Relatório Anual 2003 Telefónica, S.A.

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1 Relatório Anual 2003 Telefónica, S.A.

2 00_ Dados Significativos _ Carta do Presidente _ Órgãos de Governo _ Informação Corporativa Já somos cem milhões Nosso centro: o Cliente Anexo I. Um Grupo com uma visão bem definida Anexo II. Um Grupo comprometido com a governança corporativa Anexo III. Um Grupo responsável Anexo IV. Um Grupo solidário Anexo V. Um Grupo Inovador _ Informação ao Acionista _ Resultados Janeiro-Dezembro _ Gestão do Risco _ Estrutura do Grupo _ Informação complementaria Cronologia Glossário Índice de tabelas e gráficos _ Informação financeira Contas anuais e Informe de gestão consolidados Contas anuais e Informe de gestão Telefónica, S.A. 292

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4 00 Crescimento Crescimento dos negócios (receitas em euros correntes) Espanha Latinoamérica e outros Telefónica compromete-se a oferecer um dividendo anual mínimo de 0,4 euros por ação durante o período A rentabilidade para o acionista da Telefónica em 2003 por todos os conceitos é de 46% (dividendo, ampliações liberadas, distribuições extraordinárias e aumento da cotação) BANDA LARGA LINHAS FIXAS CELULARES , , , ,3 883,0-6,3% +10,4% +93,9% , , , ,0 455,5 726,1 361, , , , ,8 93,8 156, Transformação comercial (em milhões de clientes totais) BANDA LARGA LINHAS FIXAS CELULARES Telefónica é a 5ª empresa de Telecomunicações do mundo por capitalização em Bolsa. (10 de março de 2004) 2,7 1,5 0, ,8% 43,0 43,1 43, ,3% 54,7 43,9 32, ,5% Telefónica gera em 2003 um fluxo de caixa* de milhões de euros. Receitas por países (em porcentagem) 2003 Espanha Brasil Argentina Peru Chile México Outros (*) Fluxo de caixa: EBITDA menos CapEx 004 Telefónica, S.A. Relatório Anual 2003

5 rentável Dados relevantes de 2003 Remuneração ao acionista BENEFÍCIO POR AÇÃO (euros) DIVIDENDO POR AÇÃO (euros) RENTABILIDADE (em porcentagem) Telefónica atinge 100 milhões de clientes em % 0,4 0,25-1, % Em 2003 incorporam-se à empresa mais de 11 milhões de novos clientes Comportamento na Bolsa (revalorização em porcentagem em 2003) As conexões ADSL crescem até 2,7 milhões em 2003, 82% a mais do que em 2002 Telefónica IBEX 35 S&P 500 DJ Telco Euro Stoxx 50 Dados financeiros JANEIRO - DEZEMBRO O Brasil já é o segundo país por receitas para a Telefónica Var. % Receitas por operações , ,3 (0,0) Ebitda , ,2 7,5 Rdo. de exploração 6.327, ,8 25,8 Rdo. antes de impostos 3.362,5 ( ,1 ) Lucro líquido 2.203,6 (5.576,8) Lucro líquido por ação 0,44 (1,1 0) N médio de ações, milhões (1) 4.984, ,0 (1,4) (1) Número de ações médio ponderado do período, ajustado pela ampliação de capital gratuita, com direito a reservas ocorridas no período, que supõem uma mudança no número de ações sem uma mudança correspondente no Patrimônio, como se tivessem acontecido no começo do primeiro período apresentado. Trata-se dos dois aumentos de capital liberados com direito a reservas de livre disposição, que foram inscritas no Registro Mercantil com datas de 18 de fevereiro de 2003 e 24 de abril de A soma correspondente a 2003 está afetada pela redução de capital mediante amortização de ações próprias desde 11 de abril de 2003, data de sua aprovação pela JGA, que foi inscrita no Registro Mercantil com data de 10 de junho de Assim, o número médio de ações no final do período é de ações. Relatório Anual 2003 Telefónica, S.A. 005

6 01 Carta ao Acionista Senhor acionista: Tenho a grande satisfação de dirigir-me a você, uma vez mais, através do Relatório Anual da Telefônica sobre as atividades e resultados da Companhia, desta vez correspondentes ao ano de Nesta ocasião, quero começar com uma mensagem de sereno otimismo sobre as perspectivas de futuro da Telefônica, no cenário das telecomunicações, que começa a mostrar sintomas claros de recuperação, graças ao rigor e à prudência na gestão em empresas como a Telefônica que se destacaram durante os últimos anos. Este ponto de inflexão se relaciona não apenas com uma melhora significativa dos níveis de endividamento e qualidade dos ativos do setor, como também com as renovadas perspectivas de crescimento ao redor dos negócios baseados em infra-estrutura de Banda Larga, fixa e móvel, com claro retorno do foco da gestão para os negócios básicos das telecomunicações. Neste contexto, os mercados de capitais começaram a reconhecer o trabalho realizado em nosso setor, impulsionando seus índices setoriais representativos, como o DJ Stoxx 600,que teve uma revalorização de 42,6% em 2003,muito acima do comportamento de alta dos índices gerais, como S&P 500,DJ Euro Stoxx 50 e Ibex 35,que tiveram uma revalorização de 26,4%, 15,7% e 28,2%, respectivamente, neste mesmo período. Em 2003, nossa ação mostrou uma evolução melhor que a dos índices gerais mencionados, alcançando um aumento de 43,2% em sua cotação, alinhada com a trajetória mostrada pelos índices de nosso setor. O exercício passado confirmou a tão esperada mudança de tendência no crescimento econômico mundial. As cifras preliminares parecem indicar um ritmo de crescimento global próximo a 3% em 2003,que possa acelerar-se até uma taxa próxima a 4% em 2004, desconhecida há quatro anos. Na América Latina, a impecável gestão realizada no Brasil pelo seu novo governo e o início da recuperação econômica na Argentina foram os catalizadores da notável melhora de expectativas para este exercício na região, para a qual se espera um ritmo de crescimento de 3,5% em A Espanha continua mostrando uma taxa estável de crescimento econômico próxima a 2,5%, sem ter sido penalizada pelo baixo ritmo de crescimento de 0,4% na Europa no exercício passado. As expectativas para o ano em curso são otimistas, estimando-se um crescimento de cerca de 2%. Neste contexto macroeconômico, a Telefônica obteve bons resultados da gestão realizada durante o exercício 2003.Nossas receitas operacionais totalizam ,8 milhões de euros, o que representa o mesmo nível de receitas alcançado no exercício de 2002.Em uma comparação homogênea, isolando o efeito de taxa de câmbio e as variações do âmbito de consolidação, o crescimento das receitas teria sido de 6,0%. Os gastos operacionais totalizaram ,8 milhões de euros nos doze meses do ano, 5,1% a menos que no mesmo período do ano anterior em euros correntes. As conquistas mencionadas, tanto em crescimento orgânico como em eficiência, nos permitiram situar o lucro antes dos impostos, taxas, depreciação e amortização (EBITDA) do Grupo Telefônica no ano de 2003 em ,1 milhões de euros, 7,5% superior ao alcançado em 2002.Descontando os efeitos da taxa de câmbio e do âmbito de consolidação, o EBITDA teria crescido 12,5% em relação ao ano de É especialmente relevante o forte aumento conseguido neste exercício no lucro líquido, que atinge a significativa quantia de 2.203,6 milhões de euros, favorecido pela melhora significativa de todas as contas não operacionais do demonstrativo de resultados, após a baixa de extraordinários realizada no exercício 2002.Talvez ainda de maior destaque seja a geração do fluxo de caixa obtida pela Telefónica em 2003,de 8.875,0 milhões de euros, e 11,8% a mais que em A extraordinária capacidade em geração de Fluxo de Caixa Livre da qual vive a Telefónica, nos permitiu estabelecer a política de dividendos mais explícita, e a única em médio prazo, entre as operadoras integradas da Europa, com um dividendo anual mínimo de 0,4 euros por ação no período , reforçada pelo compromisso anunciado em Outubro de 2003 de recomprar e amortizar ações próprias por um valor mínimo de milhões de euros no período Adicionalmente, quero destacar que o procedimento que iniciamos para o necessário desinvestimento da Antena 3 foi 006 Telefónica, S.A. Relatório Anual 2003

7 01 Carta ao Acionista feito também levando em consideração o acionista da Telefónica, retribuindo-lhe com um dividendo em espécie constituído de uma ação da Antena 3 para cada 295,6 ações da Telefónica, que viu melhorado seu valor teórico inicial graças ao sucesso do registro para início de negociação em Bolsa da Antena 3. Em 2003,como não poderia deixar de ser, nossa gestão girou ao redor dos nossos clientes,e assim continuará atuando nos próximos anos. Durante o ano passado alcançamos uma meta adiantando-nos a nossas melhores previsões: contar com cerca de 100 milhões de clientes em âmbito mundial que nos prestigiam com sua confiança, contratando e usando nossos serviços. Deste número, mais da metade são usuários dos nossos serviços de telecomunicações móveis. Também quero destacar o orgulho que tenho em presidir uma companhia com verdadeira vocação multidoméstica, na qual quase 60 milhões dos clientes, do total de 100 milhões que servimos, residam fora das fronteiras do nosso país de origem. Além disso, este crescimento orgânico de nossa base de clientes foi obtido ao mesmo tempo em que tomamos decisões importantes como o início de um novo acordo estratégico entre Terra e Telefónica, e a posterior oferta pública de aquisição de 100% do capital social da Terra-Lycos. Durante este ano também finalizamos a integração operacional das companhias do Grupo Telefónica Data em nossas operadoras de telecomunicações fixas, dando um novo enfoque à Telefónica Data, que antes era uma companhia orientada aos produtos, a Telefônica Empresas, em uma companhia focada no cliente. Ainda com o objetivo de nos fortalecer e centrar-nos em nossos negócios chave, tomamos decisões como a baixa dos ativos dos meios de comunicação. Assim, para cumprir com os requisitos legais a este respeito, decidimos retirar nossos investimentos da Antena 3 TV e focar nossos esforços no acordo de fusão da Via Digital com a Sogecable, o que nos proporciona uma posição privilegiada na plataforma de televisão paga, transformando-nos em líderes e mais fortes da Espanha com a Digital +,que contabilizava 1,8 milhões de clientes no final do exercício de Durante o ano de 2003 iniciamos também uma excelente gestão de nossas operações na América Latina.Desta forma, nossas quatro operadoras de fixas mo Brasil, Argentina, Chile e Peru conseguiram conjuntamente uma receita, em euros constantes, 8,4% superior que o obtido em 2002,e a geração do fluxo de caixa da Telefónica Latinoamérica (2.474,5 milhões de euros) cresce 13,9% em termos constantes em relação ao exercício anterior. Também é uma boa prova do potencial da América Latina para a Telefónica o sucesso e a credibilidade obtidos pela Telefónica Móviles no México como novo entrante neste mercado, com uma significativa captação de usuários que nos permite finalizar o exercício 2003 com mais de três milhões de clientes. Quero destacar, também no âmbito de telefonia móvel, os primeiros frutos relevantes da nossa joint venture com a Portugal Telecom no Brasil: nossa marca conjunta, Vivo, terminou o ano, graças à integração da TCO na Brasilcel, como a operadora móvel líder no Brasil, com mais de 20 milhões de clientes e uma cota de mercado próxima a 60% no conjunto de suas áreas de operações, ou melhor, mais clientes de telefonia móvel e maior cota de mercado do que tínhamos na Espanha em 31 de dezembro de Nosso foco nos negócios chave para a Telefónica durante 2003 possibilitou ainda a consolidação de nossa liderança no âmbito do acesso de Banda Larga que, sem dúvida, será um dos motores de crescimento de nossa empresa em médio prazo. Terminamos o ano com acessos ADSL em âmbito mundial.o esforço realizado nesta área foi especialmente marcante na Espanha, onde conseguimos aumentar em 73,5% o número de acessos ADSL em comparação ao que contávamos no final de 2002, finalizando o exercício com linhas de Banda Larga. Também cabe destacar o crescimento de nossos acessos de Banda Larga na América Latina, que atinge ao final do exercício a cifra de ,o equivalente a 69% a mais que no final de 2002.Os 63% dos clientes ADSL da Telefónica Latinoamérica pertencem à nossa operadora brasileira Telesp no Estado de São Paulo. No âmbito das Telecomunicações Móveis na Espanha,destaca o esforço comercial e de criação de mercado realizado pela Telefónica Móviles.Desta forma, nossa operadora finalizou o exercício 2003 com quase 20 milhões de clientes, cerca de 7% a mais que no final de 2002,em um país como a Espanha que a Relatório Anual 2003 Telefónica, S.A. 007

8 penetração da telefonia móvel é superior à média da União Européia (88% diante dos 83% da média na Europa). Decididamente, o exercício 2003 foi para a Telefónica um período crucial na finalização da baixa de extraordinários em nosso balanço, e no fortalecimento de nosso Modelo de Negócio, mas também de crescimento significativo dos negócios em fase de expansão,como a Banda Larga ADSL e a telefonia móvel. Ambos os aspectos são complementares e necessários para cumprir as expectativas que os senhores, nossos acionistas, têm em curto prazo, de obter uma remuneração adequada para seus investimentos e, ao mesmo tempo, preparar a Telefónica para enfrentar, com garantias de sucesso a incipiente etapa de expansão que se vislumbra mundialmente no setor de telecomunicações. Olhando agora para o futuro, temos de ser conscientes de que se está produzindo uma mudança estrutural no setor de telecomunicações, que terá,sem dúvida,fortes implicações no negócio. Esta mudança é tangível nas novas necessidades dos clientes, na evolução do ambiente competitivo e nas tecnologias, bem como nos parâmetros econômicos chave para a gestão do negócio. Desta forma, os clientes têm novas e mais sofisticadas necessidades, relacionadas com o mundo digital, o que nos abre novas oportunidades de negócio e, portanto, de crescimento em todos os segmentos de clientes: residências, indivíduos, pymes (pequenas e médias empresas) e profissionais, e grandes empresas. Em segundo lugar, o ambiente competitivo também está mudando de forma importante. Estamos vendo uma crescente maturidade do mercado, um aumento da intensidade competitiva e a ampliação da cadeia de valor do setor, o que nos obriga a transformar e potencializar a atividade comercial da Telefónica para continuar em nosso caminho do crescimento. Em terceiro lugar, a inovação e geração das novas tecnologias nos permitem colocar em prática um modelo de negócio mais flexível e eficiente, com menos necessidades de investimentos e de recursos em geral. Finalmente, este ambiente dinâmico está afetando os parâmetros econômicos básicos de nosso negócio, com uma exigência por parte dos mercados de valores para dotar de maior visibilidade, em curto prazo, os resultados e a geração de caixa. Resumindo, a mudança que está sendo produzida em nosso setor é estrutural e exige uma transformação de nosso modelo de gestão. A única forma de adaptar-se com êxito a esta mudança é fazer do cliente o centro de nossa estratégia e de nossa gestão. Devemos oferecer a nossos clientes soluções inovadoras e diferenciadas de acordo com suas necessidades: Para as residências, além das comunicações de voz, serviços digitais, entretenimento multimídia e domótica. Para os indivíduos, banda larga em movimento e novos serviços premium. Para as Pymes, serviços multimídia e pacotes de soluções adaptadas a seu negócio. Para as Grandes Empresas e Administrações, soluções avançadas baseadas em novas tecnologias e esquemas de externalização de suas atividades TIC. Portanto, a transformação da Telefónica é inevitável se quisermos alcançar nossos dois grandes objetivos estratégicos: manter um crescimento sustentado do Fluxo de Caixa Livre e melhorar a rentabilidade do capital investido em nossa companhia. Para isso definimos duas grandes linhas de atuação,que estão intimamente relacionadas entre si: a primeira, orientada ao crescimento de nossas receitas, e a segunda, à transformação da Telefónica em uma organização mais comercial, mais flexível e ágil em ativos, que seja capaz de capturar o crescimento desejado e de obter seu máximo rendimento. A Telefónica possui a extraordinária oportunidade de capturar o crescimento que se produzirá nos próximos anos em nossos negócios naturais de Banda Larga Fixa, nas Telecomunicações Móveis e nas Telecomunicações Fixas na América Latina. Em Banda Larga Fixa,a Telefónica foi uma das primeiras operadoras no lançamento massivo do ADSL e continuaremos 008 Telefónica, S.A. Relatório Anual 2003

9 01 Carta ao Acionista desenvolvendo este mercado até converte-lo em um de consumo massivo. Pretendemos também maximizar o crescimento futuro da Telefonia Móvel extraindo em curto prazo todo o potencial que resta no negócio de voz móvel e, em médio prazo, crescendo nos novos serviços de dados, que na Espanha serão impulsionados mediante o lançamento comercial, durante 2004,dos serviços baseados na tecnologia UMTS. Mas este crescimento não virá somente da Espanha, como também da América Latina, para onde estamos transferindo as melhores práticas da Telefónica Móviles España. Brasil e México são dois mercados-chave na estratégia de crescimento da Telefónica Móviles. A combinação das ainda baixas penetrações com o potencial de crescimento latente em suas economias, nos permitirá crescer em taxas que já não se registram em mercados maduros, como o europeu. Nesta região também esperamos crescer no negócio das Telecomunicações Fixas,retendo e aumentando nossa atual base de clientes mediante o incremento da penetração em todos os segmentos econômicos com ofertas novas e personalizadas para todo tipo de clientes (pacotes de tráfego, tarifas planas, serviços de valor agregado,...). E para capturar todo este crescimento teremos que continuar, com mais empenho, se possível, a transformação da Telefónica em uma companhia com maior orientação comercial, desenvolvendo nossa excelência em marketing e vendas para garantir o crescimento e reorientando radicalmente as operações do Grupo para atividades comerciais. Esta transformação comercial deve ser compatível com o objetivo de alcançar novas metas em nossa evolução a um modelo de negócio mais ágil e rápido,baseado não apenas em operações mais eficientes, mas também em uma menor intensidade de capital, fundamentada na otimização dos investimentos e em uma maior rotação de nossos ativos. Tudo isso deve nos permitir alcançar nossos objetivos de gerar mais de milhões de euros de Fluxo de Caixa Livre acumulados no período e de elevar o Retorno sobre o Capital Empregado a taxas de dois dígitos a partir de Penso que a Telefónica está em excelentes condições para tirar o máximo proveito do futuro, ao mesmo tempo em que cumpre as expectativas de seus acionistas em curto prazo. Contamos com recursos econômicos para isso, refletidos na fortaleza e saúde de nosso balanço e em nossa elevada capacidade de geração de caixa, mas também contamos com o melhor capital humano de nosso setor, tanto em nosso mercado de origem, Espanha, que mantém um potencial de crescimento econômico acima da média da União Européia, como em nossos mercados naturais da América Latina, que demonstram sua incipiente recuperação. Este é nosso compromisso com nossos clientes, com nossos empregados, com as sociedades nas quais estamos presentes e das que somos uma peça-chave de seu tecido empresarial e, é claro, com os senhores, acionistas que nos honram com sua confiança: a rentabilidade dos investimentos na Telefónica, tanto em curto como em longo prazo.mas a rentabilidade imediata, ainda que seja imprescindível, não é suficiente para a Telefónica. Para nós, é de suma importância a capacidade de gerar confiança sustentável em longo prazo. E essa é, precisamente, a visão do Grupo Telefónica: chegar a ser a operadora de confiança para todos os mercados de língua hispano-portuguesa. É uma visão e um longo caminho em que estamos trabalhando há muito tempo, que se converteu em nossa última razão de ser, e que nos exige, a cada dia, cotas mais elevadas de rigor e cumprimento de nossos compromissos. Em nome do Conselho de Administração da Telefônica, agradeço pela confiança depositada em nossa Empresa e peço para que continue confiando neste futuro que nos abre novas e prometedoras expectativas de crescimento e rentabilidade. César Alierta Presidente Executivo Telefónica S.A. Relatório Anual 2003 Telefónica, S.A. 009

10 02 Órgãos de governo CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Comissão Delegada Controle de Auditoria Nomeações RH e Reputação Corporativa Regulamentação Qualidade Assuntos Internacionais Executivo Dominical Independente Conselheiro D. César Alierta Izuel D. Isidro Fainé Casas D. José Antonio Fernández Rivero D. Fernando de Almansa Moreno-Barreda D. Jesús María Cadenato Matía D. Maximino Carpio García D. Carlos Colomer Casellas D. Alfonso Ferrari Herrero D. José Fonollosa García D. Gonzalo Hinojosa Fernández de Angulo D. Miguel Horta e Costa D. Pablo Isla Álvarez de Tejera D. Luis Lada Díaz D. Antonio Massanell Lavilla D. Enrique Used Aznar D. Mario E. Vázquez D. Antonio Viana-Baptista D. Gregorio Villalabeitia Galarraga Conselheiro-Secretário do Conselho D. Antonio Alonso Ureba Vice-secretário do Conselho D. Ramiro Sánchez de Lerín García-Ovies Presidente da Comissão Pertencia à Comissão Condição dos Conselheiros Comissão de Auditoria e Controle Apoiar o Conselho em suas funções de vigilância, e concretamente de supervisão da elaboração da informação financeira, das relações e do trabalho do auditor externo, e dos sistemas de controle interno da companhia. Comissão de Nomeações e Retribuições, e Boa Governança Zelar pela integridade dos processos de seleção dos conselheiros e altos executivos, além de assessorar o Conselho na determinação e supervisão da remuneração dos conselheiros e altos executivos. Também desenvolve funções relacionada a Boa Governança. Comissão de Recursos Humanos e Reputação Corporativa Analisar, informar e propor a adoção de acordos oportunos relacionados à política de pessoal e impulsionar o desenvolvimento do projeto de Reputação Corporativa, além da implantação dos valores centrais a ele relacionados. Comissão de Regulamentação Analisar os principais temas relacionados ao regulatório que afetam o Grupo e fazer a comunicação entre a equipe de direção e o Conselho de Administração nos assuntos relacionados a regulamentação. Comissão de Qualidade do Serviço e Atendimento Comercial Estudo e acompanhamento dos níveis de qualidade dos principais serviços prestados pelas empresas do Grupo, assim como dos níveis de atendimento comercial a seus clientes. Comissão de Assuntos Internacionais Analisar os assuntos internacionais relevantes para o Grupo, prestando especial atenção às relações institucionais nos países onde atuam as empresas do Grupo, ao posicionamento competitivo da companhia, às questões relacionadas à estratégia e imagem corporativas, bem como aos programas de atuação das diferentes Fundações da Companhia em todos estes países. 010 Telefónica, S.A. Relatório Anual 2003

11 EQUIPE DIRETIVA CORPORATIVA D. César Alierta Izuel D. Luis Abril Pérez D. Antonio Alonso Ureba D. Alfonso Alonso Duran D. Francisco Bergia González D. Santiago Fernández Valbuena D. Guillermo Fernández Vidal D. Alberto Horcajo Aguirre D. Luis Lada Díaz D. Óscar Maraver Sánchez-Valdepeñas D. Calixto Rios Pérez D. Angel Vilá Boix Presidente Executivo Diretor Geral. de Comunicação Corporativa Secretário Geral. e do Conselho de Administração Diretor Geral. de Planejamento e Controle de Gestão Diretor Geral. Adjunto ao Presidente Diretor Geral. de Finanças e Recursos Compartilhados Diretor Geral. de Filiais Diretor Geral. de Recursos Diretor Geral. de Desenvolvimento, Planejamento e Regulamentação Diretor Geral. de Recursos Humanos Diretor Geral. de Auditoria e Recursos Diretivos Diretor Geral. de Desenvolvimento Corporativo LINHAS DE ATIVIDADE (ÁREAS DE NEGÓCIO) D. Joaquím Agut Bonsfills Presidente Executivo, Endemol D. José María Álvarez-Pallete López Presidente Executivo, Telefónica Latinoamérica Dª. María Belén Amatriaín Corbi Presidenta Executivo, TPI D. Luis Blasco Bosqued Presidente Executivo, Telefónica de Contenidos, S.A. D. Eduardo Caride Presidente Executivo, Telefónica Data D. Kim Faura Batlle Presidente Executivo, Terra Networks, S.A. D. Alberto Horcajo Aguirre Presidente Executivo, ATENTO D. Julio Linares López Presidente Executivo, Telefónica de España S.A. D. Antonio Viana-Baptista Presidente Executivo, Telefónica Móviles S.A. Relatório Anual 2003 Telefónica, S.A. 011

12 03 Informação corporativa TELEFÓNICA CONTA COM A CONFIANÇA DE 100 MILHÕES DE CLIENTES, AOS QUAIS OFERECE SOLUÇÕES PERSONALIZADAS. É UM GRUPO COM UMA VISÃO DEFINIDA, COMPROMETIDO COM A GOVERNANÇA CORPORATIVA, RESPONSÁVEL, SOLIDÁRIO E INOVADOR 012 Telefónica, S.A. Relatório Anual 2003

13 Relatório Anual 2003 Telefónica, S.A. 013

14 03_01 Já somos cem milhões A CONFIANÇA DE 10 0 MILHÕES DE CLIENTES E DE QUASE 1,7 MILHÕES DE ACIONISTAS TEM CONTRIBUÍDO PARA QUE A TELEFÓNICA SEJA A PRIMEIRA OPERADORA EUROPÉIA GLOBAL POR CAPITALIZAÇÃO BURSÁTIL, OCUPANDO O QUINTO LUGAR DO RANKING MUNDIAL 014 Telefónica, S.A. Relatório Anual 2003

15 03 Informação Corporativa A Telefónica conta com a confiança de cem milhões de clientes, o que a consolida como uma das maiores operadoras de telecomunicações do mundo. Já é a primeira operadora européia global por capitalização bursátil e ocupa o quinto lugar no ranking mundial. É, também, a quinta empresa do índice EuroStoXX50 e será a quarta operadora mundial no negócio de celulares, após a compra da Bell South. O quadro de funcionários da Telefónica atualmente é de empregados como Grupo consolidado, dos quais 41% encontram-se na Europa e 57% na América Latina, sendo os países com maior número de funcionários a Espanha (58.189) e o Brasil (42.496). A empresa desenvolve a sua atividade nos mercados de língua espanhola e portuguesa, onde tem se convertido em líder do mercado e operador de referência. Trata-se de um mercado natural de 500 milhões de pessoas, com um sólido crescimento da população e da riqueza, e com importantes oportunidades de desenvolvimento. Opera em 15 países e está presente em mais de 40. Telefónica é uma operadora que oferece soluções integradas que cobrem todas as expectativas e necessidades de comunicação de seus clientes. A sua oferta articula-se a partir de seus dois negócios básicos: as comunicações fixas e as comunicações móveis, em torno dos quais desenvolve todo tipo de serviços de telecomunicação. Como eixos de sua estratégia de futuro, apostou nos serviços de banda, tanto fixos como móveis, e pelo desenvolvimento de soluções integradas de comunicação como vias de crescimento do mercado. Em relação aos países, o seu principal mercado continua sendo a Espanha, onde, ao fechamento de 2003 contava com 41 milhões de clientes, ainda que 33,3% dos ingressos do Grupo sejam originados na América Latina, onde também em dezembro de 2003,contava com 57,8 milhões de clientes. Em torno de 62% de seus clientes correspondem ao mercado de língua espanhola e 36% ao mercado de língua portuguesa. Neste contexto, a América Latina constitui um objetivo estratégico de crescimento para os próximos anos, em especial México e Brasil. Assim, as previsões para são as de que a nossa base de clientes na América Latina cresça entre 80% e 83%. No continente americano seus mercados principais estão na Argentina, Brasil, Chile, Peru (países onde é a LINHAS FIXAS EM SERVIÇO (Em milhões-dez. 2003) CLIENTES CELULAR (Em milhões-dez. 2003) CLIENTES GERENCIADOS (Em milhões) Telefónica 43,9 (1) (2) Telefónica Móviles 62,5 Telmex 15,9 América Móvil 40,7 Telemar 15,4 Portugal Telecom 25,9 Brasil Telecom Portugal Telecom 10,1 7,6 TIM 10,1 1,6 43,4 37,1 Espanha América Latina Outros 2,3 52,3 38,7 (1) 21,6 milh. de linhas na América Latina. (2) Inclui os que procederiam da Bell South após a compra anunciada em março de dez dez Relatório Anual 2003 Telefónica, S.A. 015

16 RANKING MUNDIAL POR CAPITALIZAÇÃO BURSÁTIL operadora de referência) e México (onde já é o segundo operador de Celulares). 1. NTTDoCoMo 2. NT&T 3. Deutsche Telekom 31/12/ /03/ Vodafone 2. Verizon 3. NTTDoCoMo Neste mesmo âmbito geográfico, e como um fato relevante, em março de 2004 Telefónica anunciava a aquisição das operações celulares de Bell South na América Latina (ao fechamento deste documento ainda estava sujeito às aprovações dos órgãos reguladores correspondentes), o que fornece em torno de oito milhões de clientes adicionais, consolidando a sua posição como líder da região. 4. SBC 5. AT&T 6. British Telecom 7. Vodafone 8. WorldCom 4. SBC 5. Telefónica 6. Deutsche Telekom 7. NT&T 8. France Telecom 5º Telefónica define-se como uma operadora multidoméstica. Isso significa que, ao mesmo tempo em que aproveita todas as sinergias de um grupo com presença multinacional, adapta a sua gestão em cada país, levando em consideração as peculiaridades de seus mercados e suas sociedades. Neste contexto, Telefónica é hoje a operadora encarregada que conta com a maior porcentagem do seu negócio fora de seu mercado de origem, sendo, também, o único operador que é encarregado nos principais mercados em que opera. 9. France Telecom 10. Mannesmann 11. Bell Atlantic 9. China Mobile 10. Bell South 11. TEM Telefónica conta com uma estrutura de organização eficiente e ágil, com negócios que dispõem de grande autonomia para a administração de suas operações, e divisões corporativas que definem a estratégia global, articulam o negócio, administram as atividades comuns, e permitem que a Telefónica atue no mercado como um operador integrado. 12. Bell South 13. Telecom Itália 14. China Telekom 15. Telefónica Fonte: Blo0mberg 15º 12. TIM 13. Telecom Itália 14. Telstra 15. AT&T Wireless O negócio da telefonia fixa é administrado na Espanha, por Telefónica de España e, na América Latina, por Telefónica Latinoamérica. Associados a ambos negócios, encontram-se os de comunicações para empresa (Telefónica Empresas) e Internet (Terra). O negócio da telefonia celular é administrado pela Telefónica Móviles. Além disso, a Telefónica conta com outros negócios, como as listas (Telefónica Publicidad e Información), a produção e difusão de conteúdos (Telefónica de Contenidos) e os Contact Centers (Atento). 016 Telefónica, S.A. Relatório Anual 2003

17 03 Informação Corporativa Conta também com várias filiais e instituições de apoio para o negócio como Telefónica I+D (que promove a inovação para garantir a competitividade mediante a antecipação nos mercados através de novos produtos, serviços e aplicações) e a Fundação Telefónica (que impulsiona a ação social e cultural do Grupo em benefício dos setores mais desfavorecidos). Conta também com outras filiais como Fonditel ou Antares, sociedades financeiras, de seguros, fundos de investimento e pensões. Telefónica é uma empresa privada que conta com quase 1,7 milhões de acionistas diretos. Atualmente, o seu capital social está dividido em ações ordinárias que são negociadas no mercado contínuo das bolsas espanholas (Madrid, Barcelona, Bilbao e Valencia) e nas bolsas de Londres, Paris, Frankfurt, Tóquio, Nova Iorque, Lima, Buenos Aires, São Paulo e SEAQ Internacional da Bolsa de Londres. Suas filiais Telefónica Móviles, TPI (Telefónica Publicidade e Informação) e Terra Lycos também são negociadas em Bolsa. TELEFONIA FIXA E TELEFONIA CELULAR Ao fechamento do exercício, a Telefónica contava com 43,9 milhões de linhas em serviço de telefonia fixa (incluindo os clientes de TV pagos Cabo-mágico no Peru) e 54,7 milhões de clientes de telefonia celular. Após a compra da Bell South, os clientes de Telefónica Móviles vão atingir 62,5 milhões. Em ambos negócios é o operador de referência, tanto na Espanha como na América Latina. O mercado da telefonia fixa é o mais maduro e o que, em suas atividades tradicionais, está submetido a uma maior pressão regulatória. A estratégia da Telefónica está baseada em atingir a máxima eficiência nos segmentos tradicionais, com uma decidida ação comercial no desenvolvimento de novos serviços, muito especialmente da banda larga, no crescimento do negócio, e no desenvolvimento da Sociedade da Informação. No que se refere à América Latina, do total de investimento em aquisições, milhões de euros correspondem a Telefónica Latinoamérica, o que tem permitido eliminar o déficit existente em infra-estrutura, estendendo o serviço especialmente entre as classes com menor nível de renda; foram digitalizadas praticamente 100% das redes e o tempo de instalação de uma linha, que inicialmente era de dois anos de espera, foi reduzido para apenas alguns dias. Na América Latina, a Telefónica conta com 21 milhões de linhas de telefonia básica em serviço e linhas ADSL ao fechamento de 2003, números que fazem da empresa a primeira operadora da região. A expansão da banda larga é realizada pela Telefónica através da tecnologia ADSL. Na Espanha, os clientes de ADSL atingem 1,7 milhões, e já representam 59% do total de acessos operacionais de banda larga no país. Na América, ao fechamento do mês de dezembro de 2003,contava com conexões ADSL, com um crescimento interanual de 68,7%. Só na MERCADO CELULAR. RANKING MUNDIAL China Móbile Vodafone China Unicom Telefónica Móviles + Bell South T-M obile Orange NTTDoCoMo Cingular+AT&T Wireless Relatório Anual 2003 Telefónica, S.A. 017

18 Espanha estima-se que o conjunto de acessos de banda larga chegará a sete milhões em Em 2006 o objetivo é o de atingir 2,4 milhões de linhas ADSL na América Latina. O ADSL tem introduzido, também, um fator de dinamismo na oferta comercial da telefonia fixa com a comercialização de sua versão sem cabos (Wi-Fi), que começa a fazer com que seja uma realidade a integração de soluções de comunicação baseadas na banda larga e a mobilidade, chave dos serviços num futuro não muito distante. Hoje, na Espanha, é uma realidade comercial e já há 120 hot spots em operação e acordos assinados com 259 pontos pendentes de instalação. Por sua vez, o mercado da telefonia celular caracteriza-se por um enorme dinamismo no serviço básico e, simultaneamente, por um crescimento notável dos novos serviços de dados. A Espanha é também o mercado mais maduro. Telefónica Movistar conta neste país com 19,6 milhões de clientes e é o motor do negócio de celulares no mundo todo. Desenvolve uma atividade comercial intensa e inovadora, o que permite seguir aumentado o número de clientes, apesar de trabalhar num mercado muito maduro. Na América Latina, e depois da aquisição dos ativos de Bell South na região, a Telefónica Móviles passará a gerenciar 41 milhões de clientes celulares em 14 países daquele continente, o que pressupõe uma posição de liderança. A Empresa atinge, assim, 40% dos clientes de telefonia celular no mercado de língua espanhola e portuguesa e 35% dos clientes na América Latina, uma das áreas geográficas estratégicas da Telefónica com menor penetração celular. A Telefónica também decidiu aproveitar as possibilidades deste longo período de crescimento do mercado de telefonia celular e uniu as suas atividades no Brasil com as do seu sócio Portugal Telecom. Para isso criou uma joint venture que, com a marca Vivo, é líder do mercado brasileiro, com 20,6 milhões de clientes. No México juntou as diferentes operadoras de celulares adquiridas em uma mesma marca (Telefónica Movistar) e com uma administração integrada, transformando-se no segundo operador de telefonia celular do país, com 3,5 milhões de clientes. As previsões para 2006 são as de atingir uma parcela de mercado de 20%. DISTRIBUIÇÃO DE CLIENTES GERENCIADOS DA TELEFÓNICA MÓVILES (Dados em porcentagem) México 6,6% Chile 4,4% Argentina 3,5% Brasil 39,7% Peru 2,9% Marrocos 4,0% Outros 1,1% Espanha 37,8% TELEFÓNICA MÓVILES NA AMÉRICA LATINA (1) (Posições de mercado da Empresa nos países ) Argentina Brasil Chile Colômbia Equador El Salvador Guatemala México Nicarágua Panamá Uraguai Venezuela (1) Depois da compra da BellSouth 018 Telefónica, S.A. Relatório Anual 2003

19 03 Informação Corporativa CLIENTES ADSL Telefónica de España Telesp Telefónica de Argentina Telefónica CTC Chile Telefónica del Perú Telefónica Deutschland A compra das operações da Bell South dará uma nova dimensão a esta estratégia. Ao todo, as previsões estratégicas para 2006 são as de atingir um crescimento na base de clientes celulares de 55 milhões, consolidando a liderança do mercado de celulares na Espanha e no Brasil e mantendo o segundo lugar no México. Para outros mercados (Argentina, Chile, El Salvador, Marrocos, Peru e Porto Rico), as expectativas estão focadas em atingir mais 14 milhões de clientes. CRESCIMENTO RENTÁVEL A Telefónica projetou uma estratégia de crescimento rentável, baseada, de um lado, no crescimento orgânico de seus principais negócios e, de outro, na melhora do retorno de seus investimentos. A sua estratégia foi encaminhada numa dupla direção. De um lado, redefiniu e reestruturou as operações não-rentáveis, para se focar nos negócios estratégicos, seja do ponto de vista geográfico (os mercados de língua espanhola e portuguesa) ou de linhas de atividade (telefonia fixa e telefonia celular). Por outra parte, fortaleceu os perfis comerciais e operacionais de sua organização e manteve uma disciplina em despesas e investimentos, através de um modelo de negócio mais eficiente e, ao mesmo tempo, mais flexível. Entre as iniciativas destinadas a melhorar a eficiência destacam-se as atividades da Telefónica Gestão de Serviços Compartilhados (t-gestiona) que oferece aos diferentes negócios do Grupo a administração de atividades nãoestratégicas. Os Centros de Serviços Compartilhados (CSC) foram lançados como iniciativa do Grupo em 2001 e oferecem seus serviços em seis áreas geográficas: Argentina, CRESCIMENTO DO NEGÓCIO FIXO NA AMÉRICA LATINA EM FREE CASH FLOW OPERACIONAL (Milhões de euros em moeda corrente e excluindo mudanças no perímetro) CAGR 8-11% ESTRATÉGIA DE CRESCIMENTO DE 2003 A 2006 Linhas de atuação Banda larga Celular Fixa em Latam. Mais de 6 milhões de conexões DSL em 2006 Crescimento a curto e médio prazo segundo potencial de serviços de Voz e Dados, respectivamente Reter e aumentar a base de clientes, e estimular o uso e ARPU Relatório Anual 2003 Telefónica, S.A. 019

20 CRESCIMENTO RECEITAS (Dados em porcentagem. Em moeda corrente, excluindo mudanças no perímetro) CRESCIMENTO EBITDA (Dados em porcentagem. Em moeda corrente, excluindo mudanças no perímetro) 4,9 0,7 p.p. 5,2 5,5 6, ,9 7,1 p.p. 10,7 12,2 12, T 2 T 3 T 2003 Previs. 1 T 2 T 3 T Previs Brasil, Chile, Espanha, México-Centro-América e Peru. Pela administração de atividades de apoio não-estratégicas e comuns entre diversas empresas, colocam à disposição de seus clientes um completo catálogo de serviços para o suporte integral das atividades econômicas, de RH, logísticas, imobiliárias, de segurança, etc. de empresas muito variadas nessas regiões. O valor contribuído ao Grupo destas atividades até 2003 supera os 175 milhões de euros, soma obtida pelo compartilhamento dos recursos, pela melhora dos processos, assim como pela obtenção de maiores eficiências operacionais. Tudo isso permitiu reduzir os preços aos nossos clientes, ao mesmo tempo em que melhorou a qualidade nas pesquisas realizadas com os clientes. Entre as iniciativas incorporadas neste último exercício, tanto para sociedades do Grupo como para externas, destacam-se principalmente as da Telefónica de España, várias sociedades de Terra, e novos serviços para a Vivo no Brasil e para Pegaso no México. Com o início de novos serviços prestados a empresas externas a Telefónica conseguiu aumentar a escala destas operações e as suas potenciais sinergias. Os CSCs serviram também como ponto de referência para a definição dos processos Corporativos certificados das áreas econômicofinanceiras, e ainda vão colaborar ativamente na implantação das NICs no Grupo Telefónica. Outra das iniciativas destinadas a melhorar a eficiência do Grupo é o Plano de Eficiência Imobiliário, iniciado em 2002,e administrado pela Imobiliária Telefónica, desenvolvido para contribuir na melhora da administração integral dos recursos imobiliários do Grupo para o período Como parte do Plano, foram iniciadas as obras de construção da nova sede social do Grupo, localizada em Las Tablas (Madri). Esta Cidade das Comunicações agrupará quase funcionários do Grupo e terá uma superfície de escritórios de m2 distribuídos em 13 edifícios, bem como m2 de zonas comerciais. Por outra parte, continua em desenvolvimento a habilitação de espaço de escritórios em centrais de comunicação, agrupando os funcionários em espaços de escritórios renovados e dotados das mais eficientes condições de trabalho e comunicação. Como conseqüência destas ações, o Grupo encontra-se num processo de liberação de espaço e cancelamento de contratos de aluguel com terceiros: entre 2002 e 2006 está previsto liberar mais de 1,2 milhões de metros quadrados, dos quais já foram liberados mais de metros quadrados. Este processo implica uma notável poupança e uma significativa redução nos custos. 020 Telefónica, S.A. Relatório Anual 2003

21 03 Informação Corporativa Por outra parte, já se encontra em andamento um plano de investimento de ativos nãoestratégicos, que se prolongará até o ano 2006, que ao fechamento do exercício de 2003 se encontrava em fase avançada. Dentro de sua estratégia de crescimento rentável, a Telefónica manifestou o compromisso de que o fluxo livre de caixa a ser obtido dos resultados dos diferentes negócios será destinado a aquisições pontuais que apóiem esses negócios e à remuneração aos acionistas. Neste sentido, a Telefónica encontrase à frente do setor europeu no que se refere a capacidade de geração de fluxo de caixa, e sua administração financeira está focada para a proteção do mesmo e à defesa de uma alta qualificação de crédito. Como resultado desta alta capacidade de geração de caixa e de contenção da dívida, a Telefónica apresenta perspectivas de transformação dos resultados para remunerar aos acionistas em meios claramente quantificáveis para os próximos anos. Neste sentido, fez pública a sua estratégia de pagamento de dividendo para os próximos anos, destinando 0,4 euros por ação até COMPROMISSO PÚBLICO A Telefónica fez pública, de forma reiterada, a sua vontade de permanecer nos mercados em que opera e o seu compromisso com as suas respectivas sociedades. Em todos os mercados, a Telefónica se comprometeu em continuar os seus investimentos, e se manifestou como uma empresa envolvida no desenvolvimento das sociedades dos países onde está presente. A Telefónica é o primeiro investidor privado na América Latina e um dos principais motores de desenvolvimento econômico e emprego da região, contribuindo para o crescimento de sua indústria, gerando riqueza, tanto direta como indireta. Depois de 14 anos de investimento sustentado na região, a Telefónica destinou milhões de euros, sem incluir a compra dos ativos de Bell South na América Latina anunciada em março de 2004,em investimento direto, e milhões de euros em desenvolvimento de infra- 14 ANOS DE INVESTIMENTO SUSTENTADO NA AMÉRICA LATINA Investimento direto em aquisições (Milhões de euros) /07** /03 Total + Investimento em ativos da BellSouth na América Latina: milhões de dólares Telefonia fixa: INVESTIMENTO EM INFRA-ESTRUTURAS NA AMÉRICA LATINA (Milhões de euros) DISTRIBUIÇÃO DE PROJETOS REALIZADOS PELA FUNDAÇÃO TELEFÓNICA NA ESPANHA POR ÁREA DE ATIVIDADE (Dados em porcentagem) Sociedade da Informação milhões milhões em infra-estruturas 1997/07** /03 Total (**) Não inclui o investimento na CRT. Educação 7 Arte e Tecnologia Cooperação Promoção Social Cultura 10 Telemedicina, Tele-assistência Deficiência física 25 Relatório Anual 2003 Telefónica, S.A. 021

22 estruturas. Este investimento tem significado um compromisso com o desenvolvimento sustentável com a extensão do serviço para todos especialmente nos segmentos de menor nível de renda e com um compromisso com a inclusão digital que reduza a brecha digital. A Empresa anunciou investimentos na Argentina de milhões de pesos (aproximadamente 600 milhões de euros) para os próximos quatro anos. No México, está previsto realizar investimentos de milhões de euros, em telefonia celular, ao longo do período Por sua parte, no Brasil, a Telefônica São Paulo investirá 1,4 mil milhões de reais (em torno de 371 milhões de euros) em Além disso, até agora investiu na Espanha, e desde o ano de 2000,em torno de milhões de euros na criação de infra-estruturas, serviços e conteúdos de banda larga que contribuíram para o crescimento do mercado de ADSL em seu conjunto, o que representa um benefício não só para a Telefónica, mas para todo o setor. Adicionalmente, foram investidos milhões de dólares em banda larga na América Latina. A Telefónica mantém ainda um compromisso com a inovação, que considera um instrumento fundamental para obter vantagens competitivas sustentáveis, como a antecipação e a diferenciação no mercado. O investimento em inovação mais de milhões de euros em 2003 confirma esse compromisso, dirigido a satisfazer e fidelizar os clientes com a solução tecnológica mais adaptada para suas necessidades. Assim, a Telefónica está situada no ranking mundial como o quinto operador por investimento em I+D total e o quarto por investimento em I+D com referência a receitas. É, entre os grandes operadores europeus, quem mais tem aumentado o seu esforço investidor nos últimos anos. A maior parte da atividade de I+D desenvolve-se através de Telefónica Investigação e Desenvolvimento, S.A.U, propriedade 100% da Telefónica, considerada hoje o centro privado de I+D mais importante do país e onde se desenvolve a atividade empresarial em telecomunicações mais avançada da Espanha. Na mesma linha da estratégia do Grupo Telefónica de liderar a revolução digital, suas principais áreas de atividade estão orientadas em promover o desenvolvimento da banda larga, dispor de novos serviços celulares multimídia que possibilitem antecipar-se e diferenciar-se perante a concorrência, dispor de novas plataformas de criação de serviços, criar novas soluções e-business, otimizar os processos de negócio e liderar o conhecimento e utilização rentável das novas tecnologias, sempre focadas na visão do cliente. Essas atividades permitiram oferecer ao mercado um grande número de produtos e serviços novos, e aumentar a carteira de propriedade industrial e intelectual do Grupo. Dentro da estratégia das operadoras de telefonia fixa de promover a banda larga como via de acesso rápido à Internet e como via para dispor de novos serviços multimídia, a Telefónica está impulsionando as arquiteturas da Rede de Nova Geração, sobre as que se integrarão voz, dados e imagens multimídia. Neste contexto, TI+D desenvolveu contextos de criação de serviços compatíveis e revolucionários, a partir dos atuais sistemas do Grupo, de forma que estejam preparados para oferecer serviços sobre as redes de nova geração. Assim, as tecnologias da fala, em que TI+D mantém há anos a liderança mundial em português e nas línguas faladas na Espanha, recebeu um forte impulso inovador para garantir esse lugar nos novos ambientes RNG, onde pela primeira vez os serviços terão interfaces centralizadas no comportamento natural das pessoas. Ao mesmo tempo, consolidou a Segurança como linha de trabalho de valor agregado, e tem 022 Telefónica, S.A. Relatório Anual 2003

23 03 Informação Corporativa liderado as atividades da nova geração de Internet, IPv6, sendo responsável pela administração do projeto Euro6IX, impulsionado pela União Européia. A Telefónica I+D apoiou o Grupo na renovação de seus sistemas comerciais, melhorando os sistemas de administração das operações para atingir o objetivo global de eficiência operacional. Atualmente, colabora em quase todos os sistemas críticos em evolução, e está desenvolvendo numerosos projetos para redirecionar a estratégia comercial da Telefónica desde uma visão focada nos produtos para uma visão focada no cliente. Outro dos grandes compromissos públicos de Telefónica é o compromisso social. A Fundação Telefónica é o principal canalizador da ação social e cultural do Grupo nos países em onde está presente: Espanha, Argentina, Brasil, Marrocos, Peru e, desde 2003,o México.Para isso, desenvolve diferentes projetos em colaboração com organizações sociais, onde a aplicação das novas tecnologias da informação e a comunicação é o fator fundamental com a finalidade de melhorar os processos educacionais e o acesso à cultura e à arte, bem como o desenvolvimento da sociedade e a melhora da qualidade de vida das pessoas, com atenção especial para os grupos menos favorecidos. Todas as atuações desenvolvidas pela Fundação Telefónica nos países em que opera, baseadas em projetos transnacionais ou especificamente nacionais, caracterizam-se pelo seu interesse geral, pelo compromisso voluntário além do estabelecido por Lei e por não ter fins lucrativos. Educação, cooperação e promoção social, telemedicina, tele-assistência e deficiência física, cultura, arte, tecnologia e Sociedade da Informação são as principais áreas em que a Fundação Telefónica realiza a sua atividade. PREPARAMOS PARA O FUTURO UMA OFERTA QUE VAI COMBINAR SOLUÇÕES DE BANDA LARGA E MOBILIDADE Para os próximos anos, a estratégia da Telefónica vai estar apoiada em dos pilares: a banda larga e a mobilidade. A combinação de ambas (através de tecnologias como ADSL, Wi-Fi, 3G) vai dar lugar a uma nova geração de serviços, alguns dos quais já são uma realidade comercial e que vão supor uma evolução muito importante sobre os serviços tradicionais. A Banda Larga vai deixar de ser patrimônio das comunicações fixas (graças ao acesso à Internet a partir dos celulares) e a mobilidade deixará de ser patrimônio das comunicações móveis (o Wi- Fi dará mobilidade às comunicações fixas). A integração, portanto, será chave de um futuro em que as soluções estarão direcionadas menos do ponto de vista da tecnologia ou do produto, e mais desde o ponto de vista do cliente. A banda larga é um dos principais motores estratégicos de crescimento da empresa. Hoje, a Espanha já se encontra à frente na Europa em cobertura de ADSL, com uma porcentagem que atinge à quase totalidade das linhas em torno de 91% e acessível para 93% da população. Na Espanha, conta com 1,6 milhões de conexões, na Alemanha e na América Latina. A expansão da BA, tanto na Espanha como em outros países, deve-se em grande parte à aposta da Telefónica pela tecnologia ADSL. A empresa investiu até agora, e desde o ano de 2000,em torno de milhões de euros na criação de infra-estruturas, serviços e conteúdos de banda larga que contribuíram para o crescimento do mercado de ADSL em seu conjunto, o que supõe um benefício não somente para Telefónica, mas para todo o setor. Os planos de Telefónica estão centralizados em impulsionar o avanço da banda larga a partir de quatro eixos: aumento da cobertura; Relatório Anual 2003 Telefónica, S.A. 023

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