Mapa da Exclusão/Inclusão Social - uma metodologia NEPSAS. Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Seguridade e Assistência Social da PUC/SP 2.
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- Raquel Sabala Sampaio
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1 Mapa da Exclusão/Inclusão Social - uma metodologia NEPSAS Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Seguridade e Assistência Social da PUC/SP 2.000
2 PREMISSAS O Mapa da Exclusão/Inclusão Social é uma metodologia de construção participativa para conhecer as desigualdades de condições de vida em uma cidade e propor ações coletivas. É um processo contínuo que permite envolver forças da sociedade civil no reconhecimento das formas concretas de exclusão social.
3 PREMISSAS É mais um modo de analisar para propor, do que resultados prontos e acabados. O Mapa procura construir novas relações entre os dados de uma cidade de modo a permitir um novo olhar das condições de vida das várias regiões. Busca construir uma nova visão da totalidade da cidade, incorporando suas diferenças em cada região e na totalidade das regiões a partir dos padrões de inclusão e exclusão social
4 PREMISSAS É uma metodologia que busca facilitar que o cidadão enxergue as discrepâncias de condições de vida no seu cotidiano. Busca estimular a consciência dos cidadãos sobre a proximidade da situação de exclusão social da população de uma cidade. Busca construir uma leitura que supere análises setoriais da realidade.
5 PREMISSAS Busca construir referências sobre padrões de condições de vida e satisfação de necessidades Busca construir utopias locais em defesa de padrões básicos de cidadania.
6 OBJETIVOS O Mapa é uma metodologia de politização das questões relativas à gestão da cidade. Não basta criar espaços e canais de participação: é preciso dar argumentos e informações para qualificar essa participação. O Mapa pode ser um dos instrumentos de uma pedagogia de participação popular que deve estar presente na gestão das cidades.
7 OBJETIVOS Concretiza como diagnóstico, a meta cidade para todos como superação da apartação social. Mobiliza novas responsabilidades sociais e parcerias. Estimula a gestão descentralizada e intersetorial das cidades, contrapondo a hegemonia, quer das regiões mais ricas, quer dos setores do governo.
8 CAMINHOS Analisar a exclusão é antes de mais nada desenhar a utopia da inclusão. A partir do que a ONU/PNUD discute como indicadores de desenvolvimento humano - IDH, entendeu-se que a inclusão social implica em: autonomia desenvolvimento humano qualidade de vida equidade
9 CAMINHOS Nestas quatro utopias foi construído o Mapa da Exclusão/inclusão Social de São Paulo em A maturação desta análise exigiu que neste novo século três novas utopias lhe sejam agregadas: democracia cidadania felicidade
10 CAMINHOS É certo que o desafio em medir a direção de utopias já seja em si mesmo uma utopia. Mas se topos é lugar, ele supõe caminhos e os homens abrem caminhos em qualquer tipo de espaço. No caso, cabe a pergunta: teriam as infovias da informática tecnologias para os caminhos dessas utopias? Nessa direção é que estamos abrindo novos caminhos com o geoprocessamento.
11 CAMINHOS O mapa produz novas relações entre dados censitários existentes, pois permite analisar sua sensibilidade geográfica. Ele permite conhecer o lugar dos dados e sua posição geográfica no território como elemento de análise quanti-qualitativa. Parte-se do conceito de utopias e não de uma teoria sobre as variáveis necessárias para medir a utopia. Este empenho exige um avanço na consciência cidadã dos pesquisadores, governantes, agências científicas.
12 CAMINHOS Em cada uma das utopias o caminho é pois: Escolher variáveis; Dimensioná-las territorialmente em números absolutos e relativos; Estabelecer a escala de distância entre a pior e a melhor posição de cada variável no território; Definir o padrão básico de inclusão e posicioná-lo na escala de medição da inclusão/exclusão social;
13 CAMINHOS Distribuir o comportamento das variáveis em cada parcela do território a partir do padrão básico de inclusão; Construir o índice de inclusão/exclusão social de cada variável em cada parcela do território pela distância do padrão básico de inclusão; Agregar as variáveis através de índices compostos para cada utopia;
14 CAMINHOS Classificar as parcelas do território para cada variável no todo da cidade através de um ranking Construir o índice composto da inclusão/exclusão social pela agregação de variáveis.
15 Mapas construídos: Cidade de São Paulo ( ) Cidade de Santo André (1999) Região de Piracicaba (2000)
16 SITUAÇÃO EXCLUSÃO/INCLUSÃO - FINAL MAPA HABIT.PADRÃO %PADRÃO HABIT.AC.PADRÃO %AC.PADRÃO HABIT. AB.PADRÃO %AB.PADRÃO SÃO PAULO , , ,52 SANTO ANDRÉ , , ,85 PIRACICABA , , ,3 MAPA HAB. MAIOR EXCL. %MAIOR EXCL. HAB.MAIOR INCL. % MAIOR INCL. SÃO PAULO , ,74 SANTO ANDRÉ , ,55 PIRACICABA , ,12
17 HABITANTES NO PADRÃO DE INCLUSÃO SOCIAL SÃO PAULO SANTO ANDRÉ PIRACICABA
18 HABITANTES ACIMA DO PADRÃO SÃO PAULO SANTO ANDRÉ PIRACICABA
19 HABITANTES ABAIXO DO PADRÃO SÃO PAULO SANTO ANDRÉ PIRACICABA
20 EXCLUSÃO/INCLUSÃO SOCIAL NA CIDADE DE SÃO PAULO 1,50 1,00 0,50 0,00-0,50-1,00-1,50 EXCLUSÃO/INCLUSÃO
21 4,00 EXCLUSÃ/INCLUSÃO EM SÃO PAULO 3,00 2,00 1,00 0,00-1,00-2,00-3,00-4,00 AUTONOMIA QUALIDADE DE VIDA DESENVOLVIMENTO HUMANO EQUIDADE
22 IEX FINAL SANTO ANDRÉ 1,50 1,00 0,50 0,00-0,50-1,00-1,50 EXCLUSÃO/INCLUSÃO
23 EXCLUSÃO/INCLUSÃO SOCIAL EM SANTO ANDRÉ 1,50 1,00 0,50 0,00-0,50-1,00-1,50 AUTONOMIA QUALIDADE DE VIDA DESENVOLVIMENTO HUMANO EQUIDADE
24 EXCLUSÃO/INCLUSÃO NA REGIÃO DE PIRACICABA 1,50 1,00 0,50 0,00-0,50-1,00-1,50 EXCLUSÃO/INCLUSÃO
25 EXCLUSÃO/INCLUSÃO SOCIAL NA REGIÃO DE PIRACICABA 3,00 2,00 1,00 0,00-1,00-2,00-3,00-4,00 AUTONOMIA QUALIDADE DE VIDA DESENVOLVIMENTO HUMANO EQUIDADE
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