AUTONÔMIA DA ENFERMAGEM

Transcrição

1 AUTONÔMIA DA ENFERMAGEM Importância na prática baseada em evidência Rosângela A Oliveira Enfermeira Estomaterapeuta Aperfeiçoada em Enfermagem Dermatológica e Podiatria Diretora Técnica SADAPE - Saúde da Pele Outubro/2017

2 Agenda 1. Autonômia 2. Práticas Seguras 3. Ciência Baseada em Evidência Aspectos Históricos 4. Enfermagem Baseada em Evidência 5. Responsabilidade do Enfermeiro na prática baseada em evidência 6. Papel do Enfermeiro nas doenças dermatológicas PSORÍASE 7. Educação x Comunicação 8. Enfermeiro milênio

3 O que é Autonômia? Autonomia é a qualidade de ter independência, de ter a liberdade para tomar decisões, de ter responsabilidade sobre seus próprios atos, de ter autossuficiência. Significado de Autonomia A origem da palavra autonomia vem do grego autonomos, que é traduzido como de si mesmo e significa aquele que é capaz de governar sua própria vida a partir de seus próprios meios, valores, vontades ou princípios.

4 Aspectos a serem considerados Autonomia ENFERMEIRO Estabelecer relações parcerias Iniciativa Responsabilidade Acertos e Erros Modelo INSUCESSO!!! Agir isoladamente Descumprir acordos; Recusar ajuda; Desconsiderar parceiros; Agir com prepotência. Exige visão de interdependência entre os diversos profissionais com quem trabalha Respeito ao próximo Reconhecimento de seus próprios limites; Atitude de arcar com as conseqüências de suas ações; Autocrítica permanente; Fazer escolhas para o seu DESENVOLVIMENTO. CONQUISTADA!!! CONHECIMENTO

5 AUTONOMIA COMO UM DIREITO RESPONSABILIDADE COMO UM DEVER Para o profissional implica: -Conhecimento consistente - Independência relativa Teórico e Prático Trabalho e equipe

6 DECISÕES PRÁTICA ASSISTENCIAL CONHECIMENTO PRÁTICA SEGURA

7 Buscar PRÁTICA SEGURA? FONTES SEGURAS ESTUDOS CIENTÍFICOS Modelo desenhado EVIDÊNCIA DOS RESULTADOS ATUALIZAÇÕES CUSTO X BENEFÍCIO

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9 CIÊNCIA CONSTRUÍDA COM EVIDÊNCIA

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11 Medicina Baseada em Evidências (MBE) Movimento da epidemiologia clínica anglo-saxônica, iniciado na Universidade McMaster no Canadá ; É definida em termos genéricos como o processo de sistematicamente descobrir, avaliar e usar achados de investigações como base para decisões clínicas (Evidence Based Medicine Working Group, 1992); - Níveis de Evidência - Banco de Dados (Cochrane Library, MEDLINE, EMBASE, SciELO e LILLACS) Tratar pautando-se em MBE efetividade x eficiência x eficácia x segurança; [El Dib RP. Medicina Baseada em Evidências J Vasc Bras 2007, vol 6 n.1

12 Tipos e Níveis de Evidências I- Evidência forte de, pelo menos, uma revisão sistemática (metanálise) de múltiplos estudos randomizados controlados bem delineados; II- Evidência forte de, pelo menos, um estudo randomizado controlado bem delineado, de tamanho adequado e comcontexto clínico apropriado; III- Evidência de estudo sem randomização, com grupo único, com análise pré e pós coorte, séries temporais ou caso controlepareados; IV- Evidência de estudos bem delineados não-experimentais, realizados em mais de um centro de pesquisa; V- Opiniões de autoridades respeitadas, baseadas em evidência clínica, estudos descritivos e relatórios de comitês de expertos ou consensos (Drummond & Silva, 1998)

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14 Tipos de estudo e nível de Evidência I V II III - IV

15 ENFERMAGEM Baseada em Evidências (EBE)

16 REDESENHAR CUIDADOS QUE SEJAM EFETIVOS, SEGUROS E EFICIENTES. ACESSO AS INTERVENÇÕES RECOMENDADAS ELUCIDA VARIÁVEIS... RESPONDE PERGUNTAS...

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21 ASSISTÊNCIA SEGURA E COMPARTILHADA CLIENTE PARTICIPANDO DAS DECISÕES

22 Como praticar o Cuidar Baseado em Evidências 1. Transformação necessidade de informação (prevenção, diagnóstico, tratamento, prognóstico etc) em uma pergunta; 2. Identificação da melhor evidência para se responder essa pergunta (desenho do estudo) 3. Acesso às principais bases de dados e buscar estudos bem delineados 4. Realização de análise crítica da evidência em relação à validade e aplicabilidade El Dib RP. Atallah NA. Evidence-based speech, language and hearing therapy and the Cochrane Library s systematic reviews. São Paulo Med J 2006; 124:51-4

23 PAPAEL DO ENFERMEIRO nos diferentes quadros prática baseada em evidência Psoríase Vulgar; Psoríase Invertida; Psoríase Gutata; Psoríase Eritrodérmica; Psoríase Ungueal; Psoríase Artropática; Psoríase Pustulosa; Psoríase Palmo-Plantar.

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25 PAPAEL DO ENFERMEIRO Busca incansável??? EVIDÊNCIA ATUALIZAÇÃO CONHECIMENTO CONSTRUÍDO CIÊNCIA BASEADA EM EVIDÊNCIA EDUCADOR COMUNICAÇÃO Identificar caminho Cuidado: Podiatria Pele Atividade Auto estima Medicamentos Sol x radiação CONHECIMENTO CIÊNCIAS BÁSICAS Imunologia Fisiologia Anatomia Bioquímica Farmacologia

26 EDUCAR CIÊNCIA BASEADA EM EVIDÊNCIA ARTE LINGUAGEM ACESSÍVEL RESULTADO!!! DEVEMOS EVITAR TENERIFES

27 A decisão clínica esbarra... Capacitação x Treinamento Experiência Vivência Viés profissional (desvio de conduta) Raciocínio confuso por excesso de trabalho e fadiga Tolerância pessoal do profissional ao risco Comunicação

28 ENFERMEIRO DO NOVO MILÊNIO

29 OBRIGADA!!