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1 . Apresentação O presente trabalho foi realizado para o Seminário Internacional Industrialização, Desindustrialização e Desenvolvimento pelos Departamentos de Pesquisas Econômicas (DEPECON) e de Competitividade e Tecnologia (DECOMTEC) da FIESP. A busca por melhores condições de vida é a tônica da atividade humana. Porque algumas nações logram maiores êxitos nesta busca? Como a política econômica de curto prazo afeta o desempenho de longo prazo das economias? Com o objetivo de trazer alguma luz sobre estas questões, elaboramos este trabalho que tem a seguinte estrutura. I. Apresentação II. Análise do crescimento econômico no qual se investiga o crescimento, o papel da indústria na arrancada da renda per capita das nações em desenvolvimento. III. Análise do ambiente macroeconômico das nações e sua influência no crescimento econômico e industrial e o Brasil. IV. Considerações finais. V. Apêndice estatístico. VI. Instrumentos de política industrial utilizado pelos países Esperamos com isso enriquecer a discussão na direção da elaboração de um projeto de desenvolvimento de longo prazo para o nosso país.

2 II. Análise do crescimento econômico II.1 Experiência Internacional Existe uma grande dispersão de renda per capita nos países, como pode ser visto no gráfico 1: enquanto a renda per capita dos EUA é de US$35,9 mil, no Brasil é de US$7,7 mil e na China é de US$ 4,6 mil. Gráfico 1 PIB per capita de países selecionados em PPP (US$ constante de 2) India Filipinas China TaiLãndia Brasil México Malásia PIB per capita (US$ constante de 2) Chile África do Sul Argentina Hungria Coréia Espanha UK Finlândia Alemanha EUA Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp A diferença da renda per capita entre as nações pode ser explicada por vários fatores, existindo uma gama de teorias e trabalhos que o fazem. O mais importante, não é discutir as diferenças de nível de renda, mas sim, ver a evolução desta variável no tempo. Afinal de contas, o que todo cidadão do mundo quer é obter melhora de bem estar, que de certa forma pode ser medido pela renda per capita ou PIB per capita. Assim, os diferentes governos nacionais se esforçam na busca do crescimento econômico. O sucesso desta busca pode ser medido pelo aumento da renda per capita dos cidadãos, e quando se olha para este indicador vemos que o sucesso é também bastante desigual. A tabela 1 nos mostra que no período de 28 anos entre 1975 e 22 o PIB per capita, ou renda per capita do Brasil medida em dólares no conceito de paridade de poder compra, cresceu apenas 37,8%. No mesmo período o indicador para o Chile cresceu 168%, mais que quatro vezes, isto sem falar da Tailândia (254%), Coréia do Sul (373,7%) e da China (636%). Tabela 1 PIB per capita PPP constantes e variação, países selecionados em US$

3 PIB per capita, PPP (US$ constante de 2) Países Var. % China 595 4, Coréia 3,498 16, TaiLãndia 1,899 6, Malásia 2,998 8, Chile 3,52 9, India 1,139 2, Espanha 11,778 2, UK 14,423 25, Finlândia 14,674 25, EUA 19,915 34, Alemanha 15,125 26, Hungria 7,999 13, México 6,22 8, Brasil 5,429 7, Filipinas 3,545 4, Argentina 1,525 1, África do Sul 11,221 9, Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp Gráfico 2 PIB per capita em US$ PPP constante do Brasil e da Coréia PIB per capita. PPP (US$ constante de 2 ) Brasil Coréia Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp Países com rendas muito baixas no início do período analisado tendem a ter maior facilidade de obter ganhos percentuais, como é o caso de China, Índia e Tailândia. Por isso, torna-se interessante a comparação entre países com nível de renda similar, como era o caso do Brasil e Coréia do Sul nos anos 7. Até 198 o PIB per capita (US$ PPP constante de 2) tanto do Brasil quanto da Coréia estavam em trajetória muito semelhante, ou seja, vivíamos ganhos

4 de bem-estar econômico semelhantes. Em 198 o crescimento da renda per capita brasileira perde força e em 1986 a renda da Coréia se iguala à do Brasil. Atualmente o cidadão coreano possui renda de US$ 17 mil, mais de duas vezes a do Brasil e quase a metade da renda norte americana. O gráfico 3 nos mostra a variação anual média do PIB per capita no período de 1975 à 22 (no eixo horizontal) comparando-a com o nível de renda per capita do final do período (eixo vertical). Podem-se identificar três grupos de países: (1) os desenvolvidos ficam no alto e à esquerda, significando que já possuem alta renda per capita e que por isso crescem menos. Destaques: EUA, Europeus, Japão; (2) os que eram atrasados e que estão diminuindo a diferença para os desenvolvidos, isto é, estão na parte baixa do quadro e à direita, representado baixa renda per capita, mas com crescimento mais alto que os desenvolvidos auferindo aumento da renda per capita. Destaques: Coréia do Sul, China e Chile. (3) os que estão em processo de estagnação, isto é, têm baixa renda per capita e não estão conseguindo diminuir a distância dos desenvolvidos. Destaques: Brasil, Argentina, México, África do Sul. Gráfico 3 - PIB per capita vs. Taxa de Crescimento do PIB PIB per capita 22 (em US$ de 22) Nova Zelândia Argentina África do Sul 1 Japão Noruega EUA Canadá UK Irlanda França 3 Austrália Cingapura Finlândia Espanha Alemanha Coréia Brasil Hungria Malásia Indonésia México Chile Índia China Colômbia Tailândia Var % do PIB per capita média (%a.a.) Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp 2

5 II.2 Indústria e desenvolvimento O desenvolvimento econômico sempre altera a participação dos setores agrícolas, indústria e serviços no PIB. A evolução tradicional de uma economia prevê que durante o estágio de industrialização, a mecanização da agricultura libera a mão-de-obra, que é absorvida primordialmente pela indústria e adicionalmente no setor de serviços. Em uma etapa posterior, a demanda por produtos manufaturados cresce devido ao aumento da renda e da produtividade industrial, mantendo crescente o nível de emprego no setor industrial. O gráfico 4 mostra conceitualmente a evolução da composição do emprego nos três setores de atividade econômica (agricultura, indústria e serviços), comparando-a com o nível de renda per capita. Nas etapas de arrancada do crescimento da renda per capita a indústria tem papel fundamental, sobretudo em países de grande extensão territorial e populacional que não poderão prescindir desta etapa se objetiva o desenvolvimento econômico. Gráfico 4 Participação dos setores no emprego vs PIB per capita Reproduzido de Banco Mundial Beyond Economic Growth. Conforme a produtividade industrial cresce e o aumento da demanda por seus produtos começa a desacelerar, este setor começa a liberar a mão-de-obra para o setor de serviços. Este processo de transferência de empregos do setor industrial para o de serviços é chamado de desindustrialização ou pósindustrialização. O gráfico 5 mostra a composição do PIB Chinês e a renda per capita, nota-se que o período pós anos 9, o país vive o mais forte crescimento da renda per capita juntamente com aumento da participação da indústria no PIB.

6 O gráfico 6 mostra o mesmo fenômeno para a Coréia do Sul, porém o forte crescimento da indústria neste país se dá até o início dos anos 9. Neste período, a renda per capita atinge a marca de US$ 1 mil e a participação da indústria no PIB passa a se reduzir. Gráfico 5 China: Participação dos setores no PIB vs PIB per capita % do PIB PIB per capita, PPP (US$ constante de 2) 5 PIB Agricultura PIB Indústria PIB Serviços PIB pc PPP Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp

7 Gráfico 6 Coréia do Sul: Participação dos setores no PIB vs PIB per capita % do PIB PIB per capita, PPP (US$ constante de 2) PIB Agricultura PIB Industria PIB Serviços PIB pc Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp Gráfico 7 Brasil: Participação dos setores no PIB vs PIB per capita % do PIB PIB per capita, PPP (US$ constante de 2) PIB Agricultura PIB Industria PIB Serviços PIB pc Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp O gráfico 7 mostra a mesma análise para o caso brasileiro. Pode-se notar que até o início dos anos 8 a indústria apresenta participação alta no PIB. Após este período, a indústria perde participação no PIB e a renda per capita se estaciona na faixa de US$ 7 mil.

8 Estudos 1 indicam que uma vez atingido o PIB per capita na faixa de US$1 mil a US$ 12 mil, a indústria passa a perder importância relativa na geração e emprego. A perda relativa de emprego na indústria antes de se atingir esta faixa de PIB per capita é chamada de desindustrialização precoce. Sem entrar no mérito do Brasil estar ou não vivendo um processo de desindustrialização, o fato é que a indústria perdeu o dinamismo que tinha anteriormente e isto trouxe estagnação na evolução do PIB per capita. O gráfico 8 mostra a alavancagem que o crescimento da indústria traz para o crescimento econômico. Para uma amostra de 27 países, comparando-se o crescimento de 1975 a 22, calcula-se que basta um crescimento industrial de,56% para se obter um crescimento de 1%, ou seja, a alavancagem é de 1,8. Para o setor agrícola a alavancagem é de,4 e para os serviços de 1,4. Gráfico 8 - Taxa de Crescimento da Indústria vs. Taxa de Crescimento do PIB ( ) 25 Taxa de Crescimento médio da Indústria (%a.a.) Argentina Finlândia Brasil Chile Índia Coréia Tailandia Indonesia Cingapura Malasia y = x R 2 =.7534 China Taxa de Crescimento medio do PIB (%a.a.) Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp 1 Ver por exemplo: Palma (23) Four sources of de-industrialization` and a new concept of the Dutch Disease` e Rowthorn, Robert and R. Ramaswamy (1999), Growth, trade and deindustrialization, IMF Staff Papers, vol. 46.

9 Gráfico 9 -Taxa de Crescimento da Indústria vs. Taxa de Crescimento de Serviços( ) 2 Taxa de Crescimento médio do Serviço (%a.a.) Coréia Indonesia Cingapura China Brasil Malasia Alemanha Índia Tailandia Chile Noruega México Argentina Hungria Finlândia Taxa de Crescimento médio da Indústria (%a.a.) Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp O gráfico 9, compara o crescimento acumulado dos setores industrial e de serviços para o mesmo conjunto de 27 países no mesmo período ( ). Nota-se que o desenvolvimento do setor industrial e do setor de serviços caminham juntos, isto é, existe uma relação de quase 1 para 1 no crescimento de ambos os setores, em outras palavras, o gráfico indica que para um crescer o outro também deverá crescer. No caso Brasileiro, devido às características dos setores, o dinamismo deverá vir da indústria para o setor de serviços. II.3 Desempenho recente dos setores no Brasil O gráfico 1 mostra a evolução do valor adicionado, aproximadamente o PIB setorial, segundo os três setores da atividade econômica do Brasil para o período pós 198. O valor adicionado da indústria subiu 4% a partir de 198, a taxa da agropecuária é de 44,8%, e o setor de serviços cresceu 71,3%.

10 Gráfico 1 - Valor Adicionado por Setor de Atividade - Índice 198 = 1 2 Índice (198 = 1) ,3% 55,8% 44,8% 4,% Fonte: IBGE - Elaboração: Fiesp Indústria Serviços Agropecuária Média do Brasil O gráfico 11, mostra que a produtividade da economia como um todo a partir de 198 caiu -4%. A produtividade da indústria cresceu 12,6%; a agropecuária 25,2% e os serviços tiveram queda de 4%. A agropecuária tem baixa participação no PIB, aproximadamente 1%, o que limita em muito sua capacidade de afetar o crescimento da renda per capta, ainda que seu ganho de produtividade tenha atingido a taxa de 25,2%. O mais grave é que o setor de serviços apresentou queda de produtividade, e dado a sua forte participação no PIB influenciou negativamente tanto a produtividade da economia como um todo, quanto a renda per capita.

11 Gráfico 11 - Valor Adicionado por Trabalhador - R$ mil de Produtividade (VA/PO R$ mil de 22) ,6% - 18% - 4 % 25,2% Fonte: IBGE - Elaboração: Fiesp Indústria Serviços Agropecuária Média do Brasil Juntando-se as informações dos gráficos 1 e 11 nota-se que o setor de serviços foi o que mais cresceu, mas sua produtividade diminuiu, ou seja, este setor acaba por absorver a mão de obra excedente na economia, porém sem trazer ganhos de produtividade, essencial para o aumento da renda per capita.

12 III. Análise do ambiente macroeconômico A presente seção busca investigar a influência do ambiente macroeconômico sobre o desempenho da economia, entendido como crescimento da renda per capita. Para tanto, compararemos o crescimento da renda per capita com variáveis chaves do ambiente macroeconômico: taxa de juros, crédito, carga tributária, taxa de câmbio e investimento. Países como o Brasil, de grande extensão territorial e com clima propício à produção agrícola, tendem a ter um forte setor industrial de extração mineral ou de base nestes setores (minérios em geral, petróleo e gás cimento, siderurgia) e de indústria de base agrícola (celulose e papel, suco de laranja, açúcar e álcool, têxtil natural, derivados de soja). Para esses setores, a competitividade natural pode ser tão grande que minimiza os efeitos prejudiciais do entorno macroeconômico. Mas mesmo estes setores, juntamente com os demais setores industriais, poderão ter maior importância na geração de riqueza e renda na economia se defrontarem um ambiente mais propício à atividade econômica. III.1 Taxa de juros A taxa de juros reais ao tomador final é uma variável de alta relevância no ambiente econômico. Toda atividade econômica é no fundo uma arbitragem entre custo de capital e o retorno financeiro da atividade produtiva. O gráfico 12 mostra que a maioria dos países com elevado crescimento possui juros inferiores a 1% a.a. O Brasil é o único país com uma taxa de juros extremamente elevada, que inibe todo o tipo de investimento no país. Os países como a China e a Coréia têm uma taxa de juros reais respectivamente de 5,9% a.a. e 3,8% a.a. e tem um dos maiores crescimentos do PIB per capita, em comparação ao Brasil que está na ordem de 47% a.a, tendo uma taxa de crescimento muito inferior a estes países. O gráfico 13 apresenta a taxa de juros e o crescimento da renda per capita média de dois períodos distintos do tempo: 1975 a 1988 e 1989 a 22. Para a maioria dos blocos econômicos, nota-se um aumento na taxa de juros reais ao tomador final, mas o único que teve um grande aumento em relação aos outros blocos econômicos foi o Brasil. Embora a maior parte dos blocos econômicos tenham tido crescimento dos juros, a variação foi no máximo de 2,8 pontos percentuais, já para o Brasil a variação de foi de 47 pontos percentuais. Quanto à variação do PIB per capita, nota-se que os blocos econômicos tiveram uma variação negativa de no máximo,67 pontos percentuais, enquanto o Brasil obteve a maior variação, menos 3,17 pontos percentuais. A Ásia foi o único bloco em que a taxa de crescimento da renda per capita aumentou.

13 Gráfico 12 - Taxa de juros ao tomador final (Pessoa Física e Jurídica) em % ao ano 6. Taxa de Juros Reais em 22 (% a.a.) Argentina África do Sul Brasil Colômbia Nova Alemanha Zelândia México Noruega Indonésia Cingapura Índia Malásia Tailândia Chile Irlanda Coréia China Crescimento do PIB per capita média (%a.a.) Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp Gráfico 13 - Taxa de juros reais ao tomador final (Pessoa Física e Jurídica) em % ao ano 5 Taxa de Juros Reais médio (%) América Latina* menos Brasil EUA + Canadá Europa Círculo = Triangulo = Brasil Ásia Var % médio do PIB per capita (%a.a.) Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp - *países selecionados O gráfico 14 mostra a taxa de juros reais ao tomador final (pessoa física e jurídica) no Brasil. Nota-se que está em um patamar de 4% desde o ano 2, tendo períodos de 14% ao ano Certamente o custo do dinheiro tornou-se uma forte restrição ao crescimento da economia brasileira.

14 Gráfico 14 - Taxa de juros reais em % ao ano 2,% 18,% 16,% 14,% % ao ano 12,% 1,% 8,% 6,% 4,% 2,%,% ago/94 fev/95 ago/95 fev/96 ago/96 fev/97 ago/97 fev/98 ago/98 fev/99 ago/99 fev/ ago/ fev/1 ago/1 fev/2 ago/2 fev/3 ago/3 fev/4 ago/4 fev/5 ago/5 Fonte: BCB - Elaboração: Fiesp III.2 Disponibilidade de crédito O crédito ao setor privado é outra variável do ambiente econômico de extrema importância para atividade produtiva. O gráfico 15 mostra que poucos países apresentam crédito (bancário mais mercado de capitais) abaixo de 6% do PIB, sendo que para o Brasil o valor é de apenas 34% do PIB e têm um baixo crescimento de 1,2% a.a. do PIB per capita. Nos países desenvolvidos o indicador costuma ser superior a 1%, tendo um crescimento do PIB per capita médio de 2%a.a.. Em países como a China e a Coréia, o crédito é respectivamente de 135,9% e 1,8% do PIB, no Chile é de 62% do PIB, estes países apresentam uma taxa de crescimento do PIB per capita superiores a 3% a.a.

15 Gráfico 15 - Crédito ao Setor Privado - % PIB Crédito Bancário ao Setor Privado em 22 (% do PIB) África do Sul Argentina Nova Zelândia Brasil Colômbia EUA Reino Unido França Canadá México Japão Alemanha Espanha Finlândia Hungria Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp Noruega Chile Malásia Índia Indonésia Cingapura Irlanda Tailândia Coréia Crescimento do PIB per capita média (%a.a.) ( ) Gráfico 16 - Crédito ao Setor Privado (% PIB) Análise entre e China Crédito Bancário ao Setor Privado (% do PIB) América Latina* menos Brasil EUA + Canadá Europa Círculo = Triangulo = Brasil Ásia Var % médio do PIB per capita (%a.a.) Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp -*países selecionados No gráfico 16 apresenta-se o crédito ao setor privado e a taxa de crescimento da renda per capita nos dois períodos. Nota-se que o Brasil foi o único a apresentar uma queda de crédito total de 1% do PIB, ao contrário das outras regiões, como a Ásia e EUA mais Canadá que aumentaram respectivamente para 42,2 pontos percentuais e 52,9 pontos percentuais. O Brasil foi o único a

16 ter uma grande queda do PIB per capita em relação às outras regiões. A única região a ter aumento do crédito e do PIB per capita é a Ásia. Gráfico 17 - Brasil: Crédito ao setor Privado em % PIB (inclui mercado de capitais) % do PIB Fonte: BCB - Elaboração: Fiesp, utilizado cálculos para refinar as informações. No Brasil o volume de crédito oscila em torno de 35% do PIB desde 1995 sendo que já foi de 55% do PIB em A escassez crédito no Brasil dificulta a concorrência de empresas do Brasil frente à de outros países. III.3 Carga tributária Outra variável importante do ambiente econômico é a carga tributária. Nos países com forte crescimento da renda per capita nota-se a carga tributária abaixo de 25% do PIB, por exemplo, a China tem a carga tributária de 18% do PIB e a Coréia tem 24,4% do PIB, Chile 2%(gráfico 18). Em países latino-americanos (Argentina, México e Colômbia) a tributação é da ordem de 2%.

17 Gráfico 18 Carga tributária em % do PIB Carga Tributária em 22 (% do PIB) Nova Zelândia África do Sul Argentina Finlândia França Noruega Alemanha Hungria UK Brasil Canadá EUA Espanha Japão Chile Índia Colômbia México Irlanda Malásia Cingapura Tailândia Indonésia Coréia China Crescimento do PIB per capita média (%a. a.) ( ) Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp Gráfico 19 - Brasil: Carga Tributária % do PIB Fonte: IPEADATA - Elaboração: Fiesp No início dos anos 9 a carga tributária do Brasil era abaixo de 25% do PIB e a em 24 foi de 33,6% do PIB (gráfico 19), sendo comparados à carga tributária dos países como o Canadá, Espanha, Reino Unido, Alemanha. O sistema tributário atual do Brasil inibe o crescimento, pois além do custo excessivo, tem-se um ambiente com regras instáveis e de excessiva burocracia.

18 Ademais, não basta apenas comparar a carga tributária. Precisamos levar em conta o que a sociedade receba em troca desta carga tributária. No gráfico 2 compara-se o custo do Estado, a carga tributária, com o que ele devolve para a sociedade em termos de bem estar (Índice de Desenvolvimento Humano IDH). Nota-se que o Brasil tem carga tributária de país avançado e IDH de país atrasado. Gráfico 2 - Índice de Desenvolvimento Humano e Carga Tributária em 22 Quadrante 1 % do PIB 48% 43% 38% 33% 28% 23% 18% 13% Índia Fonte: PNUD(22) e IMD(24) - Elaboração: Decomtec-Fiesp III.4 Taxa de câmbio Quadrante 4 Quadrante 3 China Indonésia Turquia Brasil Rússia Chile Polônia México Hungria Argentina Suécia Finlândia Dinamarca Noruega Alemanha Canadá EUA Japão Coréia do Sul Quadrante 2 Singapura Venezuela Hong Kong 8%,58,63,68,73,78,83,88,93,98 A taxa de câmbio é outra variável do ambiente econômico de extrema relevância para o crescimento, pois define o preço relativo da produção doméstica frente à do resto do mundo, definindo a competitividade do produto nacional no exterior e no mercado local. Os gráficos 21 a 24 apresentam o índice da taxa de câmbio real (valores baixos significam câmbio desvalorizado) e a taxa de crescimento econômico respectivamente para Coréia do Sul, Malásia, China e Chile. Nota-se que os períodos de crescimento prolongado são coincidentes com os de câmbio depreciado.

19 Gráfico 21 Taxa de câmbio da Coréia do Sul e a taxa de crescimento do PIB % ao ano de crescimento do PIB Número ìndice 1966 = Crescimento econômico Câmbio Real Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp Gráfico 22 Taxa de câmbio da Malásia e a taxa de crescimento do PIB Malásia 11, 16 9, 14 % ao ano de crescimento do PIB 7, 5, 3, 1, Número Índice 1995 = 1-1, , Crescimento Econômico Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp Queda de 7,3% Câmbio Real

20 Gráfico 23 Taxa de câmbio da China e a taxa de crescimento do PIB China 16, 4 14, 35 % ao ano de crescimento do PIB 12, 1, 8, 6, 4, Número Índice 1995 = 1 2, 5, Crescimento Econômico Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp Câmbio Real Gráfico 24 Taxa de câmbio da Chile e a taxa de crescimento do PIB Chile 13, 25 11, 9, 2 % ao ano de crescimento do PIB 7, 5, 3, 1, -1, Número Índice 1995 = 1-3, -5, Queda de 1,3% Crescimento Econômico Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp Câmbio Real

21 O gráfico 25 é similar aos anteriores, descrevendo o Brasil. Chama atenção a oscilação do câmbio e a conseqüente alternância entre crescimento econômico e retração. Os períodos de forte valorização cambial contribuem para o baixo crescimento ou mesmo decréscimo da economia brasileira. Gráfico 25 Taxa de câmbio do Brasil e taxa de crescimento econômico % ao ano de crescimento do PIB Número ìndice 1995 = 1-6. Fonte: Banco Mundial e Banco Central do Brasil - Elaboração: Fiesp III.5 Investimento Crescimento Econômico Câmbio Real O ambiente macroeconômico como um todo acaba por condicionar o investimento na economia, verdadeira mola propulsora do crescimento econômico. O gráfico 26 mostra que os países de forte crescimento da renda per capita são os que têm maiores taxas de investimento. Os destaques são Coréia e China com taxas de 32% e 4% de Formação Bruta de Capital Fixo sobre o PIB respectivamente. O gráfico 27, mostra que no segundo período de análise, 1989 a 22, o investimento reduziu para todos os blocos analisados, exceção feita à América Latina menos o Brasil, que manteve o investimento e a Ásia, que obteve crescimento da taxa de formação bruta de capital sobre o PIB.

22 Gráfico 26 - Formação Bruta de Capital Fixo - % do PIB 45. Formação Bruta de Capital Fixo em 22 (%do PIB) África do Sul Brasil Nova Zelândia Argentina México França Colômbia Espanha Japão Canadá UK Noruega Finlândia Índia Malasia Chile Indonésia Irlanda Tailândia Cingapura Coréia China Crescimento do PIB per capita média (% a.a.) Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp Gráfico 27 - Formação Bruta de Capital Fixo - % do PIB Formação Bruta de Capital Fixo (%do PIB) América Latina menos Brasil EUA + Canadá Europa Var % médio do PIB per capita (%a.a.) Brasil Ásia Círculo = Triangulo = Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp

23 No gráfico 28 se analisa o investimento no Brasil ao longo do tempo. Nota-se que no período de 197 a 1989 foi de 21,75% do PIB, tendo uma média de crescimento do PIB de 5,42%. Após este período os investimentos tiveram uma queda para 19,23% do PIB resultando em um crescimento do PIB de 2,53% Gráfico 28 - Bra sil: Formação Bruta de Capital Fixo - % PIB 3 25 Média = 15,39% Média = 21,75% Média = 19.23% FBKF (% PIB) Var. % do PIB -1 5 Média = 6,82% Média = 5,42% Média = 2,53% Formação Bruta de Capital Fixo Crescimento do PIB Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp

24 IV. Considerações Finais Ao longo deste trabalho mostraram-se as diferenças de desempenho no crescimento econômico das nações, destacando-se, infelizmente, o baixo desempenho recente de nosso país. O baixo desempenho do Brasil está associado a um ambiente pouco apropriado à atividade produtiva: juros, crédito, tributação, câmbio definem um entorno pouco estimulante ao investimento e por conseqüência ao crescimento econômico. Acreditamos assim, termos contribuído com o entendimento dos obstáculos ao crescimento sustentado de nossa economia.

25 V. Apêndice estatístico Análise comparativa de países selecionados O PIB per capita tem trajetória similar até 198. A partir daí a Coréia cresce 148%, e o Brasil fica estagnado. Gráfico 1 - PIB per capita do Brasil e da Coréia PIB per capita. PPP (US$ constante de 2 ) Fonte: Banco Mundial e Banco Central da Coréia - Elaboração: Fiesp Até 198 o crescimento era próximo. Após 198, o Brasil cresce a 2,3% a.a. e a Coréia 6,7%a.a. 2 Brasil Coréia 15 Média = 8,5% a. a. Média = 6,7% a. a Var. % a.a. Média = 7,4% a. a. Média = 2,3% a. a. Brasil Coréia Gráfico 2 - Var % a.a. do PIB do Brasil e da Coréia Fonte: IBGE e Banco Central da Coréia - Elaboração: Fiesp

26 A taxa de juros primários no Brasil tem uma média de 17.8% contra 4% da Coréia. Gráfico 3 - Taxa de Juros Real Primário Média(Brasil) = 17,8% a.a. % a.a p.p Média (Coréia) = 4.% a.a Brasil Coréia Fonte: Banco Mundial e Banco Central da Coréia - Elaboração: Fiesp A Coréia tem um volume do crédito maior do que o Brasil Gráfico 5 - Crédito ao setor Privado em % PIB (inclui mercado de capitais) % do PIB Brasil Coréia Fonte: Banco Mundial e Banco Central da Coréia - Elaboração: Fiesp

27 O câmbio da Coréia se desvalorizou mais nos anos 7 e 8, e não viveu fortes valorizações nos 9 e 2 Gráfico 4 - Taxa de Câmbio Real do Brasil e da Coréia Fonte: Banco Mundial e Banco Central da Coréia - Elaboração: Fiesp Desde os anos 6 que a participação do Brasil nas exportações mundiais oscila em torno de 1%. A Coréia tem uma participação de quase 3% Gráfico 7 - % da Exportação Mundial Índice (1966 = 1) Brasil Coréia % das Exportações Mundiais Brasil Coréia Fonte: Banco Mundial e Banco Central da Coréia - Elaboração: Fiesp

28 O Brasil só importa.7% de todas as importações mundiais, a Coréia importa 2,4% de todas as importações mundiais Gráfico 8 - % da Importação Mundial % das Importações Mundiais Brasil Coréia Fonte: Banco Mundial e Banco Central da Coréia - Elaboração: Fiesp l O investimento no Brasil está em um patamar de 2,5% do PIB em relação ao da Coréia que está em torno de 31,7% Gráfico 6 - Formação Bruta do Capital Fixo - % PIB 45 4 Média = 31,7% % PIB ,2 p.p. 1 Média = 2,5 % Brasil Coreia Fonte: Banco Mundial e Banco Central da Coréia - Elaboração: Fiesp

29 Comparativo Brasil e china O PIB per capita do Brasil está estagnado desde os anos 8. A China teve um crescimento de quase 7% Gráfico 9 - PIB per capita do Brasil e da China PIB per capita (US$ constante 2) Brasil China Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp Até 198 a média do crescimento era próximo. Após 198, o Brasil cresce a 2,3%a.a. e a China 9,6% a.a. Gráfico 1 - Var. % a.a. do PIB Média = 7,2% a.a. Média = 9,6% a.a Var. % a.a. Média = 7,4% a. a. Média = 2,3% a. a. Brasil Fonte: Banco Mundial e IBGE - Elaboração: Fiesp China

30 A taxa de juros primários no Brasil tem uma média de 17.8% contra 2,9% da China Gráfico 11 Taxa de Juros Real Primária do Brasil e da China % a.a Média(Brasil) = 17,8% a.a p.p Média(China) = 2,9% a.a Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp Brasil China O volume de crédito na China tem aumentado muito, enquanto o do Brasil está estagnado. Gráfico 13 Crédito ao setor Privado em % PIB (inclui mercado de capitais) % PIB Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp Brasil China

31 O câmbio da China iniciou uma maior desvalorização após 1986 e não viveu fortes valorizações nos 9 e 2 Gráfico 12 Taxa de Câmbio Real do Brasil e da China Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp Houve um grande salto das exportações da China após Atualmente está em aproximadamente 8% Gráfico 15 % da Exportação Mundial Índice (198 = 1) China Brasil % das Exportações Mundiais Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp Brasil China

32 As importações da China tiveram um grande aumento após 1981 e está no patamar de 7% Gráfico 16 % da Importação Mundial % das Importações Mundiais Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp Brasil China O investimento no Brasil tem uma média 2.5% do PIB. A China está com uma média de 37.4% e aumentando. Gráfico 14 Formação Bruta do Capital fixo - %PIB 5 45 Média =37,4% % PIB ,9 p.p Média =2,5% Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp Brasil China

33 Análise dos EUA Gráfico 17 PIB per capita EUA 4, 35, 3, PIB per capita, PPP (US$ constante 2) 25, 2, 15, 1, 5, Fonte: Fed Stlouis - Elaboração: Fiesp A Taxa média de Crescimento do PIB americano nos dois períodos é estatisticamente equivalente Gráfico 18 Var. % a.a. do PIB EUA Média = 3.8% Média = 3.1% Var. % a.a. Fonte: Fed Stlouis - Elaboração: Fiesp

34 A taxa de juros média aumentou de 1.55%a.a. para 5.26% a.a. Gráfico 21 Juros Real EUA Média = 5,26% Fonte: Fed Stlouis - Elaboração: Fiesp O crédito nos EUA está no patamar de 2% do PIB Gráfico 2 Crédito EUA 25 Média = 172,7% 2 Média = 117,7% % a.a. Média = 1,55% % do PIB Fonte: Fed Stlouis - Elaboração: Fiesp

35 A Taxa de Câmbio Real americana tem uma média de 97.4 Gráfico 22 Var % do PIB e Taxa de Câmbio Real EUA Var. % a.a Índice (2 = 1) Var. % PIB Taxa de Câmbio Fonte: Fed Stlouis - Elaboração: Fiesp O Investimento nos EUA tem uma média de 19.3% do PIB Gráfico 19 Formação Bruta do Capital Fixo - % PIB % PIB Fonte: Fed Stlouis - Elaboração: Fiesp

36 Análise Alemanha Gráfico 23 PIB per capita da Alemanha 3, 25, PIB per capita, PPP (US$ constante 2) 2, 15, 1, 5, Fonte: DEUTSCHE BUNDESBANK - Elaboração: Fiesp A média do crescimento nas últimas duas décadas na Alemanha foi de 4.8% a.a. Gráfico 24 Var. % a.a. do PIB da Alemanha Var. % a.a. Média = 9,3% a.a. Média = 4,8% a.a. Fonte: DEUTSCHE BUNDESBANK - Elaboração: Fiesp

37 A taxa de Juros Real na Alemanha tem uma média de 7.9% a.a. Gráfico 27 Juros Real na Alemanha Fonte: DEUTSCHE BUNDESBANK - Elaboração: Fiesp O crédito na Alemanha está no patamar de 121% do PIB Gráfico 26 Crédito na Alemanha Média = 121,4% % a.a. Média = 7,9% a.a. % PIB Média = 56,2% Fonte: DEUTSCHE BUNDESBANK - Elaboração: Fiesp

38 A taxa de câmbio da Alemanha tem uma média de 111,36 Gráfico 28 Var. % do PIB e Taxa de Câmbio da Alemanha Var % a.a Índice (2=1) 8 7 Var. % PIB Taxa de Câmbio Fonte: DEUTSCHE BUNDESBANK - Elaboração: Fiesp O investimento na Alemanha tem uma média de 21.9% do PIB Gráfico 25 Formação Bruta do Capital Fixo - % PIB % do PIB Média = 21.9% Fonte: DEUTSCHE BUNDESBANK - Elaboração: Fiesp

39 Educação Escolaridade do Brasil é de apenas 5 anos, média dos outros países da amostra é de 8 anos Média de escolaridade acima de 15 anos (em 22) Argentina África do Sul Canadá Nova EUA Zelândia Noruega Alemanha UK Hungria França México Colômbia Brasil Japão Finlândia Espanha Chile Índia Malásia Cingapur a Tailândia Crescimento do PIB per capita média (% a.a.) Gráfico 29 - Média de anos de estudo da população acima de 15 anosfonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp O programa PISA analisa a qualidade do ensino nos países da OECD e países convidados. O Brasil está entre os piores Tabela 1 - Programe for International Student Assessment (PISA) irlanda Indonésia Interpretação de Matemática Resolução de N de Países Texto (ranking (ranking do Ciência (ranking Problemas (ranking Ano Participantes do Brasil) Brasil) do Brasil) do Brasil) Fonte: OECD - Elaboração: Fiesp Coréia China

40 Participação dos Setores no PIB e PIB per capita Gráfico 3 Participação dos Setores no PIB e PIB per capita do Reino Unido % do PIB PIB per capita, PPP (US$ constante de 2) PIB Agricultura PIB Industria PIB Serviços PIB pc Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp Gráfico 31 Participação dos Setores no PIB e PIB per capita da África do Sul % do PIB PIB per capita, PPP (US$ constante de 2) 2 PIB Agricultura PIB Industria PIB Serviços PIB pc Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp

41 Gráfico 32 Participação dos Setores no PIB e PIB per capita da Colômbia % do PIB PIB per capita, PPP (US$ constante de 2) PIB Agricultura PIB Industria PIB Serviços PIB pc PPP Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp Gráfico 33 Participação dos Setores no PIB e PIB per capita da Espanha % do PIB PIB per capita, PPP (US$ constante de 2) PIB Agricultura PIB Industria PIB Serviços PIB pc PPP Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp

42 Gráfico 34 Participação dos Setores no PIB e PIB per capita da Nova Zelândia 8 25 % do PIB PIB per capita,ppp (US$ constante de 2) PIB Agricultura PIB Industria PIB Serviços PIB pc PPP Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp Gráfico 35 Participação dos Setores no PIB e PIB per capita da França % do PIB PIB per capita, PPP (US$ constante de 2) 5 PIB Agricultura PIB Industria PIB Serviços PIB pc PPP Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp

43 Gráfico 36 Participação dos Setores no PIB e PIB per capita da Alemanha % do PIB PIB per capita, PPP (US$ constante de 2) PIB Agricultura PIB Industria PIB Serviços PIB pc PPP Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp Gráfico 37 Participação dos Setores no PIB e PIB per capita do Japão % do PIB PIB per capita, PPP (US$ constante de 2) 5 PIB Agricultura PIB Industria PIB Serviços PIB pc PPP Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp

44 Gráfico 38 Participação dos Setores no PIB e PIB per capita da Coréia % do PIB PIB per capita, PPP (US$ constante de 2) PIB Agricultura PIB Industria PIB Serviços PIB pc Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp Gráfico 39 Participação dos Setores no PIB e PIB per capita da Irlanda % do PIB PIB per capita, PPP (US$ constante de 2) 5 PIB Agricultura PIB Industria PIB Serviços PIB pc PPP Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp

45 Gráfico 4 Participação dos Setores no PIB e PIB per capita da Argentina % do PIB PIB per capita, PPP (US$ constante de 2) PIB Agricultura PIB Industria PIB Serviços PIB pc PPP Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp Gráfico 41 Participação dos Setores no PIB e PIB per capita do Brasil % do PIB PIB per capita, PPP (US$ constante de 2) PIB Agricultura PIB Industria PIB Serviços PIB pc Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp

46 Gráfico 42 Participação dos Setores no PIB e PIB per capita da Rússia % do PIB PIB per capita, PPP (US$ constante de 2) PIB Agricultura PIB Industria PIB Serviços PIB pc PPP Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp Gráfico 43 Participação dos Setores no PIB e PIB per capita do Chile % do PIB PIB per capita, PPP (US$ constante de 2) PIB Agricultura PIB Indústria PIB Serviços PIB pc PPP Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp

47 Gráfico 44 Participação dos Setores no PIB e PIB per capita da China % do PIB PIB per capita (US$ constante de 2) PIB Agricultura PIB Indústria PIB Serviços PIB pc Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp Gráfico 45 Participação dos Setores no PIB e PIB per capita da Austrália 7 3 % do PIB PIB per capita, PPP (US$ constante de 2) PIB Agricultura PIB Indústria PIB Serviços PIB pc PPP Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp

48 Gráfico 46 Participação dos Setores no PIB e PIB per capita da Finlândia % do PIB PIB per capita, PPP (US$ constante de 2) PIB Agricultura PIB Indústria PIB Serviços PIB pc PPP Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp Gráfico 47 Participação dos Setores no PIB e PIB per capita da Noruega % do PIB PIB per capita, PPP (US$ constante de 2) 5 PIB Agricultura PIB Indústria PIB Serviços PIB pc PPP Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp

49 Gráfico 48 Participação dos Setores no PIB e PIB per capita da Hungria % do PIB PIB per capita, PPP (US$ constante de 2) PIB Agricultura PIB Industria PIB Serviços PIB pc ppp Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp Gráfico 49 Participação dos Setores no PIB e PIB per capita do Canadá % do PIB PIB per capita, PPP (US$ constante de 2) PIB Agricultura PIB Industria PIB Serviços PIB pc PPP Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp

50 Gráfico 5 Participação dos Setores no PIB e PIB per capita dos EUA % do PIB PIB per capita, PPP (US$ constante de 2) 5 PIB Agricultura PIB Industria PIB Serviços PIB pc PPP Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp

51 VI. Instrumentos de política industrial utilizado pelos países A seguir relacionamos em uma tabela resumo, algumas das principais variáveis sócio-econômicas para o Brasil e para dez países selecionados. São eles, da América do Norte e Europa, listamos Alemanha e Estados Unidos, da Ásia selecionamos Japão, Coréia, Malásia, China e Índia, e da América Latina escolhemos México, Chile e Argentina. Haja vista que outros aspectos macroeconômicos já foram tratados em seções anteriores, a análise dessas variáveis está focada em quatro temas: crédito, investimentos, tecnologia e exportação. Os juros nominais brasileiros em 23 giravam em torno de 67,1% a.a., os maiores do mundo. A Argentina, em plena crise, registrava juros nominais em torno de 19,1%. Países como China e Coréia apresentavam taxas muito mais baixas, respectivamente 1,2 e 2,5% a.a. Já no que se refere ao crédito, o Brasil apresentava uma taxa de 34% do PIB, o que era melhor que os números apresentados por países como México (18,5%) e Índia (32,%). Entretanto, esse valor é pequeno frente aos 63,3% apresentados pelo Chile e ainda menor quando comparado a países como Malásia (141,8%) e China (147,2%). O resultado dessa descrepância não poderia ser outro. Enquanto os países como Chile, Coréia e China apresentavam Formação Bruta de Capital Fixo de respectivamente 24,, 29, e 44,% do PIB, o Brasil verificou parcos 18%. No que se refere à tecnologia, o Brasil apresenta gastos em P&D proporcionalmente maiores que os demais países da América Latina, 1,1% do PIB enquanto a Argentina gastava apenas,4, o Chile,5 e o México apenas,4% do PIB. Entretanto, a realidade de países com tradição exportadora tais como a Coréia e o Japão apresentavam respectivamente de 2,5 e 3,1% do PIB. A China, por sua vez, gastou em 23 cerca de 1,2%. O número de patentes registradas por residentes reflete o esforço apresentado acima. O Brasil possui cerca de 6,5 mil registros, valor significativamente maior que o dos países latino-americanos citados acima. Entretanto, esse número parece tímido quando comparado aos registros de China, Coréia e Japão, respectivamente 4,3, 76,9 e 371,5 mil patentes. Percebe-se uma relação entre os gastos em P&D também com a participação dos produtos de alta tecnologia nas exportações. Exceção feita ao México, cujas exportações de produtos de alta tecnologia representava 16,1% das exportações totais, todos os demais países latinos apresentavam resultados piores que os verificados pelo Brasil, 5,4%. Os produtos de alta tecnologia representavam apenas,4% das exportações chilenas e 2,1% das exportações argentinas. A realidade dos países asiáticos era radicalmente diferente. China alcançava 22,2, Coréia, 24,7, e Malásia, 39,7% de participação dos produtos de alta tecnologia na pauta de exportação.

52 Finalmente, cabe notar que, embora a indústria manufatureira no Brasil tenha uma maior participação no PIB que suas congêneres nos demais países latinoamericanos, em relação ao países asiáticos cuja estratégia de desenvolvimento baseou-se em clara política industrial, os valores verificados parecem ser pequenos. No Brasil a participação da indústria manufatureira no PIB era de 19,2%, no México era 18,2% e no Chile 14,1%. Já na Coréia, Malásia e China eram respectivamente 26,3, 3,8 e 44,5% do PIB. Com o intuito de estimular o debate e tendo em vista os indicadores sócioeconômicos abordados na tabela, apresentamos também um resumo apenas descritivo e histórico das políticas industriais adotadas por estes mesmos países com base no estudo Políticas Industriais em Países Selecionados (IEDI 2, 1998), para Brasil foi feita alguma atualização, principalmente com relação PITCE de 24, já para Argentina e China foi realizado um resumo a partir de um levantamento específico. Esse estudo, embora antigo, continua a ser um das mais abrangentes e exaustivas análises sobre o assunto publicadas no Brasil. Além disso, a precedência histórica das políticas nos permite entender o que foi feito para gerar os resultados observados acima. 2 Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial.

53 Tabela Indicadores Sistêmicos para Países Selecionados - 23 PAÍS Alema- Estados nha Unidos RANK IC-FIESP PIB (em bilhões de US$ correntes) PIB per capita (em mil US$ PPP) 23 27,6 37,4 Crescimento real do PIB per capita (em %) ,9 2,4 PIB da indústria* (em % do PIB) PIB da Indústria Manufatureira (em % do PIB) 23 2,5 14,6 Carga tributária total (em % do PIB) 23 36,1 28,6 Média de escolaridade (acima de 15 anos) Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 23,93,944 Juros nominais de curto prazo (em % a.a.) 23 9,7 4,1 Crédito ao setor privado (em % do PIB) ,3 238,7 FBCF (em % do PIB) 23 18, 18, Gastos em P&D (% do PIB) 23 2,5 2,7 Patentes residentes (em mil registros) 23 8,7 198,3 N/D Alta Tecnologia nas Exportações (em %) 23 11,9 Exportações líquidas Manufaturas (em % do PIB) 23 8,5 (3,7) Fonte: IMD, Banco Mundial, Fiesp e FMI. * Inclui mineração, construção, serviços de utilidade pública e petróleo. Japão ,2 9,9 29 2,7 27,1 1,943 1,8 12,4 24, 3,1 371,5 2,8 5,1 Coréia Malá- China sia ,9 9,7 5, 43,7 23,9 93, ,3 3,8 44,5 24,4 18,5 16, ,91,796,755 6,2 6,3 5,3 13,8 141,3 147,2 29, 21, 44, 2,5,7 1,2 76,9 N/D 4,4 24,7 39,7 22,2 1,7 8,1 4,7 Índia México Chile Argen- Brasil tina ,9 9,1 1,2 11,6 7,8 45,8 9, 31,8 (6,2) 6, ,6 18,2 14,1 16,4 19,2 17,3 17,8 19,6 2,9 34, ,62,814,854,863,792 11,5 6,9 6,2 19,1 67,1 32, 18,5 63,3 1,8 34,6 24, 2, 24, 15, 18,,8,4,5,4 1,1,2,6,2 6,5 2,5 16,1,4 2,1 5,4,7 (2,9) (13,9) (2,8),3

54 Alemanha 1. Características Gerais do ambiente Sistêmico 1.2 Principais características Em 1996, foi lançado o Programa de Crescimento e Emprego, cujo escopo foi: cortes nos gastos públicos, reduções nos impostos visando estimular o setor produtivo e outros instrumentos de ajuste estrutural.algumas ações decorrentes, referiram-se-a simplificação do sistema tributário, e aumento da base de tributação.só para se ter uma idéia, em 17 anos a carga tributária que incidia sobre as empresas passou de 37% para 25%. 2. Política Comercial 2.1 Financiamento Diferentes entidades governamentais e semi-governamentais, no oferecem programas de financiamento para exportações. O próprio governo tem uma política integrada para o apoio à exportação, mediante a concessão de garantias e de crédito às exportações 2.2 Promoção Comercial São oferecidos aos exportadores serviços dos setores econômicos das embaixadas, das câmaras de comércio e do Federal Office of Foreign Trade Information (OCDE, 1996a).O governo oferece programas especiais de assistência à exportação. Estes recursos visam, fundamentalmente, a promoção de vendas dos produtos exportados pelas empresas, A forma mais usual de apoio consiste em possibilitar o acesso à feiras comerciais no país e no exterior. 2.3 Defesa Comercial A Alemanha exige rígidos padrões de segurança que dificultam a acesso externo ao seu mercado doméstico. Esses padrões de qualidade e desempenho podem exigir tanto a modificação nos produtos importados como algum tipo de certificação decorrente das normas que são estabelecidas pelo Instituto Alemão de Padronização (Deutscher Industrie Normenausschuss DIN). A organização responsável pela execução de testes é a Associação de InspeçãoTécnica (Technischer Ueberwachungsverein EV). As organizações de inspeção técnica costumam ser companhias privadas 54

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