São os preceitos fundamentais em que se baseiam a doutrina e a técnica contábil.

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1 1. ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA DA CONTABILIDADE Alguns conceitos Contabilidade: é um instrumento da função administrativa que tem por finalidade controlar o patrimônio, apurar o resultado e prestar informações sobre o patrimônio das empresas.1 Patrimônio: é o conjunto de elementos necessários à existência de uma entidade (empresa), ou seja, é o conjunto de bens, direitos e obrigações; Empresa ou Entidade: é qualquer pessoa física ou jurídica detentora de um patrimônio. Resulta da combinação de 3 fatores de produção: Natureza, Capital e Trabalho. Funções da Contabilidade: Administrativa: objetiva controlar o patrimônio das entidades e prestar informações; Econômica: objetiva apurar o Rédito (Lucro ou Prejuízo) Técnicas Contábeis Escrituração: registro dos fatos patrimoniais de forma contínua e metódica, tendo como apoio a documentação relativa a estes fatos; Demonstração: processo de prestação de informações úteis, oportunas e adequadas, conforme a necessidade do usuário2; Auditoria ou revisão: é a inspeção que se realiza sobre a escrituração contábil com a finalidade de verificar a exatidão dos fatos administrativos; Análise de Balanços: processo de transformação dos dados em informações úteis aos diversos usuários da informação contábil. Princípios Fundamentais de Contabilidade São os preceitos fundamentais em que se baseiam a doutrina e a técnica contábil. 1.1 PRINCIPIOS CONTABEIS Os Princípios Fundamentais da Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos cientifico e profissional de nosso País. O Princípio da Entidade Reconhece o Patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. O Principio da Continuidade a continuidade ou não da Entidade, bem como sua vida, definida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas.

2 A continuidade influencia o valor econômico dos ativos e,em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos,especialmente quando a extinção da Entidade tem prazo determinado, previsto ou previsível. O principio da Continuidade afirma que o patrimônio da Entidade, na sua composição qualitativa e quantitativa, depende das condições em que provavelmente se desenvolverão as operações da Entidade. A suspensão das suas atividades pode provocar efeitos na utilidade de determinados ativos, com a perda, até mesmo integral, de seu valor. A queda no nível de ocupação pode também provocar efeitos semelhantes. A modificação no estado de coisas citado pode ocorrer por diversas causas, entre as quais as seguintes: A. modificação na conjuntura econômica que provoquem alterações na amplitude do mercado em que atua a Entidade. Exemplo nesse sentido é a queda de poder aquisitivo da população, que provoca redução no consumo de bens, o que, a sua vez, resulta na redução do grau de ocupação de muitas Entidades; B. Mudanças de política governamental, como, por exemplo, na área cambial, influenciando diretamente o volume das exportações de determinados ramos econômicos, com efeito direto nos níveis de produção de determinadas entidades; C. Problemas internos das próprias entidades, consubstanciados em envelhecimento tecnológico dos seus processos ou produtos, superação mercadológica destes, exigência de proteção ambiental, falta de capital, falta de liquidez, incapacidade administrativa, dissensões entre os controladores da Entidade e outras causas quaisquer que levem a Entidade a perder suas condições de competitividade, sendo gradativamente alijada do mercado; D. Causas naturais ou fortuitas que afetem a manutenção da Entidade no mercado, tais como inundações, incêndios, ausência de materiais primários por quebras de safras. A situação limite na aplicação do Principio da Continuidade é aquela em que há completa cessação das atividades da Entidade. Nessa situação, determinados ativos, como, por exemplo, os valores diferidos, deixarão de ostentar tal condição, passando à condição de despesas, em face da impossibilidade de sua recuperação mediante as atividades operacionais usualmente dirigidas à geração de receitas. Mas até mesmo ativos materiais, como estoques, ferramentas ou máquinas, podem ter seu valor modificado substancialmente. As causas da limitação da vida da Entidade, não se influenciam o conceito da Continuidade; entretanto, como constituem informação de interesse para muitos usuários, quase nem sempre são de divulgação obrigatória, segundo norma específica. No caso de provável cessação da vida da Entidade, também o passivo é afetado, pois, além do registro das exigibilidades, com fundamentação jurídica, também deve ser contemplados os prováveis desembolsos, advindos da extinção em si. O Principio da Oportunidade Refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram. O principio da Oportunidade exige a apreensão, o registro e o relato de todas as variações sofridas pelo patrimônio de uma Entidade, no momento em que elas ocorrem. Cumprindo tal preceito, chega-se ao acervo máximo de dados primários sobre o patrimônio, fonte de dados os relatos, demonstrações e analises posteriores, ou seja, o Principio da Oportunidade é a base indispensável à fidedignidade das informações sobre o patrimônio da Entidade, relativas a um determinado período e com o emprego de quaisquer procedimentos

3 técnicos. É o fundamento daquilo e com o emprego de quaisquer procedimentos técnicos. É o fundamento daquilo que muitos sistemas de normas denominam de representação fiel pela informação, ou seja, que esta espelhe com precisão e objetividade as transações e ventos a que concerne. Tal tributo é, outrossim, exigível, em qualquer circunstancia, a começar sempre nos registros contábeis, embora as normas tendem a enfatiza-los nas demonstrações contábeis. O principio da Oportunidade deve ser observado, como já dito, sempre que haja variação patrimonial, cujas origens principais são, de forma geral, as seguintes: A. transações realizadas com outras Entidades, formalizadas mediante acordo de vontades, independentemente da forma ou da documentação de suporte, como compra ou venda de bens e serviços; B. eventos de origem externa, de ocorrência alheia à vontade da administração, mas com efeitos sobre o Patrimônio, como modificações nas taxas de câmbio, quebras de clientes, efeitos de catástrofes naturais, etc. C. movimentos internos que modificam predominantemente a estrutura qualitativas do Patrimônio, como as transformação de materiais em produtos semifabricados ou destes em produtos prontos, mas também a estrutura quantitativo-qualitativa, como na sucatagem de bens inservíveis. O Principio da Oportunidade abarca dois aspectos distintos, mas complementares: a integridade ( necessidade de as variações serem reconhecidas na sua totalidade, isto é, sem qualquer falta ou excesso) e a tempestividade (obriga a que as variações sejam registradas no momento em que ocorrem). O Princípio do Registro pelo Valor Original- os componentes do Patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do país, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da entidade. O principio do Registro pelo Valor Original ordena que os componentes do patrimônio tenham seu registro efetuado pelos valores ocorridos na data das transações havidas com o mundo exterior à Entidade, estabelecendo, pois, a viga mestra da avaliação patrimonial: a determinação do valor monetário de um componente do patrimônio. O principio da Atualização Monetária - os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis através de ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais. A atualização monetária não representa nova avaliação, mas, tão-somente, o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores, ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em dado período. O Principio da Atualização Monetária existe em função do fato de que a moeda embora universalmente aceita como medida de valor- não representa unidade constante de poder aquisitivo. Por conseqüência, sua expressão formal deve ser ajustada, a fim de que permaneçam substantivamente corretos- isto é, segundo as transações originais- os valores dos componentes patrimoniais e, via de decorrência, o Patrimônio Liquido. Como se observa, o Principio em causa constitui seguimento lógico daquele do Registro pelo Valor Original, pois preceitua o ajuste formal dos valores fixados segundo este, buscando a manutenção da substância original, sem que isso implique qualquer modalidade de reavaliação.

4 O Principio da Competência - as receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. O Princípio da Competência determina quando as alterações no ativo ou no passivo resultam em aumento ou diminuição no Patrimônio Líquido estabelecendo diretrizes para classificação das mutações patrimoniais, resultantes da observância do Principio da Oportunidade.O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas, quando correlatas, é conseqüência natural do respeito ao período em que ocorrer sua geração. As receitas consideram-se realizadas: a. Nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem compromisso firme de efetiva-lo, quer pela investidura na propriedade de bens anteriormente pertencentes à Entidade, quer pela fruição de serviços por esta prestados; b. Quando da extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior; c. Pela geração natural de novos ativos, independentemente da intervenção de terceiros; d. No recebimento efetivo de doações e subvenções. As despesas consideram-se incorridas: a. quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade para terceiros; b. pela diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo; c. pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo. O Principio da Prudência - Também conhecido como Conservadorismo, determina a adoção do menor valor para os componentes do Ativo e do maior para os do Passivo, sempre que se apresentarem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio liquido. O principio da prudência impõe a escolha da hipótese de que resulte menor Patrimônio Liquido, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios Fundamentais da Contabilidade. A aplicação do Principio da Prudência ganha ênfase quando, para definição dos valores relativos às variações patrimoniais, devem ser feitas estimativas que envolvem incertezas de grau variável. A aplicação do Principio da Prudência- de forma a obter-se o menor Patrimônio Liquido, dentre aqueles possíveis diante de procedimentos alternativos de avaliação está restrita às variações patrimoniais posteriores às transações originais com o mundo exterior, uma vez que estas deverão decorrer de consenso com os agentes econômicos externos ou da imposição destes. Esta é a razão pela qual a aplicação do Principio da Prudência ocorrerá concomitantemente com o Principio da Competência. 2. PATRIMÔNIO 2.1. CONCEITO CONTÁBIL E COMPONENTES PATRIMONIAIS PATRIMÔNIO: É O CONJUNTO DE BENS, DIREITOS E OBRIGAÇÕES.

5 BENS: tudo que pode ser avaliado economicamente e que satisfaça as necessidades humanas; Tangíveis: têm existência física, existe como coisa ou objeto. Ex. Dinheiro, mercadoria p/ revenda, imóveis, máquinas, veículos, móveis, equipamentos, etc. Intangíveis: Exs.: Marcas e patentes, ações ou Quotas de Capital. DIREITOS : são bens de nossa propriedade que se encontram em poder de terceiros. (valores a receber). Ex.: duplicatas a receber, títulos a receber, notas promissórias a receber, aluguéis a receber, clientes, dinheiro em banco, aplicações financeiras, etc. OBRIGAÇÕES: são bens de propriedade de terceiros que se encontram em nosso poder. (valores a pagar). Ex.: duplicatas a pagar, títulos a pagar, notas promissórias a pagar, aluguéis a pagar, fornecedores, impostos a recolher, etc ITENS PATRIMONIAIS ATIVO: conjunto de bens e direitos (parte positiva). Chamado de Patrimônio Bruto PASSIVO: conjunto de obrigações (parte negativa). Também chamado de Capital de Terceiros ou Passivo Exigível. PATRIMÔNIO LÍQUIDO : diferença entre o Ativo e o Passivo. Representa as obrigações da entidade para com os sócios ou acionistas. É a parte do Patrimônio que vai medir ou avaliar a situação ou condição da entidade; é chamado, também, de Passivo não exigível ou Situação Líquida EQUAÇÃO PATRIMONIAL E SUAS VARIAÇÕES PATRIMÔNIO LÍQUIDO = ATIVO - PASSIVO Situações Patrimoniais a) ATIVO > PASSIVO Patrimônio Líquido é POSITIVO / SUPERAVITÁRIO Situação Favorável PL + ou SL + Ocorre quando os bens e direitos (Ativo) excedem o valor das obrigações com terceiros (Passivo Exigível) b) ATIVO < PASSIVO Patrimônio Líquido é NEGATIVO / DEFICITÁRIO Situação Desfavorável PL (-) ou SL (-) ou Passivo a Descoberto Ocorre quando os bens e direitos (Ativo) forem menores que as obrigações com terceiros (Passivo Exigível) c) ATIVO = PASSIVO Patrimônio Líquido é NULO / EQUILIBRADO Situação NULA, Equilíbrio Aparente A = PE, logo PL = 0 Ocorre quando os bens e direitos (Ativo) forem iguais às obrigações com terceiros (Passivo Exigível); nessa hipótese o patrimônio líquido será nulo.

6 d) ATIVO = PATRIMÔNIO LÍQUIDO Situação Plena ou Propriedade Total A = PL, logo PE = 0 Ocorre quando os bens e direitos (Ativo) forem iguais ao patrimônio líquido, nessa hipótese, as obrigações com terceiros (Passivo Exigível) serão nulas. e) PASSIVO EXIGÍVEL = PATRIMÔNIO LÍQUIDO Situação de Inexistência de Ativos PE = ( PL ), logo A = 0 Ocorre quando as obrigações com terceiros (Passivo Exigível) for igual ao patrimônio líquido negativo; nessa hipótese, o ativo será nulo REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS ESTADOS PATRIMONIAIS Na representação gráfica apresentada temos, de um lado, os Bens e os Direitos, que formam o grupo dos ELEMENTOS POSITIVOS; e, do outro lado, as Obrigações, que formam o grupo dos ELEMENTOS NEGATIVOS. Na maioria das empresas comerciais, o Ativo suplanta o Passivo Exigível (obrigações). Assim, a representação mais comum do patrimônio de uma empresa comercial assume a forma: Ativo = Passivo Exigível + Patrimônio Líquido 3. CONCEITOS DE CAPITAL CAPITAL SOCIAL - é a obrigação da empresa para com os sócios originária da entrega de recursos para a formação do capital da entidade. Corresponde ao patrimônio líquido (PL) CAPITAL PRÓPRIO - são os recursos originários dos sócios ou acionistas da entidade ou decorrentes de suas operações sociais. CAPITAL DE TERCEIROS - representam recursos originários de terceiros utilizados para a aquisição de ativos de propriedade da entidade. Corresponde ao passivo exigível (PE) DIFERENÇA ENTRE CAPITAL E PATRIMÔNIO CAPITAL: é o conjunto de elementos que o proprietário da empresa possui para iniciar suas atividades. Ex.: Ph Formulários Contínuos subscreve em dinheiro um capital der Logo, esses em dinheiro constituem o seu 4. ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL 4.1. CONCEITO DE DÉBITO E CRÉDITO Na terminologia contábil, essa palavra tem vários significados, os quais raramente correspondem aos da linguagem comum. Enquanto não se conscientizar disso, dificilmente aceitará que débito pode representar elementos positivos, o que prejudica sensivelmente a aprendizagem. Portanto, muito cuidado com a terminologia. Na terminologia contábil, a

7 palavra crédito também possui vários significados. As mesmas observações que fizemos para a palavra débito aplicam-se à palavra crédito. Portanto é importante memorizar: 4.2. CONTAS CONTÁBEIS: SUA NATUREZA E SUA MOVIMENTAÇÃO Mecanismo de Débito e Crédito Contas NATUREZA Aumentos Diminuições 4.3 PLANO DE CONTAS: É constituído pelo conjunto de normas e procedimentos sobre a utilização das contas integrantes do sistema contábil da entidade. O Plano de Contas é composto pelas seguintes partes: Elenco das contas, Codificação das Contas, Função das Contas e Funcionamento das Contas. LEI Nº , DE 28 DE DEZEMBRO DE Altera e revoga dispositivos da Lei , de 15 de dezembro de 1976, e da Lei 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras.

8 OPRESIDENTEDAREPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1 o Os arts. 176 a 179, 181 a 184, 187, 188, 197, 199, 226 e 248 da Lei , de 15 de dezembro de 1976, passam a vigorar com a seguinte redação: Art IV demonstração dos fluxos de caixa; e V se companhia aberta, demonstração do valor adicionado 6º A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ ,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa. (NR) Art º As disposições da lei tributária ou de legislação especial sobre atividade que constitui o objeto da companhia que conduzam à utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou à elaboração de outras demonstrações não elidem a obrigação de elaborar, para todos os fins desta Lei, demonstrações financeiras em consonância com o disposto no caput deste artigo e deverão ser alternativamente observadas mediante registro: I em livros auxiliares, sem modificação da escrituração mercantil; ou II no caso da elaboração das demonstrações para fins tributários, na escrituração mercantil, desde que sejam efetuados em seguida lançamentos contábeis adicionais que assegurem a preparação e a divulgação de demonstrações financeiras com observância do disposto no caput deste artigo, devendo ser essas demonstrações auditadas por auditor independente registrado na Comissão de Valores Mobiliários.... 5º As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários a que se refere o 3 o deste artigo deverão ser elaboradas em consonância com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos principais mercados de valores mobiliários. 6 o As companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações financeiras expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas. 7 o Os lançamentos de ajuste efetuados exclusivamente para harmonização de normas contábeis, nos termos do 2 o deste artigo, e as demonstrações e apurações com eles elaboradas não poderão ser base de incidência de impostos e contribuições nem ter quaisquer outros efeitos tributários. (NR) Art o... c) ativo permanente, dividido em investimentos, imobilizado, intangível e diferido. 2 o... d) patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados... (NR) Art IV no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; V no diferido: as despesas pré-operacionais e os gastos de reestruturação que contribuirão, efetivamente, para o aumento do resultado de mais de um exercício social e que não configurem tão-somente uma redução de custos ou acréscimo na eficiência operacional; VI no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido... (NR) (VETADO) Art (VETADO) Patrimônio Líquido Art o... c) (revogada); d) (revogada)... 3º Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo ( 5 o do art. 177, inciso I do caput do art. 183 e 3 o do art. 226 desta Lei) e do passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de mercado... (NR) Critérios de Avaliação do Ativo Art I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: a) pelo seu valor de mercado ou valor equivalente, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e

9 b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito; VII os direitos classificados no intangível, pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização; VIII os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. 1 o... d) dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre partes independentes; e, na ausência de um mercado ativo para um determinado instrumento financeiro: 1) o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de outro instrumento financeiro de natureza, prazo e risco similares; 2) o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares; ou 3) o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação de instrumentos financeiros. 2 o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado, intangível e diferido será registrada periodicamente nas contas de: 3º A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado, no intangível e no diferido, a fim de que sejam: I registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou II revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização... (NR) Critérios de Avaliação do Passivo Art III as obrigações, encargos e riscos classificados no passivo exigível a longo prazo serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. (NR) Demonstração do Resultado do Exercício Art VI as participações de debêntures, de empregados e administradores, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa; 2º (Revogado). (NR) Demonstrações dos Fluxos de Caixa e do Valor Adicionado Art As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta Lei indicarão, no mínimo: I demonstração dos fluxos de caixa as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3 (três) fluxos: a) das operações; b) dos financiamentos; e c) dos investimentos; II demonstração do valor adicionado o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída... (NR) Reserva de Lucros a Realizar Art o... II o lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações ou contabilização de ativo e passivo pelo valor de mercado, cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte... (NR) Limite do Saldo das Reservas de Lucro Art O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a assembléia deliberará sobre aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou na distribuição de dividendos. (NR) Transformação, Incorporação, Fusão e Cisão Art º Nas operações referidas no caput deste artigo, realizadas entre partes independentes e vinculadas à efetiva transferência de controle, os ativos e passivos da sociedade a ser incorporada ou decorrente de fusão ou cisão serão contabilizados pelo seu valor de mercado. (NR)

10 Avaliação do Investimento em Coligadas e Controladas Art No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas sobre cuja administração tenha influência significativa, ou de que participe com 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante, em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com as seguintes normas:... (NR) Art. 2 o A Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 195-A: Reserva de Incentivos Fiscais Art. 195-A. A assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei). Demonstrações Financeiras de Sociedades de Grande Porte Art. 3 o Aplicam-se às sociedades de grande porte, ainda que não constituídas sob a forma de sociedades por ações, as disposições da Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, sobre escrituração e elaboração de demonstrações financeiras e a obrigatoriedade de auditoria independente por auditor registrado na Comissão de Valores Mobiliários. Parágrafo único. Considera-se de grande porte, para os fins exclusivos desta Lei, a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ ,00 (duzentos e quarenta milhões de reais) ou receita bruta anual superior a R$ ,00 (trezentos milhões de reais). Art. 4 o As normas de que tratam os incisos I, II e IV do 1º do art. 22 da Lei 6.385, de 7 de dezembro de 1976, poderão ser especificadas por categorias de companhias abertas e demais emissores de valores mobiliários em função do seu porte e das espécies e classes dos valores mobiliários por eles emitidos e negociados no mercado. Art. 5 o A Lei 6.385, de 7 de dezembro de 1976, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 10-A: Art. 10-A. A Comissão de Valores Mobiliários, o Banco Central do Brasil e demais órgãos e agências reguladoras poderão celebrar convênio com entidade que tenha por objeto o estudo e a divulgação de princípios, normas e padrões de contabilidade e de auditoria, podendo, no exercício de suas atribuições regulamentares, adotar, no todo ou em parte, os pronunciamentos e demais orientações técnicas emitidas. Parágrafo único. A entidade referida no caput deste artigo deverá ser majoritariamente composta por contadores, dela fazendo parte, paritariamente, representantes de entidades representativas de sociedades submetidas ao regime de elaboração de demonstrações financeiras previstas nesta Lei, de sociedades que auditam e analisam as demonstrações financeiras, do órgão federal de fiscalização do exercício da profissão contábil e de universidade ou instituto de pesquisa com reconhecida atuação na área contábil e de mercado de capitais. Art. 6 o Os saldos existentes nas reservas de reavaliação deverão ser mantidos até a sua efetiva realização ou estornados até o final do exercício social em que esta Lei entrar em vigor. Art. 7 o As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 da Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, poderão ser divulgadas, no primeiro ano de vigência desta Lei, sem a indicação dos valores correspondentes ao exercício anterior. Art. 8 o Os textos consolidados das Leis nºs 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e 6.385, de 7 de dezembro de 1976, com todas as alterações nelas introduzidas pela legislação posterior, inclusive esta Lei, serão publicados no Diário Oficial da União pelo Poder Executivo. Art. 9 o Esta Lei entra em vigor no primeiro dia do exercício seguinte ao de sua publicação. Art. 10. Ficam revogadas as alíneas c e d do 1 o do art. 182 e o 2º do art. 187 da Lei 6.404, de 15 de dezembro de Brasília, 28 de dezembro de 2007; 186 o da Independência e 119 o da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Arno Hugo Augustin Filho

11 4.4 PRINCIPAIS ALTERAÇÕES Resolução CFC 1.157, de DOU de PRINCIPAIS ALTERAÇÕES TRAZIDAS PELA LEI /07 E MP 449/08 As principais alterações promovidas pela Lei nº e MP nº , que trouxeram impacto nos procedimentos e práticas contábeis, podem ser assim resumidas: a) Classificação do Ativo e do Passivo em Circulante e Não Circulante ; b) Extinção do grupo Ativo Permanente; c) Restrição ao longo do exercício de 2008 e extinção, na data de , do subgrupo Ativo Diferido ; d) Criação do subgrupo Intangível no grupo do Ativo Não Circulante; e) Proibição da prática da reavaliação espontânea de ativos; f) Aplicação, ao final de cada exercício social, do teste de recuperabilidade dos ativos (teste de impairment); g) Registro, em contas de ativo e passivo, dos contratos de arrendamento mercantil financeiro (leasing); h) Extinção do grupo Resultados de Exercícios Futuros; i) Criação, no Patrimônio Líquido, da conta de Ajustes de Avaliação Patrimonial ; j) Destinação do saldo de Lucros Acumulados; k) Alteração da sistemática de contabilização das doações e subvenções fiscais, anteriormente contabilizadas em conta de Reserva de Capital; l) Alteração da sistemática de contabilização dos prêmios nas emissões de debêntures, anteriormente contabilizados em conta de Reserva de Capital; m) Extinção da classificação das Receitas e Despesas em Operacionais e Não-Operacionais; n) Substituição da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) pela Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) no conjunto das Demonstrações Contábeis obrigatórias; o) Obrigatoriedade da elaboração da Demonstração do Valor Adicionado (DVA) pelas Companhias Abertas; p) Criação do Regime Tributário de Transição (RTT); q) Implantação da apuração do Ajuste a Valor Presente de elementos do ativo e do passivo MONTANDO UM PLANO DE CONTAS Objetivos do Plano de Contas Seu principal objetivo é estabelecer normas de conduta para o registro das operações da organização e, na sua montagem, devem ser levados em conta três objetivos fundamentais: a) atender às necessidades de informação da administração da empresa; b) observar formato compatível com os princípios de contabilidade e com a norma legal de elaboração do balanço patrimonial e das demais demonstrações contábeis (Lei 6.404/76, a chamada "Lei das S/A ); c) adaptar-se tanto quanto possível às exigências dos agentes externos, principalmente às da legislação do Imposto de Renda Elenco de contas e correspondente conjunto de normas O Plano de Contas, genericamente tido como um simples elenco de contas, constituí na verdade um conjunto de normas do qual deve fazer parte, ainda, a descrição do funcionamento de cada conta - o chamado "Manual de Contas", que contém comentários e indicações gerais sobre a aplicação e o uso de cada uma das contas (para que serve, o que deve conter e outras informações sobre critérios gerais de contabilização).

12 4.5.3 Contas do balanço patrimonial A empresa deve manter escrituração contábil com base na legislação comercial e com observância das Normas Brasileiras de Contabilidade. O balanço patrimonial é uma das demonstrações contábeis que visa a evidenciar, de forma sintética, a situação patrimonial da empresa e dos atos e fatos consignados na escrituração contábil. ATIVO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO INVESTIMENTOS IMOBILIZADO INTANGÍVEL PASSIVO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO Como exemplo, temos a conta "Caixa", que registrará o dinheiro em espécie (papel-moeda) disponível na tesouraria da empresa. Trata-se de uma conta do Ativo Circulante, subgrupo Disponibilidades. Nível 1: Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido, Receitas, Custos e Despesas. Nível 2: Ativo: Circulante, Não Circulante / Passivo e Patrimônio Líquido: Circulante, Não Circulante e Patrimônio Líquido. / Receitas: Receita Bruta, Deduções da Receita Bruta, Outras Receitas Operacionais / Custos e Despesas Operacionais. Nível 3: Contas que evidenciem os grupos a que se referem, como por exemplo: Nível 1 - Ativo Nível 2 - Ativo Circulante Nível 3 - Bancos Conta Movimento Nível 4: Sub-contas que evidenciem o tipo de registro contabilizado, como por exemplo: Nível 1 - Ativo Nível 2 - Ativo Circulante Nível 3 - Bancos Conta Movimento Nível 4 - Banco A Nível 5 Banco A Abaixo, segue um exemplo bem simples de uma estrutura de plano de contas em 4 níveis, segundo a lei /07:

13 1 ATIVO 1.1 ATIVO CIRCULANTE Caixa Caixa Geral Bancos C/Movimento Banco Alfa Contas a Receber Clientes Outras Contas a Receber (-) Duplicatas Descontadas Estoques Mercadorias Produtos Acabados Insumos Outros 1.2 NÃO CIRCULANTE Contas a Receber Clientes Outras Contas INVESTIMENTOS Participações Societárias IMOBILIZADO Terrenos Construções e Benfeitorias Máquinas e Ferramentas Veículos Móveis (-) Depreciação Acumulada (-) Amortização Acumulada INTANGÍVEL Marcas Softwares (-) Amortização Acumulada 2 PASSIVO 2.1 CIRCULANTE Impostos e Contribuições a Recolher Simples a Recolher INSS FGTS Contas a Pagar Fornecedores Outras Contas Empréstimos Bancários Banco A - Operação X 2.2 NÃO CIRCULANTE

14 2.2.1 Empréstimos Bancários Banco A - Operação X 2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social Capital Social Subscrito Capital Social a Realizar Reservas Reservas de Capital Reservas de Lucros Prejuízos Acumulados Prejuízos Acumulados de Exercícios Anteriores Prejuízos do Exercício Atual 3 CUSTOS E DESPESAS 3.1 Custos dos Produtos Vendidos Custos dos Materiais Custos dos Materiais Aplicados Custos da Mão-de-Obra Salários Encargos Sociais 3.2 Custo das Mercadorias Vendidas Custo das Mercadorias Custo das Mercadorias Vendidas 3.3 Custo dos Serviços Prestados Custo dos Serviços Materiais Aplicados Mão-de-Obra Encargos Sociais 3.4 Despesas Operacionais Despesas Gerais Mão-de-Obra Encargos Sociais Aluguéis 3.5 Perdas de Capital Baixa de Bens do Ativo Não Circulante Custos de Alienação de Investimentos Custos de Alienação do Imobilizado 4 RECEITAS 4.1 Receita Líquida Receita Bruta de Vendas De Mercadorias De Produtos

15 De Serviços Prestados Deduções da Receita Bruta Devoluções Serviços Cancelados 4.2 Outras Receitas Operacionais Vendas de Ativos Não Circulantes Receitas de Alienação de Investimentos Receitas de Alienação do Imobilizado BALANCO PATRIMONIAL NAS NOVAS NORMAS

16 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO EMPRESA xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx DATA: 31/12/XX RECEITA OPERACIONAL BRUTA/FATURAMENTO BRUTO vendas/serviços (-) DEDUÇÕES E ABATIMENTOS vendas canceladas/devolução de vendas icms sobre vendas pis sobre faturamento cofins sobre faturamento descontos incondicionais concedidos (=) RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA (-) CUSTOS.CPV; CMV, CSP, outras (=) RESULTADO OPERACIONAL BRUTO (LUCRO/PREJUÍZO BRUTO/RCM) (-) DESPESAS OPERACIONAIS.vendas comissões do vendedor; Fretes sobre vendas propaganda e publicidade..outras contas...administrativas despesas com água despesas salariais despesas de depreciação..outras contas...resultado financeiro liquido (+)despesas financeiras (-)receitas financeiras.outras despesas operacionais amortização de ágio de investimentos resultado negativo em participações societárias..outras contas.. (+) OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS resultado positivo em participações societárias reversão de provisões receitas de aluguéis...outras contas... (=) RESULTADO OPERACIONAL LIQUIDO (+/-) RESULTADO NÃO OPERACIONAL receitas de vendas do ativo permanente (-) custo contábil dos bens do ativo permanente (=) RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (-) CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LIQUIDO (=) RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA (-) PROVISÃO DO IMPOSTO DE RENDA (=) RESULTADO DO EXERCÍCIO DEPOIS DO IR (-) PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES (, empregados, administradores outros) (=) RESULTADO LIQUIDO DO EXERCÍCIO (LUCRO OU PREJUIZO LIQUIDO 4.6 ANALISE FINANCEIRAS INDICES DE LIQUIDEZ

17 Evidenciam a capacidade de pagamento da empresa em decorrência da existência ou não de solidez financeira que garanta o pagamento de compromissos assumidos a longo ou curto prazo ou prazo imediato. São calculados com base em valores extraídos do Balanço Patrimonial. Como avaliam a capacidade de pagamento, alguns autores utilizam o seguinte jargão quanto a interpretação destes quocientes: Quanto maior, melhor LIQUIDEZ IMEDIATA ou INSTÂNTANEA Fórmula: Disponibilidades / Passivo Circulante Revela a capacidade pagamento da empresa para saldar seus compromissos de curto prazo, isto é, quanto a empresa possui de dinheiro em caixa, bancos e aplicações de liquidez imediata para cada um real de Passivo Circulante. Limitações da Liquidez Imediata * Faz relação entre valores imediatamente disponíveis com obrigações vencíveis até o final dos próximos doze meses; *Apesar das empresas terem certos limites de valores a integrarem o disponível um alto índice na liquidez imediata demonstra falta de planejamento financeiro LIQUIDEZ CORRENTE ou COMUM Fórmula: AtivoCirculante / Passivo Circulante Revela a capacidade financeira da empresa para cumprir os seus compromissos de curto prazo, isto é, quanto a empresa tem de Ativo Circulante para cada um real de Passivo Circulante. Limitações da Liquidez Corrente * Não revela a composição dos itens do Ativo Circulante e nem a qualidade dos mesmos; * Não evidencia a sincronização entre recebimentos e pagamentos; LIQUIDEZ SECA Fórmula: Ativo Circulante Estoques / Passivo Circulante Considerando que os estoques dependem de diversos fatores para sua venda (a vista ou a prazo) inclusive imprevistos, este quociente revela a capacidade da empresa para cumprir os seus compromissos de curto prazo, isto é, quanto a empresa tem de Ativo Circulante sem utilização de seus estoques para cada um real de Passivo Circulante LIQUIDEZ GERAL Fórmula: Ativo Circulante+ Ativo Realizável a Longo Prazo / Passivo Circulante+Passivo Exigível a Longo Prazo*

18 * Exigível Total Evidencia se os recursos financeiros aplicados no Ativo Circulante e no Ativo Realizável a Longo Prazo são suficientes para cobrir as obrigações totais (Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo). Limitações da Liquidez Geral * Assim como a Liquidez Corrente não revela a composição dos itens do Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo e nem a qualidade dos mesmos; * As divergências na sincronização entre recebimentos e pagamentos tendem a aumentar, em função de que neste índice consideramos também o longo prazo; ESTRUTURA DE CAPITAL Os quocientes de estrutura de capitais servem para evidenciar o grau de endividamento da empresa em decorrência das origens dos capitais investidos no patrimônio. Eles mostram a proporção existente entre os Capitais próprios e os Capitais de Terceiros, quais obrigações tem suas datas de vencimentos em maior parte (curto ou longo prazo),sendo calculados com base em valores extraídos do Balanço Patrimonial. As obrigações com terceiros decorrem basicamente de: * Dívidas de funcionamento: fornecedores, salários a pagar, impostos a pagar, outras contas a pagar (aluguéis, luz, água, seguros,etc); * Dívidas para aplicações no Ativo: decorrentes da necessidade de ampliação, expansão, modernização. Apesar de serem elevadas geram aplicações que deverão gerar recursos futuros ajudando a saldar os compromissos assumidos; * Refinanciamento de dívidas: empréstimos e financiamentos sucessivos por dificuldade de geração de recursos para liquidação das obrigações. Como avaliam a relação entre os capitais investidos na empresa alguns autores utilizam o seguinte jargão quanto à interpretação destes quocientes: Quanto menor, melhor PARTICIPAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS Revela qual a proporção existente entre Capital de Terceiros e o Capital próprio, isto é, quanto a empresa utiliza de Capital de Terceiros para cada um real de Capital Próprio, retratando a dependência da empresa em relação aos recursos externos. Fórmula: Exigível Total* / Patrimônio Líquido * Exigível Total= Passivo Circulante + Passivo Exigível a Longo Prazo Do ponto de vista estritamente financeiro, quanto maior a relação Capital de Terceiros/ Patrimônio Líquido, menor a liberdade de decisão financeira da empresa, ou maior a dependência a esses Terceiros. Do ponto de vista de obtenção de lucro, pode ser vantajoso para a empresa trabalhar com capitais de terceiros, desde que a remuneração para esses capitais de terceiros seja inferior ao lucro obtido com sua aplicação nos negócios.

19 Portanto, sempre que se aborda o índice de participação de Capitais de Terceiros, está se fazendo análise exclusivamente do ponto de vista financeiro, ou seja, do risco de insolvência e não em relação ao lucro ou Prejuízo GARANTIA DO CAPITAL PRÓPRIO AO CAPITAL DE TERCEIROS Fórmula: Patrimônio Líquido / Exigível Total Revela qual a proporção do Capital próprio em relação ao Capital de Terceiros COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO Este índice tem por objetivo evidenciar a composição da dívida em curto e longo prazo em relação às obrigações totais possibilitando uma análise da composição da dívida, pois: *Endividamento a curto prazo normalmente é utilizado para financiar o curto prazo; * Endividamento a longo prazo geralmente é utilizado para financiar o Ativo Permanente. C.E. = Passivo Circulante / Exigível Total A proporção favorável geralmente é a de maior montante das obrigações de longo prazo, propiciando a empresa um tempo maior para geração de recursos. Se a composição do endividamento for maior a curto prazo dependendo da situação do mercado se houver reversão ou retração a empresa poderá não conseguir gerar recursos em tempo hábil para liquidação da obrigações gerando acréscimos financeiros e negociações com credores. Geralmente empréstimos de curto prazo são mais onerosos do que os de longo prazo IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Este quociente demonstra quanto do Patrimônio Líquido a empresa aplicou no Ativo Permanente. I.P.L. Ativo Permanente / Patrimônio Líquido Os principais pontos a serem observados em relação ao índice de imobilização segundo Silva (2004:292): * De que formas ocorreram variações no Patrimônio Líquido no período; * Ocorrência de reavaliação de ativos; * A participação de cada um dos componentes no Ativo Permanente; * É importante conhecer a idade dos bens, o grau de modernização, a localização das unidades fabris e o critério de depreciação IMOBILIZAÇÃO DOS RECURSOS NÃO-CORRENTES Revela a proporção existente entre o Ativo Permanente e os Recursos Não Correntes, isto é, quanto a empresa investiu no Ativo Permanente para cada um real de Patrimônio Líquido mais Exigível a Longo Prazo. Fórmula: Ativo Permanente / Patrimônio Líquido + Passivo Exigível a Longo Prazo

20 Servem para medir a capacidade econômica da empresa, isto é, evidenciam o grau de êxito econômico obtido pelo capital investido na empresa. São calculados com base em valores extraídos da Demonstração do Resultado do Exercício e do Balanço Patrimonial. 4.8 GIRO DO ATIVO Este quociente evidencia a proporção existente entre o volume das vendas e os investimentos totais efetuados na empresa, isto é, quanto a empresa vendeu para cada um real de investimento total. Fórmula: Vendas líquidas / Ativo Total 4.9 MARGEM LÍQUIDA Revela a margem de lucratividade obtida pela empresa em função do seu faturamento, isto é, quanto a empresa obteve de lucro líquido para cada um real de vendas líquidas. Fórmula: Lucro Líquido / Vendas líquidas 4.10 RENTABILIDADE DO ATIVO OU RETORNO DO INVESTIMENTO Esse quociente evidencia o potencial de geração de lucros por parte da empresa, isto é, quanto a empresa obteve de lucro líquido para cada real de investimentos totais. Fórmula: Lucro Líquido / Ativo Total Através da regra de três, é possível identificarmos a quantidade de anos necessários para que haja o retorno do capital investido RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Esse quociente revela qual foi a taxa de rentabilidade obtida pelo Capital próprio investido na empresa, isto é, quanto a empresa auferiu de lucro líquido para cada real de capital próprio investido. Fórmula: Lucro Líquido / PL 4.12 TAXA DE RETORNO E MARGEM Versus GIRO A Taxa de Retorno pode decompor-se em dois elementos que contribuem para a análise: MARGEM LÍQUIDA E GIRO DO ATIVO A margem líquida evidencia quantos centavos restaram de lucro líquido de cada um real de vendas. O Giro do Ativo evidencia a eficiência com que a empresa utiliza seus Ativos na geração de receita. A taxa de retorno do investimento pode ser obtida por meio da multiplicação da Margem de Lucro pelo Giro do Ativo. As empresas que ganham mais na margem, normalmente ganham no preço e as que ganham mais no giro, visam quantidade. A rentabilidade de uma

21 empresa é obtida por meio de uma boa conjugação entre Preço e Quantidade, ou seja entre lucratividade e giro. Margem Líquida X Giro do Ativo = TRI (Taxa de Retorno do Investimento) PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO DAS VENDAS Indica quantos dias, em média, a empresa leva para receber suas vendas. As vendas a prazo seguem uma política de crédito adotada pela empresa, que seja adequada ao seu tipo de atividade, e que seja alinhada com os objetivos estratégicos do negócio. Do ponto de vista de análise de risco, o prazo médio de recebimento das vendas é um indicador do tipo quanto maior, pior. Tão importante quanto o volume de duplicatas a receber é a qualidade das duplicatas, considerando o risco do crédito concedido. P.M.R.V (anual) = Duplicatas a Receber x 360 / Vendas Líquidas + Impostos (utilizando esta fórmula a resposta encontra é em dias) Análise Horizontal A análise horizontal é obtida através de números-índices. Primeiramente é necessário estabelecer uma data-base. No exemplo utilizaremos o ano 20X1 como data-base que terá o valor índice 100. Para encontrarmos os valores dos próximos anos efetuamos a regra de três para cara ano, relacionado com a data-base. Para o ano 20X2 obtivemos o índice 173,0 (($ /$ )x100) e em 20X3 o índice 126,0 (($ /$ )x100). Em outras palavras, as vendas líquidas cresceram 1,73 ou 73% e 1,26 ou 26% em 20X2 e 20X3, respectivamente, tomando como base os valores do ano 20X1. Com uma rápida análise podemos verificar que o aumento do lucro bruto no ano 20X2 (69%) não acompanhou o aumento das vendas (73%), denotando-se maior consumo dessas receitas pelos custos de produção. Porém, no ano 20X3 ocorre a situaçao inversa, ocorrendo evolução proporcionalmente maior do lucro bruto em relação as receitas. Importante ressaltar que os valores para análise horizontal devem estar convertidos em uma mesma moeda, de forma a apurar os resultados reais. Há outra maneira mais simplificada de se calcular a análise horizontal, seria pegando o valor do último ano no caso dividindo pelo ano anterior a ele e do resultado subtrai-se 1 e depois multiplicaria por 100 tendo assim o valor desejado. Análise Vertical A análise vertical é um processo comparativo onde se extrai relacionamentos percentuais entre itens pertencentes a uma mesma demonstração financeira de um ano. A

22 finalidade é dar uma idéia da representatividade de um item ou subgrupo de uma demonstração financeira relativamente a um determinado total ou subtotal tomado como base. Tomando como exemplo, obtemos os valores percentuais de cada item pelo ativo total que corresponde 100%: No exemplo acima podemos verificar, a partir do ativo total da empresa, um descréscimo da participação relativa dos investimentos de curto prazo (Ativo circulante), que passaram a representar de 50% para 46% do ativo total em 20X2. De maneira inversa verificamos que aplicações de longo prazo (realizável e permanente) aumentaram suas participações relativas de um ano para o outro. A análise vertical, apesar de poder ser utilizada para todas as Demonstrações Financeiras, ganha mais importância na utilização de Demonstração de Resultados (DRE), onde podemos expressar os vários itens em relação às vendas, brutas ou líquidas, e, dentro das despesas, representar cada uma delas em relação ao total de despesas OBJETIVOS DA ANÁLISE VERTICAL/HORIZONTAL Conforme Matarazzo, na Análise Vertical/Horizontal conjuntamente, destacam-se os seguintes objetivos: a ) A estrutura do Ativo e Passivo, bem como suas modificações O balanço evidencia os recursos tomados, financiamentos e as aplicações desses recursos investimentos. A análise Vertical mostra, de um lado qual a composição detalhada dos recursos tomados pela empresas, qual a participação dos capitais próprios e de terceiros, qual o percentual de capitais de terceiros a curto e longo prazo, qual a participação de cada um dos itens de capitais de terceiros (fornecedores, bancos, etc ). De outro lado a Análise Vertical mostra quanto por cento dos recursos totais foi destinado ao Ativo Circulante e quanto ao Ativo Permanente. Dentro do Ativo Circulante, a Análise Vertical mostra que percentagem de investimentos que foram destinadas a cada um dos itens principais, como estoques e Duplicatas a Receber. A comparação dos percentuais da Análise Vertical da empresa com os de concorrentes permite saber se a alocação dos recursos no Ativo é típica ou não para aquele ramo de atividade. A análise do percentual de cada item do Ativo permite detectar a política de investimento da empresa em relação a estoques, duplicatas, imobilizado, enquanto no Passivo permite visualizar a política financeira de obtenção de recursos. A Análise Horizontal do Balanço mostra quais itens do Ativo a empresa vem dando ênfase na alocação de seus recursos e, comparativamente, de quais recursos adicionais se vem valendo. Por exemplo, a Análise Horizontal pode mostrar que a empresa investe prioritariamente em bens do Ativo Permanente, enquanto o principal incremento de recursos se verifica no Passivo Circulante; daí se conclui que a empresa tomou financiamento de curto prazo para investir no Ativo Permanente.

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