Sistemas Distribuídos e Paralelos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Sistemas Distribuídos e Paralelos"

Transcrição

1 Sistemas Distribuídos e Paralelos Sistemas de Ficheiros Distribuídos Ricardo Mendão Silva Universidade Autónoma de Lisboa r.m.silva@ieee.org December 16, 2014 Ricardo Mendão Silva (UAL) Sistemas Distribuídos e Paralelos December 16, / 32

2 Outline 1 Introdução 2 Características dos sistemas de ficheiros distribuídos 3 Requisitos dos SFD 4 Arquitectura de um serviço de ficheiros 5 Caso de estudo: Sun Network File System 6 Caso de estudo: Andrew File System 7 Caso de estudo: Dropbox Ricardo Mendão Silva (UAL) Sistemas Distribuídos e Paralelos December 16, / 32

3 Introdução Os mecanismos para a partilha de dados podem tomar diferentes formas, dependendo dos meios, do objectivo e dos recursos disponíveis. Por exemplo, os servidores web apresentam um modo restrito de partilhar ficheiros, nos quais ficheiros guardados localmente, são disponibilizados na Internet. O desenho de sistemas de ficheiros de larga-escala coloca diversos problemas de balanceamento de carga, fiabilidade,disponibilidade e segurança - exactamente os problemas que os sistemas peer-to-peer ambicionam resolver. A necessidade de partilha em redes locais e intranets levou à necessidade de implementar um tipo de serviço de partilha distinto - um sistema que suportasse o armazenamento persistente de dados e programas, em nome dos clientes, e que garantisse a distribuição consistente e actualizada dos dados. Ricardo Mendão Silva (UAL) Sistemas Distribuídos e Paralelos December 16, / 32

4 Introdução Um sistema de ficheiros distribuídos básico é um sistema cujo principal objectivo é emular o funcionamento de um sistema de ficheiros não-distribuído em clientes remotos. Um sistema de ficheiros distribuídos não mantém múltiplas réplicas persistentes de dados nem suporta grandes larguras de banda ou tempos de resposta, requeridos, por exemplo, pelos sistemas de streaming. Ricardo Mendão Silva (UAL) Sistemas Distribuídos e Paralelos December 16, / 32

5 Introdução Os sistemas de ficheiros foram originalmente desenvolvidos, como parte dos sistemas operativos, para sistemas centralizados e desktops. Mais tarde ganharam capacidades adicionais, tais como, controlo de acessos e mecanismos de bloqueamento, que os tornaram úteis para a partilha de dados e programas. Os sistemas de ficheiros distribuídos suportam a partilha de informação no formato de ficheiros e partilha de recursos de hardware no formato de armazenamento persistente. Um sistema de ficheiros distribuído bem desenhado deve fornecer acesso a ficheiros armazenados num qualquer servidor com performance e fiabilidade similar, ou mesmo superior, aos sistemas de ficheiros locais. Ricardo Mendão Silva (UAL) Sistemas Distribuídos e Paralelos December 16, / 32

6 Introdução A concentração dos dados persistentes num ou num cluster de servidores, reduz a necessidade de grandes capacidades de armazenamento local e permite economizar na gestão e arquivamento dos dados persistentes de uma organização. Para além disso, outros serviços, tais como, serviços de nomes, serviços de autenticação de utilizadores ou serviços de impressão, são mais facilmente implementados quando suportados pelo sistema de ficheiros. Ricardo Mendão Silva (UAL) Sistemas Distribuídos e Paralelos December 16, / 32

7 Introdução Sistemas de armazenamento e as suas características Ricardo Mendão Silva (UAL) Sistemas Distribuídos e Paralelos December 16, / 32

8 Características dos sistemas de ficheiros distribuídos Os sistemas de ficheiros são responsáveis pela organização, armazenamento, aquisição, nomeação, partilha e protecção de ficheiros. Os sistemas de ficheiros fornecem interfaces de programação que caracterização a abstracção do ficheiro, libertando o programador de qualquer preocupação com os detalhes da alocação. Os ficheiros estão armazenados em discos ou noutros sistemas de memória não-volátil. Os ficheiro contêm tanto dados como atributos. Os dados consistem em sequências de items acessíveis pelas operações read e write. Os atributos são mantidos num único componente contendo informação diversa, tal como, o tamanho do ficheiro, timestamps, o tipo de ficheiro, a identidade do owner e a lista de controlo de acesso. Ricardo Mendão Silva (UAL) Sistemas Distribuídos e Paralelos December 16, / 32

9 Características dos sistemas de ficheiros distribuídos Os sistemas de ficheiros são desenhados para armazenar e gerir grande número de ficheiros, com capacidade para criar, nomear e apagar ficheiros. A nomeação de ficheiros é suportada pela criação de directorias. Uma directoria é um ficheiro, tipicamente de um tipo especial, que fornece um mapeamento entre nomes e identificadores de ficheiros internos. As directorias podem conter os nomes de outras directorias, originando não só a familiar hierarquia de ficheiros e esquemas de nomes, como também os caminhos multi-particionados comuns tanto em Unix como noutros sistemas operativos(ex: /home/rmsilva/documents ou c: programs sdp ) Os sistemas de ficheiros são ainda responsáveis pelo controlo de acesso, restringindo o acesso a cada ficheiro de acordo com a autorização de cada utilizador e o tipo de acesso requerido (leitura, actualização, execução, etc...) Ricardo Mendão Silva (UAL) Sistemas Distribuídos e Paralelos December 16, / 32

10 Características dos sistemas de ficheiros distribuídos Operações nos sitemas de ficheiros Estas operações são implementadas pelo Kernel e utilizadas pelos programadores através de livrarias existentes nas diversas linguagens. Ricardo Mendão Silva (UAL) Sistemas Distribuídos e Paralelos December 16, / 32

11 Requisitos dos Sistemas de Ficheiros Distribuídos Inicialmente, a transparência no acesso e a transparência na localização eram os requisitos principais. Actualmente a lista de requisitos é bem mais extensa, incluíndo: Transparência Transparência no acesso - os programas clientes não devem estar cientes da distribuição dos ficheiros. Programas desenhados para trabalhar com ficheiros locais, devem conseguir fazê-lo de igual modo com ficheiros remotos. Transparência na localização - os programas clientes devem ver os sistema de ficheiros de modo uniforme. Os ficheiros ou grupos de ficheiros remotos podem ser re-alocados, mas os clientes devem ver sempre os mesmos caminhos. Transparência na mobilidade - Os ficheiros ou grupos de ficheiros podem ser movidos, automaticamente ou pelos administradores de sistemas, sem necessidade de actualizar as tabelas nos nós clientes. Transparência na performance - os programas cliente devem manter a mesma performance independentemente das variações de carga no serviço. Transparência na escalabilidade - o serviço pode ser expandido de modo a lidar com o aumento dos requisitos. Ricardo Mendão Concorrência Silva (UAL) na actualização Sistemas Distribuídos dee Paralelos ficheiros December 16, / 32

12 Requisitos dos Sistemas de Ficheiros Distribuídos E ainda: Concorrência na actualização de ficheiros - Mudanças num ficheiro por um cliente não devem afectar acções simultâneas de outros clientes, mesmo que se tratem de actualizações. Replicação de ficheiros - Num serviço de ficheiros com suporte de replicação, um ficheiro pode ser representado por várias réplicas armazenadas em diferentes localizações. Deste modo, torna-se possível balancear a carga, no acesso aos ficheiros, entre diferentes servidores, aumentando a disponibilidade e a performance, e ainda, implementar mecanismos de tolerância a falhas quer na manutenção do serviço quer na segurança dos dados. Heterogeneidade de hardware e sistemas operativos - As interfaces do serviço devem ser definidas de modo a que possam ser implementadas por qualquer cliente e servidor, independentemente do sistema operativo e hardware. Ricardo Mendão Silva (UAL) Sistemas Distribuídos e Paralelos December 16, / 32

13 Requisitos dos Sistemas de Ficheiros Distribuídos E ainda: Tolerância a falhas - mecanismos de tolerância a falhas capazes de garantir as semânticas no máximo um ou pelo menos um devem ser assegurados. Consistência - mecanismos de consistência devem garantir que todos os clientes que simultaneamente consultam um ficheiro, tenham todos a mesma visão. Segurança - virtualmente todos os sistemas de ficheiros fornecem mecanismos de controlo de acessos. Nos sistemas de ficheiros distribuídos existe a necessidade de autenticar devidamente os clientes que requerem acesso e pode existir a necessidade de incluir assinaturas digitais e mesmo encriptação dos dados. Eficiência - Os sistemas de ficheiros distribuídos devem fornecer, pelo menos, os mesmos níveis de serviços e qualidade de serviço, existentes nos sistemas de ficheiros centralizados. Ricardo Mendão Silva (UAL) Sistemas Distribuídos e Paralelos December 16, / 32

14 Arquitectura de um serviço de ficheiros Uma arquitectura que forneça um serviço adequado de acesso a ficheiros deve ser estruturada em três componentes: serviço básico de ficheiros serviço de directorias módulo cliente Ricardo Mendão Silva (UAL) Sistemas Distribuídos e Paralelos December 16, / 32

15 Arquitectura de um serviço de ficheiros Serviço básico de ficheiros: Este módulo é responsável por todas as operações sobre os conteúdos dos ficheiros. Cada ficheiro é identificado por um Unique file identifiers(ufids). O UFID é uma sequência longa de bits, escolhida de modo a que cada ficheiro tenho um id único em todo o sistema distribuído. Quando um serviço básico de ficheiros recebe um pedido para criar um ficheiro, ele gera um novo UFID para o novo ficheiro e devolve-o ao elemento que realizou o pedido. Ricardo Mendão Silva (UAL) Sistemas Distribuídos e Paralelos December 16, / 32

16 Arquitectura de um serviço de ficheiros Serviço de directorias: O serviço de directorias fornece um mapeamento entre os nomes dos ficheiros e os seus UFIDs. Os clientes podem obter o UFID de um ficheiro, citando o seu nome ao serviço de directorias. O serviço de directorias fornece ainda as funções base para gerar directorias, para aicionar novos ficheiros a directorias e para obter UFIDs das directorias. O serviço de directorias é um cliente do serviço básico de ficheiros - os ficheiros directoria estão armazenados em ficheiros do sistema básico de ficheiros. Quando existem esquemas hierárquicos de nomes de ficheiros, como no UNIX, as directorias utilizam ainda referências para outras directorias. Ricardo Mendão Silva (UAL) Sistemas Distribuídos e Paralelos December 16, / 32

17 Arquitectura de um serviço de ficheiros Módulo cliente: O módulo cliente corre em cada computador cliente, integrando e estendendo as operações do serviço básico de ficheiros e do serviço de directorias. O módulo cliente mantem informação sobre a localização na rede do servidor básico de ficheiros e do servidor de directorias. O módulo cliente pode ainda desempenhar um papel fundamental na gestão da performance, implementando uma cache dos blocos de ficheiros recentemente utilizados. Ricardo Mendão Silva (UAL) Sistemas Distribuídos e Paralelos December 16, / 32

18 Arquitectura de um serviço de ficheiros Interface do serviço básico de ficheiros: Esta interface é uma interface RPC utilizada pelos módulos clientes, com as seguintes funções: Read(FileId, i, n) -> Data - Lê a sequência da i até n e devolve em Data Write(FileId,i,Data) - Lê a sequência de Data para o ficheiro FileId a começar em i Create() -> FileId - Cria um novo ficheiro de tamanho 0 e devolve o UFID gerado. Delete(FileId) - Remove o ficheiro do armazenamento. GetAttributes(FileId) -> Attr - Devolve os atributos do ficheiro:permissões, timestamps, etc. SetAttributes(FileId, Attr) - Configura os atributos do ficheiro. Normalmente só o serviço de directorias tem permissões para executar o set. Ricardo Mendão Silva (UAL) Sistemas Distribuídos e Paralelos December 16, / 32

19 Arquitectura de um serviço de ficheiros Interface do serviço de directorias: Esta interface é uma interface RPC utilizada pelos módulos clientes, com as seguintes funções: Lookup(Dir, Name) -> FileId - Localiza o Name na Dir e devolve o UFID. Se o Name não consta na Dir retorna uma excepção. AddName(Dir, Name, FileId) - Se Name não existe em Dir, adiciona Name na Dir e actualiza os seus atributos. Senão retorna uma excepção. UnName(Dir, Name) - Se Name está em Dir, remove Name da Dir. Senão reporta excepção. GetNames(Dir, Pattern)-> NameSeq - Devolve todos os nomes de ficheiros de Dir que correspondem à expressão regular Pattern. Ricardo Mendão Silva (UAL) Sistemas Distribuídos e Paralelos December 16, / 32

20 Arquitectura de um serviço de ficheiros Controlo de Acessos: Num sistema distribuído o controlo de acessos a ficheiros é efectuado no servidor, uma vez que não existe qualquer protecção nas interfaces RPC. A identidade do utilizador tem de ser passada no pedido e o servidor é vulnerável a identidades forjadas. Para além disso, se o resultado de um acesso fica guardado no servidor para acessos futuros, o servidor deixa de ser uma entidade sem estados. Como tal, duas soluções podem ser tomadas: A cada primeiro acesso são verificadas as permissões e para cada UFID são gerados os resultados, que são codificados na resposta ao cliente, para que nos próximos pedidos, este anexe esses resultados. Em todos os acessos, mesmo que repetidos, o servidor verifica as permissões do utilizador. Ambas as soluções permitem implementações de servidores sem estados, apesar da segunda solução ser a mais popular e utilizada no NFS e AFS (apresentados mais à frente). Ricardo Mendão Silva (UAL) Sistemas Distribuídos e Paralelos December 16, / 32

21 Arquitectura de um serviço de ficheiros Sistema de ficheiros hierárquico: Um sistema hierárquico consiste num número de directorias organizadas em árvore. Cada directoria mantém o nome dos ficheiros e de outras directorias que estão acessíveis a partir desta. Cada ficheiro ou directoria pode ser referenciado utilizando um caminho constituído por múltiplas partes, que representa o caminho pela árvore (Ex: /usr/share/tomcat7/bin) A raiz tem um nome distinto e cada ficheiro ou directoria tem um nome numa directoria. Em UNIX o esquema não é uma árvore restrita, uma vez que um ficheiro pode ter vários nomes e estar em várias localização, através dos links simbólicos (ln -s). Num serviço de directorias hierárquico, cada ficheiro mantem um atributo tipo que distingue entre ficheiro e directoria, de modo a que na construção de um caminho se garanta que só o último elemento é um ficheiro. Ricardo Mendão Silva (UAL) Sistemas Distribuídos e Paralelos December 16, / 32

22 Caso de estudo: Sun Network File System A arquitectura do NFS segue o mesmo modelo apresentado anteriormente. Todas as implementações de NFS suportam o protocolo NFS, ou seja, um conjunto de RPCs que fornecem meios para os clientes efectuarem as operações num armazenamento de ficheiros remoto. O NFS é independente de SO, mas foi originalmente desenvolvido para UNIX. Ricardo Mendão Silva (UAL) Sistemas Distribuídos e Paralelos December 16, / 32

23 Caso de estudo: Sun Network File System O módulo NFS server reside no Kernel de cada computador que funciona como servidor NFS. Pedidos referenciando um ficheiro remoto são traduzidos pelo módulo cliente em operações NFS e depois passados ao servidor NFS. Tanto os módulos cliente como servidor comunicam via RPC, tendo o sistema Sun RPC sido desenvolvido precisamente para NFS. Pode operar tanto em UDP como em TCP. Existe ainda um serviço de mapeamento de porto que permite que um cliente vincule serviços. A interface RPC do servidor NFS é aberta e qualquer cliente pode efectuar pedidos.se o pedido for válido e incluir credenciais de utilizador válidas, será aceite. A submissão de credenciais de utilizador assinadas pode ser um requisito de segurança, tal como a encriptação dos dados para privacidade e integridade. Ricardo Mendão Silva (UAL) Sistemas Distribuídos e Paralelos December 16, / 32

24 Caso de estudo: Sun Network File System Virtual File System Na figura anterior, vemos claramente que o NFS fornece transparência clara, uma vez que os utilizadores invocam os ficheiros, locais ou remotos, sem distinção. Essa integração é alcançada através do sistema de ficheiros virtual (Virtual File System - VFS). O VFS foi adicionado ao kernel do UNIX para distinguir entre ficheiros locais e remotos e para traduzir os identificadores tanto dos ficheiros independentes de UNIX localizados no NFS e os ficheiros locais (UNIX ou não). Para além disso o VFS mantém referências para os sistemas de ficheiros actualmente disponíveis, sejam locais ou remotos, passando cada pedido para o local apropriado. Ricardo Mendão Silva (UAL) Sistemas Distribuídos e Paralelos December 16, / 32

25 Caso de estudo: Sun Network File System Integração do cliente O módulo do cliente NFS desempenha a mesma função que o módulo descrito na arquitectura anterior, fornecendo uma interface para uso das aplicações locais. No entanto, o cliente NFS emular precisamente a mesma semântica que os sistemas de ficheiros UNIX e está integrado no kernel UNIX. Essa integração no Kernel, em vez de disponibilização via livrarias, permite: que os programas possam aceder aos ficheiros através de chamadas do sistema UNIX, sem recompilações ou re-carregamentos. que um simples módulo cliente suporte todos os processos ao nível do utilizador, com um cache dos blocos mais utilizados partilhada entre todos. que a chave de encriptação utilizada para autenticar o id do utilizador, seja retida no kernel, prevenindo personalizações pelos clientes ao nível do utilizador. O módulo cliente coopera com o VFS em cada máquina cliente, operando como um sistema de ficheiros UNIX convencional. Ricardo Mendão Silva (UAL) Sistemas Distribuídos e Paralelos December 16, / 32

26 Caso de estudo: Sun Network File System Controlo de acessos e autenticação O servidor NFS é um servidor sem estado e, como tal, não mantem nem sessões abertas nem ficheiros alocados a clientes. Assim, o servidor deve verificar a identidade e respectivas permissões dos utilizadores a cada pedido. O protocolo RPC da Sun, obriga a que cada cliente envie informação da autênticação do utilizador (UID e GID) em cada pedido, o que depois é utilizado para verificar as permissões de acesso nos atributos do ficheiro. Este método, permitia que os utilizadores pudessem tomar identidades que não as suas, o que levou à adopção da opção de encriptação com DES. Mais recentemente, a solução de segurança evoluiu para integração de kerberos no NFS, permitindo resolver os problemas de autenticação existentes. Ricardo Mendão Silva (UAL) Sistemas Distribuídos e Paralelos December 16, / 32

27 Caso de estudo: Sun Network File System Interfaces RPC do servidor NFS versão 3 lookup, create, remove, getattr, setattr read, write, rename, link, symlink readlink, mkdir, rmdir, readdir, statfs Ricardo Mendão Silva (UAL) Sistemas Distribuídos e Paralelos December 16, / 32

28 Caso de estudo: Andrew File System Tal como o NFS, também o AFS fornece transparência no acesso aos ficheiros remotos. O acesso aos ficheiros AFS é efectuado através da via normal do UNIX, existindo compatibilidade com NFS. Ao contrário do NFS o AFS foi desenhado para garantir maior escalabilidade, sendo altamente eficaz em servir um largo número de utilizadores simultaneamente. O ponto estratégico para alcançar tamanha escalabilidade é a realização de caching de todos os ficheiros nos nós clientes. O AFS tem duas características incomuns: Whole-file serving - Todo o conteúdo das directorias e ficheiros é transmitido para os computadores clientes pelos servidores AFS. Whole-file caching - Uma vez que uma cópia de um ficheiro é transmitido a um cliente, esta é mantida em cache no disco local. A cache contem milhares de ficheiros utilizados recentemente, sendo permanente, ou seja, sobrevive a reinicializações da máquina. Ricardo Mendão Silva (UAL) Sistemas Distribuídos e Paralelos December 16, / 32

29 Caso de estudo: Andrew File System O AFS é implementado em dois componentes de software que existem como processos UNIX, nomeadamente o Vice e o Venus Ricardo Mendão Silva (UAL) Sistemas Distribuídos e Paralelos December 16, / 32

30 Caso de estudo: Dropbox Dropbox é um sistema de ficheiros distribuídos, bastante popular, alojado na cloud - em particular nos servidores da Amazon (Amazon Web Services - AWS), com o serviço S3 - Simple Storage Service combinado com o EC2 - Elastic Cloud Compute. Dropbox utiliza ainda o SQS - Simple Queue Service e o Route 53, o servidor de DNS altamente escalável, ambas as soluções também da Amazon. Para além disso, o Dropbox conta ainda com dois datacenters gigantes localizados em lados opostos do globo. Estes datacenters contêm os metadados de cada ficheiro existente no sistema. Ricardo Mendão Silva (UAL) Sistemas Distribuídos e Paralelos December 16, / 32

31 Caso de estudo: Dropbox Ricardo Mendão Silva (UAL) Sistemas Distribuídos e Paralelos December 16, / 32

32 Sistemas de Ficheiros Distribuídos Capítulo 12: George Coulouris, Jean Dollimore, Tim Kindberg and Gordon Blair, "Distributed Systems: Concpets and Design", Fifth Edition, published by Addison Wesley, May 2011 ISBN Ricardo Mendão Silva (UAL) Sistemas Distribuídos e Paralelos December 16, / 32

Desenvolvimento de Sistemas Distribuídos Aula 03 Sistema de Arquivos Distribuídos

Desenvolvimento de Sistemas Distribuídos Aula 03 Sistema de Arquivos Distribuídos Desenvolvimento de Sistemas Distribuídos Aula 03 Sistema de Arquivos Distribuídos Prof. Gustavo Callou gcallou@gmail.com Agenda Sistema de Arquivos Distribuídos Introdução Requisitos do sistema de arquivos

Leia mais

GESTÃO DE SISTEMAS E REDES DOMAIN NAME SYSTEM

GESTÃO DE SISTEMAS E REDES DOMAIN NAME SYSTEM GESTÃO DE SISTEMAS E REDES DOMAIN NAME SYSTEM OUTLINE DOMAIN NAME SYSTEM NOMES DE DOMINIO CONSULTAS DNS SERVIDORES DE NOMES NAVEGAÇÃO E CONSULTA REGISTO DE RECURSOS O DNS é um serviço de nomes, normalizado

Leia mais

Tecnologia de Sistemas Distribuídos Capítulo 8: Sistemas de Ficheiros Distribuídos Paulo Guedes

Tecnologia de Sistemas Distribuídos Capítulo 8: Sistemas de Ficheiros Distribuídos Paulo Guedes Tecnologia de Sistemas Distribuídos Capítulo 8: Sistemas de Ficheiros Distribuídos Paulo Guedes Paulo.Guedes@inesc.pt Alves Marques jam@inesc.pt INESC/IST 1 Sistema de Ficheiros Distribuídos Permite a

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Sistemas Distribuídos Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Processos- Clientes, Servidores, Migração Capítulo 3 Agenda Clientes Interfaces de usuário em rede Sistema X Window Software do lado cliente para

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Sistemas de Arquivos Distribuídos Joinvile Batista Junior Sistemas de Arquivos Distribuídos A : Características B : Requisitos C : Arquitetura D : Estudo de Caso: SUN NFS (Network

Leia mais

Universidade Federal de Minas Gerais. Sistemas Operacionais. Aula 23. Sistemas Operacionais Distribuídos

Universidade Federal de Minas Gerais. Sistemas Operacionais. Aula 23. Sistemas Operacionais Distribuídos Aula 23 Distribuídos SOs de Rede Em sistemas operacionais de rede você sabe quando é local e quando é remoto. Assim, o trabalho não muda, com exceção de comandos para acesso remoto: - telnet - ftp - etc.

Leia mais

1 http://www.google.com

1 http://www.google.com 1 Introdução A computação em grade se caracteriza pelo uso de recursos computacionais distribuídos em várias redes. Os diversos nós contribuem com capacidade de processamento, armazenamento de dados ou

Leia mais

SISTEMAS DISTRIBUIDOS

SISTEMAS DISTRIBUIDOS 1 2 Caracterização de Sistemas Distribuídos: Os sistemas distribuídos estão em toda parte. A Internet permite que usuários de todo o mundo acessem seus serviços onde quer que possam estar. Cada organização

Leia mais

SISTEMAS OPERACIONAIS ABERTOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com

SISTEMAS OPERACIONAIS ABERTOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com - Aula 2-1. PRINCÍPIOS DE SOFTWARE DE ENTRADA E SAÍDA (E/S) As metas gerais do software de entrada e saída é organizar o software como uma série de camadas, com as mais baixas preocupadas em esconder as

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Redes de Computadores Redes de Computadores 2 1 Máquinas e processos podem ser identificados por endereços (hierárquicos ou não) conforme visto, como IP, IP+NroPorta, No uso por usuários

Leia mais

Multiplexador. Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação

Multiplexador. Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação Multiplexadores Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação Transmissor 1 Receptor 1 Transmissor 2 Multiplexador Multiplexador Receptor 2 Transmissor 3 Receptor 3 Economia

Leia mais

Funções de um SO. Gerência de processos Gerência de memória Gerência de Arquivos Gerência de I/O Sistema de Proteção

Funções de um SO. Gerência de processos Gerência de memória Gerência de Arquivos Gerência de I/O Sistema de Proteção Sistemas de Arquivos Funções de um SO Gerência de processos Gerência de memória Gerência de Arquivos Gerência de I/O Sistema de Proteção 2 Sistemas Operacionais Necessidade de Armazenamento Grandes quantidades

Leia mais

Sistemas Operacionais 3º bimestre. Dierone C.Foltran Jr. dcfoltran@yahoo.com

Sistemas Operacionais 3º bimestre. Dierone C.Foltran Jr. dcfoltran@yahoo.com Sistemas Operacionais 3º bimestre Dierone C.Foltran Jr. dcfoltran@yahoo.com Sistema de Arquivos (1) Todas as aplicações precisam armazenar e recuperar informações. Considerações sobre os processos: Espaço

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Modelos e arquitecturas 14/15 Sistemas Distribuídos 1 Modelos arquitecturais 14/15 Sistemas Distribuídos 2 Camadas de Software: o Middleware Aplicações Middleware Sistema Operativo

Leia mais

Consistência Eventual - Sistemas Distribuidos e Tolerância a Falhas

Consistência Eventual - Sistemas Distribuidos e Tolerância a Falhas Consistência Eventual Sistemas Distribuidos e Tolerância a Falhas Marco Bernardo Departamento de Informática Universidade da Beira Interior 25 de Maio de 2009 Descrição Geral 1 Introdução O Problema Definições

Leia mais

MODELO CLIENTE SERVIDOR

MODELO CLIENTE SERVIDOR SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Modelo Cliente Servidor Modelo que estrutura um S.O. como um grupo de processos cooperantes, chamados servidores, que oferecem serviços a processos usuários, denominados clientes;

Leia mais

Pg. Autoria. Versão atual V10, nov 2008 C. Geyer. Sistemas de Arquivos Distribuídos: DFS. Projeto de. Sistemas de Arquivos Distribuídos (DFS) Súmula

Pg. Autoria. Versão atual V10, nov 2008 C. Geyer. Sistemas de Arquivos Distribuídos: DFS. Projeto de. Sistemas de Arquivos Distribuídos (DFS) Súmula Autoria 1 versão Alunos de disciplina do PPGC Sistemas de Arquivos Distribuídos: DFS Versão atual V10, nov 2008 C. Geyer Sistemas Distribuidos Sistema de Arquivos Distribuídos 1 Sistemas Distribuidos Sistema

Leia mais

Sistemas Informáticos

Sistemas Informáticos Sistemas Informáticos Sistemas Distribuídos Eng.ª Sistemas de Informação Escola Superior de Tecnologia e Gestão - IPVC Ano Lectivo 2005-2006 1.º Semestre Gestão de Nomes 1 - Objectivos - Os nomes são fundamentais

Leia mais

Servidores Virtuais. Um servidor à medida da sua empresa, sem investimento nem custos de manutenção.

Servidores Virtuais. Um servidor à medida da sua empresa, sem investimento nem custos de manutenção. es Virtuais Um servidor à medida da sua empresa, sem investimento nem custos de manutenção. O que são os es Virtuais? Virtual é um produto destinado a empresas que necessitam de um servidor dedicado ligado

Leia mais

Sistemas de Arquivos. Sistemas Operacionais - Professor Machado

Sistemas de Arquivos. Sistemas Operacionais - Professor Machado Sistemas de Arquivos Sistemas Operacionais - Professor Machado 1 Armazenamento da Informação a Longo Prazo 1. Deve ser possível armazenar uma quantidade muito grande de informação 2. A informação deve

Leia mais

Arquitetura dos Sistemas de Informação Distribuídos

Arquitetura dos Sistemas de Informação Distribuídos Arquitetura dos Sistemas de Informação Distribuídos Quando se projeta um sistema cuja utilização é destinada a ser feita em ambientes do mundo real, projeções devem ser feitas para que o sistema possa

Leia mais

Referencial do Módulo B

Referencial do Módulo B 1 Referencial do Módulo B Liga, desliga e reinicia correctamente o computador e periféricos, designadamente um scanner; Usa o rato: aponta, clica, duplo-clique, selecciona e arrasta; Reconhece os ícones

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Introdução. Edeyson Andrade Gomes. www.edeyson.com.br

Sistemas Distribuídos. Introdução. Edeyson Andrade Gomes. www.edeyson.com.br Sistemas Distribuídos Introdução Edeyson Andrade Gomes www.edeyson.com.br Agenda Definição de Sistemas Distribuídos Evolução Histórica Exemplos Comparação com Sistemas Centralizados Conclusão 2 Definição

Leia mais

ARQUITECTURA DE COMPUTADORES CAPÍTULO II AULA X

ARQUITECTURA DE COMPUTADORES CAPÍTULO II AULA X ARQUITECTURA DE COMPUTADORES CAPÍTULO II AULA X Índice Traduzindo e iniciando uma aplicação Compiladores Assembladores Linkers Loaders DLLs Iniciando um programa em Java Após toda a matéria abordada nesta

Leia mais

Programação de Sistemas

Programação de Sistemas Programação de Sistemas Introdução à gestão de memória Programação de Sistemas Gestão de memória : 1/16 Introdução (1) A memória central de um computador é escassa. [1981] IBM PC lançado com 64KB na motherboard,

Leia mais

http://www.cin.ufpe.br/~sd/disciplinas/sd/grad Características Carlos Ferraz cagf@cin.ufpe.br

http://www.cin.ufpe.br/~sd/disciplinas/sd/grad Características Carlos Ferraz cagf@cin.ufpe.br http://www.cin.ufpe.br/~sd/disciplinas/sd/grad Características Carlos Ferraz cagf@cin.ufpe.br Características O que são os Sistemas Distribuídos? Benefícios : Não são consequências automáticas da distribuição;

Leia mais

Unix: Sistema de Arquivos. Geraldo Braz Junior

Unix: Sistema de Arquivos. Geraldo Braz Junior Unix: Sistema de Arquivos Geraldo Braz Junior 2 Arquivos Um arquivo é visto pelo SO apenas como uma seqüência de bytes: nenhuma distinção é feita entre arquivos ASCII, binários, etc.; Muitos programas

Leia mais

Capítulo 6 Sistemas de Arquivos

Capítulo 6 Sistemas de Arquivos Capítulo 6 Sistemas de Arquivos 6.1 Arquivos 6.2 Diretórios 6.3 Implementação do sistema de arquivos 6.4 Exemplos de sistemas de arquivos 1 Armazenamento da Informação a Longo Prazo 1. Deve ser possível

Leia mais

O AMBIENTE DE TRABALHO DO WINDOWS

O AMBIENTE DE TRABALHO DO WINDOWS O AMBIENTE DE TRABALHO DO WINDOWS O Windows funciona como um Sistema Operativo, responsável pelo arranque do computador. Um computador que tenha o Windows instalado, quando arranca, entra directamente

Leia mais

Introdução aos Computadores

Introdução aos Computadores Os Computadores revolucionaram as formas de processamento de Informação pela sua capacidade de tratar grandes quantidades de dados em curto espaço de tempo. Nos anos 60-80 os computadores eram máquinas

Leia mais

Chord. Tecnologias de Middleware. Fernando Martins - fmp.martins@gmail.com

Chord. Tecnologias de Middleware. Fernando Martins - fmp.martins@gmail.com Chord Tecnologias de Middleware 2006/2007 Fernando Martins - fmp.martins@gmail.com Tópicos Objectivo Motivação Peer-To-Peer Chord Descrição Geral Características Distintivas Comparação DNS Modelo do Sistema

Leia mais

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO. SISTEMAS DE GESTÃO DE BASE DE DADOS Microsoft Access TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO. SISTEMAS DE GESTÃO DE BASE DE DADOS Microsoft Access TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO Microsoft Access TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO CONCEITOS BÁSICOS 1 Necessidade das base de dados Permite guardar dados dos mais variados tipos; Permite

Leia mais

Sistemas Distribuídos e Paralelos

Sistemas Distribuídos e Paralelos Sistemas Distribuídos e Paralelos Sistemas peer-to-peer Ricardo Mendão Silva Universidade Autónoma de Lisboa r.m.silva@ieee.org December 3, 2014 Ricardo Mendão Silva (UAL) Sistemas Distribuídos e Paralelos

Leia mais

MINICURSO WINDOWS SERVER 2008 UTILIZANDO O VMWARE PLAYER

MINICURSO WINDOWS SERVER 2008 UTILIZANDO O VMWARE PLAYER MINICURSO WINDOWS SERVER 2008 UTILIZANDO O VMWARE PLAYER TÁSSIO JOSÉ GONÇALVES GOMES tassiogoncalvesg@gmail.com MINICURSO WINDOWS SERVER 2008 TÁSSIO GONÇALVES - TASSIOGONCALVESG@GMAIL.COM 1 CONTEÚDO Arquitetura

Leia mais

Roteiro. Sistemas Distribuídos. Sistemas de Arquivos Distribuídos. Sistema de arquivos distribuídos

Roteiro. Sistemas Distribuídos. Sistemas de Arquivos Distribuídos. Sistema de arquivos distribuídos Sistemas Distribuídos Sistemas de Arquivos Distribuídos Roteiro Sistema de arquivos distribuídos Requisitos Arquivos e diretórios Compartilhamento Cache Replicação Estudo de caso: NFS e AFS Sistemas Distribuídos

Leia mais

Conceitos de relação de confiança www.jpinheiro.net jeferson@jpinheiro.net

Conceitos de relação de confiança www.jpinheiro.net jeferson@jpinheiro.net Conceitos de relação de confiança www.jpinheiro.net jeferson@jpinheiro.net Procedimento para criar uma árvore O procedimento usado para criar uma árvore com o Assistente para instalação do Active Directory

Leia mais

Módulo de Administração de Utilizadores

Módulo de Administração de Utilizadores base Módulo de Administração de Utilizadores Versão 2.0 Manual do utilizador Janeiro 2002 Ficha técnica Título BIBLIObase : Módulo de Administração de Utilizadores: versão 2.0 : manual do utilizador Autores

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Ano Lectivo 2012/2013

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Ano Lectivo 2012/2013 Programa da Unidade Curricular SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Ano Lectivo 2012/2013 1. Unidade Orgânica Ciências da Economia e da Empresa (1º Ciclo) 2. Curso Informática 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular

Leia mais

Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor

Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor Desenvolvimento de Sistemas Cliente Servidor Prof. Esp. MBA Heuber G. F. Lima Aula 1 Ciclo de Vida Clássico Aonde estamos? Page 2 Análise O que fizemos

Leia mais

Figura 1 - O computador

Figura 1 - O computador Organização e arquitectura dum computador Índice Índice... 2 1. Introdução... 3 2. Representação da informação no computador... 4 3. Funcionamento básico dum computador... 5 4. Estrutura do processador...

Leia mais

WSUS. Windows Server Update Services

WSUS. Windows Server Update Services WSUS Windows Server Update Services WSUS Permite gerenciar de forma centralizada, ou distribuída as atualizações de software Atualizações de software automáticas oferecidas pelo windows update são importantes

Leia mais

Cláusula 1.º Objecto. Cláusula 2.º Especificação da prestação

Cláusula 1.º Objecto. Cláusula 2.º Especificação da prestação CADERNO DE ENCARGOS CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROJECTO DE ARQUIVO DIGITAL DE INFRA-ESTRUTURAS DE IT O presente Caderno de Encargos compreende as cláusulas a incluir no contrato

Leia mais

Capítulo II Modelos de Programação Distribuída (parte 2)

Capítulo II Modelos de Programação Distribuída (parte 2) Capítulo II Modelos de Programação Distribuída (parte 2) From: Coulouris, Dollimore and Kindberg Distributed Systems: Concepts and Design Edition 3, Addison-Wesley From: Cardoso, Jorge, Programação de

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Modelo Cliente-Servidor: Introdução aos tipos de servidores e clientes Prof. MSc. Hugo Souza Iniciando o módulo 03 da primeira unidade, iremos abordar sobre o Modelo Cliente-Servidor

Leia mais

Virtualização e Consolidação de Centro de Dados O Caso da UTAD António Costa - acosta@utad.pt

Virtualização e Consolidação de Centro de Dados O Caso da UTAD António Costa - acosta@utad.pt Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Virtualização e Consolidação de Centro de Dados O Caso da UTAD António Costa - acosta@utad.pt Agenda A UTAD Virtualização Uma definição Introdução e abrangência

Leia mais

Departamento de Informática

Departamento de Informática Departamento de Informática Licenciatura em Engenharia Informática Sistemas Distribuídos exame de recurso, 9 de Fevereiro de 2012 1º Semestre, 2011/2012 NOTAS: Leia com atenção cada questão antes de responder.

Leia mais

Sistemas Operacionais. Conceitos de um Sistema Operacional

Sistemas Operacionais. Conceitos de um Sistema Operacional Sistemas Operacionais Conceitos de um Sistema Operacional Modo usuário e Modo Kernel Como já vimos são ambientes de execução diferentes no processador Há um conjunto de funções privilegiadas acessadas

Leia mais

Introdução aos Sistemas Operativos

Introdução aos Sistemas Operativos Introdução aos Sistemas Operativos Computadores e Redes de Comunicação Mestrado em Gestão de Informação, FEUP 06/07 Sérgio Sobral Nunes mail: sergio.nunes@fe.up.pt web: www.fe.up.pt/~ssn Sumário Definição

Leia mais

Mestrado em Segurança da Informação e Direito no Ciberespaço. Segurança da informação nas organizações Gestão de Configuração

Mestrado em Segurança da Informação e Direito no Ciberespaço. Segurança da informação nas organizações Gestão de Configuração Escola Naval Mestrado em Segurança da Informação e Direito no Ciberespaço Segurança da informação nas organizações Gestão de Configuração Fernando Correia Capitão-de-fragata EN-AEL 14 de Dezembro de 2013

Leia mais

Desenvolvimento Cliente-Servidor 1

Desenvolvimento Cliente-Servidor 1 Desenvolvimento Cliente- 1 Ambiienttes de Desenvollviimentto Avançados Engenharia Informática Instituto Superior de Engenharia do Porto Alexandre Bragança 1998/99 Ambientes de Desenvolvimento Avançados

Leia mais

Sistemas Multimédia. Arquitectura Protocolar Simples Modelo OSI TCP/IP. Francisco Maia famaia@gmail.com. Redes e Comunicações

Sistemas Multimédia. Arquitectura Protocolar Simples Modelo OSI TCP/IP. Francisco Maia famaia@gmail.com. Redes e Comunicações Sistemas Multimédia Arquitectura Protocolar Simples Modelo OSI TCP/IP Redes e Comunicações Francisco Maia famaia@gmail.com Já estudado... Motivação Breve História Conceitos Básicos Tipos de Redes Componentes

Leia mais

Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos. Sistemas Operativos - 2º Ano

Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos. Sistemas Operativos - 2º Ano Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos Sistemas Operativos - 2º Ano 2012/2013 O Windows Server 2003 surgiu em 2003 e substituiu o Windows Server 2000. O Windows

Leia mais

IFPE. Disciplina: Sistemas Operacionais. Prof. Anderson Luiz Moreira

IFPE. Disciplina: Sistemas Operacionais. Prof. Anderson Luiz Moreira IFPE Disciplina: Sistemas Operacionais Prof. Anderson Luiz Moreira SERVIÇOS OFERECIDOS PELOS SOS 1 Introdução O SO é formado por um conjunto de rotinas (procedimentos) que oferecem serviços aos usuários

Leia mais

Modelos de Arquiteturas. Prof. Andrêza Leite andreza.lba@gmail.com

Modelos de Arquiteturas. Prof. Andrêza Leite andreza.lba@gmail.com Modelos de Arquiteturas Prof. Andrêza Leite andreza.lba@gmail.com Agenda Introdução Arquitetura de Sistemas Distribuídos Clientes e Servidores Peer-to-Peer Variações Vários Servidores Proxy Código Móvel

Leia mais

Programação de Sistemas

Programação de Sistemas Programação de Sistemas Introdução aos modelos de comunicação Programação de Sistemas Modelos de comunicação :1/19 Introdução (1) Os sistemas operativos implementam mecanismos que asseguram independência

Leia mais

Programação de Sistemas

Programação de Sistemas Programação de Sistemas Introdução aos modelos de comunicação Programação de Sistemas Modelos de comunicação :1/19 Introdução (1) Os sistemas operativos implementam mecanismos que asseguram independência

Leia mais

Prof. Marcos Ribeiro Quinet de Andrade Universidade Federal Fluminense - UFF Pólo Universitário de Rio das Ostras - PURO

Prof. Marcos Ribeiro Quinet de Andrade Universidade Federal Fluminense - UFF Pólo Universitário de Rio das Ostras - PURO Conceitos básicos e serviços do Sistema Operacional Prof. Marcos Ribeiro Quinet de Andrade Universidade Federal Fluminense - UFF Pólo Universitário de Rio das Ostras - PURO Tipos de serviço do S.O. O S.O.

Leia mais

Faculdade Integrada do Ceará FIC Graduação em Redes de Computadores

Faculdade Integrada do Ceará FIC Graduação em Redes de Computadores Faculdade Integrada do Ceará FIC Graduação em Redes de Computadores Disciplina - Sistemas Distribuídos Prof. Andrey Halysson Lima Barbosa Aula 8 Sistema de Arquivos Distribuído Sumário Problemas Solução

Leia mais

ICORLI. INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET

ICORLI. INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET 2010/2011 1 Protocolo TCP/IP É um padrão de comunicação entre diferentes computadores e diferentes sistemas operativos. Cada computador deve

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Carlos Ferraz cagf@cin.ufpe.br Tópicos da Aula Apresentação do curso Introdução Definição de sistemas distribuídos Exemplo Vantagens e desvantagens Convergência digital Desafios Visão

Leia mais

Arquitecturas de Software Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores

Arquitecturas de Software Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Arquitecturas de Software Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores Primeiro Teste 21 de Outubro de 2006, 9:00H 10:30H Nome: Número:

Leia mais

Faculdades Santa Cruz - Inove. Plano de Aula Base: Livro - Distributed Systems Professor: Jean Louis de Oliveira.

Faculdades Santa Cruz - Inove. Plano de Aula Base: Livro - Distributed Systems Professor: Jean Louis de Oliveira. Período letivo: 4 Semestre. Quinzena: 5ª. Faculdades Santa Cruz - Inove Plano de Aula Base: Livro - Distributed Systems Professor: Jean Louis de Oliveira. Unidade Curricular Sistemas Distribuídos Processos

Leia mais

04/08/2012 MODELAGEM DE DADOS. PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS. Aula 2. Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc.

04/08/2012 MODELAGEM DE DADOS. PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS. Aula 2. Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc. MODELAGEM DE DADOS PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS Aula 2 Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc. @ribeirord 1 Objetivos: Revisão sobre Banco de Dados e SGBDs Aprender as principais

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Gerência de Arquivos Edson Moreno edson.moreno@pucrs.br http://www.inf.pucrs.br/~emoreno Sumário Conceituação de arquivos Implementação do sistemas de arquivo Introdução Sistema de

Leia mais

Aula 03-04: Modelos de Sistemas Distribuídos

Aula 03-04: Modelos de Sistemas Distribuídos UNIVERSIDADE Computação Aula 03-04: Modelos de Sistemas Distribuídos 2o. Semestre / 2014 Prof. Jesus Principais questões no projeto de um sistema distribuído (SD) Questão de acesso (como sist. será acessado)

Leia mais

Tarefa Orientada 16 Vistas

Tarefa Orientada 16 Vistas Tarefa Orientada 16 Vistas Objectivos: Vistas só de leitura Vistas de manipulação de dados Uma vista consiste numa instrução de SELECT que é armazenada como um objecto na base de dados. Deste modo, um

Leia mais

VORONOI STATE MANAGEMENT FOR PEER-TO-PEER MASSIVELY MULTIPLAYER ONLINE GAMES

VORONOI STATE MANAGEMENT FOR PEER-TO-PEER MASSIVELY MULTIPLAYER ONLINE GAMES VORONOI STATE MANAGEMENT FOR PEER-TO-PEER MASSIVELY MULTIPLAYER ONLINE GAMES Juan J. Jaramillo, Fabio Milan, R. Srikant, Department of Computer Science and Information Engineering National Central University,

Leia mais

Capítulo 9. Gerenciamento de rede

Capítulo 9. Gerenciamento de rede 1 Capítulo 9 Gerenciamento de rede 2 Redes de computadores I Prof.: Leandro Soares de Sousa E-mail: leandro.uff.puro@gmail.com Site: http://www.ic.uff.br/~lsousa Não deixem a matéria acumular!!! Datas

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Sistemas Distribuídos Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Nomes, Identificadores, Endereços Nomeação Simples Capítulo 5 Agenda Nomes, Identificadores e Endereços Definição Nomeação Simples Soluções Simples

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMA OPERACIONAL DE REDE (AULA 1)

ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMA OPERACIONAL DE REDE (AULA 1) Prof. Breno Leonardo Gomes de Menezes Araújo brenod123@gmail.com http://blog.brenoleonardo.com.br ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMA OPERACIONAL DE REDE (AULA 1) Administração A palavra administração vem do latim

Leia mais

Acronis Servidor de Licença. Manual do Utilizador

Acronis Servidor de Licença. Manual do Utilizador Acronis Servidor de Licença Manual do Utilizador ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 1.1 Descrição geral... 3 1.2 Política de licenças... 3 2. SISTEMAS OPERATIVOS SUPORTADOS... 4 3. INSTALAR O SERVIDOR DE LICENÇA

Leia mais

ACL Linux. O que são ACLs e por que usá-las?

ACL Linux. O que são ACLs e por que usá-las? ACL Linux O que são ACLs e por que usá-las? Motivação Unix utiliza um sistema de arquivo simples, mas poderoso Permissões para o dono, grupo do dono e demais Cada um possui 3 bits (r, w, x) 2 O que é ACL

Leia mais

Solução de Dashboard. Monitorização e Alarmistica IT (Networking e Sistemas) ALL IN ONE SOLUTION SCALABILITY TECHNICAL SUPPORT

Solução de Dashboard. Monitorização e Alarmistica IT (Networking e Sistemas) ALL IN ONE SOLUTION SCALABILITY TECHNICAL SUPPORT ALL IN ONE SOLUTION SCALABILITY TECHNICAL SUPPORT Solução de Dashboard Monitorização e Alarmistica IT (Networking e Sistemas) Copyright 2013 DSSI MZtodos os direitos reservados. Os desafios e limitações

Leia mais

Projeto de Sistemas Distribuídos. Prof. Andrêza Leite andreza.lba@gmail.com

Projeto de Sistemas Distribuídos. Prof. Andrêza Leite andreza.lba@gmail.com Projeto de Sistemas Distribuídos Prof. Andrêza Leite andreza.lba@gmail.com Agenda Introdução Exemplos de Sistemas Distribuídos Compartilhamento de Recursos e a Web Principais Desafios para a Implementação

Leia mais

Notas da Aula 15 - Fundamentos de Sistemas Operacionais

Notas da Aula 15 - Fundamentos de Sistemas Operacionais Notas da Aula 15 - Fundamentos de Sistemas Operacionais 1. Software de Entrada e Saída: Visão Geral Uma das tarefas do Sistema Operacional é simplificar o acesso aos dispositivos de hardware pelos processos

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular SISTEMAS DISTRIBUIDOS Ano Lectivo 2015/2016

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular SISTEMAS DISTRIBUIDOS Ano Lectivo 2015/2016 Programa da Unidade Curricular SISTEMAS DISTRIBUIDOS Ano Lectivo 2015/2016 1. Unidade Orgânica Ciências da Economia e da Empresa (1º Ciclo) 2. Curso Engenharia Informática 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade

Leia mais

Prof. Luiz Fernando Bittencourt MC714. Sistemas Distribuídos 2 semestre, 2013

Prof. Luiz Fernando Bittencourt MC714. Sistemas Distribuídos 2 semestre, 2013 MC714 Sistemas Distribuídos 2 semestre, 2013 Virtualização - motivação Consolidação de servidores. Consolidação de aplicações. Sandboxing. Múltiplos ambientes de execução. Hardware virtual. Executar múltiplos

Leia mais

Prof. Marcelo Machado Cunha www.marcelomachado.com mcelobr@yahoo.com.br

Prof. Marcelo Machado Cunha www.marcelomachado.com mcelobr@yahoo.com.br Prof. Marcelo Machado Cunha www.marcelomachado.com mcelobr@yahoo.com.br Ementa Introdução a Banco de Dados (Conceito, propriedades), Arquivos de dados x Bancos de dados, Profissionais de Banco de dados,

Leia mais

481040 - Programador/a de Informática

481040 - Programador/a de Informática 481040 - Programador/a de Informática UFCD - 0770 Dispositivos e periféricos Sessão 4 SUMÁRIO Disco Rígido; Sistema de ficheiros Uma unidade de disco rígido é composta por um conjunto de discos sobrepostos,

Leia mais

Bancos de dados distribuídos Prof. Tiago Eugenio de Melo tiagodemelo@gmail.com. http://www.tiagodemelo.info

Bancos de dados distribuídos Prof. Tiago Eugenio de Melo tiagodemelo@gmail.com. http://www.tiagodemelo.info Bancos de dados distribuídos Prof. Tiago Eugenio de Melo tiagodemelo@gmail.com Última atualização: 20.03.2013 Conceitos Banco de dados distribuídos pode ser entendido como uma coleção de múltiplos bds

Leia mais

Introdução. Definição de um Sistema Distribuído (1) Definição de um Sistema Distribuído(2) Metas de Sistemas Distribuídos (2)

Introdução. Definição de um Sistema Distribuído (1) Definição de um Sistema Distribuído(2) Metas de Sistemas Distribuídos (2) Definição de um Sistema Distribuído (1) Introdução Um sistema distribuído é: Uma coleção de computadores independentes que aparecem para o usuário como um único sistema coerente. Definição de um Sistema

Leia mais

DOCBASE. 1. Conceitos gerais. 2. Estrutura da pasta de associações. 3. A área de documentos reservados. 4. Associação de Imagens

DOCBASE. 1. Conceitos gerais. 2. Estrutura da pasta de associações. 3. A área de documentos reservados. 4. Associação de Imagens Documentação, Informática e Desenvolvimento 1 DOCBASE ASSOCIAÇÔES MULTIMÉDIA 1. Conceitos gerais 2. Estrutura da pasta de associações 3. A área de documentos reservados 4. Associação de Imagens 5. Procedimentos

Leia mais

Conceitos de Banco de Dados

Conceitos de Banco de Dados Conceitos de Banco de Dados Autor: Luiz Antonio Junior 1 INTRODUÇÃO Objetivos Introduzir conceitos básicos de Modelo de dados Introduzir conceitos básicos de Banco de dados Capacitar o aluno a construir

Leia mais

Sistemas Operativos I

Sistemas Operativos I Gestão da Memória Luis Lino Ferreira / Maria João Viamonte Fevereiro de 2006 Gestão da Memória Gestão de memória? Porquê? Atribuição de instruções e dados à memória Endereços lógicos e físicos Overlays

Leia mais

Engenharia de Software Sistemas Distribuídos

Engenharia de Software Sistemas Distribuídos Engenharia de Software Sistemas Distribuídos 2 o Semestre de 2009/2010 FEARSe Requisitos para a 1 a entrega 18 de Março de 2010 1 Introdução O projecto conjunto das disciplinas de Engenharia de Software

Leia mais

Sistemas Operativos. Sumário. Estruturas de sistemas de computação. ! Operação de um sistema de computação. ! Estruturas de E/S

Sistemas Operativos. Sumário. Estruturas de sistemas de computação. ! Operação de um sistema de computação. ! Estruturas de E/S Estruturas de sistemas de computação Sumário! Operação de um sistema de computação! Estruturas de E/S! Estruturas de armazenamento! Hierarquia de armazenamento 2 1 Arquitectura de um sistema de computação

Leia mais

BANCO DE DADOS DISTRIBUÍDOS e DATAWAREHOUSING

BANCO DE DADOS DISTRIBUÍDOS e DATAWAREHOUSING BANCO DE DADOS DISTRIBUÍDOS e DATAWAREHOUSING http://www.uniriotec.br/~tanaka/tin0036 tanaka@uniriotec.br Bancos de Dados Distribuídos Conceitos e Arquitetura Vantagens das Arquiteturas C/S (em relação

Leia mais

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Capítulo 8 Gestão de ficheiros distribuídos e introdução às técnicas de replicação Material de suporte às aulas de Sistemas Distribuídos de Nuno Preguiça Copyright DI FCT/ UNL / 1

Leia mais

SISTEMAS DISTRIBUIDOS. Prof. Marcelo de Sá Barbosa

SISTEMAS DISTRIBUIDOS. Prof. Marcelo de Sá Barbosa Prof. Marcelo de Sá Barbosa Introdução Visão geral das técnicas de segurança Algoritmos de criptografia Assinaturas digitais Criptografia na prática Introdução A necessidade de proteger a integridade e

Leia mais