LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A QUESTÃO DOS OBJETIVOS DE ENSINO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A QUESTÃO DOS OBJETIVOS DE ENSINO"

Transcrição

1 LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A QUESTÃO DOS OBJETIVOS DE ENSINO Cristiane Maria Barros 1 Edna Gonçalves dos Santos 2 Maria Lúcia Ferreira de Figueiredo Barbosa 3 RESUMO: A proposta deste artigo é analisar o ensino de leitura na Educação Infantil buscando verificar principalmente os objetivos desse ensino, bem como os textos utilizados e a importância do papel do professor no trabalho com a leitura. Para isso adotamos uma abordagem qualitativa de cunho etnográfico. Observamos uma professora de educação infantil do grupo V em sua sala de aula e realizamos uma entrevista com a mesma. Os resultados indicam que o ensino de leitura praticado pela professora observada partia da concepção de leitura como atividade interativa, com base em objetivos e finalidades que se constituíam em elementos que possibilitaram aos alunos um contato lúdico, prazeroso e contribuiu significativamente para o aprendizado dos mesmos. Palavras-Chaves: Leitura, objetivos de ensino, diversidade textual, papel do professor. INTRODUÇÃO Numa sociedade em que a leitura e a escrita estão presentes com muita intensidade é bastante comum, principalmente nos espaços urbanos, nos depararmos o tempo todo com palavras e textos, ou seja, com algum tipo de escrita, cuja leitura se faz necessária à sua interpretação. Sem dúvida, a leitura é importante para a vida e para a formação intelectual dos indivíduos na sociedade. A escola nesse contexto tem a função de criar condições e intervir para que os alunos se tornem bons leitores, a fim de torná-los capazes de ler 1 Aluna da disciplina TCC2 (Trabalho de Conclusão de Curso), do Centro de Educação UFPE. 2 Aluna da disciplina TCC2 (Trabalho de Conclusão de Curso), do Centro de Educação UFPE. 3 Orientadora deste trabalho, professora de Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa do Centro de Educação UFPE.

2 para buscar informação, ler para se divertir, ler para aprender, dentre outros objetivos. Observamos em nosso contato durante a disciplina Pesquisa e Prática Pedagógica, com a educação infantil, mais especificamente com o grupo infantil V, que a leitura era realizada diariamente e existia uma diversidade de livros, clássicos da literatura infantil. No momento da leitura a professora, da escola observada, sugeria que os alunos escolhessem a história que gostariam de ler. No entanto, percebemos que essa prática não se voltava para o ensino de leitura, mas a nosso ver, para cumprir uma rotina de sala de aula. Apesar de haver uma boa quantidade de livros, estes se restringiam a um único gênero. A leitura dos textos não era trabalhada em atividades posteriores e os livros eram pequenos resumos de clássicos infantis. Diante desse fato, nos questionamos sobre como o ensino da leitura pode contribuir para que uma pessoa possa se inserir em uma sociedade, cujas marcas escritas estão presentes em toda parte e influenciam nossas vidas nos diversos espaços, os quais freqüentamos cotidianamente, bem como nos colocam tanto diante de uma situação simples como ler uma placa informativa como em atividades em que precisamos agir de uma forma mais crítica. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN, 1997), a leitura tem como finalidade a formação de leitores competentes, que a nosso ver podem ser entendidos como leitores que fazem uso desse artifício para atender a uma simples necessidade ou exercer atos complexos de cidadania. Partimos do pressuposto de que a leitura é importante e as crianças têm acesso a ela antes de entrarem na escola, antes mesmo de entrarem nas salas de alfabetização. Quanto mais cedo se iniciar o aprendizado da leitura, maior a possibilidade de termos um leitor assíduo. Então nos questionamos como a prática de leitura nas classes de Educação Infantil, do grupo cinco, pode contribuir desde essa faixa etária para formar o leitor competente diante dos diversos escritos cujos alunos têm acesso dentro da escola e, muito antes, fora dela. Ressaltamos aqui a importância de utilizar uma diversidade de textos nessas classes do grupo infantil, considerando que, a todo tempo, as crianças 2

3 têm acesso a uma infinidade de escritos, que não se limitam apenas a clássicos da literatura infantil, mas se estendem a uma diversidade de gêneros textuais, os quais aproximam cada vez mais as crianças de textos reais que estão presentes em seu cotidiano. Levando em consideração o que expomos aqui, esse estudo pretende analisar como estar se dando a prática de ensino de leitura em classes de Educação Infantil com crianças do grupo V, com o propósito, sobretudo de saber quais são os objetivos desse ensino; quais são os textos utilizados na educação infantil; e como a postura do professor pode influenciar no processo de leitura para que o mesmo possa ter uma função significativa no aprendizado do aluno. Por tudo isso, acreditamos que este estudo é relevante para apontar a importância de atividades de leitura que façam sentido desde as classes de educação infantil, as quais deixem os alunos mais familiarizados com textos, assim como contribuam de forma efetiva quando os aprendizes estiverem nas classes de alfabetização. Pensamos também que o trabalho possa apontar a importância do papel do professor como um leitor ativo, que considere a leitura um instrumento fundamental para a formação de um cidadão crítico dentro da sociedade. A leitura como uma atividade interativa Na sociedade contemporânea, a leitura tem um papel fundamental na vida do indivíduo a ponto de ser considerada uma das principais preocupações e prioridades do ensino fundamental. Dados do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB), atual Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (ANRESC) 4 mostram que o não aprendizado da leitura tem acarretado grandes dificuldades no desenvolvimento das crianças ao longo do ensino e gerando como conseqüência um número elevado de repetência e evasão escolar. Ao contrário do que se costumava pensar, em décadas passadas, a leitura está presente na vida das crianças muito antes de entrarem na escola, 4 Fonte: INEP, Base de Dados do SAEB

4 pois a todo tempo elas estão se defrontando com os escritos que a cercam. Nas últimas décadas, observam-se mudanças nas concepções sobre leitura, dentre as quais podemos destacar a mudança no conceito de leitura como decodificação do texto para o conceito de leitura como atividade interativa na qual se faz importante tanto o texto quanto o leitor. Adotamos neste estudo o conceito de leitura como interação, entendendo que não há assim uma separação entre a leitura e o leitor, levando-se em consideração que se faz necessário ativar os conhecimentos prévios que este tem do texto. É importante ressaltar também que a criança é hoje vista como sujeito de direitos abrangidos desde o direito à vida ao direito à liberdade, o que leva a pensar uma educação que favoreça esses direitos com bases em fundamentos precisos, que contribua para o desenvolvimento físico, mental e social das crianças, da melhor maneira possível, pois como é citado no Plano Nacional de Educação (1997, apud, RECIFE, 2004): A educação infantil cumpre um papel sócio-educativo, próprio e indispensável ao desenvolvimento da criança valorizando as experiências e os conhecimentos que ela já possui e criando condições para que socialize valores, vivencias representações, elaborando identidades étnicas, de gênero e de classe. As situações de aprendizagem de leitura na fase que antecede a alfabetização, quando os alunos ainda não lêem de forma autônoma, são ricas em diversos fatores como diz (CAVALCANTI 1997 p. 27): Ler antes de saber ler é um convite à interpretação de sinais gráficos, a partir do conhecimento prévio do aluno a leitura convencional também é uma interpretação de sinais gráficos realizados a partir de nosso conhecimento anterior. Portanto, quando se pede que o aluno leia antes de saber fazê-lo convencionalmente, está-se na verdade convidando o aluno a ocupar o lugar de um leitor potencial. Dessa forma não é preciso esperar que o aluno entre nas classes de alfabetização para oportunizá-lo com as praticas de leitura, para que ele seja um leitor competente que consiga agora e no futuro selecionar os materiais que queira ler, para assim atender a seus objetivos de leitura. SOLÉ (1998, p.122), define a leitura como Um processo de interação entre o leitor e o texto e neste processo, tenta-se satisfazer os objetivos que 4

5 guiam à leitura. Isso implica dizer que a leitura é uma atividade ativa não é neutra, por este motivo requer uma interação entre o leitor e o texto, de forma a possibilitar àquele um contato significativo com este, levando-o à compreensão leitora. Dentro dessa perspectiva podemos situar a atividade da leitura, de forma mais complexa, por meio da qual não se tratará apenas de levar os indivíduos a aprenderem letras, palavras e frases, de maneira desconexa, mas sim de levá-los, a partir desse contato com o texto, a fazer uma articulação entre a decodificação desses escritos e a possibilidade de poder interpretá-los, percebendo o que eles querem dizer, de maneira que tenham sentido para quem os está lendo. A leitura é uma atividade complexa que faz amplas solicitações ao intelecto e às habilidades cognitivas superiores da mente: reconhecer, identificar, agrupar, associar, relacionar, generalizar, abstrair, comparar, deduzir, inferir, hierarquizar. (SOLÉ, 1998) Espera-se que a leitura seja ensinada dessa forma nas instituições escolares podendo contribuir de maneira efetiva na formação do aluno para que este possa ser considerado um leitor competente. O que estamos chamando aqui de leitor competente é o individuo capaz de alcançar em um texto os objetivos/finalidades da sua leitura. Compartilhamos a idéia de leitor competente com a que vem expressa nos PCN: Um leitor competente é alguém que por iniciativa própria é capaz de selecionar, dentre os trechos que circulam socialmente, aqueles que podem atender a uma necessidade sua. Que consegue utilizar estratégias de leitura adequada para abordá-los de forma a atender essa necessidade. (1997, p.54). Levando em consideração que é na escola onde o indivíduo deve aprender a ler de forma autônoma, SOLÉ (1998) atenta para o fato de que muitas vezes o problema de ensinar leitura na escola não está no método, mas na própria concepção do que é leitura. Com essa afirmação, percebemos que o problema pode concentrar-se na concepção de leitura que muitas vezes se encontra desvinculada de um contexto mais amplo. Um contexto significativo seria aquele que leva o leitor a 5

6 se situar em uma perspectiva de interação em que a leitura assume um sentido, passando o texto a ser interpretado, apreendido e compreendido. Ao considerarmos a leitura como prática social que está vinculada a objetivos e finalidades, envolvendo uma diversidade de fatores, perceberemos que uma leitura eficaz não se limita apenas a ler palavras ou frases isoladas, mas que propicia uma leitura do que essas palavras e frases querem dizer. É responsabilidade da escola propiciar essa leitura significativa. O professor como leitor Como afirmamos, nas classes de Educação Infantil, o professor tem papel fundamental no trabalho de leitura. As crianças entre cinco e seis anos ainda não são, em sua maioria, leitoras. Isso significa que o professor será o leitor e o mediador nas diversas situações de leitura que ocorrem dentro da sala de aula. Dentro desse contexto, a responsabilidade de tornar a atividade de leitura atrativa e significativa para as crianças torna-se um desafio, que exige do professor que ele faça uso de diversos mecanismos para realização das atividades de leitura. TEBEROSKY e COLOMER (2003, p.126) chamam a atenção para o fato de que ouvir ler não é algo passivo. Isso implica dizer que os alunos lêem à medida que ouvem a leitura e fazem interpretações, assim como interagem, construindo hipóteses, organizando suas idéias, colocando em funcionamento a imaginação acerca do que está sendo lido pelo professor. Nesse caso é de fundamental importância que o docente exerça papel de leitor ativo buscando através de suas atitudes, no momento de leitura, mostrar seu interesse pelo que está lendo, pois segundo o RECNEI (1998, p.143): A intenção de fazer com que as crianças, desde cedo, apreciem o momento de sentar para ouvir histórias exige que o professor, como leitor, preocupe-se em lê-la com interesse criando um ambiente agradável e convidativo à escuta atenta, mobilizando a expectativa das crianças, permitindo que elas olhem o texto e as ilustrações enquanto a história é lida. 6

7 Os objetivos da leitura na educação infantil A Educação Infantil tal como a conhecemos hoje é um fato recente. As instituições de educação infantil foram por muito tempo concebidas como locais de abrigos a crianças carentes e tendo um papel meramente assistencialista. (BUJES, 2001) No entanto sabemos que atualmente o contexto da educação infantil envolve diversos fatores por passar a conceber as crianças como sujeitos que interagem com tudo e com todos que estão ao seu redor deixando de ser vistas como meras receptoras de cuidados e instruções e como um adulto em miniatura. O desafio das instituições infantis hoje é oferecer as crianças um ambiente educativo que possa favorecer o seu desenvolvimento dentro de diversas perspectivas como a afetiva, a cognitiva e a motora, por exemplo, envolvendo nesse contexto atividades que não se limitem apenas a cuidar, mas também abranjam o educar de forma que possam atender às necessidades das crianças, sem que com isso tratem-nas como incapazes de desenvolver atividades. Esse ambiente alfabetizador propicia contato com os objetos materiais da cultura escrita e prepara as crianças para o processo de alfabetização. Com isso é válido ressaltar que nesse processo deve prevalecer a busca pela aprendizagem em um ambiente que favoreça o lúdico, o prazer por aprender, o respeito às crianças e as suas fases de desenvolvimento, o cuidado que deve está lado a lado com o educativo, pois como é citado no RECNEI (1998, p.17): Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. Nesse processo, a educação poderá auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para formação de crianças felizes e saudáveis. 7

8 O ensino na educação infantil como sabemos não apresenta caráter classificatório, mas isso não significa que o professor não deva atentar para certas competências que o aluno deve atingir durante esta etapa. O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RECNEI), dentro do eixo linguagem oral e escrita, apresenta objetivos, conteúdos e fornecem orientações didáticas para que o ensino de leitura atenda às expectativas esperadas nesta faixa etária chamando atenção para o fato que ensinar a ler em classes de educação infantil não é necessariamente instituir classes de alfabetização para ensinar a ler e a escrever. E afirmam que ensinar a ler e a escrever fazem parte de um longo processo ligado à participação em práticas sociais de leitura e escrita. (1998, p.123) Ainda segundo os Referencias Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, os objetivos que regem o trabalho com a leitura são, dentre outros, os seguintes: Ampliar gradativamente suas possibilidades de comunicação e expressão, interessando-se por conhecer vários gêneros orais e escritos e participando de diversas situações de intercâmbio social nas quais possa contar suas vivências, ouvir as de outras pessoas, elaborar e responder perguntas; Familiarizar-se com a escrita por meio de manuseio de livros, revistas e outros portadores de texto e da vivencia de diversas situações nas quais seu uso se faça necessário; Escutar textos lidos, apreciando a leitura feita pelo professor; Escolher os livros para ler e apreciar. (1998, p.131). Além disso, é preciso deixar aqui exposto que juntamente com o trabalho de leitura estão presentes outros eixos de ensino que permeiam a educação infantil e que de forma alguma deve ser concebido como trabalhos isolados, mas pelo contrário estão relacionados entre si e propiciam melhor desenvolvimento das crianças como é o caso do trabalho com música e com artes visuais, por exemplo. Ao longo desta pesquisa nos preocupamos em mostrar a leitura como atividade interativa, que pode ser trabalhada com crianças do grupo V da 8

9 Educação Infantil. Essa leitura interativa supõe que o leitor seja levado a interagir com o texto de forma significativa e diversificada devendo a escola propiciar aos alunos uma diversidade de textos para possibilitar essa aproximação. Quando a escola, já na educação infantil, propicia esse contato com diversos textos leva os alunos a aumentar seu repertorio discursivo, promovendo dentre outros aspectos um aumento em seu vocabulário (TEBEROSKY e COLOMER, 2003). É preciso então que essa diversidade de textos já esteja presente, pois como mostram TEBEROSKY e COLOMER (2003): A escrita costuma aparecer sob formas de outros objetos em diferentes portadores de texto. Esses portadores e suportes representam tipos de escritos: rótulos, cartazes, placas, livros, jornais, dicionários, cartas, enciclopédias, etc. Esses tipos de escrito apresentam, por sua vez, diferentes tipos de textos: contos, notícias, instruções, definições, identificações, etc. Precisamente por esse motivo, o material da escola infantil não deve limitar-se aos escritos escolares, mas deveria explorar os espaços escritos nas ruas e nos bairros, os espaços domésticos e familiares, que permitem uma primeira iniciação às diversas funções da escrita. (...) A iniciativa de deixar entrar os escritos não (tradicionalmente) escolares facilita não apenas a contextualização da aprendizagem, mas favorece um movimento inverso: a participação infantil, fora da escola no mundo da escrita. (2003, p.84-85) Essa idéia de TEBEROSKY e COLOMER está de acordo com MARCUSCHI (2002, p.22), quando este autor afirma que: a comunicação verbal só é possível por algum gênero textual. Isso implica dizer que qualquer atividade comunicativa seja ela oral ou escrita se dá por meio de um gênero textual. Em uma conversa face a face, ou ao telefone, em um bate-papo na internet ou em uma leitura de um poema, por exemplo, há a realização de atividades comunicativas por meio de gêneros textuais. Desse modo, quando limitamos o trabalho de leitura em classes de Educação Infantil a apenas clássicos da literatura infantil estamos desperdiçando uma valiosa oportunidade de aproximar as crianças de leituras diversificadas e significativas. Contudo, não estamos negando a importância de trabalhar com textos literários, como as histórias infantis, por exemplo. Diante deste fato, os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997) e o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998) também 9

10 apontam a importância da utilização de uma diversidade de gêneros no trabalho com o ensino da leitura como condição essencial para a formação de leitores competentes, bem como para a ampliação do universo discursivo das crianças. Mencionamos também ao longo deste artigo que a leitura está ligada a objetivos e finalidades e que um leitor competente faz uso de estratégias para chegar ao objetivo de sua leitura. SOLÉ (1998) define essas estratégias como procedimentos de ordem elevada que envolve o cognitivo e o metacognitivo e que, quando ensinadas, podem tornar-se instrumentos importantes que facilitarão a compreensão da leitura, além de contribuir para dotar os alunos dos recursos necessários para aprender a aprender. No entanto, essas estratégias não devem ser concebidas como uma lista de ações nas quais os alunos devem se guiar de forma exaustiva. As estratégias de leitura devem ser ensinadas de forma que possam contribuir para que o aluno se aproxime da compreensão do que se lê e com isso mobilize as estratégias sempre que necessário. No que diz respeito aos objetivos que guiam à leitura, é importante ressaltar que estes são inúmeros, pois como é citado em SOLÉ (1998) haverá tantos objetivos quantos leitores sendo impossível esgotá-los em uma lista. Na escola esses objetivos e finalidades de leitura podem ser ensinados de forma que os alunos possam perceber a importância do ato de ler e que ao aprender esses objetivos possam futuramente se posicionar diante dos textos, tendo liberdade de escolha diante da infinidade de textos que circulam socialmente. Dentro desse contexto, também é importante que os alunos saibam com quais finalidades farão à leitura, pois esta pode determinar a forma como o aluno vai interagir com o texto e pode constituir-se em um elemento a mais para a aprendizagem, visto que essas finalidades variam conforme o texto lido. Havendo momentos em que a leitura assume uma função de deleite como na leitura de uma poesia, uma função instrucional como na leitura de receitas ou de manuais de instruções, uma função de busca de informação como na leitura da notícia ou uma função de aprendizagem como na leitura de um texto didático, dentre outros objetivos. Esse artigo tem como finalidade analisar os objetivos de ensino de leitura de uma professora da Educação Infantil. Chama a atenção também 10

11 para os objetivos e finalidades da leitura dos alunos observados na prática de ensino da docente pesquisada. Metodologia Para alcançarmos os objetivos do nosso estudo desenvolvemos uma pesquisa qualitativa, de cunho etnográfico, por se tratar de um estudo onde são observadas as ações dos sujeitos dentro de seu campo de atuação profissional. A escolha por este método ligou-se ao fato de ser a pesquisa qualitativa um meio de nos manter próximos do mundo empírico, por estarmos confrontando dados obtidos com o que sabemos e com que pensamos sobre os mesmos. Supomos que por estarmos lidando com sujeitos que têm seus próprios modos de pensar e viver no mundo não podemos considerar os métodos como regras pré - estabelecidas, mas como fatores que podem ser ajustados conforme observação e dados obtidos (GONZAGA,2006). Tomamos como base a pesquisa de cunho etnográfico por se tratar de uma pesquisa onde serão utilizadas como recursos a observação participante e a entrevista semi-estruturada que são meios próprios do método etnográfico. Além disso, a pesquisa etnográfica apresenta três características que parecem fundamentais para uma pesquisa na qual será avaliada o campo educacional, que são: um contato direto e prolongado do pesquisador com a situação e as pessoas ou grupos selecionados; a obtenção de grande quantidade de dados descritivos, utilizando principalmente a observação e por fim a existência de um esquema aberto e artesanal do trabalho que permite um transitar constante entre a observação e análise, entre teoria e empiria. (ANDRÉ, 2002 p.38-39) Frente ao exposto a pesquisa foi desenvolvida a partir das seguintes etapas: No primeiro momento, delimitamos o tema, seguido da pesquisa bibliográfica para o seu estudo e construção da fundamentação teórica. Escolhemos como campo de observação duas escolas da rede municipal do Recife que tinham classes de Educação Infantil, grupo V, e que tinham professores que trabalhavam com leitura freqüentemente. 11

12 Os sujeitos da pesquisa seriam escolhidos entre professores que trabalhassem há pelo menos dois anos com classes do grupo infantil V, os quais tivessem formação acadêmica e trabalhassem a leitura com freqüência. Nossos instrumentos de pesquisa foram um roteiro de observação (anexo1), uma entrevista semi-estruturada realizada com as professoras (anexo2), um diário de campo onde foram anotadas as observações das aulas. Após este momento de observação fizemos um levantamento de dados para constituição do corpus, seguido da criação das categorias de estudo. E por fim, fizemos a análise dos dados e a discussão dos resultados, os quais apresentamos seguir. Em nossa pesquisa observamos quatro aulas de uma professora que trabalhava com o grupo V, da Educação Infantil, com formação acadêmica em pedagogia e que trabalhava leitura com freqüência. Vale ressaltar que a docente trabalhou por quinze anos com turmas de alfabetização o que não a deixou tão distante das classes de Educação Infantil - grupo V - visto que esta antecede a alfabetização. ANÁLISE DOS RESULTADOS Tendo em vista o objetivo deste estudo que consistiu em observar e discutir o ensino de leitura em classes de Educação Infantil, com vistas a conhecer os objetivos de ensino da leitura em uma sala de aula do Grupo V, assim como os textos que seriam trabalhados com esse grupo, e a forma como o professor interferiria nesse processo, apresentamos aqui os resultados obtidos nas observações das aulas e na entrevista com a professora pesquisada. Ao longo de nosso artigo, apresentamos a leitura como um processo de interação entre o leitor e o texto em busca de alguma finalidade, idéia esta defendida por SOLÉ (1998). Durante nossas observações, tivemos como propósito observar os objetivos de ensino de leitura em uma classe de educação infantil - Grupo V, bem como o que os alunos liam, e a importância do papel da professora na condução da leitura. 12

13 Iniciamos nossa análise buscando responder os objetivos do ensino de leitura que pudemos observar durante as aulas levando em consideração fatores como as estratégias utilizadas, as atividades desenvolvidas, a compreensão leitora, a oralidade. Constatamos a partir dos dados que registramos em nosso diário de campo, que o trabalho de leitura desenvolvido pela professora observada, em sua classe, buscou, sobretudo alcançar objetivos mais amplos. No primeiro dia de observação a professora mencionou para nós que a escolha do texto a ser lido tinha como um dos objetivos trabalhar com os alunos a noção de responsabilidade, pois a mesma verificou ao longo das aulas que seus alunos não se importavam com seus objetos pessoais nem tampouco com o de seus colegas e isso levou-a a planejar uma aula em que o texto escolhido pudesse ajudá-la a alcançar um objetivo atitudinal. Vale ressaltar que a professora nessa aula trouxe não apenas o livro para contar história, mas também o personagem da história para que os alunos o tivessem como mascote. A cada dia um aluno poderia levá-lo para casa e cuidar dele. A professora inicia o momento de leitura buscando ativar nos alunos seus conhecimentos prévios sobre o livro que tinha como título O Príncipe Sapo (um conto de C. Perrault extraído do livro O Príncipe Sapo) e fazendo uso de estratégias para antecipar a leitura. Os alunos foram bastante participativos e responderam aos questionamentos levantados pela professora acerca do texto. A docente também abriu espaço, durante a leitura, para que os alunos interagissem com o material lido. As três aulas seguintes, observadas, tiveram textos escolhidos que estivessem relacionadas ao planejamento para o dia das crianças e percebemos que a segunda e a terceira leituras tiveram como objetivo propiciar o deleite do texto, o ler pelo prazer de ler. Os livros lidos na segunda e terceira aula foram A fantástica máquina dos bichos e Eu gosto muito, respectivamente, tratavam-se de duas histórias infantis, ambas de Ruth Rocha. A professora mencionou que o trabalho com a leitura dos alunos geralmente teria algum objetivo. A leitura deleite tinha espaço reservado como 13

14 pudemos constatar nos dois textos escolhidos para a segunda e a terceira aulas observadas. Em ambas as aulas os alunos se divertiram durante a leitura realizada e participavam naturalmente, respondendo aos questionamentos levantados pela professora, bem como se identificando com as situações presentes em um dos textos lidos. Nesse momento os alunos ficaram mais a vontade em responder aos questionamentos realizados e até mesmo expressaram suas opiniões em momentos em que a professora não havia feito questões. Percebemos que predominava um clima de diversão entre eles. Vale ressaltar que apesar de estarmos sempre nos referindo aos questionamentos para antecipar a leitura, os mesmos ocorreram também durante a leitura e não se deram de maneira desenfreada a ponto de interromper gratuitamente a leitura, mas, pelo contrário, se fizeram pertinentes auxiliando na construção de hipóteses. Como mencionam BRANDÃO e ROSA, (2005, p. 57): Embora por motivos óbvios, não seja aconselhável quebrar o texto a todo momento para fazer perguntas, consideramos que, às vezes, vale a pena interrompê-lo para uma ou duas questões desse tipo. Tais questões quando formuladas durante a leitura podem ajudar as crianças a reunir pistas e informações que o texto reuniu até ali, permitindo a elaboração de hipóteses sobre o que virá em seguida. Porém, no geral, a professora não ajudava os alunos a perceberem um objetivo para as suas leituras, o que poderia constituir-se um estímulo a mais para os aprendizes, exceto na última aula observada quando ela disse que os discentes iriam ler um texto que os ajudariam na confecção de um cata-vento, brinquedo para o dia das crianças. O texto era um poema (extraído do livro O baú de brinquedos, de Edmilson Lima). Foi possível perceber que os alunos atingiram os objetivos que lhes foram colocados. Na primeira aula os aprendizes demonstraram através de discussão realizada na sala que deveriam ser responsáveis com seus objetos e com o dos colegas e se propuseram a cuidar bem do mascote levado pela professora. Divertiram-se com os textos trazidos pela docente na segunda e na terceira aulas, observadas, participando de forma espontânea e visivelmente prazerosa durante a leitura. E por fim, quando o objetivo foi exposto, no caso do texto 14

15 instrucional, no sentido da construção do cata-vento, eles conseguiram participar de maneira efetiva da elaboração do texto. É importante frisar que todas as leituras realizadas foram seguidas de atividades onde os alunos de certa forma precisariam fazer uso do que leram para realizá-las. Na primeira atividade os alunos receberam uma folha onde estava escrito uma quadrinha que falava sobre o sapo, os alunos deveriam circular a palavra sapo, além de ter sido proposto que eles identificassem letras, quantidade de letras presentes nas palavras, todas extraídas da quadrinha lida com os aprendizes. Foi possível perceber que alguns alunos liam a quadrinha em voz baixa, pois como haviam decorado os trechos eles conseguiam fazer a leitura sem grandes dificuldades. Na segunda leitura que dissemos ter como objetivo a leitura deleite a professora propôs que os discentes desenhassem um animal que tivesse as características do texto que eles haviam lido, ou seja, que fosse dois animais em um, pois a leitura do livro A fantástica maquina dos bichos trazia a história de uma máquina que misturava parte de dois animais diferentes transformando-os em um só. Também sugeriu que os alunos dessem nome aos animais que criassem e escrevessem os seus nomes da forma que sabiam o que foi bem aceito pelos alunos. Na terceira aula estes deveriam desenhar e escrever o nome dos brinquedos que gostariam de ganhar no dia das crianças além de ajudar a professora a escrever uma carta para os padrinhos, os quais seriam alunos de uma escola particular, que proporcionariam os brinquedos que as crianças pediram. No entanto, não deu tempo de essa carta ser construída nessa aula que observamos. E na quarta aula, como já dissemos, houve a construção de um texto instrucional a partir de um poema sobre o cata-vento e antes disso a professora propôs que os alunos formulassem uma lista do material que seria necessário para construção do brinquedo, bem como desenhassem o mesmo. Apesar de percebermos que os alunos já se encontravam bastante acostumados com as atividades que seguiam a leitura, acreditamos que essas atividades poderiam ser guiadas por objetivos de leitura explicitados para os alunos, podendo ser anunciados pela docente antes da leitura, fazendo com que eles percebessem a finalidade daquele ato de ler. Percebemos que no dia da leitura do poema, quando a docente falou que o objetivo seria a construção do cata-vento os alunos criaram uma 15

16 expectativa ficando bastante atentos por saberem o que teriam de alcançar ao lerem o texto. SOLÉ destaca a importância de os professores explicitarem os objetivos da leitura para os alunos: O fato de saber por que fazemos alguma coisa ou saber o que se pretende que façamos ou que pretendemos com uma ação é o que nos permite atribuir-lhe sentido e é uma condição necessária para abordar essa atuação com maior segurança, com garantias de êxito. No âmbito da leitura, esse aspecto adquire um interesse inusitado, pois podemos ler com muitos objetivos diferentes, e é bom saber disso. Por essa razão, no âmbito do ensino, é bom que meninos e meninas aprendam a ler com diferentes intenções para alcançar objetivos diversos. Dessa forma além de aprenderem a ativar um grande número de estratégias, aprendem que a leitura pode ser útil para muitas coisas. (1998, p.42) No que diz respeito ao trabalho com a leitura, trabalhada pela docente observada, vários aspectos podem ser ressaltados, pela sua importância dentro deste estudo, tais como as estratégias que foram utilizadas ao longo de todos os textos lidos levando os alunos a participarem efetivamente do ato de ler, respondendo aos questionamentos feitos pela professora e construindo argumentos próprios a partir da interação com os textos, contribuindo assim para a compreensão destes. As atividades (Anexo03) que foram realizadas com os alunos buscavam, como a própria professora mencionou em sua entrevista, levar os discentes a identificarem palavras dentro dos textos, sons, quantidade de sílabas, sem que com isso o aluno fosse obrigado a decorar sílabas ou palavras soltas, mas pelo contrário a professora realizou leitura com gêneros orais como quadrinhas, que são textos curtos fáceis de decorar (expressão utilizada pela professora) e que por conta disso os alunos se sentiriam seguros para que, posteriormente à leitura, tivessem uma maior facilidade em identificar as palavras presentes nas atividades. Os textos utilizados pela professora estavam em seus suportes textuais, o que foi aproveitado pela professora no momento das estratégias, quando mencionava o nome dos autores, dos ilustradores, levando os alunos a entrarem em contato com textos autênticos, possibilitando aos mesmos que observassem sua forma, o modo como se apresenta cada texto, facilitando a identificação do seu contexto social por parte dos alunos. 16

17 Não presenciamos durante as aulas observadas um trabalho com a intertextualidade, que envolveria o diálogo com outros textos que fizessem parte das experiências de leitura dos aprendizes, na escola e fora dela, exceto no dia em que vimos a aula na qual foi construído o texto com as instruções para fazer o cata-vento, quando a professora mencionou que no dia anterior havia trabalhado com uma música sobre o vento e neste dia trouxe um poema que falava sobre o cata-vento. O resgate da letra da música de certa forma dialogou com o tema do outro texto ajudando os alunos na realização da atividade. Sabe-se que na educação infantil, as crianças ainda não são leitoras autônomas, o que faz necessário um trabalho efetivo com a oralidade, permitindo que os alunos se expressem, que fiquem a vontade com as atividades propostas auxiliando em sua compreensão. Nesse sentido, foi possível perceber que o trabalho com a leitura propiciava a compreensão do texto e propiciava os alunos se sentirem a vontade para expressar o que achavam dele, bem como fazerem perguntas à professora e expressarem o que sabiam sobre o assunto. Pareceu-nos ser bastante importante e interessante observarmos que os alunos em sua grande maioria, se não todos, se expressavam com facilidade, expunham suas opiniões e respondiam aos questionamentos da professora sem apresentar muita inibição. Como nessa faixa etária é através da oralidade que se tem resposta dos alunos para a maioria das atividades, pensamos que um trabalho eficaz com a oralidade se faz muito importante no trabalho com a leitura na Educação Infantil. Os Parâmetros Curriculares Nacionais apontam o texto como a materialização do discurso oral. Como a fala ou o aprendizado da fala precede a leitura, podemos dizer que propiciar os alunos a se expressarem e a emitirem sua opinião através da fala, se faz muito importante num trabalho que deve ocorrer lado a lado com a leitura de textos na sala de aula. A própria professora mencionou a importância do trabalho com a oralidade na educação infantil: A educação infantil ela pra mim, ela é fundamental por isso, por que assim antes de mais nada o grande objetivo pra mim, que eu vejo na educação infantil é desenvolver na criança a socialização e a oralidade. 17

18 Hoje em dia a gente encontra muitas crianças que tem medo de falar, que tem medo de se expor, por que ou já passaram por situação de constrangimento ou mesmo porque não foram trabalhadas nessa questão da oralidade e diante do mundo que a gente tá vivendo hoje, se você não for uma pessoa que sabe se colocar, que sabe se impor e se expor no mundo você já sai perdendo, já sai em desvantagem né? então a gente trabalha com uma classe social que já tem muita dificuldade de conseguir seu espaço né? em garantir seu espaço e aí você lida com uma criança deixando ela tímida, quando ela é muito tímida ah não deixa pra lá, respeita, vamos deixar, tudo bem a gente precisa respeitar o limite da criança, mas instigar essa oralidade ela é fundamental e ele precisa entender que quando ele tá lendo alguma coisa é porque alguém contou, alguém expôs a sua opinião e isso aí também necessariamente ele não tem que aceitar tudo que tá escrito ali. Ele pode questionar, ele pode interagir com o texto ele pode concordar ou não com o autor quando ele tá lendo ou então quando alguém está fazendo a leitura. Então isso permite que ele se exponha que ele mostre e que ele vá construindo conceitos que são fundamentais pra ele e que futuramente vão ajudar muito. A idéia exposta pela professora vai ao encontro das idéias dos PCN quanto ao tratamento da oralidade que o documento expõe: O domínio da língua tem estreita relação com a possibilidade de plena participação social, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento. Assim, um projeto educativo comprometido com a democratização social e cultural atribui à escola a função e a responsabilidade de garantir a todos os seus alunos o acesso aos saberes lingüísticos necessários para o exercício da cidadania, direito inalienável de todos (1997, p.23). Os textos utilizados nas aulas observadas Os Parâmetros Curriculares Nacionais apontam o trabalho com a diversidade textual como uma importante estratégia didática na formação de leitores competentes. (1997 p.55). Essa estratégia como mencionamos pode e deve ser utilizada já nas classes de educação infantil enriquecendo o trabalho de leitura e tornando possível um contato mais próximo dos alunos com os vários gêneros de textos que circulam na sociedade. Durante nossas observações os gêneros textuais utilizados foram os da literatura infantil, presentes nas quatro aulas pesquisadas. O texto da última aula teve certo diferencial, pois apesar de ser também um texto infantil não era uma história narrada ou um conto e sim um poema, (ANEXO 04) que resultou na construção de um texto instrucional. Apesar de termos constatado, mesmo 18

19 num período curto de observações, que existe o trabalho com uma diversidade de gêneros acreditamos ser relevante frisar que essa diversidade textual estava presente na escola como um todo, sendo possível verificar afixados nos corredores da escola uma infinidade de trabalhos realizados pelos alunos que incluíam cartazes, textos produzidos pelos alunos relacionados com algum tema ou com alguma data comemorativa, lendas, alguns recortes de jornal, e foi, especificamente na parede da sala de aula, que observamos a predominância de quadrinhas (Anexo 05), textos estes que possuem rimas e que, segundo a professora, seriam aqueles que a docente gostava de trabalhar com os alunos para ajudá-los na identificação de palavras, auxiliando-os no trabalho do início da leitura. Para a docente, o trabalho com o gênero quadrinha é um tipo de trabalho de leitura oral, que proporciona a leitura de cor. A partir do momento que os alunos decoram esses textos eles se sentem seguros, elevam a autoestima deles, se sentem à vontade para dizer que sabem qual palavra está presente na quadrinha, como disse a professora. O RECNEI chama a atenção para o fato de que além de ler para as crianças o professor pode criar situações de leitura que elas próprias leiam e que estabeleçam uma relação entre o que se fala e o que se escreve e que pra isso nessas atividades de leitura: As crianças devem saber o texto de cor e tentar localizar onde estão escritas determinadas palavras. (...) Não é qualquer texto que garante que o esforço de atribuir significado às partes escritas coloque problemas que ajudem a criança a refletir e a aprender. Nesse caso, os textos mais adequados são as quadrinhas, parlendas e canções porque focalizam a sonoridade da linguagem (ritmos, rimas repetições, etc.), permitindo localizar o que o texto diz em cada linha. Outro gênero textual que a docente mencionou gostar muito de ler para as crianças foi o conto, apontando o mesmo durante a entrevista, como um dos gêneros que deveria ser trabalhado com mais freqüência, devido ao fato de ser o conto um tipo de texto que mexe com a imaginação das crianças ajudando-as a organizarem seu modo de ver e pensar o mundo. Segundo a professora, é principalmente durante a leitura do conto de fadas que as crianças participam da contação por serem histórias conhecidas 19

20 por eles, como podemos constatar na leitura realizada na primeira aula, quando a professora mostrou a capa do livro para que os alunos identificassem os personagens, logo uma das crianças falou que conhecia aquela história que era de um sapo que ao ser beijado por uma princesa tornava-se um príncipe. Bem, no fim deste conto levado pela professora o sapo virava um príncipe, mas não era através de um beijo e sim das atitudes da princesa com o sapo, entretanto, ao final da leitura realizada pela professora o aluno fez um breve resumo da história que ele conhecia falando do beijo que o sapo havia levado e terminando a história com o tradicional felizes para sempre. Percebemos então que a leitura dos contos permite que as crianças fiquem a vontade para se sentirem na condição de leitores à medida que conseguem a partir do que sabem sobre as histórias e com o auxilio das ilustrações, recontarem do seu jeito. Com isso percebemos que o trabalho realizado pela professora contemplou uma diversidade de gêneros e propiciou através da leitura de quadrinhas um trabalho em que os alunos pudessem refletir e aprender sobre as partes escritas, pois esse texto permite que os alunos ao decorarem seus trechos sintam-se mais seguros em identificar as palavras ao longo da leitura. Vale salientar que o trabalho com a quadrinha não foi um trabalho que a professora buscou desenvolver sobre a questão da compreensão, e que a leitura de quadrinhas ocorreu juntamente com a leitura de outros textos, mas como pudemos observar nas aulas a leitura de quadrinhas contribuiu positivamente com a questão da identificação das palavras por parte dos alunos. O papel do professor Como se sabe todo o trabalho desenvolvido na educação infantil é mediado pelo professor que muito mais do que em outros níveis educacionais tem papel fundamental no aprendizado do aluno. Responsável não só por desenvolver as atividades, mas por organizá-las de modo a levar a participação efetiva do aluno, no que diz respeito ao trabalho com leitura. 20

21 As crianças das classes de Educação Infantil lêem inicialmente a partir do que ouve o professor falar e contam com o suporte do texto que consegue levá-los a diversas interpretações através das ilustrações, por exemplo. Sendo assim a forma como o professor ler, as estratégias utilizadas, os textos oferecidos, bem como o ambiente criado para o momento de leitura é inicialmente responsabilidade do professor, constituindo-se em elementos que podem se tornar diferenciais no tocante a leitura. A docente observada mencionou durante a entrevista que trabalhava a leitura diariamente com seus alunos e buscava dentro do trabalho desenvolvido, a partir do texto lido, trabalhar não somente aspectos da língua, da localização de palavras ou de sons, mas buscava traçar também uma interdisciplinaridade a partir do conteúdo da leitura realizada, trabalhando não só atividades de língua portuguesa, mas atividades de matemática, ou de outra disciplina. O trabalho de leitura desenvolvido pela docente observada, buscava como mencionamos anteriormente atingir diversos objetivos, pois percebemos que a professora descobriu, com o momento da leitura, que poderia chamar a atenção dos alunos para diversos temas, sem que com isso o trabalho com a questão da interação, do contato com o texto, da compreensão fossem subestimados. Diante dos objetivos e finalidades que a professora disse que mobilizaria na leitura dos alunos estariam o deleite, a localização de palavras, a busca da intenção do autor. A docente afirmou também que estimulava os alunos a perceberem que existem diversos textos e que os mesmos são escritos e lidos de maneiras diferentes entre outros. Percebemos que nas aulas observadas a maioria dos objetivos de leitura dos alunos foi alcançado e que a professora teve um papel importante para que os aprendizes tivessem êxito. Com isso percebemos que a docente reconhecia que os alunos, mesmo na educação infantil, seriam capazes de interagir com o que lhes era proposto, desde que o que se propunha tivesse sentido para os discentes. E é importante ressaltar também que as atividades propostas não eram decididas no momento da aula, pelo contrário, foi possível perceber que a docente sabia exatamente o que iria fazer em todas as aulas de maneira que o tempo empregado nas atividades que prosseguiam à leitura foi aproveitado de 21

22 maneira efetiva e as atividades propostas seguiam uma seqüência coerente. Esse fato mostra a importância do papel do professor, de sua organização, de seu planejamento. O fato de os alunos contarem com aulas que seguem seqüência, que são organizadas de maneira que eles possam acompanhar ao longo da semana, que apesar de ser uma leitura diferente todos os dias a professora procura trabalhar uma única temática, fez com que os alunos percebessem uma construção contínua e os ajudou a perceber um sentido nas leituras e nas atividades propostas. A professora assumia, assim, um compromisso com o trabalho com leitura na classe observada e contribuía com os alunos de maneira que eles percebessem a importância da leitura na sala de aula e conseqüentemente em suas vidas. CONSIDERAÇÕES FINAIS Partindo da nossa proposta inicial de analisar o ensino de leitura na Educação Infantil, acreditamos ter alcançado nossos objetivos, pois as observações realizadas na sala de aula confirmaram que trabalhar o ensino de leitura de forma significativa desde a Educação Infantil é possível e pode apresentar resultados positivos no que diz respeito ao aprendizado dos discentes. Ao adotarmos o conceito de leitura como um processo de interação entre leitor e o texto com vistas a alcançar objetivos, verificamos que a professora observada proporcionava aos alunos através da leitura um momento de aprendizado por conseguir atingir objetivos tanto relacionados ao ato de ler, de forma mais estrita, como a objetivos mais amplos como os atitudinais, por exemplo. Dessa forma a docente mostrou que a leitura já pode ser trabalhada na Educação Infantil, pois apesar de as crianças interagirem de maneira particular com o mundo dos escritos não significa que não o façam de forma significativa e que isso não se constitua em um elemento desafiador para o ensino de leitura já nas séries iniciais. O trabalho com a diversidade textual, como um dos dados observados em nossa pesquisa, é outro elemento importante, que como já mencionamos 22

23 pode ser trabalhado na Educação Infantil contribuindo para formação de leitores competentes, bem como para o aumento de seu repertório discursivo, além de aproximar as crianças de textos reais que circulam socialmente. Percebemos uma professora que assumia o papel de leitor ativo e comprometia-se com o trabalho nas classes de Educação Infantil. Esse fator contribuía de forma decisiva para o alcance de objetivos de ensino. Foi importante notar a presença de momentos significativos de leitura, de maneira que os aprendizes pudessem perceber o quanto pode ser prazeroso, divertido, e estimulante o desafio da leitura. A relevância deste estudo reside no fato de mostrar que ensinar a ler em classes de Educação Infantil precisa permitir que as crianças aprendam com prazer, oferecendo materiais significativos e levando em consideração o modo peculiar como elas aprendem, garantindo o espaço para fantasias e descobertas. O ensino de leitura precisa se dar de forma lúdica, sem que o aprender a ler não se dê de maneira forçada, mas pelo contrário possa garantir que as crianças descubram a importância que a leitura pode assumir em suas vidas. Referências Bibliográficas BRANDÃO, Ana Carolina Perussi e ROSA, Ester Calland de Sousa. Literatura na Alfabetização: que história é essa?in BRANDAO, Ana Carolina Perussi e ROSA, Ester Calland de Sousa (orgs.). Leitura e produção de textos na alfabetização. Belo Horizonte: Autêntica, BRASIL, Secretaria de Educação Básica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. - Brasília: Ministério da Educação, BRASIL, Secretaria de Educação Básica. Referencial Curricular para Educação Infantil. Brasília: Ministério da Educação, BUJES, Maria Isabel Edelweiss. Escola Infantil: Pra que te quero?in CRAYDY, Carmem e KAERCHER, Gladys (orgs.). Educação Infantil: Pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, CAVALCANTI, Zélia. (coord.) Alfabetizando. Porto Alegre: Artes Médicas,

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59 Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br Graduada em pedagogia e fonoaudiologia, Pós-graduada em linguagem, Professora da Creche-Escola

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO.

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014 Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. RESUMO Adriana Vieira de Lima Colégio Marista Arquidiocesano

Leia mais

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 0 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renato da Guia Oliveira 2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA. Renato da Guia. O Papel da Contação

Leia mais

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS A língua é um sistema que se estrutura no uso e para o uso, escrito e falado, sempre contextualizado. (Autor desconhecido)

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID BARROS, Raquel Pirangi. SANTOS, Ana Maria Felipe. SOUZA, Edilene Marinho de. MATA, Luana da Mata.. VALE, Elisabete Carlos do.

Leia mais

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização Juliana Ferreira Universidade Estadual Paulista UNESP- Araraquara E-mail: juliana.ferreiraae@gmail.com Silvio Henrique

Leia mais

RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras-chave: Conhecimentos físicos. Luz e sombra. Educação Infantil.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras-chave: Conhecimentos físicos. Luz e sombra. Educação Infantil. RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Resumo Camille Cistina Witsmiszyn de Souza 1 Dulce Stela Schramme 2 Neila Tonin Agranionih 3 Lucilene Paixão 4 Percepção de luz e

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID Michele Dalzotto Garcia Acadêmica do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Centro- Oeste/Irati bolsista do PIBID CAPES Rejane Klein Docente do

Leia mais

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL Marília Darc Cardoso Cabral e Silva 1 Tatiane Pereira da Silva 2 RESUMO Sendo a arte uma forma do ser humano expressar seus sentimentos,

Leia mais

ATUAÇÃO DO PIBID NA ESCOLA: (RE) DESCOBRINDO AS PRÁTICAS LÚDICAS E INTERDISCIPLINARES NO ENSINO FUNDAMENTAL

ATUAÇÃO DO PIBID NA ESCOLA: (RE) DESCOBRINDO AS PRÁTICAS LÚDICAS E INTERDISCIPLINARES NO ENSINO FUNDAMENTAL ATUAÇÃO DO PIBID NA ESCOLA: (RE) DESCOBRINDO AS PRÁTICAS LÚDICAS E INTERDISCIPLINARES NO ENSINO FUNDAMENTAL Adriana do Nascimento Araújo Graduanda Pedagogia - UVA Francisca Moreira Fontenele Graduanda

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

A escola para todos: uma reflexão necessária

A escola para todos: uma reflexão necessária A escola para todos: uma reflexão necessária Área: Inclusão Selecionador: Maria da Paz de Castro Nunes Pereira Categoria: Professor A escola para todos: uma reflexão necessária A escola é, por excelência,

Leia mais

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DA ESCRITA COMO INSTRUMENTO NORTEADOR PARA O ALFABETIZAR LETRANDO NAS AÇÕES DO PIBID DE PEDAGOGIA DA UFC

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DA ESCRITA COMO INSTRUMENTO NORTEADOR PARA O ALFABETIZAR LETRANDO NAS AÇÕES DO PIBID DE PEDAGOGIA DA UFC AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DA ESCRITA COMO INSTRUMENTO NORTEADOR PARA O ALFABETIZAR LETRANDO NAS AÇÕES DO PIBID DE PEDAGOGIA DA UFC Antônia Fernandes Ferreira; Gessica Nunes Noronha; Marielle Sâmia de Lima

Leia mais

BRITO, Jéssika Pereira Universidade Estadual da Paraíba (jessikagba@hotmail.com)

BRITO, Jéssika Pereira Universidade Estadual da Paraíba (jessikagba@hotmail.com) ATUAÇÃO PIBID: REFLEXÕES SOBRE A APLICAÇÃO DO PROJETO LEITURA E PRODUÇÃO DO TEXTO OPINATIVO: DIALOGANDO COM A TIPOLOGIA TEXTUAL DISSERTATIVA/ARGUMENTATIVA BRITO, Jéssika Pereira (jessikagba@hotmail.com)

Leia mais

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS RESUMO Juliana Candido QUEROZ (Bolsista) 1 ; Natália SILVA (Bolsista) 2, Leila BRUNO (Supervisora) 3 ; Sinval Martins S. FILHO (Coordenador)

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE

PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE 1 PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE 1 Rochelle Lopes da Silva- UVA 2 Andrea Abreu Astigarraga- UVA INTRODUÇÃO De acordo

Leia mais

Atividades Pedagógicas. Agosto 2014

Atividades Pedagógicas. Agosto 2014 Atividades Pedagógicas Agosto 2014 EM DESTAQUE Acompanhe aqui um pouco do dia-a-dia de nossos alunos em busca de novos aprendizados. ATIVIDADES DE SALA DE AULA GRUPO II A GRUPO II B GRUPO II C GRUPO II

Leia mais

O interesse por atividades práticas contribuindo na alfabetização através do letramento

O interesse por atividades práticas contribuindo na alfabetização através do letramento O interesse por atividades práticas contribuindo na alfabetização através do letramento A contribuição do interesse e da curiosidade por atividades práticas em ciências, para melhorar a alfabetização de

Leia mais

Educação Infantil - Ensino Fundamental - Ensino Médio. Atividade: Reflexão sobre Amadurecimento e Relacionamento Interpessoal

Educação Infantil - Ensino Fundamental - Ensino Médio. Atividade: Reflexão sobre Amadurecimento e Relacionamento Interpessoal Educação Infantil - Ensino Fundamental - Ensino Médio Atividade: Reflexão sobre Amadurecimento e Relacionamento Interpessoal Público: Oitavos anos Data: 25/5/2012 181 Dentro deste tema, foi escolhida para

Leia mais

Colégio La Salle São João. Professora Kelen Costa Educação Infantil. Educação Infantil- Brincar também é Educar

Colégio La Salle São João. Professora Kelen Costa Educação Infantil. Educação Infantil- Brincar também é Educar Colégio La Salle São João Professora Kelen Costa Educação Infantil Educação Infantil- Brincar também é Educar A importância do lúdico na formação docente e nas práticas de sala de aula. A educação lúdica

Leia mais

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL 1. TÍTULO DO PROGRAMA As Histórias do Senhor Urso 2. EPISÓDIO(S) TRABALHADO(S): O piado da coruja 3. SINOPSE DO(S) EPISÓDIO(S) ESPECÍFICO(S) O episódio O piado da Coruja

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

Projeto Ludoteca do Turismo: atuação em escolas de Pelotas

Projeto Ludoteca do Turismo: atuação em escolas de Pelotas Projeto Ludoteca do Turismo: atuação em escolas de Pelotas Carmen Maria Nunes da Rosa 1. Universidade Federal de Pelotas Resumo: O presente trabalho trata das atividades, desenvolvidas pelo projeto Elaboração

Leia mais

Avaliação-Pibid-Metas

Avaliação-Pibid-Metas Bolsista ID: Claines kremer Avaliação-Pibid-Metas A Inserção Este ano o reingresso na escola foi diferente, pois já estávamos inseridas na mesma há praticamente um ano. Fomos bem recepcionadas por toda

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO QUESTÃO 4 a) O conteúdo do diálogo a ser completado deve manifestar que as colocações da aluna não constituem aquilo

Leia mais

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA 27 a 30 de Agosto de 2014. DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA Resumo: MACHADO, Diana dos Santos 1 Ifes - Campus Cachoeiro de Itapemirim

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO DE ESTUDANTES SURDOS: UMA ANÁLISE DE ATIVIDADES DO ENSINO REGULAR

ALFABETIZAÇÃO DE ESTUDANTES SURDOS: UMA ANÁLISE DE ATIVIDADES DO ENSINO REGULAR ALFABETIZAÇÃO DE ESTUDANTES SURDOS: UMA ANÁLISE DE ATIVIDADES DO ENSINO REGULAR INTRODUÇÃO Raquel de Oliveira Nascimento Susana Gakyia Caliatto Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS). E-mail: raquel.libras@hotmail.com

Leia mais

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS O Mascote da Turma SANTA BÁRBARA DE GOIÁS JANEIRO 2013 ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA

Leia mais

Núcleo de Educação Infantil Solarium

Núcleo de Educação Infantil Solarium 0 APRESENTAÇÃO A escola Solarium propõe um projeto de Educação Infantil diferenciado que não abre mão do espaço livre para a brincadeira onde a criança pode ser criança, em ambiente saudável e afetivo

Leia mais

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino Wérica Pricylla de Oliveira VALERIANO 1 Mestrado em Educação em Ciências e Matemática wericapricylla@gmail.com

Leia mais

Padrões de Competências para o Cargo de Professor Alfabetizador

Padrões de Competências para o Cargo de Professor Alfabetizador Padrões de Competências para o Cargo de Professor Alfabetizador Alfabetização de Crianças O Professor Alfabetizador é o profissional responsável por planejar e implementar ações pedagógicas que propiciem,

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

Principais discussões sobre o ensino-aprendizagem de matemática na educação infantil

Principais discussões sobre o ensino-aprendizagem de matemática na educação infantil 1 Introdução: A matemática é uma disciplina de fundamental importância na vida de todo mundo. Desde tempos antigos o ensino dessa matéria vem fazendo cada vez mais parte da vida dos seres humanos. Basta

Leia mais

ALTERNATIVAS APRESENTADAS PELOS PROFESSORES PARA O TRABALHO COM A LEITURA EM SALA DE AULA

ALTERNATIVAS APRESENTADAS PELOS PROFESSORES PARA O TRABALHO COM A LEITURA EM SALA DE AULA ALTERNATIVAS APRESENTADAS PELOS PROFESSORES PARA O TRABALHO COM A LEITURA EM SALA DE AULA RAQUEL MONTEIRO DA SILVA FREITAS (UFPB). Resumo Essa comunicação objetiva apresentar dados relacionados ao plano

Leia mais

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM PORTUGUESA DE LÍNGUA. Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) MARÇO

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM PORTUGUESA DE LÍNGUA. Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) MARÇO EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA MARÇO 2013 Expectativas de Aprendizagem de Língua Portuguesa dos anos iniciais do Ensino Fundamental 1º ao 5º ano Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1º

Leia mais

2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Para que a Educação Infantil no município de Piraquara cumpra as orientações desta Proposta Curricular a avaliação do aprendizado e do desenvolvimento da criança, como

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

O uso de jogos no ensino da Matemática

O uso de jogos no ensino da Matemática 607 O uso de jogos no ensino da Matemática Cyntia Luane Silva Godoy 1 Marlene Menegazzi 2 RESUMO Neste trabalho irei abordar a importância do uso de jogos no ensino da Matemática como um recurso didático

Leia mais

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS Educação Matemática na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EMEIAIEF) GT 09 RESUMO

Leia mais

Disciplina: Alfabetização

Disciplina: Alfabetização Título do artigo: As intervenções didáticas no processo de alfabetização inicial Disciplina: Alfabetização Selecionador: Beatriz Gouveia 1 Categoria: Professor 1 Coordenadora de projetos do Instituto Avisa

Leia mais

PROJETO O AR EXISTE? PICININ, Maria Érica ericapicinin@ig.com.br. Resumo. Introdução. Objetivos

PROJETO O AR EXISTE? PICININ, Maria Érica ericapicinin@ig.com.br. Resumo. Introdução. Objetivos PROJETO O AR EXISTE? PICININ, Maria Érica ericapicinin@ig.com.br Resumo O presente projeto O ar existe? foi desenvolvido no CEMEI Juliana Maria Ciarrochi Peres da cidade de São Carlos com alunos da fase

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA Telma Aparecida de Souza Gracias Faculdade de Tecnologia Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP telmag@ft.unicamp.br

Leia mais

GÊNEROS TEXTUAIS E ENSINO DE LÍNGUA INGLESA: UM BREVE ESTUDO

GÊNEROS TEXTUAIS E ENSINO DE LÍNGUA INGLESA: UM BREVE ESTUDO GÊNEROS TEXTUAIS E ENSINO DE LÍNGUA INGLESA: UM BREVE ESTUDO Analine Bueno Scarcela Cuva Faculdade da Alta Paulista, Tupã/SP e-mail: analine.bueno@gmail.com Pôster Pesquisa Concluída Introdução Toda disciplina

Leia mais

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

No final desse período, o discurso por uma sociedade moderna leva a elite a simpatizar com os movimentos da escola nova.

No final desse período, o discurso por uma sociedade moderna leva a elite a simpatizar com os movimentos da escola nova. 12. As concepções de educação infantil Conforme OLIVEIRA, a educação infantil no Brasil, historicamente, foi semelhante a outros países. No Séc. XIX tiveram iniciativas isoladas de proteção à infância

Leia mais

AGENDA ESCOLAR: UMA PROPOSTA DE ENSINO/ APRENDIZAGEM DE INGLÊS POR MEIO DOS GÊNEROS DISCURSIVOS

AGENDA ESCOLAR: UMA PROPOSTA DE ENSINO/ APRENDIZAGEM DE INGLÊS POR MEIO DOS GÊNEROS DISCURSIVOS AGENDA ESCOLAR: UMA PROPOSTA DE ENSINO/ APRENDIZAGEM DE INGLÊS POR MEIO DOS GÊNEROS DISCURSIVOS Adailton Almeida Barros - adailton.almeida.barros@gmail.com (UNESPAR/FECILCAM) PIBID Subprojeto/Língua Inglesa

Leia mais

111 ENSINO FUNDAMENTAL

111 ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO FUNDAMENTAL 111 A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NO MUNICÍPIO 112 O Sistema Público Municipal de Ensino de Viana, acompanhando as mudanças educacionais de ordem político-pedagógica

Leia mais

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA Naiane Novaes Nogueira 1 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB n_n_nai@hotmail.com José

Leia mais

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ANA GREICY GIL ALFEN A LUDICIDADE EM SALA DE AULA

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ANA GREICY GIL ALFEN A LUDICIDADE EM SALA DE AULA SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ANA GREICY GIL ALFEN A LUDICIDADE EM SALA DE AULA Projeto apresentado e desenvolvido na Escola Estadual Domingos Briante

Leia mais

A Educação Bilíngüe. » Objetivo do modelo bilíngüe, segundo Skliar:

A Educação Bilíngüe. » Objetivo do modelo bilíngüe, segundo Skliar: A Educação Bilíngüe Proposta de educação na qual o bilingüismo atua como possibilidade de integração do indivíduo ao meio sociocultural a que naturalmente pertence.(eulália Fernandes) 1 A Educação Bilíngüe»

Leia mais

PUBLICO ESCOLAR QUE VISITA OS ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE MANAUS DURANTE A SEMANA DO MEIO AMBIENTE

PUBLICO ESCOLAR QUE VISITA OS ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE MANAUS DURANTE A SEMANA DO MEIO AMBIENTE PUBLICO ESCOLAR QUE VISITA OS ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE MANAUS DURANTE A SEMANA DO MEIO AMBIENTE Marcia Karina Santos Ferreira 1 ; Augusto Fachín Terán 2 ¹Licenciada em Pedagogia. Universidade do Estado do

Leia mais

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA N.4/2014 PROCEDIMENTO DE OBSERVAÇÃO DE AULA

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA N.4/2014 PROCEDIMENTO DE OBSERVAÇÃO DE AULA Faculdade Adventista da Bahia Assessoria Pedagógica BR-101, km 197, Capoeiruçu Caixa Postal 18 Cachoeira BA CEP: 44.300-000 Brasil e-mail: selcr25@gmail.com ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA N.4/2014 PROCEDIMENTO

Leia mais

A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA

A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA. AÇÕES DO PIBID/CAPES UFG (SUBPROJETO: LETRAS: PORTUGUÊS) NO COLÉGIO ESTADUAL LYCEU DE GOIÂNIA Bolsistas: SILVA, Danila L.; VAZ, Paula R. de Sena.;

Leia mais

VARIAÇÃO LINGÜÍSTICA, ORALIDADE E LETRAMENTO EM UMA TURMA DE PRÉ-ESCOLAR (CRECHE), EM TERESINA.

VARIAÇÃO LINGÜÍSTICA, ORALIDADE E LETRAMENTO EM UMA TURMA DE PRÉ-ESCOLAR (CRECHE), EM TERESINA. VARIAÇÃO LINGÜÍSTICA, ORALIDADE E LETRAMENTO EM UMA TURMA DE PRÉ-ESCOLAR (CRECHE), EM TERESINA. Maria de Fátima Silva Araújo (bolsista do PIBIC/ UFPI), Catarina de Sena Sirqueira Mendes da Costa (Orientadora,

Leia mais

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA Rogério Santos Grisante 1 ; Ozilia Geraldini Burgo 2 RESUMO: A prática da expressão corporal na disciplina de Artes Visuais no Ensino Fundamental II pode servir

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à

Leia mais

PROJETO DE RECUPERAÇÃO EM MATEMÁTICA Manual do Professor Módulo 2 Números Racionais, Operações e Resolução de Problemas

PROJETO DE RECUPERAÇÃO EM MATEMÁTICA Manual do Professor Módulo 2 Números Racionais, Operações e Resolução de Problemas PROJETO DE RECUPERAÇÃO EM MATEMÁTICA Manual do Professor Módulo 2 Números Racionais, Operações e Resolução de Problemas Prezado(a) Professor(a) Este manual de orientações tem a finalidade de sugerir um

Leia mais

A ÁLGEBRA NO ENSINO FUNDAMENTAL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE INTERVENÇÃO

A ÁLGEBRA NO ENSINO FUNDAMENTAL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE INTERVENÇÃO A ÁLGEBRA NO ENSINO FUNDAMENTAL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE INTERVENÇÃO Vilmara Luiza Almeida Cabral UFPB/Campus IV Resumo: O presente relato aborda o trabalho desenvolvido no projeto de intervenção

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado da Educação Superintendência Regional de Ensino de Carangola Diretoria Educacional

SERVIÇO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado da Educação Superintendência Regional de Ensino de Carangola Diretoria Educacional SERVIÇO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado da Educação Superintendência Regional de Ensino de Carangola Diretoria Educacional Sequencia Didática destinada aos Anos Finais do Ensino

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

ANÁLISE DOS TEXTOS PRODUZIDOS POR UMA TURMA DO 3ºANO DO ENSINO MÉDIO À LUZ DOS CRITÉRIOS DO ENEM

ANÁLISE DOS TEXTOS PRODUZIDOS POR UMA TURMA DO 3ºANO DO ENSINO MÉDIO À LUZ DOS CRITÉRIOS DO ENEM ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA (X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA ANÁLISE DOS TEXTOS PRODUZIDOS POR UMA TURMA DO 3ºANO DO ENSINO

Leia mais

A EXPLORAÇÃO DE SITUAÇÕES -PROBLEMA NA INTRODUÇÃO DO ESTUDO DE FRAÇÕES. GT 01 - Educação Matemática nos Anos Iniciais e Ensino Fundamental

A EXPLORAÇÃO DE SITUAÇÕES -PROBLEMA NA INTRODUÇÃO DO ESTUDO DE FRAÇÕES. GT 01 - Educação Matemática nos Anos Iniciais e Ensino Fundamental A EXPLORAÇÃO DE SITUAÇÕES -PROBLEMA NA INTRODUÇÃO DO ESTUDO DE FRAÇÕES GT 01 - Educação Matemática nos Anos Iniciais e Ensino Fundamental Adriele Monteiro Ravalha, URI/Santiago-RS, adrieleravalha@yahoo.com.br

Leia mais

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

Circuito de Oficinas: Mediação de Leitura em Bibliotecas Públicas

Circuito de Oficinas: Mediação de Leitura em Bibliotecas Públicas Circuito de Oficinas: Mediação de Leitura em Bibliotecas Públicas outubro/novembro de 2012 A leitura mediada na formação do leitor. Professora Marta Maria Pinto Ferraz martampf@uol.com.br A leitura deve

Leia mais

ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO Fabíola Nascimento dos Santos Paes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco fabiola.paes@gmail.com Dorghisllany

Leia mais

REALIZAÇÃO DE TRABALHOS INTERDISCIPLINARES GRUPOS DE LEITURA SUPERVISIONADA (GRULES)

REALIZAÇÃO DE TRABALHOS INTERDISCIPLINARES GRUPOS DE LEITURA SUPERVISIONADA (GRULES) REALIZAÇÃO DE TRABALHOS INTERDISCIPLINARES GRUPOS DE LEITURA SUPERVISIONADA (GRULES) 1 APRESENTAÇÃO Este manual é um documento informativo visando orientar a comunidade acadêmica quanto ao processo de

Leia mais

Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC

Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugerimos, para elaborar a monografia de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), que o aluno leia atentamente essas instruções. Fundamentalmente,

Leia mais

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Autor (1)Suzânia Maria Pereira de Araújo; Autor (2) Eleilde de Sousa Oliveira; Orientador (1)Denise Silva

Leia mais

LEITURA E ESCRITA: HABILIDADES SOCIAIS DE TRANSCREVER SENTIDOS

LEITURA E ESCRITA: HABILIDADES SOCIAIS DE TRANSCREVER SENTIDOS LEITURA E ESCRITA: HABILIDADES SOCIAIS DE TRANSCREVER SENTIDOS Driely Xavier de Holanda Kátia Fabiana Lopes de Goes Valmira Cavalcante Marques Regina Celi Mendes Pereira Universidade Federal da Paraíba

Leia mais

PROJETO BRINQUEDOTECA: BRINCANDO E APRENDENDO

PROJETO BRINQUEDOTECA: BRINCANDO E APRENDENDO INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE FLORESTA ISEF PROJETO BRINQUEDOTECA: BRINCANDO E APRENDENDO FLORESTA PE 2013 SUMÁRIO I. JUSTIFICATIVA II. OBJETIVO A. GERAIS B. ESPECIFICOS III. DESENVOLVIMENTO IV. CRONOGRAMA

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS NOS ANOS INICIAIS RESUMO

A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS NOS ANOS INICIAIS RESUMO A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS NOS ANOS INICIAIS RESUMO Marcelo Moura 1 Líbia Serpa Aquino 2 Este artigo tem por objetivo abordar a importância das atividades lúdicas como verdadeiras

Leia mais

Como aconteceu essa escuta?

Como aconteceu essa escuta? No mês de aniversário do ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente, nada melhor que ouvir o que acham as crianças sobre a atuação em Educação Integral realizada pela Fundação Gol de Letra!! Conheça um

Leia mais

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta *

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * RESUMO: Neste texto apresento algumas considerações sobre as competências e habilidades matemáticas a serem desenvolvidas no Ensino Fundamental,

Leia mais

tido, articula a Cartografia, entendida como linguagem, com outra linguagem, a literatura infantil, que, sem dúvida, auxiliará as crianças a lerem e

tido, articula a Cartografia, entendida como linguagem, com outra linguagem, a literatura infantil, que, sem dúvida, auxiliará as crianças a lerem e Apresentação Este livro tem o objetivo de oferecer aos leitores de diversas áreas do conhecimento escolar, principalmente aos professores de educação infantil, uma leitura que ajudará a compreender o papel

Leia mais

OBJETIVO RICO- PRÁTICA DO PROFESSOR ALFABETIZADOR DIANTE DA NOVA APRENDIZAGEM

OBJETIVO RICO- PRÁTICA DO PROFESSOR ALFABETIZADOR DIANTE DA NOVA APRENDIZAGEM A FORMAÇÃO TEÓRICO RICO- PRÁTICA DO PROFESSOR ALFABETIZADOR DIANTE DA NOVA NOVA CONCEPÇÃO DE ENSINO- APRENDIZAGEM PROFª.. MS. MARIA INÊS MIQUELETO CASADO 28/05/2009 OBJETIVO - Contribuir para a reflexão

Leia mais

PARECER TÉCNICO DA ATIVIDADE:

PARECER TÉCNICO DA ATIVIDADE: PARECER TÉCNICO DA ATIVIDADE: Encontro com o Livro no Colégio Coração de Maria Me. Maria Aparecida da Costa Bezerra - Bibliotecária escolar e universitária Resumo: O Colégio Coração de Maria proporciona

Leia mais

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma.

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma. Projeto Nome Próprio http://pixabay.com/pt/cubo-de-madeira-letras-abc-cubo-491720/ Público alvo: Educação Infantil 2 e 3 anos Disciplina: Linguagem oral e escrita Duração: Aproximadamente um mês. O tempo

Leia mais

PLANEJAMENTO ESCOLAR: ALFABETIZAÇÃO E ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA UNIDADE 2 ANO 1. Fevereiro de 2013

PLANEJAMENTO ESCOLAR: ALFABETIZAÇÃO E ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA UNIDADE 2 ANO 1. Fevereiro de 2013 PLANEJAMENTO ESCOLAR: ALFABETIZAÇÃO E ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA UNIDADE 2 ANO 1 Fevereiro de 2013 Iniciando a conversa Nesta unidade discutiremos a importância do planejamento das atividades, da organização

Leia mais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Wanderlânyo de Lira Barboza * Emmanuel De Sousa Fernandes Falcão ** Resumo: O presente trabalho aborda reflexões

Leia mais

HISTÓRIA ORAL NO ENSINO FUNDAMENTAL: O REGIME MILITAR NO EX- TERRITÓRIO DE RORAIMA

HISTÓRIA ORAL NO ENSINO FUNDAMENTAL: O REGIME MILITAR NO EX- TERRITÓRIO DE RORAIMA HISTÓRIA ORAL NO ENSINO FUNDAMENTAL: O REGIME MILITAR NO EX- TERRITÓRIO DE RORAIMA LYSNE NÔZENIR DE LIMA LIRA, 1 HSTÉFFANY PEREIRA MUNIZ 2 1. Introdução Este trabalho foi criado a partir da experiência

Leia mais

METODOLOGIA: O FAZER NA EDUCAÇÃO INFANTIL (PLANO E PROCESSO DE PLANEJAMENTO)

METODOLOGIA: O FAZER NA EDUCAÇÃO INFANTIL (PLANO E PROCESSO DE PLANEJAMENTO) METODOLOGIA: O FAZER NA EDUCAÇÃO INFANTIL (PLANO E PROCESSO DE PLANEJAMENTO) Celi Terezinha Wolff 24 de Junho de 2014 Em trios caracterizar e apresentar para o grande grupo: processo de planejamento; plano

Leia mais

Metodologia e Prática de Ensino de Ciências Sociais

Metodologia e Prática de Ensino de Ciências Sociais Metodologia e Prática de Ensino de Ciências Sociais Metodologia I nvestigativa Escolha de uma situação inicial: Adequado ao plano de trabalho geral; Caráter produtivo (questionamentos); Recursos (materiais/

Leia mais

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO PARANÁ GOVERNO DO ESTADO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SEED DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL PDE Anexo I Professor PDE FORMULÁRIO DE ACOMPANHAMENTO

Leia mais

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR.

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. Autores: FRANCISCO MACHADO GOUVEIA LINS NETO e CELIA MARIA MARTINS DE SOUZA Introdução Atualmente,

Leia mais

Pedagogia Profª Silvia Perrone. Ensino de Língua Portuguesa. Roteiro. Teorias que orientam o ensino

Pedagogia Profª Silvia Perrone. Ensino de Língua Portuguesa. Roteiro. Teorias que orientam o ensino Pedagogia Profª Silvia Perrone Ensino de Língua Portuguesa Roteiro Teorias que orientam o ensino: empirista e construtivista. A visão de texto nas diferentes teorias. Ensinar a produzir textos na escola.

Leia mais

Alfabetizar e promover o ensino da linguagem oral e escrita por meio de textos.

Alfabetizar e promover o ensino da linguagem oral e escrita por meio de textos. Alfabetizar e promover o ensino da linguagem oral e escrita por meio de textos. Daiane Pacheco-USC pedagogia - daiaspacheco@gmail.com; Carla Viviana-USC pedagogia- vivianamaximino@hotmail.com; Kelly Rios-USC

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA Diretoria de Políticas de Formação, Materiais Didáticos e Tecnologias para a Educação Básica Coordenação Geral de Materiais Didáticos PARA NÃO ESQUECER:

Leia mais

Profa. Ma. Adriana Rosa

Profa. Ma. Adriana Rosa Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.

Leia mais