3.2. Conhecendo as estruturas de governança e implementando as transaçõesna economia cacaueira

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1 Figura 3 Resultados da análise sensorial realizada por equipe de provadores treinada (Equipe 1) nos liquors de dez cultivares de cacau O mercado limitado e o processo de fabricação de um chocolate fino, assim como os resultados dessas pesquisas com cacau servem para demonstrar que o chocolate fino necessita de um cacau especializado; isso significa que o ativo transacionado (chocolate fino com alto teor de cacau) possui um grau de especificidade bastante alto Conhecendo as estruturas de governança e implementando as transaçõesna economia cacaueira Como vimos, Williamson (1985) relacionou a escolha da estrutura de governança com os seguintes atributos das transações: (i) racionalidade limitada; (ii) complexidade (iii) incerteza; (iv) oportunismo v) freqüência; e (vi) especificidade do ativo. Milgrom e Roberts (1992) acrescentam mais dois importantes atributos: (iv) a dificuldade de monitorar a contribuição dos agentes para a efetivação da 21

2 transação e (v) o grau de interdependência da transação considerada com outras transações. Tanto o terceiro atributo (especificidade do ativo) como o quarto (dificuldade de monitorar a contribuição dos agentes para a efetivação da transação) serão muito importantes para a análise do problema de certificação do cacau. Esse último é particularmente relevante em função da dificuldade que a coordenação da cadeia produtiva exigirá da APC Cooperativa de Cacau e Chocolate. A maior especificidade de ativos decorrente de uma estratégia de qualidade demanda uma estrutura de governança que proporcione maior controle sobre a transação, permitindo as adaptações cooperativas requeridas pela presença de ativos específicos. A importância da especificidade do ativo está relacionada ao fato de que a certificação fará com que o Cacau CabrucaBahia deixe de ser uma commodity para se tornar uma especialidade. Os ativos específicos são definidos como aqueles que não podem ser empregados em outras transações sem que haja perda de valor. Ou, visto de outra forma, os ativos específicos são recursos produtivos para os quais não existem ou existem poucos substitutos próximos ou perfeitos. O grau de especialidade do ativo mede a perda de valor provocada pelo redirecionamento do ativo para outra transação. Com certeza, comercializar um cacau especial nos moldes tradicionais representará perda de valor do produto. O selo de origem do Cacau Bahia pode ser tratado como uma forma de coordenação horizontal e a adoção do selo na embalagem da APC Coopagro de Cacau e Chocolate como coordenação vertical. A coordenação horizontal reflete uma estratégia comum dos produtores que leva à criação de um grupo estratégico com mesmo padrão de concorrência. A coordenação vertical estreita os vínculos com o consumidor final, desobstruindo vias de fluxo de informação e garantindo um produto específico. O mercado spot deixa de ser uma estrutura de governança eficiente pelos seguintes motivos: (i) Nada garante que o mercado spot será capaz de remunerar um produto de qualidade; (ii) Se o principal mecanismo do mercado não funciona, ou seja, se o preço não remunera adequadamente o produto, o mercado também será incapaz de monitorar o sistema porque ele oferece os incentivos errados. Nesse sentido, é preciso estabelecer regras no mercado que o façam trabalhar de tal forma que os preços premiem os produtos de qualidade. Tais regras são regras de qualidade. Em outras palavras, para o cacau de qualidade, as falhas de mercado impedem que essa seja a estrutura de governança mais eficiente. É preciso intervir no mercado que, no caso deste trabalho, se configura como uma intervenção privada. Daí surge a seguinte pergunta: se já existem padrões de qualidade no cacau, por que criar um sistema de certificação? Por que não melhorar o sistema de padronização? Um sistema de certificação garante que um produto esteja dentro de especificações prédeterminadas. A certificação é um passo à frente da padronização do ponto de vista de coordenação de sistemas agroindustriais (SAGs). Trata-se de uma padronização mais detalhada e, muito importante, com instrumentos de exclusão daqueles que não seguirem as regras. A padronização é um bem coletivo que também não oferece os incentivos para premiar cacau de qualidade. 22

3 Assim, cria-se a necessidade da coordenação do sistema agroindustrial do cacau para garantir que o produto específico chegue ao consumidor. Isso implica o surgimento de um subsistema estritamente coordenado, uma vez que o padrão de concorrência demanda a adoção de estruturas de governança específicas. Arranjos específicos terão que ser criados para certificar o produto e garantir ao consumidor a sua qualidade. A preocupação com a formulação do contrato, para que se evite o comportamento oportunista é o principal enfoque da Teoria da Agência. Saeset al. (1999), quando trata da certificação de origem e as relações entre os produtores e as torrefadoras de café no Brasil e se refere ao arranjo do Conselho das Associações dos Cafeicultores do Cerrado -Caccer e às empresas torrefadoras, determina que o principal é o Caccer, que tem a função de monitorar as torrefadoras (o agente) para que essas levem ao consumidor o café do Cerrado. A certificação deve garantir que o café esteja dentro do padrão especificado. De acordo com o contrato realizado entre as empresas torrefadoras e o Caccer, o Selo Café do Cerrado é estampado na embalagem do produto que contiver no mínimo 70% de café do cerrado. Para o Caccer, interessado na consolidação da marca, é importante que o agente cumpra com o contrato especificado. Entretanto, devido à assimetria informacional, há possíveis benefícios de ações oportunistas por parte das empresas torrefadoras. O monitoramento da quantidade e da qualidade de café que é colocado na embalagem das empresas torrefadoras é difícil e custoso. As empresas poderiam se beneficiar utilizando cafés de outras procedências mais baratos. Além disso, como são cobrados royalties de 1% por saca vendida para as torrefadoras, as empresas estariam pagando menos para o Caccer, mas utilizando o Selo. Verificando as características das transações e a frequência do investimento, concluímos que a Governança Específica de Transação é a que mais condiz com a economia cacaueira e, nesse caso, a estrutura hierarquizada da empresa integra verticalmente aquilo que ela transacionaria no mercado. As verticalizações, de forma mais ampla em agronegócios, significam o conjunto de atividades de produção e agroindustrialização de produtos agropecuários, e podem estender-se às primeiras etapas da comercialização dos produtos já industrializados. Mais estritamente, quando esse sistema de produção agroindustrial é efetuado em um único estabelecimento, ou por um uma só empresa, que efetua as etapas de produção, agroindustrialização e venda de determinado produto agropecuário ou de um conjunto de produtos, dá-se a denominação de integração vertical. As integrações agroindustriais, também denominadas de complexos agroindustriais, são mais abrangentes que as integrações verticais de produção, envolvendo grandes empreendimentos. Elas constituem o conjunto de atividades que compõem todo o agronegócio de um ou mais produtos, antes, durante e após porteira, formando um sistema único, integrado e verticalizado. Normalmente, as integrações agroindustriais são lideradas por uma empresa, que coordena todas as atividades e executa outras, mantendo vínculos contratuais com os demais segmentos participantes. As empresas líderes podem ser de responsabilidade limitada ou sociedades anônimas, cooperativas, condomínios ou outras formas e são denominadas de empresa integradoras(massilon, 2009). 23

4 Tomando por base o trabalho de Saes et al.(1999), referindo-se à ação dos produtores de café no Cerrado, e aplicando aos produtores de cacau no Brasil, conclui-se que não existe uma tradição nemuma legislação de controle de denominação de origem no Brasil, mas isso deve-se, principalmente, ao fato de ser uma ação provocada e coordenada por produtores de matéria-prima. Em geral, a denominação de origem é coordenada pelos agentes responsáveis pelos produtos finais. Como tal, existem pelo menos quatro importantes desafios: (i) Coordenar todo o sistema produtivo a partir do segmento de produção rural. Ou seja, convencer os segmentos a jusante da importância dessa estratégia, principalmente para o consumidor. Em geral, a certificação de origem é utilizada para produtos processados, tais como vinhos e queijos. A coordenação do sistema fica a cargo das indústrias processadoras, que estão mais próximas do segmento consumidor. Nesse caso, o segmento produtor deve gerenciar toda a cadeia produtiva, estabelecendo uma relação de longo prazo, de forma a assegurar a especificidade do produto; (ii) Criar um sistema de incentivos eficiente. O monitoramento das ações das indústrias pelos produtores deve exigir um mecanismo de governança apropriado, que permita um sistema eficiente de controle e incentivo, minimizando a probabilidade de comportamentos oportunistas. Os produtores podem se defrontar com o problema do moral hazard, que é forma ex-post de oportunismo. Uma estrutura de governança baseada na agroindustrialização cooperativa evita esse e outros problemas, como a apropriação de ganhos dentro da cadeia que não seja direcionada aos produtores; (iii) Evitar comportamentos oportunistas de outras empresas. A certificação de origem pode se tornar um forte instrumento para agregar valor ao cacau brasileiro, mas deve ter um monitoramento adequado e persistente para que se crie uma reputação. A agência governamental francesa, por exemplo, gasta milhões de dólares todo o ano em batalhas judiciais para defender a denominação de origem de seus produtos (CHADDAD, 1996); (iv) Criar instituições em nível federal e organizações de controle. Os produtores deverão organizar os agentes envolvidos e pressionar os Governos federal e estadual e as organizações de representação do SAG (APC) para elaboração de normas de denominação de origem, de preferência com legitimidade no Mercosul. É praticamente impossível oreconhecimento da denominação de origem no âmbito internacional se a certificação não for regulamentada. Nesse caso, a Secretaria de Agricultura do Estado da Bahia Seagri e a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira Ceplac/Mapa deverão dar o suporte necessário Os novos conceitos de Agregação de Valores na Cacauicultura: Incentivo e controles Apesar das limitações de dados obtidos pelas empresas processadoras, catalogamos somente as exportações de líquor, torta, manteiga e pó, realizadas em 2008, deixando de somar ao setor processador as vendas destinadas ao mercado interno. Podemos verificar que o setor de industrialização de chocolate, sendo aquele que percebe a maior fatia do bolo, R$ 7,2 bilhões. Se as receitas com as vendas internas fossem somadas ao setor processador, o percentual correspondente ao faturamento depois da porteira da fazenda seria maior ainda. Figura 4. Figura 4 24

5 FONTE: Zugaib, 2010* Figura 4 Cadeia Produtiva do Cacau e Derivados Anteriormente, quando se referia à agregação de valores para aumento da renda dos produtores de cacau, o conceito que vinha à mente imediatamente era o dediferenciação do produto, ou seja, com investimentos em equipamentos, tecnologia e marketing se poderia sair da produção de amêndoas para produção e comercialização de líquor, torta, manteiga, pó e o próprio chocolate. Com a evolução, passamos a enxergar que, para agregar valor ao produto, podemos usar novos conceitos como certificação, rastreabilidade, indicação geográfica, boas práticas, análise de perigos e pontos críticos de controle APPCC e finalmente produção integrada. Figura 5. Figura 5 Novos conceitos para agregação de valores * Slide utilizado em palestra realizada no Festival do Chocolate Ilhéus-Bahia 04 a 06 de junho de

6 CERTIFICAÇÃO PRODUÇÃO INTEGRADA RASTREABILIDADE DIFERENCIAÇÃO DE PRODUTOS (TECNOLOGIA E MARKETING) AGREGAÇÃO DE VALOR INDICAÇÃO GEOGRÁFICA BOAS PRÁTICAS ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE - APPCC Fonte: Zugaib(2011) O objetivo desse sistema de comercialização coordenado é chegar à produção integrada, que é um sistema que emprega tecnologias que permitem a aplicação de boas práticas Agrícolas (BPA) e o controle efetivo de todo o processo produtivo, através de instrumentos adequados de monitoramento dos procedimentos e rastreabilidade em todas as etapas, desde a aquisição de insumos até a oferta do produto ao consumidor final. Tem como finalidade a obtenção de alimentos seguros (isentos de resíduos físicos, químicos e biológicos) e com alta qualidade, produzidos dentro dos princípios de responsabilidade social e de menor agressão ao meio ambiente. A Produção Integrada, dessa forma, constitui-se numa evolução dos regulamentos públicos tradicionais em direção à normalização e à certificação de processos produtivos (ANDRIGUETOet al., 2006). Nesse sentido, a Imaflora e o Instituto Cabruca, em parceria com a Ceplac, elaboraram o Guia de Boas Práticas e Certificação em propriedades de cacau.vem ocorrendo um grande debate sobre o cultivo do cacau, voltado a como contribuir para a conservação dos recursos naturais, principalmente por conta da presença das árvores que provêm sombra aos cacaueiros. No entanto, se ampliarmos o foco, não olhando apenas o manejo do cultivo, mas também a gestão das propriedades produtoras de cacau, na ótica de um planejamento sistêmico, é possível trabalhar a conservação da natureza em um sentido amplo, em busca da sustentabilidade. Nessa abordagem sustentável, a conservação da flora e da fauna constituem aspectos importantes, bem como a saúde e a segurança dos trabalhadores, a conservação do solo e dos recursos hídricos, o manejo de resíduos, as boas relações com as comunidades e o manejo agrícola eficiente. Esse guia foi criado com o objetivo de orientar técnicos, gestores de cooperativas, grupos de produtores e demais interessados em realizar a adequação socioambiental de propriedades de cacau e de outros cultivos. As recomendações contidas buscam facilitar o entendimento da Norma da Agricultura Sustentável, documento-referência de conceitos em 26

7 agricultura responsável e também utilizado internacionalmente para a certificação RAS, selo Rainforest Alliance Certified. Vivemos um momento extremamente favorável no país, no que se refere à produçãoe oferta de alimentos; ao mesmo tempo, percebemos um movimento voluntáriodas cadeias produtivas agropecuárias na busca de qualificar os seus produtos, fatoque pode representar o diferencial competitivo do Brasil frente às constantes barreiras impostas pelos nossos principais clientes e a garantia da oferta de alimentos com qualidade, saudáveis e seguros para a sociedade brasileira.competitividade no agronegócio do cacau requer base tecnológica sustentável, que permitaa geração de produtos com preços acessíveis para a conquista cada vez maior deconsumidores, aliadas à segurança alimentar, ao respeito ao meio ambiente e apadrões socialmente justos.as palavras de ordem no momento são sustentabilidade e rastreabilidade, que devem ser praticadas do ponto de vista ambiental, social e econômico. Nesse novo cenário a estrutura de comercialização está mudando com o produtor de cacau se especializando na produção de um chocolate prêmio produzido através de um cacau fino. São várias indústrias de pequeno porte produzindo diversos tipos de chocolate para diversos nichos de mercado. É interessante que os produtores desses diversos tipos de chocolate se protejam quanto à qualidade a ser comercializada, principalmente para o mercado externo, utilizando a indicação geográfica como a identificação de um produto ou serviço como originário de um local, região, estado ou país, quando determinada reputação, característica e/ou qualidade possam ser vinculadas essencialmente a essa sua origem particular. A Lei de propriedade Industrial (Lei Nacional no /1996), não define o que é Indicação Geográfica, ou seja, apenas estabelece suas espécies (a Indicação de Procedência e a Denominação de Origem), inexistindo hierarquia legal entre elas, sendo possibilidades paralelas à escolha dos produtores ou prestadores de serviços que planejam buscar essa modalidade de proteção, atendidos os requisitos da lei e de sua regulamentação. A indicação de procedência é caracterizada por ser o nome geográfico conhecido pela produção, extração ou fabricação de determinado produto, ou pela prestação de um dado serviço, de forma a possibilitar a agregação de valor quando indicada a sua origem, independentemente de outras características. Já a denominação de origem cuida do nome geográfico que designe produto ou serviço cujas qualidades ou características se devam exclusivamente ou essencialmente ao meio geográfico, incluído fatores naturais e humanos (Lei nacional no /1996). A realidade é que no futuro próximo os produtores em associação ou cooperativa como futuros industriais de chocolate fino devam exigir dos produtores associados usaremo selo com a indicação de procedência ou a denominação de origem, ou ambos, para preservarem a qualidade e a manutenção do mercado. Nesse sentido, a Associação dos Produtores de Cacau APC realizou recentemente um convênio de no /10 com a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo - SDC do Ministério de Agricultura Pecuária e Abastecimento MAPA, visando apoiar o projeto de criação e implantação de indicação geográfica para o cacau no sul da Bahia e também um projeto na FAPESB na mesma direção. 27

8 O uso do Cacau do Sul da Bahia envolve uma complexa estrutura de monitoramento, que poderá ser composta das seguintes etapas: (i) Certificação do Cacau Bahia pela APC.Realizada a Indicação Geográfica - IG Cacau CabrucaBahia, segundo o contrato de uso da marca pela Associação dos Produtores de Cacau, as amêndoas de cacau a serem adquiridas para elaboração dos produtos deverão ser compradas na região que abrange os agrossistemas de atuação da Ceplac, que futuramente poderão ser demarcados pela IG, podendo ser adquiridas diretamente pela APC Coopagro de Cacau e Chocolate através de seus associados. O embarque deverá ser previamente informado à Coopagro que, por sua vez, a seu critério, poderá coletar as amostras e acompanhar o embarque. Embora a coleta de amostra do cacau seja uma opção, a Coopagro deve adotar essa prática; (ii) A amostra poderá ser divida em três. A primeira parte será utilizada pela classificação da Ceplac através do serviço de Controle da Qualidade Vegetal do seu Centro de Extensão, credenciado pelo Ministério da Agricultura, para que realize o laudo de classificação. As outras duas amostras serão guardadas caso haja alguma dúvida no laudo e seja necessário refazer a análise. Depois da análise a sacaria deverá ser lacrada e receberá o certificado da Ceplac. O cacau que receberá o lacre tem que estar enquadrado na padronização do Cacau CabrucaBahia ; (iii) Uso e Controle do Selo do Cacau CabrucaBahia pela APC Coopagro de Cacau e Chocolate.A Coopagroadquirirá o Cacau CabrucaBahia lacrado e certificado e terá o direito de utilizar o Selo Cacau CabrucaBahia na embalagem do cacau vendido no varejo. A empresa deverá utilizar no mínimo 50%, ou outro teor definido pela APC Coopagro de cacau e chocolate, podendo realizar o blend com cacau de outras origens, mas com padrões determinados, sempre de boa qualidade, e devidamente autorizados pelo Coopagro de Cacau e Chocolate. O logotipo 100% Cacau Bahia só poderá ser utilizado quando o produto for absolutamente puro Cacau CabrucaBahia, determinado na indicação geográfica. Não haverá no Selo Cacau CabrucaBahia discriminação do padrão de cacau utilizado(classe I, II, II, IV ou V). O consumidor terá apenas a informação de que estará adquirindo Cacau Bahia. A APC Coopagro de Cacau e Chocolate entende que seria muito complicado para o consumidor entender a padronização, principalmente considerando que ainda hoje há consumidores que acham que cacau é um produto homogêneo; (iv) Controle do uso do Selo Cacau Bahia pela APC Coopagro de Cacau no varejo. É um processo que ainda será implantado devido ao pouco tempo de existência dessa estrutura de vendas e o desconhecimento do tamanho do mercado desse cacau. Segundo o contrato de uso da marca Cacau CabrucaBahia, a APC Coopagro Agroindustrial de Cacau e Chocolate, ao seu livre arbítrio, poderá fiscalizar todas as etapas da cadeia produtiva (...) para fins de verificação da observância dos padrões de qualidade estabelecidos bem como do volume de produção e comercialização, inclusive a aquisição de matéria-prima, fabricação e produto final. As providências que estarão estabelecidas no contrato dirão respeito à coleta de amostras do estoque do fabricante e ou mercado para análise em laboratório próprio ou conveniado, à verificação das condições técnicas de fabricação e controle de qualidade do produto nos estabelecimentos do fabricante. O monitoramento do uso do Selo no varejo poderá ser feito nos moldes do que a Associação da Indústria de Torrefação e Moagem (ABIC) realiza para monitorar as empresas que utilizam o Selo Pureza, assim como, nos moldes da Associação Brasileira de chocolate, Amendoins e Balas -ABICAB. Serão coletadas amostras nos pontos de varejo e as amostras serão analisadas pela Ceplac. Tal monitoramento é complexo, pois diferentemente do realizado pela ABIC ou ABICAB, em que a análise realizada é objetiva (se há ou não produtos espúrios ao café), a análise deverá constatar se o cacau utilizado não é de qualidade inferior ao padrão mínimo adquirido pela 28

9 empresa. Essa dificuldade pode ser constatada pelo trabalho na qual a Ceplac está se estruturando, quando fará uma avaliação sensorial descritiva da qualidade do cacau e chocolate em diferentes tipos e origens. Se no mercado internacional há uma grande dificuldade de conseguir identificar novos nichos de mercado para exportação, no mercado interno os desafios dizem respeito a três aspectos: (i) a maioria dos consumidores brasileiros desconhecem cacau diferenciado. A mudança de cultura é lenta e gradual, necessitando uma mudança de educação na alimentação. Inúmeras pesquisas têm comprovado o efeito antioxidante quando ingeridos, seja na forma de chás, bebidas, ou mesmo alimentos sólidos como os elaborados a partir de cacau ou chocolate. Mais especificamente para os flavonoides do cacau e do chocolate, destacam-se sua ação na diminuição dos níveis de colesterol LDL, auxílio na manutenção da saúde cardiovascular e redução das lesões gástricas provocadas pelo excessivo consumo do álcool; (ii) consolidação da indústria de fabricação do líquor e do chocolate. Atualmente existem praticamente duas empresas concorrentes na fabricação de equipamentos a Jaf Inox e a Meller. Em operação na produção de um cacau e de um chocolate diferenciadosno Sul da Bahia, só existem duas indústrias: a Bahia Cacau,da Cooperativa da Agricultura Familiar e Economia Solidária da Bacia do Almada e Adjacências COOAFBA, situada no município de Ibicaraí, e a indústria Itacaré,no Rio de Engenho, situada no município de Ilhéus. Em andamento estão sendo realizados projetos para uma cooperativa agroindustrial em Gandu, liderados pelo grupo Odebrecht e também está sendo construído um projeto para a fábrica de chocolate da Cooperativa Cabruca. Portanto, necessitamos de um tempo ainda para que seja consolidado esse parque industrial de um chocolate diferenciado no Sul da Bahia; (iii) Padrão de concorrência nos supermercados que só valorizam o preço baixo. Este talvez seja o maior desafio da APC Coopagro de Cacau e chocolatepara a implantação da denominação de origem: convencer os supermercados a mudarem suas estratégias de compra e venda do cacau. Daí porque torna-se fundamental o estabelecimento, pelo menos a longo prazo, de uma legislação sobre denominação de origem. A regulamentação obrigará todos os agentes a trabalharem em padrões de comercialização especiais para produtos denominados, inclusive os supermercados A qualidade do cacau e o seu sistema de classificação Em 25 de outubro de 2010 foi criada a APC Cooperativa Agroindustrial de Cacau e Chocolate como principal objetivo de receber, classificar, beneficiar, padronizar, armazenar, expurgar, industrializar e comercializar a produção de seus associados, armazenada ou não na cooperativa. A Coopagro Cacau e Chocolate luta para implantar sua fábrica de chocolate. Já tem um projeto aprovado no BNDES, necessitando apenas da área para instalação e do licenciamento ambiental. O modelo de gestão da agroindústria cooperativa se dará através do Conselho de Administração, sendo que os associados entregarão a matéria-prima (cacau em amêndoas) à agroindústria cooperativa, que a transformará em líquor e chocolate e a comercializará no mercado, assegurando, ao produtor, escala de produção, marca e logística. No ato da entrega da matéria-prima o produtor receberá o pagamento do seu produto pelo preço do dia, sendo as receitas relativas à agregação de valor,deduzidos os custos de 29

10 processamento na agroindústria e os tributos correspondentes, devolvidos no final do exercício na forma de sobra. A Coopagro Cacau e Chocolate vem se estruturando para comercializar desde já o cacau em amêndoas dos associados, mas o objetivo final é comercializar o chocolate em cobertura e, mais à frente, o chocolate prêmio, gourmet ou fino. O cenário que se vislumbra para o futuro é o de produtores através da Cooperativa Cabruca e Associação dos Produtores de Cacau,com o suporte técnico da CEPLAC se estruturando para reduzir a dependência da cadeia produtiva do cacau dessa estrutura de mercado. Algumas iniciativas têm sido realizadas através da Cooperativa CABRUCA e da APC Cooperativa Agroindustrial de Cacau e Chocolate, a primeira produzindo um cacau fino, orgânico, buscando indústrias no exterior que deem um preço mais justo por agregar mais valor, enfim, tratando o cacau não mais como uma commodity cotada nas bolsas de mercadorias (NY e Londres), mas como um produto especializado com mais valor agregado, que necessita ter preços mais compensadores e a segunda procurando nichos de mercado para consumir um cacau fino, com fermentação e secagem adequadas para produção de um chocolate ecológico, de origem única, com indicação geográfica, com rastreabilidade, com um sistema de produção integrado bem definido, um chocolate negro com alto teor de cacau e baixo teor de açúcar, meio amargo, enfim, que responda a questões éticas e ambientais. Os produtores de cacau participaram pela primeira vez do Salão do Chocolate de Paris em 29 de outubro de Na oportunidade, além dos representantes da organização dos produtores, como APC e Cabruca, houve também a participação da Ceplac, da Secretaria de agricultura do estado da Bahia-SEAGRI e do Governo do estado da Bahia. Os resultados positivos levaram os produtores, em 2010, a participarem do concurso de qualidade, obtendo, em 29 de outubro de 2010, na categoria América do Sul, o prêmio Cacau de Excelência. No sistema tradicional, as informações sobre a qualidade da matéria-prima eram completamente perdidas. A estrutura de incentivo dada pelo concurso possibilitou aos produtores atuar no segmento de cocoaofexcelence, que exige um alto grau de especificidade do ativo. A identificação das partes que estão presentes na transação é um aspecto importante para o resultado final do produto. Nesse caso, o mercado spot fica descaracterizado, pois é inadequado para coordenar as transações e nenhuma estrutura hierarquizada constituiu-se como solução. Atualmente no Brasil, o concurso é realizado em São Paulo, nafeira e Exposição Internacional do Chocolate, a Expo Brasil Chocolate. Além da feira e da exposição dos produtos, são realizadas oficinas, palestras e mostras sobre novidades técnicas para o segmento, incluindo apresentações sobre matéria-prima, máquinas, equipamentos, embalagens, cosmética e livros. Durante o evento acontece o Desafio Expo Chocolate (competição que conta com a participação de chefs e estudantes em três categorias), o Concurso Bolo Decorado e o Concurso Cacau Fino. Vários produtores do Sul da Bahia participaram do evento. 30

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