CAPITAL SOCIAL E ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL COMO INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO LOCAL

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1 XV ENCONTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DO NORTE E NORDESTE e PRÉ-ALAS BRASIL. 04 a 07 de setembro de 2012, UFPI, Teresina-PI. GT30 - Movimentos sociais e questão urbana: perspectivas e desafios CAPITAL SOCIAL E ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL COMO INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO LOCAL NATÁLIA CRISTINA CORRÊA CASTELO BRANCO FACULDADE OMNI netybranco@gmail.com 1

2 1. Capital Social e Organizações da Sociedade Civil O presente trabalho busca justificar as diferenças encontradas nos Estados e Regiões Brasileiras no que diz respeito ao desenvolvimento dentro do mesmo território. Percebemos que, cada vez mais, encontram-se diferenças entre as sociedades de mesmo âmbito geográfico e dotadas de recursos econômicos similares, que podem ser justificadas pelo aproveitamento de modo distinto e, muitas vezes, desorganizado de seus recursos e de suas capacidades. (ESTRADA, 1999) Segundo Estrada (1999), essa diferenciação é justificada primeiramente pela modernização e mais tarde pela teoria da dependência. A partir da década de 1990, vê-se ancorada na perspectiva da confiança, nos fluxos de informação e nas normas de reciprocidade como forma de promoção do bemestar social. Portanto, passa-se a estudar o Capital Social como forma de desenvolvimento não-econômico entre as sociedades. A noção de Capital Social já é bastante disseminada dentro do estudo das Ciências Sociais. Desde o final do século XIX, o sociólogo francês Émile Durkheim já se referia à noção de capital social quando discursava sobre o envolvimento e a participação em grupos como geradores de benefícios para a sociedade e como antídoto para as anomias da sociedade, através do que ele denominou solidariedade orgânica. (D`ARAÚJO, 2003). Apesar disso, a expressão Capital Social, propriamente dita, passou a ser utilizada por Pierre Bourdieu, também sociólogo francês, em 1980 no seu trabalho Le capital social: notes provisoires, publicado na Actes de La Recherche en Sciences Sociales. Portanto, apesar do termo só entrar na agenda acadêmica a partir de 1980, a questão subjacente já estava sendo discutida a mais de duas décadas. A partir de então tem sido apropriado por diversos autores para explicar os fenômenos advindos da sociedade civil que tenham relação com a participação social e política e a mobilização dos cidadãos. Frequentemente tem sido utilizado como um antídoto para os problemas da sociedade contemporânea, o que pode resultar em uma má interpretação do termo (D ARAÚJO, 2003). Três autores são referenciais quando tratamos deste conceito: Pierre Bourdieu (1980), James Coleman (1988; 1990) e Robert Putnam (1993; 2002). 2

3 Os referidos elaboraram e difundiram este conceito, cada um sob a sua ótica e com objetivos e temporalidades diferentes, conforme demonstramos abaixo: Quadro 1: Definições do conceito de Capital Social segundo seus principais autores Principais Autores Definições Agregado de recursos reais ou potenciais que está vinculado à posição de uma rede duradoura de relações Pierre Bourdieu (1980) mais ou menos institucionalizadas de conhecimento e reconhecimento mútuo Uma variedade de diferentes entidades que compartilham James Coleman (1988) aspectos das estruturas sociais que facilitam certas ações dos atores (pessoas ou grupos) Características de organizações sociais, como as redes, as Robert Putnam (1993) normas e a confiança que facilitam a ação e a cooperação com vista a um mútuo benefício Fonte: Elaboração própria (2008) Como já foi dito, Bourdieu (1980) foi o precursor deste conceito e o utiliza de forma instrumental, procurando pautá-lo nos benefícios obtidos pelo ator em função do seu associativismo. Esse autor vê a sociedade como um campo de lutas no qual os atores (indivíduos e grupos) elaboram estratégias voltadas para a manutenção ou melhoria de sua posição social. (CAZELLI, 2005). O capital social, para Bourdieu (1980), seria pautado nas atitudes, concepções e comportamentos compartilhados pelos indivíduos da mesma classe ou grupos que configuram suas redes sociais através da noção de reconhecimento e inter-reconhecimento mútuo gerando capital social. Atualmente, o conceito ganha maior destaque a partir do livro de Robert Putnam (1993) Making Democracy Work: Civic Traditions in Modern Italy. A perspectiva putnamniana de capital social é fundamentalmente transclassista, já que visa à cooperação entre distintos grupos e classes, ligados por laços de confiança e reciprocidade mútuos voltados para o bem comum. Logo, confiança é a base para o capital social e está pautada na cultura, ou seja, em comunidades que possuem relações mais horizontalizadas de poder, que praticam e valorizam a confiança interpessoal e a cooperação voluntária são mais propícias à produção de capital social (PUTNAN, 2002). A visão de Putnam (2002) sobre o termo está voltada para grandes agregados sociais como sociedades complexas ou nações e não considera a existência de capital social em sociedades tradicionais. Segundo Putnam 3

4 (2002), o capital social pode ser traduzido como um instrumento da estrutura social que favorece a democracia e o desenvolvimento econômico. Assim, quanto maior o volume de capital social, melhor o funcionamento das instituições democráticas e do sistema econômico de uma determinada sociedade. Para aumentar o estoque de capital social em uma determinada comunidade é necessário valorizar a participação cidadã estimulando e motivando o indivíduo a participar politicamente. É necessário uma sociedade civil ativa que fortaleça a democracia participativa. (BAQUERO, 2003) Adotaremos neste trabalho a visão putnaniana de Capital Social já que está relacionada à capacidade dos indivíduos de estabelecer laços de confiança interpessoal e redes de cooperação com vistas à produção de bens coletivos. 1 Segundo o Banco Mundial (2003) existem três tipos de capital social: o capital de ligação que estabelece relações entre indivíduos que compartilham características demográficas, tais como: familiares, vizinhos, amigos e colegas de trabalho; o capital de ponte que estabelece relações entre indivíduos situados em grupos distintos e não conectados ampliando redes de relações com outras comunidades; e por último, o capital de conexão que estabelece relações entre indivíduos que detêm posições diferenciais de poder, como por exemplo: representantes de instituições públicas e privadas. O capital de ligação e de ponte pressupõem uma horizontalidade nas suas relações, acontece entre indivíduos da mesma classe social; já o de conexão transgride as classes e se estabelece entre as pessoas de classes sociais diferentes, como por exemplo: entre a sociedade e as instituições políticas e econômicas. Cabe ressaltar que o acesso ao capital social de conexão é de suma importância para o desenvolvimento social e econômico porque favorece a realização de ações coletivas em benefício da própria comunidade. (ESTRADA, 1999). 1 A partir de 1997, o Banco Mundial (2003) passa a adotar esta idéia em seus manuais para intervenções políticas voltadas para o desenvolvimento econômico e social. 4

5 No Brasil, as mudanças ocorridas nas duas últimas décadas como o advento da globalização e a gestão política neoliberal, que pressupõem a regulação social através do mercado, geraram um processo de desintegração social devido seu fracasso desse novo modelo. Em função disso, a perspectiva neoliberal de diminuição do Estado provocou uma descrença nas instituições democráticas colocando em cheque o capital social e o fortalecimento da democracia representativa (BAQUERO, 2003). A falta de credibilidade e de legitimidade das instituições democráticas, por parte da sociedade, provocou o afastamento dos indivíduos da arena política comprometendo a possibilidade de se institucionalizar uma democracia mais voltada para a dimensão social e, consequentemente, de aumentar o estoque de capital social. O afastamento dos indivíduos da arena política contribuiu para o surgimento de movimentos advindos da sociedade civil que procuraram preencher espaços alternativos quando não encontram diálogos com as instituições políticas convencionais. (SILVA JÚNIOR, 2007) O desafio é constituir capital social através da valorização e da participação cidadã em um contexto de fragmentação política e crescente desigualdade social. Torna-se necessário constituir capital social como fator de integração dos setores excluídos às instituições políticas, sociais e econômicas, sendo indispensável que os cidadãos tenham confiança nestas instituições. (BAQUERO, 2003). Na década de 1990, temos a revitalização da sociedade civil que passou a reivindicar uma maior inserção nas políticas públicas, acarretando um crescimento das instituições participativas principalmente nas áreas de saúde, meio ambiente, política urbana e assistência social. (AVRITZER, 2007). Esta se tornou peça-chave do novo projeto para democratizar a democracia e para a formulação e implementação de políticas públicas através das novas formas de participação institucionalizadas no Brasil (GURZA LAVALLE ET AL, 2007, p. 465). Assim, as organizações da sociedade civil tornam-se alternativas preferenciais para a ingerência junto ao Estado, evidenciando a incredibilidade dos cidadãos das instituições políticas convencionais da democracia representativa como seus interlocutores efetivos. Essas organizações são consideradas como um importante meio de resgate do interesse do cidadão 5

6 pela esfera pública e de promoção da discussão política, conseguindo mobilizar os cidadãos marginalizados socialmente para pressionar o Estado a responder às suas demandas. (BAQUERO, 2003). No Brasil, o conceito de sociedade civil, apesar de estar inserida no debate político e acadêmico desde o fim dos anos 1970, entra em voga na década de 1990 sendo denominada como: Uma trama diversificada de atores coletivos, autônomos e espontâneos a mobilizar seus recursos associativos mais ou menos escassos via de regra - dirigidos à comunicação pública para ventilar e problematizar questões de interesse geral. (GURZA LAVALLE ET AL, 2004, p.5). Na década de 1990, como nos relatam diversos autores como Avritzer (2007), Lüchmann (2007) e Gurza Lavalle et al (2006), consolida-se na esfera democrática este novo ator político composto de múltiplas entidades, associações e indivíduos com um grau inédito de autonomia frente ao Estado e frente a partidos políticos e sindicatos. Dentro do status de nova sociedade civil possuem inúmeras denominações acerca dos movimentos advindos desta, que provocam uma discussão conceitual. No final dos anos 1980 e início dos anos 1990 surge um conjunto de fenômenos sociais com a denominação de organizações nãogovernamentais (ONGs). No Brasil, após a Eco-92, há uma disseminação indiscriminada dessa denominação; estas passaram a abranger, inclusive, muitas organizações de diferentes tipos. Muitas destas são advindas de movimentos sociais, criadas para atender às demandas formais de determinados atores que necessitavam da institucionalização para o repasse de recursos, como instrumento de potencialização e estabilização em alto nível. A extensão da denominação reforçou pelo menos, num primeiro momento, a conotação positiva de ONGs. (SOBOTTKA, 2002) Muitas das características ainda hoje atribuídas às ONGs vêm desta origem, ou seja, proximidade com a base sempre voltada para atendimento de necessidades, alto potencial de mobilização, participação voluntária em redes, compromisso e engajamento em processos de transformação estrutural da sociedade, controle social inibidor de corrupção, certo grau de organização e institucionalidade (DOIMO, 1995). A denominação destas organizações como não-governamentais gerou muita polêmica a partir do momento que foi 6

7 constatado que muitas delas recebiam financiamento do Estado para gerir seus projetos e a partir daí criou-se uma contradição quando assim chamadas. Outro termo muito utilizado para descrever os movimentos advindos da sociedade civil é Terceiro Setor, como o que não é primeiro setor, ou seja, que não se refere ao Estado e nem segundo setor, ou seja, o que não é privado. Define-se então, segundo Sobottka (2002, p.87), o Terceiro Setor como as organizações que têm características como não integrar o aparelho estatal, não distribuir lucros a acionistas ou investidores nem ter tal finalidade, autogerenciar-se e ter alto grau de autonomia interna e possuir um nível significativo de participação voluntária. A maioria dos seus defensores incluiria nesta denominação diversos tipos de organizações, associações e entidades que provêem de movimentos da sociedade civil, apesar de não chegar a uma definição precisa (SOBOTTKA, 2002). Segundo Jerez e Revilla Blanco (apud SOBOTTKA, 2002), esse setor inclui organizações que podem ser classificadas em cinco grupos: formas tradicionais de ajuda mútua, movimentos sociais, associacionismo civil, ONGS e fundações e centros de pesquisa ligados ao mundo empresarial. Portanto, para Sobottka (2002), o uso da denominação terceiro setor não é capaz de se firmar como uma definição minimamente consistente do fenômeno social a que ela se refere. Neste presente trabalho, utilizaremos conceitualmente o termo organizações da sociedade civil (OSC), ou simplesmente, organizações civis (OC) - apenas como abreviação - pois consideramos mais abrangente e não definidas pela negação como os demais termos. Seu conceito está baseado na definição de Scherer-Warren como um conjunto de fenômenos que assumem a forma de organizações e que as denominações ONGs e Terceiro Setor não conseguem definir sem ancorar-se em categorias residuais e sem acudir-se em delimitadores aleatoriamente escolhidos. (APUD SOBOTTKA, 2002, p.89) Podem ser considerados OSC: as organizações não governamentais, grupos comunitários organizados como igrejas, clubes de lazer e organizações de caridade, entidades do setor privado entre outros que desempenham a principal função de garantir, de certa forma, a transparência e a boa governança por parte do governo e obrigá-los a prestar conta à sociedade das medidas adotadas. Segundo Hegner (APUD SOBOTTKA, 2002), as 7

8 organizações civis que são conformadoras da sociedade civil na esfera pública estruturam-se em torno de objetivos definidos a partir da solidariedade como mecanismo de coordenação e cobrem uma gama de tipos segundo a forma de solidariedade que assumem. Segundo Sobottka (2002), as organizações civis se dividem em três tipos segundo as formas específicas de solidariedade que assumem. A solidariedade altruísta se refere às organizações civis de fins públicos, que prestam apoio, ajuda ou serviço para o bem-estar alheio sem esperar contrapartida; é prestada a membros externos ao grupo social e pode ser materialmente apoiada por terceiros. Como exemplos temos: a maioria das ONGs de serviço, ONGs de movimentos sociais defensores de direitos difusos ou de ações representativas, algumas fundações e parte importante da filantropia empresarial, eclesial e privada. A solidariedade que se refere à lealdade, é representada pelas organizações civis de fins coletivos e coordenada por ações tipicamente orientada para esta finalidade onde, independentemente de possíveis motivações específicas se estabelecem na relação da lealdade entre seus membros e entre o grupo. Algumas delas são: determinadas formas de cooperativas, sindicatos, associações de classes, grupos formalizados de interesses e ONGs de movimentos sociais reivindicatórios E a última se define através da noção de reciprocidade representada pelas organizações civis de fins mútuos e de auto-ajuda, baseada em relações de trocas, possivelmente não igualitárias e não imediatas. Estas podem ser configuradas como grupos de auto-ajuda, associações mutualistas, associações recreativas e boa parte da filantropia empresarial e eclesial, na medida em que estas últimas projetem sobre os destinatários a expectativa de atitudes responsivas. As organizações civis são vistas como sendo mais flexíveis e efetivas do que os programas patrocinados pelo Estado. Sendo assim, em virtude das deficiências da democracia representativa, um número crescente de pessoas parece depositar confiança na ação da sociedade civil no processo de regeneração política. (BAQUERO, 2003). Estas organizações têm como principal objetivo atender as demandas da sociedade e também motivar e estimular os cidadãos à participação dentro do 8

9 cenário político de forma a constituir capital social. Instituições estas que estão além do Estado e do mercado, e acabam influenciando no desempenho social, político e econômico da sociedade. Diante deste panorama, investigaremos o perfil das organizações civis existentes no Brasil utilizando como base a pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) intitulada As Fundações Privadas e Associações Sem Fins Lucrativos do Brasil (FASFIL). Esta pesquisa teve como base o Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) do IBGE, que abarca o universo das organizações inscritas no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), do Ministério da Fazenda, que no ano de referência declararam exercer atividade econômica. O cadastro CEMPRE abrange as entidades empresariais, os órgãos de administração pública e as instituições privadas sem fins lucrativos. Este cadastro é atualizado anualmente e tem como fontes a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) e as Pesquisas Anuais de Indústria, Construção e Comércio e Serviços. As instituições privadas sem fins lucrativos são selecionadas a partir de critérios como a natureza jurídica primeiramente, sendo essas somente as que se caracterizam como entidade sem fins lucrativos; em seguida, utilizasse a metodologia implantada pelas Nações Unidas Handbook on Non-profit Institutions in the System of National Accounts que selecionam somente as instituições atendem aos critérios de privadas, sem fins lucrativos, institucionalizadas, auto-administradas e voluntárias. Sendo assim, são consideradas entidades sem fins lucrativos as seguintes categorias: Organizações Sociais; Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público; Outras Mantidas com Recursos Privados; Filiais, no Brasil, de Fundações ou Associações Estrangeiras; Organizações Religiosas; Comunidade Indígena e Outras Formas de Associação. Destas entidades selecionadas foi ainda feita uma pesquisa cadastro com as instituições que estavam catalogadas por meio de ligações telefônicas e excluídas as que não se adequavam aos cinco critérios selecionados. Devemos atentar para o fato de que por ser um cadastro pode haver problemas na coleta de dados, mas consideramos que esses problemas não desqualificariam o nosso mapeamento das instituições aqui selecionadas. 9

10 Nossa proposta é demonstrar uma comparação entre os anos de 2002 e 2005 das FASFIL no que diz respeito ao tipo, ao ano de fundação, a área de atuação e a distribuição geográfica por Unidades da Federação e por Grandes Regiões. Analisando os dados da FASFIL referentes aos anos de 2002 e 2005 a fim de identificar as alterações sofridas, percebemos um crescimento no número de organizações de aproximadamente 23% passando de para (Gráfico 1) Fundações privadas FASFIL 2002 FASFIL 2005 Associações sem fins lucrativos Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Cadastro Central de Empresas 2002 e 2005 Gráfico 1: Número de FASFIL segundo tipo Brasil Este crescimento pode ser explicado pelo surgimento de novas Fundações Privadas e Associações Sem Fins Lucrativos nos últimos anos. Como já foi dito, no final da década de 1980 e início da década de 1990 há um boom deste tipo de organizações impulsionado pela Constituição de 1988 que propõe uma maior participação social na agenda política contribuindo diretamente para a criação de novos espaços de participação, ou seja, as organizações da sociedade civil. Outro fator que também contribuiu para o crescimento do número de organizações durante a década de 1990 foi a reforma do Estado que regulamentou a criação de Organizações Sociais para execução de atividades não exclusivas do Estado, através do repasse de recursos orçamentários e bens públicos. 10

11 No que diz respeito ao ano de fundação das FASFIL, identificamos um crescimento no número de organizações a partir dos anos 1990 que se prolonga até 2005 e pode ser justificado pelo estímulo dado pela Constituição de 1988 e pela reforma do Estado (Gráfico 2). 60,00 50,00 50,45 40,00 41,48 30,00 20,00 22,46 19,04 21,84 10,00 11,91 9,88 11,19 3,99 3,23 4,53 0,00 Até a a a a 2002/ FASFIL 2002 FASFIL 2005 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Cadastro Central de Empresas 2002 e 2005 Gráfico 2: FASFIL segundo ano de fundação (%) Brasil Em relação à classificação por área de atuação, as FASFIL apresentam uma predominância no grupo das entidades religiosas, seguida pelas instituições de desenvolvimento e defesa de direitos e associações patronais e profissionais. Em 2005, aumentam o número de instituições que atuam no desenvolvimento e defesa de direitos dos cidadãos e também das associações patronais e profissionais diminuindo o número de entidades religiosas (Gráfico 3). 11

12 Religião 24,77 25,53 Desenvolvimento e defesa de direitos Associações Patronais e Profissionais 17,82 16,37 17,39 16,16 Cultura e Recreação 13,90 13,61 Assistência Social 11,65 11,69 Outras instituições privadas sem fins lucrativos Educação e Pesquisa 6,36 5,90 6,34 8,23 Saúde Meio ambiente e proteção animal Habitação 1,32 1,38 0,76 0,58 0,13 0,12 0,00 10,00 20,00 30, Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Cadastro Central de Empresas 2002 e 2005 Gráfico 3: Classificação das FASFIL segundo área de atuação (%) - Brasil Com relação aos Estados brasileiros destacam-se São Paulo e Minas Gerais tanto em 2002 quanto em 2005 com o maior número de FASFIL, apesar disso observa-se uma ligeira queda no ano de Os Estados do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro também apresentam uma queda significativa no número de organizações no ano de Já o Paraná, Pernambuco, Espírito Santo, Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Tocantins, Roraima e Amapá sofrem muito pouca variação entre esses dois anos. Os Estados da Bahia, Santa Catarina, Ceará, Goiás, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pará, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Sergipe, Alagoas, Amazonas e Acre têm um aumento no número de FASFIL quando comparamos os anos de 2002 e (Gráfico 4) 12

13 São Paulo Minas Gerais Rio Grande do Sul Rio de Janeiro Paraná Bahia Santa Catarina Ceará Pernambuco Goiás Maranhão Espírito Santo Paraíba Piauí Pará Mato Grosso Distrito Federal Mato Grosso do Sul Rio Grande do Norte Rondônia Sergipe Alagoas Amazonas Tocantins Acre Roraima Amapá 3,0 4,3 4,2 8,8 9,3 7,9 8,0 7,5 6,9 6,5 6,4 6,2 12,2 12,6 20,3 21,2 0,0 10,0 20,0 30, Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Cadastro Central de Empresas 2002 e 2005 Gráfico 4: Distribuição das FASFIL segundo Unidades da Federação (%) Brasil Com relação às Grandes Regiões, a maioria destas organizações encontra-se na Região Sudeste, seguida pelas Regiões Nordeste e Sul, que possuem aproximadamente o mesmo número de FASFIL alternando-se entre os anos de 2002 e (Gráfico 5) 13

14 50,00 43,92 42,42 40,00 30,00 23,04 22,74 22,22 23,66 20,00 10,00 6,58 6,41 4,25 4,78 0,00 Sudeste Sul Nordeste Centro-Oeste Norte Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Cadastro Central de Empresas 2002 e 2005 Gráfico 5: Distribuição das FASFIL segundo Grandes Regiões (%) Brasil Portanto, na comparação entre os anos de 2002 e 2005, identificamos um aumento no número de FASFIL nos últimos anos, sendo essas, instituições de desenvolvimento e defesa de direitos; e associações patronais principalmente nas Regiões Nordeste e Norte. Diante do adverso panorama encontrado nos Estados e Regiões do Brasil, no que diz respeito às Fundações Privadas e Associações Sem Fins Lucrativos, tanto na distribuição como na classificação das entidades sem fins lucrativos, avaliamos que seria importante uma análise mais aprofundada destas questões. Buscando relacionar o capital social, as organizações da sociedade civil e o desenvolvimento sócio-político-econômico utilizamos métodos estatísticos mais rigorosos como o modelo de regressão linear múltipla procurando explicar as possíveis causas da diferenciação do número de FASFIL nos diferentes Estados Brasileiros. O modelo de regressão linear múltipla busca identificar relações existentes entre a variável dependente (também chamada de resposta) e as variáveis independentes (ou variáveis explicativas) para predizer ou explicar o comportamento da variável resposta. No nosso modelo, a variável resposta 14

15 será o capital social, representado pela proxy das Unidades Locais das Fundações Privadas e Associações em Fins Lucrativos (FASFIL), e as variáveis explicativas, que representam o desenvolvimento das Unidades da Federação, estão relacionadas as características demográficas, sociais, econômicas e políticas. As variáveis explicativas que representam o desenvolvimento das Unidades da Federação foram classificadas como 2 : Variáveis demográficas: população estimada população residente em unidades; Variáveis de desenvolvimento social: índice de desenvolvimento humano (IDH) varia de 0(zero) a 1 (um) onde quanto mais próximo de 1(um) maior o nível de desenvolvimento humano de determinada região e o coeficiente de gini que mede a desigualdade social, varia de 0(zero) a 1(um) onde o significa 0(zero) que todos os indivíduos possui a mesma renda e 1(um) quando todo o rendimento se concentra num único indivíduo; Variáveis de desenvolvimento econômico: receita tributária fonte de renda que deriva da arrecadação estatal de tributos em milhões, produto interno bruto (PIB) em milhões e número de indústrias em unidades; Variáveis de desenvolvimento político: votos brancos e nulos percentual de eleitores que votaram branco e nulo na eleição presidencial 3. Para o ajuste do modelo de regressão linear múltipla partiu-se do pressuposto que todas as variáveis explicativas pré-selecionadas, explicariam bem o número de Fundações Privadas e Associações Sem Fins Lucrativos para as Unidades Federativas do Brasil, denominada resposta. Para isso, utilizamos o método backward elimination que se incorporam inicialmente as variáveis independentes e, a partir daí vai eliminando a cada passo a variável menos explicativa até que se chegue ao modelo ideal, com alto valor de R 2 2 As variáveis: tamanho da população, receita tributária, PIB e Número de Indústrias foram extraídas do site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística A variável votos brancos e nulos foi extraídas do site do Tribunal Superior Eleitoral TSE A variável Coeficiente de Gini foi extraída do site do IPEADATA A variável IDH foi extraída do site do PNUD Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento 3 Todas as variáveis foram extraídas para o ano de 2002 e 2005 por Unidades da Federação, com exceção da variável votos brancos e nulos que foram calculadas para 2002 e 2006, já que as eleições presidenciais ocorrem a cada 4 (quatro) anos. 15

16 (coeficiente de determinação), ou seja, a quantidade da variabilidade nos dados explicada pelo modelo proposto. Geralmente, nos modelos de regressão linear a estatística usada para quantificar a capacidade explicativa do modelo é o R 2, designado por coeficiente de determinação, junto com o teste F que precisa ser significativo para o modelo, assim como os coeficientes de inclinação parcial de cada variável (p-valor) que necessariamente tem que serem menor que o nível de significância proposto pelo modelo. Segundo (BARBETTA, 2002, p.295), O coeficiente de determinação é uma medida descritiva da proporção da variação de Y que pode ser explicada por Xk, segundo o modelo especificado. No ajuste do modelo para o ano de 2002, o primeiro procedimento foi retirar o intercepto 4, já que já que supomos que nenhuma das variáveis explicativas seja igual a 0 (zero). Em seguida, excluiu-se a variável votos brancos e nulos, pois apesar do coeficiente de determinação do modelo ser bastante alto, seu coeficiente de inclinação parcial (0,6916) é muito maior que o nível de significância do modelo. Mesmo com a retirada da variável votos brancos e nulos o coeficiente de determinação não altera, o que comprova que esta variável não interfere no modelo. Logo, a equação da reta de predição do modelo ajustado - que representa a relação entre a variável resposta e as variáveis explicativas - é: Número de FASFIL = + 0,00164 população estimada + 0,11426 PIB IDH + 1,02 número de indústria 0,003 receita tributária coeficiente de gini Este modelo nos fornece um R 2 igual a 0,9926 indicando que na amostra observada, cerca de 99,26% do número de FASFIL pode ser explicada por uma relação linear com as variáveis explicativas Além disso, a estatística F também é altamente significativa (F=466,35, p< 0,0001), indicando que o modelo explica uma grande parte da variação dos dados. O modelo é estatisticamente significativo com 95% de confiança e, já que, todas as variáveis possuem o coeficiente de inclinação parcial (p-valor) 4 Valor esperado para a variável resposta quando a variável explicativa é igual a zero. 16

17 menor que o nível de significância proposto pelo modelo (0,05), rejeitando a hipótese nula de que não existe correlação entre a variável resposta e as variáveis explicativas, ou seja, indicando que as variáveis explicativas escolhidas são significativas para explicar a variável resposta. Portanto, para este modelo podemos afirmar que com exceção da variável de dimensão política votos brancos e nulos, todas as outras explicam o número de Fundações Privadas e Associações Sem Fins Lucrativos nas Unidades da Federação do Brasil. Assim como no ajuste do modelo referente ao ano de 2002, o intercepto foi retirado do modelo, já que supomos que nenhuma das variáveis explicativas seja igual a o (zero). O grande diferencial no ajuste do modelo do ano de 2002 para o ano de 2005 é que a variável PIB saiu do modelo por apresentaram coeficiente de inclinação parcial muito alto (0,4670), ou seja, muito maior que o nível de significância do modelo (0,05). Assim como no ajuste do modelo para o ano de 2002, também foi excluída a variável votos brancos e nulos por apresentar um p-valor muito alto (0,2432) para o ajuste do modelo. Portanto, temos ajuste do modelo final sem as variáveis votos brancos e nulos e PIB. Sendo assim, temos a seguinte equação da reta de predição do modelo ajustado: Nº de FASFIL = + 0,00184 população estimada IDH + 0,95041 número de indústrias 0,00101 receita tributária coeficiente de gini Este modelo fornece um coeficiente de determinação (R 2 ) bastante alto 0,9855 o que significa dizer que na amostra observada, o modelo ajustado explica cerca de 98,55% do número de FASFIL por relação linear com as variáveis explicativas. A estatística F também é bastante significativa (F= 300,08, p<0,0001) explicando grande parte da variabilidade dos dados. Assim como para o ajuste do modelo com as variáveis de 2002, o modelo com as variáveis de 2005 é estatisticamente significativo com 95% de confiança e, já que, todas as variáveis possuem o coeficiente de inclinação parcial (p-valor) menor que o nível de significância proposto pelo modelo (0,05), rejeitando a hipótese nula e afirmando que as variáveis explicativas selecionadas são significativas para a explicação da variável resposta. 17

18 Portanto, para este modelo podemos afirmar que com exceção da variável de dimensão política votos brancos e nulos e da variável econômica PIB, todas as outras explicam o número de Fundações Privadas e Associações Sem Fins Lucrativos nas Unidades da Federação do Brasil. Após o ajuste do modelo para o ano de 2002 e 2005 concluímos que quando relacionamos através de métodos estatísticos sofisticados o capital social, organizações da sociedade civil e o desenvolvimento constatamos que variáveis de desenvolvimento econômico, demográficos e sociais explicam significativamente o capital social representado pelo número de Fundações Privadas e Associações Sem Fins Lucrativos existentes no Brasil e contribuem diretamente para o desenvolvimento de cada uma das Unidades da Federação. Em nosso trabalho, adotamos a tipologia das organizações civis apresentada por Sobottka (2002) e podemos identificar a sua representação através das Fundações Privadas e Associações Sem Fins Lucrativos tanto para o ano de 2002 como para A partir da análise dos dados da pesquisa, percebemos que no Norte e Nordeste há uma predominância de organizações civis de fins coletivos, organizações que buscam uma relação de cooperação e lealdade entre os indivíduos e as instituições e, são voltadas para o bem estar coletivo, como as associações de produtores rurais. Já no Sudeste e Centro-Oeste, a maior parte das organizações é de fins públicos as quais se dispõem a ajuda ou serviços para o bem estar alheio e, neste caso, estão configuradas como a filantropia eclesial. E, finalmente, na Região Sul, encontramos um grande quantitativo de organizações de fins mútuos e de auto-ajuda que buscam uma relação de troca com os indivíduos como as atividades culturais e recreativas. Quando relacionamos através de métodos estatísticos sofisticados o capital social, organizações da sociedade civil e o desenvolvimento constatamos que variáveis de desenvolvimento econômico, demográficos e sociais explicam significativamente o capital social representado pelo número de Fundações Privadas e Associações Sem Fins Lucrativos existentes no Brasil e contribuem diretamente para o desenvolvimento. 18

19 As variáveis que demonstram o desenvolvimento social das Unidades da Federação possuem um forte grau de explicação para o número de FASFIL existente no Brasil. Em contrapartida, as variáveis demográficas e econômicas possuem um grau muito menor de explicação da variável resposta contrariando o mito de que uma sociedade pobre economicamente não contribui para o desenvolvimento. No nosso entendimento, os padrões de convivência e as formas de sociabilidade são recursos bastante significantes, muitas vezes ignoradas, para o desenvolvimento. (ESTRADA, 1999) Referências Bibliográficas AVRITZER, Leonardo. Sociedade Civil, Instituições Participativas e Representação: da autorização à legitimidade da ação. Dados. Rio de Janeiro: IUPERJ, vol. 50, nº p BANCO MUNDIAL. Questionário Integrado para Medir Capital Social. Grupo Temático sobre Capital Social Disponível em < Acesso em Dez. 2007>. Acesso em Dez BAQUERO, Marcelo. Construindo outra sociedade: o capital social na estruturação de uma cultura participativa no Brasil. Revista de Sociologia e Política. Curitiba, nº p Disponível em Acesso em Mar BOURDIEU, Pierre. O capital social notas provisórias. In: NOGUEIRA, Maria Alice & CATANI, Afrânio. 9ª Edição. Petrópolis, RJ: Vozes, CAZELLI, Sibele. Ciência, cultura, museus, jovens e escolas: Quais as relações? Tese de Doutorado. PUC-RIO: Departamento de Educação, COLEMAN, JAMES S. Social capital in the creation of human capital. American Journal of Sociology, 94 (Supplement), 1988, p D'ARAÚJO, Maria Celina. Capital Social. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, p. DE FRANCO. A emergência de uma nova visão de desenvolvimento. In: Desenvolvimento e Capital social Disponível em < Acesso em Ago DOIMO, Ana Maria. A Vez e a Voz do Popular: movimentos sociais e participação política no Brasil pós-70. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, ANPOCS,

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