A QUALIDADE E A SEGURANÇA DO TRABALHO EM EMPRESAS CERTIFICADAS COM A ISO 9002: UM ESTUDO DE CASO

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1 A QUALIDADE E A SEGURANÇA DO TRABALHO EM EMPRESAS CERTIFICADAS COM A ISO 9002: UM ESTUDO DE CASO Nelma Mirian Chagas de Araújo Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba/Universidade Federal da Paraíba (PPGEP) Av. 1º de Maio, 720 Jaguaribe João Pessoa PB nelma@netwaybbs.com.br Gibson Rocha Meira Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba/Universidade Federal de Santa Catarina (PPGEC) Av. 1º de Maio, 720 Jaguaribe João Pessoa PB gibson@netwaybbs.com.br Abstract This study reports a diagnoses of a building company situation, recently certified by ISO 9002, taking into consideration the work quality and safety in its building fields as well as its objective to obtain subsidies to answer the following question: why don't the building companies invest in safety programs as they invest in quality programs? Key-words: civil engineering, quality, safety at work. 1. INTRODUÇÃO A crescente competitividade no setor da construção tem acentuado a necessidade de se dar maior atenção à produtividade, condição fundamental para as empresas que pretendem melhorar o seu desempenho num mercado cada vez mais exigente e competitivo. Esse fato tem vindo a suscitar o interesse das empresas a procurar novas ferramentas para a melhoria de sua competitividade por processos não tradicionais, inovadores. Efetivamente, embora os recursos financeiros para a realização dos empreendimentos sejam, normalmente, limitados, percebe-se, segundo DIAS e PIRES (1998), que a redução dos custos de execução das obras como medida de incremento à competitividade não é o método mais adequado. A médio e longo prazos, tais reduções podem resultar em elevados encargos, decorrentes de ações corretivas como, por exemplo, demolição e reposição de elementos de construção inadequados, além de poder gerar, ainda, um aumento dos custos futuros de manutenção das construções, os quais serão bancados pelos seus futudos proprietários. De acordo com DIAS e PIRES (1998), estudos realizados na Comunidade Européia mostram que a ausência da qualidade na realização de obras tem sido responsável pela ocorrência de várias deficiências, gerando custos ocultos que representam entre 10% a 18% do valor de custo do empreendimento. Tais estudos revelam, também, que os custos dos acidentes de trabalho ocorridos no setor da construção são aproximadamente o dobro do que seria necessário investir na sua prevenção. A revisão das técnicas de organização do trabalho e a melhoria das condições de trabalho são ferramentas que têm sido consideradas por algumas empresas do setor da construção como forma forma de alcançar aumento de produtividade e, conseqüentemente, de competitividade. No Brasil, o setor da construção cresceu bastante nos dois últimos anos (1999 e 2000), em termos de qualidade, e evoluiu de forma significativa em termos de segurança. Surgiram programas como o QUALIPAV e QUALIOP, ambos dentro das diretrizes do

2 PBQP-H, devido à consciência de dirigentes empresariais e governantes de que para melhorar não só o perfil competitivo das empresas mas, principalmente, as condições de trabalho dos seus operários, só construindo com qualidade. 2. ESTUDO DE CASO A empresa objeto deste estudo tem as seguintes características: atua no subsetor de edificações verticais, na Paraíba, há aproximadamente 8 anos; possui uma área construída de edificações verticais, no Estado, superior a m 2 ; sua área de atuação é local, João Pessoa - PB; não atua em outros subsetores, além do subsetor de edificações; possui, atualmente, aproximadamente 200 funcionários e 8 obras em andamento, todas de edificações verticais; é a única empresa construtora da Paraíba que possui a ISO 9002; foi certificada recentemente, dezembro de 2000, pela Fundação Vanzolini. 3. METODOLOGIA Para realização deste trabalho, foram utilizados, além da pesquisa bibliográfica sobre os temas de que tratam a pesquisa (qualidade e segurança do trabalho na construção), como instrumentos de pesquisa um questionário, aplicado junto à direção da empresa, e um roteiro de observações, utilizado em visitas realizadas aos canteiros de obras da empresa. No questionário foram abordados os seguintes tópicos: caracterização da empresa; a relação empresa x certificação (ISO 9002); a relação empresa x segurança do trabalho Já no roteiro de observações, além dos tópicos abordados no questionário, abordouse, ainda, tópicos mais específicos da certificação e da segurança, como procedimentos de execução e treinamentos, por exemplo. 4. QUALIDADE Nos últimos anos, tem havido um crescente interesse das empresas brasileiras pela busca da qualidade e melhoria da produtividade. Atualmente, fabricar um produto ou prestar um serviço com alto nível de qualidade significa postura de liderança empresarial, sendo uma poderosa vantagem competitiva. A corrida pela obtenção do certificado ISO 9000 retrata bem esse cenário marcado pela competitividade. Segundo dados fornecidos pelo Comitê Brasileiro de Qualidade, o Brasil ocupa o segundo lugar em velocidade de certificação entre os 92 países que adotaram a ISO De acordo com dados da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)/CB- 25, divulgados pelo QSP em , até o Brasil apresentava os seguintes números, relativos à certificação: Certificados ISO 9000 emitidos válidos ISO certificados ISO certificados ISO certificados Consoante MENDONÇA (2000), em pesquisa realizada junto a empresários da construção pela NBS Consultoria, os prováveis motivos que levam as empresas à buscar a certificação são: melhoria da qualidade dos produtos/serviços (30%); aumentar a competitividade (28%); criar um diferencial de marketing (22%);

3 exigência de clientes/contratos (13%); princípio para modelo de Gestão da Qualidade Total (7%). Percebe-se que as empresas construtoras têm buscado a certificação principalmente como ferramenta de gestão para melhoria da qualidade e aumento de competitividade. A pesquisa também constatou que os resultados alcançados pelas empresas, após a certificação, são os seguintes: melhoria da qualidade do produto/serviço (29%); melhoria dos resultados do negócio (27%); melhoria no relacionamento com os colaboradores (15%); reconhecimento do mercado e clientes (12%); melhoria na relação com fornecedores (10%); outros (7%). Percebe-se que as construtoras que buscaram a ISO 9000 alcançaram seus objetivos iniciais. Entretanto, outros benefícios também foram obtidos, como por exemplo a melhoria no relacionamento interno e com os fornecedores. Além dos resultados alcançados diretamente com a implementação do Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000), outros benefícios também foram obtidos. As empresas pesquisadas acreditam que resultados como a melhoria da qualidade e melhoria da competitividade não são alcançados por acaso, mas sim por meio de ações diretas nos processos de gestão da empresa, como a padronização das atividades, o treinamento dos funcionários, a organização dos canteiros de obras e mudança de comportamento dos colaboradores, dentre outros. De acordo com as empresas pesquisadas, os principais motivos responsáveis pelos benefícios obtidos pós-certificação, são: padronização das atividades (90%); valorização da imagem da empresa no mercado (86%); treinamento de funcionários (79%); implantação de uma rotina de melhoria contínua na empresa (76%); maior organização nos canteiros de obras (62%); redução de erros e desperdícios (55%); mudanças de atitudes entre os colaboradores (48%); qualificação da mão de obra de prestadores de serviços (41%); melhoria da coordenação de projetos (38%); tecnologia maia acessível e disponível (14%). 5. SEGURANÇA DO TRABALHO De acordo com ARAÚJO (1998), a política governamental adotada, no sentido de dinamizar esforços de empresários e trabalhadores e de atualizar a legislação trabalhista, em muito tem colaborado para a diminuição dos percentuais de acidentes de trabalho em relação à população trabalhadora do país. Consoante CARDELLA (1999), a segurança pode ser definida como "o conjunto de ações exercidas com o intuito de reduzir danos e perdas provocados por agentes agressivos". Ela é uma das cinco funções complementares que devem ser trabalhadas em conjunto com a missão de qualquer organização. Direcionar esforços para a função segurança sem considerar a produtividade, a qualidade de produtos, a preservação ambiental e o desenvolvimento de pessoas resulta em uma grave falha conceitual e estratégica. Não se melhora o desempenho desta função com exortações como "segurança em primeiro lugar", mas com equilíbrio no desenvolvimento de todas as funções. Nesse contexto, verifica-se que a gestão das funções deve ser integrada.

4 FANTAZZINI (1998) afirma que os motivos que alicerçam a implementação estratégica dos Sistemas de Gestão em Segurança e Saúde Ocupacional nas empresas, podem ser: atendimento a clientes importantes, que passarão a exigir o conhecimento de como o seu fornecedor gerencia a saúde e segurança de seus trabalhadores; obter, no horizonte iminente da privatização do seguro acidente, indicadores de excelência que permitam negociar taxas mais favoráveis que as empresas comuns com os futuros operadores; por valorizar os sistemas de gestão, desejando agregar a questão ocupacional, o que se faz facilmente nas empresas que já possuem outros sistemas de gestão; para melhorar o seu desempenho em segurança e saúde de forma eficiente e definitiva. Os sistemas de gestão possuem características poderosas que permitem a efetiva implementação dos melhores padrões ocupacionais. O Centro da Qualidade, Segurança e Produtividade para o Brasil e América Latina QSP realizou, entre os meses de maio e julho de 2000, uma pesquisa com o objetivo principal de identificar aspectos básicos relacionados à integração dos Sistemas de Gestão Ambiental com os da Qualidade e da Segurança e Saúde no Trabalho (SST). Segundo as empresas pesquisadas, os itens citados como benefícios decorrentes da implantação de um sistema integrado foram, em ordem decrescente: redução dos custos de implantação, certificação e manutenção; evitar a duplicação ou triplicação de recursos humanos e infra-estrutura; evitar a superposição de documentos e a redução da burocracia; redução da complexidade (entendimento, treinamentos, etc.) melhoria da gestão dos processos; melhoria do desempenho organizacional; melhoria da satisfação dos clientes; elevação da imagem da organização. 6. RESULTADOS DA PESQUISA 6.1. Relação empresa x certificação (ISO 9002) Os resultados da pesquisa pertinentes à relação empresa x certificação podem ser resumidos da seguinte forma: Os principais motivos que levaram a empresa a buscar a certificação foram: melhoria da qualidade como um todo, garantia de mercado e capacitação da empresa às concorrências externas. O processo de certificação da empresa teve início em 1999 e contou com a consultoria do CTE (Centro de Tecnologia de Edificações), com o intuito de possibilitar a padronização de todas as etapas de uma obra. Durante o processo de certificação, a empresa constatou que os problemas de pós-ocupação e os retrabalhos começaram a diminuir. A empresa acredita que o valor gasto com a certificação foi um investimento, pois espera obter como retorno a diminuição de seus custos operacionais, o que lhe dará maior competitividade no mercado e um maior volume de vendas. Antes da certificação a empresa não havia implantado nenhum tipo de sistema de gestão (qualidade ou segurança), limitando-se a algumas melhorias de processos executivos e ao cumprimento das normas regulamentadoras, no caso da segurança. A implantação do sistema de gestão da qualidade só teve início com o processo de certificação. A empresa considera a segurança como parte integrante do processo de gestão da qualidade. Segundo a empresa, "não existe qualidade sem segurança".

5 São apontadas, pela empresa, como vantagens visíveis, oriundas da certificação, o favorecimento das relações com o mercado, haja vista que a certificação funciona como uma garantia da qualidade para os novos clientes, trazendo maior confiabilidade à empresa, que é fator imprescindível para se manter num mercado cada vez mais competitivo. Constata-se nos canteiros que, tanto os engenheiros de obras quanto os demais operários, a camisa da empresa foi literalmente vestida, no tocante à gestão da qualidade. Percebe-se facilmente a empolgação e satisfação pela recente conquista (certificação) Relação empresa x segurança do trabalho Já os resultados obtidos na pesquisa no tocante à relação empresa x segurança do trabalho, foram os seguintes: A empresa possui em seu quandro funcional dois profissionais de segurança do trabalho, um engenheiro e um médico. Esses profissionais atendem a todos os canteiros (oito). Afirma ter conhecimento das Normas Regulamentadoras (NR) aprovadas pela Portaria 3.214, de 8 de junho de 1978, e acredita que as mesmas ajudam na prevenção de acidentes, salientando, porém, que algumas adequações devem ser efetuadas nas mesmas. Afirma, ainda, que desconhece sistemas de gestão de segurança e saúde no trabalho (BS 8800 e OHSAS 18001) e que a área de segurança tem melhorado bastante nos últimos cinco anos. O cumprimento das NR, segundo a empresa, deve ser fiscalizado por todos os envolvidos no processo (operários, engenheiros, empresários e auditores do trabalho) e que o CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) também deveria atuar como agente fiscalizador na área de segurança. A empresa aponta como vantagens no cumprimento das NR, em ordem decrescente: diminuição do número de acidentes, maior segurança para o operário, maior motivação para o trabalho, aumento da produtividade e diminuição do absenteísmo. O planejamento das instalações provisórias das obras, de acordo com a empresa, é efetuado em conformidade com a NR-18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) e de forma padronizada. Esta afirmação diverge das constatações efetuadas quando das visitas aos canteiros. Apesar das instalações estarem em conformidade com a NR-18, elas não são padronizadas, apresentam características próprias dos engenheiros responsáveis pelas obras ondem se localizam. No entanto, segundo um dos engenheiros de obra, a empresa já iniciou ações no sentido de padronizar todas as obras no tocante à segurança e saúde no trabalho. Durante a execução de uma obra, a empresa considera essencial o cumprimento das NR, em ordem de prioridade, nos seguintes serviços: estrutura, fundação, acabamento, vedação, coberta, implantação do canteiro de obras e instalações (elétricas, telefônicas, hidro-sanitárias, de combate a incêndio). O principal fator que leva a empresa ao cumprimento das NR é a segurança. Os programas relativos à segurança do trabalho que a empresa possui em suas obras são o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) e o PCMAT (Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção). Com relação à utilização desses programas, a empresa acredita

6 que os acidentes de trabalho diminuem e que o custo da obra, a produtividade, a qualidade da obra e a satisfação dos operários aumentam. A empresa não possui CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) em seus canteiros e fornece, de forma gratuita, EPI (Equipamento de Proteção Individual) aos seus operários, sendo os mais utilizados: botas, luvas, capacetes, cintos, máscaras, óculos e protetores auriculares. Na compra dos EPI, a empresa afirma que utiliza os seguintes critérios, em ordem de prioridade: a existência de CA (Certificado de Aprovação), a disponibilidade no mercado, a qualidade, a finalidade de uso e o menor preço. São realizados, pela própria empresa, treinamentos com os operários para a utilização de EPI e palestras sobre segurança e saúde no trabalho. Existe na empresa um controle estatístico dos acidentes, onde estão registrados apenas acidentes típicos, não havendo registro de nenhum acidente fatal e sendo as lesões mais freqüentes: cortes, contusões e escoriações. Não existe em nenhuma obra ambulatório e, em caso de acidente que necessite de primeiros socorros, os mesmos são efetuados no próprio local onde ocorreu o acidente. 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS Certificadas ou não pela ISO 9000, várias empresas, no mundo inteiro, estão descobrindo que os seus sistemas de gestão da qualidade podem servir, também, como base para o tratamento eficaz de questões relativas ao meio ambiente e à segurança e saúde no trabalho. Com a publicação das normas internacionais da série ISO 14000, sobre Sistemas de Gestão Ambiental, e da norma britânica BS 8800, sobre Sistemas de Gestão da SST, a utilização do Sistema de Gestão da Qualidade ficou ainda mais fácil, haja vista que tanto a norma ISO como a BS 8800 foram elaboradas, propositadamente, para serem integradas aos sistemas baseados na ISO Os Sistemas Integrados de Gestão SIG, têm contemplado a integração dos processos de Gestão da Qualidade com os de Gestão Ambiental e/ou com os de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho, de acordo com as características, atividades e necessidades da organização. As empresas, cada vez mais pressionadas para executar mais com menos, estão buscando na integração dos Sistemas de Gestão uma oportunidade de redução de custos com o desenvolvimento e manutenção de sistemas separados, ou de diversos programas e ações que, normalmente, se superpõem e acarretam gastos desnecessários. Atualmente, é bastante dispendioso manter três sistemas separados (Qualidade, Meio Ambiente e SST), independentemente do porte da empresa. Além do mais, não faz sentido se ter procedimentos similares para processos como planejamento, treinamento, controle de documentos e dados, aquisição, etc. Consoante DE CICCO (1998), talvez o principal argumento que tem compelido as empresas a integrar os três processos (Qualidade, Meio Ambiente e SST) é o efeito positivo que um SIG pode ter sobre os funcionários. Na opinião de DE CICCO (1998), múltiplos Sistemas de Gestão, onde apenas um bastaria, são ineficientes, difíceis de administrar e difíceis de obter o efetivo envolvimento das pessoas. É muito mais simples conseguir a cooperação dos funcionários para um único sistema do que para três sistemas separados. A Legislação Ambiental e as Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho NR, entre outros requisitos legais, obrigam as empresas a implementar programas, atividades e serviços, como o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), o PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), o PCMAT

7 (Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção), a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), o SESMT (Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho), dentre outros. Além dessas obrigações, as organizações de grande porte também devem desenvolver programas corporativos, em suas diversas unidades operacionais. Tanto os programas exigidos pela legislação como os programas corporativos são implementados de forma isolada, com pouquíssima participação de outras pessoas além dos especialistas em Meio Ambiente e SST, bem como não são adequadamente sistematizados através de um Sistema de Gestão. Pelo anteriormente exposto, com relação ao estudo de caso e a alguns casos similares no setor da construção, percebe-se que as empresas ainda resistem à implementação de um sistema de gestão de segurança do trabalho, ou mesmo de um sistema integrado de gestão que contemple qualidade, meio ambiente e segurança e saúde no trabalho. Evidencia-se, ainda, que essa resistência está bastante ligada ao fato da não certificação dos sistemas de gestão de segurança, uma vez que um dos principais motivos da busca pela certificação ISO é o marketing da empresa. Portanto, as ações desenvolvidas por essas empresas, relativas à segurança, tendem a ser resumidas em pequenas ações pontuais exigidas pelo sistema de gestão da qualidade. Contudo, percebe-se, também, que caso seja criada uma certificação para os sistemas de gestão da segurança, as empresas não apresentariam resistência à sua implementação e, certamente, haveria uma melhoria considerável das condições de trabalho dos operários envolvidos, bem como das estatísticas relativas aos acidentes de trabalho do setor, que ainda são muito preocupantes. 7. BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, Nelma Mirian C. de. Custos de implantação do PCMAT em obras de edificações verticais: um estudo de caso. João Pessoa: UFPB, (Dissertação, Mestrado em Engenharia de Produção) CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma abordagem holística. São Paulo: Atlas, DE CICCO, Francesco. Sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho. Proteção. Novo Hamburgo, abr., 1998 (suplemento especial). DE CICCO, Francesco. Sistemas integrados de gestão: pesquisa inédita. qspnews. nov., DIAS, L. M. Alves e PIRES, Jorge M. H. Construção: qualidade e segurança no trabalho. Lisboa: IDICT, FANTAZZINI, Mário Luiz. Protocolo DIAG. São Paulo: Itsemap do Brasil, (Publicação interna). MENDONÇA, Gisela. A vida depois da ISO. Qualidade na construção. São Paulo, n. 25, p , 2000.

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