I ÍNDICES PARA O CÁLCULO SIMPLIFICADO DE CARGAS ORGÂNICA E INORGÂNICA PRESENTES EM EFLUENTES LÍQUIDOS INDUSTRIAIS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "I-082 - ÍNDICES PARA O CÁLCULO SIMPLIFICADO DE CARGAS ORGÂNICA E INORGÂNICA PRESENTES EM EFLUENTES LÍQUIDOS INDUSTRIAIS"

Transcrição

1 I ÍNDICES PARA O CÁLCULO SIMPLIFICADO DE CARGAS ORGÂNICA E INORGÂNICA PRESENTES EM EFLUENTES LÍQUIDOS INDUSTRIAIS Mariza Wagner Espinoza (1) Engenheira Química, formada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul em Funcionária da Fundação Estadual de Proteção Ambiental do estado do Rio Grande do Sul desde agosto de 1982 até a presente data. Atualmente exercendo o cargo de chefia do Serviço de Diagnóstico e Avaliação da Poluição Industrial. Araí Maria Aparecida dos Santos Paz Engenheira Química, formada pela Escola de Engenharia Mauá do Instituto Mauá de Tecnologia/SP em Especialista em Projetos de Sistemas de Tratamentos de Resíduos Industriais: Sólidos, Líquidos e Gasosos, pela PUCRS. Funcionária da FEPAM, desde julho de 1979 até a presente data. Maria Lúcia Oscar Ribas Engenheira Química pela UFRGS. Especialista em Carvão Mineral Nacional, pela UFRGS em 1977 e em Projetos de Sistemas de Tratamentos de Resíduos Industriais: Sólidos, Líquidos e Gasosos, pela PUCRS, funcionária da FEPAM, desde agosto de 1979 até a presente data. Regina Froener Sangoi: Engenheira Química, formada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul em 1994, prestando serviços à Fundação Estadual de Proteção Ambiental desde 1990 até a presente data. Sara Bursztejn Engenheira Civil, formada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, em 1984, com ênfase em Hidráulica e Saneamento. No período de 1984 a 1997 trabalhou na iniciativa privada com projetos e consultoria na área de Saneamento. Ingressou na Fundação Estadual de Proteção Ambiental do Estado do Rio Grande do Sul em setembro de 1997, onde atua até a presente data. Endereço (1) : Rua Ouro Preto, 401/202 - Porto Alegre - RS - CEP: Brasil - Tel: (51) sedapi@fepam.rs.gov.br RESUMO A elaboração de diagnósticos de geração de cargas poluidoras industriais é dificultada, na maioria das vezes, pela ausência de índices de geração por tipo de atividade. Esses parâmetros constituem-se em excelente ferramenta para os casos em que não se tem dados suficientes para a identificação da poluição gerada. Até então, diagnósticos de geração de poluição industrial realizados por outros programas, como o Programa Nacional de Controle da Poluição Industrial - PRONACOP, utilizavam índices de instituições internacionais, como a Organização Mundial de Saúde ou então uma base de dados bastante restrita, seja em número de atividades, como a determinadas regiões. Este trabalho visa a geração de indicadores de vazão e de concentração para o cálculo simplificado das cargas orgânica e inorgânica presentes nos efluentes líquidos lançados por atividades industriais, levando-se em consideração aspectos característicos dos processos industriais desenvolvidos no estado do Rio Grande do Sul. Para quantificar os efluentes líquidos, foram calculadas as relações médias entre o volume de efluente gerado, por matéria-prima processada ou por produto fabricado. Para qualificar o potencial poluidor das diversas atividades industriais, selecionou-se parâmetros que caracterizassem os despejos industriais de acordo com a sua natureza, isto é, poluição de natureza orgânica, responsável pelo consumo do oxigênio dissolvido das águas ou de natureza inorgânica, aqui representada por metais pesados, devido ao seu potencial tóxico. PALAVRAS-CHAVE: Índices de Geração de Poluição, Efluentes Líquidos Industriais, Vazão. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 1

2 INTRODUÇÃO Índices de geração de poluentes por tipologia industrial tem sido bastante utilizados para a elaboração de diagnósticos da geração da poluição causada pelas indústrias, em todo o mundo, principalmente em locais onde não se tem como conhecer os dados reais. Entretanto, no Brasil, existem poucos trabalhos elaborados sobre o assunto. A FEPAM, Fundação Estadual de Proteção Ambiental do estado do Rio Grande do Sul, realizou, pela primeira vez, uma determinação preliminar de índices de geração de cargas poluidoras hídricas industriais em Diversas tentativas de vários órgãos foram realizadas para a elaboração de documentos que identifiquem a poluição gerada pelas indústrias no país, entretanto, a utilização de índices internacionais não condizem com a realidade dos nossos processos produtivos. Em vista disto, verificam-se distorções na aplicação destes índices, uma vez que os processos produtivos brasileiros possuem características diferenciadas de outros países que elaboraram índices de geração de poluentes, como por exemplo, maior volume de água utilizada por unidade de produto fabricado. Este trabalho apresenta as relações médias de vazão de efluente líquido por matéria prima ou por produto fabricado e uma proposta de índices simplificados para a caracterização das cargas poluidoras causadas por efluentes líquidos industriais, considerando os parâmetros: DQO (Demanda Química de Oxigênio), DBO5 (Demanda Bioquímica de Oxigênio - 5 dias) e os metais (cromo, ferro e níquel), de acordo com as características específicas das tecnologias utilizadas no Rio Grande do Sul. Foram utilizados para a elaboração dos índices, os dados levantados no Cadastramento Industrial realizado pela FEPAM - Fundação Estadual de Proteção Ambiental, através do Programa PRÓ-GUAÍBA, além da base de dados da Instituição. METODOLOGIA Através de consulta ao banco de dados da FEPAM, modelado em Oracle, foi elaborado um banco de dados com registros de dados de matérias-primas utilizadas no processo produtivo e registros de produtos fabricados, utilizando-se o software Microsoft Access. Para a elaboração das relações da vazão de efluentes por matéria-prima processada ou por produto fabricado, todos os dados de matérias-primas e produtos foram transformados para as mesmas unidades de medida. A seguir, partindo-se de consultas específicas de cada tipologia industrial, os dados foram plotados em planilha utilizando-se o aplicativo Excel, conferidos e trabalhados, obtendo-se as médias de geração de efluente líquido para diversos tipos de indústria, considerando a matéria-prima principal utilizada em cada processo produtivo ou o produto principal fabricado. As relações, mínima, média e máxima, de geração de efluente líquido por matéria-prima estão relacionadas conforme apresentadas na Tabela 1. Tabela 1: Relações de geração de efluente líquido por matéria-prima processada, por ramo de indústria. Ramo industrial vazão mínima vazão média vazão máxima unidade Fundição de metais ferrosos 0,0004 0,45 2,3 m³/t metal Fundição de Alumínio 0,0005 2,9 9,2 m³/t Al Cutelaria com tratamento de superfície 1,4 3,8 8,5 m³/t metal Artefatos metal com pintura sem tratamento de 0,003 0,70 3,4 m³/t metal superfície Artefatos metal sem pintura sem tratamento de 0,0012 0,3 1,1 m³/t metal superfície Cutelaria sem tratamento de superfície e sem pintura 1,4 7,8 20 m³/t metal Artefatos metal com tratamento de superfície 0,001 5,8 27,2 m³/t metal Móveis de metal com tratamento de superfície 0,5 2,4 10,7 m³/t metal ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 2

3 Ramo industrial vazão mínima vazão média vazão máxima unidade Artefatos papel com operações molhadas 0,075 13,5 40,6 m³/t papel Curtume completo 0,50 0,61 0,83 m³/pele Curtume até wet blue 0,15 0,37 0,84 m³/pele Curtume pele ovina 0,0034 0,16 0,38 m³/pele Acabamento semi-acabado 0,24 0,51 0,86 m³/pele Acabamento recurtimento 0,023 0,05 0,097 m³/m² couro Matadouro/Frigorífico de bovinos 0,083 1,1 2,9 m³/cabeça Matadouro/Frigorífico de suínos 0,19 0,75 2,05 m³/cabeça Abatedouro de aves 0,0044 0,018 0,053 m³/cabeça Fabricação de embutidos 1,58 8,53 26,37 m³/t carne Leite e derivados 0,0004 0,0018 0,0067 m³/l leite Queijo 0,0004 0,0006 0,001 m³/l leite Pasteurização de leite 0,0001 0,0016 0,0052 m³/l leite Refino de óleos vegetais 0,033 0,14 0,33 m³/t grãos Vinícolas até 20 T uva processada/mês 0,14 13,7 39,3 m³/t uva Vinícolas - acima de 20 T uva processada/mês 0,0017 0,33 2,20 m³/t uva Fabricação de concentrado de suco 0,33 1,39 2,66 m³/t uva Gráfica - até 5 Kg tinta/mês 0,055 2,82 11,65 m³/kg tinta Gráfica - entre 5 e 80 Kg tinta/mês 0,001 0,58 2,48 m³/kg tinta Gráfica - acima de 100 Kg tinta/mês 0,0001 0,04 0,23 m³/kg tinta As figuras a seguir demonstram alguns exemplos da determinação das relações médias de vazão de efluente gerado por matéria-prima processada, calculadas nas planilhas. Figura 1: Matadouro/Frigorífico - Bovinos. M3 EFLUENTE/CABEÇA 3,0 2,8 2,6 2,4 2,2 2,0 1,8 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0, CABEÇAS ABATIDAS/MÊS ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 3

4 Figura 2: Acabamento em Couros - Recurtimento. 0,10 0,09 0,08 M3 EFLUENTE/M2 COURO 0,07 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 0, M2/MÊS DE COURO WET-BLUE A linha de tendência (em preto) na fig. 2 mostra que no processo de acabamento em couro há um aumento da geração de efluente por m² de couro processado, quando há o aumento de produção. Figura 3: Abatedouro de Aves. M3 EFLUENTE/CABEÇA 0,060 0,055 0,050 0,045 0,040 0,035 0,030 0,025 0,020 0,015 0,010 0,005 0, CABEÇAS ABATIDAS/MÊS ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 4

5 Figura 4: Curtume de Peles Bovinas - Até Wet Blue. M3 EFLUENTE/PELE 1,0 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0, PELES/MÊS Figura 5: Leite e Derivados. 0,007 0,006 0,005 0,004 0,003 0,002 0,001 0, M³ EFLUENTE/L DE LEITE PROCESSADO L DE LEITE PROCESSADO/MÊS A linha de tendência demonstra que os laticínios que processam quantidades menores de leite geram maior vazão de efluente líquido, por m³ de leite processado. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 5

6 Figura 6: Fabricação de Artigos de Metal com Tratamento de Superfície M3 EFLUENTE/T METAL T/MÊS DE METAL Aqui também a linha de tendência demonstra que quanto maior o consumo de matéria-prima (metal processado), menor a vazão de efluente líquido. Para a elaboração das relações da vazão de efluentes por tipo de produto fabricado, todos os dados foram transformados para as mesmas unidades de medida. As relações, mínima, média e máxima, de geração de efluente líquido por produto fabricado estão relacionadas na Tabela 2. Tabela 2: Relações de geração de efluente líquido por produto fabricado, por ramo de indústria. Ramo industrial vazão mínima vazão média vazão máxima unidade Beneficiamento de pedras com tingimento 0,20 13,4 47,8 m³/t pedra Beneficiamento de pedras sem tingimento 0,01 4,19 30,37 m³/t pedra Fundição de metais ferrosos 0,0006 0,22 0,74 m³/t metal Fundição de Alumínio 0,07 2,15 4,40 m³/t Al Artefatos de papel com operações molhadas 4,28 31,31 95,00 m³/t papel Curtume completo 0,50 0,66 0,83 m³/couro Curtume até wet-blue 0,06 0,37 0,83 m³/couro Curtume de pele ovina 0,02 0,17 0,38 m³/couro Produto de limpeza 0,02 1,0 3,90 m³/t prod. limpeza Fabricação de tinta 0,01 0,25 0,66 m³/m³ tinta Fabricação de sabão 0,05 0,22 0,47 m³/t sabão Beneficiamento de fibras com tingimento 26,6 128,7 539,1 m³/t tecido Fabricação de calçados 0,0002 0,0013 0,0086 m³/par Fabricação de cerveja/chope 0,0008 0,005 0,007 m³/l Fabricação de aguardente 0,0001 0,004 0,02 m³/l Fabricação de concentrado de suco 0,001 0,01 0,04 m³/l Fabricação de refrigerante 0,0005 0,001 0,002 m³/l ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 6

7 Não foi possível estabelecer médias de vazão para todos ramos industriais devido à grande variabilidade de processos produtivos, produtos fabricados e porte das empresas. As figuras a seguir demonstram alguns exemplos da determinação das relações médias de vazão de efluente gerado por produto fabricado. Figura 7: Fábrica de Calçados. 0,010 0,009 M³ EFLUENTE/PAR DE CALÇADO 0,008 0,007 0,006 0,005 0,004 0,003 0,002 0,001 0, PAR DE CALÇADO/MÊS A linha de tendência (em preto) demonstra que a vazão tende a diminuir com o aumento da produção. Figura 8: Curtume de Peles Bovinas - Completo. 0,90 0,80 M³ EFLUENTE/COURO CURTIDO 0,70 0,60 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 0, COUROS/MÊS ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 7

8 Figura 9: Fabricação de Tinta. 0,8 0,7 M³ EFLUENTE/M³ DE TINTA 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0, M³/MÊS DE TINTA A linha de tendência demonstra um aumento da relação de lançamento de efluente por m³ de tinta fabricada, quando a produção é maior. Figura 10: Fabricação de Artefatos de Papel/Papelão com operações molhadas. 100 M³ EFLUENTE/T DE ARTEFATO DE PAPEL PRODUZIDO T/MÊS DE ARTEFATO DE PAPEL ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 8

9 Figura 11: Fabricação de Artigos de Metal com tratamento de superfície M3 EFLUENTE/T METAL T/MÊS DE METAL A linha de tendência demonstra que quanto maior a produção, menor a vazão de efluente líquido, por tonelada de metal beneficiado. Para qualificar o potencial poluidor das indústrias com despejos de natureza orgânica, foram selecionados os parâmetros Demanda Química de Oxigênio (DQO) e Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO 5 ), por caracterizarem indústrias que produzem efluentes eminentemente orgânicos como: matadouros, abatedouros de aves, vinícolas e conservas vegetais. Para caracterizar os despejos de natureza inorgânica, foram selecionados os seguintes metais pesados: cromo, níquel e ferro. Estes metais estão presentes na maioria dos processos industriais de despejos inorgânicos, como por exemplo, as indústrias metalúrgicas em geral e especificamente aquelas com tratamento de superfícies metálicas (galvanostegias), importante ramo industrial no nosso Estado. Há indústrias que combinam as duas formas de poluição, como por exemplo, os curtumes, ramo industrial de elevada importância econômica e ambiental no estado do Rio Grande do Sul. Estes, considerados como de maior potencial poluidor hídrico, pertencem aos ramos duplamente avaliados, pois lançam efluentes com elevadas cargas de DQO, DBO 5 e de metais, principalmente cromo. Investigou-se então as concentrações dos parâmetros citados nos efluentes brutos, para cada ramo específico, a fim de desenvolver índices de geração por tipologia industrial. Para determinação das concentrações brutas, foram consultados laudos de análises físico-químicas e biológicas realizadas pelo laboratório do órgão ambiental desde 1979, contendo análises dos parâmetros: DQO, DBO5, Cr Total (cromo Total), Fe Total (ferro Total) e Ni (níquel), dos efluentes industriais das tipologias selecionadas. Os dados relativos às concentrações de poluentes foram planilhados, empregando o software Excel e foi determinada a média aritmética dos seus valores. Obteve-se assim, as concentrações médias, em mg/l, características dos efluentes brutos de cada tipologia industrial. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 9

10 A Figura 3, abaixo, mostra as concentrações médias dos parâmetros selecionados para os diversos ramos industriais. Tabela 3: Concentrações médias, em mg/l, de poluentes de cada tipologia industrial avaliada. Tipologia Industrial DQO DBO Cr Fe Ni Beneficiamento de pedras(mármore/granito/ardósia/etc.) Lapidação de pedras preciosas e semipreciosas ,150 14,000 - Siderurgia ,330 73,760 - Têmpera e cementação de aço ,410 0, ,160 Metalúrgica com galvanoplastia ,000 32,640 32,000 Fabricação de artigos diversos de metal ,020 5,390 0,090 Fundição ,313 18,750 Fabricação de chapas madeira aglomer./prensada, mineralizada Fabricação de papel, papelão, cartolina e cartão ,100 3,160 0,020 Curtume de pele bovina ao cromo - completo ,000 3,940 0,045 Curtume de pele bovina ao cromo - wet blue ,000 4,090 0,040 Curtume de pele ovina ao cromo ,280 3,940 0,045 Acabamento de couros - a partir do wet blue ,000 1,600 0,060 Acabamento em couros - a partir de semi-acabado ,700 1,600 0,060 Fabricação de cola animal , Fabricação de produtos derivados do processamento do ,280 4,319 0,038 petróleo Refinaria de petróleo ,280-0,110 Produção de óleos e gorduras vegetais e animais em bruto Fabricação de tintas e correlatos ,130 19,250 - Fabricação de produtos químicos ,880 3,580 - Fabricação de produtos farmacêuticos e/ou veterinários ,700 - Fabricação de sabões Beneficiamento de fibras têxteis ,290 3,000 0,009 Lanifício ,010 3,000 0,009 Engenho de arroz com parboilização Fabricação de conservas e doces ,500 - Fabricação de doces em pasta ,500 - Matadouro e/ou frigorifico Abatedouro de suínos e fabricação de embutidos Abatedouro de aves Abatedouro de aves e suínos Abatedouro de coelhos Fabricação de embutidos Beneficiamento de tripas animais Fabricação de pescado Fabricação de produtos derivados do leite Posto de resfriamento de leite Fabricação de balas, chocolates, caramelos e similares Fabricação de massas, bolachas e biscoitos Refino de óleos vegetais comestíveis e derivados ,850 - Fabricação de vinhos e/ou derivados Fabricação de vinagre ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 10

11 Tipologia Industrial DQO DBO Cr Fe Ni Fabricação de aguardente e outros destilados Fabricação de cervejas, chope e maltes Fabricação de bebidas não alcóolicas Fabricação de refrigerantes Fabricação de sucos ,750 - Fabricação de concentrado de uva Uma vez conhecidas as concentrações características de DQO, de DBO5 e de metais, a vazão de lançamento dos efluentes líquidos e o número de dias de funcionamento da indústria por ano, pode-se calcular a carga poluidora, em T/ano, de cada parâmetro avaliado. Desta maneira, o cálculo das cargas brutas de poluentes, para cada indústria, dependendo de sua tipologia, poderá ser assim determinado: λ DQOB = Q. A. X DQO. N λ DBO5B = Q. A. X DBO5. N λ Cr B = Q. A. X Cr. N λ FeB = Q. A. X Fe. N λ Ni B = Q. A. X Ni. N onde: - λ DQOB, λ DBO5B, λ CrB, λ FeB e λ NiB representam as cargas brutas destes poluentes descarregadas anualmente, sendo expressas em T/ano; - Q representa a vazão de despejos de cada indústria, sendo expressa em m³/dia; - A é o coeficiente para transformação de unidades e é igual a 10-6 _L.T ; m3.mg - X DQO, X DBO5, X Cr, X Fe, X Ni, são as médias das concentrações específicas para cada tipologia industrial, de DQO, DBO 5, cromo total, ferro total e níquel, respectivamente, de acordo com os valores calculados e apresentados no Quadro 3; e - N é o número de dias trabalhados, podendo corresponder a 100, 120, 180 ou 320 dias/ano, dependendo da tipologia industrial. Exemplos dos cálculos das cargas orgânicas brutas são apresentados a seguir: 1) Abatedouro de Aves Se a vazão do abatedouro exemplificado é de 1500 m³/dia: λ = Q. A. X DBO5B DBO5. N λ DBO5B = = 818,4 T/ano ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 11

12 2) Vinícolas: Se a vazão da vinícola exemplificada é de 150 m³/dia: λ DBO5B = Q. A. X DBO5. N λ DBO5B = = 34,9 T/ano CONCLUSÕES Este trabalho representa uma primeira aproximação da caracterização dos efluentes líquidos das indústrias do estado do Rio Grande do Sul que estão sendo lançados nos corpos hídricos. Através de uma metodologia simplificada, obteve-se um importante instrumento o qual permite que sejam realizados diagnósticos de cargas poluidoras hídricas potenciais, originadas por efluentes líquidos industriais. A avaliação das indústrias como fonte de poluição orgânica, inorgânica ou ainda de poluentes combinados e a identificação daquelas que necessitam instalar ou otimizar sistemas de tratamento de efluentes, contribui para o planejamento do uso dos recursos ambientais, aliado ao desenvolvimento industrial. Também é útil na implementação de programas de prevenção e controle de poluição, visando a melhoria da qualidade dos recursos hídricos do Estado. Até mesmo para as indústrias, suas entidades colaboradoras, os profissionais da área e a comunidade em geral, é importante o conhecimento dos potenciais poluidores das atividades industriais, para a escolha de locais menos comprometidos para expansão e instalação de novas atividades, para cientificar-se de sua evolução no controle de poluição ou para o conhecimento das áreas concentradoras de ramos industriais poluidores. Estas informações, além de subsidiar o planejamento para o desenvolvimento industrial, tem importante repercussão no que se refere ao conhecimento da situação atual, podendo ser utilizada para avaliações futuras. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 12

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS A Tecnologia de Alimentos (T.A.) é das mais novas especialidades da necessidade da obtenção de mais fartas e constantes fontes alimentares. FATORES QUE CONTRIBUÍRAM PARA O DESENVOLVIMENTO

Leia mais

RESOLUÇÃO SMAC nº 577 de 02 de dezembro de 2014*

RESOLUÇÃO SMAC nº 577 de 02 de dezembro de 2014* RESOLUÇÃO SMAC nº 577 de 02 de dezembro de 2014* Estabelece parâmetros para o Licenciamento Ambiental das atividades de comércio atacadista e de confecção e fabricação de produtos têxteis. O SECRETÁRIO

Leia mais

Sistema de Gestão Ambiental. Seis Sigma. Eco Six Sigma

Sistema de Gestão Ambiental. Seis Sigma. Eco Six Sigma Eco Six Sigma Nos dias de hoje, em que os requisitos de compra dos consumidores vão além do preço do produto, conquistar os consumidores torna-se um grande desafio. Características como a qualidade da

Leia mais

Região Zona da Mata. Regional Agosto 2013

Região Zona da Mata. Regional Agosto 2013 O mapa mostra a divisão do estado de Minas Gerais para fins de planejamento. A região de planejamento Zona da Mata engloba a Fiemg Regional Zona da Mata. Região Zona da Mata GLOSSÁRIO Setores que fazem

Leia mais

22/06/2015. Cronograma finalização da disciplina GA I. Instrumentos de Gestão Ambiental. ambiental. Auditoria Ambiental

22/06/2015. Cronograma finalização da disciplina GA I. Instrumentos de Gestão Ambiental. ambiental. Auditoria Ambiental Cronograma finalização da disciplina GA I Instrumentos de Gestão Ambiental São ferramentas que auxiliam o gestor no seu plano de gestão ambiental Política e Legislação Ambiental Licenciamento Ambiental

Leia mais

GUIA DE PREENCHIMENTO

GUIA DE PREENCHIMENTO GUIA DE PREENCHIMENTO RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES POTENCIALMENTE POLUIDORAS E UTILIZADORAS DE RECURSOS AMBIENTAIS (RAPP) EMISSÕES ATMOSFÉRICAS PLANTAÇÃO/VEGETAÇÃO NATIVA IBAMA, 2014 Guia de Preenchimento

Leia mais

Setor produtivo G01 - Alimentação/ Bebidas/ Massas. Contém 1120204 estabelecimentos. DESCRIÇÃO DO CNAE 0111-3/99 Cultivo de outros cereais não

Setor produtivo G01 - Alimentação/ Bebidas/ Massas. Contém 1120204 estabelecimentos. DESCRIÇÃO DO CNAE 0111-3/99 Cultivo de outros cereais não Setor produtivo G01 - Alimentação/ Bebidas/ Massas. Contém 1120204 estabelecimentos. CNAE DESCRIÇÃO DO CNAE 0111-3/99 Cultivo de outros cereais não especificados anteriormente 0116-4/99 Cultivo de outras

Leia mais

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para desenvolver o Plano de Uso Público para a visitação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro concentrando na análise

Leia mais

MARETE INDUSTRIAL APLICAÇÕES

MARETE INDUSTRIAL APLICAÇÕES A estação da série é um sistema de tratamento de efluentes industriais de fluxo contínuo com finalidade de lançamento em corpos receptores ou reuso interno, servindo a diversos segmentos industriais. O

Leia mais

Dados gerais referentes às empresas do setor industrial, por grupo de atividades - 2005

Dados gerais referentes às empresas do setor industrial, por grupo de atividades - 2005 Total... 147 358 6 443 364 1 255 903 923 1 233 256 750 157 359 927 105 804 733 1 192 717 909 681 401 937 511 315 972 C Indústrias extrativas... 3 019 126 018 38 315 470 32 463 760 4 145 236 2 657 977 35

Leia mais

Missão. Objetivos Específicos

Missão. Objetivos Específicos CURSO: Engenharia Ambiental e Sanitária Missão O Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade Estácio de Sá tem por missão formar profissionais com sólida formação técnico científica nas áreas

Leia mais

Desenvolvimento dos projetos de ações ambientais pelos alunos do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da UNIPAC Bom Despacho

Desenvolvimento dos projetos de ações ambientais pelos alunos do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da UNIPAC Bom Despacho Desenvolvimento dos projetos de ações ambientais pelos alunos do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da UNIPAC Bom Despacho Engenharia Ambiental e Sanitária Coordenador do Curso: Prof. Marcelo Drummond

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO PORTUGUESA DAS ATIVIDADES ECONÓMICAS (CAE REV. 3) ATIVIDADES OU TRABALHOS DE RISCO ELEVADO INTEGRADOS NOS SETORES DE ATIVIDADE

CLASSIFICAÇÃO PORTUGUESA DAS ATIVIDADES ECONÓMICAS (CAE REV. 3) ATIVIDADES OU TRABALHOS DE RISCO ELEVADO INTEGRADOS NOS SETORES DE ATIVIDADE S OU TRABALHOS DE RISCO ELEVADO (Artigo 79.º da Lei 102/2009, de 10 de Setembro) CLASSIFICAÇÃO PORTUGUESA DAS S ECONÓMICAS GRUPO CLASSE SUBCLASSE SETORES DE 011 0111 0112 0113 0114 0115 0116 0119 012 0121

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO E DIMENSIONAMENTO DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

CARACTERIZAÇÃO E DIMENSIONAMENTO DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO CARACTERIZAÇÃO E DIMENSIONAMENTO DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Eduardo Pereira Nunes Elisio Contini Apresentação à Diretoria da ABAG 13 de setembro de 2000 - São Paulo O PROBLEMA Controvérsias sobre contribuição

Leia mais

ANEXO 8B - TIPO DE ATIVIDADES INDUSTRIAIS CLASSIFICADAS POR POTENCIAL POLUIDOR Para atividades não listadas ver classificiação da FEPAM.

ANEXO 8B - TIPO DE ATIVIDADES INDUSTRIAIS CLASSIFICADAS POR POTENCIAL POLUIDOR Para atividades não listadas ver classificiação da FEPAM. INDUSTRIA DE MINERAIS NAO-METÁLICOS Beneficiamento de Minerais Não-Metálicos Beneficiamento de Minerais Não-Metálicos, com Tingimento Beneficiamento de Minerais Não-Metálicos, sem Tingimento Beneficiamento

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO PARA REGISTRO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL FOLHA 1

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO PARA REGISTRO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL FOLHA 1 INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO PARA REGISTRO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL - O formulário deve ser preenchido em 2 vias. - Preencher a máquina ou por computador. FOLHA 1 IDENTIFICAÇÃO

Leia mais

I-070 - DIAGNÓSTICO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇO DE SAÚDE EM UM HOSPITAL PÚBLICO EM BELÉM/PA

I-070 - DIAGNÓSTICO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇO DE SAÚDE EM UM HOSPITAL PÚBLICO EM BELÉM/PA I-070 - DIAGNÓSTICO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇO DE SAÚDE EM UM HOSPITAL PÚBLICO EM BELÉM/PA Lana Tais da Silva Coelho (1) Estudante do curso de Engenharia Ambiental do Instituto de

Leia mais

PARÂMETROS QUALITATIVOS DA ÁGUA EM CORPO HÍDRICO LOCALIZADO NA ZONA URBANA DE SANTA MARIA RS 1

PARÂMETROS QUALITATIVOS DA ÁGUA EM CORPO HÍDRICO LOCALIZADO NA ZONA URBANA DE SANTA MARIA RS 1 PARÂMETROS QUALITATIVOS DA ÁGUA EM CORPO HÍDRICO LOCALIZADO NA ZONA URBANA DE SANTA MARIA RS 1 TATSCH, R. O. C 2, AQUINO, J. P. N 3 ; SWAROWSKY, A 4 1 Trabalho de Pesquisa _UNIFRA 2 Curso de Engenharia:

Leia mais

Termo de Referência nº 2014.0918.00040-2. 1. Antecedentes

Termo de Referência nº 2014.0918.00040-2. 1. Antecedentes Termo de Referência nº 2014.0918.00040-2 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para realização de um plano de sustentabilidade financeira para o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, no âmbito da

Leia mais

Inovações Ambientais do

Inovações Ambientais do Inovações Ambientais do Núcleo de Inovação Soluções para um futuro melhor. Qualidade doar Qualidade da Água Qualidade do Ambiente Escritórios Bl Belo Horizonte Salvador Blumenau Apresentam excelente relação

Leia mais

Inovações organizacionais e de marketing

Inovações organizacionais e de marketing e de marketing Pesquisa de Inovação 2011 Tabela 1.1.22 -, total e as que não implementaram produto ou processo e sem projetos, com indicação das inovações e gás - Brasil - período 2009-2011 (continua)

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DA COLETA SELETIVA EM ESCOLA PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE BAURU - SP

IMPLANTAÇÃO DA COLETA SELETIVA EM ESCOLA PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE BAURU - SP IMPLANTAÇÃO DA COLETA SELETIVA EM ESCOLA PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE BAURU - SP Carlos Alberto Ferreira Rino (1) Mestre em Engenharia Química (UNICAMP, 1996). Engenheiro de Segurança do Trabalho (UNESP, 1994).

Leia mais

Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial. Curso Superior de Tecnologia em Construção Naval

Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial. Curso Superior de Tecnologia em Construção Naval Automação Industrial Indústria O Tecnólogo em Automação Industrial é um profissional a serviço da modernização das técnicas de produção utilizadas no setor industrial, atuando na execução de projetos,

Leia mais

CORRELAÇÃO ENTRE OS VALORES DE DBO E DQO NO AFLUENTE E EFLUENTE DE DUAS ETEs DA CIDADE DE ARARAQUARA

CORRELAÇÃO ENTRE OS VALORES DE DBO E DQO NO AFLUENTE E EFLUENTE DE DUAS ETEs DA CIDADE DE ARARAQUARA CORRELAÇÃO ENTRE OS VALORES DE DBO E DQO NO AFLUENTE E EFLUENTE DE DUAS ETEs DA CIDADE DE ARARAQUARA Paulo Sergio Scalize (1) Biomédico formado pela Faculdade Barão de Mauá. Graduando em Engenharia Civil

Leia mais

MINIMIZAÇÃO DE EFLUENTES NO PROCESSO INDUSTRIAL

MINIMIZAÇÃO DE EFLUENTES NO PROCESSO INDUSTRIAL MINIMIZAÇÃO DE EFLUENTES NO PROCESSO INDUSTRIAL JOSÉ LUIZ PAPA ACQUA ENGENHARIA E CONSULTORIA S/C LTDA. www.acquaeng.com.br - Introdução - Escolha do Processo Industrial - Avaliação de Parâmetros de Poluição

Leia mais

Elaborado pelos alunos do 8º A da Escola Secundária Infante D. Henrique:

Elaborado pelos alunos do 8º A da Escola Secundária Infante D. Henrique: Elaborado pelos alunos do 8º A da Escola Secundária Infante D. Henrique: - Joana Moreira Lima nº16 - José Fernando nº17 - Sandra oliveira nº23 O carvão, o petróleo e o gás natural são combustíveis fósseis.

Leia mais

Esclarecimento 8/2014

Esclarecimento 8/2014 Segurança Alimentar Aprovação de estabelecimentos industriais em casas particulares Esclarecimento 8/2014 Resumo: O presente esclarecimento pretende clarificar o enquadramento legal da aprovação e atribuição

Leia mais

APÊNDICE XXVII. CRÉDITO ADMITIDO (% sobre a Base de Cálculo) 1% UNIDADE DA FEDERAÇÃO DE ORIGEM ITEM MERCADORIA BENEFÍCIO

APÊNDICE XXVII. CRÉDITO ADMITIDO (% sobre a Base de Cálculo) 1% UNIDADE DA FEDERAÇÃO DE ORIGEM ITEM MERCADORIA BENEFÍCIO APÊNDICE XXVII MERCADORIAS ORIUNDAS DE OUTRAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO BENEFICIADAS COM INCENTIVO OU FAVOR FISCAL OU FINANCEIRO-FISCAL EM DESACORDO COM A LEI COMPLEMENTAR Nº 24/75 UNIDADE DA FEDERAÇÃO DE

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 417, DE 27 DE MARÇO DE 1998

RESOLUÇÃO Nº 417, DE 27 DE MARÇO DE 1998 RESOLUÇÃO Nº 417, DE 27 DE MARÇO DE 1998 Dispõe sobre as empresas industriais enquadráveis nos Artigos 59 e 60 da Lei n.º 5.194/66. O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA, no uso das

Leia mais

Impacto do IMF e do sistema atual sobre os preços

Impacto do IMF e do sistema atual sobre os preços Arroz em casca 15,72 30,25 Milho em grão 15,21 32,16 Trigo em grão e outros cereais 15,70 32,66 Cana-de-açúcar 15,47 32,68 Soja em grão 15,83 33,01 Outros produtos e serviços da lavoura 14,10 31,31 Mandioca

Leia mais

A Indústria de Alimentação

A Indústria de Alimentação A Indústria de Alimentação 61 A indústria brasileira de alimentação está inserida na cadeia do agronegócio e representa parte significativa do PIB. O texto aponta as características do setor, seu desempenho

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE PARA SELEÇÃO DE TIPOS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS PARA PEQUENAS COMUNIDADES

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE PARA SELEÇÃO DE TIPOS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS PARA PEQUENAS COMUNIDADES DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE PARA SELEÇÃO DE TIPOS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS PARA PEQUENAS COMUNIDADES Carlos Alberto Ferreira Rino (1) Engenheiro Químico (UNICAMP, 1989); Engenheiro de Segurança do Trabalho

Leia mais

Aplicação de Reúso na Indústria Têxtil

Aplicação de Reúso na Indústria Têxtil Aplicação de Reúso na Indústria Têxtil 1. Indústria Têxtil Uma Abordagem Geral: Indústria têxtil tem como objetivo a transformação de fibras em fios, de fios em tecidos e de tecidos em peças de vestuário,

Leia mais

GUIA DE PREENCHIMENTO

GUIA DE PREENCHIMENTO GUIA DE PREENCHIMENTO RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES POTENCIALMENTE POLUIDORAS E UTILIZADORAS DE RECURSOS AMBIENTAIS (RAPP) EMISSÕES ATMOSFÉRICAS EMISSÕES DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS VERSÃO 2 IBAMA JANEIRO,

Leia mais

Tratamento de Efluentes na Indústria e Estabelecimentos de Alimentos

Tratamento de Efluentes na Indústria e Estabelecimentos de Alimentos IV Curso de Controle de Qualidade na Indústria de Alimentos Tratamento de Efluentes na Indústria e Estabelecimentos de Alimentos Por: Djalma Dias da Silveira Eng. Químico Centro de Tecnologia - UFSM A

Leia mais

de diminuir os teores de carbono e impurezas até valores especificados para os diferentes tipos de aço produzidos;

de diminuir os teores de carbono e impurezas até valores especificados para os diferentes tipos de aço produzidos; 1 ANEXO XIII Limites de Emissão para Poluentes Atmosféricos gerados nas Indústrias Siderúrgicas Integradas e Semi-Integradas e Usinas de Pelotização de Minério de Ferro 1. Ficam aqui definidos os limites

Leia mais

II-109 PÓS-TRATAMENTO DE EFLUENTE DE EMBALAGENS METÁLICAS UTILIZANDO REATOR DE BATELADA SEQUENCIAL (RBS) PARA REMOÇÃO DA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO

II-109 PÓS-TRATAMENTO DE EFLUENTE DE EMBALAGENS METÁLICAS UTILIZANDO REATOR DE BATELADA SEQUENCIAL (RBS) PARA REMOÇÃO DA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO II-19 PÓS-TRATAMENTO DE EFLUENTE DE EMBALAGENS METÁLICAS UTILIZANDO REATOR DE BATELADA SEQUENCIAL (RBS) PARA REMOÇÃO DA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO Marcelo Hemkemeier (1) Químico Industrial pela Universidade

Leia mais

Manual do Empresário sobre Redução de Desperdícios em Micro e Pequenas Empresas

Manual do Empresário sobre Redução de Desperdícios em Micro e Pequenas Empresas Manual do Empresário sobre Redução de Desperdícios em Micro e Pequenas Empresas Metodologia Sebrae 5 Menos que São Mais - Redução de Desperdício SEBRAE/DF - Brasília/DF, 2003 1 INTRODUÇÃO Este Trabalho

Leia mais

ANÁLISE DE COMPETITIVIDADE EMBALAGENS

ANÁLISE DE COMPETITIVIDADE EMBALAGENS ANÁLISE DE COMPETITIVIDADE EMBALAGENS Jun/15 Análise de Competitividade Embalagens Resumo da Cadeia de Valores Painel de Indicadores de Monitoramento da Competitividade Setorial Percepção empresarial da

Leia mais

Licenciamento e Controle Ambiental em Abatedouros de Frangos

Licenciamento e Controle Ambiental em Abatedouros de Frangos Licenciamento e Controle Ambiental em Abatedouros de Frangos Luciano dos Santos Rodrigues Professor Adjunto - Controle Ambiental e Saneamento Escola de Veterinária UFMG e-mail: lsantosrodrigues@gmail.com

Leia mais

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental 1.CURSOS COM ÊNFASE EM : Gestão Ambiental de Empresas 2. CONCEPÇÃO DOS CURSOS: O Brasil possui a maior reserva ecológica do planeta sendo o número um em

Leia mais

Perfil Econômico Municipal

Perfil Econômico Municipal indústria Extração de carvão mineral Extração de petróleo e gás natural Extração de minerais metálicos Extração de minerais não-metálicos Fabricação de alimentos e bebidas Fabricação de produtos do fumo

Leia mais

Logística Reversa: destinação dos resíduos de poliestireno expandido (isopor ) pós-consumo de uma indústria i catarinense

Logística Reversa: destinação dos resíduos de poliestireno expandido (isopor ) pós-consumo de uma indústria i catarinense Logística Reversa: destinação dos resíduos de poliestireno expandido 1. Introdução Objetivo da pesquisa: analisar a possibilidade de uma destinação dos resíduos de poliestireno expandido (EPS), utilizados

Leia mais

COMO EVITAR O DESPERDÍCIO

COMO EVITAR O DESPERDÍCIO Economia de Água Um universo de possibilidades ao seu alcance COMO EVITAR O DESPERDÍCIO Nossas casas, edifícios e indústrias desperdiçam água, antes mesmo do seu consumo. Aplicar os princípios do uso racional

Leia mais

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO Curso: Gestão Ambiental campus Angra Missão O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental da Universidade Estácio de Sá tem por missão a formação de Gestores Ambientais

Leia mais

Introdução AGROINDÚSTRIA PREOCUPAÇÃO!!! Importância para o País INDISCUTÍVEL!!!! ECONOMIA Harmonia entre população urbana e rural

Introdução AGROINDÚSTRIA PREOCUPAÇÃO!!! Importância para o País INDISCUTÍVEL!!!! ECONOMIA Harmonia entre população urbana e rural Introdução AGROINDÚSTRIA Importância para o País INDISCUTÍVEL!!!! ECONOMIA Harmonia entre população urbana e rural PREOCUPAÇÃO!!! Introdução Tabela 1: Produção de leite (milhões de litros) no País e no

Leia mais

Índice. 3 Resultados da pesquisa. 17 Conclusão. 19 Questionário utilizado na pesquisa

Índice. 3 Resultados da pesquisa. 17 Conclusão. 19 Questionário utilizado na pesquisa Índice 3 Resultados da pesquisa 17 Conclusão 19 Questionário utilizado na pesquisa Esta pesquisa é uma das ações previstas no Plano de Sustentabilidade para a Competitividade da Indústria Catarinense,

Leia mais

www.acquasolution.com 1 Apresentação

www.acquasolution.com 1 Apresentação www.acquasolution.com 1 Apresentação A COR DO PLANETA DEPENDE DE VOCÊ www.acquasolution.com 2 Direitos de Utilização Copyright Todos os textos, fotos, ilustrações e outros elementos contidos nesta apresentação

Leia mais

GUIA DE PREENCHIMENTO

GUIA DE PREENCHIMENTO GUIA DE PREENCHIMENTO RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES POTENCIALMENTE POLUIDORAS E UTILIZADORAS DE RECURSOS AMBIENTAIS (RAPP) EFLUENTES LÍQUIDOS VERSÃO 2 IBAMA JANEIRO, 2015 Efluentes Líquidos 2 Índice Quem

Leia mais

VI-089 IMPLANTAÇÃO COMPARTILHADA DA ISO 14001 UMA NOVA OPÇÃO PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

VI-089 IMPLANTAÇÃO COMPARTILHADA DA ISO 14001 UMA NOVA OPÇÃO PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS VI-089 IMPLANTAÇÃO COMPARTILHADA DA ISO 14001 UMA NOVA OPÇÃO PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS Manuel Victor da Silva Baptista (1) Engenheiro Químico, com pós-graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental

Leia mais

ANEXO I - DOS CENTROS TECNOLÓGICOS, UNIDADES TEMÁTICAS, CARGA-HORÁRIA, NÚMERO DE VAGAS, CURSOS, REQUISITOS MÍNIMOS E TEMAS.

ANEXO I - DOS CENTROS TECNOLÓGICOS, UNIDADES TEMÁTICAS, CARGA-HORÁRIA, NÚMERO DE VAGAS, CURSOS, REQUISITOS MÍNIMOS E TEMAS. ERRATA 001 - EDITAL 013/2013/ITEP/OS Onde lê-se: ANEXO I - DOS CENTROS TECNOLÓGICOS, UNIDADES TEMÁTICAS, CARGA-HORÁRIA, NÚMERO DE VAGAS, CURSOS, REQUISITOS MÍNIMOS E TEMAS. CT CURSO DISCIPLINA CH VAGAS

Leia mais

Telefones: (31) 3471-9659/8896-9659 E-mail: vendas@marcosultoria.com Site: www.marconsultoria.com

Telefones: (31) 3471-9659/8896-9659 E-mail: vendas@marcosultoria.com Site: www.marconsultoria.com Telefones: (31) 3471-9659/8896-9659 E-mail: vendas@marcosultoria.com NOSSA EMPRESA A MAR Consultoria Ambiental, sediada em Belo Horizonte, Minas Gerais, foi criada em 2002 para atender às lacunas existentes

Leia mais

Obrigado por ter adquirido os nossos produtos.

Obrigado por ter adquirido os nossos produtos. Obrigado por ter adquirido os nossos produtos. A Lavore Móveis segue um rigoroso controle de qualidade com o objetivo de garantir a total satisfação dos nossos clientes. Para conservação do mobiliário

Leia mais

www.oxiteno.com PERFIL INSTITUCIONAL AGO/2014 ÁFRICA - AMÉRICA - ÁSIA - EUROPA - OCEANIA

www.oxiteno.com PERFIL INSTITUCIONAL AGO/2014 ÁFRICA - AMÉRICA - ÁSIA - EUROPA - OCEANIA www.oxiteno.com PERFIL INSTITUCIONAL ÁFRICA - AMÉRICA - ÁSIA - EUROPA - OCEANIA AGO/2014 Criando soluções que promovem a evolução do mundo. INOVAÇÃO para transformar a vida das pessoas. Com atuação no

Leia mais

REMOÇÃO DE COR EM EFLUENTES INDUSTRIAIS

REMOÇÃO DE COR EM EFLUENTES INDUSTRIAIS REMOÇÃO DE COR EM EFLUENTES INDUSTRIAIS Gandhi Giordano Engenheiro Químico pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Especialização em Engenharia Sanitária e Ambiental pela UERJ, Mestrando

Leia mais

CATÁLOGO DOS PRODUTOS QUIMICOS

CATÁLOGO DOS PRODUTOS QUIMICOS CATÁLOGO DOS PRODUTOS QUIMICOS COMERCIALIZADOS PELA: Polímeros Catiônicos (Polieletrólitos) Funções e Benefícios Os Polímeros catiônicos comercializados pela AUTON têm alto poder de floculação, sendo utilizados

Leia mais

PDR 2014-2020. 3.3.2 Pequenos Investimentos na Transformação e Comercialização de Produtos Agrícolas

PDR 2014-2020. 3.3.2 Pequenos Investimentos na Transformação e Comercialização de Produtos Agrícolas PDR 2014-2020 3.3.2 Pequenos Investimentos na Transformação e Comercialização de Produtos Agrícolas Portal dos Incentivos Maio 2015 Índice 1 Apresentação de Tema... 2 1.1 Enquadramento... 2 1.2 Beneficiários...

Leia mais

ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS PARA O TRATAMENTO DOS EFLUENTES DO TRANSPORTE HIDRÁULICO DAS CINZAS PESADAS DA USINA TERMELÉTRICA CHARQUEADAS

ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS PARA O TRATAMENTO DOS EFLUENTES DO TRANSPORTE HIDRÁULICO DAS CINZAS PESADAS DA USINA TERMELÉTRICA CHARQUEADAS GIA / 10 17 a 22 de Outubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná - Brasil GRUPO XI GRUPO DE ESTUDOS DE IMPACTOS AMBIENTAIS (GIA) ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS PARA O TRATAMENTO DOS EFLUENTES DO TRANSPORTE HIDRÁULICO

Leia mais

Manual do Integrador. Programa de Formação

Manual do Integrador. Programa de Formação Manual do Integrador Programa de Formação Introdução As oportunidades de iniciação de frentes de negócios na indústria fotovoltaica brasileira são diversas e estão abertas a todos aqueles que desejam começar

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS 1. JUSTIFICATIVA O presente Termo de Referência tem por fim orientar a elaboração do PGRS conforme previsto no

Leia mais

Processo AQUA. Alta Qualidade Ambiental

Processo AQUA. Alta Qualidade Ambiental Processo AQUA Alta Qualidade Ambiental Processo AQUA o que é? O Processo AQUA é um Processo de Gestão Total do Projeto para obter a Alta Qualidade Ambiental do seu Empreendimento de Construção. Essa qualidade

Leia mais

Introdução ao Tratamento de Efluentes LíquidosL. Aspectos Legais. Usos da Água e Geração de Efluentes. Abastecimento Doméstico

Introdução ao Tratamento de Efluentes LíquidosL. Aspectos Legais. Usos da Água e Geração de Efluentes. Abastecimento Doméstico Introdução ao Tratamento de Efluentes LíquidosL Noções BásicasB Aspectos Legais Tecg.º Jair Fernandes de Macedo Prolab Ambiental Ltda. Usos da Água e Geração de Efluentes Abastecimento Doméstico Água potável

Leia mais

Professor Antônio Ruas. 1. Créditos: 60 2. Carga horária semanal: 4 3. Semestre: 2 4. Introdução ao estudo dos esgotos.

Professor Antônio Ruas. 1. Créditos: 60 2. Carga horária semanal: 4 3. Semestre: 2 4. Introdução ao estudo dos esgotos. Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Componente curricular: Saneamento Básico e Saúde Pública Aula 7 Professor Antônio Ruas 1. Créditos: 60 2. Carga

Leia mais

CURSO: GESTÃO AMBIENTAL

CURSO: GESTÃO AMBIENTAL CURSO: GESTÃO AMBIENTAL OBJETIVOS DO CURSO Objetivos Gerais O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental tem por objetivo formar profissionais capazes de propor, planejar, gerenciar e executar ações

Leia mais

Inventário de Emissões das Fontes Estacionárias do Estado de São Paulo Dados Preliminares

Inventário de Emissões das Fontes Estacionárias do Estado de São Paulo Dados Preliminares Inventário de Emissões das Fontes Estacionárias do Estado de São Paulo Dados Preliminares Apresentado por Engº Eduardo Luís Serpa eduardols@cetesbnet.sp.gov.br Baseada em apresentação elaborada por Engªs.

Leia mais

Formulário de Resíduos Sólidos

Formulário de Resíduos Sólidos Quem deve preencher este formulário? Geradores de resíduos sólidos, perigosos ou não, que realizem atividades relacionadas no Anexo I da Instrução Normativa Ibama nº 13/12, disponível no link abaixo (também

Leia mais

LICENCIAMENTO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA

LICENCIAMENTO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA LICENCIAMENTO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA Renato das Chagas e Silva Engenheiro Químico Departamento de Controle FEPAM LEI FEDERAL 6938/81 DECRETO FEDERAL 99274/90 BASE PARA GESTÃO AMBIENTAL obrigatoriedade

Leia mais

SISTEMA INFORMATIZADO PARA GERENCIAMENTO DA PRODUÇÃO E QUALIDADE DA MADEIRA EM SERRARIAS

SISTEMA INFORMATIZADO PARA GERENCIAMENTO DA PRODUÇÃO E QUALIDADE DA MADEIRA EM SERRARIAS RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO FINAL (Observação: as informações prestadas neste relatório poderão, no todo ou em parte, ser publicadas pela FAPESC.) Chamada Pública Universal 03/2006 1.1. N do Contrato:

Leia mais

MEMORIAL ECONÔMICO - SANITÁRIO DE ESTABELECIMENTO DE ABATE MODELO 01

MEMORIAL ECONÔMICO - SANITÁRIO DE ESTABELECIMENTO DE ABATE MODELO 01 MEMORIAL ECONÔMICO - SANITÁRIO DE ESTABELECIMENTO DE ABATE MODELO 01 4. Categoria do estabelecimento. 5. Espécie de animais que pretende sacrificar. 6. Processo de matança (descrição detalhada). 7. Velocidade

Leia mais

Emprego Industrial em Mato Grosso do Sul

Emprego Industrial em Mato Grosso do Sul Comportamento do emprego formal na Indústria em Mato Grosso do Sul O emprego formal na Indústria sul-mato-grossense encerrou mais um mês com redução liquida de postos de trabalho. Em maio, o conjunto das

Leia mais

Região Zona da Mata. Regional Dezembro 2013

Região Zona da Mata. Regional Dezembro 2013 O mapa mostra a divisão do estado de Minas Gerais para fins de planejamento. A região de planejamento Zona da Mata engloba a Fiemg Regional Zona da Mata. Região Zona da Mata GLOSSÁRIO Setores que fazem

Leia mais

INDÚSTRIA DE ALIMENTOS

INDÚSTRIA DE ALIMENTOS DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos INDÚSTRIA DE ALIMENTOS OUTUBRO DE 2015 PRODUTOS INDÚSTRIA DE ALIMENTOS NO BRASIL 2012 EXPORTAÇÕES US$ 43 Bilhões (23%) 23% Ásia 22% União Europeia FATURAMENTO

Leia mais

Biodigestão da vinhaça: maior sustentabilidade à cadeia produtiva do etanol

Biodigestão da vinhaça: maior sustentabilidade à cadeia produtiva do etanol Congresso Internacional sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural da vinhaça: maior sustentabilidade à cadeia produtiva do etanol Priscila Alves Carneiro Heleno Quevedo de Lima Universidade Federal

Leia mais

Governo do Estado do Ceará Secretaria das Cidades

Governo do Estado do Ceará Secretaria das Cidades NOTA DE ESCLARECIMENTO Nº 01 TOMADA DE PREÇOS Nº 20130004 - CIDADES OBJETO: LICITAÇÃO DO TIPO TÉCNICA E PREÇO PARA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS EXECUTIVOS DE ENGENHARIA DO ATERRO

Leia mais

Iniciativas de Produção Mais Limpa na Indústria de Petróleo e Gás. Daniela Machado Zampollo Lucia de Toledo Camara Neder

Iniciativas de Produção Mais Limpa na Indústria de Petróleo e Gás. Daniela Machado Zampollo Lucia de Toledo Camara Neder Iniciativas de Produção Mais Limpa na Indústria de Petróleo e Gás Daniela Machado Zampollo Lucia de Toledo Camara Neder Sumário A Empresa - Petrobras A Exploração e Produção de Óleo e Gás Gestão Ambiental

Leia mais

PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL SEBRAE - SP

PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL SEBRAE - SP PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL SEBRAE - SP DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações satisfazerem suas próprias

Leia mais

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL TERMO DE REFÊRENCIA PARA ELABORACÃO DE PROJETO AMBIENTAL DE DEDETIZADORAS, LIMPA FOSSA E EMPRESAS QUE PRESTA SERVIÇO DE LIMPEZA. Este Termo de Referência visa orientar na elaboração de PROJETO AMBIENTAL

Leia mais

ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS INSTITUTO AMBIENTAL DO PARANÁ

ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS INSTITUTO AMBIENTAL DO PARANÁ ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS INSTITUTO AMBIENTAL DO PARANÁ PORTARIA IAP Nº 019, DE 10 DE FEVEREIRO DE 2006 Aprova e determina o cumprimento da Instrução Normativa

Leia mais

PERFIL DOS FABRICANTES DE TELHAS DE AÇO E STEEL DECK. Resumo Executivo Pesquisa 2013

PERFIL DOS FABRICANTES DE TELHAS DE AÇO E STEEL DECK. Resumo Executivo Pesquisa 2013 PERFIL DOS FABRICANTES DE TELHAS DE AÇO E STEEL DECK Resumo Executivo Pesquisa 2013 APRESENTAÇÃO O CBCA Centro Brasileiro da Construção em Aço e a ABCEM Associação Brasileira da Construção Metálica apresentam

Leia mais

REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL

REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL Luiz Rodrigo Carvalho de Souza (1) RESUMO O alto nível de competitividade exige que as empresas alcancem um nível de excelência na gestão de seus

Leia mais

III-046 USO DE RESÍDUO DE CURTUME EM PEÇAS PARA CONSTRUÇÃO CIVIL

III-046 USO DE RESÍDUO DE CURTUME EM PEÇAS PARA CONSTRUÇÃO CIVIL III-046 USO DE RESÍDUO DE CURTUME EM PEÇAS PARA CONSTRUÇÃO CIVIL Ana Luiza Ferreira Campos Maragno (1) Engenheira Civil pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Professora Adjunto 1 da Faculdade

Leia mais

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais.

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. RESOLUÇÃO Nº 306, DE 5 DE JULHO DE 2002 Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das competências

Leia mais

A Experiência da Carbonífera Criciúma S.A. com editais de subvenção econômica para a realização de P&D

A Experiência da Carbonífera Criciúma S.A. com editais de subvenção econômica para a realização de P&D A Experiência da Carbonífera Criciúma S.A. com editais de subvenção econômica para a realização de P&D Desenvolvimento de produtos e processos para o tratamento de águas e efluentes industriais visando

Leia mais

CURSO DE GASTRONOMIA Disciplina : matérias primas Conceito e Tipo de Matéria Prima

CURSO DE GASTRONOMIA Disciplina : matérias primas Conceito e Tipo de Matéria Prima CURSO DE GASTRONOMIA Disciplina : matérias primas Conceito e Tipo de Matéria Prima Profª. Nensmorena Preza ALIMENTO Toda substância ou mistura de substâncias, no estado sólido, líquido, pastoso ou qualquer

Leia mais

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO - SST No Brasil a Segurança e Medicina no Trabalho é regulamentada pela portaria 3214/78, atualmente com 36 Normas Regulamentadoras do Ministério

Leia mais

ESCOLA SENAI CELSO CHARURI CFP 5.12 PROGRAMA DE CONTROLE DA COLETA SELETIVA E DESTINO DOS MATERIAIS DESCARTADOS

ESCOLA SENAI CELSO CHARURI CFP 5.12 PROGRAMA DE CONTROLE DA COLETA SELETIVA E DESTINO DOS MATERIAIS DESCARTADOS ESCOLA SENAI CELSO CHARURI CFP 5.12 PROGRAMA DE CONTROLE DA COLETA SELETIVA E DESTINO DOS MATERIAIS DESCARTADOS PROGRAMA Nº 04/2012 SENAI-SP. Projeto desenvolvido pelo CFP 5.12 Escola SENAI Celso Charuri.

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA (PESSOA FÍSICA)

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA (PESSOA FÍSICA) TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA (PESSOA FÍSICA) Contrato por Produto Nacional CONSULTOR SÊNIOR Número e Título do Projeto: BRA/09/004 Fortalecimento da CAIXA no seu processo

Leia mais

Eixo Temático ET-01-001 - Gestão Ambiental

Eixo Temático ET-01-001 - Gestão Ambiental Anais do Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental e Sustentabilidade - Vol. 2: Congestas 214 ISSN 2318-763 21 Eixo Temático ET-1-1 - Gestão Ambiental IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL EM UMA

Leia mais

Eixo Temático ET-04-005 - Gestão Ambiental em Saneamento PROPOSTA DE SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE POMBAL-PB: EM BUSCA DE UMA SAÚDE EQUILIBRADA

Eixo Temático ET-04-005 - Gestão Ambiental em Saneamento PROPOSTA DE SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE POMBAL-PB: EM BUSCA DE UMA SAÚDE EQUILIBRADA 225 Eixo Temático ET-04-005 - Gestão Ambiental em Saneamento PROPOSTA DE SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE POMBAL-PB: EM BUSCA DE UMA SAÚDE EQUILIBRADA Marcos Antônio Lopes do Nascimento¹; Maria Verônica

Leia mais

REÚSO DE ÁGUA NO SISTEMA DE PRÉ-TRATAMENTO E CATAFORESE NO PROCESSO DE PINTURA AUTOMOTIVA

REÚSO DE ÁGUA NO SISTEMA DE PRÉ-TRATAMENTO E CATAFORESE NO PROCESSO DE PINTURA AUTOMOTIVA REÚSO DE ÁGUA NO SISTEMA DE PRÉ-TRATAMENTO E CATAFORESE NO PROCESSO DE PINTURA AUTOMOTIVA Ricardo Lamounier, Marcelo Pereira, Fábio Belasco, Mariana Lanza, Edson Freitas e Cassimiro Marques CNH Industrial

Leia mais

ATIVIDADES RECUPERAÇÃO PARALELA

ATIVIDADES RECUPERAÇÃO PARALELA ATIVIDADES RECUPERAÇÃO PARALELA Nome: Nº Ano: 6º Data: 14/11/2012 Bimestre: 4 Professor: Vanildo Disciplina: Química Orientações para estudo: Esta atividade deverá ser entregue no dia da avaliação de recuperação,

Leia mais

SISTEMA DE REAPROVEITAMENTO DE ÁGUA RESIDUAIS DE PROCESSOS INDUSTRIAL E ESGOTO RESIDENCIAIS POR MEIO DE TRANSFORMAÇÃO TÉRMICAS FÍSICO QUÍMICA N0.

SISTEMA DE REAPROVEITAMENTO DE ÁGUA RESIDUAIS DE PROCESSOS INDUSTRIAL E ESGOTO RESIDENCIAIS POR MEIO DE TRANSFORMAÇÃO TÉRMICAS FÍSICO QUÍMICA N0. SISTEMA DE REAPROVEITAMENTO DE ÁGUA RESIDUAIS DE PROCESSOS INDUSTRIAL E ESGOTO RESIDENCIAIS POR MEIO DE TRANSFORMAÇÃO TÉRMICAS FÍSICO QUÍMICA N0. 4 JACIRO JOHNSON PEREIRA JACQUIMINOUT jaciro.jacquiminout@am.senai.br

Leia mais

Samy Menasce. Associação Brasileira de Esterilização - ABE. Esterilização de material cirúrgico pelo Gás Ozônio ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESTERILIZAÇÃO

Samy Menasce. Associação Brasileira de Esterilização - ABE. Esterilização de material cirúrgico pelo Gás Ozônio ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESTERILIZAÇÃO RUA DO ROSÁRIO, 135 4º ANDAR / CENTRO RIO DE JANEIRO / RJ CEP.: 20041-005 (21) 2224-2237 (31) 2224-3237 www.abebrasil.org.br Associação Brasileira de Esterilização - ABE Esterilização de material cirúrgico

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL APRESENTAÇÃO Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL Introdução SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA Definição: Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento

Leia mais

RESUMO DA CHAMADA MCTI/CNPq/ANA Nº 23/2015 Pesquisa em Mudança do Clima

RESUMO DA CHAMADA MCTI/CNPq/ANA Nº 23/2015 Pesquisa em Mudança do Clima RESUMO DA CHAMADA MCTI/CNPq/ANA Nº 23/2015 Pesquisa em Mudança do Clima Salvador Nov/2015 I - CHAMADA A referida chamada tem por objetivo selecionar propostas para apoio financeiro a projetos de desenvolvimento

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

ASSOCIAÇÃO DE ENGENHARIA E GESTÃO INDUSTRIAL DE AVEIRO

ASSOCIAÇÃO DE ENGENHARIA E GESTÃO INDUSTRIAL DE AVEIRO ASSOCIAÇÃO DE ENGENHARIA E GESTÃO INDUSTRIAL DE AVEIRO O curso Gestão Industrial de Aveiro A Engenharia e Gestão Industrial tem por base a análise, o projeto, o desempenho e o controlo de sistemas integrados

Leia mais

RESÍDUOS SÓLIDOS X RECURSOS HÍDRICOS: ESTUDOS NO LIXÃO SANTA MADALENA, SÃO CARLOS, SP

RESÍDUOS SÓLIDOS X RECURSOS HÍDRICOS: ESTUDOS NO LIXÃO SANTA MADALENA, SÃO CARLOS, SP Programa de Pós- Graduação em Engenharia Hidráulica e Saneamento RESÍDUOS SÓLIDOS X RECURSOS HÍDRICOS: ESTUDOS NO LIXÃO SANTA MADALENA, SÃO CARLOS, SP Tema: Saneamento Ambiental e Qualidade da Água Autores:

Leia mais