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3 E D I TE OD IRTIOARLI A L Arquivo MAPFRE Diferente Uma Seguradora Diferente! Antonio Cássio dos Santos Presidente da MAPFRE Seguros Ser diferente é entender as necessidades dos clientes e dos nossos parceiros; é saber atuar do jeito certo na hora certa e ter mais de 80 soluções em seguros, sem deixar de ser especialista em tudo aquilo que faz. Amigo corretor, é com grande prazer que anuncio mais uma importante novidade, que representará um grande apoio de vendas para você. A grande notícia é que a MAPFRE lançou uma campanha publicitária na mídia direcionada ao consumidor final: o segurado. O tema escolhido para assinar esta campanha é MAPFRE. A Seguradora Diferente. Nada mais justo para definir nosso posicionamento, considerando nosso atendimento diferenciado, a variedade de produtos e a atuação superior em serviços e assistência, além de nossa vasta presença territorial, que já conta com 106 sucursais. Ser diferente é entender as necessidades dos clientes e dos nossos parceiros; é saber atuar do jeito certo na hora certa e ter o máximo de soluções em seguros e serviços, sem deixar de ser especialista em tudo aquilo que faz. Ser diferente é saber se renovar, se reciclar e crescer junto com você, corretor, que tanto nos tem acompanhado e apoiado nessa trajetória de mais de 50 anos de Brasil. Esta é somente a primeira de muitas grandes ações de divulgação da marca ao cliente final para ampliar suas vendas. Fique ligado! Por enquanto, você pode conferir a campanha nos seguintes veículos: TVs a Cabo (vários canais e horários); Rede Globo: Globo Esporte (Recife/PE), Jornal Hoje (São José do Rio Preto/SP) e Jornal da Globo (Porto Alegre/RS); Revistas no Estado de São Paulo: Época, Isto É, Quatro Rodas, Cláudia e Auto Esporte; Rádios em São Paulo/SP: CBN, Eldorado e Bandeirantes. E nesta edição da Revista MAPFRE, você encontra um interessante artigo do Professor Marins, que lança a pergunta: Afinal, quem é meu cliente? e uma matéria sobre a Oktoberfest, a maior festa alemã fora da Europa. Você ainda vai saber a diferença entre pneus recauchutados, recapados e remoldados e conferir mais uma conquista da MAPFRE: o VI Prêmio ABT. Para finalizar, encartado nesta edição você recebe a nova edição do Guia de Produtos MAPFRE, com um resumo das soluções individuais e empresarias oferecidas pela nossa companhia. Grande sucesso no ano passado, o Guia foi atualizado e agora conta com mais de 80 soluções em produtos e serviços. Trata-se de um guia de referência rápida, trazendo as informações principais sobre os produtos e deve ser utilizado como um material de apoio às suas vendas, para você levar em todas as suas visitas e atendimento aos seus clientes. Revista da TAM; Boa leitura e boas vendas. R E V I S T A Set/Out

4 E X P E D I E N T E CONSELHO EDITORIAL: PRESIDENTE Antonio Cássio dos Santos COORDENAÇÃO EDITORIAL Dirceu Tiegs COMITÊ DE COMUNICAÇÃO Bento Aparício Zanzini Carlos Alberto Goi Carlos Alberto Landim Cláudia Wharton Cleide Fonseca Fernando Bettine Frank Bozik Junior João Firmino Márcia Freitas de Paula Maurício Galian Paulo Eduardo Fernandes Rossi Rogério Esteves Rosana Sá EDITORA-CHEFE Tatiana Cerezer (MTB ) JORNALISTA RESPONSÁVEL André Guerra (MTB ) COLABORADORES André Fagundes, Fátima Lima, Giuliana Cestaro, Igor Francisco, Ilan Kajan Golia, Ilan Segre, Milena Brizolla, Rafael Marinelli, Sylvia Ferrari e Vera Ceolim. PROJETO GRÁFICO bmew Propaganda EDITORAÇÃO Flávio Barão CTP e IMPRESSÃO Garilli Gráfica Editora REDAÇÃO E PUBLICIDADE Av. das Nações Unidas, º andar - CEP São Paulo - SP Tel.: (11) Fax: (11) revista@mapfre.com.br R E V I S T A Uma publicação dirigida aos corretores de seguros. Editada pela Unidade de Estrutura Territorial da MAPFRE Seguros. Divulgação S U M Á R I O NOSSA CAPA Capa: Parque Vila Germânica, em Blumenau, durante a 23º Oktoberfest. Fotos: Igor Francisco e Arquivo MAPFRE MAX MAPFRE apresenta produtos e dicas ARTIGO Nº 15 - Ano 3 SET/OUT VOCÊ SABIA, 20 Corretor? 06 Luiz Marins mostra como identificar seus clientes 4 Set/Out 2006 R E V I S T A

5 Divulgação Igor Francisco 16 AUTOMÓVEIS Pneus reformados são alternativas que auxiliam na preservação do meio ambiente o CONEC O evento do setor de seguros do país 10 TURISMO A maior festa de tradições germânicas fora da Europa Paulo Pepe Arquivo MAPFRE E MAIS: 26 VI PRÊMIO ABT SIM 24h foi contemplado pela quarta vez consecutiva com o prêmio 28 EVENTOS MAPFRE Seguros é premiada pelo guia As Melhores da Dinheiro 30 CARTÃO DE CRÉDITO Cresce no país o uso do dinheiro de plástico 32 TERRITORIAL MAPFRE amplia o número de Sucursais 36 BIODIESEL Uma nova fonte de energia renovável 40 FUNDAÇÃO MAPFRE Segurança no trânsito e bolsas de estudos são destaques da Fundação 44 MAPFRE NO MUNDO MAPFRE é a maior seguradora de ramos elementares na América Latina ENCARTE ESPECIAL Novo Guia de Produtos MAPFRE R E V I S T A Set/Out

6 A R T I G O É AFINAL, QUEM É MEU CLIENTE? Divulgação Luiz Marins* Vejo empresas que confundem cliente com prospect ou seja, um talvez futuro cliente. E, com isso, fazem para um prospect tudo o que deveriam, de fato, fazer para o seu cliente. Tratam um possível futuro cliente muito melhor do que um atual e concreto cliente. Vamos deixar claro que cliente é aquele que já compra de mim. Cliente é aquele que, dentre outras marcas, escolheu a minha. Dentre outras empresas concorrentes, escolheu a minha. Esse sim é meu cliente! Um futuro cliente poderá ou não ser um cliente. Mas o que vejo são empresas que simplesmente desprezam seus atuais e bons clientes, dirigindo toda a energia e mesmo recursos para a conquista de novos clientes esquecendo-se dos atuais ou fazendo pouco por eles. E daí, é claro, acabam perdendo seus atuais e verdadeiros clientes. Vejo agências de publicidade dando toda a energia e criatividade para conquistar uma nova conta, ao mesmo tempo em que se dedicam pouco na busca de novas alternativas de comunicação e sucesso para os atuais clientes. Vejo consultores fazendo verdadeiros malabarismos para conquistar novos clientes, ao mesmo tempo em que deixam seus atuais clientes insatisfeitos com uma prestação de serviços pobre e descontinuada. Vejo distribuidores e atacadistas investindo tempo e recursos na conquista de um novo ponto-de-venda enquanto nada ou pouco fazem para os atuais pontos-devenda que já são seus clientes. Vejo bancos forçando seus gerentes na busca de novas contas, visitando futuros possíveis clientes enquanto os atuais clientes estão insatisfeitos pelo atendimento prestado. Vejo revendas de veículos atendendo maravilhosamente bem um possível futuro cliente, e dando péssimo atendimento, atenção e assistência técnica aos atuais possuidores de veículos das suas marcas. Vejo hotéis dando benefícios e incentivos a possíveis futuros clientes ao mesmo tempo em que nada oferecem de vantagem aos clientes fiéis e assíduos que estão a todo momento freqüentando o hotel. Vejo corretores de seguros que se desmancham em atenção para conquistar novos clientes, enquanto simplesmente desaparecem da vida dos atuais clientes... E os exemplos podem ser dados às mancheias. Um dia desses saí no mercado com um vendedor de um atacadista. Cada vez que ele passava defronte a um ponto-de-venda 6 Set/Out 2006 R E V I S T A

7 que ainda não era seu cliente, exclamava: Ainda vou virar este cliente para mim. Já ofereci tudo a ele!. E quando chegávamos a um cliente que já era seu, ele dizia: Este cliente é muito chato! Ele vive pedindo coisas. Quer um atendimento especial. A única vantagem deste cliente é que ele compra muito! (sic). Logo em seguida, paramos defronte a um prospect, ou possível novo cliente, e esse vendedor ofereceu a ele muito mais do que o velho cliente estava pedindo para continuar comprando muito.... Chamei a atenção do vendedor para esse fato e ele me respondeu que seu chefe o avaliava pelo número de contas ou de clientes novos que ele conquistava, e não pela satisfação dos atuais clientes. Novamente fiquei pensando nessa verdade da empresa brasileira. Não temos critérios de avaliação sistemática sobre a satisfação do cliente para incentivar nossos vendedores. Como nossos critérios são quantitativos, fica muito mais fácil cobrarmos de nosso pessoal a entrada de novos clientes do que a manutenção dos atuais. Trabalhando com um grupo de vendedores e gerentes de venda de várias empresas distribuidoras e atacadistas, verifiquei igualmente que são feitas poucas análises do potencial dos atuais clientes. Com isso, quero dizer que são poucas as empresas que se dedicam a um estudo individualizado de cada cliente para saber o quanto mais ele poderia comprar. Podem ser contadas nos dedos de uma mão as que prestam uma verdadeira consultoria aos seus clientes, ensinando-os como vender mais seus próprios produtos, criando assim oportunidades para o aumento do portfólio ou do volume de compra dos atuais produtos ali colocados. Da mesma forma, as empresas não têm o hábito de trabalhar com seus clientes os aspectos de precificação e margem dos seus próprios produtos, o que faria com que seus produtos tivessem maior giro naquele ponto-de-venda. A verdade é que as empresas precisam compreender que, hoje, vender é mais cérebro do que músculos e que, se não fizermos uma verdadeira análise one-to-one de nossos clientes, ficaremos sempre à busca de novos e perdendo os atuais. Numa conversa franca que tivemos com mais de 50 varejistas, eles nos disseram com toda a clareza que são raríssimas as empresas fornecedoras que realmente prestam um verdadeiro serviço de assessoramento na venda de seus próprios produtos. Eles nos afirmaram que os vendedores são mal treinados, pouco conhecem dos produtos que vendem e quase nada sobre o mercado em que atuam. Assim, fica claro por que os vendedores buscam novos clientes é mais fácil do que estudar os atuais para poder prestar-lhes um bom serviço e expandir as vendas. O ato de buscar incessantemente novos clientes funciona até como um aplacador de consciência para o vendedor, que se sente trabalhando em busca do aumento das vendas e assim justifica para si próprio e para sua empresa o seu trabalho e sua vida profissional. Com o aumento da concorrência, a globalização, os meios de comunicação e informações mais disponíveis, vender ficou mais difícil. Trata-se agora de uma verdadeira ciência que exige uma qualificação antes não exigida do vendedor e, principalmente, dos supervisores e gerentes de venda. Fazer uma análise e um verdadeiro estudo criterioso de cada cliente seu passado, seu presente e seu futuro é essencial para o sucesso hoje. A empresa fornecedora não pode esperar que seu cliente varejista entenda de todos os produtos que tem à venda. Hoje o varejista precisa de um verdadeiro apoio comercial eficaz e de resultados para poder vencer a concorrência. Assim, em vez de dar todo o esforço na busca e na conquista de novos clientes, a empresa deve trabalhar seriamente cada um de seus atuais clientes para mantê-lo e para fazê-lo aumentar seus pedidos e comprar todo o portfólio disponível. Lembre-se de uma grande e simples verdade: cliente é aquele que já compra de mim! Cuidado! Vejo empresas fazendo todo o esforço com a mão direita para conquistar novos clientes enquanto, com a mão esquerda, estão perdendo seus atuais clientes. E todas as pesquisas provam que manter um cliente é, no mínimo, 20 vezes mais barato e fácil do que conquistar um novo cliente. Pense nisso. Não estaremos nós também cometendo este erro? * Luiz Almeida Marins Filho - Antropólogo, estudou Antropologia na Austrália (Macquarie University). Licenciado em História, estudou Direito, Ciência Política, Negociação, Planejamento e Marketing em universidades no Brasil e no exterior. Através da Commit Comunicação e Marketing, desenvolve produtos para a formação e aperfeiçoamento pessoal e profissional com foco em empresas e profissionais de todos os setores. É autor de mais de mais de quatro centenas de fitas de vídeo, áudio e DVDs sobre Motivação, Planejamento, Marketing, Vendas e Gestão Empresarial. R E V I S T A Set/Out

8 A R T I G O 8 Set/Out 2006 R E V I S T A

9 Fundada em 1933 por um grupo de pequenos proprietários rurais na Espanha, a MAPFRE Seguros hoje é uma das seguradoras mais modernas do mundo, com mais de 65 milhões de clientes espalhados em 38 países. A filosofia do Grupo não se resume a oferecer soluções em seguros: a MAPFRE quer ajudar você a cuidar melhor do seu patrimônio. Isso se traduz em colaboradores qualificados, sempre prontos a atender às necessidades do cliente, respondento dúvidas ou sugerindo novas idéias. Tudo de um jeito rápido e simples. Isso, aliás, é uma das únicas coisas que não mudaram na MAPFRE desde a sua fundação. Quer uma seguradora confiável para seus clientes? Escolha a MAPFRE. A Seguradora Diferente. Solicite a visita de seu Assessor Comercial: / R E V I S T A Set/Out

10 T U R I S M O Fotos: Igor Francisco e Divulgação Oktoberfest Em sua 23ª edição, a maior festa germânica fora da Europa reúne turistas de todo o Brasil, sedentos em busca de boa música, cerveja e alegria. Banda típica anima os visitantes na cerimônia de abertura Como diz o hino oficial da Oktoberfest: Alô Blumenau, bom dia Brasil. São 17 dias de folia. Música, cerveja e alegria. Não há nada mais adequado para descrever a maior festa de tradição germânica fora da Europa. Durante os dias 5 e 22 de outubro, as novas instalações do Parque Vila Germânica, antiga PROEB, se transformam no principal ponto de encontro de turistas dos quatro cantos do país, além dos moradores de toda a região do Vale do Itajaí. Tudo começou no ano de 1983, quando uma grande enchente devastou boa parte de Blumenau. Após a reconstrução daquilo que sobrou da cidade, os governantes resolveram organizar um evento de tradição alemã, aos moldes do que acontece na cidade de Munique/Alemanha, há quase 200 anos. O objetivo desta festa era levantar a auto-estima da população, que estava abalada com a perda de seus bens na enchente. Dessa forma, em 1984, aconteceu a 1º Oktoberfest em Blumenau, evento que se consagrou como grande atração turística no Estado de Santa Catarina e que já reuniu quase 15 milhões de pessoas em todas as suas edições. O segredo do sucesso é a autenticidade, pois Blumenau é a maior cidade alemã das Américas e, mesmo com todas as transformações, conseguiu preservar as tradições trazidas pelos colonizadores a partir de A 23ª Oktoberfest de Blumenau foi a primeira edição nas novas instalações do Parque Vila Germânica. Agora com três novos pavilhões, modernos e completamente climatizados, a nova estrutura oferece mais conforto e segurança aos milhares de turistas que visitam Blumenau em outubro, sedentos de alegria e momentos de confraternização. A edição de 2006 ocupou 39 mil m² do novo complexo. Foram investidos mais de R$ 14 milhões na reforma do espaço que, segundo os organizadores, ainda estão previstos um edifício-garagem e um hotel para a edição de Como um evento turístico-cultural, a Oktoberfest consolidou-se, em pouco tempo, como um dos mais importantes produtos turísticos do calendário nacional, projetando de uma forma impressionante a cidade de Blumenau e o Estado de Santa Catarina, proporcionando um inestimável crescimento e a divulgação das características étnico-culturais da gente que 10 Set/Out 2006 R E V I S T A

11 desbravou e colonizou o Vale do Itajaí. As tradições alemãs, trazidas e cultuadas pelos primeiros imigrantes os usos e costumes, a gastronomia, a música, as danças, o folclore, foram imediatamente impactadas pelo surgimento da festa, resultando num processo de revitalização, preservação e enriquecimento surpreendente. Ao completar 23 anos, a Oktoberfest de Blumenau iniciou uma remodelação de suas atrações e serviços. Como forma de fortalecer a característica cultural do evento, estabeleceu-se uma temática voltada à colonização do Vale do Itajaí para orientar os desfiles, que realmente ofereceram aos turistas um verdadeiro espetáculo ao ar livre. Também foram definidos novos padrões para as bandas, garantindo-se, dessa forma, a execução de músicas predominantemente de origem germânica, além da criação de novos projetos decorativos. A Oktoberfest 2006 garantiu, da mesma forma, em especial aos visitantes, o contato direto com a cultura genuína e autêntica da gente do Vale do Itajaí, suas danças, sua música, sua gastronomia, enfim, suas tradições, usos e costumes. Além disso, os turistas que participaram da Festa de Outubro puderam saborear a comida típica germânica como o Kassler, o Eisbein e o Marreco Recheado e provar o chope artesanal, produzido pelas cervejarias do Vale. O chope regional foi introduzido na festa pela primeira vez em 2005 e conquistou o paladar dos visitantes, especialmente pela variedade da bebida. Este ano, foram cinco cervejarias regionais, que serviram os mais variados tipos de chope, além da patrocinadora oficial do evento. Durante a cerimônia de abertura, o prefeito da cidade de Blumenau, João Paulo Kleinübing, acompanhado do governador do Estado de Santa Catarina, Eduardo Pinho Moreira, além de autoridades locais do desenvolvimento e do turismo, realizaram a sangria do primeiro barril de chope da festa. Após o brinde com as enormes canecas, a festa foi oficialmente aberta. Nesse primeiro dia de festejos, o Parque Vila Germânica recebeu mais de 27 mil pessoas, recorde absoluto se comparado às aberturas das edições anteriores. passaram. Durante todos os 17 dias, o Bierwagen carro da cerveja circulou pelas principais avenidas distribuindo chope aos turistas. Os desfiles na Rua XV de Novembro também foram destaque durante a Oktoberfest. Realizados em dias alternados, foram cinco no total. Nestes desfiles, 85 blocos compostos por bandas de músicas típicas, carros alegóricos, grupos de dança, carroças, carroções, sociedade de atiradores, carros exóticos, Bierwagens, entre outro, percorreram os 1,5 mil metros, aplaudidos pela população de turistas e moradores da cidade. A Oktoberfest é uma festa que envolve toda a cidade, mas que se centraliza no Parque Vila Germânica, no Bairro da Velha, novo centro de festas e eventos, o maior e mais moderno de Santa Catarina. Fica a dois quilômetros e meio do ponto mais central da cidade. Além dos pavilhões, existe um conjunto de lojas que, por suas características arquitetônicas, ficou conhecido como Vila Germânica. Nestas lojas os visitantes encontram todos os tipos de lembranças de Blumenau e também artigos para a festa. Dividida em três grandes pavilhões climatizados, a área interna do Parque foi decorado com conjuntos de mesas de madeira, que proporcionaram conforto aos visitantes da Oktoberfest. Além disso, foram montados palcos em cada um dos pavilhões, garantindo música ao vivo durante todo o período da festa. Na área externa do Parque Vila Germânica, os visitantes encontraram, além das lojas de souvenirs, um grande restaurante, choperias, casa de lanches e café colonial, museu, serviços e inúmeras outras atrações que receberam turistas e moradores da região. Eisbein, Chucrute e Salsichão: pratos típicos que fazem parte da festa de tradições germânicas Tendo o chope como protagonista da festa, os participantes brindam no desfile na rua XV de Novembro, no centro Não foi apenas nas dependências do Parque que se encontrou descontração e alegria. As ruas do centro histórico respiraram Oktoberfest. Completamente decoradas para a festa, as edificações no estilo germânico inspiraram todos que por ali R E V I S T A Set/Out

12 Personagens Personagens da Oktoberfest Um dos personagens é Harold Letzow, que participa desde 1997, quando lhe foi conferido o título de embaixador da Oktoberfest. Letzow desfila acompanhado de sua banda, a Oktobertanzkapelle, sentindo o carinho do público, sempre que sua carruagem sobe a XV de Novembro. Sou sempre muito aplaudido e, se deixar, tem quem queira subir na carruagem para me abraçar ou tirar fotos junto comigo, conta. Aos 82 anos, Letzow diz que a Oktoberfest é uma grande realização. Ele esteve à frente da organização da primeira festa em 1984 e se diz satisfeito por ver a promoção sempre evoluindo. Outra personagem que se destaca é a vovó alemã, Oma, levada para a avenida pela atriz da Equipe Vira Lata, Rose Tschumi. Este ano, a Oma, que encanta blumenauenses e turistas, saiu em um carro rodeada de bichos vivos: cabritos, marrecos e galinhas. O sucesso vem desde sua primeira aparição em 1991, mas Rose está nos desfiles desde a sexta edição da festa. Sua personagem surge sempre em situações Harold Letzow e Rose Tschumi são figuras marcantes nos desfiles que ocorrem, engraçadas, mas nunca sem suas roscas e seu antigo lenço. Quando surge na rua, Rose conta que o público logo fica apontando e gritando: Lá vem ela. E rindo com os trejeitos da personagem, que até já distribuiu pão com lingüiça para o Cerveja 400 mil litros de cho p Além da patrocinadora oficial do evento, outras cinco cervejarias regionais se instalaram nas dependências do Parque Vila Germânica. No total, foram consumidos mais de 400 mil litros de chope, 12% a mais que na edição de As grandes vedetes da festa foram as cervejarias artesanais. Acompanhando a tradicional receita alemã de pureza, a Reinheitsgebot, criada em 1516, limita os ingredientes utilizados na produção de cerveja: água, lúpulo, malte (de cevada ou trigo) e fermento. Uma lei criada na época em vigor até hoje na Alemanha, proíbe o uso de qualquer conservante ou cereal não maltado. Segundo o Mestre Cervejeiro Ilceu Dimer, da Bierland, uma das cervejarias presentes na Oktoberfest e com quase 30 anos de experiência na função, todo o processo de produção da cervejaria é direcionado para assegurar a pureza e a qualidade do produto distribuído. Não utilizamos nenhum tipo de conservante, explica Dimer. Um barril de chope de trigo (Weizen), por exemplo, pode ser conservado sob resfriamento, no máximo, por uma semana. Por ser um processo todo artesanal, a cerveja pielsen, por exemplo, demora 14 dias para ficar pronta para o consumo. Já a Weizen, cerveja de trigo, 12 dias. A que mais leva tempo na preparação é a Bock (escura): 21 dias. Com todo este tempo necessário para a fabricação, as máquinas da Bierland funcionaram a todo vapor para garantir a distribuição da bebida para a Oktoberfest. Nós fabricamos 30 mil litros mensais. Comercializamos 25 mil a mais durante a festa, ou seja, praticamente a produção de um mês foi consumida apenas nas dependências do Parque Vila Germânica, finaliza Eduardo Krueger, diretor da Bierland. Diversos tipos de malte são utilizados na fabricação do chope. Ao centro da figura (pastilhas verdes), está o Lúpulo, ingrediente que dá o sabor amargo da bebida 12 Set/Out 2006 R E V I S T A

13 crescer um pouco e vou usando as roupas dela para ficarem surradas. A Oma é, na verdade, uma homenagem à sua avó Ana e à comunidade que reside no campo. tradicionalmente, nas ruas de Blumenau duarnate a Oktoberfest público. É minha vida, diz. Quando chega esta época do ano, começamos a contar os dias. Rose começa a preparar o personagem meses antes e a trabalhar o que sua Oma vai aprontar durante a apresentação. Deixo o cabelo Salésio Conceição não chega a ser um personagem típico dos desfiles, mas é figura indispensável na hora de colocar o bloco na rua. Cabe a ele cuidar, adestrar e levar para a XV de Novembro os animais que foram utilizados na festa ao ar livre: vacas, bois e cavalos. Salésio está na organização dos desfiles desde a primeira edição. Em mais de 20 anos, conta que nunca houve problemas envolvendo os bichos. Começou com seis animais e, este ano, foram 44, incluindo três vacas leiteiras. Os bichos não desfilam sem a presença de um agente que garanta o trajeto com tranqüilidade, informa. Salésio confessa que é trabalhoso colocar os animais no desfile, mas tudo é feito de forma bem organizada. Depois, diz ele, o pessoal da organização é bem cuidadoso. Tudo sempre dá certo. Apesar da responsabilidade, é muito gratificante sentir a alegria das pessoas nas calçadas, conta. Diversas bandas animaram os oktoberfesteiros. Destaque para a banda alemã, Kapelle Götz Buam (abaixo, esq.) e o grupo nacional Cavalinho Branco (acima, dir) pe consumidos Música A Oktoberfest 2006 contou com 34 bandas nacionais e cinco grupos europeus. Da Alemanha vieram as bandas Kapelle Götz Buam, Kirrlacher Musikanten, Die Grombacher e a Trachtenkapelle Frisenhofen, que dividiram o palco com o trio austríaco Bregenzerwälder. O destaque regional foi a Banda Cavalinho Branco, de Blumenau, grupo de maior sucesso na região. R E V I S T A Set/Out

14 FAZENDO ESCOLA A Oktoberfest motivou também o surgimento de um expressivo número de festas culturais no Estado. Durante o mês de outubro, além da Oktoberfest, mais 12 festas acontecem em diversas cidades catarinenses, todas elas inspiradas no sucesso do evento de Blumenau. Jaraguá do Sul XVIII Schützenfest Realizada por 25 sociedades de tiro (os shützenvereine), de 5 a 15 de outubro, a festa resgata uma tradição da Alemanha medieval: as competições de atiradores. Os jogos são acompanhados por danças folclóricas, shows de música germânica e gastronomia tradicional, como o bufê alemão, o Bratwurst (salsicha de vitela grelhada) e o tradicional chope. Florianópolis XIII Fenaostra A Festa Nacional da Ostra e da Cultura Açoriana aumentou a programação de seis para nove dias (de 20 a 28 de outubro) e traz atividades culturais e shows nacionais. No pavilhão de artesanato foram 75 estandes. Já no salão de gastronomia, chefs e amadores participaram de cursos, concursos e degustação. Para os aficcionados na iguaria, o evento teve o Papa-Ostras, competição que premia quem come mais do molusco em um minuto. Para saborear com mais calma, passam de 100 as opções de pratos com frutos do mar, principalmente ostras e mexilhões. Brusque 21ª Fenarreco A mistura de imigrantes alemães, italianos e poloneses na cidade de Brusque foi perfeita para a realização de uma festa. A sangria do primeiro barril de chope, assim como na Oktoberfest, aconteceu no dia 5 de outubro, no Pavilhão da Fenarreco, cujos seu principal atrativo foi o marreco com repolho roxo e chucrute, acompanhado por um chope de 400 ml, além das mais de 40 apresentações de grupos folclóricos e bandas regionais. Itapiranga 28º Oktoberfest A festa de outubro mais antiga de Santa Catarina começou no dia 11, sob o tema familientag (dia da família) e com bandas típicas nas ruas. No dia 12, a programação especial kindertag (dia da criança) teve teatro, patinação, baile e refrigerante de metro. Rio do Sul 17ª Kegelfest Reduto de imigrantes alemães, a cidade de Rio do Sul celebrou, entre os dias 10 e 15 de outubro, a Festa do Bolão (esporte semelhante ao boliche). As atrações ficaram por conta da gastronomia germãnica, grupos folclóricos e competição de chope no pino. Itajaí 20ª Marejada Durante o período de 6 a 22 de outubro, a Festa Portuguesa e do Pescado, realizada no Parque da Marejada, contou com restaurantes típicos e barracas com petiscos. A animação ficou por conta de 27 atrações, entre grupos de dança folclórica, bandas e corais. São Bento do Sul 9ª Musikfest São Bento do Sul se transformou no maior exportador de móveis do Brasil, graças às dezenas de indústrias instaladas na cidade. Nos dias 7 e 8 de outubro, porém, o município se transformou em referência nacional por conta da Musikfest, uma festa tradicional que contou com música, dança, folclore e gastronomia típica dos povos austríaco, alemão, polonês e tcheco, fundadores da cidade. Timbó 16ª Festa do Imigrante A cidade preparou um grande número de atividades em comemoração aos seus 137 anos de fundação. As principais delas estiveram concentradas na Festa do Imigrante, que aconteceu entre os dias 11 e 15 de outubro no Pavilhão de Eventos Henry Paul. Joinville 2ª Festa das Tradições A cidade de Joinville sofre uma influência da miscigenação de portugueses, poloneses, franceses, africanos, japoneses e árabes, que aportaram na cidade durante o século passado. Todavia, os colonizadores foram imigrantes alemães, suíços e noruegueses. Entre os dias 6 e 15 de outubro foi realizada na cidade a Festa das Tradições, onde, além de comidas e músicas típicas, o visitante conferiu exposições de arte. 14 Set/Out 2006 R E V I S T A

15 v A nossa Sucursal na região Blumenau Corupá 5ª Bananenfest A Bananenfest nasceu com o objetivo de divulgar Corupá e o potencial que move sua economia: a banana. O evento foi realizado entre os dias 11 e 15 de outubro no Seminário Sagrado Coração de Jesus. Esta festa foi uma grande oportunidade para os visitantes provarem os pratos e as bebidas exóticas, como a cachaça de banana. Treze Tílias 16ª Tirolerfest A pequena cidade de 13 mil habitantes, fundada em 1933 pelos imigrantes austríacos, possui arquitetura semelhante à da cidade de Tirol, na Áustria. Ao longo dos seis dias da Tirolerfest, realizada entre 11 e 15 de outubro, os habitantes, turistas e até mesmo alguns austríacos em visita a familiares acompanharam os shows e desfiles alegóricos que revivem a saga dos imigrantes europeus e os 73 anos de imigração. Rio Negrinho 16ª Oberlandfest Mais uma edição da Oberlandfest foi realizada entre os dias 13 e 15 de novembro. A festa nasceu durante uma reunião de amigos que discutiam sobre a influência européia no município. Um movimento foi criado e as tradições passaram a ser preservadas. Gerente da Sucursal Blumenau, Paulo César Imbes Com mais de 11 anos de experiência no setor, sendo nove na MAPFRE Seguros, o gerente da Sucursal Blumenau, o gaúcho Paulo César Imbes, tem buscado realizar um trabalho de disseminação das vantagens competitivas da empresa mostrando aos corretores da região do Vale do Itajaí e do litoral catarinense A população catarinense tem por tradição se precaver com a contratação de diversos seguros, explica. Imbes possui larga experiência na administração de Sucursais MAPFRE Seguros. Ao longo de sua trajetória na empresa, já passou pelas Sucursais de Alegrete e Santa Maria, no Rio Grande do Sul, além das Sucursais de Florianópolis, Criciúma e Blumenau, em Santa Catarina. Com uma equipe formada por nove pessoas, a Sucursal Blumenau já possui mais de 130 corretores com alta produção, o que resultou na fatia de 37% de share no Estado de Santa Catarina. O nosso mix é bem diversificado devido ao perfil conservador do público local. Dividimos nossa carteira em 51% em produtos de auto, 36% em seguros gerais e o restante em produtos de vida e previdência, conta. Devido a isso, a Sucursal é líder de vendas do MAPFRE AutoMais Responsável individual em todo o Brasil. Apesar da grande competição no mercado regional, a Sucursal obteve no primeiro semestre de 2006, um crescimento de 76%, em comparação ao mesmo período do ano anterior. A Oktoberfest aquece a economia local de forma espantosa, e essa é uma grande chance de superarmos nossas metas, finaliza. R. São Paulo, 1698 Blumenau SC Tel.: (47) Fax: (47) Blumenau R E V I S T A Set/Out

16 A U T O M Ó V E I S Pneus Entenda as diferenças entre pneus recauchutados, recapados ou remoldados Pneus reformados mostram grande potencial de mercado, transformando-se em uma opção para o motorista. Existem discussões em relação à segurança, mas esta alternativa, de origem européia, traz muitos benefícios ao meio ambiente, otimizando a receptividade deste produto no mercado. A nova banda de rodagem deve ser cortada exatamente no tamanho da circunferência do pneu Existem inúmeros fatores que influenciam na escolha do pneu adequado ao veículo. Os consumidores têm disponíveis no mercado modelos que variam desde a finalidade de utilização (terra e asfalto), largura, altura, esportividade e até mesmo simplicidade. Segundo dados da ANIP Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos, foram produzidos no ano passado mais de 53,4 milhões de pneus no Brasil (para caminhões, ônibus, caminhonetes, automóveis, motos, máquinas agrícolas, veículos industriais e aviões). Levando em consideração esses números, está crescendo no país um novo nicho de mercado, impulsionado principalmente pela competitividade de preço e qualidade, além de estar de acordo com uma cultura sócio-ambiental: os pneus remanufaturados. Os pneus reformados rodam, em média, o correspondente a 70% da vida de um pneu novo, explica o diretor da À Pneuasa, empresa reparadora de pneus, César Campos. Dentro dessa categoria de mercado, os pneus reformados são divididos em três categorias distintas: os recapados, os recauchutados e os remoldados. Seguindo a tendência da Europa, onde 20% dos automóveis e comerciais leves e 98% dos aviões de linhas aéreas internacionais utilizam pneus reformados, o Brasil vem se aprimorando para mergulhar de cabeça neste mercado. Ainda existe uma série de restrições burocráticas em relação à normatização desta atividade e também uma certa resistência cultural dos consumidores devido à falta de segurança que esses produtos possam ter, mas os números não escondem o potencial desse setor. De acordo com a ABR Associação Brasileira do Segmento da Reforma de Pneus, o Brasil já se posiciona na viceliderança no mercado mundial, devido ao bom nível técnico e ao baixo índice de problemas com os produtos. O setor é responsável por mais de 60 mil postos de trabalho e representa uma economia de 500 milhões de litros de petróleo por ano. 16 Set/Out 2006 R E V I S T A

17 INMETRO Desde o primeiro dia do mês de julho, todos os pneus reformados destinados a automóveis e comerciais leves também terão de ser certificados, assim como os novos, pelo INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. Isso significa que não será permitida a comercialização de pneus reformados sem a marca do Instituto. Alguns reformadores se anteciparam e já aderiram ao processo de certificação de reforma de pneus. De acordo com o responsável pelo Programa de Avaliação de Conformidade de Pneus do INMETRO, Ítalo Oliveto, o papel do Instituto será o de fiscalizador das normas aplicadas. As empresas reformadoras têm de mostrar que estão realmente capacitadas para executar a atividade com segurança e regularidade técnica, diz. Cada pneu reformado deverá apresentar, afixadas de forma legível, estampadas em alto-relevo ou em etiqueta vulcanizada na lateral, diversas informações: A expressão Recauchutado, Recapado ou Remoldado ; A descrição da dimensão do pneu, da capacidade de carga e do limite de velocidade (que diminui quando o pneu é reformado); A identificação do tipo de estrutura ou de construção da carcaça; A expressão M+S ou M&S, quando se tratar de pneu de lama ou neve; A marca do reformador; O CNPJ do reformador; A expressão Sem Câmara para pneu projetado para uso sem câmara; A data de reforma (mediante uma seqüência de quatro números, em que os dois primeiros indicam cronologicamente a semana da reforma e os dois últimos, o ano); Indicadores de desgaste da banda de rodagem, do índice de carga e de velocidade, indicando a conformidade ao regulamento técnico. Pelo Programa de Avaliação de Conformidade de Pneus do INMETRO, o ensaio de velocidade sobre carga é o mesmo realizado nos pneus novos reformados, em que é testada a resistência dos pneus. No ensaio, o pneu não pode apresentar as deformações previstas no regulamento, ou seja, o pneu reformado deve garantir ao consumidor a mesma segurança do pneu novo. No Brasil, a importação de pneus usados é proibida desde 1991, por meio de uma portaria do Ministério da Indústria e Comércio. Apesar da proibição, somente no ano de 2004, 7,5 milhões de pneus usados foram importados pelo Brasil como matéria-prima por força de decisões judiciais. Entre 1990 e 2004, o número total importado foi superior a 34 milhões de unidades. Apenas em 2005, mais de 11 milhões de carcaças atracaram nos portos brasileiros. R E V I S T A Set/Out

18 Meio Ambiente A reforma de pneus é uma tecnologia desenvolvida na Europa que permite a reconstrução de pneus usados, restituindo as características de um produto novo. Trata-se, portanto, de um produto ecológico, que supre o mercado consumidor sem agredir o meio ambiente, poupando recursos naturais não renováveis. Cada pneu reformado de automóvel, por exemplo, promove a economia de 20 litros de petróleo e, se for de uma caminhonete, o valor salta para 40 litros poupados. Em primeiro lugar, reciclar pneus usados leva à expansão da utilidade do pneu tradicional, o que representa um ativo significativo em termos de não-agressão ao meio ambiente, de economia de fontes não renováveis, de energia e de divisas. O pneu remoldado, produzido de acordo com os mais rigorosos padrões de controle e tecnologia, é igual ao tradicional de primeira linha em seus aspectos essenciais de segurança, quilometragem e balanceamento. Vislumbrando o foco ambiental, o pneu remoldado utiliza 2,3 vezes menos energia para ser fabricado, 1,8 vez menos ar, 25 vezes menos água e 1,4 vez menos recursos do que o tradicional em sua fabricação. As emissões atmosféricas, a poluição da água, as quantidades de sobrecarga e os resíduos produzidos são significativamente menores do que em pneus tradicionais, reduzindo, assim, o impacto ambiental. Pode-se afirmar que os pneus fabricados com a tecnologia de remoldagem irão triplicar sua participação no mercado brasileiro nos próximos anos, a exemplo do que ocorreu na Europa há dez anos. O motivo é simples: o consumidor, cada vez mais bem informado, procura por produtos que ofereçam segurança, desempenho, durabilidade e preços competitivos. Conheça as diferenças entre os RECAPAGEM O pneu recapado é aquele que tem sua banda de rodagem (parte do pneu que entra em contato com o solo) substituída. Antes da inspeção inicial, o pneu é limpo para facilitar as demais etapas do processo, evitando riscos de contaminação. O pneu é raspado em condições normais de rodagem, sendo o desenho original totalmente removido. Trabalhando como um torno, a raspadeira ajusta a carcaça inflada do pneu com máxima precisão. O objetivo dessa raspagem é obter uma rodagem uniforme e simétrica, reduzindo, com isso, a manutenção do veículo e ainda preparando a carcaça para receber a nova banda de rodagem. Desta forma, quanto mais perfeita ficar a circunferência do pneu, maior será sua quilometragem. Após essas etapas, um equipamento por meio de um sistema de ultra-som realiza um diagnóstico preciso da estrutura da carcaça, sendo para pneu radial ou diagonal. E ainda localiza danos estruturais e determina o tamanho do reparo, imprimindo o resultado da análise da carcaça. O próximo passo é o conserto de algum tipo de problema que o pneu possa ter em sua coroa ou lesões como furo de pregos, por exemplo. A camada adesiva (coxim) é aplicada na face raspada da banda. Em seguida, banda e coxim são aplicados no pneu raspado e inflado na sua configuração normal de trabalho. A adesão da banda de borracha pelo coxim torna-se uma das partes mais resistentes do pneu, evitando o desprendimento da banda de rodagem. Utilizando baixa temperatura de vulcanização, a nova banda de borracha é colada na carcaça. O pneu é encaixado em um envelope flexível e acondicionado em uma câmara de pressão para se obter uma adesão uniforme e sem deformações da banda de rodagem. RECAUCHUTAGEM O pneu recauchutado é aquele que tem a banda de rodagem e os ombros (parte externa da banda de rodagem e seu flanco, parte lateral do pneu) substituídos. Para iniciar o processo de recauchutagem, o pneu a ser utilizado passa primeiramente por um processo de limpeza de sua superfície. Este processo é simples, leva apenas alguns minutos. Após esta primeira etapa, o pneu passa pela análise detalhada de sua estrutura, quando é verificada a existência de p 18 Set/Out 2006 R E V I S T A

19 processos de reciclagem dos pneus e como são realizados: furos, deformidades ou imperfeições em sua estrutura. Se o pneu estiver de acordo com as exigências de segurança, segue para a próxima etapa da recauchutagem, que é a raspagem de toda a sua banda. Em uma etapa posterior à raspagem, ele passa por um processo de escareação, quando todas as imperfeições que não foram removidas na raspagem são eliminadas manualmente por meio de um esmeril. Em seguida, uma camada de cola à base de borracha é passada na superfície do pneu. Durante sua secagem, os buracos causados pelo processo de escareação são fechados com borracha pura, que é aquecida por uma extrusora e aplicada manualmente em todas as imperfeições. Quando a cola aplicada está pronta para o uso, é preparada a nova banda de rodagem que será aplicada na carcaça antiga. Ela é cortada no tamanho do pneu, limpa e, depois disso, é colocada uma camada de cola na face que entrará em contato com o pneu. Depois da banda aplicada, ela segue para o processo de vulcanização. O pneu é montado em um molde, como se fosse a roda do veículo. É encaixada uma câmara de ar na parte interna e, do lado externo, uma borracha, que o envolve para a entrada da máquina. Esse processo é chamado de envelopagem. Após a preparação, os pneus são colocados dentro de uma estufa que, aquecida a mais de 120 C, realiza a vulcanização da peça durante duas horas e meia. Depois dessa etapa, com o pneu já pronto, ele vai para o acabamento, onde é examinado e preparado para a comercialização. São retirados alguns grampos de sua superfície e éaplicada uma nova pintura especial. REMOLDAGEM O pneu remoldado é aquele em que a banda de rodagem e seus ombros são substituídos e também toda a superfície e seus flancos. CONTRAPONTO Algumas organizações não-governamentais (ONGs), ligadas à saúde e ao meio ambiente, são contra a importação de pneus usados por parte dos reformadores. O Ministério do Meio Ambiente distribuiu em setembro, em Brasília, uma cópia da carta entregue pelas ONGs aos líderes da delegação que representou a Europa no V Fórum Intergovernamental de Segurança Química, realizado na capital húngara. No material, as entidades apresentam um estudo de 2003 realizado pelo Ministério da Saúde do Brasil, que revela que os pneus foram os principais meios de reprodução de mosquitos em 22,9% dos municípios brasileiros, diz o texto da carta, em que as ONGs expressam profunda preocupação com o processo, porque, de acordo com o governo brasileiro, a importação de pneus usados e remoldados aumenta o volume de resíduos e o passivo ambiental do país. As ONGs classificam a proibição de importação de pneus remodelados como medida legítima do Brasil de tratar dos problemas ambientais e de saúde pública. O Brasil já tem mais pneus descartados do que pode tratar com técnicas adequadas (sem combustão), diz o texto. E acrescenta: Uma vez que as duas principais destinações de pneus inservíveis têm sido o descarte em lixões e a queima em fornos de cimento, é razoável deduzir que uma parcela significativa de pneus importados da Europa terá a mesma destinação, o que causará impactos ao meio ambiente e à saúde das pessoas no Brasil (...). Em lixões e aterros, os pneus estimulam o surgimento de vetores, como mosquitos e roedores, aumentando o risco de transmissão de doenças, como a malária, a dengue e a febre amarela. Da esq. para a dir.: Aplicação da nova banda de rodagem; correção de imperfeições com borracha pura, feito com uma extrusora; aplicação de cola para a nova banda de rodagem As carcaças, após passarem por rigorosos processos de seleção, têm as bandas e as laterais raspadas para a retirada da borracha velha e recebem nova banda de rodagem sem emendas pelo sistema Orbitread - o mesmo utilizado nos pneus de aviões. A partir desse ponto, o pneu passa pelos mesmos processos de fabricação dos pneus novos, concluído com a vulcanização da borracha em prensas de alta pressão e temperatura. O texto diz também que muitas das substâncias químicas liberadas na queima de pneus são reconhecidas como carcinogênicas (causadoras de câncer). A queima de pneus também libera químicos tóxicos que são interferentes hormonais, que afetam vários sistemas do corpo humano, entre eles o endócrino, o imunológico e o nervoso, afirmam as ONGs sediadas na Europa, na Europa do Leste, na América Latina, nos Estados Unidos, na África e na Ásia. R E V I S T A Set/Out

20 Você Sabia, Corretor? A o sofrer um pequeno acidente de trânsito, ou algum tipo de pane elétrica em seu veículo, o que é muito comum nos grandes centros urbanos, os motoristas muitas vezes não sabem quais são as providências que devem ser tomadas. Já o segurado MAPFRE conta com uma infraestrutura completa, desde o resgate com o guincho até a devolução do carro em perfeitas condições de uso. Criado em junho de 2005, com sua primeira unidade na cidade de Ribeirão Preto/SP, o AutoMais Serviços centro automotivo que traz um novo conceito de atendimento, tratando desde pequenos reparos, até um check-up gratuito e completo em veículos, além de ser uma grande alternativa no caso de pequenos sinistros. O centro possibilita ainda que o aviso de sinistro, a peritagem do veículo, a liberação do pagamento e do carro reserva aos segurados (em casos de colisões de pequeno e médio portes) sejam efetuados em apenas 30 minutos. Segundo o superintendente de Peritos e Salvados da MAPFRE Seguros, Rogério Esteves Alves, é muito mais rápido o segurado se dirigir a um AutoMais Serviços do que tentar resolver tudo por telefone, por exemplo. AutoMais Serviços: simples e rápido em caso de sinistro Em pleno projeto de expansão, o AutoMais Serviços se destaca pela rapidez, pelas facilidades e por uma equipe completa para atender o segurado MAPFRE. AutoMais Serviços Porto Alegre Avenida Ceará, Navegantes (51) AutoMais Serviços Belo Horizonte Av. Tereza Cristina, Caio Prastes (31) AutoMais Serviços Curitiba Av. Comendador Franco, 415 (Av. das Torres) Jardim Botânico (41) AutoMais Serviços Ribeirão Preto Av. 9 de julho, Centro (16) Set/Out 2006 R E V I S T A

21 Atualize seus dados cadastrais por meio do Assessor Comercial MAPFRE. Assim você receberá sempre novidades dos produtos MAPFRE. Ribeirão Preto De acordo com levantamento feito nas três unidades localizadas nas cidades de Curitiba/PR, Ribeirão Preto/SP e Belo Horizonte/MG, em 90% dos casos registrados, o cliente resolve seu problema rapidamente, saindo com um carro-reserva em mãos. Curitiba Além dos serviços em caso de pequenos sinistros, o AutoMais Serviços ainda disponibiliza a vistoria prévia, a instalação de rastreadores e o check-up de veículos gratuito (este último item mesmo para quem não é segurado MAPFRE). Os clientes MAPFRE Seguros têm muitas vantagens ao utilizar o AutoMais Serviços. Este é um grande diferencial da Companhia, ressalta Alves. Belo Horizonte A Companhia iniciou um processo de ampliação da rede AutoMais Serviços em todo o país. Estão previstas mais duas novas unidades, localizadas na cidade de Bauru/ SP e na capital paulista. Para o ano que vem, a previsão é inaugurar, no início do ano, mais duas unidades, localizadas em Recife/PE e em Santo André/SP, ou seja, em menos de um ano, a MAPFRE Seguros pretende dobrar o tamanho da rede de atendimento rápido. A quarta unidade do AutoMais Serviços é gaúcha Porto Alegre Desde o dia 31 de outubro, os segurados e corretores MAPFRE da cidade de Porto Alegre contam com mais um benefício oferecido pela Companhia. Nesta data foi inaugurado mais um AutoMais Serviços. No novo prédio com mais de 1000m 2, localizado no bairro Navegantes, em Porto Alegre, estarão disponíveis 30 colaboradores da MAPFRE Seguros para atender às necessidades de corretores e clientes. Ação preventiva Ações preventivas também fazem parte da agenda do AutoMais Serviços. Com o objetivo de ensinar, desde cedo, as boas práticas de direção defensiva, a MAPFRE Seguros e a Fundação MAPFRE Brasil, desenvolveram um material direcionado para as crianças que estiverem acompanhando os clientes: o Kit Guay. O material, composto por uma sacola para lixo para carro, uma caixa de giz de cera e um gibi do Guay - personagem criado com o intuito de ensinar as crianças, de forma divertida, a se comportar no trânsito - foram distribuídos nas unidades do AutoMais Serviços. Quando as crianças são envolvidas nos conceitos de segurança viária, normalmente acabam fiscalizando a conduta dos adultos no trânsito; elas aprendem este comportamento com o Guay, explica a superintendente de Incentivos e Responsabilidade Social da MAPFRE, Fátima Lima. R E V I S T A 21

22 Você Sabia, Corretor? Novas regulamentações nos planos de vida Com as novas regulamentações dos planos de vida, divulgadas pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), todas as seguradoras brasileiras precisaram fazer adaptações em seus produtos, que implicam mudanças consideráveis nos atuais planos de seguros de pessoas. Confira algumas mudanças: Para acompanhar as determinações, a MAPFRE Seguros reformulou seus produtos da área de vida. Segundo o vice-presidente da área de Vida da MAPFRE, Bento Zanzini, muitas das alterações tornaram os produtos mais competitivos. O Seguro MAPFRE Vida Você, por exemplo, ficou em média 6% mais barato em comparação à antiga opção, analisa. MAPFRE Vida Você Vigência da apólice: Passou a ser de cinco anos, com renovação automática. Cobertura Básica: Morte. Antecipação da indenização para o segurado que se encontrar em fase terminal. Coberturas Adicionais: Indenização Especial de Morte por Acidente; Invalidez Permanente Total ou Parcial por Acidente; Inclusão de Cônjuge; Inclusão de Filhos; Decessos; Aquizição de Jazigo. MAPFRE Acidentes Pessoais Premiado Planos: Duas novas opções de planos e sorteios: Cobertura Capital Segurado Sorteio Morte Acidental R$ 20 mil R$ 3 mil (4 por mês) Morte Acidental R$ 50 mil R$ 10 mil (1 por mês) Novidade: Comissionamento Flexível MAPFRE Vida Empresa Produto desenvolvido para proteger e valorizar os colaboradores, garantindo mais tranqüilidade para os talentos de uma empresa. Coberturas básica: Morte. Coberturas opcionais: Indenização Especial de Morte por Acidente; Invalidez Permanente Total ou Parcial por Acidente; Invalidez Funcional Permanente e Total por Doença; Decessos; Aquizição de Jazigo Para mais informações sobre as mudanças dos produtos da área de vida, os corretores devem entrar em contato com o assessor comercial ou a Sucursal MAPFRE mais próxima. E fique atento, pois o MAX MAPFRE irá lhe enviar mais novidades por ai. 22 Set/Out 2006 R E V I S T A