco voltado às PME, a BNDESPAR já possuía um corpo técnico com esta expertise e com dedicação exclusiva para este tipo de operação. Assim, tem sido criados nos últimos dez anos programas e instrumentos específicos voltados ao capital de risco para PME. Foram desse modo aportados mais de US$ 100 milhões, em operações diretas, apoiando um universo de 76 empresas de pequeno e médio porte, algumas inclusive provenientes de incubadoras. Em novembro/2000 a BNDESPAR lançou o Programa de Apoio às Novas Sociedades Anônimas. Neste programa, a BNDESPAR estabelece condições operacionais mais vantajosas, voltadas para aquelas empresas que visam abrir seu capital no futuro. Buscando ampliar o capital de risco para PME, a BNDESPAR atua indiretamente, através de empresas regionais de capital de risco ou participando nos fundos de empresas emergentes. Foram estruturados, com a participação da BNDESPAR, como sócio fundador, até o momento, sete fundos de investimento em empresas emergentes, com patrimônio previsto que varia de R$ 12 milhões a R$ 50 milhões. Três destes fundos são para empresas de base tecnológica e as operações são de valor relativamente pequeno, não podendo exceder a R$ 1 milhão por empresa. Foram realizadas 18 operações indiretas de capital de risco em PME através destes fundos. A BNDESPAR através desta ação indireta, tem conseguido paulatinamente atrair investidores institucionais para o capital de risco em PME. Neste sentido, com sua estruturação de fundos, traz um efeito multiplicador de recursos neste segmento de empresas. Outro objetivo da BNDESPAR, ao fomentar esta participação em fundos é o de ampliar o número de administradores no mercado com expertise no capital de risco para PME. Sua ação institucional no sentido de promover o capital de risco para PME tem sido relevante, desenvolvendo novos produtos, orientando a formatação jurídica dos Acordos de Acionistas, estruturando o regulamento dos fundos e trabalhando junto a outros órgãos envolvidos, como CVM, BOVESPA, ABCR, etc., na constituição e aperfeiçoamento de regras e instrumentos que impulsionem esta atividade no país. Fonte: relatório do grupo de trabalho sobre capital de risco no âmbito do PBE-III 8

9 Quadro 2: INOVAR O programa de capital de risco da FINEP O Programa INOVAR da FINEP foi lançado em maio de 2000 com os seguintes objetivos: 1. Contribuir para o crescimento e consolidação das empresas de base tecnológica brasileiras, através do estímulo ao estabelecimento de um mercado de capitais ativo no país; 2. Aumentar o investimento privado em empresas de base tecnológica brasileiras; 3. Estimular a criação de novas empresas de base tecnológica no país, mediante a disponibilização dos recursos financeiros e instrumentos adequados. Principais instrumentos: Incubadora de Fundos Inovar = estrutura para análise cooperativa de fundos e gestores e para o estabelecimento de iniciativas consorciadas de investimento com meta de alavancar até R$ 400 milhões em fundos de participação em empresas emergentes; Fundo Brasil Venture = fundo de R$ 30 milhões para fomento e participação em fundos de investimento em pequenas empresas de base tecnológica; Portal Capital de Risco Brasil = estrutura e agenda permanente de rodas de negócios entre investidores, empresas e fundos; Venture Forum Brasil = eventos onde são organizados encontros entre empreendedores em busca de capital de risco e investidores em busca de boas oportunidades de investimentos; Rede INOVAR de Prospecção e Desenvolvimento de Negócios = articulação de incubadoras de empresas e de agentes regionais de desenvolvimento para a identificação de oportunidades de investimento e para apoio à elaboração de plano de negócios; Capacitação de Agentes de Capital de Risco = ação coordenada para a formação e desenvolvimento de empreendedores, gestores de fundos, investidores e agentes de fomento; Fonte: relatório do grupo de trabalho sobre capital de risco no âmbito do PBE-III O desenho e implementação de programas de capital de risco por parte do governo pode envolver formatações diversas com vistas a atingir MPME que se encontram em diferentes estágios de desenvolvimento e/ou integram setores de particular importância na formulação de políticas estratégicas de desenvolvimento regional e industrial. Dessa forma, tais programas podem ser direcionados ao apoio de arranjos incipientes de MPME ou para sistemas consolidados de MPME, onde fundos de capital de risco são utilizados para financiar a criação, desenvolvimento inicial, expansão e reestruturação de empresas no segmento de micro, pequenas e médias empresas articuladas em arranjos e sistemas. A experiência internacional demonstra que a indústria de capital de risco em geral, com exceção dos EUA, apresenta ainda um nível reduzido de investimentos nas MPME em estágios iniciais de desenvolvimento, onde o risco associado é consideravelmente maior. Assim, verifica-se que particularmente no segmento de MPME, a carência de apoio financeiro em estágios iniciais de crescimento dificulta sobremaneira a sobrevivência das empresas no médio e longo prazos. Um fator fundamental na determinação do papel a ser desempenhado pelo governo no desenho e implementação deste tipo de programa reside no perfil que assume o mercado privado de capital de risco no país em termos da sua dimensão e nível de desenvolvimento. Em outras palavras, o dinamismo do mercado privado de capital de risco tende a condicionar o nível de envolvimento do governo na formatação e participação neste tipo de programa. Neste aspecto, percebe-se uma diversidade muito grande relacionada ao alcance e eficiência que assume a adoção deste tipo de programa partindo de países como os EUA onde o mercado de capital de risco encontra-se totalmente desenvolvido, passando pela experiência européia onde este tipo de mercado 9

10 encontra-se em fase de consolidação, até países da Europa Oriental e América Latina onde a indústria de capital de risco ainda constitui-se num mercado nascente. Assim, em cada um destes casos, o papel do governo tende a variar consideravelmente no preenchimento de lacunas e depende também de variáveis mais amplas associadas ao contexto econômico, social e orçamentário. Em todas as situações, entretanto, verifica-se que o principal objetivo dos programas consiste em prover as condições necessárias para que o setor privado assuma a liderança na promoção e desenvolvimento deste tipo de mercado, permitindo que o governo assuma um papel secundário. Ainda assim, mesmo em países como os EUA, onde o mercado privado de capital de risco encontra-se num estágio avançado de desenvolvimento, o governo ainda desempenha um papel fundamental através da promoção de diversos programas de capital de risco. Entretanto, cabe destacar também que, apesar da infinidade de programas existentes e do volume de incentivos destinados a esses programas por parte do Estado, verifica-se um envolvimento reduzido do governo americano no tocante a dinâmica de funcionamento deste mercado. Este tipo de postura somente tornou-se possível devido à existência de mercados financeiros sofisticados associados a capacitação de atores no setor financeiro. No caso dos países onde tais mercados são menos desenvolvidos, como no Brasil, torna-se fundamental a constituição de um aparato institucional adequado, relacionado ao estabelecimento de uma sólida rede de intermediários financeiros e à criação de novos mercados. Afora a utilização de diferentes instrumentos de apoio baseados em programas de capital de risco, uma segunda modalidade de apoio largamente utilizada junto ao segmento de micro, pequenas e médias empresas reside nos mecanismos de garantia e aval. Neste aspecto, na maior parte dos países da OCDE, os esquemas de garantia de empréstimos ou esquemas de garantia mútua representam um importante instrumento no apoio ao financiamento de micro, pequenas e médias empresas em fase inicial de operações e que não apresentam as condições necessárias para contratação de operações de financiamento, em função da falta de garantias reais e de informações sobre desempenho passado. Esquemas de garantia de crédito cumprem um papel importante no sentido de reduzir o risco elevado enfrentado por instituições financeiras na concessão de empréstimos às MPME. Esse tipo de mecanismo vem sendo largamente utilizado em países como Canadá, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, EUA, entre outros. O principal objetivo associado a esse tipo de programa reside em incentivar instituições financeiras, e em particular os bancos comerciais, a financiarem MPME que apresentem projetos viáveis, mas que não contam com garantias reais para contratação de financiamentos. Em alguns casos, como no Reino Unido, Estados Unidos e Canadá esquemas de garantia de empréstimos são financiados pelo governo, mas operados através de bancos comerciais. Em outros países, estes programas são financiados através de associações comerciais e outras instituições financeiras que operam em âmbito local, mas que contam com a garantia do governo para eventuais perdas (como no caso da França, Alemanha e Japão). Nos EUA, por exemplo, a utilização de esquemas de garantia de crédito constitui-se num dos principais programas desenvolvidos através da Small Business Administration (SBA) que representa a principal organização de apoio ao desenvolvimento do segmento de MPME no país. Geralmente, a SBA responde pela garantia de empréstimos de até US$ junto ao sistema bancário comercial, como também até 80% de empréstimos até US$ ou menos e 75% de empréstimos superiores a este valor. Com o objetivo de compensar as perdas eventuais associadas aos programas de garantias e aval, o governo participa com um prêmio que varia consideravelmente de país a país. Da mesma 10

11 forma, a existência destes prêmios tende a afetar a taxa de juros associada à contratação de empréstimos. Ainda que não exista uma correlação clara entre o percentual garantido do total do financiamento e o montante do prêmio oferecido, verifica-se que, quanto maior o percentual de garantia oferecido, maior tende a ser a taxa associada ao prêmio. A tabela 1 apresenta o perfil que assumem programas governamentais de garantia em diferentes países: Tabela 1: Programas governamentais de garantia e aval País Programa % de garantia de Taxa de juros empréstimo Estados Unidos 7 (a) 75 Nenhuma França SOFARIS 50 a 70 0,6 Reino Unido Loan Guarantee 85 para empresas com 0,5 fixa, 1,5 variável Scheme mais de 2 anos 70 para empresas com menos de 2 anos Canadá SBLA 85 1,75 Portugal SPGM 70 1,5 Japão VEC Loan Guarantee 80 2,0 Fonte: OCDE/GD (97) Muitas das associações de garantia mútua operam como intermediários entre instituições financeiras e os empreendedores de MPME, ao mesmo tempo em que desempenham um papel fundamental através do fornecimento de informações e treinamento. Finalmente, cabe destacar também uma ampla gama de instrumentos genéricos de apoio financeiro ao segmento de MPME que, mesmo não focalizando eminentemente o financiamento de empresas articuladas em arranjos, cumprem um papel importante no fortalecimento deste segmento de empresas como um todo. Neste aspecto, cabe ressaltar a experiência de países como a Alemanha na promoção de iniciativas de apoio financeiro à MPME, que abarcam diversos programas voltados à capacitação inovativa deste segmento de empresas. O governo alemão conta com uma ampla variedade de programas e mecanismos de apoio ao segmento das pequenas e médias empresas. Estes programas incluem tanto esquemas de apoio financeiro direto, como programas específicos voltados para atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D), incentivos fiscais ou mesmo auxílio não financeiro na forma de consultorias técnicas e treinamento gerencial. Do mesmo modo, tais programas resultam de ações que são planejadas e implementadas no âmbito do Governo Federal ou de forma conjunta com governos das Länder (regiões), governos locais ou mesmo através das iniciativas de cooperação econômica desenvolvidas pela União Européia. O Deutsche Ausgleichsbank (DtA) e o Kreditanstalt für Wiederaufbau (KfW), são as principais agências de fomento do governo federal e dispõem de diferentes linhas de crédito com juros subsidiados para as PME, muitas vezes com condições especiais que são aplicadas aos novos Estados. Estas linhas de crédito favorecem a promoção de investimentos em empreendimentos com longo prazo de maturação e permitem a aquisição de terrenos, construção de instalações industriais e mesmo locação de prédios. O DtA, por exemplo, dispõe de um programa específico direcionado ao estabelecimento de novos empreendimentos através do financiamento de iniciativas que envolvem: 11

12 - estabelecimento de profissionais liberais ou empresas. - consolidação de empresas até os primeiros oito anos de existência através do estabelecimento de filiais, expansão ou adaptação da linha de produtos ou serviços, aquisição de instalações próprias, etc. - investimentos na inovação de produtos e processos. - aquisição de companhias privatizadas pelo setor público. Outra forma de apoio às PME adotada tanto pelo Governo Federal como pelos governos das Länder consiste na concessão de garantias para contratação de financiamentos ou na concessão de incentivos fiscais. Neste último caso, tendo por base a legislação tributária, o governo oferece programas de depreciação especial. No âmbito da União Européia existem também iniciativas supra nacionais dirigidas às MPME envolvendo fundos específicos de capital de risco para estabelecimento de empresas intensivas em tecnologia voltadas para atividades de inovação, disponibilizados através do European Investment Bank - EIB. Estes fundos apresentam as seguintes características: - os prazos de amortização estão entre 4 e 12 anos, com possibilidade de negociação de prazo de carência. - as taxas de juros são as menores do mercado, ocasionalmente subsidiadas através de recursos do orçamento da União Européia. - os empréstimos obtidos através do EIB cobrem apenas parte do custo total do investimento (não mais de 50%) e o banco que faz a intermediação do financiamento assume também o risco do financiamento pelo EIB. - o EIB autoriza empréstimos que visam cobrir os custos iniciais de instalação de empresas, mesmo se tratando de capital de giro para aquisição de mercadorias. - as MPME são definidas como empresas independentes com até 500 empregados e ativos fixos inferiores à E$ 75 milhões. - existem restrições para determinados setores. 4. Proposição de novos instrumentos para o financiamento de arranjos e sistemas de MPME A busca de novos instrumentos financeiros voltados ao apoio à criação e consolidação de arranjos e sistemas de MPME constitui-se numa tarefa que envolve não somente a superação das limitações tradicionais que cercam o financiamento de MPME individuais, como também a criação de novos formatos institucionais que permitam o financiamento de MPME articuladas em torno de arranjos e sistemas produtivos. A noção de que a articulação entre empresas e demais atores em arranjos ou sistemas produtivos locais representa um fator chave no processo de capacitação produtiva e inovativa das empresas constitui-se num tema recorrente na literatura. Conforme colocado anteriormente, no decorrer das últimas décadas, diversos estudos têm demonstrado que a participação neste tipo de formato auxilia, em particular, micro, pequenas e médias empresas a superarem as barreiras que tradicionalmente impedem seu crescimento, a produzir eficientemente e a comercializar produtos em mercados distantes quer nacionais quer internacionais. Neste aspecto, a análise de diferentes experiências de arranjos e sistemas produtivos locais no Brasil aponta para duas conclusões fundamentais. Por um lado, existe um crescente reconhecimento sobre a importância da adoção de políticas visando fomentar sinergias entre atores locais e propiciar trajetórias dinâmicas de capacitação competitiva e inovativa de MPME 12

13 em arranjos e sistemas produtivos. Por outro lado, percebe-se limitações associadas a ausência de formatos institucionais capazes de operacionalizar formas coletivas de apoio em detrimento de ações centradas em empresas individuais. O quadro de referência abaixo explora a articulação entre formatos institucionais e instrumentos de apoio financeiro a aglomerados de MPME. Em primeiro lugar, destacam-se três níveis de ação que apresentam um caráter claramente complementar e interdependente na formatação de novos instrumentos voltados ao financiamento de arranjos e sistemas de MPME. Tais ações abarcam: a) capacitação de agentes financeiros e de empreendedores no segmento de MPME b) regulamentação dos mecanismos de apoio financeiro para conjuntos articulados de MPME c) criação e alocação de novas fontes de recursos para financiamento de arranjos e sistemas de MPME A incorporação de novas fontes de recursos financeiros representa, portanto, apenas um dos aspectos relevantes no desenvolvimento de novos instrumentos de financiamento. Da mesma forma, destaca-se a importância da incorporação de princípios de estímulo à interação (networking) a partir da capacitação de atores no setor financeiro e no segmento de MPME; bem como a constituição de um aparato institucional e legal que viabilize a utilização de diferentes formas de apoio financeiro em conjuntos articulados de MPME. QUADRO DE REFERÊNCIA: Integrando Novos Formatos Institucionais a Novos Instrumentos Financeiros para a Promoção de Sistemas de MPME Bancos oficiais de crédito e fomento e demais atores governamentais e privados Ações de Capacitação de agentes financeiros e empreendedores Novas fontes de recursos financeiros para conjuntos articulados de MPME Novos formatos organizacionais para financiamento de arranjos e sistemas de MPME (Cluster Bank, Bolsa especializada MPME articuladas, Agências locais de financiamento, etc.) Ações de Regulamentação Arranjos de MPMEs incipientes ou não estruturados Novos instrumentos para financiamento de arranjos e sistemas de MPME Sistemas de MPMEs Em segundo lugar, a implementação deste conjunto de ações de cunho estruturante encontra-se atrelada, por um lado, ao papel desempenhado por uma ampla gama de atores que abarca: bancos oficiais de crédito e fomento, bancos comerciais, ministérios, órgãos de regulação no sistema financeiro e demais organizações de apoio ao segmento de micro, pequenas e médias empresas no Brasil. Por outro lado, verifica-se também a necessidade de aglutinar o apoio financeiro a conjuntos articulados de MPME através de um aparato institucional próprio capaz de atender às 13

14 necessidades específicas de crédito deste tipo de aglomeração. Uma discussão detalhada sobre a natureza e características destes novos formatos institucionais e organizacionais é apresentada em uma nota técnica específica produzida no escopo do presente projeto. No âmbito da discussão sobre instrumentos financeiros, cabe ressaltar que tais formatos podem incluir tanto a articulação de mecanismos de financiamento que se encontram dispersos em diferentes bancos de fomento e outras organizações de apoio ao segmento de MPME, como a criação de novas organizações tais como agências locais de desenvolvimento, bolsas especializadas nas transações de participações de MPME articuladas em sistemas, bancos de clusters 4, entre outras. Em terceiro lugar, tendo em vista a criação desta interface institucional para articular o apoio financeiro para aglomerações de MPME, percebe-se igualmente a necessidade de diferenciar ações e instrumentos que contemplem o apoio a conjuntos articulados de MPME que operam em diferentes estágios de desenvolvimento. Neste aspecto, a reconhecida heterogeneidade associada ao segmento de MPME demanda formas de intervenção diferenciadas que contemplem instrumentos de apoio voltados ao financiamento de conjuntos incipientes ou estruturados neste segmento de empresas a partir de modalidades que abarcam tanto iniciativas de microcrédito como operações de capital de risco. Assim, considera-se importante a utilização de um recorte que viabilize a diferenciação de instrumentos financeiros de apoio a arranjos e sistemas de MPME de acordo com seu estágio de desenvolvimento a partir de duas categorias: a) instrumentos financeiros voltados para estruturação de arranjos incipientes de MPME e; b) instrumentos financeiros de apoio a sistemas articulados de MPME. O quadro 3 apresenta uma caracterização de dois grupos distintos de MPME, tendo em vista três níveis de análise que contemplam, respectivamente: o perfil das empresas que integram tais arranjos ou sistemas, o perfil dos arranjos ou sistemas do ponto de vista das formas de articulação entre atores e as principais limitações relacionadas ao acesso a financiamentos por parte de cada grupo. 4 Para detalhamento da concepção de cluster bank ver proposição apresentada por Lynn Mytelka na nota técnica específica sobre o referido tema que integra o conjunto de documentos deste projeto. 14

15 Quadro 3: Caracterização de arranjos e sistemas de MPME em diferentes estágios de desenvolvimento Tipo de arranjo ou Arranjos de MPME incipientes ou não Sistemas articulados de MPME sistema estruturados Características gerais das empresas Características do arranjo ou sistema Limitações básicas de acesso ao financiamento Fonte: elaborado pelos autores Ausência de registros contábeis e/ou sistemas de gerenciamento Mercados incipientes Indefinição das estratégias competitivas Ausência de planos de negócios estruturados Ausência de atores ao longo da cadeia produtiva Instituições de apoio inexistentes Nível reduzido ou nulo de interação e articulação entre atores locais Indefinição quanto aos principais canais de comercialização Nível reduzido de aprendizado interativo Nível reduzido de externalidades produtivas e tecnológicas Ausência de garantias reais Inexistência de registros contábeis Níveis de risco elevados associados à contratação de crédito Falta de capacitação para negociação e contratação de financiamentos Sistemas eficazes de controle contábil e gerencial Mercados consolidados Estratégias competitivas bem definidas Capacidade de elaboração de planos de negócios Cadeias de valor com elevada densidade Formas reais e perceptíveis de cooperação e interação entre atores Infra-estrutura educacional e tecnológica Canais de comercialização consolidados Incremento da competitividade decorrente de aprendizado interativo Nível elevado de externalidades dinâmicas (eficiência coletiva) Limites para contratação de financiamento face às garantias disponíveis Inadequação do rol de produtos financeiros disponíveis Restrições de recursos para financiar expansão e reestruturação O quadro 4 a seguir ilustra a aplicação de diferentes tipos de instrumentos de apoio ao financiamento de MPME articuladas em arranjos e sistemas, tendo em vista as dimensões de análise apresentadas no quadro 3. Neste aspecto, por um lado, o quadro procura classificar conjuntos de instrumentos que encontram-se relacionados com três diferentes tipos de ação voltadas à capacitação, regulamentação e criação e/ou captação de novas fontes de recursos para arranjos e sistemas de MPME. Por outro lado, as duas últimas colunas deste quadro adicionam um outro recorte analítico a esta classificação, na medida em que distingue aglomerados de MPME em diferentes estágios de desenvolvimento. 15

16 Quadro 4: Instrumentos financeiros para a promoção de MPME articuladas em arranjos e sistemas Tipo de arranjo ou Arranjos de MPME incipientes ou não Sistemas articulados de MPME sistema estruturados Ações de capacitação para financiamento Ações de regulamentação Principais formas de apoio financeiro Fonte: elaborado pelos autores Treinamento de MPME na elaboração de planos de negócios e em técnicas contábeis Disponibilização de informações sobre formas de financiamento para arranjos emergentes Criação e fortalecimento de instituições de suporte às MPME na preparação de pedidos de financiamento Reforço da atividade de gestão de relacionamentos MPME-agentes financeiros Capacitação de bancos oficiais de fomento e outros agentes financeiros para comercialização de novos produtos e serviços financeiros Mudança na metodologia de análise de crédito e nas sistemáticas de avaliação e classificação de risco (screening) de MPME articuladas em arranjos produtivos Legislação específica para adaptação das instituições de fomento articuladas com agentes locais em arranjos e sistemas de MPME Regulamentação de fundos de aval para novas aglomerações de MPME Fundos governamentais especiais de capital de risco voltados para financiamento de programas de start-up de MPME articuladas em arranjos Incentivos fiscais para fundos/investidores privados Garantias para investidores em fundos de criação de arranjos de MPME Recursos a fundo perdido para reduzir custos de transação na administração de fundos para arranjos incipientes Redução da carga fiscal e incentivos para investidores privados e institucionais Legislação para criação de mercado de ações específico para segmento de MPME Adaptação da legislação relativa ao portfólio de aplicações de investidores institucionais Flexibilização nos critérios de enquadramento de empresas de capital aberto junto à CVM Fundos setoriais de capital de risco com participação governamental para sistemas de MPME com elevado potencial de crescimento Redução da carga fiscal e incentivos para investidores privados Consórcios de garantia mútua Atribuição de prêmio segundo performance do tomador. Recursos não reembolsáveis para desenvolvimento de projetos de pesquisa cooperativa para solução de gargalos tecnológicos em arranjos e sistemas de MPME Inicialmente, deve-se destacar a necessidade de significativas diferenças nos instrumentos voltados para capacitação de agentes financeiros e de empreendedores tendo em vista o caráter incipiente ou consolidado dos arranjos e sistemas de MPME. No caso de arranjos incipientes, as ações de capacitação envolvem o uso de instrumentos que visam não somente a formação básica do empreendedor na elaboração de planos de negócios e na busca qualificada de informações sobre fontes de financiamento, mas também o próprio fortalecimento das instituições locais de apoio e dos vínculos de interação entre atores nestes arranjo. Este certamente não é caso dos sistemas articulados de MPME onde, dada a existência prévia de capacitações no tocante a elaboração de planos de negócios e acompanhamento contábil, verifica-se a necessidade de instrumentos de capacitação capazes de reforçar a interação entre agentes financeiros e 16

17 empreendedores, bem como operacionalizar produtos e serviços mais complexos voltados, por exemplo, às necessidades de modernização e internacionalização das empresas. No tocante aos instrumentos de apoio relacionados com ações de regulamentação, sugere-se que as limitações associadas à análise de risco e à inexistência de uma legislação que permita a concessão de crédito a conjuntos de MPME articuladas em arranjos e sistemas, consiste numa problemática comum para aglomerações de MPME em diferentes estágios de desenvolvimento. Entretanto, também é possível apontar para uma série de instrumentos relacionados à regulamentação do sistema financeiro que podem contribuir para um desenvolvimento significativo de sistemas articulados de MPME. Tais instrumentos remetem em particular à flexibilização nas regras de enquadramento de MPME junto ao mercado de ações e podem viabilizar o crescimento do mercado de capital de risco no país. Finalmente, pode-se destacar também a existência de instrumentos ligados à criação e captação de recursos para conjuntos de MPME diferenciados de acordo com seu grau ou estágio de desenvolvimento. Por um lado, no caso de arranjos incipientes ou não estruturados, verifica-se a importância que assume a constituição de fundos governamentais, seja no financiamento de programas de start-up, no fornecimento de garantias ou mesmo na concessão de financiamentos a fundo perdido para redução dos custos de transação associados a administração de fundos de capital de risco voltados a este tipo de arranjos. Por outro lado, o papel de fundos governamentais tende a ser menos importante no caso de sistemas articulados de MPME, na medida em que tais conjuntos de empresas em geral apresentam um elevado potencial de crescimento e o próprio mercado acaba por suprir este papel. A partir da discussão que emerge a partir do quadro 4 sobre articulação entre diferentes instrumentos, ações estruturantes, e estágios de desenvolvimento de arranjos e sistemas de MPME, apresenta-se a seguir um esforço de sistematização das principais proposições relacionadas à criação de novos instrumentos financeiros para a promoção de sistemas de MPME. Tais proposições encontram-se agrupadas em torno de quatro grandes objetivos que abarcam respectivamente: - a capacitação e sensibilização de agentes financeiros e empreendedores - a estruturação de arranjos de MPME em estágios incipientes de desenvolvimento - a consolidação de sistemas articulados de MPME - a capacitação inovativa de sistemas de MPME Cada objetivo, por sua vez, incorpora conjuntos de ações e detalhamento dos instrumentos a serem inseridos no escopo de políticas de apoio a conjuntos articulados de MPME: I - Promover a capacitação e sensibilização de agentes financeiros e empreendedores a fim de viabilizar o acesso ao crédito para MPME articuladas em arranjos e sistemas I.1. Elaborar diagnósticos e contratar consultorias para incentivar a interação entre atores locais em sistemas de MPME Recursos a fundo perdido e linhas especiais de crédito I.2. Capacitar e sensibilizar atores locais articulados em sistemas de MPME Recursos a fundo perdido para programas de capacitação I.3. Incentivar iniciativas coletivas para estruturação de MPME em arranjos linhas de crédito voltadas ao financiamento de cooperativas de compra, criação de marcas, certificação de produtos, entre outras. II - Criar e implementar novos instrumentos financeiros para arranjos de MPME não estruturados (empresas sem planos de negócios definidos, atuando em mercados 17

18 incipientes; arranjos caracterizados pelo nível reduzido de interação entre atores locais, ausência de instituições de apoio e baixa densidade da cadeia produtiva; limitações no acesso ao financiamento geralmente associadas a ausência de garantias reais, inexistência de registros contábeis e falta de capacitação para negociação de empréstimos.) II.1 - Promover esquemas de garantia de créditos Sistema de bonificação de taxas de juros Fundos de aval e fornecimento de contragarantias através da intermediação de agências públicas Vinculação de garantias a compromissos coletivos em termos da melhoria da performance Sistemas de garantias para operações de microfinanças II.2 - Promover programas de capital de risco Incentivos fiscais para fundos/investidores privados Garantias para investidores em fundos de criação de arranjos de MPME Recursos a fundo perdido para reduzir custos de transação na administração de fundos para arranjos incipientes Redução da carga fiscal e incentivos para investidores privados II.3 - Promover um enquadramento jurídico, fiscal e financeiro favorável à constituição e ao desenvolvimento de MPME articuladas em arranjos Mudança na metodologia de análise de crédito e nas sistemáticas de avaliação e classificação de risco (screening) de MPME articuladas em arranjos produtivos Mudança na legislação relativa a concorrências públicas para viabilizar a contratação de MPME articuladas III - Criar e implementar novos instrumentos para o financiamento de sistemas de MPME consolidados ou em consolidação (empresas com capacidade de elaboração de planos de negócios, atuando em mercados consolidados; sistemas caracterizados pela interação e cooperação entre atores locais e associados a cadeias produtivas de elevada densidade; limitações no acesso ao financiamento geralmente associadas com restrições à contratação de empréstimos para financiar processos de expansão e reestruturação.) III.1 - Promover programas de capital de risco Fundos setoriais de capital de risco com participação governamental para sistemas de MPME com elevado potencial de crescimento Redução da carga fiscal e incentivos para investidores privados Adaptação da legislação relativa ao portfólio de aplicações de investidores institucionais Flexibilização nos critérios de enquadramento de empresas de capital aberto junto à CVM IV - Criar e implementar novos instrumentos de financiamento para capacitação inovativa de sistemas de MPME Bolsas para pesquisadores em programas de integração empresa-universidade (RHAE) Recursos não reembolsáveis para reestruturação e instrumentalização de instituições de apoio tecnológico articuladas com arranjos e sistemas locais de MPME Linhas especiais de crédito para financiamento de MPME em incubadoras tecnológicas 18

19 Recursos não reembolsáveis para desenvolvimento de projetos de pesquisa cooperativa para solução de gargalos tecnológicos em arranjos e sistemas de MPME Fundo de capital de risco para investimento em sistemas de MPME com elevado potencial inovativo Quadro resumo dos objetivos, ações e instrumentos propostos: Objetivos Ações Instrumentos 1 - Promover a capacitação e sensibilização de agentes financeiros e empreendedores a fim de viabilizar o acesso ao crédito para MPME articuladas em arranjos e sistemas 2 - Criar e implementar novos instrumentos financeiros para arranjos de MPME não estruturados Elaborar diagnósticos e contratar consultorias para incentivar a interação entre atores locais em sistemas de MPME Capacitar e sensibilizar atores locais articulados em sistemas de MPME Incentivar iniciativas coletivas para estruturação de MPME em arranjos Promover esquemas de garantia de créditos Promover programas de capital de risco Promover um enquadramento jurídico, fiscal e financeiro favorável à constituição e ao desenvolvimento de MPME articuladas em arranjos Recursos a fundo perdido e linhas especiais de crédito Recursos a fundo perdido para programas de capacitação linhas de crédito voltadas ao financiamento de cooperativas de compra, criação de marcas, certificação de produtos, entre outras Sistema de bonificação de taxas de juros Fundos de aval e fornecimento de contragarantias através da intermediação de agências públicas Vinculação de garantias a compromissos coletivos em termos da melhoria da performance Sistemas de garantias para operações de microfinanças Incentivos fiscais para fundos/investidores privados Garantias para investidores em fundos de criação de arranjos de MPME Recursos a fundo perdido para reduzir custos de transação na administração de fundos para arranjos incipientes Redução da carga fiscal e incentivos para investidores privados Mudança na metodologia de análise de crédito e nas sistemáticas de avaliação e classificação de risco (screening) de MPME articuladas em arranjos produtivos 19

20 Mudança na legislação relativa a concorrências públicas para viabilizar a contratação de MPME articuladas 3 - Criar e implementar novos instrumentos para o financiamento de sistemas de MPME consolidados ou em consolidação 4 - Criar e implementar novos instrumentos de financiamento para capacitação inovativa de sistemas de MPME Promover programas de capital de risco Fundos setoriais de capital de risco com participação governamental para sistemas de MPME com elevado potencial de crescimento Redução da carga fiscal e incentivos para investidores privados Adaptação da legislação relativa ao portfólio de aplicações de investidores institucionais Flexibilização nos critérios de enquadramento de empresas de capital aberto junto à CVM Bolsas para pesquisadores em programas de integração empresa-universidade (RHAE) Recursos não reembolsáveis para reestruturação e instrumentalização de instituições de apoio tecnológico articuladas com arranjos e sistemas locais de MPME Linhas especiais de crédito para financiamento de MPME em incubadoras tecnológicas Recursos não reembolsáveis para desenvolvimento de projetos de pesquisa cooperativa para solução de gargalos tecnológicos em arranjos e sistemas de MPME Fundo de capital de risco para investimento em sistemas de MPME com elevado potencial inovativo 20

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