A VIGILÂNCIA SANITÁRIA MAIS PRÓXIMA DO CIDADÃO

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1 EDWIGES CAMPOS ELENIR RIBEIRO DE ALMEIDA ELIZABETH GARCIA MARTINS JUCÉLIA SILVA TEIXEIRA LUCIANE ALVES DE OLIVEIRA MARIA CLARA DE ALBUQUERQUE BRAGA PLENAMENTE SIMONE MACHADO DE SIQUEIRA A VIGILÂNCIA SANITÁRIA MAIS PRÓXIMA DO CIDADÃO Rio de Janeiro 2014

2 2 EDWIGES CAMPOS ELENIR RIBEIRO DE ALMEIDA ELIZABETH GARCIA MARTINS JUCÉLIA SILVA TEIXEIRA LUCIANE ALVES DE OLIVEIRA MARIA CLARA DE ALBUQUERQUE BRAGA PLENAMENTE SIMONE MACHADO DE SIQUEIRA A VIGILÂNCIA SANITÁRIA MAIS PRÓXIMA DO CIDADÃO Projeto Aplicativo apresentado ao Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa para certificação como especialistas em Gestão da Vigilância Sanitária. Orientador: Clayton Sebastião Maiatto Silva Rio de Janeiro 2014

3 3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO Alinhamento com as Políticas de Saúde Alinhamento da proposta do Plano Diretor de Vigilância Sanitária (PDVISA) Riscos à saúde x Problemas Priorizados Os Atores Estratégicos e o Macroproblema OBJETIVOS Geral Específico METODOLOGIA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO RESULTADOS ESPERADOS ANÁLISE E COMENTÁRIOS REFERÊNCIAS... 27

4 4 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 - Identificação dos problemas em vigilância sanitária FIGURA 2 - Árvore Explicativa de Problema Inicial FIGURA 3 - Árvore Explicativa de Problema - Final FIGURA 4 - Matriz de Identificação e Relevância dos Atores Sociais FIGURA 5 - Matriz de Indicadores FIGURA 6 - Plano de Contingência (Matriz 1) FIGURA 7 - Plano de Contingência (Matriz 2) FIGURA 8 - Matriz 1 de motivação dos atores FIGURA 9 - Matriz 2 de motivação dos atores FIGURA 10 - Modelo de fluxograma de Informações FIGURA 11 - Proposta de página da web - Figura ilustrativa

5 5 LISTA DE ABREVIATURAS ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária INCQS: Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde GAF 2: Grupo Afinidade 2 GVISA: Gestão da Vigilância Sanitária LACEN: Laboratórios Centrais LOS: Lei Orgânica de Saúde NOB: Norma Operacional Básica PA: Projeto Aplicativo PDAVS: Programa Desconcentrado de Ações de Vigilância Sanitária PDVISA: Plano Diretor de Vigilância Sanitária SES: Secretaria Estadual de Saúde SMS: Secretaria Municipal de Saúde SNVS: Sistema Nacional de Vigilância Sanitária SUS: Sistema Único de Saúde TFVS: Teto Financeiro da Vigilância Sanitária

6 6 RESUMO O grupo de estudo Afinidade 2 (GAF 2) do Curso de Gestão da Vigilância Sanitária (GVISA) coordenado pelo Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa propõe para o desenvolvimento do Projeto Aplicativo (PA) como temática a Deficiência na comunicação externa em Vigilância Sanitária. O tema é apresentado como entrave operacional para as ações de vigilância sanitária. Sua seleção foi realizada considerando a necessidade de se buscar maior eficácia no processo de trabalho em função da identificação de uma aparente incapacidade de fazer com que as normas sanitárias sejam entendidas, acatadas e implementadas pelos cidadãos que fazem parte do setor regulado, ora como responsáveis por estabelecimentos prestadores de serviço, ora como usuários desses serviços. O grupo considera que a não implementação das normas sanitárias pode se dar simplesmente por negligência dos responsáveis pelos estabelecimentos, mas também por dificuldade de acesso as informações das normas e suas atualizações. Em função do exposto, seus integrantes propõem a criação de um canal de comunicação entre a vigilância sanitária e a sociedade, de forma à aproximá-las, favorecendo assim a disseminação da informação e condições para a pronta identificação de possíveis riscos a que esteja exposta a população, incluindo no sistema WEB já existente ou criando um programa que possibilite disparar informações automáticas aos requerentes previamente cadastrados com informações atualizadas. Na busca de um viés mais educativo, partindo da lógica de promoção e proteção à saúde, o grupo entende que a comunicação é um dos principais desafios na efetividade das ações de vigilância sanitária. Sendo assim, acredita que quanto mais claras e difundidas forem as informações, menores serão as chances de não conformidades nas vistorias.

7 7 1. INTRODUÇÃO Alinhamento com as Políticas de Saúde No Brasil, a saúde é um direito social inscrito na Constituição Federal de 1988, que também criou o Sistema Único de Saúde (SUS) como meio de concretizar esse direito. Para regulamentar a estrutura e o funcionamento do SUS, foi aprovada a Lei Orgânica da Saúde Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde e a organização e funcionamento dos serviços correspondentes. Essa Lei afirma, em seu artigo 6º, que estão incluídas no campo de atuação do SUS: a vigilância epidemiológica, a vigilância sanitária, a saúde do trabalhador e a assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica. No parágrafo primeiro desse artigo, a vigilância sanitária é definida como:... um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde abrangendo: I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde (Lei nº 8080/90). A descentralização da atenção à saúde foi desencadeada a partir de 1991, a partir da Lei nº 8080 e da Lei nº 8142, de 28 de dezembro de O Ministério da Saúde com o intuito de operacionalizar a descentralização, começou a editar Normas Operacionais Básicas (NOB), as quais foram editadas à medida que o processo de descentralização se iniciou. A NOB SUS 01/93, que nasceu em consequência da IX Conferência Nacional de Saúde, restringiu as atividades ambulatoriais e hospitalares, ainda que procurasse contemplar todas as ações e serviços do Sistema de Saúde, uma vez que as demais áreas, como as ações de Vigilância Sanitária, encontravam-se ainda em discussão, não possuindo propostas operacionais consolidadas para publicação, com as mudanças de atribuição para o âmbito Federal, Estadual e Municipal, recebendo um tratamento superficial desta norma. (Rozenfeld, 2009). O processo de descentralização da Vigilância Sanitária iniciou-se com a edição da NOB SUS 01/96, a qual enfatizou a organização do modelo assistencial do SUS, não sendo precedida de uma estratégia política de reorganização. Esta norma introduziu mecanismos novos para o financiamento das ações de Vigilância Sanitária, estabelecendo duas modalidades de custeio das ações: a transferência regular e automática de recursos, fundo

8 8 a fundo, e a remuneração por serviços produzidos, configurando o Teto Financeiro da Vigilância Sanitária (TFVS). Com relação à remuneração dos serviços, dois outros recursos são previstos: o Programa desconcentrado de ações de Vigilância Sanitária (PDAVS) e a remuneração de Ações de Média e Alta Complexidade em Vigilância Sanitária. A gestão descentralizada da Vigilância Sanitária sofreu modificações, com mudanças no que foi proposto com a NOB/96. A Constituição Federal de 1988 assinala as conquistas sociais do povo brasileiro, ressaltando no inciso XXXII, do artigo 5º, que o Estado promoverá a defesa do consumidor, implementando assim o Código de Defesa do Consumidor pela Lei Federal nº de 11/09/1990. A lei declara ser seu interesse proteger o consumidor (Rozenfeld, 2009). Portanto as Leis nº e nº de 1990 compreendem, no conjunto, a Lei Orgânica da Saúde (LOS), são leis nacionais que funcionam como norma geral, contendo as diretrizes e os limites que devem ser respeitados pela União, Estados e Municípios, para a elaboração de suas normas. Desta forma, sempre que uma esfera de poder político atuar, se obriga a seguir as diretrizes da LOS. Entre as tarefas do Município destacam-se: a. criar, organizar e coordenar o sistema municipal de informação; b. executar serviços de Vigilância Sanitária; c. controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde e d. definir e controlar os padrões éticos para a pesquisa, as ações e os serviços de saúde, em articulação com os órgãos de fiscalização do exercício profissional e outras entidades representativas da sociedade civil (Rozenfeld, 2009). Para que a vigilância sanitária alcance uma efetividade em suas ações, as atividades educativas e de comunicação devem permear toda a atenção à saúde. De um lado, há um saber específico da mesma, quanto à qualidade e segurança sanitária de produtos e serviços, que precisa dialogar com os saberes da população e dos profissionais que atuam nas demais ações de saúde. Assim, ao lidar com produtos e serviços presentes no cotidiano dos indivíduos e relacionados com suas necessidades básicas, a vigilância sanitária constitui um privilegiado espaço de comunicação e promoção da saúde. De outro lado, na interação da vigilância sanitária com a sociedade, deve-se, também, considerar a sua participação na definição dos riscos com os quais se aceita conviver, reduzindo-se o caráter eminente e pretensamente técnico da atual forma de decisão regulatória de que os segmentos de caráter popular não participam nem influem (O'Dwyer, 2007). As iniciativas de educação e comunicação desenvolvidas no âmbito da vigilância sanitária ainda são pontuais e há um grande espaço, precariamente explorado, para a ação

9 9 educativa no âmbito da vigilância sanitária, tanto no que se refere ao entendimento do risco à saúde, envolvido nos atos e nas situações cotidianas, quanto no que se relaciona com os direitos de cidadania (Luchese, 2006) Alinhamento da proposta do Plano Diretor de Vigilância Sanitária (PDVISA) O modelo do sistema regulador, implantado em cada país depende de conjunturas políticas, econômicas e sociais. Assim, na década de 1970 enquanto os países europeus exerceram, inicialmente, seu poder regulatório por meio dos órgãos da administração direta do estado, os Estados Unidos exerceram o poder, principalmente, através de agências independentes e especializadas (Navarro, 2009). Atualmente a maioria dos países da União Europeia utiliza o modelo de agências reguladoras (Lucchese, 2006) que chegou ao Brasil no final da década de A prática da Vigilância Sanitária é realizada por meio de um conjunto de ações, as quais são circunscritas em políticas, normas, técnicas, legislações, fiscalizações, planejamento, avaliação, monitoramento, entre outras ações. A utilização desse aparato é de fundamental importância como meio de alcançar e de garantir os princípios e diretrizes do SUS incluindo a proteção da população frente aos riscos sanitários. (Neto, Marques & Figueiredo, 2006). De acordo com os artigos 196 e 200 da Constituição Federal, a Vigilância Sanitária é definida como obrigação do Estado, não existindo dúvidas que o conjunto de ações desse campo faz parte do conceito contemporâneo de saúde (Costa, 2003). Na Constituição a saúde é considerada como direito fundamental do ser humano e vincula sua obtenção às políticas públicas sociais e econômicas para a redução do risco de agravos e ao acesso às ações e serviços destinados não só à sua recuperação, mas também à sua promoção e proteção (Costa, 2003). Segundo Dallari (1995) O caráter atual do direito à saúde resulta das aspirações individuais combinadas à convicção de que o Estado é responsável pela saúde, seja para atender àqueles desejos, seja para cumprir sua finalidade. O Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) vem sendo mencionado em normas jurídicas desde a década de 70, porém não era considerada a ideia de sistema, mesmo com a divisão de competências entre União e Estados, não havia, no entanto, a interdependência entre as partes. A Lei 6.360, de 1976, que dispõe sobre a vigilância sanitária não definiu as competências do município, a ênfase das ações era evidenciada na vigilância de produtos (Costa, 2003). Considerando que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Agência Reguladora autarquia sob-regime especial, vinculada ao Ministério da Saúde,

10 10 caracterizada pela independência administrativa, estabilidade de seus dirigentes e autonomia financeira, só foi criada no final da década de 1990 e que a Lei nº. 9782/1999, que criou a ANVISA, institui também o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, que é composto, no nível federal, pela ANVISA e pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), vinculado a Fundação Oswaldo Cruz; no plano estadual, integram o sistema os órgãos de vigilância sanitária das secretarias estaduais de saúde e seus Laboratórios Centrais (LACEN); e no nível municipal, os serviços de Vigilância Sanitária municipais, sendo que alguns também contam com laboratórios de saúde publica (CONASS, 2007). Poderíamos concluir que o acesso e divulgação das resoluções e normas que regulam os estabelecimentos de saúde são recentes, somado ao fato de que a Vigilância Sanitária ainda não esta inserida no processo de formação acadêmica dos profissionais de saúde, regularmente. O componente estadual do SNVS é constituído pelos órgãos estaduais de vigilância sanitária, diferentemente da ANVISA, que pertence às unidades da administração direta das Secretarias Estaduais de Saúde (SES) e pelos laboratórios centrais estaduais (LACEN). Os órgãos estaduais de vigilância sanitária coordenam os sistemas estaduais e executam as principais ações de fiscalização do sistema nacional, além da cooperação técnica aos municípios. O componente municipal do sistema está representado pelos serviços de vigilância sanitária das Secretarias Municipais de Saúde (SMS) ou outros órgãos encarregados da questão da saúde, neste nível de governo. Eles coordenam, regulamentam e executam ações locais de vigilância sanitária. A Vigilância Sanitária é responsável por um conjunto de ações, que podem ser consideradas uma forma de intervenção do Estado, com relação à propriedade privada, procurando adequar bens e serviços de interesse à saúde, assim como ambientes, aos interesses sociais. Foi também, a partir da Constituição Federal de 1988, que foi instituída uma hierarquia com relação às competências concorrentes entre as esferas de governo, cabendo a União estabelecer normas gerais, a serem suplementadas pelos Estados, como elucida a Constituição Federal no 1º e 2º do artigo 24, e ao Município cabe suplementar a legislação federal e estadual no que couber, inciso II, artigo 30. (Constituição Federal, 1988). Podemos ressaltar que, em 2007, o processo de descentralização das ações da Vigilância Sanitária, seguiu as diretrizes do Pacto pela Saúde, cujas principais alterações foram (Anvisa, 2014).

11 11 A redefinição de critérios de repasse de recursos financeiros, divididos: em recursos para custeio para estruturação dos serviços municipais de vigilância sanitária como a instituição do Piso Estruturante e recursos para custeio das ações de gerenciamento de risco, tendo sido estabelecido o Piso Estratégico para Estados e Municípios; A substituição da pactuação de metas relacionadas a ações de fiscalização pela responsabilidade sanitária do gestor, formalizada em Termo de Compromisso de Gestão; Elaboração do Plano de Ação de Vigilância Sanitária, sendo referencial o Plano de Saúde Local, o PDVISA e o Elenco Norteador das ações da Vigilância Sanitária. O PDVISA contempla as diretrizes norteadoras necessárias à consolidação e fortalecimento do SNVS. Além de atender a uma reivindicação da I Conferência Nacional de Vigilância Sanitária, é o resultado de um processo amplo e democrático de discussão e pactuação, iniciado em março/2005, com as três esferas de governo, contemplando as múltiplas visões e experiências dos gestores, profissionais de saúde e conselheiros, entre outros atores do SUS envolvidos nesse processo. O PDVISA é um instrumento de seleção de prioridades em Vigilância Sanitária, pois reconhece a diversidade do país e acata a dinâmica das especificidades e heterogeneidades regionais. É relevante destacar que a construção desse Plano Diretor se deu no decorrer dos debates do Pacto pela Saúde e, por isso, tem interface e está articulado com essa temática contemporânea do SUS e seus desdobramentos Riscos à saúde x Problemas Priorizados Uma reflexão crítica foi realizada sobre como as intervenções nos riscos oriundos do ambiente e do processo de trabalho encontrados nos estabelecimentos inspecionados e que sofreram algum tipo de intervenção punitiva ou de readequação poderiam ser minimizados, com melhora da qualidade dos serviços oferecidos, se lhes fosse oferecido um canal de comunicação mais dinâmico, que permitisse a troca de informações de acordo com seu interesse. Tendo em vista o papel da vigilância sanitária no desenvolvimento de ações de promoção à saúde, devemos transformar em prática a comunicação com a sociedade de forma que essa aproximação contribua para o reforço da consciência sanitária. Essa questão foi identificada como desafio a ser superado, de forma que as ações educativas cheguem ao usuário do sistema e os recursos de proteção à saúde sejam utilizados na prática por todos os profissionais de saúde envolvidos.

12 12 Assim, discutimos a possibilidade de criação de um espaço de interlocução/ informação online, incluindo no sistema web um cadastro opcional para recebimento de informações automáticas, pertinentes a sua área de atuação que permita a comunicação entre o usuário do sistema (o cidadão, os profissionais de saúde e as empresas que prestam serviços de saúde) e a vigilância sanitária. O objetivo é, com fins didáticos, propiciar o processamento de informação de natureza técnica relacionadas às ações de VISA, fortalecendo os atores sociais envolvidos, de forma que esse canal se constitua numa nova tarefa para a vigilância sanitária, na qual a comunicação desempenhará papel fundamental na redução dos riscos à saúde. A globalização dos mercados com o aumento da circulação de mercadorias e pessoas, decorrentes do desenvolvimento tecnológico experimentado nos últimos anos, acarretou a necessidade da elaboração de ações de Vigilância Sanitária com base em políticas consistentes e serviços bem estruturados com a garantia da proteção da saúde da população (Lucchese, 2006). Segundo Freitas e Gómez (1997) citado por Costa (2003), o mundo atual parece cada vez mais cheio de riscos e perigos que representam ameaças à saúde do homem, do meio ambiente e às futuras gerações Os Atores Estratégicos e o Macroproblema Os integrantes do grupo afinidade, seguindo a ótica proposta pelos organizadores do curso para elaboração do Projeto Aplicativo, através da dinâmica de grupo, elencaram sete macroproblemas, sendo selecionado como principal: Deficiência de comunicação externa. O macroproblema selecionado é um entrave operacional para as ações de Vigilância Sanitária. Vale ressaltar que a seleção dos problemas pelo grupo, foi feita diante da necessidade de se buscar uma maior eficiência e eficácia dos serviços de Vigilância Sanitária. Diante de uma aparente ausência de capacidade de enforcement, ou seja, de fazer com que as normas sanitárias sejam implementadas e acatadas por todos os cidadãos que em um determinado momento são parte do setor regulado como responsáveis por estabelecimentos prestadores de serviços, e em outro se inserem como usuários do setor regulado. A principio, a não implementação das normas sanitárias pelo setor regulado, pode se caracterizar por desconhecimento, na íntegra, das normas atualizadas ou simplesmente por negligência dos responsáveis pelos estabelecimentos. Desta forma, os integrantes do grupo consideram imprescindível a existência de um canal aberto entre a Vigilância Sanitária e os requerentes, de forma a diminuir a distância com o cidadão, lembrando sempre que

13 13 quanto mais claras forem as informações disponibilizadas ao Setor Regulado, menores são as chances da equipe de fiscalização encontrar desconformidades. O fato do GAF 2 ser composto por profissionais que atuam nas inspeções da Vigilância Sanitária possibilitou a identificação do paradoxo entre a existência de uma grande quantidade de normas sanitárias atualizadas e sua baixa aplicabilidade. Sendo assim, o grupo considera que a melhoria da comunicação externa em Vigilância Sanitária pode ampliar a divulgação das normas sanitárias, fazendo com que a quantidade de desconformidades encontradas nos estabelecimentos diminua. Se trouxermos para a Vigilância Sanitária o mesmo entendimento do judiciário de que ninguém pode deixar de aplicar a lei, alegando o seu desconhecimento, iremos considerar que o setor regulado tem a obrigação de conhecer as normas sanitárias no que concerne as atividades desenvolvidas. O tema comunicação foi discutido como um dos principais desafios para qualificar as ações de vigilância sanitária com base em nossa prática advinda das inspeções realizadas, e, tomando como ponto de partida a lógica da promoção da saúde.

14 14 2. OBJETIVOS Geral Minimizar a deficiência de comunicação externa da Vigilância Sanitária, atualizando e ampliando seu sistema de informações; Otimizar as ações dos profissionais de vigilância de sanitária; Mitigar os números de autuação Específico Criar um canal direto de comunicação com o requerente, incluindo no sistema web um cadastro opcional para recebimento de informações automáticas, pertinentes a sua área de atuação, tornando a vigilância mais próxima do cidadão.

15 15 3. METODOLOGIA Com base na proposta do curso de Especialização de Gestão da Vigilância Sanitária, com ênfase em metodologias ativas, situações problemas foram elaboradas na cidade fictícia de Pólis, para discussões nos grupos de trabalho, focando na prática profissional da vigilância sanitária e das demais vigilâncias. Observamos que no transcorrer do curso foram trabalhadas as ferramentas de gestão e discutidas questões relacionadas às ações de vigilância sanitária. Ressaltamos que a formação do grupo afinidade ocorreu através de uma dinâmica de grupo, onde cada especializando escreveu em uma tarjeta o risco a que estava exposto em sua prática profissional, a partir deste momento os facilitadores pediram que os especializandos formassem os grupos de acordo com a afinidade da escolha individual. Um aspecto relevante no grupo de trabalho GAF 2 é a sua homogeneidade, todos os integrantes são profissionais da Vigilância Sanitária Municipal atuando em uma mesma realidade. Desta forma, identificar e discutir o problema ocorreu de maneira natural e consensual, sendo as questões facilmente compreendidas e visualizadas por todos. Em um primeiro momento, a execução da árvore explicativa de problemas foi realizada como oficina de trabalho baseada em situações ocorridas na cidade de Pólis, de maneira que o grupo pudesse compreender como seria a elaboração de uma árvore de problemas focada na vigilância sanitária. Esse exercício nos permitiu uma melhor compreensão da árvore de problemas voltada para o projeto aplicativo. A árvore é uma ferramenta que permite uma leitura da realidade. Utilizada pelo planejamento estratégico operacionalizado por Carlos Matus, a mesma possibilita a orientação dos problemas identificados que podem ser simples ou complexos, de difícil ou fácil resolução. O problema é apresentado como uma declaração de insatisfação de quem está frente à realidade e manifesta interesse em mudá-la. O mesmo só se torna um problema, quando não só incomoda, mas quando se tem em mente uma solução, caso contrário é apenas um fator de desconforto. Para Matus um problema suscita a ação. Para avaliarmos e identificarmos um problema é necessário refletir as seguintes questões: Avaliamos a insatisfação como evitável em nosso espaço de governo? É um componente da realidade atual? Temos interesse em modifica-lo? Dispomo-nos a mobilizar recursos para tanto? Está em nosso espaço de governabilidade?

16 16 As etapas da construção do Projeto Aplicativo aconteceram seguindo a ótica do curso, em oficinas de trabalho, a saber: OTPA1 - Identificação dos problemas e elaboração da Árvore Explicativa de Problemas Foram apontados 03 (três) pontos negativos sobre a Vigilância Sanitária por cada integrante do GAF2. Em seguida as informações foram agrupadas por semelhanças de problemas, criando uma árvore de informações com 7 (sete) macroproblemas a serem trabalhados. Figura1: Identificação dos problemas em vigilância sanitária - Carência de Recursos direcionados as equipes técnicas - Plano de Cargos Valorização - Valorização do profissional Cargo específico de Vigilância Sanitária em reconhecimento da equipe ofissional - Recursos Humanos - Falta de apoio jurídico para os fiscais durante as inspeções - problemas - Pouca valorização pelo setor regulado, da importância da Vigilância Sanitária - Ação educativa para os contribuintes - Ações Curativas - Priorizar ações de acordo com a possibilidade de agravos a Saúde Pública - Avaliação de Risco: Orientação x Punição - Efetividade das ações frente ao risco sanitário - Falta de comunicação/integração/troca -Falta de reuniões periódicas com a equipe objetivando padronizar ações - Falta de diretrizes para padronização das ações - Reuniões de estudo de caso - Explicitação das metas e objetivos alcançados pela equipe - Uniformidade das inspeções - Fluxo de Processo de Trabalho e Monitoramento das Ações - Heterogeneidade nas ações de vistoria Fonte: Atividade do Grupo Afinidade do Curso GVISA

17 17 Os 7 (sete) macroproblemas em vigilância sanitária selecionados, a saber: pouca valorização da vigilância sanitária pelo setor regulado; falta de apoio jurídico; falta de plano de cargos; carência de recursos direcionados as equipes técnicas; não priorização das ações de acordo com a possibilidade de agravos a saúde pública; recursos humanos; falta de comunicação/ integração/ troca. Foi elaborada a primeira Árvore Explicativa de Problemas com enfoque na Deficiência da Comunicação em Vigilância Sanitária (interna e externa). Figura 2: Árvore Explicativa de Problema - Inicial C A U S A S Sistema de Informação desatualizado Planejamento de ações com dados oriundos do sistema informatizado Falta qualificação dos profissionais Modelo gerencial centralizador Exiguidade de tempo e falta interesse político em priorizar comunicação interna Ausência de câmara técnica para discussão das ações de vigilância sanitária Falta de integração com outros órgãos Deficiência da Comunicação Externa e Interna em Vigilância Sanitária C O N S E Q U Ê N C I A S Substituição dos recursos humanos Desmotivação dos profissionais Queda da produtividade Falta de efetividade das ações de vigilância sanitária Ausência das padronizações das ações da vigilância sanitária Impacto negativo no setor regulado e na sociedade Demora na resposta na demanda do requerente Aumento das penalidades decorrente do desconhecimento do requerente Fonte: Atividade do Grupo Afinidade do Curso GVISA

18 18 OTPA2 - Seleção do macroproblema após revisão da árvore explicativa de problema O macroproblema selecionado pelo grupo GAF2 foi: Deficiência de comunicação, o grupo entendeu que a deficiência era tanto externa como interna, entretanto em face de dificuldade de se desenvolver o PA abrangendo as duas formas de comunicação, opinamos por priorizar a comunicação externa como o macroproblema para o desenvolvimento do projeto. Figura 3: Árvore Explicativa de Problema - Final C A U S A S Dificuldade de acesso ao sistema informatizado Sistema informatizado desatualizado Deficiência na qualificação dos profissionais Modelo gerencial centralizador Falta de uniformidade das ações Deficiência no repasse dos resultados das discussões das ações de vigilância sanitária pela câmara técnica Informações insuficientes e contraditórias Deficiência na comunicação com outros órgãos Deficiência da Comunicação Externa em Vigilância Sanitária C O N S E Q U Ê N C I A S Impacto negativo no Setor Regulado Questionamento das ações de vigilância sanitária Incidentes Selecionados Falta de efetividade das ações de vigilância sanitária Diminuição da produtividade Aumento no número de penalidades dos requerentes Insatisfação do usuário Aumento no número de recursos Fonte: Atividade do Grupo Afinidade do Curso GVISA OTPA3 - Identificação de indicadores e atores sociais Para mapeamento e identificação dos atores sociais envolvidos na execução do PA, foi elaborada a matriz abaixo:

19 19 Figura 4: Matriz de Identificação e Relevância dos Atores Sociais Atores Sociais Valor Interesse Pontuação Profissionais de saúde que atuam em vigilância sanitária Alto + 09 Equipe da administração (ponta) Médio + 06 Subsecretário Alto + 10 Equipe de Informática (IplanRio) Alto Neutro 08 Coordenação Educação em Visa Sanitária (CEVISA) Médio + 05 Requerente Alto + 07 Valor: Pode ser: alto, médio ou baixo diz respeito ao poder que o grupo entende ter o ator para a mudança da situação inicial para a desejada. Interesse: Diz respeito à motivação do ator. Pode ser: + (interesse em mudar a realidade), (quer manter a realidade) ou neutro (sem interesse na mudança). Fonte: Atividade do Grupo Afinidade do Curso GVISA Segue abaixo a matriz de indicadores: Figura 5: Matriz de Indicadores Denominação Conceituação Método de Cálculo Categoria Fonte Meta Quantidade de autos de infração por inspeção/mês Indicador de penalidade 1 (A.I.) Número de autuação por mês/ número total de inspeção mês Saúde Relatório Auto Infração da web <15% Quantidade de E.I. (Parcial + Total) Indicador de penalidade 2 (E.I. Parcial + Total) Número total de editais de interdição por mês/ Número total de inspeção mês Saúde Planilha de E.I. da Subgerência da AP4 <15% Quantidade de processos aguardando inspeção na AP4 (T.I. em aberto + Processos novos) Indicador de Processos de licenciamento em andamento Número total inspeções para verificação de T.I. + Processos novos/número total de processos cadastrados na Subgerência Saúde Planilha da Subgerência da AP4 <50% A.I. - Auto de Infração E.I. - Edital de Interdição T.I. - Termo de Intimação AP4 - Área Programática 4 (Zona Oeste) Fonte: Atividade do Grupo Afinidade do Curso GVISA Os indicadores são medidas que contem informação relevante sobre determinado atributos e dimensões do estado de saúde, bem como do desempenho do sistema de saúde, em conjunto podem refletir as condições sanitárias e os modelos de gestão. A qualidade de um indicador depende das propriedades dos componentes utilizados em sua formulação. OTPA4 - Com base na árvore explicativa (OTPA2) foram escolhidos 2 (dois) nós críticos e elaborado o plano de contingência (intervenção) para cada nó crítico.

20 20 Figura 6: Plano de Contingência (Matriz 1) Incidente Selecionado: Deficiência na comunicação com outros órgãos Justificativa: Integração com outros órgãos facilita a difusão das informações, reduzindo o número de penalidades ao requerente. Fonte: Atividade do Grupo Afinidade do Curso GVISA Figura 7: Plano de Contingência (Matriz 2) Incidente Selecionado: Sistema de informação desatualizado Justificativa: A disponibilização das informações via Web permite ao cidadão melhor acesso às mesmas. Fonte: Atividade do Grupo Afinidade do Curso GVISA

21 21 OTPA5 - Revendo e dando continuidade à elaboração do PA Verificado a coerência e consistência do plano. A revisão do plano foi orientada pelas questões elaboradas pelos autores do curso. Para a operacionalização do PA, é necessário que o mesmo tenha coerência com a Politica Nacional de Saúde, estando de acordo com o preconizado com a LOS, que estabelece entre as tarefas do munícipio a de criar, organizar e coordenar o sistema municipal de informação. OTPA6 - Matriz de motivação dos Atores Construída para cada nó crítico, a respectiva matriz motivacional de atores, assim como a matriz de recursos críticos do projeto aplicativo, onde se identificou o controle dos recursos pelos atores. Figura 8: Matriz 1 de motivação dos atores Deficiência na Comunicação com outros Órgãos CONJUNTO DE ATORES Prévia Durante o evento Pós evento SOCIAIS Interesse Valor Interesse valor Interesse Valor Profissionais de Saúde + A + A + M Servidores Diversos + B Administrativo M Gestores A Valor: Pode ser: alto (A), médio (M) ou baixo (B) diz respeito ao poder que o grupo entende ter o ator para a mudança da situação inicial para a desejada. Interesse: Pode ser: a favor (+); contra (-) e indiferente (0). Fonte: Planilha fornecida pelos organizadores e preenchida pelo GAF2 Figura 9: Matriz 2 de motivação dos atores Sistema de Informação Desatualizado CONJUNTO DE ATORES Prévia Durante o evento Pós evento SOCIAIS Interesse Valor Interesse valor Interesse Valor Gestores + A + M + A Profissionais Iplan Rio + A + M 0 0 Profissionais de Saúde + A + A + M Cidadão A - B Técnico em Informática M Valor: Pode ser: alto (A), médio (M) ou baixo (B) diz respeito ao poder que o grupo entende ter o ator para a mudança da situação inicial para a desejada. Interesse: Pode ser: a favor (+); contra (-) e indiferente (0). Fonte: Planilha fornecida pelos organizadores e preenchida pelo GAF2

22 22 Com a identificação dos problemas e do macroproblema a ser desenvolvido no PA, passamos a assumir o papel de atores sociais. Carlos Matus define como ator social um grupo de pessoas, ou até mesmo uma única personalidade, que, agindo em determinada realidade, é capaz de transformá-la. Em virtude da realidade profissional dos componentes do grupo ser a mesma, foi identificado como o problema principal a: Deficiência de Comunicação externa em Vigilância Sanitária. Seus integrantes concordam que a legislação é diversa e a divulgação, embora ampla, é muito segmentada o que colabora para a falha na comunicação.

23 23 4. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Utilizar recursos informatizados pré-existentes, nos diversos municípios ou criar programa específico que permita operacionalizar o Projeto Aplicativo. O programa pode ser aprimorado ou criado, com intuito que o mesmo atenda o objetivo do projeto que é de estabelecer um canal de comunicação fácil e rápido, que permita que o cadastrado tenha um acesso direto com a Vigilância Sanitária. Vale ressaltar, que o sistema deve ser alimentado com informações atualizadas e com as legislações pertinentes a Vigilância Sanitária, podendo ser refinado de acordo com a área de interesse do cadastrado ou de caráter geral. Com intuito de dar maior ênfase as ações educativas e para viabilizar o projeto é interessante estabelecermos parcerias para o financiamento do mesmo, pois com a informação, as penalidades tendem a diminuir, favorecendo o setor regulado e aproximando-o da Vigilância Sanitária. A página inicial do site deve possibilitar o cadastramento opcional do interessado, em seguida o mesmo deve sinalizar sua área de interesse, de forma a criar especificidade da informação a ser recebida. Após o cadastramento do interessado, o Órgão pode, a seu critério, fazer uso deste canal como meio de divulgar informações pertinentes, de forma a garantir sua presença no cotidiano do cidadão, contribuindo para a minimização de possíveis agravos à saúde pública. Sugestão de informação a ser disponibilizada no sistema informatizado: fluxograma de licenciamento para as atividades de interesse do cadastrado. Figura 10: Modelo de fluxograma de Informações EAS Requerimento padrão + Documentos pertinentes para atividade a ser desenvolvida + protocolar no protocolo do órgão EAS: Estabelecimentos Assistenciais de Saúde Fonte: Elaboração do GAF2

24 24 5. RESULTADOS ESPERADOS Em virtude da realidade profissional dos componentes do grupo ser a mesma, foi identificado como o problema principal a Deficiência de Comunicação externa em Vigilância Sanitária. Seus integrantes concordam que a legislação é diversa e a divulgação, embora ampla, é muito segmentada o que colabora para a falha na comunicação. A criação ou inclusão do programa no sistema web visa padronizar as informações prestadas aos usuários com melhor comunicação com a Vigilância Sanitária minimizando o número de autuações e agravos a saúde, além de potencializar as ações da Vigilância Sanitária. Figura 11: Proposta de página da web - Figura ilustrativa Logotipo do órgão Página Principal Legislação Serviços Documentos necessários para Licenças Pessoa Física Pessoa Jurídica Cursos e Palestras Denúncia Ouvidoria Formulários Fale conosco Busca no site Dados pessoais Área de Interesse Farmácia Distribuidora Salão de Beleza Consultório médico Consultório odontológico Radiodiagnóstico Homecare Laboratório Tatuagem e Piercing outros Cadastre-se Fonte: Elaboração do GAF2 O programa demanda de uma retroalimentação do sistema e divulgação do mesmo quando implementado.

25 25 6. ANÁLISE E COMENTÁRIOS É notório, no mundo contemporâneo, o reconhecimento, por parte do setor regulado, do poder de polícia da vigilância sanitária, atuando como agente fiscalizador, visando garantir a saúde da população, através do controle de bens de consumo, compreendendo todas as etapas, da produção ao consumo e do controle da prestação de serviços, entre outros. Entretanto, as ações de promoção e proteção à saúde, estabelecidas pela LOS, estão em processo de aplicação. É necessário então que a Vigilância Sanitária utilize corretamente a comunicação a seu favor, deixando de lado a imagem de uma atividade altamente burocrática e cartorial, para exercer também sua tarefa de promoção e proteção à saúde da população. O acesso à informação, ao interferir no processo de decisão da população em relação à compra de produtos e contratação de profissionais e serviços de saúde, terá como consequência a melhora na prestação de serviços pelo setor regulado, que poderá ainda influenciar o setor produtivo e o de prestação de serviços de saúde a oferecer à população produtos e serviços de melhor qualidade. Para aprimorar a comunicação da Vigilância Sanitária do Município com o setor regulado através do seu site, faz-se necessário a utilização de alguns instrumentos de comunicação, para que as informações a serem fornecidas ao usuário cadastrado no sistema web atinjam o objetivo proposto (redução das infrações encontradas nos locais vistoriados) e tenha também um caráter educativo, a partir da incorporação dessas informações no seu processo de trabalho, o que pode ser traduzido na melhoria do padrão de atendimento deste estabelecimento ou profissional. É preciso que a informação tenha qualidade, assegurando aos usuários do sistema a credibilidade para interferir no seu processo de decisão em relação à aquisição de produtos e contratação de profissionais e serviços de saúde. Para desenvolver os instrumentos de comunicação, é preciso estabelecer parcerias para a produção dos mesmos, buscando a cooperação com outros órgãos e revisar e padronizar as comunicações externas (folders, cartilhas, site da Vigilância), além da necessidade de se ter pessoal qualificado para a produção (setor de comunicação). Sendo imprescindível a participação de diversos atores sociais, dentro do contexto de implementação do projeto aplicativo, dentre eles podemos citar: profissionais de saúde; o Subsecretário da Vigilância Sanitária; equipes de informática; requerentes; Coordenação de educação e administrativos. Para divulgação do maior número de informações de interesse da Vigilância Sanitária na mídia eletrônica, será necessário: produção do setor regulado durante as inspeções realizadas;

26 26 elaborar boletins informativos sobre alterações ou atualizações de normas sanitárias; tornar compreensível ao público os termos técnicos adotados pelas diversas equipes da Vigilância Sanitária; disponibilizar a legislação sanitária atualizada em formato eletrônico; permitir o acesso rápido e fácil do requerente com o órgão fiscalizador; desenvolver sistematicamente um fluxo de informações com os profissionais de Vigilância Sanitária, para que não haja fragmentação e/ou distorções na informação. Consideramos importante a criação de um mecanismo que permita ao requerente a comunicação direta com a Vigilância Sanitária, para elucidar dúvidas, sugestões ou acompanhar sua demanda junto ao órgão. Diante do exposto, acreditamos que os profissionais que atuam diretamente com o setor regulado, possuem sensibilidade e oportunidade para captar os anseios e dificuldades daqueles que por força de trabalho nele estão inseridos, mas que ao mesmo tempo dele são usuários. Sendo assim, a Vigilância Sanitária possui um papel fundamental no repasse de informações e na garantia da qualidade dos diversos setores da sociedade, envolvidos na produção de bens ou na prestação de serviços, uma vez que a Vigilância é um órgão indissociável da vida do cidadão, estando presente na utilização de produtos consumidos e utilizados (alimentos, medicamentos, material de higiene, de limpeza e outros) e serviços prestados a população (restaurantes, salão de beleza, dentista, tatuagem, piercing, farmácia e outros). A vigilância esta presente no cotidiano de cada cidadão.

27 27 7. REFERÊNCIAS BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Plano diretor de vigilância sanitária / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa; ed. 56 p.. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Vigilância em Saúde/Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Brasília. CONASS, p. Disponível em: < Acesso em: 30 jan Constituição da República Federativa do Brasil - Promulgada em 05 de outubro de ª edição, atualizada e ampliada - Editora Saraiva, ISBN Lei nº 8080, de 19 de setembro de Diário Oficial da União, Brasília, DF, p , 20 set Seção 1.. Lei nº 8142, de 28 de dezembro de Diário Oficial da União, Brasília, DF, p , 31 dez Seção 1. Consulta ao site da Prefeitura do Rio de Janeiro Municipal de Saúde e Defesa Civil. Consulta ao site da ANVISA COSTA, E. A. Vigilância Sanitária e Proteção da Saúde. In: Aranha ML (Org.). Direito Sanitário e saúde pública / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Brasília: Ministério da Saúde. v 1. p DALLARI, S. G. Os estados brasileiros e o direito à saúde. São Paulo: Hucitec LUCCHESE, P. T. R. A Vigilância Sanitária, segundo as normas operacionais básicas do Ministério da Saúde. In: Rozenfeld, Suely. Organizadora de Fundamentos da Vigilância Sanitária Editora FIOCRUZ Rio de Janeiro p. 6ª reimpressão ISBN: LUCCHESE, G. A. Vigilância Sanitária no Sistema Único de Saúde. In: DE SETA, M.H.; PEPE, V. L. E.; OLIVEIRA, G.O. (Orgs.). Gestão e Vigilância Sanitária: modos atuais do pensar e fazer. Rio de Janeiro: Fiocruz. p

28 28 LUCCHESE, G. O desafio de conceber e estruturar o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária: texto didático. [s.nt.], COSTA, E.A.; ROZENFELD, S. Constituição da vigilância sanitária no Brasil. In: ROZENFELD, S. (Org.). Fundamentos da vigilância sanitária. Rio de Janeiro: Fiocruz, LUCCHESE, P. T. R. A Vigilância Sanitária, segundo as normas operacionais básicas do Ministério da Saúde, In: ROZENFELD, S. (Org.). Fundamentos da vigilância sanitária. Rio de Janeiro: Fiocruz, NETO, G. V.; MARQUES, M. C. C.; FIGUEIREDO, A. M. A construção da política de Vigilância Sanitária: do conceito, da abrangência e do campo de atuação. In: Campos GWS. et al. (Org.). Tratado de saúde coletiva. Rio de Janeiro: Hucitec. Editora Fiocruz. p O'DWYER, G.; TAVARES, M. F.; LOBATO, DE SETA, M. H. O desafio de operacionalizar as ações de vigilância sanitária no âmbito da promoção da saúde e no locus saúde da família. Interface (Botucatu). v. 11, n 23, Disponível em: Acesso em: 29 de maio de ROZENFELD, S. Organizadora de Fundamentos da Vigilância Sanitária. Editora Fiocruz, Rio de Janeiro, ª reimpressão (2009). ISBN:

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