CONCEITUALIZAÇÃO COGNITIVA: TÉCNICA AVALIATIVA DA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL
|
|
- Stefany Lage Ávila
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 CONCEITUALIZAÇÃO COGNITIVA: TÉCNICA AVALIATIVA DA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL CONCEPTUALIZATION COGNITIVE: EVALUATIVE TECHNIQUE OF COGNITIVE BEHAVIORAL THERAPY RESUMO Francisca Laurinda Pessoa Fonteles 1 Ciro Goiana Memoria 2 O presente trabalho versa sobre a conceitualização cognitiva, técnica avaliativa da terapia cognitivo-comportamental, suas diversidades informativas, para maior elucidação do caso e eficaz diagnóstico. A necessidade de se fazer uma anamnese e conhecer as questões genéticas, situacionais, socioculturais, relações interpessoais, crenças centrais e subjacentes para tentar abarcar a plenitude das influências que o paciente recebeu na vida, poder dar o diagnóstico e traçar o plano de tratamento. Apoiado ainda pelo empirismo colaborativo, os experimentos e técnicas cognitivas e comportamentais na busca das evidências precisas para escolher ou refutar as hipóteses conjuntas do tratamento. Neste estudo intencionou-se conhecer mais profundamente o modo como se faz o diagnóstico da Terapia Cognitiva Comportamental e todos os liames envolvidos nesta análise, para propiciar um conhecimento pleno do paciente e facilitar a direção do tratamento. Este estudo consiste de uma revisão de literatura, realizada entre novembro de 2012 a março de 2013, onde foram coletados de artigos e livros e em sites científicos sobre a Técnica Avaliativa da Terapia cognitivo-comportamental. Foi observado a partir desta revisão que a Terapia Cognitivo- Comportamental enfatiza de modo singular a conceitualização cognitiva, do início ao fim do tratamento, sendo ela a bússola que direciona toda a intervenção, além de ser também para o terapeuta o manancial informativo onde baliza o seu diagnóstico e as metas do tratamento de modo cuidadoso e responsável. É benéfico ao paciente também porque, por ser focalizado e sistemático, é menos demorado e mais eficaz. Palavras-chave: Terapia cognitivo-comportamental. Conceitualização cognitiva. Eficácia diagnóstica. Avaliação. Terapeuta. Tratamento. Paciente. 1 INTRODUÇÃO A Conceituação Cognitiva: técnica avaliativa da Terapia cognitivo-comportamental apresenta sua importância no campo médico e psicológico, e por a avaliação, o processo básico para o tratamento e diagnóstico eficazes. É um processo criterioso de atentar-se aos conteúdos psíquicos do paciente e observação de crenças e atitudes em busca do seu melhor conhecimento. 1 Psicóloga, Pos-graduanda em Terapia Cognitivo-Comportamental pelo Centro Universitário Christus (UNICHRISTUS), Coordenador da Especialização em Terapia Cognitivo-comportamental Centro Universitário Christus Coordenador do CECC Centro de Estudos da Cognição e Comportamento Delegado Estadual da ATC-CE (FBTC- Federação Brasileira de Terapias Cognitivas). 1
2 São diferentes as formas de avaliar nas diversas abordagens psicológicas, e por isso, intenciona-se, neste trabalho, conhecer melhor a avaliação na Terapia cognitivocomportamental. Beck descobriu que pacientes com depressão e outros transtornos neurológicos comuns apresentavam distorções sistemáticas e consistentes em seus padrões de comportamento. Os primeiros textos importantes sobre modificação cognitiva do comportamento apareceram na década de 70, como Kendall e Hollon, em 1979; Mahoney em 1974 e Meichenbaum em Foi Beck a primeira pessoa a desenvolver completamente teorias e métodos para aplicar as intervenções cognitivas e comportamentais a transtornos emocionais. Em uma série de trabalhos publicados no início da década de 1960, ele descreveu uma conceitualização cognitiva da depressão na qual os sintomas estavam relacionados a um estilo negativo de pensamento em três domínios: si mesmo, mundo e futuro. A proposta de Beck de uma terapia cognitivamente orientada com o objetivo de reverter cognições disfuncionais e comportamentos relacionados foi então testada em um grande número de pesquisas (BUTLER; BECK, 2000; DOBSON, 1989; WRIGHT; BASCO; THASE, 2008). Pesquisas extensivas demonstraram a eficácia de uma abordagem combinada que utiliza técnicas cognitivas (para modificar as cognições de medo) juntamente com métodos comportamentais, incluindo o treinamento da respiração, o relaxamento e a terapia de exposição (BARLOW et al., 1989; CLARK et al., 1994; WRIGHT; BASCO; THASE, 2008). O processamento cognitivo recebe um papel central nesse modelo, porque o ser humano continuamente avalia a relevância dos acontecimentos internamente e no ambiente que o circunda (p. ex., eventos estressantes, comentários ou ausência de comentários dos outros, memórias de eventos do passado, tarefas a serem feitas, sensações corporais), a as cognições estão freqüentemente associadas às reações emocionais (WRIGHT; BASCO; THASE, 2008). A avaliação comportamental é o primeiro passo para a psicoterapia. É através dela que podemos definir o começo do planejamento de tratamento e começar a pensar em hipóteses diagnosticas. Para Souza (2005) a avaliação comportamental é importantíssima dentro do contexto terapêutico, pois é através dela que podemos definir as ferramentas que o cliente possui para lidar com os problemas que o afligem e em que ponto as contingências estão sendo prejudiciais. Ressalta o autor, ainda, que é a partir das hipóteses diagnósticas que o terapeuta baseia seu raciocínio clínico e testa através das suas perguntas e intervenções a validade dessas mesmas hipóteses. 2
3 Com esse trabalho procuramos ver a abrangência dos dados informativos da Conceitualização Cognitiva para facilitar o procedimento avaliativo e a intervenção clínica. A partir da experiência clínica, pode-se observar que hoje, felizmente, há uma diretriz única para a avaliação, usando-se os critérios dos transtornos usados na CID-10 e no DSM-VI. É uma forma de tornar válidas e coerentes as informações. Isto abre um leque para análises de diagnósticos conhecendo-se o que os diferenciam, sem que se alterem as conceituações básicas. Processo que, além de facilitar os debates, unifica o que é básico num diagnóstico. Este trabalho, como vimos, versa sobre o processo de avaliação cognitiva comportamental, também denominada de conceituação, conceitualização, formulação ou enquadre cognitivo. Discorrer sobre este tema nos trouxe prazer e enriquecimento por obtermos respostas às nossas inquirições. 2 METODOLOGIA Este estudo consiste de uma revisão de literatura, onde foram coletados artigos de sites científicos, como Scielo, BIREME, entre outros, em livros de referência e sites acadêmicos. Foi realizado no período de novembro de 2012 a março de 2013, observando referências dentro do período dos últimos 10 anos. Inicialmente foram coletados por volta de 20 artigos e finalmente 15 foram analisados e usados nesta revisão. 3 O QUE É TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL? A Terapia cognitivo-comportamental foi desenvolvida por Aaron T. Beck, na Universidade da Pensilvânia, no início da década de 60, como uma psicoterapia breve, estruturada, orientada ao presente, direcionada a resolver problemas atuais e a modificar os pensamentos e os comportamentos disfuncionais (BECK, 1997). Ensina os pacientes a identificar, avaliar e responder a seus pensamentos e crenças disfuncionais. Enfatiza o presente e ensina o paciente a ser o seu próprio terapeuta pela colaboração e participação ativa (BECK, 1997). A cognição, função da consciência, relacionada às deduções acerca das experiências de vida, é considerada o principal elemento envolvido na manutenção dos transtornos psicológicos pela teoria cognitiva da psicopatologia e psicoterapia (KNAPP; ROCHA, 2003). Os pacientes com distúrbios psicológicos apresentam pensamentos disfuncionais ou distorcidos e o foco desta terapia é obter mudanças cognitivas através da 3
4 avaliação realista da situação e da mudança do comportamento (BECK et al, 1997). As emoções expressam a medida pessoal e íntima daquilo que está acontecendo na nossa vida em sociedade. São essenciais para os nossos relacionamentos próximos. Os terapeutas cognitivos comportamentais tendem a tocar principalmente nas emoções que estão associadas aos processos cognitivos (LAZARUS, 1991). E as mudanças emocionais e comportamentais serão duradouras se resultarem da modificação de crenças disfuncionais básicas do paciente (BECK et al, 1997). Os termos genéricos Terapia Cognitivo Comportamental abrangem uma variedade de mais de vinte abordagens dentro do modelo cognitivo e comportamental (MAHONEY; LUDDON, 1998). Os primeiros escritos importantes e as primeiras abordagens cognitivas comportamentais para o tratamento dos transtornos emocionais começam a surgir nos anos de 1960 e De início a terapia cognitivo-comportamental foi aplicada à depressão unipolar (BECK, 1997). Hoje, entretanto, é aplicada a vários transtornos como o de ansiedade (BECK, et a, 1997; CLARK, 1989; SALKOVSKIS; KIRK, 1989); dependências químicas (BECK al, 1997); transtornos de personalidade (BECK et al, 1997); transtornos alimentares (FAIRBURN, 1997); transtorno bipolar (BASCO; RUSH, 1996); NEWMAN et al, 2002); casais (DATTILIO, 1998); Crianças e Adolescentes (REINECK; DATTILIO; FREEMAN, 1996), entre outros. Segundo Dobson (2001) três características estão no núcleo das terapias cognitivas comportamentais, a dizer, a atividade cognitiva influencia o comportamento; a atividade cognitiva pode ser monitorada e alterada; o comportamento desejado pode ser influenciado mediante a mudança cognitiva. Estas terapias baseiam-se na premissa de que a interrelação entre cognição, emoção e comportamento estão implicados no funcionamento normal do ser humano e, em especial, na psicopatologia. Um evento comum pode gerar diferentes formas de percepção em diferentes pessoas, mas não é o evento em si que gera as emoções e os comportamentos, mas sim o que nós pensamos sobre o evento; nossas emoções e comportamentos estão influenciados pelo que pensamos. Nós sentimos o que pensamos (BURNS, 1989). Os eventos ativam os pensamentos, os quais geram, como conseqüências, as emoções e os comportamentos. Outra premissa tem como base a observação de que as distorções cognitivas (vieses sistemáticas na forma como os indivíduos interpretam suas experiências) são prevalentes em diversos transtornos. Se uma situação é avaliada erroneamente, essas distorções podem amplificar o impacto das percepções falhas a conclusões equivocadas, mesmo quando sua percepção da 4
5 situação é acurada. O objetivo da Terapia Cognitiva é corrigir as distorções do pensamento. Entretanto, para que as mudanças aconteçam, é preciso ir além da mudança dos erros cognitivos associados a uma síndrome específica. Somente por meio da análise e correção das crenças mais arraigadas, alterando-se a organização dessas crenças, é que a reestruturação cognitiva pode ser realizada (KNAPP; BECK, 2008). O tratamento deve ser focado nas crenças nucleares do tipo é impossível ser amado e crenças subjacentes como se eu não tiver uma mulher sou um fracasso, que são avaliados assim como os foram os pensamentos automáticos, o que significa procurar por evidências que as sustentem e corrigi-las com o teste da realidade (BECK; KNAPP, 2008; KNAPP; ROCHA, 2003). São exemplos de distorções cognitivas segundo Knapp (2004) a catastrofização, que é pensar que o pior de uma situação irá acontecer, sem levar em consideração a possibilidade de outros desfechos; o raciocínio emocional, que é deixar que os sentimentos guiem a interpretação da realidade; polarização, que é ver a situação em duas categorias apenas, mutuamente exclusivas, em vez de um continuum; adivinhação, que é prever o futuro, antecipar problemas que talvez não venham a existir; dentre outros. A terapia cognitivo-comportamental identifica e trabalha com três níveis de cognição: pensamentos automáticos (PA); pressupostos subjacentes e crenças nucleares. Todos nós temos crenças, pressupostos e pensamentos automáticos, tanto positivos quanto negativos, mas, normalmente, quando falamos nesses conceitos, estamos nos referindo aos tipos disfuncionais (KNAPP, 2004). Crenças nucleares ou centrais são idéias e conceitos mais enraizados e fundamentais acerca de nós mesmos, das pessoas e do mundo. Elas vão se construindo desde as experiências de aprendizado mais primevas e se fortalecem ao longo da vida, moldando a percepção e a interpretação dos eventos, moldando o nosso jeito psicológico de ser. São também absolutistas, generalizadas e cristalizadas, podem permanecer latentes todo o tempo, sendo ativadas nos transtornos emocionais. Na literatura, os conceitos de crenças nucleares e esquemas com frequência são usados indistintamente, mas optaremos pela diferenciação: esquemas são estruturas, crenças são o conteúdo dos esquemas (KNAPP, 2004). O conteúdo dos esquemas são as representações internas (crenças) abstraídas dos dados recebidos do sistema de processamento de informações, que provêem a base para a interpretação das experiências de vida. O esquema dá à experiência sua forma e significado e também provê a estabilidade (estrutura) dos sistemas cognitivo, afetivo e comportamental ao longo do tempo e dos eventos (CLARK; BECK; ALFORD, 1999). 5
6 Pensamentos automáticos são um fluxo de pensamento que coexiste com um fluxo de pensamentos mais manifestos (BECK, 1964). Na maior parte do tempo, nós mal estamos cientes desses pensamentos, embora com apenas um pouco de treinamento possamos facilmente trazer esses pensamentos à consciência. Embora eles possam surgir espontaneamente, eles se tornam bastante previsíveis, uma vez que as crenças subjacentes dos pacientes sejam identificadas. A terapia cognitivo-comportamental está preocupada em identificar os pensamentos que são disfuncionais, ou seja, os que distorcem a realidade, que são emocionalmente aflitivos e /ou interferem com a habilidade do paciente de atingir suas metas (JUDITH, 1997). São usualmente bastante breves, e o paciente com frequência está mais ciente da emoção que sente em decorrência do pensamento do que do pensamento em si. A emoção que o paciente sente é logicamente conectada ao conteúdo do pensamento automático (JUDITH, 1997). A tabela 1 abaixo traz um registro de pensamento disfuncional. TABELA 1 Instruções: Quando você percebe que o seu humor está piorando, pergunte a si mesmo o que está passando pela minha cabeça? e o mais brevemente possível anote o pensamento ou imagem mental na coluna Pensamento Automático. Data/hora Situação Pensamento(s) Emoção(ões) Respostas Resultado Sexta, 23/02 10h manhã da Terça, 27/02 Meia-noite 1. Que evento real, fluxo de pensamentos, devaneio ou recordação levou à emoção desgradável? 2. Qual(se houver) reação física aflitiva você teve? Conversando no telefone com Donna Estudando para o meu exame Pensando sobre a minha aula de economia amanhã Percebendo o meu coração bater Quinta, forte e o meu 29/02 problema em 5h da concentrar-me. tarde FONTE: Beck (1997). Automático(s) 1.Que pensamento(s) ou imagem(ns) passou pela sua cabeça? 2. Quanto você acreditou em cada um no momento? Ela não deve mais gostar de mim. 90% Eu jamais aprenderei isso. 100% Eu poderia ser chamada e eu não daria uma boa resposta. 80% O que há de errado comigo? 1. Que emoção(ões) (tristeza/ansi edade/raiva, etc.) você sentiu no momento? 2. Quão intensa (0-100%) foi a emoção? Triste. 80% Triste 95% Ansiosa 80% Ansiosa 80% Adaptativas 1.(opcional) Que distorção cognitiva você realizou? 2. Use as perguntas na parte de baixo para compor uma resposta ao(s) pensamento(s) automático(s). 3.Quanto você acredita em cada resposta? 1. Quanto você acredita agora em cada pensamento automático? 2. Que emoção(ões) você sente agora? Quão intensa (0-100%) é a emoção? 3. O que você fará ou fez? 6
7 Pressupostos subjacentes são construções cognitivas disfuncionais, subjacentes aos pensamentos automáticos. São regras, padrões, normas, premissas e atitudes que adotamos e que guiam a nossa conduta. São também chamados pressupostos condicionais, crenças subjacentes ou crenças intermediárias (BECK, 1997). São transituacionais. Encontram-se presentes em inúmeras, se não em todas, as situações existenciais. Descreve as idéias ou entendimentos mais profundos, frequentemente desarticulados que os pacientes têm sobre si mesmos, os outros e sues mundos pessoais que dão lugar a pensamentos automáticos específicos. Na tabela 2 abaixo é baseada na obra de Beck (1997) para maior esclarecimento: TABELA 2 Crença Central Crenças Intermediárias Pensamentos automáticos quando deprimido FONTE: Beck (1997). Eu sou inadequado 1- Atitude É terrível ser inadequado 2- Suposições: 2.1-positivas 2.2negativas 2.1- Se eu trabalhar mais duro posso fazer bem as coisas; 2.2- Se eu não trabalhar arduamente eu fracassarei. 3- Regras - Eu deveria sempre me esforçar ao máximo; - Eu deveria ser excelente em tudo o que eu tento fazer. -Eu não posso fazer isso; - Isso é difícil demais; - Eu jamais aprenderei. As estratégias compensatórias são comportamentos que ajudam a lidar com crenças aflitivas. As amplas suposições do paciente com frequência ligam as estratégias compensatórias à crença central. Esses comportamentos de enfrentamento têm correlação direta com as regras e os pressupostos disfuncionais e acabam por reforçar ainda mais as crenças (BECK, 1997). Para exemplificar, imaginemos um indivíduo fóbico social com a crença nuclear sou incapaz de ser amado, tem o pressuposto é muito perigoso interagir com as pessoas porque elas não irão gostar de mim, e a regra para não ter problemas, eu não devo interagir com as pessoas. Sua provável estratégia compensatória de enfrentamento será não se expor a alguma situação em que a interação social seja necessária. O paciente diria algo como se eu me engajar em minha estratégia compensatória, estarei bem. Se não, minha crença nuclear ficará evidente ou se mostrará verdadeira. Portanto, se eu me afastar dos outros eles ficarão longe e não tentarão me fazer mal, caso contrário, eles irão me machucar (KNAPP, 2004). A Terapia Cognitiva tem por base o modelo cognitivo, exposto no esquema abaixo: 7
8 FONTE: Beck (1997). A configuração afetivo-cognitivo comportamental do paciente, de acordo com Knapp (2004), pode ser resumida no Diagrama de Conceituação Cognitiva segundo o modelo de Beck (1997) e Leahy (2006), a seguir esquematizado: 8
9 FONTE: Beck (1997). Além do que foi exposto sobre o Psicologia Cognitivo Comportamental, é preciso enfatizar que diversas intervenções para modificar cognições e comportamentos desadaptativos, p.e., registros de pensamentos, exame das evidências, programação de atividades de exposição e prevenção de respostas, etc.., são usadas extensivamente como tarefas. Embora seu foco principal seja ajudar o paciente a enfrentar uma situação problemática tendo em mente a importância da estrutura da terapia cognitivo- comportamental 9
10 e o papel central da tarefa de casa no fortalecimento dessa estrutura (WRIGHT; BASCO, THASE, 2008). Há ocasiões nas sessões em que breves explicações e ilustrações de teorias ou intervenções da Terapia Cognitiva são utilizadas para ajudar o paciente a entender os conceitos, são as mini aulas. Como a terapia cognitivo-comportamental baseia-se na idéia de que os pacientes podem aprender habilidades para modificar cognições, controlar os estados de humor e fazer mudanças produtivas em seu comportamento, usa-se a psicoeducação durante todo o processo da terapia. Esses conhecimentos ajudará o paciente a reduzir o risco de recaída e educá-lo para continuar a utilizar os métodos de auto-ajuda cognitivos e comportamentais após a conclusão da terapia (WRIGHT; BASCO; THASE, 2008). 4 CONCEITUAÇÃO COGNITIVA: CARACTERÍSTICAS GERAIS A Conceitualização Cognitiva é a habilidade clínica mais importante que a terapia cognitiva-comportamental precisa dominar, pois, para um planejamento adequado e eficaz de terapia, um bom entendimento de distorções cognitivas e dos consequentes comportamentos mal adaptativos do paciente é crucial (PERSON, 1989). O objetivo principal da formulação cognitiva é melhorar o resultado do tratamento, auxiliando o terapeuta e o paciente na obtenção de uma concepção mais ampla e profunda dos mecanismos cognitivos e comportamentais do paciente, em vez de simplesmente vê-lo como uma coleção de sintomas e diagnósticos psiquiátricos (PERSON, 1989). Além disso, auxilia o terapeuta na escolha das intervenções terapêuticas e das tarefas a serem realizadas. Reforça o entendimento e o trabalho produtivo da própria relação terapêutica, bem como ajuda a entender e lidar com potenciais problemas e fracassos do tratamento. Os principais aspectos da Conceitualização Cognitiva são o diagnóstico clínico do paciente, os problemas atuais e os fatores estressores precipitantes que contribuíram para seus problemas psicológicos ou interferiram em sua habilidade para resolvê-los. As aprendizagens e experiências antigas que contribuem para seus problemas atuais, as predisposições genéticas e familiares, seus pensamentos automáticos, crenças subjacentes (incluindo atitudes, expectativas, regras e pressupostos), suas crenças nucleares, os mecanismos cognitivos, afetivos e comportamentais que o paciente desenvolveu para enfrentar suas crenças disfuncionais, percepção de si mesmo, dos outros e do mundo (KNAPP; ROCHA, 2003; WRIGHT; BASCO; THASE, 2008). 10
11 A lista dos problemas a serem tratados segue vários critérios de prioridade, tais como ameaçadores da integridade física do cliente, complexidade das demandas e centralidade do problema na vida do indivíduo (RANGE, 2004). Conceituar um paciente em termos cognitivos é determinar o caminho mais eficiente para dar um diagnóstico seguro, auxiliando na escolha das metas que serão trabalhadas e das intervenções terapêuticas a serem realizadas (KNAPP; BECK, 2008). O processo de conceitualização deve percorrer o processo psicoterápico como um todo (WALLER, 2009), isto significando que, mesmo que o terapeuta escolha um tópico pra trabalhar em sessão, o mesmo deve ser retomado continuamente ao longo de todo o processo psicoterápico. Toda vez que o clínico perceber que o cliente diminuiu seu interesse pelo tratamento, a conceitualização cognitiva deve ser analisada pela díade para compreender o impasse e buscar outras formas de continuidade. Na realização da conceitualização cognitiva, duas abordagens se fazem presentes. A primeira é a baseada para transtornos específicos e o outro para modelos gerais de funcionamento (KUYKEN; PADESKY; DUDLEY, 2008). Os dois modelos podem ser usados simultaneamente, uma vez que o modelo visa a um atendimento do modelo cognitivo do cliente e o outro é mais específico para transtornos e grupos outros que poderão ser encontrados, se necessário, na literatura médica. Cada indivíduo e cada transtorno psicológico exige uma conceitualização cognitiva específica e individual. É bem interessante a proposta de Kuyken, Padesky, Dudley (2008) em comparar a conceitualização cognitiva à metáfora de um caldeirão, onde se juntam e se misturam vários elementos, como experiências, demandas, cognições, emoções, perspectivas, resiliência, metas do tratamento, hipóteses técnicas cognitivas e comportamentais, empirismo elaborativo, etc., que se transformam de modo substancial e duradouro em novos produtos. Todos juntos, aglutinados, sofrem transformações elucidando o diagnóstico clínico e as demandas existentes. Neste trabalho estratégico destaca-se o terapeuta organizando a forma como conduzirá o processo terapêutico. Fundamenta-se no método do questionamento socrático e na colaboração empírica utilizando a descoberta guiada para favorecer o processo (KNAPP, 2004). E as hipóteses elaboradas neste processo deverão ser testadas e adaptadas através do feedback das intervenções terapêuticas (KUYKEN; PADESKY; DUDLEY, 2008). A conceitualização cognitiva é o receptáculo de toda informação do paciente buscados nos experimentos diversos, dando visão ampliada de história clínica a partir do início dos primeiros sintomas. E como o laboratório de análise busca verificação de resultados que antecedem hipóteses que serão testadas, acrescidos do acompanhamento do cliente que 11
12 observa, acompanha e dá feedback aos resultados apresentados. Trata-se de uma avaliação histórica e prospectiva de padrões e estilos de pensamento. Agrupando denominadores comuns em situações diversas e a avaliação delas pelo paciente, pode-se avaliar um padrão cognitivo. Ele incluirá um conjunto idiossincrático de crenças disfuncionais, vulnerabilidades específicas individuais e estratégias comportamentais que os pacientes usam para lidar com suas crenças nucleares (KNAPP; BECK, 2008). O terapeuta inicia a conceitualização cognitiva desde o seu primeiro contato com o paciente e continua complementando esse processo até a última sessão. A conceitualização é uma hipótese de trabalho, não a verdade absoluta. Portanto, à medida que aparecem novos dados, terapeuta e paciente colaborativamente modificam e refinam sua formulação confirmando algumas hipóteses e abandonando outras. Dada a abrangência de intervenções possíveis e a complexidade dos casos clínicos, a terapia cognitiva é mais eficaz quando o terapeuta pensa estrategicamente cada caso específico e as intervenções correspondentes. Esse processo envolve formular a equação cognitiva específica do indivíduo, que será a função terapêutica e a base para selecionar os alvos de intervenções mais produtivas e as técnicas mais apropriadas (KNAPP, 2004). Exemplificamos abaixo uma formulação de caso: Nome do Paciente: Brenda Diagnóstico/sintomas: Esquizofrenia. Os sintomas primários são alucinações auditivas, delírios, sintomas negativos, depressão, ansiedade. Influências do desenvolvimento: Brenda foi criada em uma rígida família batista. Suposto assédio sexual e bullying durante a infância. Ela teve muitas dificuldades nos estudos de enfermagem. Na época de seu primeiro episódio psicótico, a doença foi uma fonte de vergonha para a família. Quando seu filho tinha dois anos, ele tornou-se difícil de controlar, o que era muito estressante para ela. Questões situacionais: Nasceu sua neta Maria. O estresse do novo papel de avó foi um desencadeador para a recaída. Fatores biológicos, genéticos e médicos: Há uma tia com suspeita de esquizofrenia. A adesão aos antipsicóticos é parcial. Não tem problemas médicos. Pontos fortes/qualidades: É uma mulher gentil e amigável; não há história de violência ou agressão a outros; não tem intenção de ferir; ama sua família e está altamente motivada a passar o tempo com sua neta, Maria. Tem o apoio da família e da igreja batista local. Metas do tratamento: 1. Reduzir estigma; 12
13 2. Desenvolver explicações mais funcionais para os sintomas psicóticos; 3. Lidar melhor com as alucinações; 4. Melhorar a adesão; 5. Reduzir a ansiedade com o fato de poder machucar Maria; 6. Começar a passar algum tempo com Maria novamente; 7. Diminuir os esquemas nucleares negativos; 8. Desenvolver um plano de prevenção de recaída. Evento 1 Evento 2 Evento 3 Ouvir uma voz dizendo Machuque Maria. Tentar usar uma estratégia de enfrentamento. Falar sobre as vozes na sessão de TCC. Pensamentos automáticos Posso machucar o bebê. Não é seguro que eu fique com ela. Deve ser o diabo que está falando comigo. Pensamentos Automáticos Isso não adianta nada A medicação é a única coisa que já ajudou antes. Pensamentos Automáticos O psiquiatra está com medo de mim. Ele sabe que sou má. Ele vai chamar a polícia e fazer com que eu seja presa. Emoções Ansiedade, revirado, acelerada. Comportamentos Fugir da casa do filho. estômago respiração Emoções Frustração Comportamentos Parar de usar o método de enfrentamento após numa tentativa. Emoções Ansiedade, tensão e sudorese. Comportamentos Mudar de assunto. Partir e ir pra casa o quanto antes. Esquemas: A doença mental é sua própria culpa. Ninguém vai confiar em ninguém que tem uma doença mental. Preciso estar no controle. O mundo é um lugar muito perigoso. É preciso se proteger sempre. Hipótese de Trabalho: Brenda está profundamente envergonhada de sua esquizofrenia. Sua experiência familiar (p. ex., um assédio sexual não falado, sua doença ser escondida e a forte fé religiosa deles) contribui para o desenvolvimento de esquemas autopunitivos e explicações espirituais para ouvir vozes. Fatores situacionais atuais (i.e., o nascimento de Maria e os estresses de seu novo papel de avó), juntamente com a adesão parcial à medicação, são desencadeadores para a recaída. Brenda não tem atualmente estratégias de enfrentamento eficazes para as alucinações. Plano para o tratamento: 1. Reduzir o estigma usando a psicoeducação e a normalização; 2. Usar o exame de evidências para desenvolver explicações mais funcionais para ouvir vozes; 3. Desenvolver e testar diferentes formas de enfrentamento; 4. Usar imagens mentais e role-play para praticar as novas estratégias de enfrentamento para estar com Maria; 5. Usar métodos de TCC para a adesão, incluindo estratégias comportamentais como lembretes; 6. Trabalhar os esquemas para desenvolver crenças nucleares menos extremas; 7. Desenvolver um plano de prevenção de recaída; 8. Prestar bastante atenção à relação terapêutica, verificar possíveis cognições disfuncionais a respeito do terapeuta e pedir feedback rotineiramente. 13
14 5 CONCLUSÃO Conceituar cognitivamente um paciente é trabalhar com os dados colhidos, desenvolver hipóteses do possível diagnóstico, ter intervenções seguras no sentido de melhorar a sintomatologia, as cognições e as emoções, e levar, por meio da reestruturação cognitiva, a reforma dos pensamentos disfuncionais e melhoria do comportamento. O processo de avaliação cognitiva comportamental é a porta de acesso ao desenvolvimento do tratamento psicoterápico (CAMINHA. R; CAMINHA. M, 2007). A conceitualização cognitiva, formulação, conceituação ou enquadre cognitivo comportamental é o receptáculo sistematizado de todas as informações, medições, intervenções que se fizerem necessárias para o melhor conhecimento do paciente. Tudo isso compõe o material onde o terapeuta trabalha com habilidade, senso crítico e competência para concluir o diagnóstico, tendo ao seu lado o paciente contribuindo com suas observações, para juntos encontrarem a solução desejada. O processo de formulação cognitivo comportamental é mais do que simples diagnóstico, é uma compreensão do funcionamento global do indivíduo, no presente e ao longo de toda a sua história, e sua forma de se interrelacionar com as pessoas. Conflitos e dificuldades serão trabalhados e, posteriormente, reavaliados, tanto pelo relato verbal subjetivo, quanto pelas medidas objetivas dos instrumentos disponíveis (RANGE; SILVARES, 2001). Com todo este esmero, esta avaliação cuidadosa leva a um resultado satisfatório, tanto para o paciente quanto para o terapeuta. Não é por acaso que esta abordagem com conceitualização cognitiva sistematizada e rica de informações do paciente é considerada uma terapia com resultados comprovados. Além de a terapia cognitivo-comportamental ser dinâmica, focal, orientada por meta, ela ainda é mais breve, com menor número de sessões. Neste aspecto ela melhora o quadro patológico causando menores transtornos para a vida do paciente, pela volta aos seus afazeres cotidianos e uma melhor qualidade de vida. Por seu dinamismo, ainda, acompanha o mundo contemporâneo, não dando espaço para divagações, obtendo resultados mais eficientes de forma menos demorada.valoriza o indivíduo tornando este co-terapeuta do seu próprio tratamento, fazendo que o paciente aprenda a cuidar do monitoramento de suas cognições para torná-las mais realistas e adaptativas, isentas de distorções. Formular um caso é elaborar um modelo, uma representação demonstrativa de como o paciente está funcionando e norteia a atuação terapêutica (RANGE, 1998). 14
15 Segundo Beck e Knapp (2008), há mais de 330 artigos de resultados recentes utilizando neuroimagem que já comprovariam o que se previa: as técnicas cognitivas comportamentais produzem mudanças fisiológicas e funcionais em muitas áreas cerebrais. ABSTRACT This paper focuses on the cognitive conceptualization, technical evaluation of the Cognitive Behavioral therapy, its diversities informative for greater elucidation and effective diagnosis. The need to do an interview to get to know the issues genetic, situational, sociocultural, interpersonal relationships, underlying core beliefs and to try to ascertain the full extent of the influences that the patient received in life and be able to trace the diagnosis and treatment plan. Still supported by collaborative empiricism, experiments and cognitive and behavioral techniques in the search of precise evidence to choose or refute the hypotheses of joint treatment. This study purposed to know more deeply how is the diagnosis of Cognitive Behavioral Therapy and all the bonds involved in this analysis, to provide a full knowledge of the patient and facilitate the direction of treatment. This study consists of a literature review, conducted between November 2012 to March 2013, which were collected from articles and books and websites about the scientific technique of Evaluative Cognitive Behavioral therapy. It was observed from this review that Cognitive Behavioral Therapy emphasizes a unique way cognitive conceptualization, from beginning to end of treatment, she was the compass that directs all the action, and is also the source for the therapist information where beacon diagnosis and treatment goals so careful and responsible. It is also beneficial to the patient because, being focused and systematic, is less time consuming and more efficient. Keywords: Cognitive Behavioral Therapy, Cognitive conceptualization, diagnostic efficacy, evaluation, therapist. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARLOW et al, Behavioral treatment of panic disorder. Behavior Therapy, 20, BASCO, M. R.; RUSH, A. J. Cognitive-behavioral therapy for bipolar disorder. New York: Guilford, 1996 BECK, A. T., et al., Terapia cognitiva da depressão. Porto Alegre: Artmed, BECK, J. S. Terapia cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, BURNS, D. D. The feeling good handbook. New York: William Morrow, BUTLER, A. C; BECK, J. S. Cognitive therapy outcomes: a review of meta-analyses. Journal of the Norwegian Psychological Association 37:1-9, CAMINHA, R. M.; CAMINHA, M. G. Conceitualização cognitiva com crianças. In R. M. Caminha & M. G. Caminha. A prática cognitiva na infância. p , São Paulo: Roca,
16 CLARCK, et al. A comparison of cognitive therapy, applied relaxation and imipramine in the treatment of panic disorder. British Journal of Psychiatry, 164, CLARK, D. A.; BECH, A.T.; ALFORD, B.A. Scientific foundations of cognitive theory and therapy of depression. New York: John Wiley, FAIRBURN, C. G. Eating Disorders. In David M. Clark & Christopher G. Fairburn (Eds.). Science and Practice of Cognitive Behaviour Therapy. New York: Oxford University Press DATTILIO, F. M. Compreendendo a Terapia Cognitiva. Editorial Psy, DOBSON, K. S. A meta-analysis of the efficacy of cognitive therapy for depression, Journal of Consulting and Clinical Psychology, 57, Handbook of cognitive-behavioral therapies. 2.ed. New York: Guilford, JUDITH, Beck. Terapia cognitiva: teoria e prática. Tradução Sandra Costa. Porto Alegre: Artes Médicas, KNAPP, Paulo. Terapia cognitiva comportamental na prática psiquiátrica. Poto Alegre: Artmed, KNAPP, P.; BECK, A. T. Fundamentos, modelos conceituais, aplicações e pesquisa da terapia cognitiva. Revista Brasileira de Psiquiatria, 30(2), s54-s KNAPP, P.; ROCHA, D. B. Conceitualização cognitiva: modelo de Beck. In R. M. Caminha, R. Wainer, M. Oliveira; N. M. Piccoloto (Org.). Psicoterapias cognitivo-comportamentais: Teoria e prática, São Paulo: Casa do Psicólogo, p , KUYKEN, W.; PADESKY, C. A.; DUDLEY, R. The science and practice of case conceptualization. Behavioural and Cognitive Psychotherapy, 36(6), p , LAZARUS, R. S. Emotions and adaptation. New York: Oxford University Press LEAHY, R. L. Técnicas de terapia cognitiva: manual do terapeuta (M. A. V. Veronese, & L. Araújo, Trad.). Porto Alegre: Artmed, (2006). MAHONEY, M; LUDDON, W. Recent developments incognitive approaches to counseling and psychotherapy. Counseling Psychology, v.16, p , NEWMAN, et al, Bipolar disorder: a cognitive therapy approach. American Psychological Association, Washington, PERSONS, J.B. Cognitive therapy in practice: a case formulation approach. New York: W.W. Norton, RANGÉ, B. Conceituação cognitiva. In C. N. de Abreu; H. J. Guilhardi (Org.). Terapia comportamental e cognitivo-comportamental: Práticas clínicas, p São Paulo: Roca. (2004). 16
17 . Psicoterapia Cognitiva. In B. Rangè (Org.). Psicoterapia Comportamental e Cognitiva, Pesquisa Prática, Aplicações e Problemas. v. 1, p , Campinas: Editora Livro Pleno RANGÉ, B. SILVARES, E. F. M. Avaliação e formulação de casos clínicos adultos e infantis. IN: RANGÉ, B. (Org.). Psicoterapias Cognitivo-Comportamentais: um diálogo com a psiquiatria. Porto Alegre: Artmed, REINECKE, M.A.; DATTILIO, F.M.; FREEMAN, A. Terapia Cognitiva com Crianças e Adolescentes. Porto Alegre: Artmed, SALKOVSKIS, P.M.; KIRK, J. Obsessional disorders. In: HAWTON, K. et al. (Eds.). Cognitive therapy for psychiatric problems. Oxford: Oxford University, SOUZA, Marcelo C. O que é Avaliação Psicológica? Psicologia e Ciência. Site psicologiaeciencia, [S,l], Disponível em: < Acesso em: 2 abr WALLER, G. Evidence-based treatment and therapist drift. Behaviour Research and Therapy, 47, p WRIGHT, J. H.; BASCO, M. R.; THASE, M. E. Aprendendo a terapia cognitivocomportamental: um guia ilustrado (M. G. Armando, Trad.). Porto Alegre: Artmed,
Terapia cognitiva da esquizofrenia. IX Jornada CELPCYRO Porto Alegre, junho 2012
Terapia cognitiva da esquizofrenia IX Jornada CELPCYRO Porto Alegre, junho 2012 Terapia cognitiva e as medicações Parte do trabalho da TCC é promover o aumento da adesão à medicação. As evidências de melhora
Leia maisAvaliação. Formulação de Caso BETANIA MARQUES DUTRA. MSc. Psicologia. Esp. Neusopsicologia. Esp.Psicopedagogia. Terapeuta Cognitivo-Comportamental
Avaliação & Formulação de Caso BETANIA MARQUES DUTRA MSc. Psicologia Esp. Neusopsicologia Esp.Psicopedagogia Terapeuta Cognitivo-Comportamental Coordenadora do Curso de TCC Aplicada a crianças e adolescentes
Leia maisTerapia Cognitivo Comportamental
Terapia Cognitivo Comportamental TRATAMENTO PSICOLÓGICO M. FÁTIMA RATO PADIN Coordenadora do Alamedas -Tratamento e Reabilitação da Dependência Química TRATAMENTO PSICOLÓGICO - Terapia Cognitivo Comportamental
Leia maisTERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL: DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO, TENDENCIAS ATUAIS. RONDINA, Regina de Cássia RESUMO ABSTRACT
TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL: DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO, TENDENCIAS ATUAIS. RONDINA, Regina de Cássia Profa. Dra. Curso de Psicologia da Faculdade de Ciências da Saúde - FASU/ACEG - Garça/SP Brasil
Leia maisAlbert Ellis e a Terapia Racional-Emotiva
PSICOTERAPIA COGNITIVO- COMPORTAMENTAL - Aspectos Históricos - NERI MAURÍCIO PICCOLOTO Porto Alegre/RS Albert Ellis e a Terapia Racional-Emotiva 1 Albert Ellis Albert Ellis (1955) Insatisfação com prática
Leia maisFundamentos da Abordagem
03/08/01 Fundamentos da Abordagem cognitivocomportamental Ementa: Os fatores históricos do surgimento da Terapia Cognitivo- Comportamental. Conceitos, pressupostos teóricos e os processos básicos da Teoria
Leia maisEMENTAS DAS DISCIPLINAS
EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE PSICOLOGIA Ementário/abordagem temática/bibliografia básica (3) e complementar (5) Morfofisiologia e Comportamento Humano Ementa: Estudo anátomo funcional
Leia maisEstudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses
Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,
Leia maisPesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática
Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,
Leia maisVou embora ou fico? É melhor ir embora Estratégias de Evitamento
Vou embora ou fico? É melhor ir embora Estratégias de Evitamento A única coisa a ter medo, é do próprio medo The only thing you have to fear is fear itself (Franklin D. Roosevelt) Alguma vez deixou de
Leia maisDESENVOLVENDO COMPETÊNCIA EM TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL. Discente: Jéssica Rocha
DESENVOLVENDO COMPETÊNCIA EM TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL Discente: Jéssica Rocha Indivíduos atribuem... Sentimentos Acontecimentos Significado Pessoas Comportar de uma determinada maneira Demais aspectos
Leia maisPor uma pedagogia da juventude
Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se
Leia maisOS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE
OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,
Leia maisCLÍNICA DE COACHING EMPRESARIAL. Bomfin & Hastenreiter. David Bomfin
CLÍNICA DE COACHING EMPRESARIAL Bomfin & Hastenreiter A Clínica de Coaching Empresarial é conduzida por: David Bomfin e Flávio Hastenreiter Rua dos Goitacazes, 375, sala 1004, Belo Horizonte, MG, Centro.
Leia maisCOMO FAZER A TRANSIÇÃO
ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas
Leia maisEstruturas das Sessões em TCC
Estruturas das Sessões em TCC Eliana Melcher Martins - Mestre em Ciências pelo Depto. de Psicobiologia da UNIFESP - Especialista em Medicina Comportamental pela UNIFESP - Psicóloga Clínica Cognitivo Comportamental
Leia maisPNL? o que é. Dossie. Veronica Ahrens Diretora de T&D, Trainer e Coach da SBPNL Inspirar pessoas a criarem um mundo melhor. veronica@pnl.com.
1 Dossie Veronica Ahrens Diretora de T&D, Trainer e Coach da SBPNL Inspirar pessoas a criarem um mundo melhor. veronica@pnl.com.br o que é PNL? Nos últimos anos, a PNL (Programação Neurolinguística) vem
Leia maisPalestra tudo O QUE VOCE. precisa entender. Abundância & Poder Pessoal. sobre EXERCICIOS: DESCUBRA SEUS BLOQUEIOS
Palestra tudo O QUE VOCE sobre precisa entender Abundância & Poder Pessoal EXERCICIOS: DESCUBRA SEUS BLOQUEIOS Como aprendemos hoje na palestra: a Lei da Atração, na verdade é a Lei da Vibracao. A frequência
Leia maisCOMO APRENDER A IDENTIFICAR AS CRENÇAS CENTRAIS
COMO APRENDER A IDENTIFICAR AS CRENÇAS CENTRAIS *Rita Alvarenga ** Fernanda Pasquoto de Souza Resumo: O objetivo deste artigo é apresentar uma relação entre teoria e prática, em psicologia cognitivocomportamental,
Leia maisCONVERSA DE PSICÓLOGO CONVERSA DE PSICÓLOGO
Página 1 CONVERSA DE PSICÓLOGO Volume 03 - Edição 01 Agosto - 2013 Entrevistada: Renata Trovarelli Entrevistadora: Cintia C. B. M. da Rocha TEMA: RELACIOMENTO AMOROSO Psicóloga Comportamental, atualmente
Leia maisFulano de Tal. Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 FINXS 09.12.2014
Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 Este relatório baseia-se nas respostas apresentadas no Inventário de Análise Pessoal comportamentos observados através questionário
Leia maisROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS
APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da
Leia maisjudgment EM PERSPECTIVA:
EM PERSPECTIVA: judgment As teorias de liderança geralmente estão baseadas em características individuais, como o carisma, influência, ética, entre outras, mas um determinante central da performance de
Leia maisProcessos Técnicos - Aulas 4 e 5
Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)
Leia maisGARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE
GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Fonte: http://www.testexpert.com.br/?q=node/669 1 GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Segundo a NBR ISO 9000:2005, qualidade é o grau no qual um conjunto de características
Leia maisPROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Introdução Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software Os modelos de processos de desenvolvimento de software surgiram pela necessidade de dar resposta às
Leia mais11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica
11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação
Leia maisORGANIZAÇÃO DO ENSINO DE DISCIPLINA / CRÉDITO RESUMO INTRODUTÓRIO
ORGANIZAÇÃO DO ENSINO DE DISCIPLINA / CRÉDITO RESUMO INTRODUTÓRIO Roberto Leal Lobo e Silva Filho A organização do ensino de uma disciplina específica dentro de um currículo de graduação vai depender,
Leia maisComo combinado segue proposta para o coaching executivo com foco na preparação e caminhos para o seu crescimento e desenvolvimento profissional.
Belo Horizonte, 28 de março de 2013. Cara Grayce, Como combinado segue proposta para o coaching executivo com foco na preparação e caminhos para o seu crescimento e desenvolvimento profissional. Estamos
Leia maisRoteiro VcPodMais#005
Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar
Leia maisABCEducatio entrevista Sílvio Bock
ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando
Leia maisA TÉCNICA COGNITIVA DE REGISTRO DE PENSAMENTOS DISFUNCIONAIS NA DEPRESSÃO
1 A TÉCNICA COGNITIVA DE REGISTRO DE PENSAMENTOS DISFUNCIONAIS NA DEPRESSÃO Giuliana Silva Ferrão Fernanda Pasquoto Souza Resumo: Este artigo apresenta o relato da prática e uma revisão teórica da disciplina
Leia maisTrabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS
Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade
Leia maisPROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO
PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO Esse é o ponta-pé inicial da sua campanha. Se você não tem um problema, não tem porque fazer uma campanha. Se você tem um problema mas não quer muda-lo, também não tem porque
Leia maisAprendendo a vencer a Ansiedade
Rua Conde de Bonfim 232/301 Tijuca Rio de Janeiro RJ Tel:2234-2399 Email: eliane@epvpsicologia.com Home Page:www.epvpsicologia.com Aprendendo a vencer a Ansiedade Um guia para os pais sobre a ansiedade
Leia maisACTION LEARNING. O que é Action Learning? FUN D A MEN T OS D O
C L E O W O L F F O que é Action Learning? Um processo que envolve um pequeno grupo/equipe refletindo e trabalhando em problemas reais, agindo e aprendendo enquanto atuam. FUN D A MEN T OS D O ACTION LEARNING
Leia maisO olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula
O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com
Leia mais1. Eu tenho problema em ter minhas necessidades satisfeitas. 1 2 3 4 5 6
FIAT Q Questionário de Relacionamento Interpessoal Glenn M. Callaghan Department of Psychology; One Washington Square, San Jose University, San Jose CA 95192-0120 Phone 08) 924-5610 e fax (408) 924 5605.
Leia maisAmanda Oliveira. E-book prático AJUSTE SEU FOCO. Viabilize seus projetos de vida. www.escolhas-inteligentes.com
E-book prático AJUSTE SEU FOCO Viabilize seus projetos de vida CONTEÚDO À QUEM SE DESTINA ESSE E-BOOK:... 3 COMO USAR ESSE E-BOOK:... 4 COMO ESTÁ DIVIDIDO ESSE E-BOOK:... 5 O QUE É COACHING?... 6 O SEU
Leia maisAplicação da terapia cognitiva na depressão: análise de caso clínico
Aplicação da terapia cognitiva na depressão: análise de caso clínico * Ana Carolina Diethelm Kley Introdução O objetivo do tratamento em terapia cognitiva no caso dos transtornos afetivos, grupo que engloba
Leia maisAna Beatriz Bronzoni
Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade Federal de Viçosa Viçosa (MG) - CEP 36570-000 CNPJ: 07.245.367/0001-14 Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Universidade Federal
Leia mais06/10/2015. A Clínica de Coaching Empresarial é conduzida por: David Bomfin e Flávio Hastenreiter
1 A Clínica de Coaching Empresarial é conduzida por: David Bomfin e Flávio Hastenreiter 2 David Bomfin É Pedagogo Empresarial, Mestre em Pedagogia do Treinamento e Doutor em Aprendizagem Organizacional.
Leia maisCULTURA ORGANIZACIONAL. Prof. Gilberto Shinyashiki FEA-RP USP
CULTURA ORGANIZACIONAL Prof. Gilberto Shinyashiki FEA-RP USP Cultura é uma característica única de qualquer organização Apesar de difícil definição, compreende-la pode ajudar a: Predizer como a organização
Leia maisGestão da Informação e do Conhecimento
Gestão da Informação e do Conhecimento Aula 05 Aquisição da Informação Dalton Lopes Martins dmartins@gmail.com 2sem/2014 Aquisição da Informação PROCESSO 2 - A aquisição da informação envolve as seguintes
Leia maisTerapia Comportamental de Casais
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA GERAL E ANÁLISE DO COMPORTAMENTO PSICOLOGIA CLÍNICA NA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO Terapia Comportamental de Casais Ana Paula M. Carvalho Cinthia Cavalcante
Leia maisDesign Web - Percepção. Elisa Maria Pivetta
Design Web - Percepção Elisa Maria Pivetta GESTALT Percepção Visual Elisa Maria Pivetta Percepção visual No sentido da psicologia e das ciências cognitivas é uma de várias formas de percepção associadas
Leia maisEspiritualidade e Saúde: avaliação de uma proposta educacional para a graduação em Medicina e Enfermagem na UNIFESP
Espiritualidade e Saúde: avaliação de uma proposta educacional para a graduação em Medicina e Enfermagem na UNIFESP Centro de História e Filosofia das Ciências da Saúde Valdir Reginato Espiritualidade
Leia maisIndice. www.plurivalor.com. Livro LIDERANÇA COM INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Indice Introdução Um Exemplo Diagnóstico O Método do Líder Sem Inteligência Emocional Um método melhor Inteligência Emocional e E. ciência Administrativa O Valor das Habilidades Emocionais Uma nova teoria
Leia maisProjeto de Sistemas I
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Projeto de Sistemas I Professora: Kelly de Paula Cunha E-mail:kellypcsoares@ifsp.edu.br Requisitos: base para todo projeto, definindo o
Leia maisNíveis de atenção à saúde e serviços de saúde
Níveis de atenção à saúde e serviços de saúde Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não a mera ausência de doenças (OMS, 1949) Antes de falar sobre os níveis de atenção à saúde
Leia maisNÚCLEO. Coaching com PNL. A Paixão de Fazer Acontecer. Coaching com PNL. Coaching com PNL. Programação Neurolinguística: PNL no Coaching
1 Coaching com PNL Pensamento & Ação Programação Neurolingüística Coaching A Paixão de Fazer Acontecer O processo de apoiar uma pessoa na identificação e criação de estados desejados, desenvolvendo e acessando
Leia maisDr. Guanis de Barros Vilela Junior
Dr. Guanis de Barros Vilela Junior A relevância da teoria e da pesquisa em aprendizagem motora para o treinamento e desenvolvimento esportivo Porque um estudante que obterá um diploma superior de Educação
Leia maisFazendo a mudança dar certo
Fazendo a mudança dar certo A importância das pessoas 12 de março de 2015 Carlos Siqueira e Daniela Segre Apresentações Carlos Siqueira Hay Group Brasil Diretor Daniela Segre Hay Group Brasil Gerente 2
Leia maisObjetivos Gerais. Psicólogo. Paciente. tratamento
Terapia Cognitivo-Comportamental Avaliação Inicial 1ª. Sessão Eliana Melcher Martins Doutoranda em Ciências pelo depto.psiquiatria da UNIFESP Mestre em Ciências pelo depto de Psicobiologia da UNIFESP Especialista
Leia maisO uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização
O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização Juliana Ferreira Universidade Estadual Paulista UNESP- Araraquara E-mail: juliana.ferreiraae@gmail.com Silvio Henrique
Leia maisOFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Objetivo Geral da Disciplina: Apresentar
Leia maisA IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS
A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS ALCIDES DE SOUZA JUNIOR, JÉSSICA AMARAL DOS SANTOS, LUIS EDUARDO SILVA OLIVEIRA, PRISCILA SPERIGONE DA SILVA, TAÍS SANTOS DOS ANJOS ACADÊMICOS DO PRIMEIRO ANO DE
Leia maisProfissionais de Alta Performance
Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações
Leia maisTEORIAS DE CONTÉUDO DA MOTIVAÇÃO:
Fichamento / /2011 MOTIVAÇÃO Carga horária 2 HORAS CONCEITO: É o desejo de exercer um alto nível de esforço direcionado a objetivos organizacionais, condicionados pela habilidade do esforço em satisfazer
Leia maisGerenciando Sua Reputação Online Parte 1
Gerenciando Sua Reputação Online Parte 1 Índice Gerenciando Sua Reputação Online Parte 1 Índice O Que é Gerenciamento da Sua Reputação Online? Como Monitorar Sua Reputação Online O Básico Para Construir
Leia maisAnálise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO)
Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Parte: 1 Prof. Cristóvão Cunha Objetivos de aprendizagem
Leia maisUniversidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da
Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão
Leia maisAula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar
Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar Nesta aula, apresentaremos o panorama geral das comorbidades envolvidas na dependência química que serão estudadas ao
Leia maisPROTOCOLO DE TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL DE GRUPO PARA FOBIA SOCIAL CIRCUNSCRITA
PROTOCOLO DE TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL DE GRUPO PARA FOBIA SOCIAL CIRCUNSCRITA (2007) Gustavo J. Fonseca D El Rey Coordenador do Programa de Fobia Social do Centro de Pesquisas e Tratamento de Transtornos
Leia maisUMA PESQUISA SOBRE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL NO IFC-CÂMPUS CAMBORIÚ
UMA PESQUISA SOBRE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL NO IFC-CÂMPUS CAMBORIÚ Autores: Jaqueline Lima PALOMBO (Bolsista PIBIC-EM/CNPq); Nadia Rocha VERIGUINE (Orientadora); Ângelo Augusto FROZZA (Co-orientador). Introdução
Leia maisPós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI
Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL
Leia maisGUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO NAs REDES MUNICIPAIS DE ENSINO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS
Leia maisDedico este livro a todas as MMM S* da minha vida. Eu ainda tenho a minha, e é a MMM. Amo-te Mãe!
Dedico este livro a todas as MMM S* da minha vida. Eu ainda tenho a minha, e é a MMM. Amo-te Mãe! *MELHOR MÃE DO MUNDO Coaching para Mães Disponíveis, www.emotionalcoaching.pt 1 Nota da Autora Olá, Coaching
Leia mais2- Objetivo 3- Método 4- Resultados 5-Conclusões
AUTISMO E INCLUSÃO: LEVANTAMENTO DAS DIFICULDADES ENCONTRADAS PELO PROFESSOR DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO EM SUA PRÁTICA COM CRIANÇAS COM AUTISMO Angelo Antonio Puzipe PAPIM Universidade Estadual
Leia maisVocê conhece a Medicina de Família e Comunidade?
Texto divulgado na forma de um caderno, editorado, para a comunidade, profissionais de saúde e mídia SBMFC - 2006 Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Não? Então, convidamos você a conhecer
Leia maisBASES PSICOLÓGICAS DO PACTO SOCIAL
BASES PSICOLÓGICAS DO PACTO SOCIAL GESTALT Max WERTHEIMER (1880 1943) Kurt KOFFKA (1886 1941) Wolfgang KÖHLER (1887 1967) Alemanha, 1912 O TERMO ALEMÃO QUER DIZER FORMA OU CONFIGURAÇÃO. Os gestaltistas
Leia mais#10 PRODUZIR CONTEÚDO SUPER DICAS ATRATIVO DE PARA COMEÇAR A
#10 SUPER DICAS PARA COMEÇAR A Pantone 715 C 100% Black 80% Black C: 0 M: 55 Y: 95 K: 0 C: 0 M: 0 Y: 0 K: 100 C: 0 M: 0 Y: 0 K: 80 PRODUZIR CONTEÚDO ATRATIVO DE Confira estas super dicas para você produzir
Leia maisPreparação do Trabalho de Pesquisa
Preparação do Trabalho de Pesquisa Ricardo de Almeida Falbo Metodologia de Pesquisa Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo Pesquisa Bibliográfica Etapas do Trabalho de Pesquisa
Leia maisAprendendo a ESTUDAR. Ensino Fundamental II
Aprendendo a ESTUDAR Ensino Fundamental II INTRODUÇÃO Onde quer que haja mulheres e homens, há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender. Paulo Freire DICAS EM AULA Cuide da
Leia maisPrática e Pressupostos Teóricos da Terapia Cognitivo- Comportamental
Prática e Pressupostos Teóricos da Terapia Cognitivo- Comportamental 1 Priscila Pereira Reis 2 Cláudia Galvão Mazoni RESUMO: A proposta do artigo é contextualizar através de revisão de literatura princípios
Leia mais2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Para que a Educação Infantil no município de Piraquara cumpra as orientações desta Proposta Curricular a avaliação do aprendizado e do desenvolvimento da criança, como
Leia maisFormação na Metodologia do Coaching em Resiliência Material do Participante. Eu me posicionei como. Isso desencadeia/ repercute em mim.
Eu me posicionei como Isso desencadeia/ repercute em mim Conjunção ENCONTRO Data: / / Horário: Nome do Coachee: Nome do Coach: Local: Empresa: CONSIDERO QUE APÓS O MEU PROCESSO DE PROMOÇÃO DA RESILIÊNCIA
Leia maisA IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE
A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA
Leia mais1 Um guia para este livro
PARTE 1 A estrutura A Parte I constitui-se de uma estrutura para o procedimento da pesquisa qualitativa e para a compreensão dos capítulos posteriores. O Capítulo 1 serve como um guia para o livro, apresentando
Leia maisMODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE
MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE O modelo CMM Capability Maturity Model foi produzido pelo SEI (Software Engineering Institute) da Universidade Carnegie Mellon (CMU), em Pittsburgh, EUA, por um grupo
Leia maisMeditação Diária. Guia pessoal para praticar meditação
Meditação Diária Guia pessoal para praticar meditação Todos os direitos reservados É necessária a autorização previa antes de reproduzir ou publicar parte ou esta obra na íntegra. Enquanto os autores fizeram
Leia maisMinistério da Educação. Primavera 2014. Atualização do Redesenho do Currículo
Ministério da Educação Primavera 2014 Atualização do Redesenho do Currículo Em 2010, o Ministério da Educação começou a transformar o sistema educacional de British Columbia, Canadá, Ensino Infantil Médio
Leia maisEDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR
EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR Autoras: Natália Aparecida DAL ZOT, Rafaela Alice HORN, Neusa MARTINI Identificação autores: Acadêmica do Curso de Matemática-Licenciatura
Leia maisDesperdiçadores Psicológicos de Tempo. Procrastinação, Perfeccionismo, Desorganização e Falta de disciplina.
Desperdiçadores Psicológicos de Tempo Procrastinação, Perfeccionismo, Desorganização e Falta de disciplina. Desperdiçadores Psicológicos de Tempo Marciliana Corrêa (CRP 06 6519-5) Master Coach pelo International
Leia maisQuando o medo transborda
Quando o medo transborda (Síndrome do Pânico) Texto traduzido e adaptado por Lucas Machado Mantovani, mediante prévia autorização do National Institute of Mental Health, responsável pelo conteúdo original
Leia maisPROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA A VIA RÁPIDA PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL DA COMUNICAÇÃO DE EXCELÊNCIA.
PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA A VIA RÁPIDA PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL DA COMUNICAÇÃO DE EXCELÊNCIA. A PNL, é uma área da psicologia que se reveste de um de carácter muito prático e eficaz,
Leia maisProfissionalização em GP GPA010 - Gerenciamento do Escopo. Introdução: Proposta do Treinamento: Atividades: Temos nesse Módulo 4 Unidades de Ensino:
Introdução: Este módulo não é um módulo básico e depende de formação geral em Gerenciamento de Projetos, padrão PMI, sendo aplicado no aprofundamento de conhecimentos dessa área Nesse módulo o participante
Leia maisBRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica
BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica PORQUE AS CRIANÇAS ESTÃO PERDENDO TODOS OS REFERENCIAIS DE ANTIGAMENTE EM RELAÇÃO ÀS BRINCADEIRAS?
Leia maisEstruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade
Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios
Leia maisEtapas da construção de um projeto de pesquisa
Etapas da construção de um projeto de Primeiro passo: escolha do tema Consiste na descrição do objeto de estudo, evidenciando qual a pretendida. O dor deve levar em conta sua formação e/ou experiência
Leia maisPROPOSTA DE OFICINAS DE LEITURA E ESCRITA COMO APOIO PARA CRIANÇAS COM ATRASO DE LINGUAGEM ESCRITA
PROPOSTA DE OFICINAS DE LEITURA E ESCRITA COMO APOIO PARA CRIANÇAS COM ATRASO DE LINGUAGEM ESCRITA Ana Paula ZABOROSKI anapaulazaboroski@yahoo.com.br Ana Cândida SCHIER aninhaschier@yahoo.com.br Jáima
Leia maisAvaliação da aprendizagem... mais uma vez
Avaliação da aprendizagem... mais uma vez Cipriano Carlos Luckesi 1 Artigo publicado na Revista ABC EDUCATIO nº 46, junho de 2005, páginas 28 e 29. Recentemente, tenho acompanhado crianças que saíram de
Leia maisLíderes do Grupo de Auto-ajuda como ajudantes da comunidade: uma avaliação do impacto.
Líderes do Grupo de Auto-ajuda como ajudantes da comunidade: uma avaliação do impacto. Meissen, G.; Warren, M.; Nansel. T. Goodman, S. Universidade do Estado de Kansas Introdução Os grupos de auto-ajuda
Leia maisA criança e as mídias
34 A criança e as mídias - João, vá dormir, já está ficando tarde!!! - Pera aí, mãe, só mais um pouquinho! - Tá na hora de criança dormir! - Mas o desenho já tá acabando... só mais um pouquinho... - Tá
Leia maisA importância da comunicação em projetos de
A importância da comunicação em projetos de Tecnologia da Informação (TI) Autor: Ivan Luizio R. G. Magalhães Um perigo previsto está metade evitado. Thomas Fuller Introdução Há muitos anos atrás, um bom
Leia maisA consciência no ato de educar
Família e escola: somando forças para construir o futuro Júlio Furtado www.juliofurtado.com.br A consciência no ato de educar Não se educa entre uma novela e outra. Não se educa nos finais de semana! Não
Leia maisNOSSA MISSÃO OS PROGRAMAS METODOLOGIAS AVALIAÇÕES
Desde 1999 NOSSA MISSÃO AÇÕES DE TREINAMENTO OS PROGRAMAS METODOLOGIAS AVALIAÇÕES MISSÃO Inspirar nossos clientes para a expansão de ideias e formação de relacionamentos saudáveis e duradouros no ambiente
Leia maisAvaliação Psicossocial: conceitos
Avaliação Psicossocial: conceitos Vera Lucia Zaher Pesquisadora do LIM 01 da FMUSP Programa de pós-graduação de Bioética do Centro Universitário São Camilo Diretora da Associação Paulista de Medicina do
Leia mais