Na seleção, Kaká torna público o fim da relação com a Adidas

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1 B O L E T I M OFERECIMENTO QUINTA-FEIRA, 12 DE NOVEMBRO DE 2015 NÚMERO DO DIA US$ 5,5 mi é o quanto Kaká faturou com patrocínios em 2014, de acordo com a revista americana Forbes EDIÇÃO 380 Na seleção, Kaká torna público o fim da relação com a Adidas POR PRISCILA BERTOZZI Kaká não é mais embaixador da Adidas e está no mercado em busca de uma nova fabricante esportiva. O fim da parceria com a marca das três listras aconteceu sem nenhum alarde no início deste ano, antes da temporada da Major League Soccer (MLS), em março, mas ficou evidente apenas nos treinos que ele tem feito com a camisa da seleção brasileira. nenhum vestígio da antiga patrocinadora. É a mesma peça com qual ele aparece nos treinos da seleção brasileira para o jogo das Eliminatórias, contra a Argentina. O estafe do atleta é econômico sobre o fim do contrato, apenas confirma que Kaká não faz mais parte do portfólio da Adidas e que estuda três propostas, sem revelar quais seriam as empresas. Sem nenhuma restrição imposta por contrato, Kaká tem vestido outras marcas em público. Há uma semana, ele postou em sua conta no Instagram uma foto em que usava um boné da Puma durante uma partida da NBA. A marca da Adidas já foi tirada da página oficial do meia. No espaço reservado aos patrocinadores estão Midway e Gatorade. Kaká era um dos embaixadores da Adidas desde o início da carreira. O vínculo era tão forte que mesmo sem ser convocado para a Copa do Mundo de 2014, no Brasil, o jogador foi escolhido para O jogador chegou a fazer suas primeiras partidas no torneio americano com as chuteiras que o acompanharam ao longo da carreira, mas logo apareceu com um modelo negro, pintado, sem levar a bola da final do torneio e assistiu à decisão no Maracanã ao lado de David Beckham, outro ícone da empresa alemã, que já o havia levado para a cerimônia de abertura do Mundial de

2 Atletismo precisa dar resposta contundente a seus escândalos POR ADALBERTO LEISTER FILHO diretor de da conteúdo da Máquina do Esporte Não havia figura mais adequada para presidir a comissão que investigou o doping no atletismo russo. Dick Pound foi presidente da Wada (Agência Mundial Antidoping) que deixou a diplomacia de lado e adotou posições radicais contra entidades magnânimas na luta antidoping. Foi assim nas polêmicas com a UCI (União Ciclística Internacional), durante muito tempo condescendente com o doping. Com a Fifa, Pound ameaçou a exclusão do futebol da Olimpíada caso não adotasse o Código Mundial Antidoping. Nos dois confrontos, saiu vencedor. Anos depois, a UCI baniu do esporte Lance Armstrong, maior ídolo do ciclismo. O futebol passou a dar punições mais duras ao doping. As denúncias no atletismo pipocavam desde o ano passado. Documentário da emissora alemã ARD expôs doping generalizado na Rússia. Dias depois, foi divulgada a existência de lista de 150 atletas com parâmetros sanguíneos alterados. A avalanche só aumentou. Em agosto, a ARD mostrou que 146 medalhistas em Olimpíadas e Mundiais, de 2001 a 2012, tinham exames suspeitos. Alertada, a Iaaf voltou a varrer as drogas para debaixo do tapete. Era necessária uma ação contundente. E nada é mais forte do que pedir o banimento da Rússia. No mesmo momento, Lamine Diack, ex-presidente da Iaaf, acabou preso, acusado de corrupção, com a sede da federação invadida pela polícia. Ninguém duvida que o atletismo será uma das principais atrações do Rio-16. Mas, para isso, é preciso resgatar a imagem do esporte com punição severa a quem o manchou. Nike quer usar Olimpíada para ampliar a prática de atividade física de amadores POR DUDA LOPES, DO RIO A Nike apresentou seu posicionamento para os Jogos Olímpicos de Patrocinadora do Time Brasil, a empresa apostará na ideia da frase Vem Junto, que tenta convocar atletas amadores para a prática esportiva. Em evento realizado no Rio de Janeiro, a empresa escolheu um cantor para apresentar o conceito, o que já traduz o que é buscado com a direção adotada. Seu Jorge é um ex-fumante que hoje afirma correr cerca de 20 km diariamente. Foi o símbolo escolhido para a Nike. Na prática, o conceito irá permear toda a comunicação da marca. Isso inclui comerciais, plataformas digitais e ponto de venda. E também trabalho comunitário da empresa. A Nike patrocina as Vilas Olímpicas no Rio, cedendo estruturas esportivas para as comunidades locais. No digital, a ideia do Vem Junto está em um novo aplicativo e site para corredores amadores. O plano é que as pessoas possam armar grupos de corridas, em traçados pensados por eles. Com a plano de convocação para o esporte, o presidente da companhia no Brasil, Cristian Corsi, falou na ampliação da prática esportiva no país. Vamos contribuir para criar uma base sólida para a prática do esporte no Brasil. Em Londres, na última Olímpiada, a Nike já havia apostado globalmente no foco prioritário ao atleta amador. Mas, dessa vez, a marca é fornecedora oficial do evento; em 2012, era a Adidas. 2

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4 Após racha com 9ine, UFC anuncia duas agências no Brasil POR REDAÇÃO O UFC agiu rápido e anunciou a contratação de duas agências de marketing para tocar os projetos comerciais e captação de patrocínio no Brasil: a Go4it e a Try. A informação chega um dia após a 9ine, presidida por Ronaldo, se desligar do esporte por não concordar com as novas regras de patrocínio, que impõem o uso da Reebok pelos atletas. A escolha das agências marca o novo posicionamento do UFC no país. A Go4it foi fundada por Cesar Villares, agente de Gabriel Medina, e tem, entre os sócios, Marc Lemann, Fernanda Lobão (ex-embratel e Sportv), José Roberto Pacheco (ex-imx) e Bruno Moura (Ex-Esporte Interativo). Iniciamos a parceria com o UFC com todo o conhecimento e expertise no universo do MMA. A Go4it chega com uma visão única e conhecimento em tecnologia aplicada ao esporte. Vamos inovar em ativações e parcerias para a marca no país. Nossa ideia é criar e eternizar cases de sucesso junto ao UFC, afirmou Pacheco, diretor comercial e de parcerias estratégias da Go4it. A segunda agência é a Try Sports, que sempre teve grande atuação no mercado de tênis. Com 20 anos, a empresa trabalhará na gestão de projetos e ativação das marcas. A Try inicia este desafio como responsável pela captação de novos patrocinadores para o UFC Brasil, uma marca cada vez mais consolidada no mercado esportivo e com potencial de marketing global. Agradecemos ao UFC Brasil pela confiança em nossos projetos, afirmou Nelson Aerts, o Neco, diretor da Try. O contrato é válido apenas para o UFC, sem envolver os atletas. Analisamos e conversamos com as melhores agências do mercado. Após uma série de entrevistas, optamos pela Go4it e Try pelo comprometimento e seriedade de ambas. Procurávamos por parceiros com a energia e entendimento do nosso negócio e, por isso, nossa escolha não poderia ser outra, explicou Giovani Decker, diretor geral do UFC no Brasil e ex-presidente da Asics. Na marca esportiva, Decker teve relacionamento com Aerts no patrocínio ao Circuito Masters de tênis, patrocinado pela marca. Já com os executivos egressos da IMX, o relacionamento se deu no patrocínio ao Rio Open. Inter cria clube de benefícios para sócio-torcedor Ancorado no exemplo do Movimento por um Futebol Melhor, o Internacional lançou o seu clube de benefícios exclusivos para sócio-torcedor. O Gigante de Vantagens dá descontos em diversos parceiros credenciados, nos mesmos moldes do programa capitaneado pela Ambev. Bernardo Kruger, sócio-torcedor do Internacional, por exemplo, ganhou R$ 980 do site Méliuz. Virei sócio pelo fanatismo e paixão que tenho pelo clube. Eu, meu irmão e meu pai nos associamos juntos. As principais vantagens que utilizo são as do Movimento por um Futebol Melhor e os descontos nas redes credenciadas, além de ir a todos os jogos, afirmou o associado. 4

5 Coca-Cola lança time olímpico e prepara ativações para a tocha POR ADALBERTO LEISTER FILHO Assim como outras marcas já fizeram, Coca-Cola lançou seu time olímpico para os Jogos do Rio Ao contrário de outras empresas, a marca optou por uma equipe menor, mas diversificada. Os atletas são Fabiana e Nalbert (vôlei), Anderson Varejão (basquete), Leonardo de Deus (natação), Fernando Fernandes (canoagem paralímpica) e Verônica Hipólito (paratletismo). A gente tentou fazer o time bastante amplo em termos de diversificação para maximizar a conexão com o jovem brasileiro, afirmou Flávio Camelier, vice-presidente da Coca-Cola Brasil, em entrevista à Máquina do Esporte. Todos os atletas patrocinados pela empresa também irão participar de alguma etapa do revezamento da tocha olímpica, do qual a Coca-Cola é patrocinadora juntamente com Nissan e Bradesco. Dois desses atletas [Fabiana e Leonardo de Deus] também vão fazer parte da campanha global da Coca-Cola para os Jogos, disse Camelier. A seleção foi feita por meio de uma análise de diversos nomes com características que reforçavam objetivos da marca. Segundo ele, a campanha anterior, para a indicação de condutores da tocha, teve mais de 15 mil inscritos. Na ação, a empresa incentivou a vida ativa, legado pretendido nas ativações. O próximo grande desafio será a participação na organização do revezamento da tocha. O evento é tocado junto com as outras marcas e o Comitê Organizador. É uma logística muito complexa. A tocha vai passar, durante quase cem dias, por mais de 300 cidades. O início do revezamento será feito por via terrestre, mas há deslocamento aéreo na região Norte, conta Camelier. O que nos ajuda é que a Coca-Cola tem uma presença muito grande, com dezenas de depósitos e fábricas espalhadas por todo o Brasil. A empresa terá 80 pessoas envolvidas nessa operação, número semelhante ao das demais patrocinadoras do evento. Quatro desses membros são executivos da empresa vindos de Europa e Estados Unidos, com experiência em revezamentos anteriores. Vários executivos brasileiros também foram enviados aos dois últimos revezamentos [Sochi-2014 e Londres-2012] para ter experiência, disse Camelier, que esteve presente em São Petersburgo (Rússia) e Glasgow (Escócia). Marca deve apostar em pins como souvenir Febre durante a Copa do Mundo de 2014, os copos comemorativos da Coca-Cola podem reaparecer na Olimpíada do Rio de Janeiro Por enquanto, a empresa faz mistério sobre o assunto. A gente está pensando em memorabilia para os espectadores dos Jogos Olímpicos. Sobre os copos ainda não tomamos uma decisão, afirma Flávio Camelier, vice-presidente da marca no país. O que é certo é o lançamento de uma coleção de pins com a marca da empresa e referências ao Rio de Janeiro e à Olimpíada. Em Jogos Olímpicos anteriores, você vê diferentes tipos de lembranças colecionadas pelo público. Uma das apostas é a venda e troca de pins, completa. 5