DINÂMICA DE GRUPO SOBRE FOLHA DE OPERAÇÕES PADRÃO

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1 DINÂMICA DE GRUPO SOBRE FOLHA DE OPERAÇÕES PADRÃO Fernanda da Rosa Possebon (UFSM) JOSEANE FONTANA (UFSM) marcelo hoss (UFSM) Este trabalho tem como objetivo aprimorar o ensino da produção enxuta na formação dos engenheiros de produção. Para isso desenvolveu-se um processo de ensino-aprendizagem em sala de aula onde o aluno tem a oportunidade de aprender o conceitto de operação padrão e ao mesmo tempo aplicá-lo na prática, visando complementar a aprendizagem conceitual sobre o trabalho padrão à luz da lógica da produção enxuta. Palavras-chaves: produção enxuta, trabalho padrão, dinâmica de grupo, ensino

2 1. Introdução O desejo de liderança e a procura por crescentes lucros obrigam as empresas a buscarem novos sistemas de produção capazes de proporcionar um diferencial competitivo, assegurando, assim, sua sobrevivência no mercado. O sistema de produção enxuto seria uma alternativa para a melhoria de desempenho das empresas já que, através de diferentes práticas de gestão, permite o aumento do lucro pela eliminação de desperdícios e a maior agregação de valor aos produtos e serviços oferecidos (WOMACK & JONES, 1992). Entretanto, as melhorias só podem ser obtidas se o sistema de produção estiver estabilizado, ou seja, se houver previsibilidade naquilo que se produz. A adoção sistemática da padronização permite a realização de qualquer trabalho sempre da mesma forma e, consequentemente, obtendo sempre os mesmos resultados (DENNIS, 2008). Nesse contexto, surge o profissional de engenharia de produção. Capaz de coordenar a implementação da padronização do trabalho de homens e de máquinas com o intuito de estabilizar os processos produtivos para que possam ser melhorados continuamente. Assim, a proposta do presente artigo é aprimorar o ensino na formação do engenheiro de produção por meio de uma dinâmica de grupo sobre a folha de operação padrão, que é a descrição da sequência das atividades de um processo. Esta dinâmica complementa a aprendizagem conceitual sobre o trabalho padrão à luz da lógica da produção enxuta. Desta forma, desenvolve-se um processo de ensino-aprendizagem em sala de aula onde o aluno tem a oportunidade de aprender o conceito de operação padrão e ao mesmo tempo aplicá-lo na prática, mesmo que de uma forma lúdica, permitindo uma construção de conhecimento mais concreta e significativa. Este trabalho está organizado da seguinte forma: exposição de conceitos teóricos e de estudos aplicados envolvendo trabalho padrão bem como dinâmicas de grupo; descrição metodológica da dinâmica de grupo e como esta foi aplicada em sala de aula; apresentação dos resultados e discussões obtidas com a aplicação; e finalmente são realizadas as devidas conclusões. 2. Revisão bibliográfica 2.1. Trabalho padrão Uma das origens da padronização do trabalho pode ser traçada aos estudos de tempos e movimentos de Taylor ao buscar a melhor forma de se de se fazer o trabalho. Entretanto, sob a lógica da produção enxuta não existe uma única maneira, pois independente de qual padrão for estabelecido este estará repleto de desperdícios. O trabalho deve ser sim padronizado, mas de acordo com a necessidade contínua de melhoria, também deve ser modificado (DENNIS, 2008). A ideia da central da padronização do trabalho é ser clara e objetiva sobre uma determinada condição desejada de forma que seja possível uma comparação com aquilo se está realizando. Deste modo, torna-se imediatamente visível a condição fora do padrão facilitando a tomada de ações corretivas ( NARUSAWA; SHOOK, 2009). Dentre as formas de padronização (Figura 1), encontra-se o trabalho padrão, uma atividade central da produção enxuta que estabelece uma carga de trabalho para cada operador atender o ritmo de consumo da demanda. Segundo Hirano (1990), O trabalho padrão é alcançado pela definição de três elementos. O primeiro elemento é o tempo de ciclo, isto é, a quantidade de 2

3 tempo que leva um trabalhador para realizar um conjunto de operações. O segundo elemento é a sequência de operações no qual o trabalhador realizará, podendo ou não ser diferente da sequência do processo que transforma matéria prima em produto acabado. Cabe ressaltar que o pré-requisito para se alcançar o segundo elemento é explicitação da sequência do início ao fim do processo. Isso é realizado com a folha de operações padrão, um documento que descreve de forma suficiente, útil e flexível a execução das operações essenciais e auxiliares do processo. Finalmente, o terceiro elemento é o estoque padrão que indica a quantidade mínima de estoque que é necessária para manter o trabalho sem criar interrupção do fluxo de produção. Trabalho padrão Estoque padrão de material a ser processado na célula ou linha Sequência de operações realizada pelo operador (pode ser diferente da sequência do processo) Tempo de ciclo do operador em função da sequência de operações Operação padrão (descreve a sequência de operações do processo) Normas técnicas Padrão de qualidade Manuais Objetos padronizados Outros... Figura 1 Trabalho padrão no contexto amplo da padronização do trabalho Casos sobre trabalho padrão Nesta seção são apresentadas três casos sobre trabalho padrão. Kishida et al. (2006) relatam a implementação de trabalho padrão na Thyssenkrupp. A implementação foi feita em duas estações de trabalho em uma linha de usinagem de virabrequins em Campo Limpo, SP, e a empresa teve como resultados, uma melhor distribuição e balanceamento das cargas de trabalho, de forma a eliminar as horas extras, redução do Estoque Padrão de Processo em torno de 40%; diminuição da carga de trabalho com a eliminação da caminhada (1500 m/dia) e a transferência de trabalho para a operação anterior; ganho de produtividade de 9% com o balanceamento das operações; diminuição dos riscos de acidentes e aumento da satisfação dos operários. Um estudo para a implementação do trabalho padronizado foi elaborado por Benetti et al. (2007) em uma linha de produção de tubos, que ocorreu em uma fábrica de artefatos de cimento onde são produzidas estruturas pré-moldadas e metálicas. Entre as atividades realizadas, estavam o mapeamento das operações, a definição da padronização do trabalho e a proposta de mudança de layout, visando eliminar muitos desperdícios, como retrabalho, paradas por falta de material, perdas por desagregação dos tubos prontos, entre outros. Berkenbrock et.al.(2009) observa que tanto na revisão bibliográfica quanto nos casos estudados que os tempos de ciclo são extremamente distintos para um único modelo de instrução de trabalho estabelecido. Assim, fez-se uma comparação de amostras de diferentes grupos de tempos de ciclo para dois turnos distintos, numa linha de montagem de refrigeradores. Então, comparou-se a execução real em relação aos padrões estabelecidos 3

4 quanto a sequencia dos procedimentos, tempo de execução, ferramentas e materiais utilizados. E observando os resultados, indicaram a necessidade de mudança do modelo único de trabalho padrão até então utilizado para diferentes tempos de ciclo, apontando que o envolvimento dos colaboradores nestas definições melhora sua reprodutibilidade e como efeito a obtenção de resultados mais homogêneos e estáveis em produtividade e qualidade Dinâmica de grupo e aprendizado em sala de aula Segundo Antunes (1987), a dinâmica de grupo normalmente é utilizada para promover a aprendizagem das práticas adotadas da área de conhecimento de interesse. Aproximam os alunos do método científico que suporta esse conhecimento, levando-os a ter uma vivência, embora virtual, de situações que são muito próximas da realidade que se enfrenta no mercado de trabalho. Assim, esta técnica pedagógica faz parte do método ativo, que engloba todos os outros métodos (expositivo, interrogativo e demonstrativo), centrando a problemática da formação na participação ativa dos participantes. Ou seja, é um importante recurso para o professor em sala de aula, pois ajuda a desenvolver a habilidade de resolução de problemas nos alunos, além de favorecer a apropriação de conceitos. O autor ainda observa que na dinâmica de grupo os alunos ficam entusiasmados quando recebem a proposta de aprender de uma forma mais interativa e divertida. Neste momento, não ocorre a competição interpessoal que magoa o derrotado, mas sim a disputa grupal que se apoia numa solidariedade da micro-unidade. Desse modo, além de motivadora contribui para a criatividade e desinibição, construção de conhecimento de forma significativa e, principalmente, favorecimento e fortalecimento da formação da personalidade do envolvido, na medida em que o insere positivamente em um grupo de trabalho ou de estudo Casos sobre dinâmicas de grupo Nesta seção são apresentados três casos de dinâmicas de grupo no ensino de engenharia de produção. Cabe ressaltar que os trabalhos citados fazem referência a jogos didáticos, entretanto as práticas elaboradas possuem caráter que se assemelham mais com dinâmicas de grupo, uma vez que não há uma declaração explícita envolvendo competição entre os alunos. Depexe et al. (2006) desenvolveram uma simulação de uma montagem de carrinhos, utilizando blocos de montar Lego. Com as modificações na forma de organizar a montagem, são trabalhados conceitos de distribuição das atividades entre os postos de trabalho, redução do tempo de atravessamento, redução de estoques e redução da área de trabalho. Có & Có (2008) elaboram um jogo com cartas de baralho sobre heijunka. O objetivo é comparar aquilo que foi produzido, em função de uma dada programação, com aquilo que foi solicitado pelo cliente (sorteio de cartas). São cadastrados níveis de estoque e pedidos atrasados, bem como, propostas soluções para o nivelamento da produção a cada rodada. Atholf et al. (2009) apresentam uma simulação de uma montadora de canetas, com três modelos diferentes de um mesmo produto. Os participantes realizam modificações no sistema à luz da produção enxuta. Indicadores financeiros são gerados com o objetivo de comparar cada cenário modificado. 3. Metodologia A metodologia empregada caracteriza-se como estudo de caso, que segundo Yin (2006) representa uma investigação empírica e compreende um método abrangente, com a lógica do planejamento, da coleta e da análise de dados. Nesse sentido, a abordagem exploratória adotada tem o objetivo de levantar e discutir questões sobre dinâmicas de grupo no ensino da 4

5 engenharia de produção, com o enfoque nas práticas de gestão preconizadas na produção enxuta. A dinâmica de grupo sobre a folha de operações padrão desenvolvida neste trabalho foi baseada em Bicheno (2009). Cabe ressaltar que a dinâmica enfoca no pré-requisito do segundo elemento para elaboração do trabalho padrão, segundo Hirano (1990), os autores deste trabalho realizaram um pré-teste com a dinâmica em um grupo de quatro alunos voluntários com intuito de verificar inconsistências e necessidade de alterações. A dinâmica foi aplicada no dia 11 de abril de 2012 na disciplina de Sistema de Produção Enxuta do curso de graduação em Engenharia de Produção na Universidade Federal de Santa Maria. Após dois períodos de aula expositiva sobre trabalho padrão, a dinâmica foi desenvolvida ao longo de mais dois períodos. Estavam presentes 19 alunos, de um total de 20 matriculados, que foram divididos em 5 grupos de 3 a 4 alunos cada. A Figura 2 mostra os alunos envolvidos com a dinâmica. Ao término da dinâmica, um questionário foi aplicado para avaliar a satisfação dos alunos com essa técnica de ensino (Tabela 1). A seguir é descrito a mecânica da dinâmica. Figura 2 Grupos de alunos envolvidos com a dinâmica Número Perguntas Tipo de resposta 1 Você gostou da dinâmica de grupo? sim/não 2 A dinâmica pode ser utilizada em sala de aula nos próximos semestres para completar a sim/não aula expositiva? 3 A dinâmica permitiu vivenciar a lógica de elaboração da folha de operações padrão? sim/não 4 A dinâmica permitiu enxergar a importância da folha de operações padrão? sim/não 5 Quais benefícios você enxerga para a aprendizagem ao utilizar uma dinâmica em grupo? aberta Cite-as: 6 Quais sugestões, críticas ou observações você daria para a melhoria da dinâmica? Cite-as: aberta Tabela 1 Questionário para avaliação da dinâmica Primeiramente, é solicitado que cada aluno, no papel de operador, desenhe numa folha A4, a mão livre, um porco feliz, o produto a ser vendido para crianças (primeira rodada). Em seguida, o instrutor compara estes desenhos. Em função da variabilidade, é oportuno discutir que a qualidade percebida pelos clientes é inversamente proporcional à variabilidade. Sugere- 5

6 se então um porco feliz padrão a ser entregue aos clientes. Os alunos realizam um segundo desenho baseado na Figura 3 que é mostrada em um projetor (segunda rodada). Figura 3 Desenho do porco feliz padrão Novamente, o instrutor compara os desenhos. Em função da persistência da variabilidade, embora menor que na situação anterior, sugere-se a elaboração da folha de operações padrão. Os alunos são divididos em grupos e entregue a estes o desenho do porco feliz padrão em uma folha A4 milimetrada e uma segunda folha milimetrada em branco para experimentação das proposições das operações padrão. É ressaltado que a descrição deverá conter as etapas em uma sequência linear para que o porco seja desenhado por qualquer operador com apenas uma folha A4 milimetrada, um lápis e uma borracha. É dado 60 minutos para elaborar a descrição. Após esse tempo, são trocados as folhas de operações padrão entre os grupos. Cada grupo devolve a folha A4 milimetrada com o porco feliz padrão. Solicita-se que um integrante de cada grupo realize o desenho na sequência proposta pelo outro grupo com os materiais sugeridos (terceira rodada). Finalmente, o instrutor compara os desenhos (um de cada de rodada) com o porco feliz padrão e realiza as devidas discussões sobre a maior previsibilidade dos resultados obtida com a folha de operações padrão e a importância desta para elaboração do trabalho padrão. 4. Resultados e discussões Na primeira rodada, solicitou-se um desenho de um porco feliz como produto que será vendido para crianças. Percebeu-se uma grande variabilidade nos desenhos dos alunos. Por exemplo, na Figura 4 um porco apresenta pernas, já o outro apresenta um lanço de enfeite estilo borboleta. Em seguida, é mostrado o porco feliz padrão (Figura 3) como referência a ser seguida por cada aluno. Analisando sistemicamente a Figura 5, embora a forma dois porcos seja diferente, a essência é a mesma, o que não aconteceu na primeira rodada. Assim, a variabilidade foi diminuída significativamente devido à padronização do produto a ser desenhado. 6

7 Figura 4 Desenhos de porcos felizes (primeira rodada) Na última rodada cada grupo elaborou uma folha de operações padrão descrevendo uma sequência linear do processo de desenhar o porco feliz padrão. Uma das descrições pode ser encontrada na Tabela 2. Após o término da descrição, as folhas foram trocadas entre os grupos para que um integrante de cada grupo pudesse executar o desenho em função das orientações encontradas na folha de outro grupo. A Figura 6 expõe o desenho resultante da descrição da Tabela 2. Este desenho, dentre todos apresentados, é o que mais se assemelha com aquele da Figura 3, já que a sua elaboração levou em consideração as proporções geométricas que estão incorporadas no desenho padrão. Figura 5 Desenhos de porcos felizes seguindo a Figura 3 com referência (segunda rodada) Sequência Descrição da operação do processo 1 No 2º quadrado da 1ª linha escreva A, no 3º quadrado B e assim sucessivamente, até R. No 2º quadrado da 1ª coluna escreva 1, no 3º quadrado escreva 2, assim sucessivamente até Desenhar um circulo de 1 cm de diâmetro no quadrado F7, repetir em J7. Pintar os círculos de preto. 3 Desenhar um círculo de raio 1,5 cm com centro em F7, repetir em J7. 7

8 4 Desenhar um círculo de raio 0,5cm com centro na linha que divide os quadrados G10 e G11. Repetir na linha entre I10 e I11. Pintar de preto ambos os círculos. 5 Desenhe uma elipse com início na interseção doa quadrados E10, F10, E11, F11; e fim na interseção dos quadrados J10, K10, J11, K11; Máximo no centro do quadrado H9 e mínimo em H12. 6 Desenhar meia elipse com inicio na interseção dos quadrados D10, E10,D11,E11, com final em K10, L10, K11, L11; Mínimo com centro na linha H12 e H13. 7 Desenhe um circulo com centro na linha entre H8 e H9, com raio de 5cm. 8 Desenhe uma elipse com inicio no centro da linha entre F1 e F2 e término no centro da linha que divide F5 e F6. Limite a esquerda na interseção dos quadrados D3, E3, D4, E4. Limite a direita na interseção dos quadrados, G3, H3,G4,H4. Repita a operação em (J1 E J2); (J5 e J6). Limites esquerdo (H3, I3, H4, I4) e direito (K3,L3,K4,L4). 9 Desenhe um circulo de raio 7,5cm com centro na linha entre H13 e H Desenhe um círculo de raio 2cm com centro na interseção dos quadrados D20, E20, D21, E21. Repita o processo com centro na interseção entre os quadrados K20, L20, K21, L Desenhe um circulo de raio 1 cm com centro na interseção dos quadrados O12, P12, O13, P13; Repita o processo com centro na interseção dos quadrados P11, Q11, P12, Q12; repita o processo com centro na interseção dos quadrados Q10, R10, Q11, R11. Apagar traços existentes nos quadrados Q10, P11, O12, O OBS: O traço do circulo do passo 9 não deve sobrepor os outros; Pintar todas as formas desenhadas, menos nos passos 3 e 11, de cinza, apague o contorno interno dos desenho dos passos 8 e 10. Tabela 2 Folha de operação padrão elaborada por um grupo Nesta parte da dinâmica foram percebidas algumas dificuldades práticas nas quais subsidiaram discussões para uma maior sedimentação do conhecimento associada à padronização do trabalho. Como a essência conceitual da dinâmica proposta emerge na prática lúdica neste momento, pôde-se discutir que o ato de produzir um desenho conforme o porco feliz padrão seguindo as orientações da folha de operações padrão é resultante primordialmente da qualidade das informações fornecidas nesta mesma folha (questões sobre treinamento e curva aprendizagem do operador-aluno também foram discutidas). Em todos os casos a descrição não pode ser considerada como suficiente, útil e flexível de forma que o aluno elaborasse um desenho conforme o padrão. Isso foi refletido pela formulação gramatical inapropriada na descrição, excesso de informações, inexistência de figuras auxiliares, entre outros aspectos. Entretanto, é importante ressaltar a lógica que permeia a produção enxuta: a melhoria contínua através da eliminação de desperdícios. Isso é refletido também no trabalho padrão e, consequentemente, na folha de operações padrão. Apesar do grupo ter tido a intenção de elaborar a melhor sequência de operações bem como a melhor descrição destas para que fosse utilizada na implementação do trabalho padrão, esta está repleta de desperdícios. Uma determinada folha pode ser adotada momentaneamente, mas o grupo envolvido na sua elaboração tem a consciência de que há potencial para melhoria. Ou seja, a dinâmica propicia uma experiência mais próxima da realizada sobre os três pontos observados por Dennis (2008) que foram adquiridos de sua vivência prática na Toyota. O autor argumenta que não existe uma única maneira de fazer o trabalho (cada grupo realizou uma descrição diferente), os trabalhadores que devem projetar o trabalho (os alunos como executadores do desenho elaboraram a descrição) e, finalmente, o objetivo do trabalho padrão é fornecer uma base para a melhoria (os alunos perceberam que a descrição poderia ter sido apresentada de uma forma mais fácil e clara). 8

9 Figura 6 Desenho do porco feliz a partir da Tabela 2 (terceira rodada) 5. Resultados da aplicação do questionário Após a discussão, um ciclo de aprendizado sobre a prática de trabalho padrão estava concluído. Contudo, para fins de avaliação e validação da dinâmica proposta foi aplicado com os alunos o questionário da Tabela 1. Nas questões de um a quatro, todos os alunos responderam sim. Na questão cinco, os principais benefícios em ordem decrescente de citação foram que a dinâmica propiciava a fixação do conteúdo teórico na prática da aula expositiva, estimulava o trabalho em grupo e estimulava a discussão sobre o assunto (três alunos não fizeram nenhuma citação). Já na questão seis, foi sugerido mais tempo para a elaboração da folha de operações padrão e a diminuição da complexidade do desenho padrão (cinco alunos não fizeram nenhuma citação). Os resultados obtidos com o questionário suportam a replicação da dinâmica para os próximos semestres, embora haja necessidade de ajustes. Além disso, um ponto que pode ser melhorado é a ampliação de escopo para a elaboração de um trabalho padrão e não se restringindo somente a folha de operações padrão. Isso permitiria uma aprendizagem ainda mais significativa já que se estaria abordando uma prática de gestão da produção enxuta de um nível hierárquico mais elevado. 6. Conclusão O trabalho desenvolvido teve como objetivo aprimorar o ensino de produção enxuta na formação dos engenheiros de produção por meio da proposição de uma dinâmica de grupo sobre a folha de operações padrão, um pré-requisito para a elaboração do trabalho padrão sob a lógica da produção enxuta. A aplicação desta dinâmica constitui-se como instrumento auxiliar na construção de conhecimento conceitual através de uma vivência prática, mesmo de que uma forma lúdica. Isso pode ser percebido com os resultados obtidos do questionário 9

10 onde os alunos sugerem uma satisfação geral com a dinâmica. Neste sentido, propõem um maior uso deste tipo de prática pedagógica na engenharia de produção para estimular o interesse do aluno, desenvolver níveis diferentes de experiência pessoal e social, ajudar a construir suas novas descobertas levando assim o professor à condição de condutor, estimulador e avaliador da aprendizagem dos alunos. 7. Referências ANTUNES, C. Manual de Técnicas de Dinâmica de Grupo de Sensibilização de Ludopedagogia. 4ed. Petrópolis: Vozes, ATHOLF, T. & COLZANI, T.A.; SEIBEL, S. A dinâmica da montadora de canetas- Uma simulação baseada em jogos de empresas no ensino de engenharia de produção. In: XXIX ENEGEP - Encontro Nacional de Engenharia de Produção, XXIX, BENETTI, H.P.,et al. Padronização do trabalho em uma fábrica de artefatos de cimento. In: XXVII ENEGEP - Encontro Nacional de Engenharia de Produção, XXVII, BERKENBROCK, T.; RENÓ, G.W.S.; MARTINS, A. A; SEVEGNANI, G. & FISCHER, D. A. Estudo do Trabalho Padrão em linhas de montagem de refrigeradores. In: XXIX ENEGEP - Encontro Nacional de Engenharia de Produção, XXIX, BICHENO, J. The Lean Games Book. Picsie Books CÓ, F.A. & CÓ; M.A. O heyjunka didático : um jogo interdisciplinar que auxilia na elevação da aprendizagem sobre a produção enxuta, DENNIS, P. Produção Lean Simplificada: um guia para entender o sistema de produção mais poderoso do mundo. Tradução Rosália Angelita Neumann Garcia. 2. Ed. Porto Alegre: Bookman, DEPEXE, M. D. et al. Apresentação de um jogo didático como ferramenta de apoio ao ensino da produção enxuta. Gestão Industrial, Vol. 2, n. 4, p , HIRANO, H.. JIT Implementation Manual: A Complete Guide do Just-In-Time Manufacturing, Portland, 1. ed.oregon: Productivity Press, KISHIDA, M.; SILVA, A. H. & GUERRA, E. Benefício da implementação do Trabalho Padronizado na ThyssenKrupp Disponível em: Acesso em: 24 de janeiro de 2012 NARUSAWA, T. & SHOOK, J. Kaizen Express: Fundamentos para sua jornada Lean. Lean Institute Brasil. São Paulo WOMACK, J.P. & JONES, D.T. A máquina que mudou o mundo: baseado no estudo do Massachsetts Institute of Technology sobre o futuro do automóvel. Tradução de Ivo Korytowski. Rio de Janeiro:Campus, YIN, R. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3. ed. Porto Alegre: Bookman,

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