A ROPA EM QUESTÃO: OPÇÃO PELOS LAÇOS BIOLÓGICOS E LEGALIZAÇÃO DO VÍNCULO FILIAL ENTRE CASAIS DE LÉSBICAS

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1 A ROPA EM QUESTÃO: OPÇÃO PELOS LAÇOS BIOLÓGICOS E LEGALIZAÇÃO DO VÍNCULO FILIAL ENTRE CASAIS DE LÉSBICAS Camila Vitule 1 Márcia Thereza Couto 2 Rosana Machin 3 Resumo: As Novas Tecnologias Reprodutivas (NTR), ao desvincularem sexo e reprodução, colocam a reprodução como questão de escolha e possibilitam que sejam delineados novos arranjos parentais. A ROPA (Recepção de Óvulos da Parceira) consiste na fertilização in vitro do óvulo de uma das parceiras com sêmen de doador e colocação do embrião produzido no útero da outra parceira. No Brasil, este arranjo vem sendo utilizado por casais de lésbicas, como demonstra dados de pesquisa de natureza qualitativa com casais de mesmo sexo que têm o desejo de terem filhos. No recorte da pesquisa aqui apresentado, foram analisadas as entrevistas em profundidade realizadas com 7 casais de lésbicas que têm o desejo, que estão efetivamente tentando ter filhos a partir das NTR ou que concretizaram tal propósito. A pesquisa foi realizada em São Paulo/SP, Brasil, entre 2011/2012. A análise aponta que a utilização da ROPA é feita com o intuito de que as duas mulheres do casal tenham laços biológicos com o filho: uma via material genético (óvulo) e outra via a gestação. O sêmen utilizado para a inseminação aparece como mero coadjuvante. Ainda, a ROPA, por se basear nas ligações biológicas é vista pelos casais de lésbicas como saída para legalizar o vínculo filial com as duas mulheres do casal. Palavras-chave: Doença. Gênero. Família. Aids. Introdução Hoje vivenciamos um polimorfismo familiar que está em processo de legitimação. A família nuclear tradicional vem sofrendo transmutações, seja pelo aumento de separações/divórcios e formação de outros núcleos familiares (recasamentos), seja pelo aumento de famílias monoparentais, ou ainda pelo acréscimo de casais de mesmo sexo e da homoparentalidade. A homoparentalidade vem se configurando de diferentes maneiras: por vezes através da adoção, por outras, através da utilização de Novas Tecnologias de Reprodução (NTR). O presente trabalho baseia-se em parte de minha dissertação de mestrado, que pensa homoparentalidade e as NTR. Por sua vez, minha dissertação de mestrado é um recorte de uma pesquisa mais ampla, da qual fiz parte, de coordenação de Rosana Machin e de vice-cordenação de Márcia Thereza Couto 1 Psicóloga. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Medicina Preventiva, da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) camilavitule@hotmail.com 2 Antropóloga. Professora do Departamento e Programa de Pós-Graduação em Medicina Preventiva, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo marthet@usp.br 3 Socióloga. Professora do Departamento Saúde, Educação e Sociedade do Campus Santos, Universidade Federal de São Paulo. rosana.machin@gmail.com 1

2 (Machin et al, 2013), que tinha como objetivo pensar o uso tanto da adoção como das Novas Tecnologias Reprodutivas para formação de família homoparentais. A pesquisa de natureza qualitativa foi realizada com casais de mesmo sexo que tinham o desejo de terem filhos ou que já os tinham. No recorte da pesquisa aqui apresentado, foram analisadas as entrevistas em profundidade realizadas com 7 casais de lésbicas de classe média, entre 2011 e 2012, que tinham o desejo, que estavam efetivamente tentando ter filhos a partir das NTR ou que concretizaram tal propósito. Dentro deste universo, os casais de mulheres entrevistados apresentaram o desejo de utilização da ROPA (Recepcion of Oocytes from Partner/Recepção de Óvulos da Parceira) e alguns, relataram ter realizado o procedimento. A ROPA é um método no qual ambas as parceiras participam do processo de reprodução e gravidez: uma delas fornecendo os óvulos que serão fecundados com esperma de doador (fertilização in vitro) e a outra gestando o(s) embrião(ões) formado(s) a partir do óvulo da primeira (Marina et al, 2010; Correa, 2012). Ambas as mulheres têm, assim, que fazer uso de doses hormonais: a doadora de óvulos, para estimulação ovariana, e a doadora de útero, para preparação do útero para o recebimento do embrião (Marina et al., 2010). Nas próximas linhas são apresentados o cenário normatizador de realização de tal procedimento no Brasil e as concepções que os casais de entrevistadas têm acerca dele. 1.O Uso de Novas Tecnologias Reprodutivas por Casais de Mesmo Sexo No mundo Ocidental, nas últimas três décadas, os casais de mesmo sexo que se encontram na condição de desejarem ter filhos têm utilizado as tecnologias de reprodução nos últimos anos como meio para efetivação de seu desejo de parentalidade. Através de inseminações artificiais e arranjos co-parentais, os casais homoafetivos têm desafiado a centralidade do sexo heterossexual para procriação e, assim, o modelo de sexos opostos de pais para constituição de uma família. Diante disto, segundo Strathern (1992), as NTR foram mais responsáveis do que qualquer outra coisa no sentido de questionar o entendimento tradicional de família e parentesco. A popularização da inseminação artificial como alternativa para a concepção de filhos forneceu a faísca histórica que alimentou o fogo desse interesse sem precedentes dentro da parentalidade homossexual, uma vez que a inseminação possibilita que haja a reincorporação da biologia e da procriação no contexto das famílias homoafetivas (Weston, 1997). A partir do uso das NTR por casais homoafetivos, vê-se, então, a noção de escolha adentrando o campo da biogenética e potencializando novos entendimentos acerca do parentesco (Finkler, 2001). 2

3 No Brasil, não há uma lei efetiva quanto ao uso de NTR por casais de mesmo sexo (que permita ou que proíba a sua utilização). Como não há legislação específica sobre a questão, o Conselho Federal de Medicina (CFM) estabeleceu as regras orientadoras para os procedimentos, tornando a medicina construtora de significados sobre procriação, parentalidade e família (Ferreira, 2011). Desde 1992, houve três Resoluções do CFM em relação à Reprodução Assistida. A primeira é do ano de 1992 (Resolução CFM Nº 1.358/92) 4, que foi revogada quando a segunda, de 2010 (Resolução CFM Nº 1.957/10 5 ) entrou em vigor. A última resolução é de maio de 2013 ( Resolução N o 2013/13 6 ). Na resolução de 1992, a infertilidade era reconhecida como problema de saúde e o paciente era o casal infértil, sendo necessário o consentimento do companheiro da pessoa que se submeteria ao procedimento. Na resolução de 2010, o paciente passa a ser toda a pessoa capaz que solicite a utilização da tecnologia da reprodução assistida. Há implícita, nesta segunda resolução, a ampliação das NTR para além das indicações médicas para casos de infertilidade, o que acaba por possibilitar que casais homossexuais e homens e mulheres solteiros realizem o sonho da parentalidade. A Resolução do CFM N o 2013/13, que entrou em vigor no dia 09 de maio de 2013, deixa claro, por sua vez, que a reprodução assistida pode ser realizada por homens e mulheres solteiros e por casais homoafetivos. A ROPA envolve tanto doação de sêmen quanto a doação temporária de útero, uma vez que há a gestação do embrião formado pelo óvulo de uma das parceiras com esperma de doador no útero da outra parceira. Todas as resoluções resolvem que as doações de gametas ou de útero não podem ter caráter comercial ou lucrativo. No que diz respeito, especificamente à gestação de substituição, na resolução de 2010, o parágrafo VII, que se refere à esta questão, traz que o procedimento só pode ser empregado caso exista um problema médico que impeça ou que contraindique a gestação na doadora do óvulo e que a doadora temporária de útero tem que ser da família da doadora genética, tendo parentesco até segundo grau (irmã e avó). Contudo, o parágrafo também traz que os demais casos, que fogem aos relatadas acima, estão sujeitos à autorização do Conselho Regional de Medicina. A Resolução de 2013, por sua vez, apresenta modificações no parágrafo VII. Resolve que a doadora temporária de útero pode ter parentesco consaguíneo até o quarto grau com a doadora 4 acesso realizado em 17 de abril de acesso realizado em 17 de abril de acesso realizado em 17 de abril de

4 genética (2º grau: mãe e avó; 3º grau: tia; 4º grau: prima), respeitando a idade limite de 50 anos e, mais importante: permite que a gestação de substituição seja empregada por casais homoafetivos, o que pode ser interpretado no sentido de uma normatização da ROPA. Contudo, as entrevistas foram realizadas com os casais de lésbicas que desejavam ter filhos ou que já haviam se submetido a processo de inseminação artificial (com sucesso ou não) antes da Resolução de Portanto, valiam as regras da Resolução de 2010, mas que, por sua vez, davam poder ao médico, sendo que os casos de exceção de útero substitutivo estariam sujeitos à autorização do Conselho Regional de Medicina. A ROPA parecia entrar nesses casos de exceção. Neste sentido, podemos pensar que a Resolução de 2013 veio legitimar procedimentos que já estavam sendo realizados, sendo a ROPA um deles. 2. Os Casais Homoafetivo Femininos e a ROPA No discurso da maioria das mulheres entrevistadas, o desejo de fazer ROPA aparecia, num primeiro momento, como algo hipotético e ideal. As parceiras imaginavam a possibilidade de uma delas fornecer o óvulo e da outra gestar sem saber que tal procedimento era factível. Entretanto, nos três casos de ROPA realizados, o médico ofereceu a realização do procedimento, contando que ele possível de ser realizado. Uma das entrevistadas relata a fala do médico: Falamos com o Dr. e quando cheguei lá ele falou:- Vocês vão querer fazer aquilo que todo mundo está fazendo?; E nós: - O quê?; E eles disse: - Aquilo de uma pegar o ovulo da outra?. Assim, há clínicas de reprodução privadas que vêm realizando o procedimento no país. Contudo, segundo um casal de entrevistadas, que foram em busca da utilização da técnica, havia, por sua vez, clínicas que não realizavam o procedimento alegando que este era ilegal. Na época, antes da Resolução de 2013, a realização do procedimento dependia da interpretação do médico da Resolução de 2010 e de autorização do Conselho Federal de Medicina. Quanto ao significado que o procedimento técnico tem para os casais entrevistados, em todas as entrevistas, ao tratar a questão da ROPA, as depoentes falaram da importância da questão dos laços biológicos, uma vez que através do procedimento haveria uma ligação biológica do bebê concebido com ambas as parceiras (com um através do óvulo e com outra por meio da gestação). Uma das falas retrata bem esse sentimento: É utopia, a utopia do filho das duas. Ele ser filho biológico das duas, isso é muito forte. De forma geral, a lógica de reprodução colocada pelas mulheres entrevistadas foi a seguinte: óvulo + gestação = filho, como se a criança fosse concebida somente a partir da participação das 4

5 duas parceiras. Neste sentido, o sêmen utilizado apresentou-se como mero coadjuvante, sendo entendido como simples catalisador 7, num raciocínio de substituição de gametas, ou seja, do sêmen pelo óvulo. A fala de uma das entrevistadas, contando uma conversa com sua mãe, é apresentada na sequência e mostra a relação de substituição do sêmen pelo óvulo: Pensando que fisicamente, nesse lance de um filho do nosso relacionamento, fruto do nosso relacionamento, então a gente abraçou essa ideia. Eu falei: - Mãe se o papai não pudesse você ia querer sêmen do vizinho; E ela: - Claro que não, né?; Então tá. Eu tenho uma oportunidade de engravidar a mulher que eu amo, é um direito nosso, é um direito nosso, por que não querer ter um filho que é meu e dela? Em seus discursos, ao falarem de Reprodução Assistida, inicialmente não era mencionada a questão dos bancos de sêmen e do processo da escolha do doador. Somente quando perguntadas diretamente sobre tais questões, as entrevistadas expunham os processos pelos quais haviam a passado ou que se predisporiam a passar. Mas, podemos pensar que é justamente o fato de o esperma ser de doador desconhecido que cria as bases para o desenvolvimento de tal raciocínio, uma vez que o pai biológico não está implicado no processo. A fala de uma das entrevistadas vai nesse sentido: Então eu acho que as pessoas estão se valorizando, percebendo que você não precisa de uma terceira pessoa, você tem outros métodos que podem ser feitos para você ter um filho só seu e da sua mulher. A ligação biológica de ambas as parceiras com o filho, efetivada através da ROPA, segundo um casal de entrevistadas, também colaboraria na aceitação do filho do casal pelas famílias: Aí tem a possibilidade, que a gente pensou... de eu doar o óvulo, fazer a fertilização e ela gerar, então seria material biológico meu e nascendo dela... Aí também (...) Isso aproximaria a minha família da criança, porque eu sei que vai ser difícil, enfim... Ainda, a ROPA é vista pelos casais de lésbicas como saída para legalizar o vínculo filial com as duas mulheres do casal, uma vez que a ROPA possibilita que ambas as mulheres sejam mães do bebê: uma, porque legalmente, a mãe natural é a que gera o bebê; e a outra, por ser a mãe genética da criança. Dentro desse contexto, as clínicas de reprodução privadas vêm realizando o procedimento da ROPA e fazendo também a mediação com os bancos de sêmen nacionais e internacionais. 3. Homoparentalidade e Tecnologia Tensão entre Natureza e Cultura 7 A analogia é feita com um catalisador, pois um catalisador somente acelera reações, não sendo componente das matérias modificadas nas reações e praticamente não se transformando ao final delas. 5

6 Weston (1997), em seu estudo pioneiro sobre famílias formadas por casais de mesmo sexo Families We Choose 8, conceitua as famílias homoafetivas como famílias escolhidas 9, nas quais a organização familiar se dá por meio do afeto e da escolha e não através do laço genético, como acontece na tradicional família nuclear heterossexual. As famílias escolhidas incorporam amigos, parceiros e crianças em diferentes combinações. Minam o status de procriação como o fator principal para dar lugar a um modelo no qual convivem diferentes possibilidades de relações familiares. A autora coloca que mesmo que a oposição família definida pela biologia (heterossexuais) X família de escolha (famílias homossexuais) seja uma abordagem que simplifica a complexidade do parentesco, ela apresenta-se como ferramenta útil para se pensar a família nos dias atuais. No mesmo sentido, as novas possibilidades de reprodução assistida - algo ligado à biologia - estão paradoxalmente dando voz a esta concepção social de família e parentalidade. No contexto da inseminação assistida, nem o doador de esperma, nem a doadora de óvulo (pai e mãe biológicos, respectivamente), têm a parentalidade legal das crianças, sendo esta direito dos pais sociais, ou seja, daqueles que manifestaram o desejo de cuidar de uma criança concebida artificialmente. Dentro desse contexto, em que a intervenção técnica, que se dá através da manipulação da biologia, desautoriza o laço biológico em detrimento do social, Weiss (2011) coloca o seguinte questionamento: estaria acontecendo uma desbiologização através da biologia? Por outro lado, há um movimento contrário dentro desse mesmo campo de forças: ao mesmo tempo em que na sociedade contemporânea os indivíduos podem escolher suas famílias baseados em laços afetivos, paradoxalmente, a sociedade, prescreve uma relação de parentesco baseada na biologia. A medicalização do parentesco subverte a ideologia da escolha e dos novos padrões familiares baseado em fatores que não o de sangue. Numa contradição interessante, com a medicalização da família e do parentesco, liberdade e escolha são confrontados com determinismo genético. A medicalização do parentesco, assim, reflete e promove uma noção tradicional de família e parentesco que vai contra às mudanças que vem ocorrendo nos padrões familiares nos últimos anos do século 20 e nesse novo milênio, sendo adequado perguntar como as explicações genéticas influenciam o entendimento de família e 8 Families We Choose é um estudo antropológico sobre gays e lésbicas, realizado em São Francisco, Estados Unidos, inicialmente publicado em Weston realizou entrevistas para documentar como lésbicas e gays estavam construindo suas próprias redes de parentesco. Segundo Luce (2010), o estudo de Weston é um dos primeiros e mais importantes estudos já desenvolvidos sobre o tema. Luce coloca que, a partir dele, outros estudos puderam ser realizados acerca da mesma temática. 9 Tradução de chosen families, termo usado por Weston para se referir às famílias formadas por gays e lésbicas. 6

7 parentesco, assim como refletem e, ao mesmo tempo se contrapõe ao processo social mais amplo (Finkler, 2001). A noção de de Finkler (2001) de medicalização do parentesco, tem semelhanças com o que Luna (2005) nomeia de genetização do parentesco. A genetização do parentesco pode ser vista na importância atribuída aos exames de DNA, usados para comprovação de laços biológicos e nos procedimentos da NTR, uma vez que o projeto de ter filhos com alguma relação genética leva os casais de mesmo sexo a procurarem o uso dessas tecnologias. Neste sentido, a mesma possibilidade de reprodução assistida que desautoriza o laço biológico em detrimento do social, também permite haver uma relação genética entre os que exercem a parentalidade e seus filhos, nos casos de casais homoafetivos. Sendo assim, podemos pensar que a ROPA, ao mesmo tempo que afirma uma família com base social (família escolhida/homoafetiva, sendo a parentalidade exercida por suas mulheres), através da desautorização do laço biológico com o pai através da utilização de sêmen de doador, o qual não é considerado pai biológico da criança, por outro lado, reafirma os laços parentais com ambas as mães por meio da biologia. Sendo assim, as mulheres entrevistadas que queriam realizar ou já haviam realizado o procedimento, tinham o mesmo objetivo: o de concretizar uma ligação biológica da criança com ambas, através tanto de uma ligação estritamente genética (óvulo), como de uma ligação biológica de gestação. Dessa forma, seu discurso é um discurso com base nessa ligação. Para elas, a ROPA possibilita que a criança concebida através dessa tecnologia seja filha biológica das duas companheiras. Contudo, as falas das entrevistadas se dão em meio a um contexto construído sócioculturalmente de luta pela efetivação de famílias homoafetivas e de defesa das famílias escolhidas, baseadas no afeto em oposição às famílias heterossexuais, baseada nos laços biológicos, sendo também perpassadas por ideais que as inserem a todo momento dentro desse contexto relacional, que não dá tanta importância aos laços genéticos na formação de uma família. O intuito da utilização da ROPA como facilitador da legalização do vínculo filial, aponta no sentido de uma legalização de uma questão social facilitada por uma questão biológica, o que vai em conformidade com a lógica familiar mais disseminada: a da família heterossexual, baseada em laços genéticos. Entretanto, dentro da sociedade em que vivemos, na qual a filiação homoparental começa a ser aceita e documentada, tal caminho parece congruente para a conquista legal do vínculo, segundo as entrevistadas. 7

8 Considerações Finais Ao analisar as entrevistas dadas por casais de mulheres que desejavam ter filhos ou que já os tinham com o foco direcionado à questão da ROPA, podemos pensar que a constante discussão entre natureza e cultura é, pois, parte integrante dentro desse campo e a relação entre natureza e cultura tende a se complexificar cada vez mais nos novos tempos e com o uso das NTR pelos casais de mesmo sexo. Por este viés, pode-se levantar que a ROPA é formada pela intersecção entre a noção de família social e a noção de família biológica. Nela, quem exerce a parentalidade é, ao mesmo quem assume o desejo de passar pelos procedimentos de RA - mãe(s) social(is) - mas é também quem gera e quem doa o óvulo. Referências CORRÊA, M.E.C. Duas Mães? Mulheres Lésbicas e Maternidade. Tese de Doutorado. Saúde, Ciclos de Vida e Sociedade. Faculdade de Saúde Pública. Universidade de São Paulo, FINKLER, K. The Kin in the Gene: The Medicalization of Family and Kinship in American Society. Current Anthropology. The University of Chicago Press, vol 42, n. 2, pp , Abril LUNA, Naara. Natureza criada em laboratório: Bilogização e Genetizaçãodo Parentesco. História, Ciências e Saúde. Manguinhos, v.12, n. 2, p , maio-ago, MACHIN, R.; COUTO, M. T.; VITULE, C. Adoção e Tecnologias Reprodutivas na Construção de Novas Configurações Familiares. Relatório Final. São Paulo, CNPQ, 51 páginas, MARINA, S.; MARINA, D.; MARINA, F.; FOSAS, N.; GALIANA,N. e JOVÉ, I. (2010). Sharing motherhood: biological lesbian co-mothers, a new IVF indication. Human Reproduction. vol.25, n 4, p , STRATHERN, M. Reproducying the Future. Anthropology, Kinship and the New Reproductive Tecnologies. New York: Routledge, WEISS, M. G. Strange DNA: The Rise of DNA Analysis for Family Reunifications and its Ethical Implications. Genomics, Society and Policy, vol 7 p. 1-19, WESTON, K. Families We Choose: Lesbian, Gays, Kinship. New Yok: Columbia University Press, 1997 Caring, deciding and contesting: gender, health and family in the case of HIV/Aids Abstract: The New Reproductive Technologies (NRT) unbind sex and reproduction, turning reproduction into a matter of choice, which enable new parental arrangements. The ROPA (Recepcion of Oocytes from Partner) consists in an in vitro fertilization of one partner s ovum with donor sperm and in placing the embryo produced in the other partner s uterus. In Brazil, this arrangement has been used by lesbian couples, as shown by data from qualitative research with same-sex couples who have the desire to have children. In the analysis of the research presented 8

9 here, we analyzed in-depth interviews conducted with 7 lesbian couples who had the desire to have children, were actually trying or already had materialize this desire by using NRT. The survey was conducted in São Paulo / SP, Brazil, from 2011/2012. The analysis indicates that the use of ROPA is made in order to the two women have biological ties to the child: one by genetic material (egg) and another via pregnancy. The semen used for the insemination is comprehended as mere assistant. Still, the ROPA, because it is based on biological connections, is viewed by lesbian couples as a way to legalize the filial bond with the couple's two women. Keywords: Illness. Gender. Family. Aids. 9

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