Anais do Encontro Nacional de Recreação e Lazer

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1 * Estudantes do curso superior em Tecnologia em Gestão Desportiva e do Lazer. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. ** Doutora em Educação. Orientadora e professora do curso superior em Tecnologia em Gestão Desportiva e do Lazer. Programa Mais Educação: lazer, educação e esporte na formação de jovens Kerolainy Paiva de Souza,* Lara Lucena Soares,* Lídia Gabriela da Silva Barros,* Kadydja Karla Nascimento Chagas** Resumo Este trabalho tem por objetivo principal analisar o desenvolvimento do projeto Mais Educação na escola estadual Augusto Severo em Natal (RN) tomando como base as diretrizes do programa. O Mais Educação visa aumentar a oferta educativa nas escolas públicas por meio de atividades optativas que foram agrupadas em macrocampos como acompanhamento pedagógico, meio ambiente, esporte e lazer, entre outros. Destaca-se também no projeto investigado a responsabilidade de amenizar o envolvimento de jovens com drogas, crime e de tirá-los da zona de vulnerabilidade social, oferecendo uma melhoria no rendimento na sala de aula e a oportunidade de poder exercer seu direito pelo esporte. Na metodologia utilizada para a obtenção dos dados, tomamos base a um questionário semiestruturado, com observação não participativa, sendo uma pesquisa de natureza qualitativa descritiva. Entrevistamos 12 participantes do programa. Como possíveis resultados observamos que: 1) o projeto Mais Educação mostra que as atividades lúdicas, juntamente com o esporte e a educação, proporcionam aos jovens um crescimento pessoal, cultural, adquirindo responsabilidade e o espírito cooperativo; 2) o Mais Educação nunca deixou de receber verbas para sua execução; 3) é de extrema importância o projeto na escola, pois ele também incentiva o crescimento no rendimento escolar. Palavras-chave: Mais Educação. Esporte e lazer. Ludicidade.

2 Introdução O lazer pode ter o significado de aprendizagem, de ludicidade, de criatividade. Pode ser inserido em toda a vida humana, desde a infância até a velhice, ela só tem conotações diferentes. Como por exemplo, na infância, o lazer é mais do aprender, do mundo da fantasia, um mundo mais subjetivo, já quando o indivíduo vai se tornando mais velho, o lazer é usado geralmente como algo secundário, um mundo mais objetivo, onde o indivíduo tem outras prioridades. A educação integral na escola vem em contrapartida a isso, a esse pensamento de que o lazer é só para a infância, que quando você atinge certa idade, você tem outras prioridades, e o brincar, o lazer é deixado de lado como algo de segundo plano, sem a importância que tem no desenvolvimento do ser humano independentemente da idade que possui. Essa educação integral no Brasil é uma política pública em construção e um grande desafio para gestores educacionais, professores e comunidades que, ao mesmo tempo, amplia o direito à educação básica e colabora para reinventar a escola, e além de tudo, para reinventar essa forma do pensar tão ultrapassada do lazer. Temos como exemplo o programa Mais Educação, que foi criado em 2008 pela Portaria Interministerial visando aumentar a oferta educativa nas escolas públicas por meio de atividades optativas que foram agrupadas em macrocampos como: acompanhamento pedagógico, meio ambiente, esporte e lazer, direitos humanos, cultura e artes, cultura digital, prevenção e promoção da saúde, educomunicação, educação científica e educação econômica. O programa visa estimular as atividades para melhorar o ambiente escolar, tendo como base estudos desenvolvidos pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Esses estudos destacaram o indicador do impacto que a escola pode ter na vida e no aprendizado do estudante, cruzando-se informações socioeconômicas do município no qual a escola está localizada. Por isso, inicialmente a área de atuação do programa tem caráter prioritário, em escolas que apresentam baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), situadas em capitais e regiões metropolitanas. Para o desenvolvimento de cada atividade, o governo federal repassa para as escolas beneficiadas recursos para adquirir e para manutenção de monitores, materiais de consumo e de apoio para as atividades (como conjuntos de instrumentos musicais, rádio escolar, entre outros). Porém, apesar de haver projetos, programas para a população, podemos perceber que, na prática, nem sempre os direitos dos cidadãos são respeitados em sua plenitude, principalmente quando envolve o lazer. Diante do exposto, surge o seguinte questionamento: como o programa de esporte e lazer Mais Educação se desenvolve na escola Augusto Severo, considerando sua operacionalização através dos processos interventivos? Diante deste questionamento, para desenvolvermos nossa pesquisa elegemos como objetivo geral analisar o desenvolvimento do projeto Mais Educação na escola Augusto Severo, tomando como base as diretrizes do programa e visando dialogar a intersetorialidade de gestão na operacionalização do Mais Educação na escola. Acreditamos que este trabalho foi de grande relevância para nosso aprendizado diante do nosso âmbito de esfera pessoal porque percebemos com ele que, apesar de toda dificuldade e burocracia existente no nosso país para a implementação e continuação dos projetos, a grande maioria dos profissionais envolvidos nas escolas exerce seu trabalho com amor, paciência e muita dedicação, pois sabem das responsabilidades e obstáculos que possuem tanto envolvendo o governo como com as crianças e jovens que participam dos programas que existem. A responsabilidade de deixá-los longe de drogas, crime, de tirá-los da zona de vulnerabilidade social, oferecer uma melhoria no rendimento na sala de aula e a oportunidade de poder exercer seu direito pelo esporte é o que nos motiva enquanto pessoas e gestoras. Também iremos contribuir com as informações que vão ser coletadas na escola Augusto Severo, mostrando como o programa funciona na prática, qual o sentimento dos responsáveis pelo projeto, os sucessos e dificuldades enfrentadas na execução do programa e assim, podemos incentivar outras pesquisas nessa área, colaborando então para um aprimoramento, melhoria e principalmente, para inovações em estudos nas políticas públicas voltadas para o esporte e lazer do Rio Grande do Norte. Políticas públicas e programas sociais O principal papel das políticas públicas é garantir o direito de necessidades básicas que o cidadão possui, como por exemplo, direito a saúde, educação, segurança,

3 esporte e lazer, de maneira igualitária. Geralmente são criadas para solucionar algum problema que está prejudicando a população. Para assegurar esses direitos e tentar suprir algumas deficiências o governo utiliza de programas e projetos, suas metas, diretrizes têm o objetivo de interferir na sociedade de forma positiva e implementar os direitos fundamentais que estão na Constituição. Os programas sociais contribuem para a transformação de uma problemática social a partir de uma ação geralmente mais localizada no tempo e focalizada em seus resultados. A política pública envolve um conjunto de ações diversificadas e continuadas no tempo, voltadas para manter e regular a oferta de um determinado bem ou serviço, envolvendo, entre essas ações, programas sociais específicos. A elaboração de um programa implica diagnosticar uma realidade social, identificar contextos sócio-históricos, compreender relações institucionais, grupais e comunitárias e, finalmente, planejar uma intervenção, considerando os limites e as oportunidades para a transformação social. Os programas sociais podem tanto ser indutores de novas políticas públicas, pelo seu caráter demonstrativo de boas práticas sociais, quanto atuarem na gestão e execução de políticas já existentes. O autor Armani, em sua definição, nos mostra que ao formular essas prováveis mudanças sempre existem limitações, pois elas dependem principalmente das diferentes formas de articulação entre o Estado e sociedade. Um programa é uma ação social planejada, estruturada em objetivos, resultados e atividades, baseados em uma quantidade limitada de recursos [...] e de tempo (ARMANI, 2000, p. 18). O Mais Educação foi criado com a intenção de melhorar o ambiente escolar e adaptando a educação do Brasil para a educação integral, seu foco principal é atender escolas com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Suas atividades são divididas em macro campos como cultura e artes, prevenção e promoção da saúde. O programa visa fomentar a educação integral de crianças, adolescentes e jovens, por meio do apoio a atividades socioeducativas no contraturno escolar aumenta a oferta educativa nas escolas públicas por meio de atividades optativas que foram agrupadas em macro campos como acompanhamento pedagógico, meio ambiente, esporte e lazer, direitos humanos, cultura e artes, cultura digital, prevenção e promoção da saúde, educomunicação, educação científica e educação econômica. Para o desenvolvimento de cada atividade, o governo federal repassa recursos para ressarcimento de monitores, materiais de consumo e de apoio segundo as atividades. As escolas beneficiárias também recebem conjuntos de instrumentos musicais e rádio escolar, entre outros; e referência de valores para equipamentos e materiais que podem ser adquiridos pela própria escola com os recursos repassados. Lazer, ludicidade e esporte O lazer é um direito para todos, está escrito na Constituição brasileira, porém, esse lazer e o espaço que deveria ser destinado para sua realização é negado à maioria da população, assim sendo um privilégio de poucos. Sabemos que muitas coisas são negadas a população, mas não se pode negar a ninguém o que é seu de direito, nem saúde, nem educação, quanto mais o direito de se divertir. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, [...], à educação, ao lazer, à cultura, fomentar práticas desportivas formais e não formais como direito de cada um, colocando-os a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão (BRASIL, 1988). Como o enfoque do projeto é lazer, ludicidade e esporte, estes são trabalhados com as crianças na escola, nada mais justo do que incluir a Declaração dos Direitos da Criança que foi aprovada pelas Nações Unidas em 20 de novembro de 1959, que diz: A criança deve desfrutar plenamente de jogos e brincadeiras, os quais deverão estar dirigidos para a educação: a sociedade e as autoridades públicas se esforçarão para promover o exercício desse direito. E incluo, ainda, a escola e os educadores como fomentos para desempenhar a iniciação da criança numa atividade lúdica, que venha desenvolver o ensino, realidades, desenvolvimento, entre outros. Mas, atualmente, em nossa sociedade, o lazer está sendo inserido cada vez mais de uma maneira que os meios de comunicação de massa tendem a forçar os indivíduos a usufruírem seu tempo livre com produtos industriais, produtos que já vêm dizendo como se brinca, como se joga, ou seja, produtos que são vendidos sem ter uma finalidade lúdica, sem que deixem a criança usar a criatividade. Não estamos dizendo que a televisão, o shopping, os novos brin-

4 quedos, cada vez mais industriais, não proporcionem um momento lúdico na brincadeira, estamos questionando essa industrialização crescente, que vem tirando cada vez mais características que envolvem a infância do indivíduo, que esse brincar o qual usufrui da liberdade e criação esteja sendo extinto, que esse direito do lazer enquanto usado ao ar livre, com brincadeiras, jogos, esportes esteja sendo prejudicado e ainda negado a essas crianças. O brincar implica confiança, a brincadeira é universal, é natural, ela tem o poder de facilitar o crescimento, desenvolvimento, criatividade, ela age diretamente na construção do ser humano e é própria da saúde, principalmente quando o brincar se envolve com o lúdico, não é só imaginação, é realidade. As experiências que a criança ganha ao longo da vida brincando nesses momentos de lazer a acompanha durante toda a sua vida, pois quando brincamos, jogamos, o nosso corpo demonstra o prazer em que sentimos realizando essas práticas. O lazer pode ser vivenciado de diferentes formas, como forma de brincadeira, de jogo, do esporte, ou ainda, o indivíduo não precisa estar fazendo necessariamente algo, o simples fato de você estar usando o seu tempo livre para fazer o que você queira e goste já o torna um objeto de lazer. Não há restrições, regras, obrigações, fins lucrativos, entre outros, portanto, ele pode estar presente no futebol, na pescaria, na luta, na leitura, no ócio e nos jogos. No lazer nada é discriminado, tudo é permitido, principalmente o prazer quando a atividade é vivenciada com ludicidade, quer dizer, o lazer só não permite o trabalho, o tédio, o desconforto, ou ainda, que esteja relacionado com a obrigação. Quando considerado como atitude, ele será caracterizado pelo tipo de relação verificada entre o sujeito e a experiência vivida, basicamente a satisfação provocada pela atividade. Segundo Elias e Dunning, esse momento de descontração deve ser entendido como uma ocupação escolhida livremente e não remunerada, escolhida, antes de tudo, porque é agradável para si mesmo, sendo que é nessas atividades de lazer que não têm remuneração, de escolha livre e que agradam a si mesmo, tão descriminadas essas atividades têm que ser aprovadas pela maioria da população, havendo ainda uma democracia até para poder se divertir, de como vou usar o tempo livre (ELIAS; DUNNING, 1992, p. 107, 166). Para Dumazedier, a função do lazer está relacionada enquanto desenvolvimento da personalidade através de atividades que estimulam a participação social e cultural ativa do indivíduo, de forma desinteressada, sem obrigações familiares, profissionais e sociais chegando até as formas de aprendizagem voluntária (DUMAZEDIER, 1973, p. 34). O autor revela que o lazer possui três funções, mais conhecidos como os três d do lazer, são eles: a função de descanso, a função de divertimento e a função de desenvolvimento. A função do lazer enquanto atividade de descanso significa livrar-se da fadiga (resultantes das obrigações do cotidiano). A segunda função divertimento, recreação ou entretenimento seria a função do lazer enquanto conjunto de atividades que proporcionam a não monotonia, a busca pela complementação, é uma fuga da rotina, temos, por exemplo, as viagens, jogos, esportes, etc. E a terceira função do lazer envolvendo o desenvolvimento é relacionada com uma maior participação social livre, desinteressada do corpo e da razão (DUMAZEDIER, 2001). Quanto à classificação do lazer, Marcellino defende seis áreas de interesses: o primeiro campo dos interesses artísticos envolve as imagens, emoções e sentimentos, envolve a estética. O segundo campo é o intelectual, que tem contato com o real, com o conhecimento, uso da razão, por exemplo, o ato de ler. O terceiro campo é o que abrange as práticas esportivas, a busca pelo físico, onde prevalece o movimento, o exercício, é onde há a busca pelas modalidades esportivas. O quarto interesse é o manual, que envolve a capacidade da transformação, da manipulação de objetos, por exemplo, a jardinagem. O quinto interesse é o social e ele está muito envolvido com o sexto, que é o turístico, pois ambos têm o convívio social, o contato com novas pessoas, o deslocamento, entre eles, conhecer lugares novos é exemplo do social por se dá aos passeios aos bares e pontos de encontros, já o turístico pelo passeio e viagens (MARCELLINO, 1996, p. 18). Quando essa concepção de lazer discutida entre vários autores entra realmente na formação de jovens juntamente com as atividades lúdicas, cultura, atividades recreativas e o esporte, há uma educação corporal dos alunos, havendo disciplina, aprendizagem, desenvolvimento antes não sendo muito notado no cotidiano, mas que com o passar do tempo essa valorização do envolvimento dessas três atividades esporte, lazer e lúdico vem trazendo benefícios para as crianças que podem usufruir dessa junção.

5 É importante colocar que quando falamos em esporte, lazer, atividades a serem desenvolvidas, precisamos de espaços, de professores, e ainda, de projetos e programas sociais que movam a sociedade para a concretização do seu objetivo: levar a educação, esportes, lazer, cultura, inclusão, cooperação a sociedade, principalmente nos locais aonde formamos nossa gente, ou seja, nas escolas. Mas se o espaço para o lazer é privilégio de poucos, todo o esforço para a sua democratização não pode depender unicamente da construção de equipamentos específicos e criação de programas, é importante ter investimentos não só em equipamentos, mas também em pessoas competentes para gerir as aulas e também pessoas que tenham a capacidade de usufruir não só do espaço ofertado pela construção humana, mas também de todo espaço oferecido pela natureza. Educação para lazer ou através do lazer (CAMARGO, 1992). A citação a seguir, fala sobre a importância que tem na construção social uma política de esporte e lazer. [...] Na construção social de fundamentos para uma política de esporte e lazer, o conhecimento pode ser um aliado para a estruturação de projetos políticos envolvidos com a garantia do esporte e lazer enquanto um direito de cidadania (ISAYMA; LINHARES; ASSBÚ). Tubino (2006) conceitua o esporte de acordo com a sua abrangência em: esporteeducação, esporte-lazer e esporte de desempenho. Segundo ele, o primeiro é aquele que possui um caráter formativo. O esporte-lazer é aquele que se apoia no próprio lazer em busca do bem-estar de seus praticantes. Por fim, o esporte de desempenho é aquele disputado obedecendo rigidamente às regras existentes. Metodologia Visitamos a Escola Estadual Augusto Severo contemplada com o projeto, localizada no bairro de Petrópolis, em Natal (RN) e observaremos de forma não participativa se o programa Mais Educação está sendo executado conforme suas diretrizes. Para a obtenção dos nossos dados utilizaremos em uma primeira fase uma pesquisa bibliográfica, em um segundo momento usaremos como abordagem uma pesquisa qualitativa descritiva. Entrevistaremos de forma semiestruturada as crianças, adolescentes e profissionais participantes do programa dando enfoque nas questões envolvendo lazer, o que o programa oferece a eles, e descobrir se o programa se encaixa com algum autor que estudamos na pesquisa bibliográfica e, a partir disso, fazer uma ligação entre eles. Análise e resultados O programa Mais Educação é o único que atua nos bairros de Tirol e Petrópolis, localizados em Natal (RN). Criado em 2008, e com beneficiados, há apenas cinco escolas nos bairros entre as 52 contempladas, e com uma previsão de aumentar esse número para mais 17 escolas. Nesse ano de 2013, está previsto que o Mais Educação, a Escola Aberta e o Segundo Tempo se juntarão em algumas escolas para complementarem uma a outra, devido ter pessoas que migravam de seu projeto escolhido de origem para outro projeto, por se identificar mais, e isso acabava sobrecarregando um programa e deixando outro com baixa procura, então para resolver esses problemas que estavam surgindo, decidiram juntá-los com o intuito de acabar com essa migração, consequentemente, elevará o número de pessoas a serem beneficiadas, uma maior complementação das atividades ofertadas atendendo, assim, as necessidades e interesses dos cidadãos e ainda levando em conta uma possível redução de custos para os mesmos. Os coordenadores do Mais Educação participam de dois encontros: Mostra de Arte e Cultura e Jornada de Educação de Ensino da Rede Municipal de Natal, onde são expostos os resultados dos programas e discutidas as falhas. É realizado também um encontro anual para contribuir na formação de monitores, esse encontro dura geralmente dois dias. O programa Mais Educação funciona na Escola Estadual Augusto Severo desde 2008 e tem por objetivo oferecer a prática de esporte e reforço escolar, preparando assim os alunos para o ano de 2020, onde será obrigatório o turno integral nas escolas. O programa na escola Augusto Severo contempla atualmente 150 alunos, na faixa etária de 10 a 16 anos, que são divididos com média de 30 alunos por turma. Funcionam duas turmas pela manhã (8h30min às 11h30min) e três turmas pela tarde (13h às 16h). Diferentemente de outras escolas, o Augusto Severo consegue fornecer o almoço de forma variada e o banho sem haver a necessidade de os alunos precisarem ir para a casa e voltar mais tarde para as atividades do programa. A concepção de esporte e lazer que fundamenta o pro-

6 grama utiliza o esporte para conceber a disciplina aos alunos (criar cidadãos). E o lazer sempre ligado à cultura, através da recreação, dos filmes e aulas passeio. Segundo a coordenadora Jurema Lins Gorgônio, do Mais Educação da escola Augusto Severo, as atividades oferecidas pelo programa na escola são essas: judô, recreação, caratê (o mais procurado) e da área do conhecimento: português, matemática e o jornal. O programa oferece para a realização das aulas e atividades a roupa, a camisa do programa e os kits. Nos kits que eles dão vêm jogos, material didático, lápis, o quimono (esse funciona da seguinte maneira: ao término do ano letivo, o aluno devolve o quimono para a escola para que no próximo ano outra pessoa venha a utilizá-lo). Diante disso, percebemos que o programa segue uma linha direta de relação do lazer como um agente educador. Os alunos aprendem com o brincar, com o esporte, com a cultura que está sendo disponibilizada a eles. O programa em si se adequa a todas as características propostas por Dumazedier enquanto aos três d do lazer e também pelas características propostas por Marcellino. A função de descanso está inserida na escola e no programa porque esse tempo livre que está sendo disponibilizado as crianças é fora do cotidiano delas, elas estão ali por um tempo determinado, que tira essa fadiga encontrada no dia a dia, enquanto a função de divertimento está garantida, pois eles têm a recreação, o momento de descontração, a fuga da rotina envolvendo jogos, filmes e o esporte, e a função de desenvolvimento que promove o crescimento social, intelectual dos alunos envolvidos no programa. Quanto às seis áreas de interesses, o primeiro campo, dos interesses artísticos (onde as crianças desenvolvem sua criatividade em oficinas, na recreação, no cinema), o intelectual (nas aulas de letramento e matemática), as práticas esportivas (judô, caratê, atividades recreativas), o manual (envolve as oficinas de artes, onde há a manipulação e criação de objetos pelos jovens), o social (como os desfiles e a participação no agosto da alegria) e o turístico (envolve os passeios na própria cidade de Natal). Considerações finais O esporte e o lazer andam juntos quando vivenciados com ludicidade, eles estão presentes em nossas vidas constantemente, seja no ato de realizar uma atividade esportiva, seja realizando alguma atividade chamada lúdica, como por exemplo, ver filmes. No colégio Augusto Severo, observamos que o esporte tinha um caráter educativo, pois educava o corpo através das práticas esportivas vivenciadas pelos alunos. O esporte, quando vivenciado enquanto atividade de lazer, pode trazer consigo características como a busca pela saúde, qualidade de vida, prazer, entre outros, devido ser um importante transmissor de valores, como respeito, cooperação, inclusão, educador. E lazer proporcionado também pelo programa nas práticas das atividades de lazer, estimula o aprendizado, melhorias na saúde, aprendizado cultural, assim possibilitando aos indivíduos desenvolver sua criatividade, criticidade, desenvolvimento intelectual, ou seja, o lazer quando relacionado com o esporte e educação adota uma característica de ser objeto educativo, ele tem o poder de transformar, recriar e criar valores que constrói a formação de identidade de um cidadão. Podemos perceber que, além da dificuldade de uma implantação e de uma continuidade aos projetos, faltam ainda políticas públicas eficientes e, ainda, faltam gestores para uma implantação eficiente, eficaz no que se diz respeito ao tema, aos objetivos de cada projeto. Ou seja, falta um gestor que dê incentivo à população, que dê toda a sua atenção que o esporte e o lazer têm direito. Falta ainda manutenção nos locais oferecidos, sendo assim, mais um obstáculo para que a população venha obter do que lhe é de direito. Ainda faltam gestores para fazer projetos efetivos que levem a população a participar dos atrativos já existentes e para efetivar mais projetos mais complexos que levem em conta toda uma história daquela região, que levem lazer e ludicidade aos usuários do projeto; para isso é preciso toda uma competência para a realização e implementação de um projeto que traga, de fato, o lazer para todos.

7 Referências BRASIL. Ministério da Educação. Programa Mais Educação. Brasília, DF, Disponível em: < id=1115>. Acesso em: 20 jul BRASIL. Ministério do Esporte. Programa Esporte e Lazer da Cidade. Brasília, DF, Disponível em: < Acesso em: 20 jul BRASIL. Ministério do Esporte. Programa Segundo Tempo. Brasília, DF, Disponível em: < Acesso em: 20 jul CARVALHO, J. M. Por que projetos sociais? Scribd, Disponível em: < com/doc/96011/por-que-projetos-sociais>. Acesso em: 20 jul ELIAS, Norbert; DUNNING, Eric. A busca da excitação. Lisboa: Difel, LUCKESI, Carlos Cipriano. Brincar: o que é brincar? Salvador: C. Luckesi, 2005a. LUCKESI, Carlos Cipriano. Ludicidade e atividades lúdicas: uma abordagem a partir da experiência interna. Salvador: C. Luckesi, 2005b. LUCKESI, Carlos Cipriano. Ludicidade e desenvolvimento dos estados. Salvador: C. Luckesi, 2005c. MARCELLINO, N. C. Estudos do lazer: uma introdução. Campinas: Autores Associados, 1996.

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