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1 Edição número 1938 sexta-feira, 11 de novembro de 2011 Fechamento: 09h40 Veículos Pesquisados: Clipping CUT é um trabalho diário de captação de notícias realizado pela equipe da Secretaria Nacional de Comunicação da CUT. Críticas e sugestões com Leonardo Severo (leonardo@cut.org.br) Isaías Dalle (isaias@cut.org.br) Paula Brandão (paula.imprensa@cut.org.br) Luiz Carvalho (luiz@cut.org.br) William Pedreira (william@cut.org.br) Secretária de Comunicação: Rosane Bertotti (rosanebertotti@cut.org.br)

2 Estadão Haddad fecha acordo e enterra prévia; PT quer SP como exemplo para o País Ministro acertou desistência dos dois últimos pré-candidatos petistas, os deputados Carlos Zarattini e Jilmar Tatto, e começa a articular alianças; partido quer evitar prévias nas principais capitais Vera Rosa (Política) A cúpula do PT quer usar o exemplo de São Paulo como modelo para sepultar as prévias destinadas a escolher os candidatos do partido às prefeituras das principais capitais. Sob o argumento de que é preciso homenagear o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, padrinho da candidatura do ministro da Educação, Fernando Haddad, petistas convenceram ontem os deputados Jilmar Tatto e Carlos Zarattini a desistir da disputa interna na capital paulista. Fernando Haddad já começou a tentar atrair o apoio do PMDB para sua candidatura Foi um café na manhã na casa do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), com Haddad e 15 deputados federais do PT de São Paulo, que sacramentou a desistência de Tatto e Zarattini da prévia marcada para o dia 27. Pouco depois, a Executiva Nacional do PT - reunida em Brasília - fez um apelo pela "coesão", num claro movimento contrário às prévias em capitais estratégicas, como Belo Horizonte e Recife. "Nunca pusemos a prévia como objetivo a ser alcançado", disse o presidente do PT, Rui Falcão. "São Paulo é um exemplo a ser seguido, em nome da unidade", emendou o deputado José Guimarães (CE), vice-presidente do partido. Até janeiro. A renúncia de Tatto e Zarattini, com o consequente apoio a Haddad, será anunciada hoje, em São Paulo. Antes, o ministro almoçará com os dois e também com dirigentes do PT. A intenção da presidente Dilma Rousseff é substituir Haddad em janeiro de 2012, na esteira da reforma ministerial, para que a eleição não contamine o governo. Lula quer que a senadora Marta Suplicy (PT-SP) integre o comando da campanha de Haddad. Pressionada, ela se retirou do páreo há oito dias, atendendo a apelo de Dilma e do ex-presidente. "Eu, agora, vou me recolher", disse Marta ao Estado. Ela deverá anunciar apoio ao ministro só após conversar com Lula. Haddad prometeu assegurar espaço em seu comitê às correntes de Tatto e Zarattini. Aliados de Marta no passado, os dois reclamavam de privilégio ao grupo do titular da Educação. "Nós fizemos um apelo a eles para não haver prévia e mostramos preocupação com a unidade do PT em São Paulo. Temos uma campanha dura pela frente e vamos enfrentar o PSDB e o PSD", insistiu o líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP). PMDB. Mesmo em tratamento para combater um câncer na laringe, Lula já marcou novas conversas com aliados e acha possível convencer o PMDB a não lançar o deputado Gabriel Chalita à sucessão do prefeito Gilberto Kassab (PSD). No PMDB do vice-presidente Michel Temer, porém, a hipótese de uma chapa formada por Haddad e Chalita é vista como "bastante remota". Nem mesmo a ideia de Chalita ocupar um ministério empolga Temer, ao menos por enquanto.

3 PT ironiza lema 'Yes, we care' do PSDB (Política) O PT ironizou ontem a sugestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para que o PSDB adote como bandeira o lema "Yes, we care" ("Sim, nós nos preocupamos"), numa adaptação de "Yes, we can" ("Sim, nós podemos"), usado na campanha de Barack Obama à Presidência dos EUA, em "Enquanto a oposição conservadora macaqueia em seminários um slogan americano, imaginando assim aproximar-se do povo, o governo vem mantendo a iniciativa das ações dando prioridade à garantia de continuidade das conquistas econômicas e sociais do povo brasileiro", diz a resolução da Executiva petista. O texto afirma, ainda, que foi "igualmente frustrada" a tentativa dos adversários de "gerar crises" no âmbito dos ministérios e na base de sustentação do governo no Congresso. Na Câmara, Lupi nega corrupção no Trabalho e diz amar Dilma Lilian Venturini e João Domingos (Política) O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, voltou a negar a existência de um esquema de cobrança de propinas ou falhas na execução de convênios no ministério, em audiência pública realizada nesta quinta-feira, 10. Lupi atribuiu possíveis problemas a erros individuais e voltou a pedir desculpas à presidente Dilma Rousseff por declarações de que só sai do ministério à bala. Presidente Dilma, desculpas se fui agressivo. Não foi minha intenção. Eu te amo, disse Lupi. Peço desculpas todo dia, porque todo dia eu erro. Quem trabalha muito, erra, afirmou aos deputados. Igual aos ministros que já prestaram esclarecimentos em audiências públicas na Câmara, Lupi criticou a cobertura da imprensa, que o condenaria sem provas. Desde quarta-feira, 9, o ministério, por ordem de Lupi, está antecipando no blog oficial da pasta as solicitações da imprensa ainda em andamento. A mídia não tem a verdade absoluta e eu vou provar, afirmou. Durante as quase quatro horas de audiência, Lupi apresentou levantamento feio pelo ministério com a relação dos convênios firmados com ONGs desde Do total de 491 convênios diretos, 97 estão em fase de execução; seis, com prestação de contas em complementação; 148 com prestação de contas aguardando análise; 103 aprovados e quatro rejeitados. Em tomada de contas especiais, por falha, erro e irregularidades, 18; aguardando prestação de contas, 103. São 500 convênios. Há falhas. Corrupção dentro do Ministério do Trabalho e no meu partido não há, afirmou. Para o ministro, a denúncia feita contra ele é surreal por não apresentar provas e ter partido de fontes anônimas. Ainda segundo ele, as suspeitas veiculadas já eram alvo de investigação pelo ministério e pela Controladoria-Geral da União (CGU). Não tenho controle se algum funcionário, lá na ponta, faz algo errado. Eu disse controle, não conivência. Afastamento. Deputados da oposição defenderam novamente o afastamento de Lupi do cargo até que as denúncias sejam esclarecidas. Não pode e não dá para negar que o senhor tem responsabilidade com o que está acontecendo no ministério. Se Dilma o escolheu, ela também tem responsabilidade, afirmou o deputado Vaz de Lima (PSDB-SP).

4 Ministério ajuda a manter controle da máquina do PDT (Política) Quando disse que só deixa o Ministério do Trabalho se for "abatido à bala", o ministro Carlos Lupi não fazia apenas uma fanfarronice - da qual diz ter-se arrependido. Tirá-lo do posto será mais difícil para a presidente Dilma Rousseff do que foi, por exemplo, trocar cinco ministros que se envolveram em suspeitas de irregularidades e um sexto, Nelson Jobim (Defesa), por insubordinação. Discípulo de Leonel Brizola, fundador do PDT, Lupi hoje é quase o dono do partido. Licenciou-se de sua presidência somente para obedecer a uma formalidade legal, mas continua sendo quem manda de fato. O vice-presidente pedetista, deputado André Figueiredo (CE), é homem de sua confiança. O segundo vice é o deputado Brizola Neto (RJ), com o qual fechou acordo e cuja irmã, Juliana Brizola, ele nomeou para a Secretaria-Geral do PDT gaúcho. O secretário-geral do PDT nacional é Manoel Dias, remanescente dos tempos de Leonel Brizola, outro do mesmo time. De acordo com informações de bastidores do Planalto, a presidente Dilma Rousseff sabe da força de Lupi. Hoje, se ele deixar o ministério e resolver fazer oposição, leva consigo 24 dos 26 deputados - Antonio Reguffe (DF) e Miro Teixeira (RJ) são adversários de Lupi, mas já atuam como se estivessem na oposição. Portanto, em um rompimento com o ministro Dilma perderia 26 votos na Câmara. No Senado, Lupi tem força sobre quatro dos cinco senadores - o independente é Cristovam Buarque (DF). Sem que haja uma denúncia demolidora, Dilma não pode simplesmente trocar Carlos Lupi por outro integrante do PDT. Para fazê-lo teria de negociar seu apoio a um novo nome e a certeza de que não levará o partido para a oposição. Com o PC do B, Dilma tirou Orlando Silva e pôs no lugar Aldo Rebelo, sem rebelião. Com o PMDB, trocou Wagner Rossi, na Agricultura, por Mendes Ribeiro; Pedro Novais, do Turismo, foi substituído por Gastão Vieira. Embora exerça um cargo técnico, visto que o Ministério do Trabalho tem sua orientação voltada para a geração de empregos, Lupi faz política integral à frente da pasta. Chega ao ministério por volta das 7 horas e sai às 22 horas e mescla as decisões da pasta com uma agitada atividade política. Segundo contam pedetistas, atende a todas as solicitações de forma muito rápida. Bom aluno. Lupi foi um bom aluno de Leonel Brizola que, na cartilha do caudilhismo, fazia intervenções nos diretórios estaduais sempre que alguém descumpria uma orientação. Hoje, nos 27 Estados e no Distrito Federal, só nove têm diretórios formais. Os outros 18 funcionam à base de comissões provisórias. Pelas regras do partido, elas têm de ser renovadas a cada 60 dias. Isso dá a Lupi poder total nos 18 Estados. No Rio de Janeiro, seu Estado, só seis dos 92 municípios têm diretório permanente. A força do ministro no PDT começou ainda no governo Lula e, depois que ele se consolidou no Ministério, só aumentou. Em 2007, o nome do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o Trabalho era o do deputado Miro Teixeira. Lupi, pretendendo o cargo, vetou a escolha de Miro. Articulou-se com a bancada e foi a Lula. Saiu do encontro com a pasta. Miro hoje está isolado. O PDT não tem nenhum governador, mas tem, Brasil afora, vereadores, 353 prefeitos, 76 deputados estaduais, 26 deputados federais e cinco senadores. Na votação de uma emenda constitucional, como a que prorroga a Desvinculação das Receitas da União (DRU), estes são fundamentais.

5 Dilma celebra votação da DRU, mas calendário é apertado Presidente elogia aliados por placar na Câmara, mas trâmite no Senado terá de ser acelerado para garantir vigência da lei Denise Madueño e Eugenia Lopes (Política) O governo vai ter de correr contra o tempo para conseguir aprovar ainda neste ano a prorrogação da Desvinculação das Receitas da União (DRU) até O mecanismo que permite ao Planalto movimentar livremente 20% das receitas federais vence no dia 31 de dezembro. Pelos cálculos do governo, o término da votação da DRU no Senado será no dia 21 de dezembro, dois dias antes do início do recesso. O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), decidiu marcar o segundo turno de votação da emenda para daqui a duas semanas. Temerosos de o Supremo Tribunal Federal (STF) questionar a intenção de votar os dois turnos da DRU em um só dia, o que não é permitido pelo regimento da Câmara, os aliados decidiram adiar a conclusão da análise da emenda. "Não temos problema na base e vamos votar a DRU a partir do dia 22", afirmou ontem o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP). Segundo ele, os líderes aliados já acertaram um revezamento para garantir a presença de deputados na Câmara nas próximas duas semanas. Entre o primeiro e o segundo turno de votação de emenda à Constituição são necessárias cinco sessões ordinárias com a presença de 51 deputados ao menos. Dilma. Ontem, a presidente Dilma Rousseff comemorou a aprovação da DRU e elogiou a atuação dos parlamentares nessa votação. "É importantíssimo aprovar a DRU. A DRU é importante para isso que chamei de robustez fiscal. Não queremos gastar mais ou menos, não é por causa da DRU que você gasta mais ou menos, o que você dar para o governo na hora que aprova a DRU é uma margem de manobra diante de uma crise internacional que se avizinha", disse. A presidente repudiou críticas de que o governo inventou uma crise fantasmagórica e reafirmou que "somos um País que tem uma dívida baixa, uma solidez fiscal reconhecida, e que temos de manter essa situação". Pelo cronograma do governo, a emenda da DRU será lida no plenário do Senado no dia 29 de novembro. A ideia é votar a proposta em primeiro turno no dia 14 de dezembro e, em segundo turno, no dia 21 de dezembro. Assim como fez na Câmara, o governo pretende cumprir o regimento no Senado e não pedir a quebra de interstício entre o primeiro e segundo turno. Empresas brasileiras têm queda de 51% no lucro no terceiro trimestre Estudo mostra que redução de margens e alta 18,8% do dólar reduziram o ganho de 127 grandes empresas de R$ 14,3 bi no 3º trimestre de 2010 para R$ 7 bi no mesmo período deste ano Fernando Scheller e Marina Gazzoni (Economia)

6 O terceiro trimestre foi um período de forte retração dos resultados das empresas nacionais. Um estudo da consultoria Economática, que reúne 127 balanços divulgados até ontem, mostra que o lucro acumulado por companhias brasileiras ficou em R$ 7 bilhões entre julho e setembro de uma queda de 51% em relação aos R$ 14,3 bilhões contabilizados em igual período do ano passado. Os dados, que excluem o lucro de R$ 7,9 bilhões obtido pela mineradora Vale, para evitar que apenas uma companhia distorça o cenário geral, são fortemente afetados pela valorização do dólar no terceiro trimestre. De acordo com a Economática, a moeda americana acumulou alta de 18,8% frente ao real entre julho e setembro. O dólar, lembra a consultoria, afeta os resultados das companhias por dois lados: aumenta os custos dos insumos importados e também o valor das dívidas tomadas no exterior. As companhias com alto endividamento na moeda americana foram responsáveis pelos principais impactos negativos na compilação. Somente a produtora de celulose Fibria, que carrega um grande endividamento em dólar - ainda reflexo dos prejuízos da Aracruz com derivativos cambiais em , viu seu resultado sair de um lucro de R$ 302 milhões, no terceiro trimestre de 2010, para um prejuízo superior a R$ 1,1 bilhão em igual período deste ano. Empresas dos setores químico e de papel e celulose - segmentos que incluem gigantes como a Braskem e a Suzano Papel e Celulose, além da Fibria - também fecharam o trimestre no vermelho. Somadas, as empresas do setor químico tiveram prejuízo de R$ 779 milhões entre julho e setembro, enquanto as papeleiras perderam quase R$ 1,8 bilhão no mesmo período. Câmbio Para o economista Alexandre Mendonça de Barros, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), um alto passivo em moeda estrangeira pode anular o efeito positivo da valorização do dólar para as empresas exportadoras. "As exportadoras faturam mais quando o dólar sobe, mas o efeito do câmbio geralmente é mais forte nas dívidas", afirma Barros. Ele ressalta, porém, que o dólar já começou a ceder, o que deve contribuir para melhorar os balanços neste final de ano. O movimento do real no terceiro trimestre foi um "solavanco" pontual, na avaliação do economista Silvio Campos Neto, da consultoria Tendências. O dólar iniciou o mês de julho a R$ 1,56 e fechou setembro a R$ 1,85, mas chegou a ser negociado a R$ 1,95 durante o trimestre. No início do quarto trimestre, com a situação europeia parecendo estar caminhando para uma solução - cenário que, agora, voltou a ser uma incógnita -, a moeda americana voltou a ceder frente ao real. A desvalorização acumulada é de quase 5% desde o início de outubro - ontem, o dólar fechou cotado a R$ 1,76. "O movimento de depreciação do real foi muito rápido. Muitas empresas não fizeram hedge (seguro) para se proteger e foram pegas na contramão", diz Campos Neto. Margens Embora o câmbio tenha tido forte contribuição para a piora dos resultados das empresas brasileiras entre julho e setembro, ele não foi o único "vilão" nos resultados das companhias nacionais. Os dados da Economática mostram também que houve redução de margens no terceiro trimestre em relação a igual período de Isso porque a receita das 127 empresas analisadas cresceu 11,4% na comparação, atingindo R$ 131 bilhões, enquanto o lucro operacional (antes do pagamento de impostos e taxas) caiu 4,8%, somando R$ 19,2 bilhões.

7 Para a consultoria, isso significa que as margens estão mais apertadas, influenciadas por um mercado mais competitivo. A noção é corroborada por análise da corretora Planner, que aponta um aumento generalizado nos custos das empresas que não pôde ser repassado integralmente aos preços. "Existe uma grande concorrência nos mercados e as empresas estão com dificuldades em repassar os custos para os preços. A consequência é que as margens estão mais apertadas", afirma a Planner. Se os analistas dizem que os problemas cambiais não devem se repetir com a mesma intensidade nos balanços do quarto trimestre, eles alertam que as margens de lucro devem permanecer em patamares mais baixos do que os percebidos em Segundo a análise da Planner, a retração dos ganhos deverá refletir o novo patamar da economia global, que caminha para uma desaceleração, afetando também o Brasil. O PIB brasileiro, que teve crescimento de 7,5% em 2010, deve ter expansão abaixo de 4% este ano, segundo as projeções mais recentes do mercado financeiro. Para sindicato, reajuste aprovado para saúde é razoável Fernanda Bassette (São Paulo) O Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde do Estado de São Paulo (Sindsaúde-SP), que representa os cerca de 90 mil servidores da área, considerou razoável o reajuste aprovado para a categoria anteontem pela Assembleia Legislativa. Os índices do reajuste variam, em média, de 13% a 19%, dependendo do cargo. Um auxiliar de enfermagem, por exemplo, terá um reajuste de 13,37%; os enfermeiros, de 15,94%. Para os farmacêuticos, o reajuste será de 18,37% e para os médicos, de 19,46%. Segundo Mauri Bezerra, secretário de imprensa do sindicato, a categoria queria um reajuste de 26% - já que estava sem receber aumento havia sete anos. "Ficou aquém do que pretendíamos, mas é melhor que nada." Bezerra diz que as negociações com o governo começaram em março - data-base da categoria. Mas o valor do reajuste será retroativo ao dia 1.º de julho. A expectativa dos servidores é de que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) sancione a lei até o dia 19 deste mês, para que dê tempo de o reajuste ser pago ainda no salário de dezembro. "Se o governador não sancionar a lei com o reajuste até o dia 19 ou não mandar uma folha de pagamento complementar, a categoria cogita paralisar. Vamos decidir isso em assembleia que está marcada para o dia 25 de novembro", afirmou Bezerra. Além do reajuste deste ano, foram aprovados um aumento de 7%, que passará a valer a partir de julho do ano que vem, e a reestruturação da carreira. Segundo Bezerra, um dos pontos que ficaram de fora foi o reajuste do vale-refeição. "O vale é de R$ 4 e pedimos que fosse aumentado para R$ 12. Com R$ 4 não dá nem para comprar uma coxinha."

8 Folha de S.Paulo Deputados do DF arquivam impeachment de Agnelo (Poder) PT divulga nota em defesa do governador O presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Patrício (PT), arquivou ontem os cinco pedidos de impeachment apresentados pela oposição contra o governador Agnelo Queiroz (PT). Agnelo também ganhou o apoio da Executiva Nacional do PT, que se reuniu ontem em Brasília. O partido conclamou a militância a "defender um companheiro de partido, que desde antes da campanha eleitoral vem sendo alvo de falsas acusações". Os pedidos de impeachment se baseiam em irregularidades que ocorreram no Ministério do Esporte quando Agnelo era ministro. Ele é investigado no Superior Tribunal de Justiça por suspeita de participação no desvio de dinheiro por meio de ONGs. A oposição usou depoimento do lobista Daniel Tavares no qual acusa o governador de receber propina. Tavares depois mudou a versão. Agnelo afirma que recebeu R$ do lobista como pagamento de um empréstimo. Para arquivar os pedidos de impeachment, o presidente da Câmara usou dois pareceres da procuradoria da Casa. Segundo eles, só cidadãos podem solicitar o processo. Restaram os pedidos de Alberto Fraga (DEM) e de Raimundo Ribeiro (PSDB). Para a procuradoria, o vídeo no qual Daniel Tavares acusa Agnelo carece de "robustez". Inflação de outubro recua para 0,43%, afirma IBGE (Poder) Falha no sistema do instituto permitiu vazamento de indicadores econômicos Inflação acumulada em 12 meses, dado que vinha pondo em dúvida as medidas do governo, será divulgada hoje O IBGE informou ontem que uma falha no sistema permitiu que alguns usuários tivessem acesso aos resultados de indicadores econômicos que seriam divulgados apenas amanhã pela manhã. O instituto, com isso, às 19h30 de ontem antecipou a divulgação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), do Índice Nacional da Construção Civil, e da variação do emprego industrial. No caso do IPCA, principal índice de preços do país, a variação em outubro foi de 0,43%. Foi menor do que a registrada em setembro (0,53%), e maior que o índice de agosto (0,37%). A inflação acumulada em 12 meses até outubro -indicador que vinha em alta, colocando em dúvida a capacidade do governo de cumprir a meta de 4,5% de

9 inflação com tolerância até 6,5%- será divulgada hoje. No período anterior, até setembro, o percentual acumulado estava em 7,31%. Na nota em que explica a antecipação dos resultados, o IBGE apenas afirma que "uma falha no sistema de publicação de informações no site permitiu que alguns usuários tivessem acesso antecipado aos resultados de indicadores econômicos" e que "por este motivo, e de acordo com o princípio de igualdade de acesso à informação pública", divulgaria de imediato alguns índices. Por meio de sua assessoria, o órgão disse que mais detalhes sobre o vazamento só seriam divulgados amanhã. Além do IPCA, o instituto informou que o Índice Nacional da Construção Civil variou 0,38% em outubro, uma alta de 0,19 ponto percentual em relação a setembro (0,19%). Já o emprego industrial teve queda de 0,4% em setembro. Em agosto, havia registrado alta de 0,4%. CRISE O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem que a crise na Europa está se agravando e é preciso que o governo brasileiro esteja sempre tomando medidas para fortalecer a economia. "[É preciso] sobretudo que mantenhamos uma situação fiscal sólida porque os países que estão sofrendo têm situação fiscal frágil", afirmou, durante evento em Brasília. Ao ser questionado se o governo avalia a possibilidade de retirar algumas medidas macroprudenciais adotadas antes do agravamento da crise, Mantega evitou comprometer-se com uma decisão dizendo que depois de a economia ter se desacelerado, ela voltará a se acelerar. Governo fixa metas para dar benefício a montadoras Montadora que abrir fábrica no país terá desconto de IPI condicionado Empresas terão que apresentar resultado a cada 6 meses e só assim terão direito a reembolso do imposto Valdo Cruz (Mercado) As montadoras que se comprometerem a instalar fábricas no país só terão direito a desconto no IPI sobre carros importados caso cumpram, de seis em seis meses, metas fixadas pelo governo federal. A regra estará na reedição do decreto que elevou em 30 pontos percentuais o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de carros importados, medida tomada para proteger o mercado doméstico. O novo decreto deve sair no próximo mês. Segundo a Folha apurou, a montadora não ficará livre de imediato do IPI mais alto. Ela receberá de volta o imposto pago a mais se cumprir as metas a cada seis meses, que vão de prazos de implantação da fábrica até o período para atingir o nível de conteúdo local de 65%.

10 O objetivo do governo é evitar a repetição do que ocorreu com a Asia Motors, que ganhou no passado benefícios fiscais em troca da instalação de uma fábrica no país. Recebeu os incentivos e não instalou a unidade. A regra de transição para as montadoras que vão instalar unidades no país terá prazo diferente segundo o modelo do veículo. Carro popular terá o menor prazo para atingir 65% de conteúdo local na sua fabricação, o que o livra em definitivo do IPI maior e permite preços menores para o consumidor -deve ser em torno de pelo menos um ano após a instalação da fábrica. A justificava é que, para esse tipo de carro, o país já tem praticamente toda uma rede de fabricação de peças. O que torna mais fácil atingir o índice de conteúdo local que o governo exige. Os carros mais sofisticados e de maior tecnologia embarcada vão ganhar um prazo maior na transição. O decreto vai mudar ainda o critério de cálculo de conteúdo local de 65% para as montadoras escaparem do aumento de IPI. O índice não será mais calculado com base no faturamento da montadora, o que permitia o lançamento de gastos fora do processo de montagem, e passará a ser pelo custo de produção. METAS Entre as metas, o governo deve definir que no primeiro semestre a montadora apresente o protocolo de construção e licenças de órgãos oficiais, como a ambiental. Na segunda etapa, o governo vai exigir que seja apresentado o alvará de construção. Em seguida, a montadora terá de cumprir estágios de execução da obra. Algumas montadoras, como as chinesas JAC Motors e Chery e a alemã BMW, já apresentaram propostas ao governo para se enquadrarem na nova regra de transição em troca da promessa de se instalar no país. O governo decidiu elevar, em 16 de setembro, o IPI para conter o aumento na importação de carros. A entrada em vigor do decreto acabou postergada no mês passado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por 90 dias -começa a valer em 16 de dezembro próximo. A medida vigorou por pouco mais de um mês e teve reflexos no mercado. A venda de carros importados em outubro caiu 41,2% na comparação com setembro. Mesmo assim, na comparação com o mesmo mês do ano passado, foi registrado crescimento de 5,92%. Nos primeiros dez meses do ano, o crescimento em relação a igual período de 2010 foi de 98,3%. Atualmente, os importados respondem por cerca de 6% do mercado brasileiro.

11 Agência publica neste mês nova regra de plano de saúde a demitido (Mercado) Será publicada após o dia 21 a nova resolução da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) que garantirá a manutenção de plano de saúde empresarial a aposentados e demitidos sem justa causa. A lei entrará em vigor em A resolução esteve na pauta da reunião da diretoria colegiada da agência na segunda-feira passada. Uma vez aprovada, será, então, publicada no "Diário Oficial", convertendo-se em lei. O novo texto esclarece dúvidas geradas pela imprecisão do já existente, que prevê o direito de permanência de ex-funcionários no plano de saúde, desde que assumam o pagamento da mensalidade. Além de facilitar o acesso ao direito, a nova lei desperta interesse por prever a portabilidade do plano coletivo para um individual, sem necessidade de carência. Valor Econômico Planalto quer que Petrobras evite greve de petroleiros, marcada para o dia 16 Fernando Exman Acionada pelo Palácio do Planalto, a Petrobras entrou ontem em ação para tentar evitar a greve dos petroleiros agendada para o dia 16. A estatal convocou uma reunião com a Federação Única dos Petroleiros (FUP), que pede um aumento real de 10% e melhores condições de segurança. A ideia do governo Dilma Rousseff é evitar a elevação dos gastos públicos e que a greve dos petroleiros sirva de exemplo para outras categorias. No mês passado, o governo teve de lidar com as greves dos servidores dos Correios e dos bancários. Conseguiu, por outro lado, enfraquecer o movimento grevista que ameaçava paralisar os principais aeroportos do país. Agora, além de tentar conter uma iniciativa que pode contagiar outras negociações setoriais e prejudicar o combate à inflação, esforça-se para impedir uma paralisia na estratégica produção de petróleo e seus derivados da maior empresa do país. "A gente quer cobrar a Petrobras. Temos o direito de afetar a rentabilidade da empresa para buscar os nossos direitos", afirmou o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros, João Antônio de Moraes. O governo Dilma Rousseff entrou em cena depois que a FUP, aproveitando uma reunião sobre o setor energético na Secretaria-Geral da Presidência da República, tratou da potencial greve com o ministro Gilberto Carvalho. Uma das funções de Carvalho é justamente fazer o meio de campo entre o Executivo e os movimentos sociais. O Palácio do Planalto entrou então em contato com a Petrobras, pedindo informações sobre o assunto. A estatal já havia feito sete reuniões com os sindicalistas, mas acordo algum fora fechado. Ontem, um novo encontro foi realizado na sede da empresa. A greve poderá parar os trabalhos em plataformas, terminais, refinarias e escritórios da Petrobras.

12 "Ele [Gilberto Carvalho] disse que ia tratar da questão com a presidente Dilma. Temos certeza que o Palácio do Planalto não concorda com as mortes na Petrobras", comentou o coordenador-geral da FUP. "Foram 16 mortes só neste ano." Os petroleiros reivindicam um reajuste real de 10% em seus salários e melhores condições de saúde e segurança. A Federação Única dos Petroleiros quer, por exemplo, participar de todas as investigações de acidentes que ocorrerem na empresa. Atualmente, reclamam os sindicalistas, só há representantes dos trabalhadores nas comissões que apuram acidentes com vítimas fatais. A FUP estima que o indicativo de greve tenha a adesão de 90% da categoria. O movimento tinha recebido até ontem, por exemplo, o apoio dos trabalhadores do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Ceará, Espírito Santo e das bases de Duque de Caxias e Norte Fluminense, no Rio de Janeiro. Em São Paulo, Brasília, Bahia, Amazonas e Mato Grosso, os sindicatos locais ainda concluirão suas assembleias. Até o fechamento desta edição, os negociadores de Petrobras e da FUP ainda estavam reunidos. As duas partes tinham uma reunião marcada com o Ministério Público do Trabalho na quarta-feira, mas o encontro foi adiado para segunda-feira. Procurada, a Petrobras não comentou o assunto. Passeata pelos royalties lota centro do Rio Juliana Ennes e Guilherme Serodio A passeata que lotou uma das principais vias do Centro do Rio, Avenida Rio Branco, desde a Candelária até a Cinelândia, não foi somente um momento de protesto das estimadas mais de 150 mil pessoas (número dos organizadores) em defesa das receitas do petróleo para o Estado e seus municípios. Foi também um marco para ações concretas que deverão ser tomadas pelo governador e por prefeitos fluminenses. Serviu também para o governador Sérgio Cabral pressionar fortemente a presidente Dilma Rousseff a votar a favor dos Estados produtores. O Valor apurou que um grupo de prefeitos já está em contato com a Procuradoria Federal para entrar com uma ação conjunta no Supremo Tribunal Federal (STF), e o modelo da atuação deverá ser fechado nos próximos dias. Além da ação direta de inconstitucionalidade (Adin) que o governo do Estado já preparou para ser entregue ao STF caso o substitutivo do senador Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB) seja aprovado no Congresso, os prefeitos estão preocupados com o período que a côrte levaria para julgar o processo, durante o qual os municípios já ficariam sem parte da receita do petróleo. O presidente da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro) e prefeito de Macaé, Riverton Mussi (PMDB), disse que a organização ainda não tomou uma decisão definitiva sobre a contratação do escritório de advocacia Sergio Bermudes para recorrer à Justiça. Os prefeitos de Carapebus, Quissamã e Rio das Ostras, e representantes de outros municípios que compõem a Ompetro estiveram nesta quinta-feira com advogados na sede carioca do escritório para discutir possibilidades que incluem até um possível mandado de segurança a ser impetrado no STF, embora ainda não haja consenso sobre os próximos passos. Deverá haver uma nova reunião na semana que vem, provavelmente em Macaé, com os prefeitos da Ompetro. Antes disso, porém, os prefeitos pretendem falar com Cabral para pedir sua opinião.

13 O governador aproveitou a passeata para pressionar a presidente Dilma Rousseff a vetar o projeto de Vital do Rêgo, caso seja aprovado no Congresso. Ele se utilizou não só da figura do ex-presidente Lula, que havia vetado projeto contra os Estados produtores, mas também de promessas que teriam sido feitas pela própria Dilma durante sua campanha eleitoral e, com isso, afirmou ter "certeza absoluta" de que a presidente vai vetar o projeto e, se isso não ocorrer, vai à Justiça. Cabral subiu o tom também ao dizer que, "apesar de o Estado não ser dependente de royalties e participações especiais", esses recursos são utilizados para pagar metade da folha de aposentados do Estado, assim como ajudam a financiar os investimentos preparatórios para a Copa do Mundo e a Olimpíada, além de investimentos recorrentes em saneamento básico, segurança e demais serviços públicos. "Esse projeto, que é uma aberração jurídica, indignou o povo do Rio. Por isso compareceram mais de 150 mil pessoas às ruas, e há quem fale até em 200 mil pessoas se manifestando", disse durante coletiva de imprensa. Cabral caminhou no meio do público, mas não fez discurso. Recebeu carinho de eleitores, mas também chegou a ser vaiado por um pequeno grupo que acompanhava o ex-governador e deputado federal Anthony Garotinho e sua esposa, a prefeita de Campos de Goytacazes, Rosinha Matheus. Havia grande mistura de partidos políticos e grande parte do público presente era do interior do Estado. Parte dos ônibus foi fornecida pelo próprio governo do Estado, mas alguns prefeitos reclamaram não terem recebido o número prometido. Rosinha, por exemplo, disse que apenas "20 dos 100 ônibus prometidos apareceram". O secretário estadual de Meio Ambiente, Carlos Minc, lembrou que os recursos do petróleo são também voltados para a contenção de riscos. Isso, no mesmo dia em que houve um vazamento de petróleo no campo de Frade, na Bacia de Campos, operado pela Chevron. A 370 quilômetros da costa, a expectativa do secretário é de que o óleo não chegue às praias. "Mas se fosse chegar, não chegaria ao Piauí ou Mato Grosso, mas sim às praias de Búzios ou de Campos. Uma das razões dos royalties é o ressarcimento do ônus para o turismo e as praias", disse Minc. Esses argumentos não serão suficientes para evitar as manifestações contrárias. Os Estados não produtores de petróleo planejam realizar grandes manifestações em 24 dos 27 Estados, num mesmo dia, ainda em novembro, como contraponto ao ato de protesto que do Rio. A data será marcada como o "Dia Nacional de Manifestação pela Distribuição Democrática dos Royalties do Petróleo em Mar". O evento deve ocorrer entre 22 e 24 deste mês. O assunto será discutido em Brasília, no dia 18, em reunião de parlamentares da Câmara dos Deputados e do Senado. "Se tem mobilização de quem quer ficar com 80% do que é de todos, maior ainda será a mobilização de 90% do povo brasileiro, que não aceita mais essa injustiça. Chega. O petróleo em mar é nosso e os royalties, também", afirmou o senador Wellington Dias (PT-PI). Ex-governador do Piauí, o petista é autor da proposta original da nova regra de distribuição de royalties e participação especial, que resultou no substitutivo do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). Aprovado no Senado, o projeto de lei aguarda tramitação na Câmara. Governo quer mais crescimento em 2012 Claudia Safatle

14 As nuvens são negras, "mas temos rota", assegurou o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, ao Valor. "Há muita incerteza no cenário internacional, mas aqui temos direção. Vamos dar um basta no pessimismo", reforçou ele, que esta semana lançou na cena econômica duas possibilidades aparentemente visionárias: o Brasil crescer 4% em 2012, com chances de chegar a 5%; e a taxa de juros real no país, até 2014, cair para o intervalo de 2% a 4% ao ano. Hoje ela se encontra no nível mais baixo da última década e meia, de 4,5%. A arte da política econômica do governo Dilma Rousseff foi se situar no "meio termo", explica Barbosa. "Não apostamos na redução da inflação a qualquer custo nem no crescimento a qualquer preço. Não optamos pelos extremos", enfatizou. Ao fazer isso, disse, mesmo sujeitos a críticas da esquerda e da direita, a política econômica se tornou mais robusta. Pressupondo que a Europa estará em recessão, mas evitará uma crise bancária, o tamanho do crescimento do Brasil no próximo ano, para o secretário, vai depender de uma decisão que a presidente Dilma ainda terá que tomar: se os investimentos públicos continuarão no ritmo lento deste ano ou passarão por uma aceleração em Barbosa avalia que, com a redução já em curso dos juros básicos e o aumento do salário mínimo em cerca de 14% em janeiro, o governo estará garantindo uma taxa de crescimento econômico da ordem de 4% para o ano que vem. A isso se somam as desonerações, sobretudo as do Supersimples sancionado ontem, um eventual crescimento nos financiamentos do BNDES, além das novas concessões de serviços públicos que o governo pretende fazer, seja de aeroportos ou de rodovias. Para ir além dos 4%, os investimentos públicos teriam que voltar a crescer. Foram de 2,86% do PIB em 2009 e de 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em Este ano estão na casa de 2,7% do PIB. Tal redução foi motivada pelas restrições fiscais impostas pelo governo para produzir o superávit primário de 3,1% do PIB e, também, pela reavaliação dos principais projetos de investimentos na área de transportes, decorrente da queda do ministro e dos responsáveis por essa área no governo. O corte na taxa Selic este ano pode representar uma economia de gasto com o pagamento de juros da ordem de R$ 10 bilhões ou mais em Esses recursos ajudariam na administração do Orçamento para cumprir a meta de superávit primário "cheia" de 3,1% do PIB no próximo ano. Crescer até 5%, admite ele, é "difícil", mas não de todo impossível. Com essa performance, seria mais fácil atingir a meta fiscal. Sem ela, o cumprimento da meta dependerá de um forte contingenciamento de gastos. Quando o presidente Lula assumiu, em 2003, os juros reais se situavam na faixa de 12% a 16% ao ano. Entre 2004 e 2005, caíram para o intervalo entre 8% e 12% e, depois, para 6% a 10%. Nos dois últimos anos está entre 4% e 8%. Mantida essa trajetória, "será que não dá para chegarmos em 2014 com os juros entre 2% e 4%?", indaga o secretário. Barbosa faz questão de deixar muito claro que crescimento e juros não são meta de governo. São apenas referências, expectativas. "Nossas metas estão em lei. Temos meta de superávit primário e de inflação".

15 Nos prognósticos do secretário, a inflação, que este ano termina entre 6% e 6,5%, em 2012 vai cair para 4,5% a 5%, como efeito da desaceleração da economia, que saiu de um crescimento de 7,5% no ano passado para 3,5% este ano. Segundo ele, vários fatores vão ajudar no controle da inflação. Os preços das commodities tendem a cair, depois do choque de 2010; não se repetirá em janeiro o aumento de 17% este ano nas tarifas de transportes em São Paulo; as tarifas de energia elétrica de algumas empresas devem cair; e a mudança na pesquisa de orçamento familiar (POF) pelo IBGE pode gerar uma redução de 0,2 ponto percentual no IPCA do próximo ano. Segundo projeções do Banco Central, o IPCA de 12 meses deverá cair para cerca de 5,4% entre abril e maio do próximo ano. O nível de atividade econômica, que começa murcho em 2012, tende a se recuperar no segundo semestre, para fechar o exercício entre 4% e 5%, na média, segundo estimativa de Barbosa. Ou seja, a reativação da economia se daria ainda sobre um periodo de inflação alta. O secretário pondera, contudo, que a reação da atividade vai ocorrer sobre uma capacidade ociosa elevada, o que não geraria pressão inflacionária. Para ser sustentável, o crescimento deve ser acompanhado de aumento da taxa de investimentos e Barbosa acha que ela terá que subir dos cerca de 18% do PIB este ano para 22% do PIB até Esses 4 pontos percentuais de aumento seriam financiados, segundo ele, com captação de poupança no exterior (com aumento de 1 ponto percentual do déficit em conta corrente); nas empresas privadas, com aumento de 1,5 ponto percentual e outro tanto no governo, através da redução da taxa de juros e do controle dos gastos correntes. Crescer em 2012 é o grande desafio e a maior preocupação da presidente Dilma Rousseff. Ela deve encerrar seu primeiro ano de governo com taxa de crescimento próxima de zero nos dois últimos trimestres do ano. Comissão aprova relatório do Orçamento para 2012 Caio Junqueira A Comissão Mista de Orçamento do Congresso aprovou, ontem, o relatório preliminar do Orçamento de Entre as principais alterações da proposta, a comissão aumentou de R$ 13 milhões para R$ 15 milhões o valor das emendas parlamentares individuais. Para tanto, foi necessário fazer alguns acordos, tendo em vista a oposição do governo a qualquer previsão de aumento de recursos no texto. Primeiro, a ampliação das emendas só foi aceita após os parlamentares concordarem com a sugestão do PMDB de que a diferença a mais de R$ 2 milhões, conferida a cada deputado e senador, será obrigatoriamente destinada à estruturação de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, foi necessário um recuo do relator da proposta, Arlindo Chinaglia (PT-SP), nas chamadas "emendas populares". Antes, ele havia previsto que prefeitos de municípios com até 50 mil habitantes pudessem apresentar emendas diretamente à Comissão de Orçamento, depois que uma audiência pública na cidade definisse a obra prioritária na qual os recursos seriam aplicados. A ideia desagradou ao Palácio do Planalto, o que propiciou o recuo do petista. Ele teve que concordar que os R$ 2,2 bilhões inicialmente planejados para qualquer

16 projeto selecionado pelos municípios sejam destinados, exclusivamente, para a saúde (assistência básica, emergência e saneamento). Desse modo, somando-se as emendas populares e o aumento das emendas individuais, a saúde deverá ter acréscimo de R$ 3,4 bilhões em Por outro lado, Chinaglia rejeitou incluir no relatório valores com reajustes salariais para o Poder Judiciário. No que se refere aos aposentados, que reivindicavam a inclusão de valores e percentual de reajuste dos seus benefícios, o que houve foi uma sinalização política do relator. Isso porque ele previu "ganho real para o reajuste dos aposentados e pensionistas", mas estabeleceu que esse montante deveria ser definido em reuniões conjuntas entre o governo, as centrais sindicais e entidades representativas dos aposentados. Com a aprovação do relatório, serão escolhidos dez relatórios setoriais de áreas como saúde e infraestrutura para apresentar textos temáticos. Chinaglia reunirá esses pareceres para elaborar um relatório final, a ser aprovado na última semana da legislatura. O recesso parlamentar, cujo início está previsto para 23 de dezembro, só pode começar após a aprovação desse texto no plenário. UNE perde o protagonismo nas universidades Cristiane Agostine, Vandson Lima e Raphael Di Cunto Há 37 dias, dezenas de estudantes ocupam a reitoria da Universidade Federal de Rondônia, em Porto Velho, em protesto contra problemas na estrutura dos sete campi da instituição. Alunos e professores, em greve há 58 dias, reclamam da falta de laboratórios, equipamentos, cadeiras nas salas de aula e até de papel higiênico e água potável. Os manifestantes apontam supostas irregularidades na gestão do reitor José Januário de Oliveira Amaral e pedem a saída dele. O conflito se intensificou depois que a Polícia Federal foi chamada para conter os protestos e prendeu um professor. A 3 mil quilômetros de Porto Velho, alunos da Universidade de São Paulo (USP) entram hoje no terceiro dia de greve, depois de ocuparem a reitoria por uma semana, e reivindicam a retirada da Polícia Militar do campus. Os estudantes pedem também a saída do reitor, João Grandino Rodas. Em comum, os protestos nas duas universidades públicas mostram a União Nacional dos Estudantes (UNE) marginalizada na mobilização dos estudantes. Comandada há 20 anos pelo PCdoB, em parceria com o PT, a maior entidade estudantil do país não foi protagonista. As duas greves têm em suas lideranças jovens descolados da política partidária -, como o Movimento Estudantil Popular Revolucionário, em Rondônia, e o Movimento Negação da Negação, em São Paulo, - ou organizados em torno de bandeiras de partidos como PCO, PSTU e PSOL. Professor de antropologia da federal de Rondônia e integrante do comando de greve, Adilson Siqueira comenta: "A UNE nem apareceu por aqui. Eles são governo." Siqueira relata problemas nos campi e diz que os alunos do curso de Medicina têm de limpar o laboratório de anatomia, já que faltam funcionários. O vestibular para alguns cursos, como engenharia elétrica e veterinária, foi suspenso, devido à falta de estrutura dos laboratórios. A Controladoria-Geral da União apontou indícios de irregularidades em licitações, apuradas pelo Ministério da Educação.

17 Os alunos pedem anonimato. Integrante do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Alcides (não divulgou o sobrenome) diz que existe um "processo de criminalização e perseguição". Procurada, a reitoria não se manifestou até o fechamento desta edição. A instituição divulgou um texto informando que 95% dos pedidos dos grevistas foram cumpridos. Na análise do sociólogo Renato Cancian, doutor e pesquisador da Universidade Federal de São Carlos, a UNE se "esvaziou" na mobilização dos estudantes por não se "atualizar". "Trata-se de um aparelhamento político de uma organização que em épocas passadas representava os estudantes, porque foi capaz de articular reivindicações que tinham conexão com os problemas da universidade", afirma. "Não há nenhum projeto educacional de âmbito nacional adotado pelo governo federal que tenha nascido ou tenha sido desenvolvido pela UNE", diz Cancian. O controle da UNE pelo PCdoB e a aproximação com o governo federal a partir da gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, fizeram com que um grupo de estudantes deixasse a entidade e formasse a Assembleia Nacional dos Estudantes - Livre! (Anel). Ligada ao PSTU, a entidade concentra sua atuação nas universidades federais do Rio de Janeiro, do Pará e do Rio Grande do Sul. "A UNE foi se burocratizando e perdeu a legitimidade nas universidades públicas", opina a estudante da UFRJ Clara Saraiva, dirigente da Anel. "Vimos problemas recentes no Ministério do Esporte e a UNE não fez uma manifestação contrária às denúncias de corrupção. Falta independência", diz. O grupo Oposição de Esquerda preferiu manter-se na UNE, mas de forma crítica ao comando do PCdoB-PT. Esses alunos afirmam ter influência em importantes universidades públicas como a Universidade de Campinas (Unicamp), USP, a estadual de Maringá e as federais fluminense, do Paraná e do Ceará. Representante do movimento, a estudante Carolina Filho, de 24 anos, defende a autonomia em relação ao governo. "É uma entidade importante porque articula nacionalmente os estudantes, mas não pode se adequar às políticas do governo", diz Carolina, coordenadora do diretório central dos estudantes da Unicamp. "A UNE se tornou correia de transmissão do PCdoB. Apoia o Código Florestal, o Prouni, o Enem", afirma. O PCO, que apoiou a ocupação da reitoria na USP, participa do Congresso da UNE, mas não tem dirigentes na entidade. "Nem queremos ter", diz Natalia Braga da Costa Pimenta, da juventude da sigla. "A entidade está distante da base", diz. Os três movimentos, contrários ao comando do PCdoB na UNE e à proximidade com o governo federal, apontam críticas ao Prouni, programa de concessão de bolsas pelo governo em universidades pagas. "Isso fortalece a iniciativa privada. O governo deve investir na ampliação de vagas nas universidades públicas", diz Carolina, da Oposição de Esquerda. Eles são contra o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), por o considerarem um sistema excludente de acesso à universidade. A associação do PCdoB ao governo federal tem deixado o partido fora dos DCEs das grandes universidades, como mostra levantamento feito pelo Valor nas 20 grandes instituições de ensino superior do país. Apenas na Universidade Paulista (Unip) o presidente do DCE é do PCdoB. Mesmo com a perda de protagonismo, o PCdoB continua a dominar a eleição na UNE. O presidente, Daniel Iliescu (PCdoB), foi eleito com 75,4% dos votos em chapa com PT de vice e composta por PSB, PDT e PPL.

18 Segundo um dos coordenadores do movimento estudantil do DEM, João Victor, o PCdoB começou a perder a eleição para os diretórios das principais universidades e focou as menores. "Usam as faculdades pequenas, do interior, que não tinham representação estudantil forte, para tirar delegados e levar ao congresso da UNE", afirma. "Aconteceu em instituições de Minas Gerais porque está crescendo um reação nas universidades maiores contra a partidarização do movimento estudantil." Para a eleição da UNE, as instituições podem enviar um representante com direito a voto a cada mil estudantes. "O DCE deveria fazer uma eleição para definir os delegados, mas esse é um processo burocrático e poucos fazem. O PCdoB aproveita e monta uma comissão de alunos para escolher os delegados, que, obviamente, são ligados ao partido", diz. A União da Juventude Socialista (UJS), ligada ao PCdoB, faz ponderações às críticas apresentadas sobre a suposta perda de representação para grupos mais à esquerda. "Não existe inflação de ideias radicais nas universidades", comenta Renata Petta, da UJS. Irmã do ex-presidente da UNE Gustavo Petta, considera que a independência do movimento estudantil está mantida. "Não deixamos de reclamar contra o governo". A UJS tem mais de 100 mil estudantes e é o principal foco de atuação do PCdoB entre os movimentos sociais. Renata Petta ressalta, no entanto, que nem todos os integrantes da UJS são filiados ao PCdoB. O PT, que tem a vice-presidência da UNE, reforça: "Não é porque somos base do governo que não dialogamos", diz o secretário de Juventude petista, Valdemir Pascoal. Procurada diversas vezes, a UNE não se manifestou até o fechamento da edição. A participação de partidos políticos nos diretórios estudantis nem sempre é bem delineada. Em vários casos, apenas uma parcela dos estudantes é filiada. Por estarem habituados ao embate de ideias, acabam tomando a frente no processo, o que cria a impressão de que todo o grupo tem orientação partidária. "É o que ocorre na UFRJ. Dos 60 integrantes do diretório, quatro são filiados ao PSTU ou PSOL. Mas a marca que fica é de uma gestão dessa vertente", observa o estudante Ediones Heringe, ex-dirigente da União Estadual dos Estudantes do Rio. Para Heringe, "extirpar o movimento partidário das universidades virou uma tendência", o que já se reflete em instituições. Beneficiada pela fragmentação de grupos de esquerda que tradicionalmente presidiam o diretório estudantil da Universidade de Brasília (UNB), a chapa "Aliança pela Liberdade" conseguiu 22% dos votos e se elegeu na contramão do discurso corrente no meio universitário, pedindo maior presença da Polícia Militar no campus, estímulo a parcerias públicoprivadas para financiar pesquisas. Caso semelhante deu-se na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, onde a chapa "Voz dos Estudantes" conquistou este ano o terceiro mandato consecutivo. "Chega uma hora que os estudantes se cansa do aparelhamento partidário desses grupos, de gente de fora decidindo a agenda do DCE", observa Luana Carvalho, da gestão. PSOL é a voz da moderação na USP "Se você não concorda com quem está falando, vote contra, mas respeite o direito democrático dele falar". Thiago Aguiar empunhava o microfone na tentativa de

19 acalmar os ânimos de quase 3 mil alunos da Universidade de São Paulo, reunidos em assembleia geral após a prisão de 70 estudantes que ocupavam a reitoria desde o início do mês. Diretor do atual Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade de São Paulo (USP), o grupo de Thiago, denominado "Todas as Vozes" e com integrantes filiados ao PSOL, vive uma situação insólita: por ter se colocado contrário às ocupações do prédio da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) e da reitoria, é posto como demasiado conservador pelas alas mais radicais do movimento universitário, responsáveis pelos atos e ligados ao Partido da Causa Operária (PCO) e ao Movimento Negação da Negação. Ao mesmo tempo, o envolvimento de integrantes seus com a política partidária faz com que caiam em descrédito com os que acreditam que a prioridade do diretório deve ser simplesmente atender às demandas dos alunos no dia a dia. Àquela altura, parte dos presentes vaiava um colega que defendia a aprovação de um indicativo de greve futura. A outra proposta, de greve imediata, obteve mais votos, mas a defesa que Thiago fez do colega foi o momento mais aplaudido da noite. Aos 22 anos, prestes a concluir o curso de ciências sociais, Thiago jamais havia presidido uma assembleia com tanta gente, a maior dos últimos anos na USP, ocorrida noite de terça-feira. "Precisávamos dar uma resposta à reitoria e ao governo estadual, que foi autoritário na prisão dos colegas, e à própria sociedade que, ao que parece, rechaça o movimento estudantil hoje. Mas nunca tinha presidido algo com esse tamanho e essa responsabilidade", conta. Thiago vê com preocupação a polarização de discursos que se desenhou, na opinião pública e na mídia, em relação aos fatos ocorridos na USP nos últimos dias. "Eu vejo como um debate falso que se criou essa polarização entre ter Polícia Militar na USP ou não. E que se desdobrou em outro, que é ter movimento estudantil ou não. Existe uma corrente de opinião que apoia as ações da reitoria e acha que a universidade serve só para se conseguir um diploma. Nós não acreditamos nisso", avalia. O embate mais intenso entre o movimento estudantil e a reitoria remete à eleição do atual reitor, João Grandino Rodas. Rodas tornou-se reitor da universidade em novembro de Desde o início sua gestão foi contestada: segundo colocado de uma lista tríplice votada pelo conselho universitário, Rodas foi o escolhido pelo então governador José Serra (PSDB) - a última vez em que o comandante do Estado não seguiu a preferência do conselho foi em 1981, com o governador biônico Paulo Maluf (hoje no PP). Antigo diretor da Faculdade de Direito da USP, Rodas já não contava com a simpatia do movimento estudantil por práticas similares às assumidas como reitor. Em 2006, permitiu a entrada da tropa de choque da Polícia Militar na Faculdade de Direito para a retirada de manifestantes da União Nacional dos Estudantes (UNE), e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que haviam ocupado o prédio como parte das manifestações da Jornada em Defesa da Educação. Já reitor, recebeu da congregação da Faculdade da Direito da USP, por unanimidade, o título de "persona non grata" na escola. A entrada da PM no campus da USP ocorreu após a morte do estudante Felipe Ramos de Paiva, em um assalto no estacionamento da Faculdade de Economia e Administração (FEA), em maio, a partir de um convênio firmado entre a USP e a PM. "Acreditamos que a melhor solução é a contratação de uma guarda universitária via concurso público, com treinamento específico para lidar com a comunidade. É preciso melhorar a iluminação no campus e aumentar o número de ônibus circulares, porque muita gente fica até tarde esperando transporte", alega Thiago.

20 Hoje, a guarda universitária é terceirizada. "O problema é que a presença da PM no campus não foi discutida com a comunidade universitária. Vai além do episódio dos alunos com maconha ou as ocupações", continua. Em 27 de outubro, três estudantes de geografia foram detidos por posse de maconha na USP. Deu-se na sequência um protesto de 300 alunos contrários à ida dos suspeitos para a delegacia, o que depois ocorreu por iniciativa dos próprios. Foi feita uma assembleia para discutir a questão e votou-se pela ocupação da FFLCH. "Nos colocamos contrários à ocupação, mas como fomos voto vencido, consideramos a ação legítima. Há semanas os policiais entravam nas faculdades, circulavam nos blocos didáticos. Era uma afronta e as pessoas queriam responder a isso", avalia. Na assembleia seguinte, o DCE apoiou a desocupação do prédio, que foi aprovada pelos presentes. Com o horário avançado, muitos estudantes foram embora e só depois surgiu a proposta de se ocupar a reitoria. A mesa, composta por integrantes do DCE e do Centro Acadêmico da Letras, considerou que já não havia quórum para votação e declarou o fim da assembleia. O grupo defensor da ocupação da reitoria se manteve no local, fez uma votação entre seus pares e executou seu intento. "Fomos contrários à ocupação porque ela não colaborava na discussão, era inadequada e feita por um grupo minoritário. Agora, nada disso teria ocorrido se o reitor dialogasse com o conjunto da comunidade. A responsabilidade de toda essa escalada de conflitos na USP tem nome e sobrenome: João Grandino Rodas", acusa Thiago. A prisão dos estudantes foi condenada pelo DCE e, na já citada assembleia de quase 3 mil alunos, decidiu-se pela greve, sem novas ocupações. A declaração do governador Geraldo Alckmin (PSDB), de que os manifestantes necessitam de "aula de democracia", desagradou em especial o movimento estudantil. "Se uma pessoa como Alckmin pode hoje governar o Estado, deve muito disso a pessoas que estavam aqui na USP, no movimento estudantil, e que lutaram pela democracia", devolve o diretor do DCE. Nos planos divulgados por Rodas para a USP estão a reforma do antigo prédio da Reitoria, a construção de um centro de convenções, de um centro de difusão internacional e um parque de museus, com custo total estimado em R$ 240 milhões para os próximos quatro anos. "Tudo é feito sem consulta a estudantes e funcionários. Para quê um centro de convenções? A USP precisa mais disso ou de melhoras na iluminação? O governador deveria exigir uma aula de democracia para os dirigentes da universidade", propõe. Aos poucos, crise do euro contagia a economia global Aos poucos, o contágio da severa crise na zona do euro, que pode culminar com seu esfacelamento, começa a cobrar seu preço da economia global. Abalados por verem a montanha de títulos soberanos absolutamente seguros se transformar em papéis de baixa qualidade em questão de meses, os bancos europeus estão racionando cada vez mais o crédito. Os pacotes de austeridade que se abateram sobre todos os países da união monetária deprimem a economia, e a previsão feita ontem pela OCDE aponta uma situação ainda pior em 2012, com um avanço de 0,5% -- se tudo não piorar, o que é uma hipótese que hoje parece muito otimista. De forma semelhante à crise de 2008, da qual as agruras da crise do euro são mais um capítulo turbulento, o contágio inicial se dá pelos canais financeiros. Os papéis das dívidas soberanas da zona do euro, que abarrotam os bancos, tornaram as instituições financeiras reféns da ação dos governos da região. E como na crise americana, a dependência dos bancos europeus de financiamento de curto prazo no mercado é especialmente alta. Os 90 bancos que fizeram parte do teste de estresse

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