VI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010 A dialética entre carisma e racionalidade no pensamento de Max Weber

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1 A dialética entre carisma e racionalidade no pensamento de Max Weber Luis F. de Salles Roselino Programa de pós-graduação em filosofia UFSCar Agência financiadora: CAPES Resumo: Contrapondo-se à racionalização, Weber apresenta, em seu arcabouço teórico, o carisma como único elemento capaz de superar a rigidez do espírito antigo e do moderno, o elemento que desestabiliza, que dá movimento e vida à história. Se a princípio Weber identifica no aprisionamento técnico do mundo, no domínio pelo cálculo racional, um processo que se mostra predominante no curso da sociedade ocidental moderna, essa noção não implica reduzir as mudanças históricas como uma determinação dos meios técnicos, uma transformação material que se origina no domínio econômico e penetra nos valores humanos. Junto a essa concepção histórica que se apresenta desde fora, isto é, como determinação materialista e não idealista, Weber dá um estatuto de igualdade ao carisma frente aos demais fatores determinantes da história, sendo que dele parte uma transformação de dentro, no domínio do mundo espiritual, como manifestação de tipo religioso, ético, artístico, científico, político, a qual se expressa em função de um querer objetivo dos homens e com singular força revolucionária. Reintegrando o aspecto idealista ao que poderia soar, enquanto racionalização, como uma concepção sem alma que transforma primeiro as coisas e as organizações e depois, os homens, esse sentido só pode ser interpretado corretamente se contraposto (dialeticamente) à transformação técnica, que é marcantemente materialista. A concepção destas duas forças que se contrapõem mostra-se como uma dialética que integra elementos da visão de mundo marxista a tradição idealista da ciência do espírito. Palavras-chave: Max Weber; carisma; racionalização; idealismo alemão. A dialética entre carisma e racionalidade no pensamento de Max Weber A época em que Weber se encontrava refletia sobre um ressurgimento religioso, sobre sua possibilidade ou impossibilidade, eram temas, como os da literatura russa que interessavam a Weber como também a Lukács. Havia, nos antecedentes filosóficos uma forma de pensar as religiões, que foi inicialmente feita por Kant e depois por Hegel e especialmente por Schleiemacher. A Aufklärung vai terminar constituindo um renascimento dos interesses pelo espírito religioso e a descoberta do caráter trágico da modernidade, Hegel chamou de despovoamento do céu Lukács falava, em termos marxistas, de um mundo sem alma, ou desalmado (seelenlos) e Weber fala do desaparecimento da magia da Entzauberung, como processo que tem sua origem na ascética intra-mundana, como movimento voltado ao ímpeto de retirar da religião cristã ISSN PPG-Fil - UFSCar

2 todos os resquícios da magia, um movimento que acaba se expandindo e tomando parte na ética secular, na vida cotidiana. Tudo nos leva a colocar Weber como alguém que se encaixa nesse curso, e que talvez tenha sido um dos maiores expoentes de sua época nessa tendência. Mas essas considerações não podem ser levadas a diante sem uma apreciação crítica A maneira com que Weber conduzia seus estudos sobre as éticas religiosas, sua interpretação do mundo moderno, apresentava o conflito das éticas econômicoreligiosas em tipologias, como essa da ascética mundana em oposição ao misticismo, também perceptível na diferença entre o feiticeiro e o profeta, a religião e a magia, enfim, todos esses elementos contrapostos parecem indicar nas formas de ascese intramundana os elementos constitutivos de uma ética moderna mais desenvolvida e capaz de se opor ao mundo desesperançado. Nesse sentido, quando afirmamos que o retorno ao interesses religioso nasceu da Aufklärung, deve-se entender que o ressurgimento dessa tendência se manifestou de modo dialético, ou seja, que nasceu ao se opor à onipotência da razão iluminista, se opondo ao domínio do cálculo, ao mundo tristemente humano. É uma dialética. O que não quer dizer, e nem seria possível compreender desta forma, que um interesse pelas religiões implica em fazer uma concessão a Aufklärung como revelação, é justamente o contrário, é uma oposição a sua tendência, da mesma forma que o misticismo de Schopenhauer se opõe ao racionalismo. Do ponto de vista que Lukács apresenta em A destruição da razão, é o irracionalismo que nasce do solo do racionalismo, que é algo para ele nefasto. Exceto em Hegel, os filósofos românticos, que Lukács denomina como irracionalistas, são opositores ao esclarecimento pela razão, buscam no misticismo (Shopenhauer), na intuição (Schelling) e em outras noções, uma ruptura com esse padrão racional, essa ruptura nasceu em Kant e todos são herdeiros de seu pensamento, o fato de Weber não ser kantiano neste ou naquele sentido não o torna menos herdeiro de Kant, como também de Hegel. Eles estavam inseridos neste mesmo movimento do pensamento alemão que tem início com a ruptura da razão crítica. Nesse caso, Weber seria um irracionalista segundo a nomenclatura de Lukács, principalmente por que ele é um descendente dos opositores a Aufklärung. Aliás, é nesse sentido que Weber é herdeiro de Nietzsche, como afirma Fleischmann, ainda que seja completamente avesso a Nietzsche, que é anti-religioso e contrário a sujeição do homem a valores. ISSN PPG-Fil - UFSCar

3 Ao abordarmos o carisma no pensamento de Weber, serão destacados os traços dessa reflexão sobre o pensamento moderno, sua abordagem, entretanto, não segue a linha tradicional do pensamento filosófico, ao invés disso, busca fornecer meios para a investigação histórica e sociológica, isto é, para fundamentar sua constatação por meio de tipologias voltadas para a constatação histórica. O que mais interessa é observar como o pensamento de Weber trouxe estas questões para o campo histórico. A maneira como Weber conseguiu conjugar uma concepção materialista, que Weber denominava como transformação de fora, com uma concepção idealista, no caso, uma transformação de dentro é isso o que será apresentado a seguir. I. A racionalização como transformação de fora A racionalização é caracterizada por Weber como uma força revolucionária materialista, em contraposição ao carisma, pela classificação de Weber que opõe elementos revolucionários de fora e de dentro, embora Weber não utilize a expressão materialismo, podem ser observados todos os requisitos necessários para se identificar uma concepção materialista em sua concepção do racionalismo. Vimos antes que a racionalização se efetua, de tal sorte que a grande massa dos acólitos se apropria exclusivamente das resultantes externas, técnicas, práticas, para seu próprio interesse ou se adapta a elas (do mesmo modo que nós aprendemos a tabuada e muitos juristas a técnica do direito), de tal maneira que o conteúdo em idéias de seu criador se torna para ele algo irrelevante. Isto implica afirmar que a racionalização e a organização racional introduzem uma revolução de fora (WEBER p.1217) O que caracteriza uma revolução de fora para Weber é a maneira como adaptamos nossos interesses as transformações exteriores político-econômicas. Como sua lógica domina nosso entendimento, nossa visão de mundo, como no processo de aprendizagem da tabuada, diz Weber, cujo conteúdo se torna irrelevante enquanto idéia. Assim, seu conteúdo aparentemente irrelevante penetra no espírito humano, quase sem se dar conta, sendo este processo de adaptação fruto das nossas práticas rotineiras. materialista: Isto, que constitui a revolução de fora é o que a torna uma concepção Como já vimos, a mesma racionalização burocrática pode ser e há sido com freqüência um poder revolucionário de primeira linha contra a tradição. Mas, trata-se de uma revolução através meios técnicos, ela ocorre em princípio como se faz com cada revolução do estado econômico de fora, transforma primeiro as coisas e as organizações ISSN PPG-Fil - UFSCar

4 e depois, os homens. A transformação desses últimos se efetua no sentido da substituição de suas condições de adaptação e eventualmente no sentido da elevação de suas possibilidades de adaptação ao supramundano [Außenwelt] pelo estabelecimento de meios e fins racionais. (WEBER. 2006, p.1216). A racionalização é denominada por Weber como poder revolucionário de primeira linha contra a tradição, isto é, como a tendência mais proeminente no rumo histórico que substitui as formas tradicionais pela nova organização racional. Ao dizer que ocorre uma adaptação no domínio supra-mundano (Außenwelt), Weber estava afirmando justamente o aspecto materialista, pelo qual as éticas, o conteúdo religioso, a legislação, a noção de direito, os objetivos científicos e filosóficos, as manifestações artísticas e culturais, todos esses domínios espirituais buscam a possibilidade de se adaptar a lógica dos meios e fins racionais. Por essa perspectiva trata-se de interpretar as esferas de valores como ideologias. Todos esses campos que regem a ação humana são norteados por valores superiores, e por isso são denominados supra-mundano (Außenwelt), todos tendem a seguir a mesma linha das transformações técnicas. Se ainda sobra alguma dúvida quanto a este quadro constituir justamente uma apreciação materialista da dinâmica histórica, basta observar o que levou Weber a denominar a racionalização como uma revolução de fora, trata-se justamente do traço marcantemente marxista no qual se transforma primeiro as coisas e as organizações e depois, os homens. Por isso se trata de um poder revolucionário de primeira linha, pois responde a uma necessidade imediata de adaptação as transformações técnicas do mundo moderno, do capitalismo. Entretanto, Weber não objetivava apresentar uma evolução simples do espírito humano, e tampouco havia aquela necessidade de provar o equívoco da concepção idealista da história, pela demonstração das mais variadas evidências que conduzem a constatação desta revolução dos meios técnicos que influenciaram o direito e a ética. O que constitui o caráter dinâmico da história não é um movimento desimpedido, não é simplesmente a apresentação desta força revolucionária de primeira linha, senão pela contraposição de valores conflitantes, que caracterizam as tipologias com que Weber abordou as transformações históricas, como na dialética entre a racionalização e o carisma. A compreensão da natureza dúbia do que se pode chamar de espírito capitalista, assim como a compreensão da peculiaridade específica do capitalismo burocrático moderno de caráter profissional, dependem justamente de que se aprenda a separar conceitualmente esses dois ISSN PPG-Fil - UFSCar

5 elementos estruturais que se entrelaçam em toda parte, mas que são diferentes entre si em sua essência última. (WEBER. 2006, pp ) Essa natureza dúbia deriva justamente da contraposição entre o carisma e a racionalização. Neste trecho, Weber está afirmando precisamente que pela apresentação de uma tendência de primeira linha não se chega ao caráter peculiar do capitalismo moderno. Há elementos conflitantes de um ponto de vista ideal que se entrelaçam historicamente, que não se separam na realidade histórica, como nas etapas de um curso claro da religião à razão ou da superstição ao conhecimento. Para compreender esta natureza dúbia, para saber interpretar sua dinâmica, é necessário identificar os traços de outro tipo de força revolucionária, que partem de dentro, como é o caso do carisma. II. O Carisma como transformação de dentro ou metanóia O carisma, segundo Weber, é o elemento que se comporta revolucionariamente, invertendo todos os valores e rompendo com toda norma tradicional ou racional: está escrito, eu porém vos digo. (WEBER. 2006, p.1214). Assim explica Weber, fazendo referência a expressão está escrito, eu porém vos digo, expressão de Cristo no sermão da montanha que se repete opondo a visão dos escribas sobre a lei a visão espiritual que segue, não o formalismo da lei, mas uma intenção, um desejo transformado por esta visão de mundo cristã. Diferindo completamente da revolução técnica, de fora. O carisma, por outro lado, se origina na convicção da revelação e na crença do heroísmo, como convicção emocional na efetividade e no valor que uma manifestação de tipo religioso, ético, artístico, científico, político ou de outra espécie de heroísmo tanto guerreiro como ascético possui, seja a justa sabedoria dos dons mágicos ou qualquer outra classe. Esta crença revoluciona os homens desde dentro e intenta conformar [zu gestalten] as coisas e as organizações, de acordo com seu querer revolucionário. (WEBER. 2006, p.1216) Mas como é possível aceitar uma transformação que parte de dentro ou, em outras palavras, uma concepção histórica que se fundamenta numa convicção emocional para a realização de um querer revolucionário, sem recair em uma interpretação idealista da história? A questão é que Weber não está tratando nem de uma concepção radicalmente materialista, como apresentado no fenômeno da racionalização, nem de uma concepção idealista, como se nota agora na concepção de carisma. Essa concepção se encontra no quadro geral dos célebres tipos puros de dominação, que resguardam o caráter criador dos fenômenos históricos, reconhecendo a transição de uma forma à ISSN PPG-Fil - UFSCar

6 outra, não pelo querer revolucionário, mas pela forma como esse querer é apropriado pelos seguidores de seus ideais: O carisma, quando exerce suas funções específicas, manifesta seu poder revolucionário de dentro, por uma metanóia ( ) central no caráter dos dominados. [...] Neste sentido puramente empírico e desprovido de toda valoração constitui-se, precisamente, como o poder revolucionário especificamente criador da história. (WEBER p.1218) O carisma é o elemento que afasta a interpretação weberiana de um fatalismo, tanto idealista como materialista. Ela nega um fatalismo materialista por sua definição de dentro, pressupondo uma alternativa a transformação de fora da racionalização. Mas isso não implica em retroceder a interpretação idealista, como afirmava Lukács em sua crítica à sociologia weberiana. Segundo ele a sociologia de Weber discorre pelo curso da ciência geral do espírito, da interpretação científico-espiritual, idealista, da história (LUKÁCS. 1959, p.488), mas ao contraio da opinião de Lukács o carisma não constitui a regra do desenvolvimento histórico, constitui sua exceção. A dominação carismática só perdura em mosteiros ou em pequenas comunidades guerreiras cuja organização social se caracteriza pela separação do mundo, das necessidades materiais e das preocupações egoístas, ou seja, ela praticamente só existe enquanto um tipo puro religioso, sua existência histórica é momentânea. Entretanto, sua importância heurística se sobrepõe a sua breve e até insignificante existência. Embora seja impotente perante as necessidades materiais, como Weber constata, negar o carisma é negar o que há de vivo e dinâmico na história. A dominação carismática pura é lábil num sentido bastante específico, e todas as suas alterações têm, no seu fundamento último, a mesma fonte. É geralmente o desejo do próprio senhor e sempre de seus discípulos, sobretudo dos dominados carismaticamente: que o carisma e a bem-aventurança carismática se convertam em uma possessão cotidiana e duradoura, gratuita e transitória entre pessoas e de época em época. Com isto, entretanto, resulta que o caráter interno da estrutura se transforme inexoravelmente. Do séquito carismático do herói guerreiro poderá surgir uma cidade-estado; bem como uma comunidade carismática de um profeta, artista, filósofo; ou de um inovador ético ou científico, uma igreja, seita, academia, escola; bem como de um grupo carismaticamente dirigido, que persegue ideais culturais [Kulturidee] pode se originar um partido ou apenas um aparato de jornais ou revistas. (WEBER. 2006, pp ). O mesmo desejo que levam os dominados pelas forças carismáticas a buscar sua perpetuação, é o que converte sua dominação de algo extra-ordinário em uma organização aparelhada para garantir sua permanência. Ele se adapta as necessidades ISSN PPG-Fil - UFSCar

7 imediatas para se perpetuar, deixando de se caracterizar já como carisma, tomando outras formas, seja como dominação tradicional ou racional (meios e fins). Entretanto, seu caráter revolucionário criador o diferencia radicalmente da revolução de fora, o caracterizando também como uma força essencialmente transitória. O que faz com que o carisma mude o rumo das transformações históricas sem se perpetuar? Segundo Weber: o carisma só conhece limitações internas e limites próprios (WEBER. 2006, p.1210), há nele a possibilidade de transformar qualquer convenção historicamente consagrada; o que poderá então limitar seu poder? Seu próprio limite interno. O carisma tende a se objetivar, pois este é, via de regra, o desejo dos dominados carismaticamente. O carisma sempre vem acompanhado do ímpeto de perpetuar seu estado de ventura, mas ao tentar se perpetuar, o carisma acaba de modo pródigo pondo um fim em sua existência. Surgindo do carisma seitas, comunidades, escolas artísticas, surgem também novas instituições que aniquilam a vitalidade criadora do carisma e voltam-se, como novas formas de engessamento, contra o próprio caráter transgressor que é a essência inovadora do carisma. Assim se constitui o quadro dialético. Não é o caso de se dizer que Weber visava simplesmente fazer uma intermediação entre a concepção idealista e a materialista, mas sim demonstrar que os dois tipos de fatalismos decorrentes destas visões são incapazes de caracterizar o desenvolvimento do espírito capitalista que só pode ser compreendido em sua essência quando se consegue discernir, em tipos puros, os elementos contraditórios que possuem naturezas distintas, a de fora, que busca se adaptar a crise ética moderna e a de dentro que persegue a ilusão de superá-la. Referências Bibliográficas FLEISCHMANN, E. Weber e Nietzsche In: COHN, Gabriel (org.). Sociologia para ler os Clássicos. Rio de Janeiro: LTC, MOMMSEN, Wolfgang. The Political and Social Theory of Max Weber: collected essays. Chicago, The University of Chicago Press, La sociología política de Max Weber e su filosofía de la historia universal. In: JOZYR-KOWALSKI (org.), presencia de Max Weber. Buenos Aires: Nueva Visión, ISSN PPG-Fil - UFSCar

8 ÖELZE, Berthold. Weber e Nietzsche. In: SOUSA, Jessé (org.) a atualidade de Max Weber. Brasília: UNB, pp WEBER, Max. A objetividade do conhecimento nas ciências sociais. In: COHN, Gabriel (org.). Max Weber: sociologia. São Paulo: Ática, pp A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo: Companhia das Letras, Anticitical last word on the spirit of capitalism. In: American Journal o Sociology. Vol. 85 n. 4, pp Wirtschaft und Gesellschaft. Paderborn: Voltmedia, LUKÁCS, G. El asalto a la Razón. La trayectoria del irracionalismo desde Schelling hasta Hitler. 2ª edição. Barcelona: Grijalbo, ISSN PPG-Fil - UFSCar

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