Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente

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1 Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente Guia de Estudos Ana Paula Borges de Souza Ana Flávia Castro R. do Nascimento Angelo Rocha Paschoaleto Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) Bruno de Ancântara Conde Henrique Monteiro Araújo de Souza

2 1. Mandato e histórico do comitê O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) foi proposto durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano em 1972, a qual foi aprovada pela Assembleia Geral da ONU no mesmo ano, para ser a autoridade das Nações Unidas em meio ambiente, agindo como "advogado, educador, catalisador e facilitador, promovendo o uso consciente dos recursos naturais do planeta para o desenvolvimento sustentável" (UNITED NATIONS ENVIRONMENT PROGRAM [UNEP], [2015a], tradução nossa). O programa tem como missão promover liderança e encorajar parcerias nos cuidado para com o meio ambiente, inspirando, informando e permitindo às nações e pessoas melhorar a própria qualidade de vida sem comprometer aquela das futuras gerações (UNEP, [2015a], tradução nossa), e se destaca pela participação de diversos atores da cena internacional, como acadêmicos, outras agências da ONU, organizações nãogovernamentais (ONGs) além de setores privados para alcançar seus objetivos (PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTE [PNUMA], [2015]). Com sede em Nairóbi, Quênia, o PNUMA está entre as duas agências da ONU com sede em países em desenvolvimento 1, o que lhe permite maior compreensão a respeito das questões ambientais para estas nações (UNEP, [2015a]). Além disso, a agência conta com seis escritórios regionais espalhados pelo globo, facilitando a sua atuação a níveis regional e sub-regional, tendo ainda estrutura bastante complexa, que inclui a Assembleia Ambiental das Nações Unidas do PNUMA 2, o Secretariado, o Fundo de Meio Ambiente, o Comitê de Representações Permanentes, além de Secretariados das principais convenções relativas ao meio ambiente, como a Convenção da Diversidade Biológica e a Convenção sobre Mudanças Climáticas (UNEP, [2015c]; UNEP, [2015d]). O PNUMA é responsável por: (i) promover a cooperação internacional dentro da temática ambiental e recomendar políticas apropriadas para o tema; (ii) monitorar a 1 Além do PNUMA, o Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN- HABITAT), criado em 1978, possui também sede em Nairóbi (UNEP, [2015a]). 2 Anteriormente chamado de Conselho de Governança do PNUMA, o órgão foi modificado após a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), em 2012, passando a incluir todos os membros da organização (UNEP, [2015b]).

3 situação do meio ambiente global e coletar e disseminar informações relativas ao meio ambiente; (iii) ampliar a consciência ambiental e a ação para lidar com os principais ameaças ambientais, junto dos governos, setor privado e sociedade civil; (iv) facilitar a coordenação das atividades das Nações Unidas em questões relacionadas com o meio ambiente e assegurar, através da cooperação, articulação e participação, que as atividades desta levem em conta as questões ambientais (v) desenvolver programas regionais para a desenvolvimento sustentável; (vi) auxiliar, quando requisitada, ministérios do meio ambiente e outras autoridades ambientais, em particular nos países em desenvolvimento e países com economias em transição, a formular e implementar políticas ambientais; (vii) promover o fortalecimento da capacidade ambiental e o apoio tecnológico a nível nacional; (viii) auxiliar no desenvolvimento de leis ambientais internacionais, e fornecer consultoria especializada ao desenvolvimento e uso de conceitos e instrumentos ambientais (UNEP, [2015a], tradução nossa, adaptado). O mandato inicial do PNUMA sofreu várias atualizações ao longo de seus 42 anos, sendo as principais, as alterações estabelecidas pela Agenda 21 de 1992, a Declaração de Nairóbi, de 1997, e a Declaração de Johanesburgo sobre o Desenvolvimento Sustentável, de 2002, esta tendo sido a última emenda realizada até o momento (UNEP, [2015b]). O mandato estabelece: Ser a autoridade ambiental global líder que define a agenda ambiental global, que promove a aplicação coerente das dimensões ambientais do desenvolvimento sustentável junto do sistema das Nações Unidas e que serve como uma autoridade defensora do meio ambiente global (UNEP, [2015e], tradução nossa). O PNUMA reporta diretamente à Assembleia Geral das Nações Unidas, e suas resoluções do PNUMA não possuem caráter mandatório, tendo caráter recomendatório 3 (PNUMA, [2015]). 3 As resoluções de caráter recomendatório, no entanto, não isentam os países de se comprometer com o que foi estabelecido. Apesar de não possuir a mesma exigência formal de uma resolução decisória, há pressão internacional para que suas normas sejam seguidas, em caráter político. Soares (apud PORTELA, 2014), ao estabelecer tais resoluções como parte das soft laws, ("leis maleáveis", ou seja, que possuem características mais flexíveis em relação às normas tradicionais), observa que, ainda que não haja uma sanção para o descumprimento do que foi acordado, há pressões de ordem moral que prendem os signatários ao que foi estabelecido. Muitas recomendações podem, posteriormente, tornarem-se normas obrigatórias dentro do Direito Internacional e mesmo interno, como ocorre com as recomendações da Organização Internacional do Trabalho (OIT) (PORTELA, 2014).

4 2. O PNUMA e a SiNUS 2015 Desastres naturais são fenômenos que impactam fortemente as sociedades, acarretando em perdas humanas, traumas, prejuízos econômicos de curto a longo prazo, além de instabilidades sociais nas regiões que ocorrem (LAFRAMBOISE; LOKO, 2012). Estes acontecem quando um dado evento natural atinge uma comunidade humana (TOMINAGA, 2009). Os impactos causados por este evento, porém, dependem não apenas por conta do tipo de evento, mas também pela vulnerabilidade daquela população (TOMINAGA, 2009). Esta vulnerabilidade está ligada a vários fatores, mas pode ser diagnosticada como inversa ao nível de desenvolvimento humano daquela comunidade. Ou seja, quanto maior o desenvolvimento humano, menor será o impacto de um desastre natural, ainda que seja impossível atingir um nível em que não haja efeitos sobre as comunidades (PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO [PNUD], 2014; INTERGOVERNMENTAL PANEL FOR CLIMATE CHANGE [IPCC], 2014). Ainda que sejam imprevisíveis e seu número possa variar ao longo dos anos, desastres, sobretudo relacionados ao clima, tem se elevado desde a década de 1970, por conta dos impactos gerados pelo grande crescimento populacional humana, a explosiva urbanização realizada de forma não planejada e a exploração de recurso de forma não sustentável (IPCC, 2012; KOBYIAMA et al., 2006). Por ser um evento natural, o alcance de seus impactos dificilmente está contido às fronteiras estabelecidas pelos Estados, porém, o nível de interdependência atingido entre os Estados agravou ainda mais estes efeitos. Em 2000, a ONU instituiu os Objetivos do Milênio (ODMs) com o intuito de se elevar a qualidade de vida humana, o que gerou impactos positivos na capacidade de lidar com desastres naturais (INTER-PARLIAMENTARY UNION [IPU], UNITED NATIONS INTERNATIONAL STRATEGY FOR DISASTER REDUCTION [UNISDR], 2010; PNUD, 2014). Estes mesmos desastres, no entanto, afetam negativamente os esforços de se atingir melhores níveis de desenvolvimento, exigindo que os Estados passem a considerar a redução do risco de desastres tanto internamente, como também passem a discutir a questão de forma global (PNUD, 2014). Sendo 2015 um período importante em que serão aprovados os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODSs) este é um momento único para que os países

5 passem a dar maior valor ao meio ambiente, buscando agir de forma sustentável, diminuindo-se os efeitos de seus crescimentos sobre o ar e os mares e permitindo que a melhora da qualidade de vida humana que se atingirá até 2030 não sofra com os abalos ocasionados pelos desastres naturais. Por ser um tema essencial e cada vez mais importante para o mundo, além de fortemente ligado à própria criação do PNUMA, os delegados participantes das reuniões do Comitê buscarão formas de se mitigar tanto o número de ocorrências quanto os impactos dos desastres naturais no mundo. Ao se preparar, os delegados devem ter em mente: O que é um desastre natural? Por que ele ocorre e por que o número de desastres tem aumentado ao longo das últimas décadas? O cuidado com o meio ambiente pode contribuir fortemente para a minimização da vulnerabilidade aos desastres. De que forma o PNUMA pode agir de forma mais eficaz para isto? Como os Estados podem auxiliar nesta atuação? Como o desenvolvimento humano está relacionado com desastres naturais? Como os Estados podem estabelecer formas de se atingir melhores níveis de desenvolvimento humano? Como os Estados podem ampliar a consciência e participação dos jovens durante a ocorrência de desastres naturais, tanto a nível nacional quanto internacional? Ao se propor uma ação global para se mitigar os efeitos e números de desastres naturais, o que pode agir como um "complicador" para o seu sucesso? Qual a posição dos Estados sobre a relação desenvolvimentodesastres naturais e qual a posição sobre as possibilidades de se auxiliar outras nações a estabelecerem melhores formas de lidar com eventos naturais? Um dos efeitos possíveis após a passagem de um evento natural é a migração para outras regiões e países. Como os Estados podem agir para garantir a integridade humana destes migrantes? Como se garantir maior integração entre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável com os demais painéis-quadro pós-2015?

6 3. Posicionamento dos países e organizações 3.1. África do Sul Devido a sua localização, a África do Sul mostra-se como um dos países mais vulneráveis a desastres naturais, sendo particularmente comum a ocorrência de enchentes, incêndios e longos períodos de estiagem. Ademais, a baixa quantidade de precipitação no território sul-africano permite o agravamento das condições pósdesastre, haja vista que água potável é, mesmo em condições ideais, um bem escasso no país (INTERNATIONAL FEDERATION OF THE RED CROSS AND RED CRESCENT SOCIETY [IFCR], [2015]). Dessa forma, os desastres naturais já frequentes possuem consequências mais severas, como a poluição da água potável. Além da baixa precipitação, em razão do antigo regime do apartheid, a sociedade sul-africana encontra-se em situação de profunda desigualdade e pobreza, que corrobora com os impactos causados por desastres (IFRC, [2015]). No entanto, a África do Sul vem tomando medidas para remediar esse tipo de dano, em abril de 2004, entrou em vigor a Lei para Gestão de Calamidades e em 2005, foi promulgado o Quadro de 2005 para Gestão de Calamidades Nacionais, ambos projetos que pretendiam promover a prevenção e mitigação de desastres naturais (FAO, 2014) Alemanha Apesar de um numero pequeno de incidências de desastres naturais, a Alemanha possui um histórico de fortes enchentes que geram incontáveis prejuízos ao governo. Em 2002, o aumento do nível do rio Elba, em razão de excessiva chuva na República Tcheca, causou uma enchente que feriu mais de 200 pessoas, além de danificar diversos prédios e monumentos históricos no sul do país (BBC NEWS, 2002). Devido à proximidade e similaridade de condições dos países vizinhos, a República Alemã mantém acordos de cooperação mutua com todos os países fronteiriços, de forma a reduzir obstáculos procedimentais ou financeiros em casos de desastres naturais (GERMAN RED CROSS, 2010). É importante ressaltar que apesar da competência em matéria de desastres naturais normalmente ser do governo federal, cada um dos estados alemães tem liberdade para criar os seus próprios atos relacionados a manejo de risco (GERMAN RED CROSS, 2010). Igualmente, é também permitido que seus estados e municípios

7 possam fazer acordos com outras regiões ou estados da União Europeia com o consentimento do governo federal, de forma a garantir máxima eficácia na redução de danos (GERMAN RED CROSS, 2010) Argentina As características geográficas da nação permitem que diversos tipos de desastres naturais aconteçam, como terremotos, enchentes e até mesmo erupções vulcânicas. Além disso, devido a razões históricas de ocupação da terra, mais de 80% da população e praticamente todo o setor produtivo argentino é localizado na Bacia do Rio da Prata, o que facilita a incidência de desastres (BANCO MUNIDAL [BM], 2012). Sendo assim, a Argentina iniciou diversos projetos para amenizar as consequências, ao mesmo tempo em que prevenindo desastres. A maioria dos projetos consiste na criação de redes de informação envolvendo pesquisas científicas que permitam projeções avançadas dos impactos dos desastres, de modo a facilitar a organização das ações do Estado (BM, 2012). Além disso, para minimizar danos causados por terremotos, o governo estimula organizações de pesquisa como o INPRES (Instituto Nacional de Prevención Sísmica) para determinar as origens e os efeitos de terremotos em construções (BM, 2012). O código de construção resistente a terremotos criado pela própria INPRES é amplamente utilizado em algumas províncias, de forma a minimizar os efeitos de desastres (BM, 2012) Austrália O tamanho de seu território combinado a sua posição geográfica faz da Austrália um país suscetível a diversos tipos de eventos catastróficos, somente no ano de 2001, ocorreram mais de 30 desastres, sendo que 10 desses desastres tiveram impacto direto de mais de 10 milhões de dólares (THE COUNCIL OF AUSTRALIAN GOVERNMENTS [COAG], 2002). Em 2011, o grande número de desastres naturais foi responsável por diminuir o PIB do país em 1,2%, maior queda em 20 anos (G1, 2011). De forma a assegurar a proteção de seus cidadãos, assim como criar formas eficazes de recuperação, o Estado criou o NDRRA (Natural Disaster Relief and Recovery Arrangements), mecanismo pelo qual o governo federal auxilia os estados e municípios com financiamento automático (BM, 2012). Por meio desse mecanismo, a

8 partir de um limite pré-determinado pelo governo, o estado ou município tem automaticamente direito a ajuda federal, porem, o estado ainda possui a liberdade de aplicar os fundos (BM, 2012). O sistema é bastante eficiente, especialmente devido à boa comunicação pública e coordenação bem-sucedida entre as diversas esferas do governo (BM, 2012) Bangladesh Graças às montanhas que cercam quase três quartos do país, chuvas torrenciais são bastante comuns, ademais, outros tipos de desastres são também bastante comuns no território (REGIONAL RESOURCE CENTRE FOR ASIA AND THE PACIFIC [RRCAP], 2001). Ainda como agravante da situação, encontram-se os fatores antropogênicos, muitas vezes relacionados à pobreza do país. Os efeitos são extremamente severos, de forma que apesar de suas terras férteis e chuvas regulares, escassez de alimentos é comum devido à destruição de grande parte da plantação por eventos naturais (RRCAP, 2001). A situação torna-se ainda mais grave considerando que a maior parte da renda da população se dá em razão da agricultura, muitas vezes prejudicada por tornados, terremotos ou dilúvios. Apesar da dificuldade em se preparar e amenizar adequadamente os eventos naturais tão comuns em Bangladesh, o governo tem trabalhado no sentido de minimizar as consequências em prol da harmonia do Estado. Tendo em vista que em 1991, um ciclone de alta intensidade atingiu a nação que afetou mais de 13,7 milhões de pessoas, deixando 139,085 pessoas feridas e 138,882 mortos. No entanto, em 1997, um ciclone de mesma intensidade atingiu o país, contudo, dessa vez, somente 134 pessoas foram mortas e 0.4 milhões foram afetadas, demonstrado o avanço em lidar com tais situações (RRCAP, 2001). Ainda sim, é necessária grande evolução para garantir prejuízo mínimo nesses casos Bolívia As grandes mudanças climáticas dos últimos tempos vêm agravando eventos naturais por todo o mundo, países como a Bolívia, estão entre os mais afetados, especialmente pela sua localização e formação geográfica. Dentre os efeitos dessa mudança está o aumento do número de enchentes, deslizamentos e secas no país (BM, 2013). Em 2001, devido a duas semanas de chuva torrencial, enchentes arrebatam o país em diversas regiões, com duas pessoas reportadas como mortos e mais de 60,000

9 pessoas afetadas pela chuva, dentre elas, varias que perderam suas casas. Sendo necessários pedidos de ajuda internacional para a Cruz Vermelha e para Organização Mundial da Saúde (BBC NEWS, 2001). As calamidades no país tornam-se ainda mais graves em virtude da situação dos cidadãos de baixa renda, que não somente são mais vulneráveis, mas também possuem mais dificuldade em receber ajuda (BM, 2013). Contudo, o governo boliviano vem tomando precauções para amenizar os danos causados por eventos da natureza, em 2013, mais de 225 projetos relacionados a esses eventos foram completados, incluindo a reabilitação e reconstrução de escolas, sistemas de água potável, pontes e hospitais (BM, 2013) Brasil Mesmo que se encontre completamente no centro da placa Sul-Americana 4, diminuindo os riscos de terremotos e atividade vulcânica, o Brasil sofreu recentemente com secas severas, deslizamentos e enchentes. De acordo com o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres, a ocorrência de desastres naturais aumentou em 286% no inicio do Séc. XXI se comparado ao final dos anos 90 (NATIONAL GEOGRAPHIC, 2013). Em 2011, o país sofreu a sua pior catástrofe, com deslizamentos por toda a região serrana do Rio de Janeiro, que provocou mais de 500 mortes em cidades como Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo (G1, 2011). O último evento desastroso de tal magnitude foi a enchente e deslizamento de Caraguatatuba em 1967, no litoral norte de São Paulo, que havia deixado 473 pessoas mortas. A urbanização descontrolada dessas áreas, assim como a falta de planejamento governamental são caracterizados como os responsáveis pelo nível de dano causado por essas mudanças climáticas (G1, 2011). Por consequência dos desastrosos eventos, foi criada em 1966, a Fundação Instituto de Geotécnica do Município do Rio de Janeiro (GEO-RIO) com o intuito de prevenir acidentes e garantir maior segurança à população. A GEO-RIO foi responsável por criar estruturas metálicas colocadas em montanhas e colinas para impedir deslizamentos, iniciou o mapeamento de riscos da cidade, e construiu o 4 O planeta Terra é coberto por uma camada formada por terra e rochas chamada de crosta terrestre ou litosfera. Esta crosta não é lisa e uniforme, mas sim irregular e composta por placas tectônicas. Estas placas não são fixas, pois estão sob o magma (rocha fundida de alta temperatura). Estas placas tectônicas estão em constante movimento, exercendo pressão umas nas outras (BRITANNICA, 2015)

10 SIGRA 5, que automaticamente monitora precipitação e problemas geológicos (BM, 2012) Canadá As proporções continentais do território canadense permite que este possua grande variedade de clima e biomas, no entanto, torna-o também mais passível de ser acometido por tragédias naturais. Graças ao nível de desenvolvimento socioeconômico elevado da sociedade canadense, os desastres naturais normalmente não resultam em grande número de mortes ou feridos, com a maioria dos eventos naturais a partir da década de 90 não causando nenhuma morte (DOTTO et al, 2010). No entanto, os prejuízos financeiros são exorbitantes, nos últimos 4 anos, somente na província de Alberta, o Canadá gastou em torno de 4 bilhões de dólares, sendo 450 milhões de uma tempestade no ano passado (CBC NEWS, 2014). Portanto, eventos climáticos como esse são prioridade para o governo, dessa forma, o Canadá pretende cumprir o Marco de Ação de Hyogo, e para tal, criou a Plataforma Nacional de Redução de Risco de Desastres (CANADA GOVERNMENT, [2015]) Chile A República do Chile é um dos países mais atingidos por desastres naturais dentre os localizados na América do Sul, sobretudo os sismos. Este fato se dá devido o país está localizado no Círculo de fogo do Pacífico, que concentra 90% da atividade sísmica e vulcânica do planeta, mas precisamente entre a Placa de Nazca e a placa Sul-americana.Tendo uma grande experiência em catástrofes naturais, e dentre os inúmeros sismos que ocorreram dentro do território chileno, destaca-se dois, os sismos de 1960 e 2010, considerados os maiores terremotos da história da humanidade, sendo o primeiro ocorrido em Valdivia foi o mais violento sismo já registrado atingindo 9,57 pontos na escala de magnitude de momento, já o segundo foi um pouco menor sendo registrado 8,8 pontos. Devido a esse longo retrospecto de desastres naturais o Chile tem considerável liderança no âmbito internacional no quesito prevenção e rápida resolução de futuro desastres naturais, com ênfase nos sismos, como por exemplo tais políticas de 5 Sistema de Instrumentação Geográfica via Rádio.

11 estratégias, planos e programas, para reduzir o risco de desastres em níveis regional, nacional e local. Durante a X Conferência de Ministros da Defesa das Américas, realizada em outubro de 2012 em Punta del Este, Uruguai, o Chile desenvolveu a proposta de um sistema denominado Mecanismo de Intercâmbio de Informações sobre Capacidades de Apoio a Desastres Naturais (MICADEN). A realidade indica que a melhor forma de se enfrentar uma catástrofe é com um mecanismo cooperativo articulado no nível dos ministros da Defesa das Américas. O MICADEN foi projetado para facilitar o contato direto entre os países, organizações e usuários registrados no sistema. Cada país membro informará sobre sua capacidade de apoio e quais são os recursos disponíveis que ele se dispõe a comprometer (Major-Brigadeiro Jorge Robles Mella 6 ). Segundo Alicia Bárcena, secretária-executiva da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) na época, dentre os países latino-americanos e caribenhos o Chile lidera o ranking de nações que conseguiram consideráveis melhoras em termos de redução da pobreza e investimento nos pobres e assim alcançando aos Objetivos de Desenvolvimento para o Milênio, o mais provável é que seja o Chile o primeiro a alcançar algumas das metas, reduzindo em 50% a extrema pobreza por exemplo (HOEKSEMA, 2009) China Devido a sua grande extensão territorial a República Popular da China sofre de uma variedade muito grande de desastres naturais, que vão desde sismos e tufões/ciclones até as inundações provocadas por enchentes de rios, outro fator de extrema importância no contexto chinês é o fato do litoral dos países ser intensamente povoado em relação ao seu interior, e justamente no litoral ser a principal área de incidência desses desastres. Dentre os principais desastres ocorridos na China destaca-se principalmente a inundação do Rio Amarelo ocorrido em 1930, onde se estima que foram mortas de 850 mil a 4 milhões de pessoas, a catástrofe atingiu não só na bacia do rio Amarelo 6 O Major-Brigadeiro Jorge Robles Mella é chefe do Estado-Maior Geral da Força Aérea do Chile e participou da criação do Mecanismo de Intercâmbio de Informações sobre Capacidades de Apoio a Desastres Naturais (MICADEN), aprovado durante a X Conferência de Ministros da Defesa das Américas, em outubro de 2012.

12 mas todos os grandes rios da China onde cerca de 88 mil quilômetros quadrados ficaram completamente inundados. Mais recentemente um fenômeno que tomou notoriedade e que atingiu diretamente a realidade chinesa foi a temporada de tufões no Pacífico de 2008, onde ocorreu cerca de 22 tempestades tropicais e 12 tufões contados oficialmente. Entre todos os desastres naturais enfrentados pela China o que lhe causa mais prejuízos recentemente, sem dúvida têm sido os terremotos. Segundo o Centro de Supervisão de Terremotos da China (CSTC) A média anual de terremotos na China entre M5,0 (magnitude 5 na escala de Richter) e M5,9 é de aproximadamente 20 ocorrências. Entre M6,0 e M6,9 há em média 3 a 4 ocorrências por ano e duas ocorrências de M7,0 ou maior podem ocorrer a cada dois ou três anos, entretanto O Ministério dos Assuntos Civis da China afirmou num relatório que terremotos entre M5.0 e M8.0 ocorreram 21 vezes nos primeiros seis meses de 2013, o que é muito maior do que as previsões anuais do CSTC (LI PING, 2013). O governo chinês tem sido frequentemente acusado de negligência em situações de abalos sísmicos, devido à ocorrência de previsões dos desastres por parte de especialista, no caso, feita por meio da análise dos dados obtidos do site oficial da Administração de Terremotos de Yunnan, local do incidente. Em resposta, o governo provincial alegou que é ilegal divulgar publicamente informações apresentadas por indivíduos ou setores privados em relação a qualquer terremoto previsto. Mas esta atitude não é recente, os líderes do Partido Comunista Chinês (PCC) têm ignorado frequentemente tais avisos por mais de 30 anos (LI PING, 2013). Segundo Helen Clark administradora internacional do PNUD, a China muito provavelmente vai alcançar todos os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, a ONU estima que 475 milhões de pessoas foram tiradas da extrema pobreza entre 1990 e 2005 na China, entretanto segundo ela a prioridade é amenizar as mudanças climáticas. Recentemente, a China enfrentou chuvas, enchentes e frio sem precedentes, que afetaram milhões de pessoas, observou. Estima-se que, em 2030, haverá 350 milhões de pessoas a mais vivendo em cidades chinesas, em comparação com 2005; acomodá-las representa uma oportunidade única para construir desde o início comunidades urbanas verdes Coreia do Sul

13 O principal problema enfrentado pela Coreia do Sul a respeito dos desastres naturais está essencialmente relacionado aos tufões e ciclones oriundos do Pacífico e consequentemente também vem sofrendo com as fortes chuvas torrenciais que causam grandes transtornos como deslizamentos de terra, inundações de casas, suspensão de rotas de transporte público e inclusive a detenção parcial de uma usina de energia nuclear. Nas últimas décadas principalmente entre 2006 e 2010 a ocorrência desse tipo de incidente tem acontecido com uma frequência acima do esperado provocando transtornos em toda região litorânea oriental. A Coreia do Sul tem sido pioneira na prevenção desses tipos de desastres naturais, mesmo os de menor impactos, através de recursos tecnológicos, mais especificamente utilizando tecnologias geoespacial, onde em 2011 foi organizado em Seul um encontro apoiada pelas Nações Unidas, que contou com a participação de delegados de 90 nações além de organizações civis e especialistas, o principal ponto tratado foi o maior acesso à informação geoespacial. Um exemplo disso pode ser os casos recentes de terremotos em vários países, e da necessidade de uma resposta rápida com dados de satélite e outros recursos. De acordo com o Programa da ONU sobre Gerenciamento da Informação Geoespacial Global, o uso deste tipo de dado ultrapassa as fronteiras nacionais. O objetivo da reunião é estabelecer padrões comuns para a armazenagem dos dados. Com isso, os organizadores esperam que a informação possa ser usada tanto no nível regional como internacional (RÁDIO ONU, 2011) Cruz Vermelha A Cruz Vermelha é uma organização humanitária, independente e neutra, que "agem em caso de guerra, e preparar-se, na paz, para atuar em todos os setores abrangidos pelas Convenções de Genebra e em favor de todas as vítimas de guerra, tanto civis como militares e contribuem para a melhoria de saúde, prevenção de doenças e o alívio do sofrimento através de programas de treinamento e de serviços que beneficiem a comunidade; adaptados às necessidades de peculiaridades nacionais e regionais, podendo também, para isso, criar e manter cursos regulares, profissionalizantes e de nível superior; e se organizam dentro do plano nacional, serviços de socorros em emergências às vítimas de calamidades, seja qual for a causa" (CRUZ VERMELHA BRASILEIRA, 2014).

14 A Federação Internacional é umas das principais vertentes da CV, onde ela inspira, facilita e promove todas as atividades humanitárias realizadas por suas Sociedades Nacionais membros em nome dos povos mais vulneráveis. Rege e coordena as ações de seus membros na assistência a vítimas de desastres naturais e causados pelo homem, a pessoas refugiados àquelas afetadas por emergências sanitárias. A Federação Internacional da Cruz Vermelha foi fundada em (CRUZ VERMELHA BRASILEIRA, 2014). Uma das principais formas da CV auxiliar na prevenção dos desastres naturais é através do Relatório Mundial sobre Desastres Naturais, publicado pela organização, que documenta as tragédias ocorridas no ano anterior e analisa a resposta humanitária a cada uma delas, mostrando todos os indicadores sociais e econômicos, ajudando ao máximo na reanimação e recuperação da nação em crise e consequentemente de sua população (BBC BRASIL, 2006). Recentemente, a entidade analisou o uso da informação na resposta às catástrofes, tanto no trabalho de preparação como na distribuição de ajuda às vítimas depois do desastre. A conclusão é que muitas vidas poderiam ter sido salvas se na maioria dos casos tivesse havido alertas públicos mais eficazes e mais amplos sobre o perigo em si e como se proteger dele. De acordo com a CV, dezenas de milhares de pessoas poderiam sobrevivido aos diversos tipos de desastres naturais se tivessem recebido alertas mais rapidamente (BBC BRASIL, 2006) Cuba Por se localizar nas águas quentes do Mar do Caribe e também pelo fato de estar localizado na entrada do Golfo do México, o país está mais propenso a frequentes ciclones tropicais. Entretanto em contramão às estatísticas, Cuba tem um avançado sistema de prevenção de desastres naturais, reconhecido internacionalmente. Segundo Patrícia León Woolfson, especialista internacional em mudanças climáticas, O SAT Sistema de Alerta Temprana é exemplar na redução de riscos de desastres naturais por constituir uma política oficial com um alto grau de organização local em comunidades, cidades e bairros. Ainda, segundo América Santos Rivera, vice-ministra de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, a metodologia cubana é reconhecida internacionalmente devido à redução das mortes por desastres naturais, que inclui medidas para evacuar as populações expostas a riscos e

15 transportá-las a abrigos. De acordo com a ONU, o risco de alguém morrer como vítima de um furacão em Cuba, país modelo na proteção contra desastres naturais, é 15 vezes menor do que nos Estados Unidos (LOPES, com informações de ACN, 2012). Cuba também vem investindo forte em avanços tecnológicos de prevenção a desastres naturais, como por exemplo, acordos com o Reino da Noruega e um de seus aliados regionais o Haiti, em que se consiste na criação de seu primeiro centro de capacitação para reduzir o risco de desastres naturais nos países do Caribe (AFP, 2013) Espanha Em toda a história espanhola, o seu retrospecto de abalos sísmicos na Península Ibérica não costuma ser de muita violência, em poucas exceções, o número de vítimas normalmente não é muito alto, porém as grandes perdas nessas situações são as perdas imateriais, devido ao grande patrimônio histórico e artístico que o país detém, em pequenos tremores um grande número de construções históricas são destruídas tendo assim um prejuízo inestimável do ponto de vista cultural (ZARINATO, 2010). A Espanha, assim como grande parte dos países europeus, se destaca bem mais na área de ajuda humanitária a países vitimas de desastres naturais, sobretudo pela suas fragilidade em prevenção e posteriormente remediação dos mesmos. A Espanha age sobretudo através de sua agência governamental especializada, a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), essa agência trabalha principalmente em uma vertente focada em temas que a Espanha tem experiência e conhecimento, como patrimônio, turismo, pesca, meio ambiente e fortalecimento institucional, e também através de trocas de experiências técnicas para que assim a agência e seus colaboradores possam resolver o impasse e seus transtornos da forma mais benéfica para os dois lados (La Agencia Española de Cooperación Internacional para el Desarrollo [AECID], 2013) Estados Unidos Devido a sua extensão continental, os Estados Unidos da América pode ser considerado a nação com a maior variedade e diversidade do ponto de vista dos desastres naturais. No sul da costa leste há maior incidência de tufões oriundos do

16 Mar do Caribe e Golfo do México; no centro-oeste há a ocorrência massiva de ciclones; na costa oeste os abalos sísmicos são o maior problema, junto e claro dos tsunamis e maremotos, devido a sua proximidade a borda das placas Norteamericanas e do Pacífico; e também a atividade vulcânica que se encontra no arquipélago do Havaí (MIRANDA, 2015). Sendo a principal catástrofe natural sofrida pelos Estados Unidos no século XXI, o furacão Katrina, ganhou grande notoriedade na imprensa internacional em 2005, devido a extrema violência que o furação atingiu a costa norte-americana. O total de mortes diretas e indiretas foram de 1836, deixando cerca de três milhões de pessoas sem eletricidade e deixando um prejuízo ao governo americano de mais de 100 bilhões de dólares e provocando uma migração em massa de mais de um milhão de habitantes da costa do Golfo do México para estados vizinhos não prejudicados pelo desastre. O principal interesse norte-americano no contexto de desastres naturais é o econômico, visto que, de acordo com a ONU, no ano de 2014, os desastres naturais e outras catástrofes causaram um prejuízo de cerca de 138 bilhões de dólares, tratandose do terceiro ano seguido com perdas anuais acima de 100 bilhões de dólares. EUA e China são os maiores prejudicados no ano de No caso americano, o principal responsável pelos prejuízos foi o furacão Sandy, que passou pela costa leste do país entre outubro e novembro do mesmo ano, causando danos, provocando o prejuízo de 50 bilhões de dólares (UNISDR, 2012) Filipinas As Filipinas está localizada no Círculo de Fogo do Pacífico, por este fato o país está muito exposto as todos os tipos de desastres naturais tais como: furacões, terremotos, erupções vulcânicas. De acordo com o Joint Typhoon Warning Center (JWTC, Centro de Alerta Conjunto de Tufões dos Estados Unidos), anualmente em torno de 80 tufões se formam sobre as águas tropicais, 19 dos quais adentram a região das Filipinas e de seis a nove chegam à costa. As Filipinas são o país mais exposto a tempestades tropicais em todo o mundo (WINGARD, BRÄNDLIN, 2013). As Filipinas atualmente ocupam a terceira posição no índice de risco publicado regularmente pela Bündnis Entwicklung Hilft, aliança de organizações humanitárias alemãs. Só fica atrás do arquipélago de Vanuatu e do Reino de Tonga, com isso causam grandes prejuízos econômicos, e paradoxalmente, o acelerado

17 desempenho da economia local acarreta aumento de riscos e de perdas financeiras. Isso tem efeitos amplos sobre o desenvolvimento econômico filipino. "Os custos diretos provocados por desastres naturais reduzem o Produto Interno Bruto (PIB) anual em 0,8%", especialista do escritório das Nações Unidas de Estratégia Internacional para a Redução de Desastres (ISDR, da sigla em inglês) (VELAZQUEZ, EBBINGHAUSEN, 2013). As Filipinas têm uma política de prevenção contra desastres única no mundo, cuja meta é reduzir a zero o número de vítimas. Com uma população crescente e cada vez mais exposta, cada vez mais pessoas têm de ser removidas de suas casas. Para reduzir o número de vítimas e os altos custos, as Filipinas adotaram em 2010 a Lei Nacional de Redução e Gestão de Riscos, que visa converter a estratégia de reação a uma estratégia de prevenção. Para isso, houve uma reforma do orçamento para desastre nacional, originalmente destinado a ajudar em caso de ocorrência de um desastre: 30% do orçamento são atualmente destinados à ajuda imediata, enquanto 70% são previstos para investimentos em medidas de prevenção e redução de riscos (VELAZQUEZ, EBBINGHAUSEN, 2013) França O país apresenta uma posição, com relação ao encontro das placas tectônicas, geograficamente favorecida, dificultando o acontecimento de terremotos ou tsunamis, todavia a região sofre com chuvas torrenciais e inundações provenientes do aumento excessivo do nível dos rios, como ocorreu na região de Vaison-La-Romaine em 1992, deixando 46 vítimas, e em 2002, no departamento de Gard, ocasionando a morte de 24 pessoas (G1, 2009). Em janeiro de 2009, a tempestade denominada Klaus atingiu o sul da Europa deixando países como a França em situação desfavorável com relação ao acesso à água potável e energia elétrica. Os ventos de 190 km por hora tornaram ainda mais complexo o resgate das vítimas. Cerca de 800 mil habitações sofreram com a falta de energia, além de ocasionar por volta de vinte mortes no sul do continente europeu, oito na França. Os supermercados das regiões afetadas aplicaram um racionamento de seus estoques com a intenção de fornecer água aos habitantes, visto que o abastecimento das regiões estava comprometido devido à situação debilitada na qual as linhas férreas se encontravam (EURONEWS, 2009). A tempestade Xyanthia deixou 53 mortos no oeste da França em fevereiro de 2010, e em junho, o país voltou a sofrer com inundações desta vez na região de Var,

18 sudeste do país, deixando 19 mortos e inúmeros desaparecidos. Pelo menos 200 mil residências ficaram sem acesso à energia elétrica devido ao mau tempo, e cerca de 500 detentos tiveram que ser transferidos (G1, 2010). O país apresenta-se engajado em colaborar com a prevenção de desastres, especialmente devido à participação na agência especializada das Nações Unidas denominada Organização Meteorológica Mundial (OMM) desde dezembro de 1949 (WMO,2015), destinada à observação e cooperação entre os países visando tornar mais eficientes os dispositivos meteorológicos e suas previsões (INMET, 2015) Guatemala Nos últimos anos a Guatemala sofreu com terremotos, deslizamentos de terra, furacões, erupções vulcânicas e tempestades tropicais, um histórico recorrente devido à posição geográfica do país, localizado próximo às placas tectônicas de Cocos, Caribenha e de Nasca (INSUVIMEH, 2015). Durante todo o século XX, ocorreram doze abalos sísmicos identificados como acima de cinco graus na escala Richter (INSIVUMEH, 2015), e o século XXI vem sendo marcado por diversos desastres naturais deixando vítimas por todo o país. Na década passada, sete terremotos acima de quatro graus na escala Richter foram identificados. O primeiro, em janeiro de 2001, atingiu 7,9 graus e matou duas pessoas no país (FOLHA DE S. PAULO, 2001). No ano de 2002, o sul da Guatemala sofreu com um tremor de aproximadamente 6 graus, sem registro de vítimas (FOLHA DE S. PAULO,2002). Entre 2006 e 2010 quatro abalos sísmicos atingiram o país. Os tremores não causaram vítimas e ocasionaram danos materiais irrisórios (UOL, 2010). O ano de 2011 também foi marcado por um dois terremotos em setembro, de magnitudes 4,8 e 5,8, com cerca de 30 minutos entre os abalos (G1, 2011). Por fim, em 2012, um terremoto de aproximadamente sete graus na escala Richter atingiu oito cidades da Guatemala, deixando 48 mortos e 175 feridos (G1,2012). O primeiro furacão que atingiu o país no século XXI foi denominado Adrian, formou-se em maio de 2005 e deixou quatro países da América Central em estado de alerta. As autoridades da Guatemala foram capazes de identificar a chegada do furacão em tempo hábil para o deslocamento de cerca de 400 mil habitantes em direção a abrigos, ação que reduziu o número de vítimas a dois habitantes (FOLHA DE S. PAULO, 2005). Ainda em 2005, o furacão Stan desabrigou milhares de pessoas

19 no mês de outubro, afetando aproximadamente 75% do território, pelo menos 1500 pessoas morreram e 3000 ficaram desaparecidas (BBC-BRASIL, 2005). Em 2010, com ventos de até 75 km/h, a tormenta tropical Ágatha acabou por agravar a situação já desfavorável em que o país se encontrava devido ao aumento de atividade do Vulcão de Pacaya. Segundo a Coordenadoria Nacional para a Redução de Desastres (CONRED), 158 pessoas morreram e 147 ficaram feridas (G1, 2010). A erupção do vulcão Pacaya deixou duas vítimas, incluindo um jornalista que cobria o acontecimento, ferindo ainda cerca de 50 pessoas. O presidente do país na época, Álvaro Colom, decretou estado de alerta na região (BBC-BRASIL, 2010). Em maio de 2013, o vulcão voltou a entrar em atividade, ameaçando novamente a população nos arredores da região afetada. (CORREIO BRAZILIENSE, 2013). Além do vulcão Pacaya, existem ainda dois vulcões ativos no território da Guatemala. O vulcão Santiaguito, localizado à aproximadamente 240 da capital guatemalteca, que entrou em erupção mais recentemente em maio de 2014, desabrigando 20 pessoas (EXAME, 2014) e o terceiro, denominado Fuego entrou em erupção em maio de 2012 (ESTADÃO, 2012). Além da ajuda proveniente de outros países e organizações das Nações Unidas, o exército da Guatemala recebe treinamentos específicos para fornecer ajuda humanitária à população afetada por fenômenos naturais. Equipes de soldados auxiliam na recepção de tratamento médico, evacuação de áreas instáveis e proteção contra saques (DIÁLOGO, 2014). Aliada ao Instituto Nacional de Sismologia, Vulcanologia, Meteorologia e Hidrologia (INSUVIMEH), foi criada uma entidade governamental da Guatemala com o intuito de prevenir, reduzir impactos, coordenar as ações de resgate e participar da reconstrução das regiões afetadas por desastres naturais, denominada Coordenadoria Nacional para a Redução de Desastres (CONRED) a principal aliada do governo no combate aos efeitos de desastres naturais (CONRED, 2015) Haiti O Haiti é considerado o país mais pobre das Américas e não apresentou nenhum tipo de proteção contra os fenômenos naturais que enfrentou nos últimos anos. Os baixos índices de desenvolvimento do país aliados à posição geográfica na América Central expressam a vulnerabilidade aos desastres e dificultam a eficaz reconstrução e proteção do Haiti (R7,2013).

20 O território Haitiano encontra-se na placa Caribenha. Em vista do pequeno tamanho da placa, que é cercada por outras duas, Norte-Americana e Sul-Americana, a capital Porto Príncipe encontra-se em uma situação desfavorável próxima a uma falha geológica que já desencadeou fenômenos naturais desastrosos para o país (R7, 2013). Em junho de 1770, foi registrado o terremoto mais intenso na história do Haiti, que, além de afetar os projetos arquitetônicos da época, estes que não possuíam nenhuma proteção contra fenômenos naturais, aumentou a vulnerabilidade da população às epidemias e ocasionou uma escassez de alimentos, levando à morte de aproximadamente 15 mil haitianos (R7,2013). No ano de 1935, uma tempestade atingiu o país, deixando mais de 2000 vítimas. Onze anos depois, em 1946, o Haiti sofreu as consequências de um terremoto de 8 graus que teve epicentro localizado na República Dominicana. Um tsunami proveniente do abalo sísmico dominicano ocasionou a morte de cerca de 1800 pessoas no Haiti. (ECOPOLÍTICA, 2010). Em 1954, o furacão Hazel causou mais de 1000 fatalidades no país e destruiu 50% das culturas agropecuárias haitianas (ECOPOLÍTICA, 2010). Anos depois, em 1963, o furacão Flora atingiu o Haiti em seu pico de intensidade, ocasionando a morte de aproximadamente 3500 pessoas (VISÃO, 2010). Nos anos 1990, a costa haitiana foi atingida por dois grandes furações denominados Gordon e George. O primeiro, em 1994, devastou 80% das culturas do país (ECOPOLÍTICA, 2010), e o último, no ano de 1998, já chegou ao país enfraquecido, todavia ainda causou por volta de 400 vítimas (VISÃO, 2010). O furacão que atingiu o país em 2004, conhecido como Jeanne, provocou inundações e deslizamentos no país e desalojou mais de 200 mil moradores. O número de mortos devido ao fenômeno ultrapassou 3000 habitantes (FOLHA DE S. PAULO, 2004). No ano de 2008, quatro grandes furacões combinaram seus efeitos devastadores para o país em um período de 30 dias. Fay, Gustav, Hanna e Ike atingiram 800 mil haitianos e os prejuízos representaram cerca de 5% do PIB do país (FOLHA DE S.PAULO, 2008). Dois anos depois, em 2010 aconteceu o mais devastador terremoto no território haitiano desde o abalo sísmico de Com 7 graus de magnitude na escala Richter, antecedeu outros dois abalos, ambos com aproximadamente 5 graus,

21 devastou aproximadamente metade das construções no país e desabrigou mais de 1,5 milhão de habitantes, ultrapassando 200 mil vítimas, incluindo agentes da Organização das Nações Unidas (R7, 2014). Atualmente, as cidades do país mais afetadas pelo terremoto não foram corretamente reconstruídas nem apresentam condições necessárias de proteção contra futuros terremotos. A população ainda enfrenta o risco de contaminação de doenças principalmente a cólera, que faz cada vez mais vítimas no território haitiano (ESTADÃO, 2015). Ainda encontram-se aproximadamente 12 mil soldados enviados do mundo todo para auxiliar na reconstrução do país, que se encontra em constante risco de revoltas populares (UNISINOS, 2014) Índia Aproximadamente 38% da população indiana vive abaixo da linha de pobreza estipulada pelas Nações Unidas. Esse cenário descreve uma população altamente despreparada para proteger-se contra os efeitos dos desastres naturais que frequentemente atingem o país (EXAME, 2014). O território indiano está localizado sobre a placa Indo-Australiana formando uma zona de convergência com a placa das Filipinas, o que possibilita o surgimento de ilhas e o permite a ação de fenômenos naturais (R7, 2014). O primeiro fenômeno natural de grande magnitude que alcançou o território indiano no século XXI foi o terremoto de aproximadamente 7 graus na escala Richter, segundo o Instituto de Meteorologia Indiano, que devastou o oeste da Índia em Foram registradas cerca de 800 vítimas em decorrência do abalo sísmico (FOLHA DE S.PAULO, 2001). Em 2004, um terremoto de aproximadamente 9 graus, cujo epicentro foi localizado na Indonésia, desencadeou um tsunami que causou efeitos devastadores em 11 países do sudeste asiático e da África. Na Índia, um dos países atingidos, estima-se que tenham ocorrido 12 mil mortes e 380 mil habitantes ficaram desalojados (G1, 2011). Dois dias depois do fenômeno, o último vulcão ativo entrou em erupção no país, todavia não há registro de vítimas (FOLHA DE S. PAULO, 2004). Em setembro de 2011, ocorreu mais um abalo sísmico que afetou a Índia, deixando 48 vítimas e centenas de feridos. O primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, convocou uma reunião de emergência visando prestar socorro aos afetados,

22 todavia encontrou dificuldades devido aos deslizamentos de terra e as fortes chuvas que bloquearam o acesso à região (VEJA, 2011). Dois anos depois, em 2013, novamente um terremoto foi identificado na Índia. O abalo, de aproximadamente 6 graus deixou 2 mortos e mais de 70 feridos no norte do país (G1, 2013). O ciclone Phailin atingiu a costa da Índia ainda em 2013, no mês de outubro. Devido à prévia identificação do fenômeno, mais de um milhão de pessoas foram evacuadas da área de ação do ciclone, reduzindo o número de vítimas para 14 habitantes (CORREIO BRAZILIENSE, 2013). Três grandes fenômenos marcaram a Índia no ano de O primeiro, um tremor de terra de 6 graus na escala Richter, registrado em maio, não deixou vítimas (G1, 2014). No mês de julho deslizamentos de terra soterraram parte de uma aldeia localizada no oeste indiano e o fenômeno deixou ao menos 25 vítimas na região (FOLHA DE S.PAULO, 2014). Dois meses depois, em setembro, enchentes devastaram o país por cerca de dez dias deixando mais de 450 vítimas, dentre as quais 14 crianças no hospital próximo à região do Himalaia (G1, 2014). A Agência Nacional para Gestão de Catástrofes é o órgão do governo indiano responsável pela prevenção, proteção e reconstrução do país após desastres naturais. É por meio dessa agência que o governo é capaz de mapear as áreas devastadas e enviar a ajuda necessária de forma eficaz e imediata (NDMA, 2015) Indonésia A Indonésia é afetada por 11% dos desastres que ocorrem no mundo devido à sua localização no círculo de fogo do pacífico, região altamente propensa a fenômenos naturais (FOLHA DE S.PAULO, 2007). O século XXI foi marcado por fenômenos de diversas naturezas no território indonésio. Começando em 2001, nos meses de agosto e fevereiro, o país sofreu com inundações na ilha de Java, ocasionando a morte de 200 habitantes (TERRA, 2002). No oeste da capital do país, uma avalanche de terra, devido às intensas chuvas na região, ocasionou a morte de 30 pessoas em fevereiro de 2002 (UOL, 2006). Em 2004 aconteceu o maior desastre natural dos últimos 100 anos. O sismo de aproximadamente 9,1 graus na escala Richter, que teve epicentro localizado na costa da ilha de Sumatra, originou posteriormente um tsunami que propagou a velocidade de aproximadamente 800km/h e atingiu todo o sudeste asiático, ocasionando a morte

23 de mais de 220 mil pessoas, 130 mil destas no território indonésio. Foram investidos aproximadamente 12 bilhões de dólares de ajuda internacional, todavia os mais economicamente desfavorecidos tiveram menor acesso aos fundos de ajuda humanitária. Novamente um terremoto atingiu o país em 2005, na ilha de Nias, próximo à ilha de Sumatra, levando à morte 900 habitantes da região (G1, 2007). No ano de 2006 uma série de desastres naturais aconteceu no país. Em abril, um dos mais de cem vulcões ativos no território indonésio, denominado Marapi, levou à evacuação de milhares de habitantes. No mês de maio, um novo tremor afetou desta vez a região de Yogyakarta, destruiu a moradia de mais de 1,5 milhão de habitantes e matou cerca de 6 mil pessoas, enquanto houve a erupção de barro vulcânico na ilha de Java, deixando 15 mortos e 15 mil pessoas desabrigadas. Em junho, as ilhas Célebes sofreram com inundações que deixaram mais de 13 mil pessoas sem teto, 250 mortos e 100 desaparecidos. Em julho, novamente na região de Java, um tsunami desabrigou mais de 100 mil pessoas e 650 foram mortos. Por fim, em dezembro, um deslizamento de terra proveniente de fortes chuvas em Sumatra destruiu a moradia de mais de 35 mil habitantes, deixando 100 mortos e 200 desaparecidos (G1, 2007). Assim como o ano anterior, 2007 também foi marcado por mais de uma ocorrência de desastres naturais na Indonésia. Em fevereiro, fortes chuvas causaram inundações na capital Jacarta desabrigando mais de 500 mil habitantes. 80 pessoas foram mortas e o país sofreu um prejuízo de aproximadamente um bilhão de dólares. No mês seguinte, 36 pessoas foram mortas na ilha de Flores devido a deslizamentos de terra, enquanto em Sumatra, um terremoto feriu dezenas de pessoas (G1, 2007). Nos anos seguintes, Java foi a região mais afetada. Em 2008, novas inundações levaram à morte pelo menos 12 habitantes (JORNAL DO BRASIL, 2008). Um deslizamento de terra, em 2014, matou mais 12 pessoas também na ilha de Java, onde mais 96 ficaram desaparecidos (DIÁRIO DE PERNAMBUCO, 2014). Ainda em 2014, um vulcão entrou em erupção na ilha, desabrigando mais de 200 mil moradores nas proximidades da região (G1, 2014). Em 2010 um tsunami atingiu ilhas mais remotas do país, ocasionando a morte de pelo menos 100 pessoas e 502 desaparecidos. O fenômeno foi desencadeado por um terremoto de 7,7 graus na escala Richter na véspera do tsunami (G1, 2010).

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