Manual de Administração de Energia nos Condomínios

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1 Manual de Administração de Energia nos Condomínios

2 Eletropaulo Metropolitana de São Paulo S.A. Atendimento ao Cliente: Atendimento de Emergência: Publicado sob licença da Secretaria de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento do Governo do Estado de São Paulo Revisado pela ACE Energia Rua Pedroso Alvarenga, 1254, cj São Paulo SP Telefone (11) Manual de Administração de Energia nos Condomínios

3 SUMÁRIO 1 Apresentação 2 2 Economia de energia em condomínios residenciais 4 3 Sistemas de uso comum 6 4 Serviços adicionais 54 5 Regras de segurança para evitar acidentes 56 6 Plano de ação 67 Manual de Administração de Energia nos Condomínios 1

4 1 Apresentação Este produto, dirigido aos síndicos e condôminos, traz orientações úteis sobre conservação de energia, manutenção de instalações elétricas e dicas sobre segurança. Uma parcela considerável das despesas de um condomínio é proveniente do consumo de energia em sistemas de uso comum. A maior dificuldade dos síndicos e administradores é, ao ver a conta de energia elétrica ou água, saber, dentre os inúmeros usos, qual o que gasta quanto e onde estão as oportunidades de redução de custos. Assim como o consumo coletivo de água faz com que a preocupação de cada condômino seja menor (como num "churrasco rodízio", consumir mais não influencia o preço), a conta agregada de água e eletricidade deixa o administrador num verdadeiro vôo cego: será o elevador, a luz da garagem, a piscina? Este manual visa dar uma orientação para que essas perguntas possam ser respondidas e oportunidades de redução de custos possam ser identificadas. 2 Manual de Administração de Energia nos Condomínios

5 Após a leitura atenta das sugestões apresentadas, recomendamos que todas as instalações do prédio sejam percorridas, anotando-se tudo que possa ser melhorado. Deve-se Iniciar as modificações pelos itens que podem ser melhorados imediatamente e posteriormente passase aos demais, que requerem mais informações ou verificações adicionais. Poderá se observar que através de medidas muito simples será possível economizar muita energia e reduzir as despesas condominiais. Manual de Administração de Energia nos Condomínios 3

6 2 Economia de energia em condomínios residenciais O consumo de energia, notadamente a energia elétrica, assume posição relevante nas despesas dos condomínios residenciais. Este consumo está diretamente associado aos hábitos de uso, à maneira como são operados os equipamentos elétricos e à eficiência desses mesmos equipamentos. O peso da "conta de energia" nas despesas de um condomínio pode assumir uma participação da ordem de 10%, dependendo do porte do condomínio, do número de equipamentos existentes e da maneira como as instalações são utilizadas pelos condôminos. A adoção de medidas de conservação de energia contribuirá de maneira eficaz para a redução do consumo e, conseqüentemente, das despesas. É importante lembrar-se que conservar energia não significa a privação do conforto e benefícios que ela proporciona. Conservar energia, dentro de uma visão mais ampla, implica na transformação da sociedade dita do desperdício em direção a uma sociedade mais racional na utilização dos recursos globais, especialmente os insumos energéticos. 4 Manual de Administração de Energia nos Condomínios

7 Basicamente, pode-se mencionar dois níveis distintos de conservação: a eliminação dos desperdícios e a introdução de técnicas que aumentem a eficiência do uso da energia. Nesse contexto, na maioria dos casos de eliminação dos desperdícios o investimento requerido é mínimo ou nulo, sendo os resultados obtidos através da conscientização dos consumidores. No segundo nível, há necessidade da realização de investimentos, seja na substituição de equipamentos e processos por outros de maior rendimento, ou na implantação de dispositivos de controle. As sugestões contidas neste manual o ajudarão a verificar onde e como é possível conservar energia. Notará também que boa parte das medidas abordadas irá depender, para o pleno êxito, da cooperação e conscientização de todos os condôminos. Manual de Administração de Energia nos Condomínios 5

8 3 Sistemas de uso comum Na maioria dos casos os sistemas com consumo de energia mais representativos em um condomínio são: iluminação, elevadores, bombeamento d'água e aquecimento central único de água. O INMETRO com o apoio do PROCEL instituiu o PBE - Programa Brasileiro de Etiquetagem que oferece informações ao consumidor sobre a eficiência energética dos equipamentos testados, como geladeiras, condicionadores de ar, motores elétricos, aquecedores solares, etc. Além da etiqueta os equipamentos elétricos mais eficientes recebem anualmente o selo do PROCEL de economia de energia. Portanto, quando for necessário substituir um equipamento elétrico, é aconselhável procurar aqueles que tenham eficiência energética comprovada. É útil separar-se o consumo de eletricidade em setores, que ajudarão a perceber o impacto de cada um na conta e direcionar o foco, posteriormente, para cada um deles. Propõe-se a seguinte divisão, que procurou-se fazer o mais abrangente possível - talvez no seu Condomínio não haja alguns dos itens mencionados. 6 Manual de Administração de Energia nos Condomínios

9 Iluminação: dentro deste item, é interessante considerar sub-itens: 3.1 Garagem 3.2 Corredores e escadas 3.3 Serviço: áreas comuns incluindo portaria, halls, jardins, festas, playgrounds, etc. Elevadores Água Piscina Sauna Serviços adicionais: neste item incluímos serviços que estão cada vez mais integrando os condomínios, muitas vezes terceirizados: bar, restaurante, cabeleireiro, academia de ginástica, lavanderia. Festas: salão de festa, churrasqueiras, espaços para piqueniques. Quadra esportiva Serviço: administração, exaustão forçada de banheiros. Manual de Administração de Energia nos Condomínios 7

10 3.4 Sistemas de Iluminação Independentemente do porte e características do condomínio sempre haverá a necessidade de iluminação em áreas comuns, tais como: garagens, corredores, hall social, jardins, etc. Este item responde tipicamente por 40% do consumo de eletricidade em um condomínio. Evidentemente, esse número pode variar muito em função das peculiaridades de cada um. De toda sorte, é uma parcela importante do consumo, com muitas e boas oportunidades de redução de custos. As técnicas de iluminação artificial têm avançado muito nos últimos anos. Na época do racionamento, foi dada muita ênfase à troca de lâmpadas incandescentes por fluorescentes compactas e o Brasil hoje é um campeão no uso destas lâmpadas. Otimizar o uso de energia em iluminação, entretanto, não é somente utilizar lâmpadas mais eficientes, mas também reatores e luminárias, fazer melhor uso da iluminação natural e sistemas de controle, desde o simples interruptor até sensores de presença e temporizadores. A seguir serão apresentadas medidas que podem ser aplicadas visando a redução do consumo de energia neste setor: 8 Manual de Administração de Energia nos Condomínios

11 Utilizar sempre que possível a iluminação natural abrindo janelas, cortinas e persianas de ambientes como: hall social, sala de visitas, salão de festas, salão de jogos. Instruir os empregados do prédio a desligarem as lâmpadas de ambientes não ocupados, salvo aquelas que contribuem para a segurança. Limpar regularmente paredes, janelas, pisos e forros. Uma superfície limpa reflete melhor a luz de modo que menos iluminação artificial se torna necessária. Limpar regularmente as luminárias, lâmpadas e demais aparelhos de iluminação. Todas as instalações se tornam sujas com o tempo e reduzem a iluminação. Substituir, quando possível, os difusores transparentes das luminárias que se tornaram amarelados ou opacos, por difusores de acrílico claro com boas propriedades contra amarelecimento, que permitirão uma melhor distribuição de luz. Quando a decoração do local não for importante e não ocorrer problemas de ofuscamento, retirar o acrílico e o globo. Assim, poderão ser utilizadas lâmpadas de menor potência. Manual de Administração de Energia nos Condomínios 9

12 Substituir luminárias antiquadas ou quebradas por luminárias mais eficientes e de fácil limpeza. Substituir, quando possível, as lâmpadas incandescentes por fluorescentes tubulares ou fluorescentes compactas que são muito mais eficientes. Cabe ressaltar que as lâmpadas fluorescentes, compactas ou tubulares, tem a sua vida útil drasticamente reduzida com ciclos de acionamentos repetidos, não sendo recomendada a sua utilização com sensores de presença ou minuterias. Lâmpadas embutidas no teto como mostra a figura a seguir, sem dúvida, sob o aspecto da utilização de energia, são uma péssima solução. A eficiência do conjunto torna-se muito reduzida, além de provocar um aquecimento excessivo e reduzir a vida útil da lâmpada pela falta de ventilação adequada. Recomenda-se instalar a lâmpada de forma que fique para fora do rebaixo, de modo a aumentar sua eficácia, permitindo a redução da potência da lâmpada e mantendo o nível de iluminamento. 10 Manual de Administração de Energia nos Condomínios

13 Refazer, quando possível, os circuitos de interruptores para permitir o desligamento parcial de lâmpadas em desuso ou desnecessárias. Em locais onde houver muitas lâmpadas acesas, verificar a possibilidade do desligamento alternado. Se a garagem subterrânea possuir luminárias com lâmpadas fluorescentes comandadas em grupo, estudar a possibilidade de instalação de interruptores tipo pêra, por exemplo, que permitirão o desligamento parcial de determinadas lâmpadas evitando-se a iluminação plena, principalmente durante o período diurno, quando há incidência de luz natural na maioria dos casos. Nas garagens, procurar iluminar somente as áreas de circulação dos veículos e não os boxes. Rebaixar as luminárias instaladas entre as vigas do teto da garagem. Procedendo dessa maneira o nível de iluminamento aumentará, podendo-se inclusive reduzir o número de lâmpadas acesas. Manual de Administração de Energia nos Condomínios 11

14 Se uma ou mais lâmpadas fluorescentes forem desativadas, não se deve esquecer de desligar também o reator, caso contrário, este continuará consumindo energia elétrica. Onde for possível, usar uma única lâmpada de maior potência ao invés de várias lâmpadas de menor potência. Geralmente, para lâmpadas de um mesmo tipo, as de maior potência são mais eficientes. Ao fazer uma reforma no prédio, evitar pintar com cores escuras as paredes dos halls dos elevadores, escadas e corredores, o que irá exigir lâmpadas mais potentes com maior consumo de energia elétrica para a obtenção do mesmo nível de iluminamento caso fossem utilizadas cores claras. Em áreas externas (jardins, estacionamentos, locais de lazer, etc.) estudar a possibilidade de substituir as lâmpadas existentes por lâmpadas de vapor de sódio à alta pressão que fornecem mais luz, com menor consumo de energia elétrica. Analisar também a possibilidade de se instalar fotocélulas ou temporizadores para controle da iluminação. 12 Manual de Administração de Energia nos Condomínios

15 Estudar a possibilidade de instalação de lâmpadas mais eficientes, de maior durabilidade, e que produzam a mesma intensidade luminosa. Existem vários tipos disponíveis no mercado. Para um estudo de substituição é necessário conhecer algumas grandezas fotométricas das características das lâmpadas definidas a seguir, que serão importantes para a escolha das lâmpadas adequadas. Fluxo luminoso (Φ) Definição: quantidade de luz emitida por uma fonte luminosa na unidade de tempo (segundo). Unidade de medida: lúmen (abreviatura lm). Analogia hidráulica: quantidade de água que sai de uma torneira ou de um chuveiro, por segundo. Eficiência Luminosa (η) Definição: é a razão entre o fluxo luminoso (Φ emitido (em lúmens) e a potência elétrica (P) absorvida (em watts). Manual de Administração de Energia nos Condomínios 13

16 Expressa o rendimento de uma lâmpada ou de um aparelho de iluminação. Por conseguinte, quando maior a eficiência luminosa, mais econômico é o uso da fonte de luz. Unidade de medida: lúmen por Watt (lm/w) Φ n = P P em watts Φ em lúmens Analogia hidráulica: relação entre a quantidade de água que sai de uma bomba até uma certa cota e a potência elétrica necessária para elevar a água a esta altura. l/s P (watt) 14 Manual de Administração de Energia nos Condomínios

17 A tabela a seguir apresenta as características de alguns tipos de lâmpadas de uso comum em condomínios residenciais. OBS: (1) Os dados apresentados foram extraídos de catálogos de fabricantes. (2) No cálculo da eficiência luminosa não foram considerados os efeitos dos reatores. Manual de Administração de Energia nos Condomínios 15

18 16 Manual de Administração de Energia nos Condomínios Tipo Fluorescentes Incandescente Fluorescentes compactas Potência [W] Fluxo Luminoso [lm] Eficiência luminosa [lm/w] Vida média [h] Vantagens Desvantagens a a Baixo custo -Excelente reprodução de cores -Não necessita de equipamentos auxiliares -Ótima eficiência luminosa -Baixo custo -Boa vida média -Boa reprodução de cores -Ótima eficiência luminosa -Boa a Excelente vida média -Boa reprodução de cores -Baixa eficiência luminosa -Vida média curta -Necessidade de dispositivos auxiliares (reator, starter) -A vida mediana diminiu muito em função da freqüência de acendimentos e desligamentos -Custo mais elevado -A vida mediana diminui muito em função da freqüência de acendimentos e desligamentos Tabela de caractrísticas de lãmpadas

19 Essa tabela é muito útil, pois permite avaliar as vantagens e desvantagens de cada lâmpada. Porém, antes de tomar uma decisão na substituição de lâmpadas é conveniente consultar os catálogos de fabricantes que oferecem informações mais detalhadas sobre os mais variados tipos de lâmpadas. A título de ilustração é apresentada a seguir a equivalência entre lâmpadas incandescentes e fluorescentes compactas. Como pode ser observado, as lâmpadas fluorescentes compactas apresentam grande vantagem sobre as lâmpadas incandescentes comuns. Contudo é aconselhável fazer as contas para saber se a economia que a lâmpada irá proporcionar é compatível com a diferença do custo inicial de aquisição. Incandescente comum Fluorescente compacta 40 W 9 W 60 W 11 a 15 W 75 W 18 a 20 W 100 W 23 W Manual de Administração de Energia nos Condomínios 17

20 Com relação a alguns exemplos que constam neste manual, onde serão analisadas as possibilidades de substituições de lâmpadas com o objetivo de reduzir o consumo de energia elétrica, convém esclarecer que foi utilizado um "método de cálculo simplificado", baseado apenas no fluxo luminoso emitido pela lâmpada. Para cálculos mais precisos deverão ser considerados outros fatores, como: estado de limpeza ou de conservação do ambiente, dimensões do local, tipo de atividade exercida no local, a altura e eficiência das luminárias, perdas dos reatores, cor das paredes, tetos, pisos, etc. Como o objetivo deste manual é de caráter informativo, isto é, fornecer dicas de conservação e utilização racional de energia, maiores detalhes técnicos não será apresentados Equipamentos de Controle Minuterias Se o prédio não possuir interruptores temporizados nas lâmpadas dos corredores dos andares e garagens, podese instalar um dispositivo elétrico chamado "minuteria", o qual permite manter acesas temporariamente as lâmpadas desses locais, utilizando-se assim a iluminação de 18 Manual de Administração de Energia nos Condomínios

21 maneira racional, além de proporcionar uma grande redução no consumo de energia elétrica. Existem dois tipos de minuteria: a eletrônica e a eletromagnética. Ambas permitem a instalação dos sistemas coletivo ou individual. Sistema Coletivo Este sistema permite ligar as lâmpadas de alguns ou de todos os andares ao mesmo tempo, ao se tocar em algum dos botões de comando da minuteria instalados nos andares. O número de lâmpadas a serem controladas depende da capacidade da minuteria de cada fabricante e é função da soma das potências das lâmpadas instaladas. Exemplo: Uma minuteria de capacidade de 10 ampéres (unidade de corrente) para ser utilizada em uma tensão de 127 volts pode controlar no máximo (sem sobrecarga) uma potência total de Watts (10 ampéres x 127 volts), o que corresponde a aproximadamente 12 lâmpadas incandescentes de 100 Watts ou 21 lâmpadas de 60 Watts ou 31 lâmpadas de 40 Watts. Manual de Administração de Energia nos Condomínios 19

22 Sistema Individual Este sistema, ao contrário do coletivo, permite ligar individualmente a iluminação (lâmpadas) de cada andar ao se acionar o botão de comando. As considerações sobre a capacidade da minuteria apresentadas acima também se aplicam a este tipo de minuteria. Sensores de Presença São equipamentos que, como o próprio nome já diz, acionam a iluminação ao detectar a presença de alguém ou alguma coisa em movimento. Existem no mercado três tipos de tecnologias disponíveis: Infravermelho: é sensível a fontes de calor (copo humano). Ultra-som: emite ondas de ultra-som que são rebatidas de volta ao receptor do sensor que aciona a iluminação. Dual: é a combinação das duas tecnologias anteriores em um só equipamento. 20 Manual de Administração de Energia nos Condomínios

23 De um modo geral pode-se afirmar que os sensores de presença tendem a ser mais econômicos que as minuterias. Contudo é sempre aconselhável realizar cálculos para verificar se a economia obtida pela escolha desta ou daquela tecnologia, é compatível com o custo de aquisição e manutenção durante a vida útil. Um ponto importante a ser considerado quando se opta pela instalação desses tipos de sistemas de controle é que não é aconselhável usá-los para acionar lâmpadas fluorescentes tubulares ou compactas, em face à drástica redução da vida útil das lâmpadas quando submetidas a um regime intenso de acendimentos e desligamentos, como o que ocorre em halls de condomínios residenciais, por exemplo. A seguir apresentamos alguns exemplos práticos de estimativa de economia de energia com a adoção de minuterias Alternativas de economia de energia elétrica na iluminação de halls e corredores. Sistema Existente Um prédio de 10 andares com 2 lâmpadas incandescentes de 60 Watts por andar, funcionando 12 horas por dia no período noturno (das 18h00 às 06h00 horas). Manual de Administração de Energia nos Condomínios 21

24 O consumo de energia elétrica pode ser calculado da seguinte maneira: nº de lâmpadas potência da lâmpada horas de uso por dia 30dias Consumo Mensal = 1.000W kw 20lâmpadas 60W 12 h 30dias lâmpada d Consumo Mensal = 1.000W kw Consumo Mensal = 432kWh Alternativa 1 - Instalação de Minuteria Coletiva Normalmente, após as 22 horas, quando o movimento do prédio decresce, não se justifica manter-se lâmpadas acesas. O mais racional é mantê-las acesas somente no momento em que as pessoas chegam ou saem do prédio, apagando-se automaticamente pouco depois. No exemplo em estudo, verificou-se que as lâmpadas ficam permanentemente ligadas durante 12 horas (período das 18h00 às 06h00 horas), consumindo energia elétrica durante toda a madrugada. 22 Manual de Administração de Energia nos Condomínios

25 Considerando-se a instalação de minuteria coletiva pode-se estimar que as lâmpadas fiquem acesas por 3 horas no período das 18h00 às 24h00 e por 1 hora no período das 00h00 às 06h00 horas, totalizando 4 horas de iluminação plena. O consumo de energia elétrica será: 20lâmpadas 60W 4 h 30dias lâmpada d Consumo Mensal = 1.000W kw Consumo Mensal = 144kWh Em relação ao sistema existente esta alternativa possibilita uma redução de 288 kwh por mês ou uma economia de energia elétrica da ordem de 67%. Alternativa 2 - Instalação de Minuteria Individual Este sistema é mais econômico que o coletivo, pois permite ligar a iluminação de um andar somente. Assim, evita-se a iluminação de outros andares desnecessariamente, possibilitando maior redução do consumo de energia elétrica. Voltando ao exemplo, considerando-se que cada andar acione 40 vezes a minuteria no período das 18h00 às 24h00 horas e 20 vezes no período das 00h00 às 06h00 Manual de Administração de Energia nos Condomínios 23

26 horas, totaliza-se 60 acionamentos por andar. Se a minuteria estiver ajustada para um tempo de 2 minutos (ciclo liga/desliga), as lâmpadas de cada andar ficarão acesas por 120 minutos (60 solicitações x 2 min/solici-tação) ou 2 horas. O consumo de energia elétrica será: 20lâmpadas 60W 2 h 30dias lâmpada d Consumo Mensal = 1.000W kw Consumo Mensal = 72kWh Portanto, em relação ao sistema existente esta alternativa possibilita uma redução de 360 kwh por mês ou uma economia de energia elétrica da ordem de 83%. Alternativa 3 - Substituição das lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes tubulares. As lâmpadas fluorescentes, ao contrário das lâmpadas incandescentes, não podem ser ligadas diretamente à instalação elétrica, em virtude de necessitarem de dispositivos auxiliares, isto é: reator com starter (ligação convencional) ou somente reator de partida rápida. Para efeito de cálculo do consumo de energia elétrica na iluminação, a perda do reator deve ser considerada e 24 Manual de Administração de Energia nos Condomínios

27 adicionada à potência da lâmpada. Existem dois tipos de reatores: os eletromagnéticos e os eletrônicos. Os reatores eletrônicos apresentam grande vantagem sobre os eletromagnéticos, por apresentarem menores perdas e contribuírem para o aumento do fluxo luminoso emitido pelas lâmpadas. A tabela a seguir apresenta as potências das lâmpadas fluorescentes mais comuns com as respectivas perdas médias dos reatores eletromagnéticos. Perdas em reatores eletromagnéticos (W) Tipo de reator Lâmpadas [qtd x Watts] Convencional Partida rápida Simples 1 x x 32 n/d 7 1 x Duplo 2 x 20 n/d 19 2 x 32 n/d 9 2 x Voltando ao exemplo em estudo e observando a tabela de características de lâmpadas, verifica-se que cada lâmpada incandescente de 60 Watts pode ser substituída por uma lâmpada fluorescente de 20 Watts obtendo-se, ainda, um nível de iluminamento mais elevado. Manual de Administração de Energia nos Condomínios 25

28 Supondo que as lâmpadas incandescentes de 60 Watts estão instaladas em separado, necessita-se de 1 reator por lâmpada. Optou-se pelo reator simples tipo convencional com starter. Nestas condições, a potência a ser instalada na iluminação por andar será: 2 lâmpadas x 20 Watts + 2 reatores x perda do reator 2 lâmpadas x 20 Watts + 2 reatores x 4 Watts = 48 Watts / andar Para 10 andares teremos: 10 andares x 48 Watts / andar = 480 Watts O consumo de energia elétrica, considerando as mesmas condições da situação atual será: nº de lâmpadas potência por lâmpada horas de uso por dia 30dias Consumo Mensal = 1.000W kw 480W 12 h 30dias Consumo Mensal = d 1.000W kw Consumo Mensal = kWh 26 Manual de Administração de Energia nos Condomínios

29 Em relação ao sistema existente a substituição das lâmpadas representa uma economia mensal de energia elétrica de kwh ou 60% Alternativas de economia de energia elétrica na iluminação de garagens 1ºcaso - Sistema Existente Uma garagem subterrânea com 20 vagas e iluminada por meio de 15 lâmpadas incandescentes de 60 Watts, funcionando 12 horas por dia (período noturno, das 18h00 às 06h00). O consumo mensal de energia elétrica pode ser calculado da seguinte maneira: nº de lâmpadas potência por lâmpada horas de uso por dia 30dias Consumo Mensal = 1.000W kw 15lâmpadas 60W 12 h 30dias lâmpada d Consumo Mensal = 1.000W kw Consumo Mensal = 324kWh Manual de Administração de Energia nos Condomínios 27

30 Alternativa 1-. Instalação de Sensor de Presença Tendo em vista que a movimentação de entrada e saída de carros não é constante durante todo o período noturno, principalmente na madrugada, não se justifica ficarem as lâmpadas permanentemente acesas. O mais correto é possuir um controle do ciclo de operação das lâmpadas e isto pode ser conseguido através da instalação de sensor de presença. No exemplo em estudo, considerando-se que 20 vagas correspondem a 20 carros que colocarão em funcionamento o sensor de presença por 4 (quatro) vezes ao dia (2 entradas e 2 saídas), isto corresponderá a 80 solicitações (20 carros x 4 solicitações/carro) da iluminação plena da garagem. Se o sensor de presença for ajustado por um período de tempo de 3 minutos (ciclo liga / desliga) as lâmpadas se manterão acesas por 240 minutos (80 solicitações x 3 minutos / solicitação) ou 4 h. Nessas condições, o consumo de energia será: 15lâmpadas 60W 4 h 30dias lâmpada d Consumo Mensal = 1.000W kw Consumo Mensal = 108kWh 28 Manual de Administração de Energia nos Condomínios

31 Portanto, a economia mensal de energia elétrica em relação ao sistema atual passa a ser de 216 kwh ou uma economia da ordem de 67%. Alternativa 2 - Substituição das lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes Principalmente em garagens a substituição lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes é uma das melhores alternativas, face à sua alta eficiência luminosa. Por isto menos lâmpadas se tornam necessárias para obter o mesmo nível de iluminamento existente. Propiciam ainda, uma redução da potência instalada no local e do consumo de energia elétrica. É claro que essa opção poderá acarretar em uma nova disposição para a instalação de luminárias e lâmpadas, de tal forma que haja uma distribuição uniforme da luz. No exemplo, a garagem é iluminada através de 15 lâmpadas incandescentes de 60 Watts e como cada uma destas lâmpadas fornece 820 lúmens (vide tabela de características das lâmpadas), tem-se, no total, um fluxo luminoso emitido por todas as lâmpadas de lúmens (15 lâmpadas x 864 lúmens / lâmpada). Manual de Administração de Energia nos Condomínios 29

32 Para determinar a quantidade de lâmpadas fluorescentes necessárias para obter o mesmo nível de iluminamento, basta dividir o fluxo luminoso total pelo fluxo luminoso da lâmpada escolhida. Neste caso: Fluxo luminoso total das lâmpadas atuais = lúmens. Lâmpadas fluorescentes em estudo: 20 Watts: Fluxo Luminoso = Watts: Fluxo Luminoso = Portanto, lúmens Lâmpadas de16 watts = = 12lâmpadas 1.100lúmens lâmpada lúmens Lâmpadas de32 watts = = 6lâmpadas 2.350lúmens lâmpada Conclusão: Para substituir 15 lâmpadas incandescentes de 60 Watts bastam 12 lâmpadas fluorescentes de 20 Watts ou 6 lâmpadas fluorescentes de 32 Watts, mantendo-se, praticamente, o nível de iluminamento. 30 Manual de Administração de Energia nos Condomínios

33 Agora, considerando-se a utilização de reator de partida rápida cuja potência média de perda é de 12 Watts para utilização em lâmpada fluorescente de 20 Watts e de 7 Watts para lâmpada fluorescente de 32 Watts, o novo consumo de energia elétrica com a substituição, considerando-se as mesmas condições do sistema atual em estudo, será: -Para lâmpadas fluorescentes de 20 Watts ( potência da lâmpada + perda do reator) nº lâmpadas Horas deuso por dia 30dias Consumo Mensal = 1.000W kwh ( 20W + 12W ) 12 12h 30dias Consumo Mensal = d 1.000W kw Consumo Mensal = 138kWh -Para lâmpadas Fluorescentes de 32 Watts ( 320W + 7W ) 6 12h 30dias Consumo Mensal = d 1.000W kw Consumo Mensal = kWh Manual de Administração de Energia nos Condomínios 31

34 Em relação ao sistema existente, que apresenta um consumo de 324 kwh/mês, a utilização de lâmpadas fluorescentes de 20 Watts em substituição às lâmpadas incandescentes de 60 Watts implicará numa redução de 186 kwh/mês ou numa economia de 57%. Por outro lado, a utilização de lâmpadas fluorescentes de 32 Watts implicará numa redução de kwh/mês ou numa economia da ordem de 74%. Pode ocorrer que o iluminamento obtido por somente 6 lâmpadas não seja uniforme o suficiente e tenha se que optar pela utilização de 12 lâmpadas de 20 Watts em vez de 6 lâmpadas de 32 Watts, em detrimento da maior economia. Sugere-se que um especialista seja consultado para calcular a distribuição da iluminação neste caso. 2º Caso - Sistema Existente Uma garagem subterrânea com 20 luminárias, cada uma com uma lâmpada fluorescente de 40 Watts, alimentadas através de reatores simples cuja potência média de perda de cada um é de 8 Watts. As lâmpadas ficam ligadas 24 horas por dia comandadas por meio de quatro disjuntores que acendem ou apagam grupos de lâmpadas. O fator segurança é importante e não é conveniente ter a garagem totalmente apagada. 32 Manual de Administração de Energia nos Condomínios

35 O consumo mensal de energia elétrica para essa situação é: ( potência da lâmpada + perda reator) nº lâmpadas Horas de uso por dia 30 Consumo Mensal = 1.000W kw ( 40W + 8W ) h 30dias Consumo Mensal = d 1.000W kw Consumo Mensal = kWh Alternativa 1-. Instalação de sensor de presença Considerando-se que o fator segurança é importante e não é conveniente que a garagem fique totalmente apagada, o sensor de presença poderá ser utilizado para controlar uma parte da iluminação. Voltando ao exemplo, colocando 12 lâmpadas acopladas ao sensor de tal maneira que, no total de acionamentos, estas mesmas lâmpadas fiquem ligadas 6 horas por dia e que as outras 8 lâmpadas fiquem permanentemente ligadas durante 24 horas por dia, o consumo de energia elétrica nessas condições será: ( 40W + 8W ) 6 h 30dias 8 ( 40W + 8W ) 12 24h 30dias Consumo Mensal = d + d 1.000W 1.000W kw kw Consumo Mensal = kWh Manual de Administração de Energia nos Condomínios 33

36 Em relação ao sistema existente, esta alternativa possibilita uma economia de energia elétrica da ordem de 55%. No entanto, como já enfatizado, o uso de sensor de presença e minuteria pode prejudicar sensivelmente a vida útil das lâmpadas fluorescentes. Portanto, deve-se procurar verificar com cuidado o regime de funcionamento de iluminação nas garagens antes de se decidir pela aplicação dessas tecnologias. Alternativa 2 - Lâmpadas com funcionamento alternado Esta alternativa permite duas opções: a primeira opção seria refazer o sistema de distribuição para permitir o controle individual das lâmpadas e a segunda opção (a mais viável) seria a instalação de interruptores tipo pêra pendurados nas próprias luminárias. Neste exemplo, considerando-se 8 luminárias ligadas alternadamente durante 16 horas por dia e nas 8 horas complementares, de maior movimento, com a iluminação plena, o consumo de energia elétrica será: ( 40W + 8W ) 16h 30dias 20 ( 40W + 8W ) 8 8h 30dias Consumo Mensal = d + d 1.000W 1.000W kw kw Consumo Mensal = kWh 34 Manual de Administração de Energia nos Condomínios

37 Em relação ao sistema existente, esta alternativa possibilita uma redução de 277 kwh/mês ou uma economia de 40% Identificação dos problemas com as lâmpadas A seguir são apresentados inconvenientes mais comuns das lâmpadas incandescentes, fluorescentes, vapor de mercúrio e vapor de sódio alta pressão, as possíveis causas e as recomendações para os devidos consertos. Manual de Administração de Energia nos Condomínios 35

38 36 Manual de Administração de Energia nos Condomínios

39 3.5 Elevadores Este tópico aborda as possibilidades de economia de energia elétrica em elevadores e como utilizá-lo de maneira segura e racional. Elevadores consomem tipicamente um terço da eletricidade, havendo modelos muito mais eficientes que outros. As unidades antigas eram acionadas por motores de corrente contínua, acionados por geradores, acionados por motores de corrente alternada, ou seja, três máquinas em série. Hoje, dispositivos eletrônicos controlam motores de indução. Para economizar energia elétrica e evitar um maior acionamento dos elevadores, maior desgaste dos equipamentos, as recomendações são as seguintes: Havendo dois elevadores no mesmo hall (um social e um de serviço) deve-se chamar apenas um. Manual de Administração de Energia nos Condomínios 37

40 Conversar com os pais para orientarem as crianças no sentido de não apertar todos os botões do painel, e não fazer do elevador um veículo de recreação. Existem sistemas que impedem chamadas múltiplas, consulte o fabricante. Não sobrecarregar o elevador, respeitando o número máximo de passageiros indicado na cabina. Havendo dois elevadores sociais no mesmo hall, verificar a possibilidade para que eles trabalhem alternadamente, ou seja, um atendendo os andares pares e outro atendendo os ímpares. 38 Manual de Administração de Energia nos Condomínios

41 Para subir um andar ou descer dois, utilizar as escadas. Um pouco de exercício é saudável e não faz mal a ninguém. Evitar prender a porta do elevador, mesmo que seja só por um minuto, pois isto irá provocar a irritação das outras pessoas que aguardam atendimento, o que pode levá-las a forçar portas e botões. Habituar-se a apertar o botão de chamada uma única vez. A insistência e a força não farão o elevador chegar mais rápido e poderão danificar o botão. Se o elevador passar pelo seu andar é porque ele irá atender outro mais acima. Tenha calma e aguarde a sua vez. Manual de Administração de Energia nos Condomínios 39

42 Os elevadores residenciais são geralmente programados para atender as chamadas na descida. Deve-se esperar a porta da cabina abrir totalmente para depois abrir a porta do pavimento. Evitar também se apoiar nas portas durante a viagem. Se faltar energia elétrica, manter a calma e não tentar sair do elevador sozinho. Aguardar o retorno da energia elétrica, a intervenção da assistência técnica ou pedir ajuda ao Corpo de Bombeiros. Só assim a operação será inteiramente segura. Estudar a possibilidade de desligar diariamente e de maneira alternada um dos elevadores no horário de menor movimento e menor utilização. 40 Manual de Administração de Energia nos Condomínios

43 Para tanto, recomenda-se esclarecer os condôminos sobre os benefícios e objetivos a serem atingidos, bem como a importância da cooperação e compreensão de todos. NOTA: Procurar estar sempre informado através de comunicados em jornais e concessionárias sobre as "interrupções programadas" de energia elétrica. Essas interrupções acontecem geralmente nos fins de semana para a realização de algum trabalho na rede de energia elétrica. O horário e a duração são pré-determinados. Recomendamos que todos os condôminos sejam alertados, quer por avisos escritos ou verbais. Uma maneira de se evitar que as pessoas fiquem presas dentro do elevador no horário da "interrupção programada" é chamar todos os elevadores para o andar térreo cinco minutos antes da interrupção, prender as portas e desliga-los até o retorno da energia elétrica. 3.6 Consumo de água Os desperdícios de água bem como a falta de reparos nos vazamentos existentes são responsáveis por uma parcela significativa do consumo de água, além de um maior consumo de energia elétrica para o conjunto moto-bomba. Isto, sem dúvida, acarreta uma maior despesa com a Manual de Administração de Energia nos Condomínios 41

44 conta de água e de energia elétrica do condomínio. Desperdiçar água significa também, desperdiçar mais energia nas estações de tratamento e bombeamento de água do Estado. A seguir serão apresentadas algumas recomendações para a utilização racional de água e como detectar vazamentos. Inspecionar periodicamente o sistema de suprimento de água e reparar todos os vazamentos. Instruir o encarregado do jardim para regar somente o necessário. Tanto o excesso como a falta de água são prejudiciais à vida das plantas. Instruir os faxineiros para que não desperdicem água na hora da lavagem dos locais do prédio, isto é, evitar que a mangueira fique com água corrente durante todo o tempo de lavagem. Instruções específicas aos condôminos: Orientação para que fechem bem as torneiras, os registros de chuveiros e bidês para evitar que fiquem pingando continuamente. Avisar ao zelador sobre vazamentos em torneiras, chuveiros, bidês e vasos sanitários caso não se saiba consertar. 42 Manual de Administração de Energia nos Condomínios

45 Regular a válvula de descarga dos vasos sanitários e acioná-la o mínimo indispensável. Reduzir o tempo de banho ao mínimo necessário. Evitar escovar os dentes e fazer a barba com a torneira aberta, pois é mero desperdício. Procurar utilizar os eletrodomésticos que precisam de água, tais como, máquinas de lavar roupa e louça em suas capacidades máximas, conforme recomendam os fabricantes. Se o apartamento possui aquecedor central de água, ter o máximo de cuidado com os vazamentos, pois, neste caso, além do desperdício de água, há o desperdício da energia elétrica ou do gás necessários para aquecê-la Identificação de vazamentos Os vazamentos visíveis são de fácil identificação e ocorrem com maior freqüência no extravasor (ladrão) da caixa d'água em conseqüência do mau funcionamento da bóia, nos registros de torneiras, nos chuveiros e nos bidês. Manual de Administração de Energia nos Condomínios 43

46 Entretanto, os vazamentos não visíveis podem ser de difícil identificação e ocorrem nos reservatórios inferiores e vasos sanitários. A seguir são apresentados dois testes práticos para a identificação de vazamentos não visíveis. Teste em reservatório no subsolo A ordem de execução é a seguinte: a) Abrir o registro do cavalete, girando o volante ou a asa do registro no sentido anti-horário. b) Fechar o registro de limpeza e saída do reservatório, girando o volante do registro no sentido horário. c) Fechar a bóia, amarrando-a com um barbante e não permitindo a entrada de água. d) Desligar a bomba de recalque, não permitindo a saída de água para o reservatório superior. e) Marcar o nível de água do reservatório, introduzindo um pedaço de madeira até o fundo do reservatório, retirando-o em seguida e marcando o nível de água com giz ou caneta. 44 Manual de Administração de Energia nos Condomínios

47 f) Aguardar pelo menos duas horas, dependendo do tamanho do reservatório. g) Tornar a marcar o nível, repetindo o item e). Caso o nível tenha baixado, há vazamento no reservatório. As causas prováveis para vazamentos podem ser o registro de limpeza ou de saída com defeito, ou uma ou mais trincas no reservatório. Manual de Administração de Energia nos Condomínios 45

48 Teste em vaso sanitário Apesar de existirem outros métodos para a verificação de vazamentos, aqui será explicado o mais prático e válido para qualquer tipo de vaso sanitário. A ordem de execução do teste é a seguinte: a) Acionar a descarga b) Marcar o nível d'água dentro do vaso sanitário, riscando a parede interna do mesmo com o auxílio de um giz, bem próximo ao nível d'água. c) Retirar um pouco d'água de dentro do vaso sanitário com auxílio de um copo plástico (retirar 3 a 4 copos). 46 Manual de Administração de Energia nos Condomínios

49 d) Não acionar a descarga e) Aguardar 15 minutos. f) Verificar o vaso sanitário, observando se o nível d'água subiu até a marca do giz. Caso a água tenha voltado ao nível marcado, há vazamentos. As prováveis causas de vazamentos são: defeito na válvula de descarga, ou, se houver, na caixa de descarga. Perdas por vazamentos de água nas torneiras Torneiras mal fechadas ou com vazamentos causam grandes perdas de água, muitas vezes subestimadas ou ignoradas. A tabela a seguir apresenta a quantidade de água des- Manual de Administração de Energia nos Condomínios 47

50 perdiçada devido a vazamentos e torneiras com defeitos ou mau fechadas. 48 Manual de Administração de Energia nos Condomínios

51 3.6.2 Reflexos dos vazamentos no consumo de água e energia elétrica Seja um prédio residencial de 10 andares, com 4 apartamentos por andar, o qual apresenta, em condições normais, isto é, sem existência de vazamentos, um consumo mensal em torno de litros (1.800m3). O motor da bomba de recalque possui uma potência de 5hp e permite vazão máxima de litros/hora (12 m3/ hora). Deseja-se saber qual o consumo mensal de energia elétrica em condições normais (sem vazamentos) e qual será o acréscimo no consumo mensal de energia elétrica com a presença de vazamento nas instalações hidráulicas. Situações: Condições normais, sem vazamento. Inicialmente deve-se saber o número de horas que o motor da bomba trabalha mensalmente e, para isso, basta dividir o consumo mensal de água do prédio pela máxima vazão da bomba de recalque. Tem-se então: m Tempo de operação da bomba = mês = 150 h 3 m mês 12 hora Manual de Administração de Energia nos Condomínios 49

52 Antes de calcular o consumo de energia elétrica deve-se transformar a potência (hp) do motor em Watts. Como 1hp equivale a aproximadamente 746 Watts, 5hp equivalerão Watts. O consumo mensal de energia elétrica será: Potência do motor Tempo de operação mensal Consumo = 1.000W kw 3.730W 150 h Consumo = mês 1.000W kw Consumo = 560 kwh mês Condições anormais, existência de vazamentos. Se, por falta de reparos, o prédio começar a apresentar uma torneira com goteira e três vasos sanitários com vazamento de abertura de 1 milímetro, o desperdício de água e de energia elétrica será: Desperdício de água 50 Manual de Administração de Energia nos Condomínios

53 Pela tabela de vazamento de água, pode-se observar que uma torneira gotejando representa um consumo mensal de litros e que um vazamento de abertura de 1 milímetro representa um consumo mensal litros. Portanto, o desperdício de água mensal será: 1 torneira x litros / mês = litros / mês 3 vasos sanitários x litros / mês = litros/mês Total = litros / mês Desperdício de energia elétrica Para um desperdício mensal de litros (187,5 m³) e considerando que a vazão da bomba é de litros / hora (12m³/h) o acréscimo de operação do motor da bomba será: 3 187,5 m mês Acréscimo notempo de operação da bomba = = 16 h 3 m mês 12 h Portanto, o acréscimo de energia elétrica será: Manual de Administração de Energia nos Condomínios 51

54 3.730W 16 h Acréscimo no consumo de energia elétrica = mês = 60 kwh 1.000W mês kw Conclusão: Para esta situação em estudo, a falta de reparo nos vazamentos citados ocasionou um acréscimo de água de 187,5 m3/mês e um acréscimo de energia elétrica de 60 kwh/mês, ou seja, um acréscimo no consumo de água e de energia elétrica da ordem de 10% Aquecimento central de água Para economizar gás ou energia elétrica em aquecimento de água, as recomendações são as seguintes: Verificar o estado do isolamento térmico do aquecedor e da canalização que conduz a água quente. Um bom isolamento diminui as perdas de calor e, portanto, reduz o consumo de energia. Inspecionar os controles de água quente para verificar se estes estão funcionando adequadamente. Se não estiverem, repará-los ou substituí-los. Regular periodicamente os queimadores ou maçarico do aquecedor de gás. 52 Manual de Administração de Energia nos Condomínios

55 No verão, estudar a possibilidade de reduzir a temperatura de água do aquecedor, até um nível adequado para o conforto pessoal. Tendo em vista que um grande desperdício de energia é devido aos desperdícios de água quente nos apartamentos, mais algumas recomendações em complementações àquelas que são específicas aos condôminos são apresentadas. Evitar lavar a área de serviço, cozinha e banheiro com água quente, pois é mero desperdício. Evitar desperdiçar água quente na cozinha com a lavagem da louça, e nos lavatórios. Coletores Solares O aquecimento solar pode ser uma boa solução para a economia de energia em sistemas centrais de aquecimento. Os equipamentos hoje disponíveis no mercado apresentam tecnologia testada pelo PBE - Programa brasileiro de etiquetagem do INMETRO / PROCEL. Procurar verificar a possibilidade de usar este tipo de equipamento: consultar os fabricantes e também os condomínios que já contam com esse tipo de sistema instalado. Manual de Administração de Energia nos Condomínios 53

56 4 Serviços adicionais 4.1 Saunas As saunas apresentam resistências com potências elevadas de modo que possam manter seus ambientes à temperatura desejada. Recomenda-se que as saunas sejam ligadas para serem usadas e desligadas ao término de seu uso pelos condôminos. Para que isto realmente ocorra, a guarda da chave da sauna pelo zelador ou porteiro tem-se mostrado eficaz, pois os condôminos terão que solicitá-la e devolvê-la após o uso da sauna. O encarregado pela chave poderá verificar se a sauna realmente foi desligada após o uso quando a chave for devolvida. Procurar otimizar os horários de funcionamento para evitar sucessivos aquecimentos e desaquecimentos. Verificar regularmente a isolação térmica da sala. 4.2 Cabelereiros O maior consumo é dado pelo ar condicionado. Seguem secadores de pedestal e vaporizadores, por último aparelhos menores como secadores manuais. 54 Manual de Administração de Energia nos Condomínios

57 Recomenda-se a instalação de um medidor separado para o cabelereiro, de modo que ele participe do rateio de acordo com o seu consumo mensal real. Deve-se tentar realizar a leitura deste medidor nos mesmos dias em que a concessionária faz a leitura do medidor do prédio, mantendo-se a proporcionalidade no rateio. 4.3 Restaurante As maiores cargas são de refrigeração (congeladores, geladeiras) e aquecimento (banho-maria). Recomenda a instalação de um medidor específico, conforme comentado no item anterior. 4.4 Lavanderia Contém lavadoras e secadoras. Uma lavadora consome de 45 a 106 kwh/mês e uma secadora de 106 a 308 kwh/mês. Recomenda a instalação de um medidor específico, conforme comentado no item 4.2. Manual de Administração de Energia nos Condomínios 55

58 5 Regras de segurança para evitar acidentes 5.1 No uso da eletricidade A instalação elétrica de um condomínio residencial é de fundamental importância para os moradores. Ela deve proporcionar conforto e segurança e isto está diretamente relacionado à qualidade da instalação, da forma como é utilizada e da maneira como é conservada. Basicamente, num edifício de apartamentos, a instalação elétrica começa no quadro ou caixa de entrada, geralmente localizada no andar térreo, onde estão instalados medidores de energia e as respectivas proteções de todos os apartamentos e da parte comum ao condomínio. A concessionária de energia elétrica é responsável pela manutenção e fornecimento da eletricidade até o medidor de energia. A partir daí, a responsabilidade pela instalação elétrica é dos consumidores. Tendo em vista que uma boa instalação elétrica é muito importante e quando mal feita pode acabar gerando despesas futuras para o condomínio e até provocar acidentes, a seguir serão apresentadas algumas recomendações e cuidados que se deve ter com ela. 56 Manual de Administração de Energia nos Condomínios

59 Fiação O correto dimensionamento da instalação elétrica é fundamental para manter a segurança e permitir o bom desempenho dos equipamentos elétricos. Uma fiação subdimensionada para as respectivas cargas elétricas (lâmpadas e equipamentos) provoca super aquecimento, desperdícios de energia elétrica, além de risco de incêndios. A seguir são apresentadas algumas informações para manutenção das instalações elétricas: Sempre que ocorrerem acréscimos de novos equipamentos elétricos no condomínio, recomenda-se que seja consultado um técnico habilitado para verificar se os circuitos e as suas respectivas proteções suportarão as novas cargas elétricas. Manual de Administração de Energia nos Condomínios 57

60 Se forem encontrados fios desencapados, velhos ou defeituosos, trocá-los sem demora. O desequilíbrio de fase pode causar defeitos como: queima de fusíveis, aquecimento de fios, ou mau funcionamento dos equipamentos. Corrija o desequilíbrio transferindo alguns aparelhos da fase mais carregada para a menos carregada. 58 São Paulo

61 Emendas de fios devem ser bem feitas para evitar que eles se aqueçam ou se soltem, provocando acidentes. Após fazer as emendas, isole-as com fita isolante própria para fios. Não usar fitas adesivas, esparadrapos ou outros materiais. Existem diversos tipos de emendas que são empregadas de acordo com o local onde elas serão realizadas. Observação: não deve haver emendas de fios dentro dos conduítes. Manual de Administração de Energia nos Condomínios 59

62 Não efetuar emendas com fios de seções (bitolas) diferentes. Evitar instalar fios ou condutores de segunda categoria que dizem ser similares aos produtos de qualidade, pois estes prejudicam a passagem de corrente elétrica, superaquecem e provocam o envelhecimento acelerado da isolação (ressecamento e trinca). Isto pode dar origem a fugas de correntes, choques elétricos, curtos e incêndios. Desligar sempre a chave geral quando for realizado qualquer reparo na instalação. 60 Manual de Administração de Energia nos Condomínios

63 Proteção Os fusíveis e disjuntores são dispositivos de proteção contra sobrecorrentes provocadas por sobrecarga ou curto circuito na instalação elétrica. Portanto, quando um fusível derreter ou um disjuntor desarmar, deve-se desligar imediatamente a chave e procurar saber o que houve (curto-circuito, etc). Trocar sempre o fusível danificado por outro novo, de igual corrente e tipo. Não instalar interruptor, fusível ou qualquer outro dispositivo no fio neutro. A sua interrupção poderá provocar danos nos equipamentos e queimar lâmpadas. Manual de Administração de Energia nos Condomínios 61

64 "Fugas" ou "vazamentos" de corrente Uma causa muito comum do aumento da conta de luz é a "fuga" de corrente. Como nos vazamentos de água (canos furados, goteiras), a "fuga" de corrente é também registrada no medidor, e acaba-se pagando uma energia que não foi utilizada. A principais causas da "fuga" de corrente são: emendas de fios mal feitas ou mal isoladas, fios desencapados, mal dimensionados ou com isolação desgastada pelo tempo. Pode ser provocada, ainda, por aparelhos defeituosos. Se desejar saber se o condomínio apresenta "fugas" de corrente e não souber como fazê-lo, procure o auxílio de um eletricista habilitado. 62 Manual de Administração de Energia nos Condomínios

65 5.2 No uso de gás Na utilização de equipamentos a gás (GLP ou canalizado) é muito importante que se observe algumas regras básicas de segurança. Vazamentos de gás, principalmente no interior de apartamentos, podem provocar grandes explosões, colocando em risco todo o edifício na ocorrência de incêndio. Assim sendo, os condôminos devem ser alertados e orientados para o uso correto desse combustível. Entre as diversas medidas de segurança, constantemente divulgadas, destacamos as seguintes providências a serem tomadas ao se sentir cheiro de gás: Não acender as luzes e nem riscar fósforo; Ventilar o ambiente com a abertura de portas e janelas; Verificar se os registros dos aparelhos estão fechados; Verificar se o cheiro existe somente no interior do apartamento ou se vem do exterior; Não desaparecendo o cheiro ou o vazamento persistir, procurar a distribuidora de gás da região. Manual de Administração de Energia nos Condomínios 63

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