EXPERIÊNCIAS DE VOLUNTARIADO NAS EMPRESAS

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1 1 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO LIBERTAS CONSULTORIA E TREINAMENTO CENTRO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE EQUIPES EXPERIÊNCIAS DE VOLUNTARIADO NAS EMPRESAS Taciana de Barros Carvalho Beltrão Rossiter RECIFE 2007

2 EXPERIÊNCIAS DE VOLUNTARIADO NAS EMPRESAS 2

3 3 Monografia apresentada à coordenação do Curso de Pós-Graduação da Universidade Católica de Pernambuco/ Libertas Consultoria e Treinamento, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Gestão de Equipe, sob a orientação da Professora Mª Aparecida Craveiro.

4 4 Agradeço à professora e orientadora Maria Aparecida Craveiro, pelo apoio e encorajamento contínuos na pesquisa; aos demais Mestres da Libertas, pelos conhecimentos transmitidos; e à Diretoria do Curso de Pós-Graduação da Universidade Católica de Pernambuco, pelo apoio institucional e pelas facilidades oferecidas.

5 5 Agradeço a Deus, por me dar a oportunidade de existir, sonhar, trabalhar, viver e aprender, dia a dia. Entretanto, existem pessoas que estiveram mais próximas no desenvolvimento deste trabalho, as quais faço aqui meus agradecimentos. À minha família, por ser a maior e mais verdadeira escola. Meu pai, Abelardo, pelo exemplo de determinação, força e coragem. Minha mãe Vânia, pelo exemplo de fortaleza, mãe e mulher, em todos os momentos. Meu marido Dácio, que sempre me encorajou a prosseguir estudando e me especializando. À minha filha Manuela, que suportou as ausências da Mãe nos finais de semana.

6 6 A Vida A vida é oportunidade, aproveite-a; A vida é bela, admire-a; A vida é um sonho, torne-o realidade; A vida é um desafio, enfrente-o; A vida é um dever, cumpra-o; A vida é um jogo, jogue-o; A vida é preciosa, cuide dela; A vida é uma riqueza, conserve-a; A vida é amor, goze-o; A vida é um mistério, descubra-o; A vida é promessa, cumpra-a; A vida é tristeza, supere-a; A vida é um hino, cante-o; A vida é uma luta, aceite-a; A vida é aventura, arrisque-a; A vida é alegria, mereça-a; A vida é vida, Defenda-a. Madre Tereza de Caucutá

7 7 Não existe responsabilidade social da empresa sem a participação do público interno, pois afinal são as pessoas que vão expressar na prática as atitudes da empresa, sejam elas responsáveis ou irresponsáveis. Mónica Corullón.

8 8 RESUMO O voluntariado empresarial no Brasil está diretamente ligado à questão da responsabilidade social da empresa. Como ramos paralelos desta raiz crescem o investimento social privado e as ações voluntárias que, muitas vezes, unem-se e somam esforços, embora esta não seja uma regra absoluta. A responsabilidade social começa dentro de casa (pelo menos assim deveria ser). Ou seja, o passo inicial de uma empresa responsável é criar um bom clima organizacional. Assim, o apoio ao voluntariado dos funcionários acaba surgindo naturalmente, como uma conseqüência do clima interno, muitas vezes sem que a empresa perceba todo o alcance desta iniciativa. Na verdade, estimular as ações voluntárias tem o poder de levar o público interno a abraçar conceitos, hoje, vitais para a empresa, pois é a maneira mais completa de fazer com que também os funcionários assumam a idéia de responsabilidade social. Funcionários ainda pouco imbuídos do sentido de responsabilidade social podem pôr a perder toda uma política pacientemente construída. Ações impensadas podem causar um desastre ambiental, criar atritos com o consumidor ou com a comunidade. Uma das melhores maneiras de prevenir estes inconvenientes é estimular os funcionários a se envolverem em campanhas ecológicas e em atividades de apoio à comunidade, o que tem um caráter educativo. E tudo isso pode ser direcionado para atender também aos objetivos da empresa. São os funcionários que vão expressar na prática as atitudes da empresa, sejam elas responsáveis ou irresponsáveis. E, em última instância, isso independe da posição hierárquica que ocupem. Palavras chave: Voluntariado. Voluntariado nas Empresas. Empresarial no Brasil.

9 9 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS APAES Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais BB Banco do Brasil CONASEMS Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde CTI Coordenadoria de Tecnologia da Informação FBB Fundação Banco do Brasil IBOPE Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística. IAVE International Association for Volunteer Efforts LBA Legião Brasileira de Assistência LBA MARE Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado ONG Organização não-governamental OS Organizações Sociais OSCIP Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público ONU Organização das Nações Unidas TCE Tribunal de Contas do Estado UNICAP Universidade Católica de Pernambuco

10 10 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 1. HISTÓRICO SOCIAL 2. ASPECTOS LEGAIS DE PROTEÇÃO À EMPRESA E AOS FUNCIONÁRIOS 3. CONCEITUAÇÕES E FORMAS DE EXERCÍCIO DO VOLUNTARIADO 3.1.Conceituações de voluntariado 3.2. OS E OSCIP 3.3. O plano diretor da reforma do aparelho do estado de Sobre as Organizações Sociais 3.5. Sobre as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público 3.6. Programa Solidário do Tribunal de Contas de Pernambuco 4. EXPERIÊNCIAS DE VOLUNTARIADO NAS EMPRESAS 4.1. Banco do Brasil 4.2. Natura Cosméticos 4.3. Nestlé Brasil Ltda 4.4.Organizações Globo 4.5. A TAM 4.6. Rio Voluntário 5. OPINIÕES CONCLUSÕES REFERÊNCIAS SITES PESQUISADOS ANEXO

11 11 INTRODUÇÃO A década de 90 trouxe para a sociedade brasileira a confirmação de uma tendência que vinha se cristalizando em anos anteriores: a exaustão do setor público nacional como agente realizador do processo de desenvolvimento social. Nesta nova era, verificam-se profundas mudanças na maneira da sociedade se organizar. Altera-se o papel do Estado, das empresas e das pessoas. Redefinese a noção de cidadania e constituem-se modalidades inovadoras de direitos coletivos. Sincronizado com estas transformações o mundo empresarial passou a assumir maior responsabilidade no processo de desenvolvimento social, multiplicando-se as parcerias e a cooperação com o Estado e com a sociedade civil organizada. As empresas perceberam que a sobrevivência no futuro exige a incorporação em suas estratégias de elementos e expectativas emanadas da sociedade e permeadas pela noção do bem comum, ou seja, o exercício da responsabilidade social. Por outro lado, a própria sociedade civil começa a perceber que o modelo de Estado traçado, onde a distribuição de renda está cada vez mais injusta, com a concentração das riquezas num número ínfimo de cidadãos e a conseqüente exclusão social com aumento nos níveis de violência, não poderá ser alterado apenas com a participação dos governos, mas precisa da participação ativa de cada um de seus componentes e essa participação fica mais fácil de ser implementada quando ocorre a partir de ações pontuais, onde fica mais fácil se traçar a estratégia para atingir os objetivos da cada ação.

12 12 Neste trabalho apresentam-se algumas formas de participação da sociedade em ações de voluntariado, o modelo trazido pelo governo federal com a criação, por lei, das Organizações Sociais (OS) e das Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), bem como alguns modelos onde a participação de agrupamentos se dá sem interferências corporativas, a exemplo do Programa Tribunal Solidário, desenvolvido por servidores do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, ou ainda de modelos híbridos como o Programa do Voluntariado do Banco do Brasil.

13 13 1. HISTÓRICO SOCIAL A terceira mola propulsora do voluntariado, a indignação, é um fenômeno atual. Tradicionalmente, a indignação contra a miséria, contra as más condições de educação, de moradia, de cultura era canalizada para a militância política. Era no campo da luta política que se imaginava resolver todas essas situações, pois vivíamos em um mundo no qual o Estado tinha um papel muito mais central do que tem hoje. A idéia era tomar o aparato do Estado e promover a reforma da sociedade a partir daí. Esta foi a proposta do movimento comunista e dos diversos partidos socialistas. Os movimentos populistas da América Latina, como os liderados por Perón, na Argentina, e Getúlio Vargas, no Brasil, seguiram linha paralela, utilizando o Estado como amortecedor dos conflitos sociais. Naturalmente, este caminho começou a se bloquear a partir do momento em que o sonho socialista virou o pesadelo de Estados policiais. E fechou-se totalmente na era da globalização e do desmonte dos diversos modelos de bem-estar social patrocinados pelo Estado. Tal mudança histórica significou também que a indignação precisava encontrar outros canais de expressão. Em vez de tomar o poder do Estado para então mudar toda a sociedade, a proposta é fazer o que for possível. No Brasil, pode-se verificar essa mudança de padrão, quando se vê parte dos militantes de esquerda aderindo a organizações cuja forma de atuar fundamenta-se na ação voluntária mais do que propriamente na militância. O exemplo mais conhecido é o do sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, e sua Ação da Cidadania contra a Miséria e pela Vida, movimento que, a partir de 1993, lançou uma ampla campanha contra a fome. Comitês foram criados por todo o país chegando a mobilizar, no auge da campanha, cerca de 30 milhões de pessoas, conforme estimativa do IBOPE Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística. Porém, antes mesmo de Betinho e da campanha contra a forme, assistimos ao crescimento da luta ecológica, dos movimentos de defesa do consumidor, ao boom de criação de Organizações Não Governamentais (ONG). Em todas estas manifestações, podemos encontrar militantes que estiveram envolvidos na luta

14 14 contra o regime militar, agora assumindo novas bandeiras. No entanto, quem passa a ser voluntário de ONG, vindo da militância política, traz consigo suas antigas utopias. Naturalmente, além de indignação, tem os mesmos sentimentos de solidariedade e compaixão do voluntário tradicional, mas quer mais do que socorrer. Agrega a idéia de transformação social à prática do voluntariado.

15 15 2. ASPECTOS LEGAIS DE PROTEÇÃO À EMPRESA E AOS FUNCIONÁRIOS Apesar de não existir uma legislação específica para o voluntariado nas empresas, é importante que empregadores e funcionários fiquem atentos a algumas questões legais que permeiam o programa de voluntariado corporativo. Como a empresa exerce o papel de empregadora ao mesmo tempo que incentiva a ação voluntária, é preciso tomar alguns cuidados para não deixar margens a contingências trabalhistas. Já os funcionários devem ficar atentos aos limites que existem entre a prática do voluntariado e a prestação de serviço para a empresa, além de seus direitos e deveres como voluntário. Acima de tudo, é fundamental que o trabalho voluntário seja exercido mediante a celebração de um termo de adesão entre o voluntário e a instituição social onde ele vai atuar. O termo de adesão é peça fundamental para a empresa, a instituição e o voluntário, pois, de acordo com o manual Como as empresas podem implementar programas de voluntariado, do Instituto Ethos, ele identifica o voluntário e a instituição apoiada, caracteriza o trabalho voluntário a ser efetuado e é assinado pelo voluntário. Se o indivíduo assina um termo de adesão que caracterize seu trabalho como voluntário, não é possível que haja vínculo empregatício com a instituição, mesmo que o funcionário exerça a atividade voluntária, várias vezes na semana. Ainda dentro das questões trabalhistas, uma dúvida de grande parte das empresas é como se proteger de processos movidos por funcionários que alegam

16 16 estar fazendo hora extra quando, na verdade, estavam exercendo sua ação social. Há empresas que permitem que o funcionário exerça a atividade voluntária durante o expediente, dentro ou fora do ambiente de trabalho. Além da assinatura do termo de adesão é necessário que as empresas registrem de alguma forma o horário em que o funcionário deixou de prestar serviço para a empresa e passou a fazer as tarefas de voluntário. Se o funcionário for exercer uma atividade externa, é aconselhável registrar o horário de saída e o de retorno dele à empresa. Assim, além do funcionário não poder alegar que estava prestando hora extra para a empresa, caso haja um acidente ele não será registrado como acidente de trabalho. As instituições sociais não são obrigadas a oferecer aos voluntários um seguro de prevenção contra acidentes, mas esta já é uma prática que vem sendo adotada por algumas entidades. As empresas que cedem seu espaço físico para a prática de ações sociais vinculadas ao seu programa de voluntariado, como, por exemplo, promovendo um dia de atividades com crianças de uma instituição, devem firmar um seguro de responsabilidade civil que cubra quaisquer acidentes ocorridos com os voluntários e visitantes durante o evento. A Lei 9.608/98, (vide anexo I) que chamamos de Lei do Voluntariado, possibilita às empresas um alicerce no qual se basear para estimular a participação de seus funcionários em atividades voluntárias e, para os funcionários, impõe limites que os impede de ser vítimas de equívocos das empresas. Com base nesta lei, pode-se deduzir que o princípio básico que separa o voluntário do empregado é justamente a escolha, por livre e espontânea vontade, de qual serviço ele irá prestar e para qual instituição. Mas esta definição não está clara para algumas empresas. Quando o empregador quer apoiar uma instituição sem fins-lucrativos e para isso

17 17 obriga seu empregado a exercer na instituições a mesma função que ele exerce na empresa, isto não caracteriza um trabalho voluntário e, sim, um trabalho fora do ambiente da empresa. Isto porque ele não foi para lá por vontade dele e, sim, porque seu patrão o obrigou. Da mesma forma, não é uma atitude responsável a empresa exigir a prática do voluntariado para que o funcionário ganhe uma promoção, um aumento de méritos ou bônus. Já no processo de admissão de novos funcionários, não há problemas em dar peso à atividade voluntária dos candidatos e até mesmo considerá-la como caráter eliminatório. O trabalho voluntário mostra que aquele candidato provavelmente tem uma consciência social, bom relacionamento interpessoal, sabe trabalhar em equipe, encarar desafios, enfim, características que geralmente as empresas procuram nos candidatos.

18 3. CONCEITUAÇÕES E FORMAS DE EXERCÍCIO DO VOLUNTARIADO 3.1.Conceituações de voluntariado 18 Trabalho voluntário é toda atividade desempenhada no uso e gozo da autonomia do prestador do serviço ou trabalho, sem recebimento de qualquer contraprestação que importe em remuneração ou auferimento de lucro. De acordo com Ribeiro (2003), o desenvolvimento sustentável das organizações da sociedade civil brasileira passa, necessariamente, pela profissionalização do trabalho voluntário; isso porque a maioria destas organizações utiliza a prestação de serviços voluntários. Desta forma, a autora destaca que, aqueles que dedicam parte de seu tempo para o bem comum, constituem um grande potencial para o fortalecimento das organizações sociais, mas para isso precisam ser bem orientados e capacitados no exercício de suas atividades. As várias organizações existentes definem o termo voluntariado de diversas formas. No manual elaborado pelo Conselho da Comunidade Solidária, Fortalecendo o Voluntariado no Brasil, Módulo Filosofia do Voluntariado, Tema: Definições (1998) encontram-se as seguintes definições: Segundo as Nações Unidas: O voluntário é o jovem ou o adulto que devido ao seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem estar social ou outros campos. Para a Associação Internacional de Esforços Voluntários (International Association for Volunteer Efforts IAVE): Voluntariado trata-se de um serviço comprometido com a sociedade e alicerçado na liberdade de escolha. O voluntário

19 promove um mundo melhor e torna-se um valor para todas as sociedades. 19 De acordo com a Fundação Abrinq de Direitos da Criança: O voluntário é um ator social e agente de transformação, que presta serviços não remunerados em benefício da comunidade; doando seu tempo e conhecimentos, realiza um trabalho gerado pela energia de seu impulso solidário, atendendo tanto às necessidades do próximo ou aos imperativos de uma causa, como às suas próprias motivações pessoais, sejam estas de caráter religioso, cultural, filosófico, político, emocional. Para o Conselho da Comunidade Solidária: O voluntário é o cidadão que, motivado pelos valores de participação e solidariedade, doa seu tempo, trabalho e talento, de maneira espontânea e não remunerada, para causas de interesse social e comunitário. Pelo exposto, pode-se perceber quão importante é a prática do trabalho voluntário para o fortalecimento das organizações da sociedade civil e para sociedade como um todo. Observando-se quadro a seguir.

20 ANO ACONTECIMENTO 1543 Fundada a 1a. Santa Casa de Misericórdia na Vila de Santos SP Cruz Vermelha chega ao Brasil (1863 Ano de criação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha Europa). Escotismo: ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião (1908 Ano de início na Ingalterra). Promulgada a Lei de Declaração de Utilidade Pública, que regula a colaboração do Estado às organizações filantrópicas. Legião Brasileira de Assistência (LBA), presidida pela primeira dama Darci Vargas Criação das APAES Governo cria projeto Rondon Criação da Pastoral da Criança para combater a mortalidade infantil Constituição Cidadã, Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei Orgânica da Assistência Social criação dos conselhos paritários (participação do governo e da sociedade civil). Fim da LBA considerado um avanço na tentativa de pôr fim ao assistencialismo oficial Ação da Cidadania Contra Miséria e Pela Vida Herbert de Souza FHC cria a Comunidade Solidária, para tentar se adequar às exigências do moderno voluntariado São criados os primeiros Centros de Voluntariado do Brasil É promulgada a lei 9608, que dispõe sobre as condições do trabalho voluntário. É promulgada a lei 9790, que qualifica as organizações da sociedade civil de direito público e disciplina o termo de parcerias Ano Internacional do Voluntário A ONU escolhe o Brasil para apresentar o relatório final do Ano Internacional do Voluntário. Milú Villela, presidente do Centro de Voluntariado de São Paulo e do Instituto Faça Parte é a primeira mulher da sociedade civil a discursar na Assembléia Geral da ONU e apresenta a proposta de que o voluntariado continue a ser considerado como estratégia de inclusão e desenvolvimento social. Esta proposta recebeu a adesão de 143 países. Figura 1: Trajetória Histórica do Movimento Voluntário no Brasil Fonte: (2007) 20

21 21 No quadro abaixo apresentamos o ranking da distribuição das entidades de voluntários por região. NORTE 2043 NORDESTE SUL 5777 SUDESTE 9215 CENTRO-OESTE 2575 TOTAL Figura 2: Distribuição dos voluntários brasileiros por região. Fonte: (2007) Ao término deste item, é valido atentar-se para as regiões nordeste onde a Bahia concentra mais da metade das entidades voluntárias desta região e o sudeste, com São Paulo e Minas, disputando o ranking das maiores concentrações de entidades voluntárias OS E OSCIP O plano diretor da reforma do aparelho do estado de 1995 As Organizações Sociais (OSs) e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), foram concebidas no Brasil como instrumento de viabilização e implementação de Políticas Públicas, conforme entendidas no Plano Diretor da Reforma do Estado, editado pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso.

22 22 Naquele documento, encaminhado ao Congresso Nacional, em 23 de agosto de 1995, o Governo FHC partia do princípio de que as funções do Estado deveriam ser coordenar e financiar as políticas públicas e não de executá-las. Defendia que nem tudo que é público é estatal e afirmava que devemos socializar com a iniciativa privada a responsabilidade de diminuir as mazelas provocadas pelo mercado. Avaliava ainda, que se o Estado não deixar de ser produtor de serviços, ainda que na área de políticas públicas sociais, para ser agente estimulador, coordenador e financiador, ele não irá recuperar a poupança pública. Àquele modelo de gestão do Estado, chamou de administração gerenciada. Em seu texto, o Governo defendia uma flexibilização nos controles da sociedade sobre as ações do Poder Executivo. Acredita-se que a Constituição de 1988 exagerou neste aspecto, retirando do executivo a capacidade de iniciativa Sobre as Organizações Sociais Em 1997, por meio da Medida Provisória nº 1591, o governo estabeleceu critérios para definir, sob a denominação de Organizações Sociais (OSs), as entidades que, uma vez autorizadas, estariam aptas a serem parceiras do Estado, na condução da "coisa pública". Aprovou-se no Congresso Nacional a Lei n.º 9.637, de 15 de maio de 1998, que dispõe sobre a qualificação de entidades como organizações sociais, a criação do Programa Nacional de Publicização, a extinção dos órgãos e entidades que menciona e a absorção de suas atividades por organizações sociais, e dá outras providências.

23 23 O objetivo formal da chamada Lei das OSs foi o de qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde (art. 1º). Na seqüência, institui o contrato de gestão (Art. 5º ao 10º), "observados os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade" (art. 7º), como instrumento a ser firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como organização social, com vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e execução de atividades relativas às OSs. E ainda (possivelmente o objetivo mais importante para o projeto político de governo da época), assegurar a absorção de atividades desenvolvidas por entidades ou órgãos públicos da União (Art. 20), que atuem nas atividades previstas na Lei, por meio do Programa Nacional de Publicização - PNP, criado mediante decreto do Poder Executivo. Estabeleceu que para a extinção de serviços públicos e a absorção de atividades e serviços por organizações sociais seriam garantidas a estas, as seguintes condições: cessão dos servidores dos quadros permanentes dos órgãos e das entidades extintos de forma irrecusável pelo servidor, com ônus para a origem; garantia de desativação das unidades extintas realizada por meio de inventário de seus bens móveis e imóveis e de seu acervo físico, documental e material, bem como dos contratos e convênios, com a adoção de providências dirigidas à manutenção, pelas organizações sociais, do prosseguimento das respectivas atividades sociais; transferência imediata dos recursos e das receitas orçamentárias de qualquer natureza, destinados às unidades extintas, para as OSs para a manutenção e o financiamento das atividades sociais até a assinatura do contrato de

24 24 gestão; abertura de crédito especial junto ao Congresso Nacional; ter adicionada às suas dotações orçamentárias, recursos decorrentes da economia de despesa incorrida pela União com os cargos e funções comissionados existentes nas unidades extintas e créditos orçamentários destinados ao custeio do contrato de gestão para compensar desligamento de servidor cedido. Ademais, pela Lei, as OSs podem, entre outros, contratar funcionários sem concurso público, adquirir bens e serviços sem processo licitatório e não prestar contas a órgãos de controle internos e externos da administração pública, porque estas são consideradas "atribuições privativas do Conselho de Administração", além do mais podem "aprovar por maioria, no mínimo, de dois terços de seus membros, o regulamento próprio contendo os procedimentos que devem adotar para a contratação de obras, serviços, compras e alienações e o plano de cargos, salários e benefícios dos empregados da entidade". A autoridade supervisora (órgão público ao qual está vinculado a OS) nomeia comissão de avaliação que deve encaminhar relatório conclusivo sobre a avaliação, precedida do relatório de execução do contrato de gestão, contendo comparativo específico das metas propostas com os resultados alcançados, acompanhado da prestação de contas correspondente ao exercício financeiro. Como pode ser observado, com esta Lei instituiu-se garantias e condições para se implementar o "estado mínimo no país" conforme proposto no Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, por meio da terceirização/privatização de serviços públicos até então produzidos pelo Estado e da transferência de competências privativas da União, também para entes privados, que podem dispor

25 25 de poupança, bens, patrimônio, créditos e servidores públicos para administrar seus próprios interesses e, ainda assim, serem declaradas como "entidades de interesse social e utilidade pública", para todos os efeitos legais. Portanto, ao denominar estas entidades de organizações sociais, o Governo pretendia garantir um meio para retirar órgãos e competências da administração pública direta (programas, ações e atividades) e indireta (autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas públicas) e, além disto, garantir a transferência de seu ativo ao setor privado. No caso da Saúde, a Lei ressalvou que: a organização social que absorver atividades de entidade federal extinta no âmbito da área de saúde deverá considerar no contrato de gestão, quanto ao atendimento da comunidade, os princípios do Sistema Único de Saúde, expressos no art. 198 da Constituição Federal e no art. 7o da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de A justificação do Governo, entre outras, era de que as atividades não exclusivas de Estado (termos e conceitos tomados de uma proposta de governo e não da Lei) podem ser transferidas à iniciativa privada, sem fins lucrativos, sob o argumento de parceria e modernização do Estado, porque esta transferência resultaria em melhores serviços à comunidade; maior autonomia gerencial; maiores responsabilidades para os dirigentes desses serviços; aumento da eficiência e da qualidade dos serviços; melhor atendimento ao cidadão e menor custo. Além disso, o governo entendia que o Estado havia desviado de suas funções básicas para atuar

26 no "setor produtivo, o que teria gerado a deterioração dos serviços públicos e aumentado a inflação. 26 Com base nesta concepção de Estado e nesta justificação, vários estados (Tocantins, Rio de Janeiro, Bahia e Roraima) e municípios (São Paulo, entre outros) passaram a transferir serviços de saúde a entidades terceirizadas tais como cooperativas, associações, entidades filantrópicas sem fins lucrativos (ou com fins lucrativos), entidades civis de prestação de serviços, etc., qualificadas como organizações sociais (OS). Assim, por meio de contratos de gestão ou termo de parcerias, transferiramse serviços diversos ou unidades de serviços de saúde públicos para bens móveis e imóveis, recursos humanos e financeiros, dando-lhe autonomia de gerência para contratar, comprar sem licitação, outorgando-lhe verdadeiro mandado para gerenciamento, execução e prestação de serviços públicos de saúde, sem se preservar a legislação sobre a administração pública e os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde. Houve inúmeras manifestações contrárias e impugnações em razão dessa terceirização de serviços de saúde de públicos (quase todos os Conselhos Estaduais de Saúde, inúmeros Conselhos Municipais e conferências de saúde), além de representações junto à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão nos Estados, por confederações, federações, sindicatos, parlamentares, CONASEMS, entre outros. Em alguns casos, o Ministério Público apresentou ação civil pública contra esse tipo de terceirização (ex. Rio de Janeiro, Roraima e Distrito Federal).

27 27 No geral, este tipo de instrumento de gestão não teve a necessária legitimidade para se implantar e implementar e, afora os exemplos citados, pode-se afirmar que a experiência não vingou Sobre as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público Em 1999, a Lei Federal nº 9790, de 23 de março, instituiu as Organizações da sociedade civil de Interesse Público OSCIP, na esfera Federal de Governo. Esta lei propõe a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, e institui e disciplina o Termo de Parceria, tal como o Contrato de Gestão firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como Organização Social. A Lei estabeleceu que "podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público as pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos" da Lei. Os "objetivos sociais" previstos são: promoção da assistência social; promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; promoção da educação; saúde; promoção da segurança alimentar e nutricional; defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável; promoção do voluntariado; promoção do desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza; experimentação de novos modelos sócio-produtivos e de sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e crédito; promoção de direitos estabelecidos, construção de novos direitos

28 28 e assessoria jurídica gratuita de interesse suplementar; promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais; estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos, e serão realizados mediante a execução direta de projetos, programas, planos de ações correlatas, por meio da doação de recursos físicos, humanos e financeiros, ou ainda pela prestação de serviços intermediários de apoio a outras organizações sem fins lucrativos e a órgãos do setor público que atuem em áreas afins. Instituiu-se o Termo de Parceria, considerado como o instrumento a ser firmado entre o Poder Público e as entidades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público destinado à formação de vínculo de cooperação entre as partes, resguardada a consulta aos Conselhos de Políticas Públicas das áreas correspondentes de atuação existentes, nos respectivos níveis de governo. Prevê que a execução do objeto do Termo de Parceria deve ser acompanhada e fiscalizada pelo órgão do Poder Público da área de atuação correspondente, por meio de comissão de avaliação, composta de comum acordo entre o órgão parceiro e a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público que encaminhará à autoridade competente relatório conclusivo sobre a avaliação procedida, e ainda, pelos respectivos Conselhos de Políticas Públicas em cada nível de governo. Estabelece que a OSCIP deva publicar regulamento próprio contendo os procedimentos que adotará para a contratação de obras e serviços, bem como para compras com emprego de recursos provenientes do Poder Público, observando-se

29 os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e da eficiência. 29 As pessoas jurídicas qualificadas com base em outros diplomas legais, ou seja, as Organizações Sociais (OSs), poderão qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), sendo-lhes assegurada a manutenção simultânea dessas qualificações, até dois anos, contados da data de vigência desta Lei. No final deste prazo, a pessoa jurídica interessada em manter a qualificação prevista nesta Lei deverá optar por ela, fato que implicará na renúncia automática de suas qualificações anteriores. A não opção implica na perda automática da qualificação obtida nos termos desta Lei. O objetivo deste dispositivo é, de fato, transformar as OSs em OSCIP porque estas possuem maior alcance e abrangência quanto aos seus objetivos e projeto político de terceirização e privatização de programas, atividades, ações e serviços públicos. Com a Lei das OSCIPs, grande parte das ações de governo poderão ser transferidas ao setor privado, conforme o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado/1995 (FHC), exceto as do chamado Núcleo Estratégico e Burocrático (Núcleos Centrais dos Ministérios; Secretarias de Estado e Municipais; Legislativos; Judiciários; as Polícias; as Forças Armadas e os Núcleos Centrais do Fisco), que permanecem com o Estado e as do chamado Setor de Produção de Bens e Serviços (Água, Energia, Correios, Bancos, alguns setores de Pesquisas, etc.) que, o governo FHC entendia que "são atividades empresariais e devem ser transferidas integralmente para a iniciativa privada lucrativa".

30 30 No caso das OSCIPs, a prestação de serviços públicos é transferida para as Organizações Não-Governamentais ONG, cooperativas, associações da sociedade civil de modo geral, por meio de parcerias, diferentemente do Programa de Publicização, que promove a extinção de órgãos ou entidades administrativas já existentes. Mas é caminho certo para que, em curto prazo, não sejam mais criadas ou mantidas entidades na esfera públicas destinadas a prestação de serviços ou execução de atividades em diversas áreas. O Estado, enquanto tal deixaria de estruturar-se, utilizando-se de uma forma contratual para atribuir, a entidades do setor privado, pré-existentes e que satisfaça os requisitos firmados nessa norma legal, a prestação de serviços à sociedade (SANTOS, 2000) Programa Solidário do Tribunal de Contas de Pernambuco O Tribunal Solidário, programa social desenvolvido pelo Tribunal de Contas de Pernambuco, consolidou uma parceria com a Rádio Jornal do Commercio para atuar em comunidades carentes, junto ao programa "Rádio do Povo". A primeira ação da parceria é um projeto piloto que está sendo desenvolvido na comunidade de Santos Cosme e Damião, na UR7, com a implantação de uma biblioteca comunitária. Nesta primeira atividade, o Tribunal está arrecadando livros usados entre os seus servidores, que deverão ser utilizados na biblioteca da comunidade atendida. A ação está sob responsabilidade da Coordenadoria de Tecnologia da Informação (CTI) do TCE. A idéia é que o programa seja desenvolvido mensalmente e fique sempre a cargo de um setor diferente do Tribunal. "O projeto também está prevendo

31 ações para envolver a participação de professores da região", afirma Eury Pacheco, servidor do CTI que está responsável pelo projeto na comunidade. 31 O Programa Rádio do Povo visita comunidades da Região Metropolitana do Recife, ouvindo as reivindicações dos moradores e levando diversão e atividades educativas para essas localidades. O projeto conta com empresas parceiras, que ajudam na solução de algumas necessidades das comunidades atendidas. Já o Programa Tribunal Solidário visa o engajamento dos servidores do TCE-PE em ações de solidariedade voltadas à população carente do Estado. Além de contribuir com um valor mensal, os seus integrantes selecionam projetos sociais de entidades filantrópicas que tenham por objetivo melhorar a qualidade de vida dos beneficiados.

32 32 4. EXPERIÊNCIAS DE VOLUNTARIADO NAS EMPRESAS 4.1. Banco do Brasil O Banco do Brasil desenvolve uma parceria com a Fundação Banco do Brasil para apoiar a implementação de ações sociais voluntárias para a geração de trabalho e renda desenvolvida por entidades ou comunidades que contam com o apoio de funcionários voluntários do Banco do Brasil. Os objetivos desse programa estão voltados para o apoio a ações de desenvolvimento sócio-econômico sustentável, fomentando a capacitação e a geração de trabalho e renda nas comunidades como também a melhoria da capacidade gerencial das lideranças comunitárias. Esse programa tem como público-alvo as instituições e entidades civis sem fins lucrativos, que estejam formalmente constituídas, tenham a participação de funcionários do Banco do Brasil devidamente designados pelo banco e que atendam à população de baixa renda. Vejamos alguns critérios e parâmetros para esta seleção: - Iniciativa voltada a capacitação e geração de trabalho e renda; - Sustentabilidade, ou seja, estruturante e não assistencialista; - Ação voluntária de funcionário do BB; - Número de beneficiários diretos; - Disponibilidade orçamentária;

33 Limites do auxílio da Fundação: R$ ,00, que obedecem aos seguintes sub-tetos: 33 I Implantação de agroindústria: R$ ,00; II Instalação em melhorias em oficinas-escola: R$50.000,00; III Reaplicação de tecnologias sociais do banco FBB: R$50.000,00; IV Hortas comunitárias: R$15.000,00. Feita as composições das comissões para operacionalização do projeto, foram constituídas, no âmbito do Banco do Brasil, duas comissões: Comissão Nacional e Comissão Regional/Estadual. A Comissão Nacional é responsável pela avaliação e seleção dos projetos a serem submetidos à aprovação da Fundação, ela é composta por representantes do Banco do Brasil e da Fundação Banco do Brasil. Já a Comissão Regional/Estadual é formada por representantes, rede de distribuição, rede de apoio aos negócios e gestão do banco. Ela é responsável pelo acompanhamento dos projetos aprovados pela Fundação. A fundação concede apoio financeiro, mediante aprovação de proposta formulada pelas instituições/entidades civis, desde que se enquadrem nas condições acima citadas, seguindo o fluxo abaixo:

34 34 PROPONENTE REPRESENTANTE DE REDE COMISSÃO NACIONAL ANÁLISE INICIAL FUNDAÇÃO ANÁLISE FINAL COMISSÃO NACIONAL REGISTRO FINAL GERENCIADOR DE RECURSOS SOCIAIS REGISTRO FINAL COMISSÃO REGIONAL/ESTADUAL REGISTRO FINAL AGÊNCIA EXECUTORA

35 35 O programa de voluntariado do BB tem ações de comunicação para divulgar conceitos e práticas de responsabilidade social, cidadania e valorização das ações voluntárias realizadas pelos funcionários nos comitês ligados ao programa: - Ações de gestão de informação com objetivos de articular a oferta e a demanda de trabalho voluntário, trocam de experiências e disseminação de conhecimentos, acompanhamento do programa e cadastramento dos envolvidos; - Ações de formação que prevêem a sensibilização, disseminação de conhecimentos sobre responsabilidade, cidadania e voluntariado, por intermédio de palestras e treinamentos para os inscritos no programa. - O comitê de voluntários será o canal de comunicação e relacionamento entre os voluntários inscritos e o banco, no desenvolvimento do programa de voluntariado. As contribuições esperadas do voluntariado cadastrado no programa são: I Atuar de forma não remunerada, comprometida e com postura ética; II Compartilhar com a empresa as atividades que estão sendo desenvolvidas; e III Participar das atividades de desenvolvimento e aperfeiçoamento das competências. Dentro do programa BB voluntário, o Banco do Brasil começou a atuar em programas sociais fundamentados no trabalho voluntário, de alfabetização de jovens

36 36 e adultos, chamado BBeducar. Ler, Escrever, Libertar é o lema do programa que, ao longo do ano 2000, levou 31 mil pessoas às salas de aula. Mais do que ensinar a ler e escrever, os cerca de 2 mil alfabetizadores voluntários do programa colocam o educando em contato com temáticas atuais, relacionadas ao seu dia a dia, como questões ambientais e de saúde. Colaborar para a erradicação do analfabetismo no país, envolver os participantes em propósitos e ações que visem acentuar o exercício da cidadania e propiciar condições de inclusão dos alfabetizados em cursos supletivos ou de ensino fundamental. Gerido pela Fundação Banco do Brasil, o BBEducar nasceu em 1991, fruto de uma experiência de alfabetização de empregados do Banco do Brasil da carreira de serviços gerais. Os resultados foram tão positivos que o Banco resolveu colocar o esforço de seus funcionários voluntários a serviço da comunidade. Assim nascia um amplo trabalho de assistência social focado na alfabetização de jovens e adultos. Já foram alfabetizadas mais de 54 mil pessoas. Em 2001, a estimativa foi duplicar esse número. Em 2000, o BBeducar provou sua total capacidade de adaptabilidade às situações mais adversas. Em plena selva amazônica, mais precisamente na comunidade indígena de Belém do Alto Solimões (AM), 220 pessoas viveram uma experiência inédita em suas vidas: a formatura. a cerimônia aconteceu no dia 15 de novembro e contou com a presença de autoridades da cidade mais próxima, Tabatinga. Outro fato interessante desta experiência do BBeducar, é que as aulas foram ministradas na própria comunidade, e os alfabetizadores - mais uma vez voluntários - foram recrutados entre os próprios habitantes da aldeia. Os alfabetizadores do BBeducar participam de curso de formação ministrado por instrutores do Banco do Brasil. Durante essa preparação, é

37 37 passada toda a metodologia do programa, Educação Libertadora, de Paulo Freire, que preconiza o aprendizado do alfabeto partindo de palavras retiradas do cotidiano dos alunos, permitindo uma integração maior dos alfabetizados. Hoje, o programa BBEducar, chegou a meta de formar cerca de 5,7 mil pessoas alfabetizadas em 12 estados brasileiros. Elas iniciaram o ano 2006 em busca do conhecimento que a linguagem escrita possibilita e comemoram uma conquista pessoal: aprenderam a ler e a escrever e a se situar como cidadãos no mundo Natura Cosméticos O atendimento a uma demanda interna de seus funcionários por realizar atividades na área social foi o principal motivo para a Natura lançar, em setembro de 2000, o seu Programa de Promoção do Voluntariado. A iniciativa foi desenhada com a clara proposta de fortalecer o exercício da cidadania entre os colaboradores da empresa, estimulando a sua participação social. Ao primeiro grupo de funcionários interessados que apresentava diferentes expectativas em relação à ação voluntária, a Natura propôs o projeto Contadores de Histórias. Como diz o próprio nome, a ação consiste em contar histórias para os mais diversos públicos que freqüentam entidades sociais. Para desenvolvê-la, os voluntários recebem uma formação focada no papel e na filosofia do voluntariado e passam por uma capacitação específica para aprender técnicas de contar histórias. Outras frentes de trabalho dos voluntários da Natura são as chamadas campanhas de doação qualificada, onde eles realizam campanhas de arrecadação de livros e recursos financeiros para apoiar iniciativas inovadoras e capazes de gerar transformação

38 38 social. Além do envolvimento com a arrecadação, os voluntários acompanham o processo de destinação e uso desses recursos. Tem sido assim no projeto Na Trilha da Leitura, onde os funcionários doam livros para estudantes de escolas públicas e incluem em cada exemplar uma dedicatória contendo uma mensagem de incentivo ao futuro leitor. Os livros são trabalhados pelos professores e os voluntários recebem o retorno sobre os resultados alcançados a partir daquela doação. Outra ação na mesma linha é o Mudando o Cenário, que consiste numa campanha de arrecadação de fundos para fins específicos, beneficiando uma comunidade diferente a cada ano. Em 2001, os voluntários estão angariando recursos para a construção de cisternas nas regiões de seca aguda do Nordeste brasileiro Nestlé Brasil Ltda Batizada de Programa Nutrir, a principal iniciativa social da Nestlé tem como objetivo prevenir e combater a desnutrição em crianças e adolescentes de 5 a 14 anos, por meio de orientação alimentar. A ação é desenvolvida pelos funcionários da empresa junto a comunidades de baixa renda e entidades sociais, e conta atualmente com 710 voluntários de nove fábricas. Os voluntários são capacitados para desenvolver atividades educativas, através da linguagem do teatro, artes plásticas, música, jogos e brinquedos. São trabalhados temas como a importância de comer frutas, o valor nutricional dos legumes ou formas de higienizar e conservar alimentos. As atividades terminam com uma folia culinária, que consiste na preparação com as crianças de uma receita relacionada ao assunto tratado, para a degustação coletiva.

39 39 Cerca de 50 mil crianças foram beneficiadas no primeiro ano de implantação do programa, bem como suas mães, que também recebem orientações em aulas à parte, focadas na aprendizagem de receitas de baixo custo e no aproveitamento integral dos alimentos. Para o programa ter consistência nacional, a Nestlé criou o Kit Nutrir, um conjunto de ferramentas composto por livros, material pedagógico e um repertório de atividades a ser desenvolvidas pelos voluntários. O Kit Nutrir é um instrumento em permanente construção, pois agrega, de tempos em tempos, novas atividades sugeridas pelos próprios funcionários. As atividades dos voluntários nas entidades são realizadas durante o seu tempo livre, geralmente aos fins de semana, mas a empresa oferece a contrapartida de oito horas mensais, para eles planejarem a ação e se capacitarem durante o expediente. Com verba anual de R$1 milhão, o Nutrir é financiado pela Nestlé e pelos seus funcionários. A cada real doado por um funcionário à ação, a Nestlé comparece com outro - 53% dos 12,3 mil funcionários da empresa contribuem financeiramente para o programa. Até o final de 2001, o Nutrir estará implantando em todas as 21 fábricas da Nestlé no Brasil, chegando às filiais administrativas no ano seguinte. Algumas ONGs sintonizadas com a questão da nutrição também estão sendo envolvidas, para replicar o projeto em cidades onde a empresa não possui unidades Organizações Globo Conscientes de sua capacidade de mobilização social, as Organizações Globo têm participado ativamente de algumas das maiores ações de incentivo ao voluntariado no país.

40 40 O projeto Amigos da Escola, da Rede Globo de Televisão, é uma ação nacional de incentivo à participação da comunidade no esforço de melhoria da escola pública. Vários artistas, além de executivos, técnicos de TV, jornalistas e funcionários administrativos, estão engajados no projeto, que busca estimular e ampliar as parcerias entre a escola e os grupos organizados da comunidade. Por meio do trabalho voluntário de pessoas e grupos, a escola participante pode obter diversas melhorias, de acordo com os focos de atuação do projeto: gestão escolar; reforço escolar; estímulo à leitura; artes e esportes; saúde na escola; e instalações/equipamentos. Com o apoio de representantes das comunidades locais, as 113 emissoras e afiliadas que compõem a Rede Globo de Televisão em todo o país estão interagindo com escolas e voluntários na sua região de atuação em núcleos de mobilização, implementação e monitoramento. Já são quase 25 mil escolas envolvidas em todos os estados da federação. Dezenas de milhares de pessoas, além de empresas e instituições sem fins lucrativos, doam seu tempo e talento para colaborar na formação educacional de um contingente estimado em 13 milhões de alunos. É um desafio conjunto, que sela uma aliança sem precedentes entre governo, setor privado e sociedade civil em prol da causa da Educação. No segundo semestre de 2000, a Rede Globo e a Globo.com uniram-se ao Programa Voluntários da Comunidade Solidária para a criação do Portal do Voluntário, totalmente dedicado ao assunto. O Portal foi lançado em 5 de dezembro de 2000, Dia Internacional do Voluntário, e tem por objetivo promover e disseminar a cultura de trabalho voluntário no Brasil. Ao mesmo tempo em que dá visibilidade às melhores iniciativas já existentes nesta área, o portal oferece conhecimentos e oportunidades para potenciais voluntários. No seu lançamento, o portal foi citado pelo United Nations

41 41 Volunteers (Programa de Voluntários da ONU), como uma iniciativa única em todo o mundo. Desde então, já foram quase 150 mil visitantes e centenas de relatos, criando um ambiente ideal para a troca de informações e o aprendizado conjunto. Além dos programas específicos, muitos dos projetos sociais das empresas Globo envolvem participação de voluntários. Este é o caso, por exemplo, da campanha Criança Esperança, que todo ano se realiza graças à mobilização voluntária de artistas, técnicos e jornalistas. Este esforço coordenado pretende mostrar ao cidadão comum que suas ações são de grande relevância no combate à exclusão social no Brasil A TAM A TAM é uma das empresas que possui uma política clara que privilegia a contratação de funcionários que participem ou já participaram de trabalhos voluntários para a comunidade ou entidades beneficentes. No formulário de cadastro para novas vagas, disponível na internet, a empresa disponibiliza um campo específico para o candidato contar sua experiência. A empresa é adepta da filosofia do Voluntariado Empresarial e dentro do espírito de servir, expressão cunhada pelo fundador da TAM, Comandante Rolim, encoraja e valoriza quem é capaz de se dedicar a algo sem esperar nada em troca Rio Voluntário A Ong Rio Voluntários, desde a sua fundação em 1997, encaminha pessoas a centenas de instituições sem fins lucrativos para atuarem em atividades regulares ou pontuais. A organização desenvolve o programa Voluntariado Empresarial, que

42 42 incentiva e apóia o envolvimento de funcionários de grandes empresas em atividades voluntárias. As empresas estão visando a responsabilidade social como um todo. Quando um selecionador descobre em um candidato uma atuação social e uma preocupação ética, numa situação de currículos em pé de igualdade, quem tem uma postura socialmente comprometida leva vantagem, afirma Izabel Sousa, coordenadora do Voluntariado Empresarial. De acordo com Izabel, as empresas estão atentas aos candidatos que serão os executivos de amanhã. Nos Estados Unidos e Europa o trabalho voluntário é incentivado já na infância e as companhias há muito tempo já valorizam o comprometimento em causas sociais. A atuação nesse setor agrega qualidade ao currículo, mas essa não deveria ser a intenção de quem se envolve com o trabalho voluntário, diz. As empresas entendem que se um jovem consegue desenvolver um trabalho sério sem ganhar por isso, fará ainda mais dentro do mundo corporativo.

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