AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS - ANTAQ RESOLUÇÃO Nº 1.284, DE 12 DE FEVEREIRO DE IP4
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- Bento Quintanilha Silveira
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1 Senhores, Envio a minha contribuição para o processo de formulação da Resolução de Normatização do IP4,ela está desenvolvida como esta na resolução, por tema com pequena explanação. AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS - ANTAQ RESOLUÇÃO Nº 1.284, DE 12 DE FEVEREIRO DE IP4 CAPÍTULO I Do Objeto Na questão do art. 1 1, minha sugestão de baseia na questão do interesse público, que pode fazer com que outro ente da federação precisem manter o serviço do IP4, que é indispensável a algumas regiões, como na Amazônia Art. 1º 1º. A construção, ampliação e a exploração de Instalação Portuária Pública de Pequeno Porte somente será autorizada aos estados ou municípios, com a possibilidade de transferência da exploração à empresa publica, mista, autarquia ou fundacional em outra esfera, por instrumento legal e interesse público ou à iniciativa privada, com a prévia autorização da ANTAQ e mediante a realização de processo licitatório. A lei 8630/93 nos art.1º Inciso VII, Art. 4º Inciso II e 2º não existe restrição ao IP4 dentro do porto organizado. Art. 1º 2º. Não será autorizada a construção de Instalação Portuária Pública de Pequeno Porte em área do porto organizado, exceto quando o interessado for titular do domínio útil do terreno, mesmo que situado dentro da área do porto organizado. O texto poderia ser melhorado, considerando também que a lei /2001, visto que a IP4 é uma infra-estrutura portuária para movimentação de cargas e passageiros do transporte aquaviárias,ela já está sob jurisdição da ANTAQ mesmo que destinada a navegação intermunicipal ou municipal. Art. 23 Constituem a esfera de atuação da ANTAQ:... V - a exploração da infra-estrutura aquaviária federal. (Incluído pela Medida Provisória nº , de 2001) Sugiro a seguinte redação para o Art 1º 3º; 3º A IP4 constitui-se como exploração da infra-estrutura aquaviária federal sujeita a atuação da ANTAQ.
2 CAPÍTULO II Das Disposições Preliminares São termos que aparecem na resolução que merecem perfeita definição Art. 2º Inciso VII - instalações de acostagem: estrutura portuária, fixa ou flutuante, destinada a receber embarcações, dotada de cais, rampas ou píeres, defensas embutidas ou removíveis, cabeços e dolfins, quando couber; Art. 2º Inciso VII - infraestrutura aquaviária: é o conjunto de áreas e recursos destinados a possibilitar a operação segura de embarcações, compreendendo o canal de acesso, bacia de evolução e respectivo balizamento e sinalização náutica; CAPÍTULO III Da Construção e Ampliação Seção I Dos Requisitos A adequação do sistema de atracação e embarque deve ser devidamente contemplado evitando o que é comum ocorrer na região amazônica, com atracadouros improvisados que pertence algumas prefeituras Art. 3 Inciso I letra a) sistema de embarque e desembarque, dentro das normas de segurança e adequado ao tipo de movimentação do IP4; Art. 3 Inciso I letra b) sistema de acostamento adequado a atracação de embarcações da navegação interior. : Para as características inerentes ao terminal já existe a ABNT NBR aprovada e em vigor desde 02/01/2007 Art. 3º Inciso II letra a) plataforma para embarque e desembarque de passageiros, com piso nivelado e antiderrapante na forma da norma ABNT NBR em vigor; A norma deve contemplar o que determina o Código de Defesa do Consumidor Art. 6º Inciso X, art.22 e 26 inciso I e 2º inciso I. Art. 3º Inciso II letra b) instalações para atendimento aos passageiros, tais como: posto de informações, posto de venda de passagens, postos de sugestão e reclamação; Quanto as características inerentes a acessibilidade do terminal já existe a ABNT NBR aprovada e em vigor desde 02/01/2007 e art. 1º da lei de 8 de novembro de 2000 determina prioridades de atendimento das pessoas com dificuldade de mobilidade. Art. 3º Inciso II letra d) garantia de acessibilidade às instalações para passageiros e tripulantes portadores de deficiências ou com mobilidade reduzida na forma da
3 norma ABNT NBR em vigor e preferencial de atendimento a pessoas portadoras de deficiência, os idosos com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, as gestantes, as lactantes e as pessoas acompanhadas por crianças de colo; Art. 3º Inciso II letra e) instalações sanitárias para uso geral e aparelhadas para pessoas portadoras de deficiências físicas na forma da norma ABNT NBR ; A exemplo de alguns aeroportas e linhas urbanas de transporte coletivo a segurança do terminal onde existe movimento considerável deve ser contemplado pela norma, visto que nestes, quando indevidamente monitorado, ocasionar diversos delitos, como sequestro de crianças casos comuns na Amazônia. Art. 3º Inciso II letra i)sistema de gravação e monitoramento de segurança da IP4 com movimentação diária superior a 500 passageiros ou 15 toneladas de mercadorias movimentadas. Art. 3º Inciso II letra j)sistema de controle de embarque/desembarque da IP4 com movimentação diária de até150 passageiros ou 20 toneladas de mercadorias movimentadas. No ambiente da IP4 é comum a existência de outros orgão que por lei, funcionarão dentro das instalações, como juizado da infância,alfandega, agricultura, vigilância sanitária, etc, que devem ser levados em consideração na estruturação do terminal. Art. 3º Inciso II letra l) estrutura necessária para outras autoridades ligadas ao serviço oferecido pelo IP4, quando couber É comum IP4 terem sua instalações abandonadas após inauguradas que em muitos casos levam a acidentes ou mesmo sucateamento, alguns extintores passam anos sem qualquer atenção. Art. 3º Inciso II letra m) sistema de combate a incêndios e pânico devidamente certificado. Quanto as características inerentes a iluminação do terminal já existe o Item 9.2 da ABNT NBR aprovada e em vigor desde 02/01/2007 Art. 3 Inciso III letra b) sistema de iluminação na forma da norma ABNT NBR em vigor; A adequação do sistema de atracação e embarque deve ser devidamente contemplado evitando o que é comum ocorrer na região amazônica em atracadouros improvisados que na sua maioria mistura embarque de carga com de passageiros, sem qualquer prioridade. Art. 3 1º. As instalações de acostagem, inclusive plataforma de embarque e desembarque de passageiros, podem ser compartilhadas por passageiros e mercadorias desde que haja separação física entre ambos, atendida as normas de segurança e prioridade na movimentação de passageiro. Esta sugestão visa reforçar questões relativas a forma de funcionamento, normas
4 de construção de instalações como banheiro, espaço de circulação, cadeiras, ventilação, iluminação e etc, que devem compor uma IP4. que já está previsto na legislação citada Art. 3 3 As instalações gerais do IP4 deve obedecer o que dispõe a LEI No de 8 de novembro de 2000, DECRETO Nº de 2 de dezembro de 2004 e ABNT NBR e posteriores atualizações. Art. 24 Inciso - Deixar de atender o que dispõe a LEI No de 8 de novembro de ,DECRETO Nº de 2 de dezembro de 2004 e ABNT NBR e posteriores atualizações quanto a acessibilidade ( Multa de até ) Seção III Da Construção Subseção I Da Habilitação Técnica Sugiro a retirada da parte final do texto "ao qual caberá sua certificação e fiscalização" pois restringe o procedimento de fiscalização diante de uma constatação de infração, de sistema com equipamentos vencidos, danificados e sucateados, lembrando que a vistoria do Corpo de Bombeiros é anual, e até em períodos superiores. 2º. Os projetos das instalações de proteção contra o fogo e extinção de incêndios obedecerão às normas e prescrições do Corpo de Bombeiros com jurisdição sobre a área da IP4, ao qual caberá sua certificação e fiscalização. Subseção II Da Habilitação Jurídica e da Regularidade Fiscal A lei 8630/93 nos art.1º Inciso VII, Art. 4º Inciso II e 2º não existe restrição ao IP4 dentro do porto organizado. Art. 7º Parágrafo único. Mediante justificativa e a critério da ANTAQ, os documentos de que trata o inciso II deste artigo poderão ser substituídos por instrumento legal que assegure o direito de uso e fruição do terreno pelo estado ou município com a finalidade de construção da IP4 em prazo compatível com o projeto proposto, mesmo se localizado dentro da área do Porto organizado,considerado a inexistência da concorrência com o porto público. CAPÍTULO IV Da Exploração Seção II Da Transferência à Iniciativa Privada É comum a existência de terminais de passageiros de empresas particulares que operam por conta própria em municípios, e que dificilmente conseguiriam esta autorização, junto a ANTAQ, desta forma para que não haja loteamento da orla, sugiro que seja colocada o seguinte dispositivo
5 Art Só será permitida a transferência de exploração, quando o município ou estado já houver obtido a devida outorga de autorização. Art Não será permitido a transferência de exploração de IP4 a entidade que tenha sido punido com cassação ou declaração de inidoneidade em processo sem possibilidade de recurso no âmbito da ANTAQ, observado a carência legal. É comum na região amazônica esse tipo de transferência onde o estado, município transfere a IP4 a outra entidade publica, motivada pela falta estrutura administrativa, investimento, interesse político, etc, um caso seria os IP4 administrados pela CDP em Óbidos, Altamira e Marabá, que na sua maioria estão cumprindo uma função social, ou mesmo a terminal do Armazém 9 em Belém que é administrado pelo Estado mesmo estando dentro das instalações da CDP. Art. 8- A autorizada poderá transferir a exploração de IP4 a empresa publica, mista, autarquia ou fundacional na esfera federal, estadual ou municipal mediante acordo ou convênio, desde que assegurado a observância desta Norma, o interesse publico e a devida autorização da ANTAQ. Seção III Das Obrigações Solicito a retirada do inciso pois torna-se difícil a comprovação de irregularidade, visto a necessidade de solicitar a embarcação as documentações para materializar a infração. Art. 16 Inciso XIV - operar, exclusivamente, com embarcações classificadas ou certificadas para a navegação interior. Sugiro que seja substituída por: Art. 16 Inciso XIV - Não permitir a operação na IP4 de embarcações, em serviço de trasporte aquaviário, de empresas que não possuem a devida autorização dos órgãos reguladores em cada esfera de competência ; Art. 24 Inciso - permitir a operação no terminal de embarcação de empresa de navegação que não possui autorização dos órgãos reguladores competente para operar este tipo de transporte(multa de até R$ ) Algumas IP4 irão trabalhar com movimentação de bens dos usuários devendo esta relação estar clara do ponto de vista do Código do Consumidor no Art. 6 inciso VI e X e Art. 22 parágrafo único. Art. 16 Inciso XV - nos casos de dano ou extravio, reposição do bem ou indenização pelo seu correspondente valor, ou de outro bem equivalente, desde que este tenha sido entregue aos cuidados da IP4;
6 Art. 24 Inciso - Deixar de repor ou indenizar bem na forma do Art. 16 inciso XV ( multa R$ ) Em conformidade com o Código do Consumidor no Art. 6 inciso III. Art. 16 Inciso XVI - divulgar tabelas de taxas e tarifas que foram previamente aprovadas pela ANTAQ. Art. 16 Inciso XVI - Deixar de divulgar tabelas de taxas e tarifas previamente aprovadas pela ANTAQ ( Multa R$ ) Visando garantir a modernidade de prestação de serviço público com a visão do usuário-consumidor, em anarmonia com a Política Nacional das Relações de Consumo Art. 17 Inciso X - disponibilizar formulário de reclamação/sugestão aos usuários da IP4 destinados a movimentação de passageiros ou passageiros e cargas, conferindo respectivo protocolo; Art. 17 Inciso XI - responder por escrito, em até 30 (trinta) dias, às reclamações encaminhadas pelos usuários. Art. 17 Inciso XII - nos casos de dano ou extravio, reposição do bem ou indenização pelo seu correspondente valor, desde que este tenha sido entregue aos cuidados do IP4. Com penas: Art. 24 Inciso - Deixar de disponibilizar formulário de reclamação/sugestão aos usuários da IP4 destinados a movimentação de passageiros ou passageiros e cargas, e conferir respectivo protocolo.(multa de até R$ ); Art. 24 Inciso - deixar de responder por escrito às reclamações dos passageiros, tripulantes e proprietários de mercadorias, mediante protocolo, no prazo estipulado de 30 dias(multa de até R$ ) CAPÍTULO VI DA EXTINÇÃO DA AUTORIZAÇÃO CAPÍTULO VII Disposições Gerais Contraponto do inciso XXVIII do art. 24 Art. Somente poderá construir, explorar e ampliar IP4, diretamente ou mediante transferência, estado ou município que tenha outorga de autorizado da ANTAQ.
7 Evitar a privatização do objetivo da IP4, visto ser comum em algumas instituições a tendência desta infringência. Art. O IP4 atenderá o principio do interesse público, vedada a exclusividade na movimentação de mercadorias e passageiros. CAPÍTULO VIII Disposições Finais Relativo ao termo "mínimos" constante neste, sugiro a sua retirada pois na norma em geral não fica caracterizado a existência de requisitos mínimos, e que seja esclarecido em que situação a ANTAQ poderá dispensar o cumprimento de exigências. Art. 32 2º. O Termo de Liberação de Operação das instalações portuárias de que trata o caput deverá estabelecer a forma de cumprimento dos requisitos mínimos estabelecidos na Norma, cabendo à ANTAQ decidir a respeito da dispensa de cumprimento de exigências, devidamente fundamentada, desde que não infrinja outras legislações. Não podemos ignorar a função social do IP4, que é fundamental ao desenvolvimento e abastecimento de algumas cidades e regiões, uma interrupção poderia trazer prejuízos incalculáveis ao transporte e consequentemente o usuário. Art. 32 3º. O descumprimento do contido no caput deste artigo implicará na interrupção imediata da operação das instalações portuárias, salvo motivo de força maior ou caso fortuito, devidamente comprovado, observado o interesse público. Atenciosamente, Edimar Costa do Nascimento Técnico em Regulação de Serviços de Transportes Aquaviários ANTAQ- UARBL- PARÁ fax (91) fone (91)
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