1º SEMESTRE DE 2014 (Informação financeira não auditada)

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1 CAIXA ECONÓMICA MONTEPIO GERAL ENTIDADE COM CAPITAL ABERTO AO INVESTIMENTO DO PÚBLICO SEDE: RUA ÁUREA, , LISBOA CAPITAL INSTITUCIONAL: NÚMERO DE PESSOA COLETIVA E DE MATRÍCULA NA CONSERVATÓRIA DO REGISTO COMERCIAL DE LISBOA ATIVIDADE E RESULTADOS CONSOLIDADOS 1º SEMESTRE DE 2014 (Informação financeira não auditada) Lisboa, 6 de agosto de 2014

2 ÍNDICE Destaques Principais Indicadores Enquadramento Resultados Margem Financeira Margem Complementar Gastos Operacionais Provisões e Imparidades Atividade Ativo Crédito a Clientes Passivo e Capitais Recursos de Clientes Liquidez Capital e Solvabilidade Atividade Internacional Notações de Rating Acontecimentos Significativos no 1º Semestre de Demonstrações Financeiras Atividade e Resultados 1.º semestre 2014 CEMG 2

3 DESTAQUES Considerável melhoria do Resultado Líquido Consolidado que atingiu os EUR 11,9 milhões, que compara com o resultado de EUR -69,7 milhões atingido no 1º semestre de Evolução muito positiva da Margem Financeira que atingiu EUR 160,6 milhões, mais EUR 58,6 milhões em termos homólogos (+57,5%). Esta melhoria, que confirma e reforça a tendência que se vem verificando desde o último trimestre de 2013, influenciou o Produto Bancário, que registou um acréscimo homólogo de EUR 286,7 milhões, totalizando EUR 483,8 milhões. Para além da já referida melhoria da Margem Financeira, o Produto Bancário beneficiou, ainda, do desempenho positivo das comissões de serviços prestados a clientes, que atingiram EUR 51,7 milhões, e dos resultados de operações financeiras (fundamentalmente obtidos em ativos de taxa fixa), que se cifraram em EUR 275,0 milhões. No final do primeiro semestre de 2014, o rácio Common Equity Tier 1 fixou-se em 10,5%, de acordo com os critérios transitórios ( phasing-in ) da CRD IV / CRR de Basileia III (Diretiva 2013/36/UE, Regulamento UE 575/2013 e Aviso 6/2013 do Banco de Portugal). De acordo com o critério de implementação total ( fully implemented ), o rácio Common Equity Tier 1 é de 9,5%. Em ambos os casos, acima dos requisitos mínimos regulamentares. Reforço da posição de Liquidez, através de um crescimento homólogo de 4,4% dos recursos de balanço provenientes do retalho para EUR ,6 milhões. Os depósitos de clientes registaram um incremento ainda maior (+8,7%), atingindo EUR ,5 milhões. Os recursos totais de clientes, incluindo recursos fora de balanço, atingiram EUR ,1 milhões, representando um incremento homólogo de 4,6%. O Crédito a Clientes bruto totalizou EUR ,6 milhões, representando um crescimento de 1,7% face ao período homólogo. Em resultado da estratégia de diversificação do balanço, o crédito às empresas (excluindo Construção) apresentou uma taxa homóloga de crescimento de 17,0%, ao passo que o crédito hipotecário continuou a sua trajetória descendente: crédito à habitação -3,9% e financiamento à construção -18,6%. A evolução positiva nas fontes de financiamento ao nível do retalho, associada à capacidade de financiar as novas operações de crédito através da desalavancagem do crédito não estratégico, tornou possível uma nova redução do gap comercial (depósitos de clientes - crédito a clientes) e do rácio de transformação (Crédito/Depósitos), que passou de 117,4%, no 1º semestre de 2013, para 108,0%, em 30 de Junho de Considerando a versão mais ampla daquele indicador, incluindo no seu cálculo os títulos colocados em clientes, este rácio diminuiu de 97,3% para 93,2%, no mesmo período. Redução da exposição junto do BCE em EUR milhões, face a 31 de Dezembro de A pool de ativos disponíveis para operações de redesconto junto do BCE ascendia a EUR 2 263,8 milhões, representando 53,2% da pool total de ativos elegíveis, a 30 de junho de A manutenção de uma prudente política de reforço de provisionamento permitiu aumentar o nível de cobertura do crédito vencido há mais de 90 dias por provisões para 131,7%, face a 109,2% registado em Atividade e Resultados 1.º semestre 2014 CEMG 3

4 junho Assim, a Cobertura do Crédito em Risco por imparidades registou um acréscimo significativo, para 56,5%, que compara com 50,6% em termos homólogos, ao passo que a cobertura considerando o total de imparidades de crédito e os colaterais hipotecários envolvidos atinge 129,9%. Em linha com aquela política de prudência, a CEMG procedeu a um julgamento muito conservador da sua exposição ao universo de empresas do GES de forma a acomodar, já nas suas contas semestrais, os efeitos resultantes das eventuais perdas provenientes daqueles créditos. Este desempenho económico permitiu uma melhoria significativa dos indicadores de eficiência e rentabilidade, beneficiando do acréscimo do Produto Bancário bem como de uma prudente política de contenção dos custos operacionais, não obstante a maior exigência de meios, associada ao crescimento da operação em Angola. O rácio de eficiência operacional ( Cost-to-Income ) situou-se em 34,2%. A rentabilidade apresentou uma inversão face ao período homólogo, tendo-se atingindo um Return-On-Equity (ROE) de 1,4% e um Return-On-Assets (ROA) de 0,1%. Atividade e Resultados 1.º semestre 2014 CEMG 4

5 1. PRINCIPAIS INDICADORES (milhares de euros) INDICADORES Jun.14 Dez.13 Jun.13 Variação ATIVIDADE E RESULTADOS Ativo Líquido ,7% Crédito a Clientes Bruto ,7% Recursos de Clientes de Balanço ,4% Depósitos Totais ,7% Títulos Colocados em Clientes ,8% Resultado Líquido > 100% ALAVANCAGEM E LIQUIDEZ Crédito a Clientes Total Líquido / Depósitos de Clientes (a) 108,02% 110,18% 117,36% Crédito a Clientes Total Líquido / Recursos de Clientes de Balanço (b) 93,24% 94,70% 97,30% Ativos Elegíveis para Refinanciamento junto do BCE RISCO DE CRÉDITO E COBERTURA POR IMPARIDADES Rácio de Crédito e Juros Vencidos há mais de 90 dias 5,96% 5,30% 5,56% Rácio de Crédito com incumprimento (a) 8,41% 7,12% 7,20% Rácio de Crédito com incumprimento, líquido (a) 0,66% 0,84% 1,15% Cobertura de Crédito e Juros Vencidos há mais de 90 dias 131,68% 119,85% 109,21% Rácio de Crédito em Risco (a) 13,82% 12,25% 12,12% Rácio de Crédito em Risco, líquido (a) 6,52% 6,32% 6,38% Cobertura de Crédito em Risco 56,49% 51,70% 50,55% Rácio de Crédito Reestruturado (c) 9,59% 9,68% 5,37% Rácio de Crédito Reestruturado não incluído no Crédito em Risco (c) 6,42% 7,30% 3,58% EFICIÊNCIA E RENDIBILIDADE Produto Bancário / Ativo Líquido Médio (a) 4,31% 1,76% 1,88% Resultado antes de Impostos / Ativo Líquido Médio (a) 0,23% -1,73% -0,94% Resultado antes de Impostos / Capitais Próprios Médios (a) 3,01% -18,99% -12,47% Resultado do Exercício / Ativo Líquido Médio (ROA) 0,11% -1,39% -0,67% Resultado do Exercício / Capitais Próprios Médios (ROE) 1,40% -15,23% -8,83% Gastos Operacionais / Produto Bancário (cost to income) (a) 34,15% 90,05% 83,27% Gastos com Pessoal / Produto Bancário (a) 19,69% 52,12% 49,03% SOLVABILIDADE Rácio Core Tier 1 (a) 10,65% 11,01% 10,38% Rácio Tier 1 (a) 10,62% 10,99% 10,37% Rácio de Solvabilidade (a) 12,17% 13,03% 13,20% Rácio Common Equity Tier 1 (CRD IV-phasing-in ) 10,48% 11,63% - Rácio Capital Total (CRD IV-phasing-in ) 12,03% 13,76% - REDE DE DISTRIBUIÇÃO E COLABORADORES (Unidades) Número Total de Colaboradores (Grupo CEMG) CEMG Colaboradores Balcões Colaboradores / Balcões 8,9 8,6 8,6 3,9% Balcões Rede Internacional - Angola (d) Escritórios de Representação (a) De acordo com a Instrução n.º 23/2012, do Banco de Portugal. (b) Recursos de Clientes = Depósitos de Clientes e Títulos Colocados em Clientes (c) De acordo com a Instrução n.º 32/2013, do Banco de Portugal. (d) Inclui Centros de Empresas. Atividade e Resultados 1.º semestre 2014 CEMG 5

6 2. ENQUADRAMENTO De acordo com as previsões do FMI, publicadas em julho, o crescimento da economia mundial deverá acelerar de 3,2% em 2013 para 3,4% em 2014, o qual foi revisto em baixa em 0,3 p.p., refletindo sobretudo o fraco 1º trimestre, particularmente nos EUA (prejudicado pelas condições meteorológicas excecionalmente adversas), mas também a revisão das perspetivas para as economias emergentes, cujo ritmo de crescimento deverá abrandar, de 4,7%, em 2013, para 4,6%, em 2014, devendo ultrapassar os 5% apenas em Não obstante o FMI prever um crescimento um pouco mais forte do que o anteriormente esperado para as economias avançadas no próximo ano, a projeção de crescimento global para 2015 mantémse grosso modo em 4,0%. O FMI estima que, após vários anos de fracos crescimentos, as economias desenvolvidas devam finalmente ter atingido um ponto de viragem. A maioria da aceleração embora não do crescimento deverá ser proveniente dos países desenvolvidos, na medida em que se dissipam os efeitos que estiveram na origem do fraco crescimento de 2012 e 2013: a desalavancagem do setor privado, as políticas orçamentais restritivas, o impasse na resolução da crise da dívida soberana na Zona Euro e a incerteza em relação às negociações no Congresso americano para os limites ao endividamento do Estado. O crescimento nos países desenvolvidos deverá, assim, passar de apenas 1,3%, em 2013, para 1,8%, em 2014 e 2,4%, para Esta aceleração marca uma mudança significativa face ao período entre a Grande Recessão de 2008/09 e 2013, quando os países em desenvolvimento puxaram pela economia global, mas com estes últimos, ainda assim, a deverem ser responsáveis por dois terços do crescimento mundial em 2014/15. O FMI considera que as condições financeiras globais estão menos restritivas do que no final de No entanto, os riscos descendentes continuam a ser uma preocupação. O aumento dos riscos geopolíticos poderá levar a preços do petróleo muito mais elevados. Ao nível dos mercados financeiros, o sentimento de mercado melhorou no conjunto do semestre na generalidade das classes de risco, suportado: i) pelas perspetivas de aceleração da atividade económica, a partir do 2º trimestre; ii) pela postura acomodatícia dos principais bancos centrais, com o BCE a lançar mesmo novos estímulos e não obstante, nos EUA, a Fed ter decidido prosseguir com a moderação do teor expansionista da sua política monetária, iniciado em dezembro de 2013, nomeadamente reduzindo o ritmo de compras mensais de dívida; iii) pelo aumento paulatino do otimismo em relação à resolução da crise do euro, com o regresso ao crescimento das economias incluídas na moeda única, e o cumprimento das metas orçamentais, a conduzir a descidas acentuadas das yields das economias da periferia. Esta melhoria do sentimento traduziu-se designadamente em movimentos positivos na maioria dos índices acionistas, que beneficiaram também dos bons resultados divulgados pelas empresas norte-americanas (referentes ao 4ºT2013 e ao 1ºT2014). Por seu lado, a já referida decisão da Fed terá continuado a motivar alguns receios adicionais em torno das economias emergentes, para as quais as perspetivas de crescimento, de um modo geral, se deterioram ligeiramente durante o semestre, se bem que a expectativa de lançamento de novos estímulos por parte do BCE tenha suportado uma recuperação dos fluxos de investimento dirigidos a estas economias, permitindo em vários países encerrar o semestre com valorizações, recuperando das perdas do início do ano. No que concerne aos riscos geopolíticos, a crise entre a Ucrânia e a Rússia, que havia provocado uma intensificação dos receios dos investidores durante o 1º trimestre do ano, designadamente em relação à situação na Crimeia, acabou por não ter grandes desenvolvimentos até final do semestre, assistindo-se a uma relativa manutenção da tensão na região (que os mercados parecem ter continuado, de certa forma, a desvalorizar). Em contrapartida, registou-se um aumento da instabilidade na região do Médio-Oriente. No Reino Unido, a melhoria abrupta da situação ao nível do emprego forçou o Banco de Inglaterra a alterar a sua forward guidance no sentido de transmitir ao mercado expectativas de subidas mais tardias da taxa de referência, ainda que devendo ser o primeiro dos principais bancos centrais das economias desenvolvidas a subir taxas. O Banco do Japão não efetuou Atividade e Resultados 1.º semestre 2014 CEMG 6

7 alterações à sua política de aumentar substancialmente a base monetária. O People s Bank of China interveio apenas indiretamente, no sentido de controlar a liquidez e o sistema bancário sombra. Os receios dos investidores em relação às economias emergentes, e a consequente depreciação das moedas destes países, forçaram alguns bancos centrais a intervir, com as autoridades da Índia, Rússia e Brasil a subirem as taxas de juro durante o 1º semestre, ainda que, no caso do Brasil, sobretudo devido à elevada inflação. O teor acomodatício da política monetária levou a que a subida dos índices de ações nas economias desenvolvidas coexistisse com descidas nas taxas de juro da dívida pública alemã e americana, com exceção das taxas dos treasuries de curto-prazo, que subiram ligeiramente, beneficiando das decisões da Fed de progressiva retirada de estímulos à economia. Entre as economias do Euro, o grande destaque foi para Portugal, que beneficiou de uma série de boas notícias: i) o défice orçamental em 2013 ficou aquém do objetivo traçado com a troika de 5,5% e bastante aquém (4,9%), ao passo que os dados disponíveis na ótica da contabilidade nacional mostraram um défice orçamental de 6,0% do PIB no 1ºT2014, ainda acima da meta anual de 4,0%, mas em considerável melhoria face ao défice do período homólogo (-10,0%), traçando perspetivas no sentido do cumprimento da meta do défice de 4,0% para 2014; ii) a saída de Portugal do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), sem necessidade de recurso a um programa cautelar, formalmente ocorrida no dia 17 de maio, contribuiu para as apreciações dos ativos financeiros portugueses, nomeadamente, a subida das ações não obstante a queda no 2º trimestre e das obrigações de dívida pública e privada. Refira-se que já perto do final do semestre o Tribunal Constitucional julgou institucionais três medidas do OE para 2014, mas a agência de notação financeira Moody's referiu acreditar que o Governo iria encontrar medidas alternativas para cumprir os objetivos orçamentais para este ano. Relativamente a Angola, o FMI estimou um crescimento de apenas 4,1% em 2013, devendo abrandar para 3,9% em 2014, mas crescer a um ritmo médio em torno dos 5,5% no horizonte 2014/19, suportado pelo aumento da produção de petróleo, mas também pelo aumento do investimento em infraestruturas e pela diversificação da economia para fora dos recursos naturais. Quanto a Moçambique, o PIB registou um crescimento de 7,4% em 2013, devendo, segundo o FMI, acelerar para 8,3% e crescer a um ritmo médio de 7,8% no horizonte 2015/19. Atividade e Resultados 1.º semestre 2014 CEMG 7

8 3. RESULTADOS No 1º semestre de 2014, o desempenho do setor bancário e da CEMG manteve-se condicionado pela ainda lenta recuperação da atividade económica, quer a nível doméstico, quer na Zona Euro, apesar dos positivos sinais que se têm vindo a registar na confiança dos agentes económicos. Beneficiando de uma estratégia de diversificação do risco da carteira de crédito para o segmento das PMEs associadas aos bens transacionáveis, bem como para setores dependentes da procura externa, como sejam as atividades relacionadas com o turismo, a par de uma gestão prudente do risco de taxa de juro do Balanço, através de um reforço, atempado, da componente dos ativos de taxa fixa, a CEMG apresentou níveis de rendibilidade positivos, quando comparados com o 1º semestre de DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS (milhares de euros) Jun-14 Jun-13 Variação Valor % Valor % Valor % Margem Financeira , , ,5 Comissões Líquidas de Serviços a Clientes , , ,4 Produto Bancário Comercial , , ,1 Rendimento de Instrumentos de Capital , ,2 876 >100 Resultado de Operações Financeiras , , >100 Outros Resultados , , <-100 Produto Bancário , , >100 Gastos com Pessoal , , ,4 Gastos Gerais Administrativos , , ,5 Amortizações , , ,7 Gastos Operacionais , , ,6 Resultado Bruto , , >100 Provisões e Imparidades Líquidas , , >100 Crédito >100 Títulos ,1 Outras <-100 Resultados de Associadas e Empreedimentos Conjuntos ,0 Resultado Antes de Impostos e Interesses Minoritários , , >100 Impostos , , <-100 Correntes <-100 Diferidos ,1 Interesses Minoritários ,5 Resultado do Exercício , , >100 No 1º semestre de 2014, o resultado em base consolidada da CEMG atingiu EUR 11,9 milhões, que compara com um resultado negativo de EUR 69,7 milhões, no período homólogo de Para esta inversão de tendência contribuíram a margem financeira, que aumentou EUR 58,6 milhões em termos homólogos, e os Resultados de Operações Financeiras, que se cifraram em EUR 275,0 milhões. Este desempenho mais do que compensou o incremento das provisões e imparidades que se cifrou em EUR 165,5 milhões. Atividade e Resultados 1.º semestre 2014 CEMG 8

9 3.1 MARGEM FINANCEIRA A margem financeira atingiu EUR 160,6 milhões, representando um aumento de 57,5% face aos EUR 101,9 milhões do 1º semestre de Para esta evolução da margem financeira contribuiu, sobretudo, o efeito conjugado de aumento dos proveitos com Outras Aplicações em EUR 42,2 milhões e a redução dos custos relativos aos Passivos Financeiros (EUR -27,3 milhões), maioritariamente através da redução da taxa de juro média dos Depósitos e dos Outros Passivos, em 27 e 93 pontos base, respetivamente. Em consequência, observou-se um acréscimo da taxa de margem financeira, que se situou em 1,53% no 1º semestre de 2014 (face a 1,05% em junho 13). MARGEM FINANCEIRA E TAXAS MÉDIAS Capitais Médios Jun-14 Taxa Média Proveitos/ Custos Capitais Médios Jun-13 Taxa Média (milhões de euros) Proveitos/ Custos Ativos Financeiros ,40% ,43% 430 Crédito a Clientes ,58% ,75% 305 Outras Aplicações ,02% ,46% 70 Swaps Passivos Financeiros ,97% ,50% 328 Depósitos ,36% ,63% 167 Outros Passivos ,58% ,51% 106 Swaps Margem Financeira Taxa de Intermediação Financeira 1,53% 1,05% Euribor 3M - média do período 0,30% 0,21% 3.2 MARGEM COMPLEMENTAR As comissões líquidas atingiram EUR 51,7 milhões reduzindo-se em EUR 3,5 milhões (-6,4%), face ao período homólogo de O resultado de operações financeiras atingiu EUR 275,0 milhões, face a EUR 33,6 milhões no período homólogo, beneficiando da concretização, sobretudo no 1º trimestre, de mais-valias realizadas na carteira de títulos de rendimento fixo, em resultado da estratégia de gestão do risco de taxa de juro do Balanço definida em ALCO. RESULTADOS DE OPERAÇÕES FINANCEIRAS (milhares de euros) Jun-14 Jun-13 Variação Valor Valor Valor % Resultados de Ativos e Passivos Aval. ao Justo Valor através de Resultados ,0 Resultados de Ativos Financeiros Disponíveis para Venda >100 Resultados da Reavaliação Cambial ,4 Outros Resultados ,6 TOTAL >100 O aumento conjugado da Margem Financeira e da Margem Complementar traduziu-se num incremento do Produto Bancário em EUR 286,7 milhões. Atividade e Resultados 1.º semestre 2014 CEMG 9

10 3.3 GASTOS OPERACIONAIS O desempenho económico do 1º semestre de 2014 permitiu uma melhoria significativa da eficiência operacional da Instituição, beneficiando do acréscimo do Produto Bancário, bem como de uma prudente política de contenção dos custos operacionais, não obstante a maior exigência de meios que o crescimento da operação em Angola implica. Os gastos operacionais totalizaram EUR 165,2 milhões, um crescimento de 0,6% em termos homólogos, resultante do efeito conjugado do aumento de 4,5% nos Gastos Gerais Administrativos, decorrente da dinâmica da atividade, e do decréscimo de 1,4% nos Gastos com Pessoal, não obstante o crescimento da operação de retalho em Angola e do reforço das competências ao nível do front-office dos segmentos-alvo do negócio. EVOLUÇÃO DOS GASTOS OPERACIONAIS (milhares de euros) Jun-14 Jun-13 Variação Valor % Valor % Valor % Gastos com Pessoal , , ,4 Gastos Gerais Administrativos , , ,5 Gastos de Funcionamento , , ,6 Amortizações , , ,7 Gastos Operacionais , , ,6 Produto Bancário >100 RÁCIOS Cost-to-Income (Gastos Operacionais / Produto Bancário) (a) 34,15% 83,27% Cost-to-Income s/ Amortizações (Gastos Operacionais / Produto Bancário) 30,96% 75,50% (a) De acordo com a Instrução n.º 23/2012, do Banco de Portugal. 3.4 PROVISÕES E IMPARIDADES Em resultado de uma política prudente e conservadora na interpretação dos fatores de risco associados ao desempenho da atividade bancária, num ainda débil enquadramento macroeconómico, as provisões e imparidades atingiram EUR 292,9 milhões, representando um aumento de EUR 165,5 milhões face ao 1º semestre de Em linha com esta política, a CEMG procedeu a um julgamento muito conservador da sua exposição ao universo de empresas do GES de forma a acomodar, já nas suas contas semestrais, os efeitos resultantes das eventuais perdas provenientes daqueles créditos. A prudência revelada na avaliação dos níveis de risco da sua carteira de ativos permitirá à CEMG enfrentar o difícil contexto económico prevalecente com níveis de cobertura e robustez económica mais acentuados, reforçando a confiança que nela depositam todos os seus stakeholders. EVOLUÇÃO DAS PROVISÕES E IMPARIDADES (milhares de euros) Jun-14 Jun-13 Variação Valor % Valor % Valor % Provisões e Imparidades de Cédito (líquidas) , , >100 Imparidades de Títulos (líquidas) , , ,1 Provisões e Imparidades de Outros Ativos (líquidas) , , <-100 Total das Provisões e Imparidades (líquidas) , , >100 Atividade e Resultados 1.º semestre 2014 CEMG 10

11 Atividade e Resultados 1.º semestre 2014 CEMG 11

12 EVOLUÇÃO DO CRÉDITO A CLIENTES (milhares de euros) Jun-14 Dez-13 Jun-13 Variação Homóloga Valor Valor Valor Valor % Particulares e pequenos negócios ,5 Particulares, do qual: ,7 Habitação ,9 Individual ,4 Pequenos Negócios ,9 Banca de Empresas ,1 Construção ,6 Outras Finalidades ,0 Outros Segmentos ,0 Total do Crédito (bruto) ,7 A atual conjuntura económica continuou a ter um impacto negativo nos riscos da atividade financeira, traduzido no agravamento do incumprimento e dos rácios de risco de crédito, tendo o saldo de crédito e juros vencidos crescido 6,5%, com o rácio de crédito vencido há mais de 90 dias a situar-se em 6,0% e o rácio de crédito com incumprimento em 8,4%. Em linha com a política de prudência e conservadorismo que o contexto económico recomenda, a CEMG continuou a reforçar as suas imparidades para riscos de crédito que totalizaram, no final do 1º semestre de 2014, EUR 1 313,6 milhões. Este reforço de provisionamento elevou os rácios de cobertura do crédito e juros vencidos por imparidades para 120,1% e do crédito e juros vencidos há mais de 90 dias para 131,7%. A Cobertura Simples do Crédito em Risco por imparidade situou-se nos 56,5%, ao passo que a cobertura considerando o total de imparidades de crédito e os colaterais hipotecários envolvidos atingiu 129,9%, face a 120,8 % em junho de PRINCIPAIS INDICADORES DE CRÉDITO E JUROS VENCIDOS Indicadores Jun-14 Jun-13 (milhares de euros) Variação Valor % Crédito a Clientes Bruto ,7 Crédito e Juros Vencidos ,5 Crédito e Juros Vencidos há mais de 90 dias ,9 Imparidade para Riscos de Crédito ,3 Rácios (%) Crédito e Juros Vencidos há mais de 90 dias 5,96 5,56 Crédito com incumprimento (a) 8,41 7,20 Crédito com incumprimento, líquido (a) 0,66 1,15 Crédito em Risco (a) 13,82 12,12 Crédito em Risco, líquido (a) 6,52 6,38 Crédito Reestruturado (b) 9,59 5,37 Crédito Reestruturado não incluído no Crédito em Risco (b) 6,42 3,58 Cobertura por Imparidades (%) Crédito e Juros Vencidos há mais de 90 dias 131,68 109,21 Crédito e Juros Vencidos 120,14 97,51 Crédito em Risco 56,49 50,55 (a) De acordo com a Instrução n.º 23/2012, do Banco de Portugal. (b) De acordo com a Instrução n.º 32/2013, do Banco de Portugal. 0,40p.p. 1,21p.p. -0,49p.p. 1,70p.p. 0,14p.p. 4,22p.p. 2,84p.p. 22,47p.p. 22,63p.p. 5,94p.p. Atividade e Resultados 1.º semestre 2014 CEMG 12

13 Atividade e Resultados 1.º semestre 2014 CEMG 13

14 5. LIQUIDEZ A positiva evolução dos depósitos de clientes permitiu, num quadro de aumento do crédito concedido numa ótica de diversificação e de apoio à recuperação da economia nacional, continuar a reduzir o gap comercial (Depósitos Crédito), que passou de EUR ,8 milhões, no 1º semestre de 2013, para EUR ,1 milhões no final do 1º semestre de Deste modo, o rácio de transformação (Crédito/Depósitos) passou de 117,4% para 108,0%. Se considerarmos a totalidade dos recursos de clientes de balanço, aquele rácio desceu 4,06 p.p., para 93,2%, em igual período. RÁCIO DE TRANSFORMAÇÃO DOS DEPÓSITOS EM CRÉDITO Jun-14 Dez-13 Jun-13 % % % Crédito a Clientes Líquido / Depósitos de Clientes (a) 108,02 110,18 117,36 Crédito a Clientes Líquido / Recursos de Clientes de Balanço (b) 93,24 94,70 97,30 (a) De acordo com a Instrução n.º 23/2012, do Banco de Portugal (b) Recursos de Clientes de Balanço = Depósitos de Clientes e Títulos Colocados em Clientes Durante o 1º semestre de 2014, foram amortizados EUR 329,2 milhões de dívida titulada, fixando-se as necessidades futuras de refinanciamento de dívida de médio e longo prazo até 2017 (inclusive), líquidas de vencimentos, em apenas EUR 378 milhões. No final de junho de 2014, os recursos obtidos pela CEMG junto do Banco Central Europeu (BCE) ascendiam a EUR 1 990,0 milhões, o que traduz uma redução de EUR milhões, face a dezembro de Esta redução está em linha com a tendência verificada na banca portuguesa, que tem vindo a reduzir gradualmente a sua exposição ao BCE. Nesta lógica, a pool de colateral de ativos elegíveis para operações de Política Monetária do Eurosistema reduziu-se em EUR 1 529,9 milhões, nos primeiros seis meses de 2014, passando de EUR 5 783,7 milhões em 31 de Dezembro de 2013 para EUR 4 253,8 milhões em 30 de Junho de O saldo dos ativos disponíveis para obtenção de liquidez junto do BCE manteve-se praticamente inalterada, passando de EUR 2 388,7 milhões no final de 2013 para EUR 2 263,8 milhões no fecho do primeiro semestre de 2014, espelhando o balanceamento entre o valor total dos colaterais e a sua utilização. POOL DE ATIVOS ELEGÍVEIS PARA REFINANCIAMENTO JUNTO DO BCE (milhares de euros) Jun-14 Dez-13 Jun-13 Variação Homóloga Valor % Valor % Valor % Valor % Pool de Ativos Elegíveis , , , ,1 Utilização da Pool , , , ,7 Pool Ativos Disponíveis , , , ,4 Atividade e Resultados 1.º semestre 2014 CEMG 14

15 6. CAPITAL E SOLVABILIDADE O Capital da Caixa Económica (Capital Institucional + Fundo de Participação) totalizou EUR milhões em 30 de junho 2014, evidenciando a nova configuração, desde 17 de dezembro 2013, que inclui EUR 200 milhões de Unidades de Participação representativas do seu Fundo de Participação, para além do capital institucional de EUR milhões. Em junho de 2014, o rácio Core Tier 1 aumentou 0,3 pontos percentuais, face a junho de 2013, tendo subjacente o aumento do Capital em EUR 205 milhões e a emissão do Fundo de Participação da CEMG de EUR 200 milhões, ocorridos no segundo semestre de 2013, o que permitiu cobrir um aumento dos requisitos mínimos de fundos próprios de 9,8%, no período, e obter um reforço do rácio Core Tier 1, para 10,65%. Basileia III Novas regras e requisitos de capital Na sequência da publicação, em 26 junho de 2013, da regulamentação europeia sobre o novo regime prudencial para o setor bancário, conhecido por Basileia III, com novas regras e requisitos de capital, estabelecidos pela Capital Requirements Directive IV (Diretiva 2013/36/UE) e pelo Capital Requirements Regulation (CRD IV/CRR) (Regulamento UE 575/2013), o Banco de Portugal publicou o Aviso 6/2013 que regulamenta o regime transitório ( phasing-in ) previsto no Regulamento UE 575/2013 em matéria de fundos próprios e estabelece medidas destinadas à preservação desses fundos. As novas regras preveem como requisitos, a partir do início de 2014, um rácio de Fundos Próprios Principais de Nível 1 ( Common Equity Tier 1 -CET1) de 7,0%, de acordo com as regras da CRD IV phasing-in, isto é, considerando os planos transitórios para a sua aplicação, e um rácio de Fundos Próprios Totais de 8%. Em 30 de junho de 2014, o rácio de Fundos Próprios Principais da CEMG, calculado com base nas regras phasing-in, era de 10,5%, enquanto o seu rácio de Fundos Próprios Totais atingiu 12,0%. FUNDOS PRÓPRIOS E RÁCIOS DE SOLVABILIDADE Rubricas (milhares de euros) Jun-14 Dez-13 Jun-13 Variação Valor Valor Valor Valor % 1. Fundos Próprios Totais ,2 (+) Capital ,3 (+) Reservas e Resultados ,1 (-) Deduções Regulamentares ,2 1.1 (=) Capital Core Tier I ,6 (+) Outros Instrumentos de Capital ,8 (-) Deduções Fundos Próprios de Base ,9 1.2 (=) Fundos Próprios de Base ,4 (+) Fundos Próprios Complementares ,6 (-) Outras deduções ,7 2. Requisitos Mínimos de Fundos Próprios ,8 3. Ativos e equivalentes ponderados pelo risco (2 x 12.5) ,8 4. Rácios Solvabilidade (1 / 3) 12,17% 13,03% 13,20% -1,03 p.p. Tier 1 (1.2 / 3) 10,62% 10,99% 10,37% +0,25 p.p. Core Tier 1 (1.1 / 3) (a) 10,65% 11,01% 10,38% +0,27 p.p. Rácio CET1 (CRD IV phasing-in ) 10,48% 11,63% - - Rácio CET1 (CRD IV full ) 9,53% 10,01% - - Rácio Capital Total (CRD IV phasing-in ) 12,03% 13,76% - - Rácio Capital (CRD IV full ) 11,17% 12,24% - - (a) De acordo com a Instrução n.º 23/2012, do Banco de Portugal. Atividade e Resultados 1.º semestre 2014 CEMG 15

16 7. ATIVIDADE INTERNACIONAL A atividade desenvolvida pelas duas entidades no exterior Banco Montepio Geral Cabo Verde IFIC e Finibanco Angola, S.A. - continuou a evidenciar um assinalável nível de crescimento no 1º semestre de No que se refere ao Montepio Geral Cabo Verde (MGCV), os depósitos de clientes atingiram EUR 625,1 milhões, no 1º semestre de 2014 (EUR 555,8 milhões, no 1º semestre de 2013), com um crescimento homólogo de 12,5%. O Resultado Líquido do MGCV foi de EUR 111,6 milhares (EUR 276,8 milhares, no 1º semestre de 2013), determinado, sobretudo, pelo acréscimo dos Gastos Operacionais em EUR 361,4 milhares, decorrente do reforço de meios humanos e técnicos de suporte à atividade do banco. Relativamente ao Finibanco Angola, S.A. (FNB-A), é de assinalar o notável crescimento dos Depósitos de Clientes de 144,8%, atingindo EUR 420,8 milhões, bem como do Crédito a Clientes de 124,8%, cujo saldo se situou em EUR 268,3 milhões, face a 30 de junho de Este aumento da atividade do FNB-A teve reflexo direto na margem financeira, que atingiu EUR 9,0 milhões (+47,1%) e no comissionamento, que se fixou em EUR 4,6 milhões (+7,1%), resultando num crescimento do produto bancário de 14,2%, que se cifrou em EUR 20,4 milhões. Os resultados de operações cambiais continuaram a dar um significativo contributo para a formação do produto bancário do FNB-A, no 1º semestre de 2014, totalizando EUR 7,8 milhões (+9,2% face ao período homólogo do ano anterior). Dada a fase do ciclo de vida da instituição, marcada por um crescimento acentuado e por reforçadas necessidades de investimento, os custos operacionais do FNB-A registaram um acréscimo de 44,9%, num total de EUR 8,0 milhões, com o rácio de eficiência cost-to-income a atingir 39,1%. Em junho de 2014, registou-se um reforço líquido das imparidades da carteira de crédito do FNB-A, face ao período homólogo, de EUR 4,6 milhões, atingindo EUR 13,7 milhões. O resultado líquido do exercício do 1º semestre de 2014 do FNB-A foi de EUR 5,3 milhões, evidenciando um decréscimo de 14,1% face aos EUR 6,1 milhões do período homólogo do ano anterior, representando 44,4% dos resultados consolidados. 8. NOTAÇÕES DE RATING A 30 de junho de 2014, as notações de rating atribuídas à Caixa Económica Montepio Geral pelas agências internacionais Fitch Ratings, Moody s Investors Service e DBRS eram as seguintes: Agências de Rating Longo Prazo Curto Prazo Outlook Fitch Ratings BB B Negativo Moody's B2 NP Negativo DBRS BBB (low ) R-2 (low ) Negativo Atividade e Resultados 1.º semestre 2014 CEMG 16

17 9. ACONTECIMENTOS SIGNIFICATIVOS NO 1º SEMESTRE DE 2014 Campanha de comunicação direcionada para o segmento empresas: Quando a sua empresa ganha, ganhamos todos. É este o conceito da campanha Montepio lançada no final do 1º trimestre de 2014 e destinada a reforçar a visibilidade da aposta do Montepio junto do segmento empresarial. A campanha multimeios de posicionamento da Instituição perante o tecido empresarial confirma que o Montepio não é um banco direcionado ao segmento de particulares, encontrando-se igualmente preparado para responder às necessidades, desafios e ambições do setor empresarial. A ideia-chave da campanha é, precisamente, a de que quando se dá resposta às necessidades, projetos e sonhos dos empresários portugueses, é gerada uma cadeia de valor que permite que ganhem as empresas mas também os seus colaboradores, respetivas famílias, os parceiros empresariais e institucionais, os stakeholders, a economia (à escala local, regional, nacional) e, no final, o País. A campanha partilha, de igual modo, os casos nacionais de sucesso empresarial, revelando que as empresas portuguesas têm, em contexto adverso, a capacidade de ultrapassar as dificuldades, gerar receitas e criar valor. Com as pessoas no centro da comunicação note-se que a campanha contou com a participação de colaboradores do Montepio, que deram vida aos suportes comunicacionais (à exceção do spot televisivo) -, três empresas clientes da Instituição Grupo Barraqueiro, Vista Alegre e Full Services - aceitaram o desafio e contaram, em discurso direto, as histórias por detrás do seu sucesso. Montepio promove roadshow de empresas pelo País: No 1º semestre de 2014, o Montepio, determinado a privilegiar a proximidade ao tecido empresarial nacional e a criar condições para as empresas que desejem crescer de forma sustentável, promoveu encontros com empresários. Nas cidades de Aveiro, Guimarães e Leiria, o Conselho de Administração Executivo da CEMG reuniu empresários, autarcas e quadros dirigentes, estabelecendo contactos e apoiando a inovação e dinamização empresarial. Presença no SISAB 2014: Pela terceira vez consecutiva, o Montepio marcou presença no SISAB Salão Internacional do Setor Alimentar e Bebidas, evento que reuniu mais de seis centenas de expositores nacionais e mais de dois milhares de compradores internacionais. O Montepio surgiu ao lado das empresas suas clientes, confirmou o seu empenho no sucesso destas e apresentou os produtos e serviços que disponibiliza para apoio à internacionalização dos negócios. Oferta Setorial Montepio Oferta Mar: Prosseguindo a sua estratégia de apoio à Economia do Mar, e tendo por objetivo apresentar soluções ajustadas às necessidades específicas de cada setor da economia, o Montepio, em parceria com a Anopcerco Atividade e Resultados 1.º semestre 2014 CEMG 17

18 Associação Nacional das Organizações de Produtores da Pesca do Cerco, lançou a Montepio Oferta Mar uma oferta transversal à atividade da pescaria, no intuito de dar resposta às necessidades de investimento, tesouraria e seguros deste setor. Desenvolvimento do Empreendedorismo: Parceria estabelecida com a Câmara Municipal de Lisboa e o IAPMEI Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação, na criação da Startup Lisboa. Dinamização das linhas de financiamento Microinvest e Invest +, em parceria com o Instituto do Emprego e Formação Profissional. Alteração da denominação da Finivalor, S.A.: No quadro da integração e identificação das entidades do ex- Finibanco SGPS,SA, foi alterada a denominação da Finivalor SA para Montepio Valor SA em 24 de janeiro de Montepio Trader: Criação de novas funcionalidades na plataforma Montepio Trader (negociação eletrónica de ativos financeiros), a qual passou a integrar, a partir de 1 de abril de 2014, a opção de contratar CFD (Contracts for Differences) sobre o principal índice da Bolsa nacional, o PSI20. No domínio da Marca, Comunicação, Serviço e Corporativo, o Montepio continua a destacar-se em 2014: A marca Montepio ficou entre os primeiros no estudo Global RepTrak Pulse 2014, conquistando o primeiro lugar nos fatores de qualidade dos serviços prestados, responsabilidade social e governo da sociedade Estratégia de comunicação e marketing: A marca Montepio continua a ser reconhecida pelo trabalho desenvolvido junto do mercado, tendo atingido a primeira posição do ranking na reputação do estudo Brandscore, promovido pelo Grupo Consultores, superando o mercado em atributos como a transparência, a atenção ao cliente, performance e competitividade na oferta de produtos e serviços e ainda a responsabilidade social e ambiental. Reconhecimento da qualidade e performance dos Canais Complementares: O Contact Center foi distinguido com o Prémio Internacional Best Contact Center Supervisor Top Ranking Performers, na região EMEA (Europa, Médio Oriente e África), atribuído pela Global Association for Contact Center Best Practices & Networking, e o canal de homebanking Net24 destacou-se ao garantir, segundo dados do Índice CSI-Internet Banking da Marktest Banca Internet Banking (1.ª vaga de 2014), o melhor posicionamento global no setor bancário português, ao nível da segurança, rapidez e execução e carregamento de páginas e facilidade de utilização. Política de otimização dos recursos humanos seniores: A CEMG foi distinguida pela Human Resources Portugal como a empresa que, a nível nacional, revela a melhor política de otimização dos recursos humanos seniores. Atividade e Resultados 1.º semestre 2014 CEMG 18

19 10. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BALANÇO CONSOLIDADO (milhares de euros) var. Jun-14 Dez-13 Jun-13 Jun-14 / Jun-13 Caixa e disponibilidades em bancos centrais ,0% Disponibilidades em outras instituições de crédito ,1% Ativos financeiros detidos para negociação ,9% Outros ativos fin. ao justo valor através de resultados ,0% Ativos financeiros disponíveis para venda ,3% Aplicações em instituições de crédito > 100% Crédito a clientes ,2% Investimentos detidos até à maturidade > 100% Derivados de cobertura ,3% Ativos não correntes detidos para venda ,7% Propriedades de investimento ,7% Outros ativos tangíveis ,3% Ativos intangíveis ,4% Inv. em associadas e filiais excl. da consolidação ,0% Ativos por impostos correntes ,4% Ativos por impostos diferidos ,5% Outros ativos ,1% TOTAL DO ATIVO LÍQUIDO ,7% Recursos de bancos centrais ,4% Passivos financeiros detidos para negociação ,8% Recursos de outras instituições de crédito ,3% Recursos de clientes e outros empréstimos ,4% Responsabilidades representadas por títulos ,3% Passivos financeiros associados a ativos transf ,1% Derivados de cobertura ,5% Provisões ,2% Passivos por impostos correntes Passivos por impostos diferidos ,0% Outros passivos subordinados ,4% Outros passivos ,4% TOTAL DO PASSIVO ,1% Capital Institucional ,8% Fundo de participação Outros instrumentos de capital ,8% Títulos próprios Reservas de reavaliação > 100% Outras reservas e resultados transitados < -100% Resultado do exercício > 100% Interesses minoritários ,3% TOTAL DO CAPITAL ,1% TOTAL DO PASSIVO + CAPITAL ,7% Atividade e Resultados 1.º semestre 2014 CEMG 19

20 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS (milhares de euros) Jun-14 Jun-13 var. Juros e Rendimentos Similares ,2% Juros e Encargos Similares ,3% MARGEM FINANCEIRA ,5% Rendimentos de Instrumentos de Capital > 100% Rendimentos de Serviços e Comissões ,2% Encargos com Serviços e Comissões ,3% Resultados de Ativos e Passivos Avaliados ao Justo Valor através de resultados ,0% Resultados de Ativos Financeiros Disponíveis para Venda > 100% Resultados de Reavaliação Cambial ,4% Resultados de Alienação de Outros Ativos < -100% Outros Resultados de Exploração ,2% PRODUTO BANCÁRIO > 100% Gastos com Pessoal ,4% Gastos Gerais Administrativos ,5% Amortizações e Depreciações ,7% RESULTADO OPERACIONAL > 100% Provisões líquidas de reposições e anulações < -100% Imparidade de Crédito (líquida de reversões e recup.) > 100% Imparidade de Outros Ativos Financeiros (líquida de reversões e recup.) ,1% Imparidade de Outros Ativos Não Financeiros (líquida de reversões e recup.) ,3% Res. associadas e empr. conj. (eq. patrimonial) ,0% RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS E INTERESSES MINORITÁRIOS > 100% Impostos Correntes < -100% Diferidos ,1% Interesses Minoritários ,5% RESULTADO DO EXERCÍCIO > 100% Atividade e Resultados 1.º semestre 2014 CEMG 20

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