UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS Programa de Pós-Graduação em Fármaco e Medicamentos Área de Produção e Controle Farmacêuticos Desenvolvimento de formulações cosméticas hidratantes e avaliação da eficácia por métodos biofísicos Vânia Rodrigues Leite e Silva Tese para obtenção do grau de DOUTOR Orientadora: Profa. Dra. Telma Mary Kaneko São Paulo 2009

2 Vânia Rodrigues Leite e Silva Desenvolvimento de formulações cosméticas hidratantes e avaliação da eficácia por métodos biofísicos Comissão Julgadora da Tese para obtenção do grau de Doutor Profa. Dra. Telma Mary Kaneko orientador/presidente 1 o. examinador 2 o. examinador 3 o. examinador 4 o. examinador São Paulo, 24 de abril de 2009.

3 Dedicatória A Deus, pela vida. Em todas estas coisas, porém somos mais que vencedores, por meio daquele que nos ama Romano 8:37

4

5 A meus pais Dan e Celina, pelo amor, dedicação e exemplo de vida que foram a base da minha formação humana. AMO VOCÊS

6 A meus filhos Laura, Bruna e David, que são a razão do meu viver. Não encontrei nenhuma frase à altura do amor que sinto por eles.

7 A meu marido Nelson, grande amor da minha vida, que sempre esteve presente e compartilha comigo mais este momento de emoção e vitória.

8 A meus irmãos Gustavo e Augusto, pelo amor e por tudo que representam.

9 À Professora Telma Mary Kaneko, que tive a oportunidade de conhecer na universidade e descobrir que além de uma excelente profissional é uma pessoa maravilhosa. A sua disponibilidade irrestrita, sua forma exigente, crítica e criativa de argüir as idéias apresentadas, creio que deram norte a este trabalho, facilitando o alcance dos objetivos. Pela orientação, incentivo e confiança em mim depositados durante a realização deste trabalho, meus irrestritos agradecimentos.

10 Agradecimentos Especiais Uma vez, eu li que a elaboração de uma tese de doutorado é um produto coletivo, embora sua redação, responsabilidade e estresse sejam predominantemente individuais. Concordo plenamente e várias pessoas contribuíram para o enriquecimento deste trabalho. A todas elas, registro minha gratidão. Aos Professores Maria Valéria Robles Velasco, Maria Elena Takeda e André Rolim Baby, pela demonstração de interesse e pelas valiosas sugestões. A meu querido irmão Augusto, pela preciosa revisão na redação do texto. À minha grande amiga Patricia Lopes, por ser a responsável pela minha volta à pesquisa. Ao Professor Geraldo Alécio, pelo incentivo constante. Às minhas estagiárias Gisele Oliveira e Cibeli Ferelli, pela grande ajuda na revisão e digitação do trabalho. A meus sogros Nelson, Maria Luiza e D.Laura, por serem verdadeiros anjos da guarda para os meus filhos, apoio fundamental para que eu pudesse exercer o meu trabalho.

11 À Jailma, pelo grande carinho e atenção com todos em minha casa. Às minhas amigas Janine Gimenis e Cristiane Coelho, pelo incentivo, paciência e grande torcida durante todo o projeto. As empresas: Laboratório Scientia, EVIC Brasil, ISIC (Instituto Schulman de Investigação Científica) e Flowsciencie, pelo empréstimo do espaço, tempo e equipamentos utilizados. A Vitaderm, pelas amostras cedidas para os experimentos. Ao Dr. Marcelo Schulman e à Dona Sandra Schulman, pela confiança em mim depositada. Aos colegas Gabriela, Elisa, Satiko, José e Mirian, pelo apoio, ajuda e amizade. À minha Tia Lili, sempre em meu coração, pela grande oportunidade de estudo e pela carinhosa e fundamental acolhida. A todos que colaboraram direta ou indiretamente para a realização deste trabalho. Obrigada!

12 Resumo SILVA, V.R.L Desenvolvimento de formulações cosméticas hidratantes e avaliação da eficácia por métodos biofísicos 2009, p. Tese (Doutorado) Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo, São Paulo. Introdução: A comprovação da eficiência de formulações hidratantes deve ser criteriosa e analisada com métodos adequados. Objetivo: O objetivo principal do trabalho foi avaliar in vivo a eficácia hidratante de formulações contendo diferentes componentes ativos por capacitância elétrica e perda de água transepidérmica. Compararam-se os desempenhos entre Corneometer e Moisturemeter e entre o Vapometer e Tewlmeter. Verificou-se o comportamento in vitro das alterações causadas pelas substâncias hidratantes, em modelo de estrato córneo alternativo. Material e Métodos: Os compostos ativos selecionados (4% p/p) para incorporação nos géis à base de carbômero foram: uréia, extrato vegetal de Imperata cylindrica; complexo contendo fatores de hidratação natural; e os derivados do açúcar, sacarídeo isomerato e a mistura de xilitilglicosídeo e anidroxilitilglicosídeo. A avaliação in vivo da eficácia hidratante teve o delineamento experimental baseado no projeto fatorial ANOVA three way. Os tempos estudados foram: após a aplicação e 30, 60, 120; 240 e 360 minutos. O estudo de estabilidade acelerada das formulações envolveu condições drásticas de armazenamento (temperatura, umidade e luminosidade) durante 90 dias. Na avaliação in vitro do comportamento das substâncias hidratantes utilizou-se a espectroscopia Raman com transformada de Fourier (FT-Raman) e Calorimetria exploratória diferencial (DSC). Resultados: A análise estatística da capacitânia elétrica obtida por Corneometer e do Moisturemeter mostraram que houve diferenças significativas entre os géis e o tempo de aplicação. Com relação às medidas de perda de água transepidérmica, os resultados obtidos por Vapometer e Tewlmeter não apresentaram concordância. As bandas encontradas nos espectros FT-Raman mostraram que os ativos hidratantes não provocaram alterações na estrutura conformacional do estrato córneo alternativo. A análise da calorimetria (DSC) mostrou que o gel de uréia aumentou o conteúdo hídrico da membrana. Conclusão: Os géis contendo 4% (p/p) de uréia e de 4% (p/p) de derivado de açúcar apresentaram melhor eficácia hidratante in vivo, capacitância elétrica quando analisado por Corneometer e Moisturemeter. Em relação à perda de água transepidérmica, o gel base sem ativo obteve o melhor resultado. Com relação às medidas de capacitância, o Corneometer e o Moisturemeter mostraram-se estaticamente semelhantes. Comparando-se as medidas de perda de água transepidérmica, a análise estatística indicou que o Vapometer tem precisão inferior comparada com o Tewlmeter. A avaliação do comportamento in vitro das substâncias hidratantes sugeriram que as mesmas são seguras. Palavras-chave: hidratação, perda de água transepidérmica, capacitância elétrica, Corneometer, Moisturemeter, Vapometer, Tewlmeter..

13 Abstract SILVA, V.R.L Development of cosmetic moisturizer formulations and evaluation of hydrating efficacy by biophysical methods 2009, p. Tese (Doutorado) Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo, São Paulo. Introduction: Hydration of the corneal layer varies according to the amount of water present; the transportation of water from the lower layers; evaporation speed and quantity and composition of epicutaneous emulsion. Proof of moisturizer formula efficiency must be prudent and analyzed using appropriate methods. Objective: The study s main objective was to assess the in vivo efficacy of moisturizer formulas with different active components by means of electrical capacitance and transepidermal water loss. The accelerated stability of the referred to formulas was also observed and assessed. Performances between Corneometer and Moisturemeter and between Vapometer and Tewlmeter were compared. In vitro behavior of alterations caused by moisturizing substances was verified in an alternative corneal stratum model. Material and Methods: The active compounds selected (4% p/p) for use in carbomer-based gels were: urea, Imperata cylindrica vegetal extract; a complex with natural moisturizing factors; sugar byproducts, saccharide isomerate and the mix of xylitol glucoside and anhydro xylitol glicoside. In vivo assessment of moisturizing efficacy of the formulas by means of electrical capacitance and transepidermal water loss was designed based in ANOVA three way factorial design. The gels were applied on both arms of volunteers aged 20 to 30 and a control application (base gel) and an untreated area were used. Study times were: after application and at 30, 60, 120; 240 and 360 minutes. The accelerated stability study of the formulations involved drastic storage conditions (temperature, humidity, luminosity) over 90 days. For the in vitro assessment of moisturizing substance behavior, Raman spectroscopy was used with Fourier Transform (FT-Raman) and differential scanning calorimetry (DSC). Results: Statistical analysis of electrical capacitance using Corneometer and Moisturemeter revealed significant differences between the gels and application time. With regard to transepidermal water loss measures, the results obtained from Vapometer and Tewlmeter did not reveal concordance. The bands found in the FT-Raman spectrum revealed that the active moisturizers did not cause changes in the alternative cornea stratum conformation structure. Calorimetry (DSC) analysis showed the urea gel increased membrane water content. Conclusion: Gels containing 4% (p/p) urea and 4% (p/p) of sugar byproduct had the best in vivo moisturizing efficacy, electrical capacitance when analyzed with Corneometer and Moisturemeter. In relation to transepidermal water loss, the base gel without active ingredients had the best result in both Vapometer and Tewlmeter. The formulas were stable for a period of three months in the studied storage conditions. In relation to capacitance measures, Corneometer and Moisturemeter proved to be statistically similar. When comparing transepidermal water loss measures, statistical analysis indicated that Vapometer is not as precise as Tewlmeter. In vitro assessment of behavior of moisturizing substances suggested they are safe. Key-words: moisturizing, transepidermal water loss, electrical capacitance, Corneometer, Moisturemeter, Vapometer, Tewlmeter.

14 Lista de Quadros e Tabelas Quadro 1. Composição química do FHN 8 Quadro 2. Fototipos de pele 51 Tabela 1. Composição quali e quantitativa (% p/p) das formulações utilizadas durante a Primeira e Segunda Etapas. 40 Tabela 2. Composição quali e quantitativa (% p/p) das formulações utilizadas na Terceira Etapa. 41 Tabela 3. Valores de ph, viscosidade, densidade com suas respectivas % de variação e aspectos organolépticos do Gel A (gel base sem ativo) nos tempos 7, 15, 30, 60 e 90 dias no estudo de estabilidade acelerada. 58 Tabela 4. Valores de ph, viscosidade, densidade com suas respectivas % de variação e aspectos organolépticos do Gel B (gel com uréia) nos tempos 7, 15, 30, 60 e 90 dias no estudo de estabilidade acelerada. 61 Tabela 5. Valores de ph, viscosidade, densidade com suas respectivas % de variação e aspectos organolépticos do Gel C (gel com extrato vegetal) nos tempos 7, 15, 30, 60 e 90 dias no estudo de estabilidade acelerada. 64 Tabela 6. Valores de ph, viscosidade, densidade com suas respectivas % de variação e aspectos organolépticos do Gel D (gel com componentes do FHN) nos tempos 7, 15, 30, 60 e 90 dias no estudo de estabilidade acelerada. 67

15 Tabela 7. Valores de ph, viscosidade, densidade com suas respectivas % de variação e aspectos organolépticos do Gel G (gel com derivado de açúcar) nos tempos 7, 15, 30, 60 e 90 dias no estudo de estabilidade acelerada. 70 Tabela 8. ANOVA para os dados obtidos segundo o esquema da Figura 11, para as medidas realizadas com o Corneometer. 77 Tabela 9. Grupos homogêneos de médias para a variável Voluntário, obtidos pelo teste de Tukey HSD, para as medidas feitas com o Corneometer. 79 Tabela 10. Grupos homogêneos de médias para a variável Tempo, obtidos pelo teste de Tukey HSD, para as medidas feitas com o Corneometer. 80 Tabela 11. Grupos homogêneos de médias para a variável Tempo, obtidos pelo teste de Tukey HSD, para as medidas feitas com o Corneometer. 81 Tabela 12. ANOVA para os dados obtidos segundo o esquema da Figura 11, para as medidas realizadas com o Corneometer. 85 Tabela 13. Grupos homogêneos de médias para a variável Voluntário, obtidos pelo teste de Tukey HSD, para as medidas feitas com o Corneometer. 87 Tabela 14. Grupos homogêneos de médias para a variável Tempo, obtidos pelo teste de Tukey HSD, para as medidas feitas com o Corneometer. 87 Tabela 15. Grupos homogêneos de médias para a variável Produto, obtidos pelo teste de Tukey HSD, para as medidas feitas com o Corneometer. 88 Tabela 16. ANOVA para os dados obtidos segundo o esquema da Figura 11, para as medidas realizadas com o Corneometer. 93

16 Tabela 17. Grupos homogêneos de médias para a variável Voluntário, obtidos pelo teste de Tukey HSD, para as medidas feitas com o Corneometer. 95 Tabela 18. Grupos homogêneos de médias para a variável Tempo, obtidos pelo teste de Tukey HSD, para as medidas feitas com o Corneometer. 95 Tabela 19. Grupos homogêneos de médias para a variável Produto, obtidos pelo teste de Tukey HSD, para as medidas feitas com o Corneometer. 96 Tabela 20. ANOVA para os dados obtidos segundo o esquema da Figura 11, para as medidas realizadas com o Moisturemeter. 100 Tabela 21. Grupos homogêneos de médias para a variável Voluntário, obtidos pelo teste de Tukey HSD, para as medidas feitas com o Moisturemeter. 102 Tabela 22. Grupos homogêneos de médias para a variável Tempo, obtidos pelo teste de Tukey HSD, para as medidas feitas com o Moisturemeter. 102 Tabela 23. Grupos homogêneos de médias para a variável Produto, obtidos pelo teste de Tukey HSD, para as medidas feitas com o Moisturemeter. 102 Tabela 24. ANOVA para os dados obtidos segundo o esquema da Figura 11, para as medidas realizadas com o Tewlmeter. 109 Tabela 25. Grupos homogêneos de médias para a variável Voluntário, obtidos pelo teste de Tukey HSD, para as medidas feitas com o Tewlmeter. 111 Tabela 26. Grupos homogêneos de médias para a variável Tempo, obtidos pelo teste de Tukey HSD, para as medidas feitas com o Tewlmeter. 111

17 Tabela 27. Grupos homogêneos de médias para a variável Produto, obtidos pelo teste de Tukey HSD, para as medidas feitas com o Tewlmeter. 112 Tabela 28. ANOVA para os dados obtidos segundo o esquema da Figura 11, para as medidas realizadas com o Vapometer. 116 Tabela 29. Grupos homogêneos de médias para a variável Voluntário, obtidos pelo teste de Tukey HSD, para as medidas feitas com o Vapometer. 118 Tabela 30. Grupos homogêneos de médias para a variável Tempo, obtidos pelo teste de Tukey HSD, para as medidas feitas com o Vapometer. 119 Tabela 31. Grupos homogêneos de médias para a variável Tempo, obtidos pelo teste de Tukey HSD, para as medidas feitas com o Vapometer. 119 Tabela 32. Entalpia e temperaturas de pico das soluções a 4%. 129 Tabela 33. Entalpia e temperaturas de pico dos géis a 4%. 131

18 Lista de Figuras Figura 1. Camadas da Pele. 5 Figura 2. Camadas da Epiderme. 6 Figura 3. Cascata Bioquímica na Recuperação da Barreira. 14 Figura 4. Xerose. 17 Figura 5. MoistureMeter. 33 Figura 6. Fluxograma das Análises. 49 Figura 7. Dedeira de Látex. 52 Figura 8. Locais de Aplicação. 52 Figura 9. Equipamento para medir Capacitância elétrica da pele (Corneometer ).53 Figura 10. Equipamento para verificar a Perda de Água Transepidérmica (Tewlmeter ). 54 Figura 11. Arranjo para obtenção de dados para análise de variância dos ensaios realizados. 54 Figura 12. Variação (%) de ph Gel A durante 90 dias em relação ao tempo inicial 59 Figura 13. Variação (%) de Viscosidade do Gel A durante 90 dias em relação ao tempo inicial.. 59

19 Figura 14. Variação (%) de Densidade do Gel A durante 90 dias em relação ao tempo inicial. 60 Figura 15. Variação (%) de ph Gel B durante 90 dias em relação ao tempo inicial.62 Figura 16. Variação (%) de Viscosidade do Gel B durante 90 dias em relação ao tempo inicial. 62 Figura 17. Variação (%) de Densidade do Gel B durante 90 dias em relação ao ;tempo inicial. 63 Figura 18.Variação (%) de ph Gel C durante 90 dias em relação ao tempo inicial 65 Figura 19. Variação (%) de Viscosidade do Gel C durante 90 dias em relação ao tempo inicial. 65 Figura 20. Variação (%) de Densidade do Gel C durante 90 dias em relação ao tempo inicial. 66 Figura 21. Variação (%) de ph Gel D durante 90 dias em relação ao tempo inicial 68 Figura 22. Variação (%) de Viscosidade do Gel D durante 90 dias em relação ao tempo inicial. 69 Figura 23. Variação (%) de Densidade do Gel D durante 90 dias em relação ao tempo inicial. 69 Figura 24. Variação (%) de ph Gel G durante 90 dias em relação ao tempo inicial 71 Figura 25. Variação (%) de Viscosidade do Gel G durante 90 dias em relação ao tempo inicial. 71

20 Figura 26. Variação (%) de Densidade do Gel G durante 90 dias em relação ao tempo inicial. 72 Figura 27. Avaliação visual da Estabilidade Acelerada dos géis após 90 dias no Refrigerador a 4 ºC, da esquerda para a direita: Gel A (base), Gel B (Uréia), Gel C (extrato vegetal), Gel G (derivado de açúcar) e Gel D (componentes do NMF). 73 Figura 28. Avaliação visual da Estabilidade Acelerada dos géis após 90 dias no Refrigerador a 4ºC, da esquerda para a direita: Gel A (base), Gel B (Uréia), Gel C (extrato vegetal), Gel G (derivado de açúcar) e Gel D (componentes do NMF). 74 Figura 29. Avaliação visual da Estabilidade Acelerada dos géis, após 90 dias na Estufa a 37 ºC, da esquerda para a direita: Gel A (base), Gel B (Uréia), Gel C (extrato vegetal), Gel G (derivado de açúcar) e Gel D (componentes do NMF). 74 Figura 30. Avaliação visual da Estabilidade Acelerada dos géis, após 90 dias à Temperatura Ambiente, da esquerda para a direita: Gel A (base), Gel B (Uréia), Gel C (extrato vegetal), Gel G (derivado de açúcar) e Gel D (componentes do NMF). 75 Figura 31. Histograma de resíduos, para a ANOVA dos resultados obtidos na leitura do Corneometer. 78 Figura 32. Reta de 45% (valores preditos versus valores observados), para projeto fatorial three way (ANOVA), construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Corneometer. 79 Figura 33. Médias dos voluntários, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Corneometer. 81

21 Figura 34. Médias dos níveis de tempo, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Corneometer. 82 Figura 35. Médias dos Produtos e o Controle, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Corneometer. 82 Figura 36. Interação Voluntário versus Tempo, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Corneometer. 83 Figura 37. Voluntário versus Produto, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Corneometer. 83 Figura 38. Interação Tempo versus Produto, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Corneometer. 84 Figura 39. Histograma de resíduos, para a ANOVA dos resultados obtidos na leitura do Corneometer. 86 Figura 40. Reta de 45º, para o modelo indicado pela ANOVA dos resultados obtidos na leitura do Corneometer. 86 Figura 41. Grupos homogêneos de médias para a variável Produto, obtidos pelo teste de Tukey HSD, para as medidas feitas com o Corneometer. 89

22 Figura 42. Médias dos níveis de Tempo, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Corneometer. 89 Figura 43. Médias dos Produtos, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Corneometer. 90 Figura 44. Interação Voluntário versus Tempo, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Corneometer. 90 Figura 45. Interação Voluntário versus Produto, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Corneometer. 91 Figura 46. Interação Tempo versus Voluntário, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Corneometer. 91 Figura 47. Histograma de resíduos, para a ANOVA dos resultados obtidos na leitura do Corneometer. 94 Figura 48. Reta de 45º, para o modelo indicado pela ANOVA dos resultados obtidos na leitura do Corneometer. 94 Figura 49. Médias dos Voluntários, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Corneometer. 97

23 Figura 50. Médias dos níveis de Tempo, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Corneometer. 97 Figura 51. Médias dos níveis de Tempo, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Corneometer. 98 Figura 52. Interação Produto Tempo, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Corneometer. 98 Figura 53. Interação Voluntário versus Produto, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Corneometer. 99 Figura 54. Interação Tempo versus Produto, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Corneometer. 99 Figura 55. Histograma de resíduos, para a ANOVA dos resultados obtidos na leitura do Moisturemeter. 101 Figura 56. Reta de 45º, para o modelo indicado pela ANOVA dos resultados obtidos na leitura do Moisturemeter. 101 Figura 57. Médias dos Voluntários, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Moisturemeter. 103

24 Figura 58. Médias dos níveis de Tempo, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Moisturemeter. 103 Figura 59. Médias dos Produtos, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Moisturemeter. 104 Figura 60. Médias dos Produtos, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Moisturemeter. 104 Figura 61. Interação Voluntário versus Produto, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Moisturemeter. 105 Figura 62. Interação Tempo versus Produto, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Moisturemeter. 105 Figura 63. Interação Tempo versus Produto, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Moisturemeter. 106 Figura 64. Histograma de resíduos, para a ANOVA dos resultados obtidos na leitura do Tewlmeter. 110 Figura 65. Reta de 45º, para o modelo indicado pela ANOVA dos resultados obtidos na leitura do Tewlmeter. 110

25 Figura 66. Médias dos Voluntários, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Tewlmeter. 113 Figura 67. Médias dos níveis de Tempo, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Tewlmeter. 113 Figura 68. Médias dos Produtos, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Tewlmeter. 114 Figura 69. Médias dos Produtos, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Tewlmeter. 114 Figura 70. Interação Voluntário versus Produto, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Tewlmeter. 115 Figura 71. Interação Tempo versus Produto, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Tewlmeter. 115 Figura 72. Histograma de resíduos, para a ANOVA dos resultados obtidos na leitura do Vapometer. 117 Figura 73. Reta de 45º, para o modelo indicado pela ANOVA dos resultados obtidos na leitura do Vapometer. 117

26 Figura 74. Médias dos Voluntários, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Vapometer. 120 Figura 75. Médias dos Voluntários, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Vapometer. 120 Figura 76. Médias dos Produtos, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Vapometer. 121 Figura 77. Interação Voluntário versus Tempo, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Vapometer. 121 Figura 78. Interação Voluntário versus Produto, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Vapometer. 122 Figura 79. Interação Tempo versus Produto, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Vapometer. 122 Figura 80. Interação Tempo versus Produto, exibindo o intervalo de confiança (95%), para o modelo da ANOVA, construído com os dados obtidos pelo esquema da Figura 11 e pelas medidas realizadas com o Vapometer. 123 Figura 81. Espectro FT-Raman das soluções a 4% dos ativos hidratantes. 125 Figura 82. Espectro FT-Raman dos géis a 4% dos ativos hidratantes. 126

27 Figura 83. Curva DSC da primeira corrida da Solução S1 (controle). 128 Figura 84. Curva DSC da segunda corrida da Solução S1 (controle). 129 Figura 85. Curva DSC da primeira corrida do Gel G1 (controle). 130 Figura 86. Curva DSC da segunda corrida do Gel G1 (controle). 130

28 Lista de Abreviaturas FHN - Fator de Hidratação Natural. TEWL- Transepidermal Water Loss. ATR-FTIR - espectroscopia infravermelha com transformada de Fourier e acessório de refletância total atenuada. PAS-FTIR - espectroscopia fotoacústica no infravermelho. ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. TEA - Teste de estabilidade acelerada. DSC - Calorimetria exploratória diferencial.

29 Sumário 1. Introdução 1 2. Revisão Bibliográfica Importância da Pele no Mecanismo de Hidratação Estrutura e Funções da Pele Epiderme Derme Hipoderme Funções da Pele Permeabilidade da Barreira Cutânea Formação da Barreira Hidrolipídica Cutânea Hidratação Cutânea Desidratação Mecanismos de Hidratação Produtos hidratantes Componentes do FHN Emolientes Extrato Vegetal Derivados de Açúcares Silício Orgânico Reações Adversas dos Hidratantes Avaliação da Hidratação Cutânea Avaliação in vitro do comportamento das substâncias hidratantes na pele utilizando técnicas espectrométricas e termoanalíticas 26

30 Avaliação da Hidratação Cutânea in vivo Mensuração de Propriedades Elétricas das Camadas Superiores da Epiderme Avaliação da Perda de Água Transepidérmica (TEWL- Transepidermal Water Loss) Estudos de estabilidade de produtos cosméticos Teste de estabilidade acelerada (TEA) Objetivos Material e Métodos Material Matérias-primas Membrana Formulações Equipamentos Métodos Preparo das Fórmulas Utilizadas: Gel base (Gel A) Gel base com Uréia (Gel B) Gel base com extrato vegetal (Gel C) Gel base com componentes do NMF (Gel D) Gel base com derivado de açúcar (Gel G) Avaliação da Estabilidade Estudo da Estabilidade Preliminar ou Acelerada Estufa Refrigerador Luz 45

31 Temperatura Ambiente Métodos de Avaliação da Estabilidade Viscosidade Aparente ph Centrifugação Características Organolépticas Densidade Avaliação in vitro do comportamento das substâncias hidratantes utilizando técnicas espectrométricas e termoanalíticas Preparação da muda de pele da cobra Espectroscopia Raman com transformada de Fourier (FT-Raman) Calorimetria exploratória diferencial (DSC) Avaliação da Eficácia das Formulações in vivo Condições Ambientais Controladas Sujeito de Pesquisa Critérios de Inclusão Critérios de Não-inclusão Condições de Aplicação do Produto Determinação da Hidratação cutânea pelo método de Capacitância Avaliação da Perda de Água transepidérmica Planejamento Experimental Resultados e Discussão Conclusões Referências bibliográficas 134 Anexo

32 1. Introdução Além de ser essencial para a vida, a água é a molécula mais importante da pele. A capacidade cutânea de retenção hídrica é altamente dependente da sua camada mais superficial, a camada córnea, bem como de substâncias com poder higroscópico (COUTEAU, COIFFARD, SÉBILLE-RIVAIN, 2006; RAWLINGS, 2006). A pele atua na interface entre o corpo e o ambiente, tendo como principal função a proteção do organismo e, por estar exposta ao meio externo, exerce expressivo impacto estético e atrativo sobre os indivíduos. Nela está presente uma barreira que evita a perda de fluidos e eletrólitos para o ambiente. Ela sofre, entretanto, alterações ao longo do tempo. Fatores exógenos como, por exemplo, radiação ultravioleta, somados ao envelhecimento intrínseco ou cronológico, podem resultar em sua degeneração (ELIAS, 2006; CHIU, KIMBALL, 2003). As alterações fisiológicas associadas ao envelhecimento incluem a redução da água corpórea, a diminuição da sensação da sede através do sistema nervoso (hipotálamo), além das alterações plasmáticas na concentração do hormônio antidiurético, o que pode ocasionar intensa desidratação, muito freqüente em idosos (BOSSINGAM, CARNELL, CAMPBELL, 2005). Pode-se tratar, e até mesmo prevenir, os problemas dermatológicos oriundos da desidratação com o uso de cosméticos. Há uma grande variedade desses produtos disponíveis no mercado, podendo eles agir por diferentes mecanismos. Os óleos retardam a perda de água transepidérmica pela capacidade de oclusão. As substâncias umectantes possuem a capacidade de atrair a água, e assim conseguem hidratar. No estrato córneo, há a presença de algumas substâncias umectantes, altamente higroscópicas, que fazem parte do Fator de Hidratação Natural e também podem ser adicionadas nesses produtos (YOKOTA, MAIBACH, 2006; RAWLINGS, HARDING, 2004). 1

33 Com o avanço tecnológico e a competitividade entre as indústrias cosméticas, é possível cada vez mais o desenvolvimento de novos ativos, que prometem inúmeros benefícios em seus produtos e estão disponíveis no mercado a um custo elevado. Porém, entre tantos ativos disponíveis e apelos cosméticos promissores, deve-se estudar cuidadosamente a eficácia clínica desses produtos, com o intuito de comprovar cientificamente a veracidade desses apelos, sendo principalmente importante para o consumidor, que deverá obter o resultado prometido pelo produto, sem riscos à saúde. Existem vários métodos disponíveis para verificar a eficácia dos produtos cosméticos. Pode-se realizar o estudo utilizando cultura de células ou também o estudo com humanos, sendo esse último mais confiável, por mais se aproximar do uso do consumidor no dia-a-dia (DYKES, 2002). A análise em humanos pode ser simplesmente visual, por meio de uma avaliação sensorial, ou, também, com a utilização de equipamentos capazes de analisar as alterações, como, por exemplo, usando a videomicroscopia. No entanto, essas técnicas não são capazes de detectar mudanças sutis na morfologia e função da pele (RAWLINGS, CANESTRARI, DOBKOWSKI, 2004; HARRIS, 2003). Com o avanço da tecnologia cosmética, e a fim de se obterem resultados mais precisos e reprodutíveis, surge então a biometrologia cutânea, cujo objetivo é estudar as características biológicas, mecânicas e funcionais da pele com a aplicação de procedimentos científicos não-invasivos, com mínimo desconforto para o voluntário. Várias propriedades podem ser mensuradas pelos métodos biofísicos existentes, tais como a elasticidade cutânea, a hidratação, o teor de gordura, a perda de água transepidérmica, ph da pele e o relevo cutâneo. A hidratação cutânea pode ser avaliada por métodos espectroscópicos, como a ressonância magnética nuclear, ou com aparelhos capazes de medir indiretamente as propriedades elétricas da camada córnea. Tais métodos podem se basear na impedância, condutância ou capacitância elétrica da pele. 2

34 Além de verificar a hidratação, é importante avaliar a integridade da barreira cutânea, utilizando equipamentos capazes de verificar a percentagem de água que evapora na superfície da pele. Quando a barreira está danificada, há um aumento na perda de água transepidérmica (BURACZEWSKA et al., 2007). Devido à vasta opção de produtos no mercado cosmético com o apelo de hidratação, no presente trabalho a proposição foi avaliar formulações que contêm alguns novos ativos e a uréia tradicional, por meio de métodos biofísicos existentes, que permitem avaliar /in vivo/ a hidratação cutânea e, igualmente, a perda de água transepidérmica. 3

35 2. Revisão Bibliográfica 2.1.Importância da Pele no Mecanismo de Hidratação Estrutura e Funções da Pele Para entender como agem os hidratantes, faz-se necessário estudar a estrutura e a fisiologia da pele, local de ação destes produtos, ressaltando que um produto cosmético deve ter alta eficácia e baixa toxicidade sistêmica, devendo permanecer na pele e não alcançar a corrente sangüínea. A interação entre os componentes das formulações hidratantes deve ser muito bem estudada e conhecida, a fim de que se possa obter uma formulação estável e eficaz sobre a cútis (LODÉN, 2003; LEONARDI, 2004). Considerada o maior e também um dos mais complexos órgãos do corpo humano, a pele é o único órgão que pode ser totalmente visualizado no meio externo, possuindo uma área de superfície maior que 2 m 2 (OREN, BARTEK, 2007; AHMAD, MUKHTAR, 2004; HENDRIKS et al., 2004). Ela é formada por uma dupla camada que divide o organismo do ambiente e está dividida em duas principais estruturas: epiderme e derme. A hipoderme está localizada abaixo da derme e é considerada um tecido subcutâneo de reserva. Essas camadas podem ser visualizadas na Figura 1 (YOUNG, 2006; YIER, KIEVSKY, SOKOLOV, 2007; VERMA et al., 2003). A pele é responsável por aproximadamente 12% do peso corporal, podendo a sua espessura ser de até 2 mm, em áreas como palmas das mãos e planta dos pés e de apenas 0,5 mm, na região dos olhos (IOBST, SANTHANAM, WEINKAUF, 2006). 4

36 Figura 1. Camadas da Pele. Disponível em < > Acesso em Epiderme A camada mais externa, denominada epiderme, é avascular e impermeável devido à presença, no espaço intercelular, de lipídeos como colesterol, ésteres e ceramidas (IOBST, SANTHANAM, WEINKAUF, 2006). A região superficial da epiderme apresenta somente micrômetros de espessura. É a barreira primária da absorção percutânea e também da perda de água transepidérmica (BOUWSTRA, PILGRAN, PONEC, 2006). Substâncias químicas, com exceção da água, só conseguem permear a pele através das camadas lipídicas presentes entre as células. Esse mecanismo permite que essa camada seja nutrida pela derme por capilaridade (BENY, 2000; HARRIS, 2003). A epiderme é um tecido dinâmico que está constantemente em autorenovação, sendo a perda de células pela superfície do estrato córneo balanceada pelo crescimento de células nas camadas inferiores da epiderme. Essa camada é mantida por células-tronco pluripotentes que residem na camada basal e estão presentes durante a vida inteira (KOCH, ROOP, ZHOU, 2006). Cada camada da epiderme é definida pela posição, forma, morfologia e estado de diferenciação dos queratinócitos. Podem ser distinguidas cinco camadas da epiderme, conforme se observa na Figura 2 (BOUWSTRA, PILGRAN, PONEC, 2006; HARRIS, 2003; LEONARDI, 2004). 5

37 Figura 2. Camadas da Epiderme (RAWLINGS; HARDIND, 2004). O estrato basal, ou germinativo, é composto por uma única fileira de células cúbicas ou cilíndricas, conhecidas como queratinócitos basais, que estão em constante divisão, dando origem às camadas epidérmicas restantes. Essas células recém produzidas migram para a superfície com a finalidade de substituir as que descamam, contribuindo com os processos de queratinização ou de renovação do estrato córneo. O processo de migração usualmente ocorre em 28 dias (IOBST, SANTHANAM, WEINKAUF, 2006). Essa camada basal é uma barreira permeável que dá suporte à epiderme e estabelece união com a derme. Na camada basal, também estão presentes os melanócitos, responsáveis pela síntese de melanina, que, por sua vez, garante a pigmentação da pele e proteção contra a radiação ultravioleta (BENY, 2000; LEONARDI, 2004). O estrato espinhoso possui células poligonais cubóides, de núcleo central com pequenas expansões citoplasmáticas que se unem por desmossomas, dando à célula um aspecto espinhoso. É o local onde se inicia o processo de queratinização, por meio de pequenos filamentos de queratina que atravessam o citoplasma das células, unindo-as a suas vizinhas. Há formação dos corpos lamelares, responsáveis pela formação do manto hidrolipídico, assim como dos grânulos de querato-hialina (JUNQUEIRA, CARNEIRO, 1995; HARRIS, 2003). 6

38 O estrato granuloso contém células poligonais com núcleo central, cujo citoplasma está repleto de grânulos de queratina. Após a maturação celular, há perda do núcleo e achatamento dos queratinócitos, formando-se placas de queratina (JUNQUEIRA, CARNEIRO, 1995). O estrato lúcido é uma camada intermediária muito fina que contém células com o processo de queratinização bem avançado. Essa camada pode ser encontrada apenas nas regiões em que a camada córnea é espessa (GASSER, MAZZARINO, DJIAN, 2004). O estrato córneo, cujas células são aplanadas e anucleadas, constituídas em sua maior parte por uma proteína fibrosa denominada queratina, é a camada mais superficial da epiderme. Pode ser definido como um mosaico de várias camadas, composto por tijolos hidrofílicos (corneócitos) e cimento hidrofóbico (estruturas lipídicas). A capacidade do estrato córneo em evitar a perda de água corpórea e reter água nos corneócitos é devida à sua composição e arquitetura (BENY, 2000; RAWLINGS, 2006). O Fator de Hidratação Natural (FHN), que representa de 15 a 20% do peso total do estrato córneo, é composto de substâncias umectantes, que são geradas no estrato córneo. Este é responsável por manter a hidratação da pele, em razão de sua capacidade de atração e retenção da água, ou seja, pela higroscopicidade. Essas substâncias previnem a evaporação hídrica por meio da ligação molecular com a água. A composição do FHN está demonstrada no Quadro 1 (LODÉN, 2003; MAC- MARY et al., 2006). 7

39 Quadro 1 Composição Química do FHN (RAWLINGS, 2006). Constituintes Concentração (%) Aminoácidos 40,0 Ácido pirrolidono-carboxílico 12,0 Lactato 12,0 Uréia 7,0 Açúcares 8,5 Cloro 6,0 Sódio 5,0 Potássio 4,0 Amônia, ácido úrico, glicosamina e creatina 1,5 Cálcio 1,5 Magnésio 1,5 Fosfato 0,5 Citrato 0,5 O estrato córneo é a barreira de proteção da pele, constituindo notável importância para a manutenção da hidratação cutânea. Os corneócitos retêm água tanto da derme quanto do ambiente, visando conservar o estado saudável e a maciez da pele (BENY, 2000; LEONARDI, 2004; MAC-MARY et al., 2006) Derme A Derme está situada abaixo da epiderme, sendo separada por uma membrana basal. É formada por um tecido conjuntivo, constituído de vasos e nervos, tecido este responsável pelo suporte estrutural da pele e pela nutrição da epiderme e de seus apêndices, além de proteger o corpo contra lesões mecânicas. Em seu interior, há glândulas sebáceas, raízes dos pêlos e músculos (HERNANDEZ, FRESNEL, 1999; HARRIS, 2003; MAC-MARY et al., 2006). 8

40 Os fibroblastos são as células mais freqüentes na derme e têm como função primária elaborar a rede de fibras. Ao redor das células e fibras existem mucopolissacarídeos, glicosaminoglicanas e água (IOBST, SANTHANAM, WEINKAUF, 2006). As glicosaminoglicanas são macromoléculas formadas principalmente pelo ácido hialurônico e pelo condroitinsulfato, que possuem a capacidade de retenção hídrica. O ácido hialurônico, quando submetido à hidrólise, promove diminuição da viscosidade das glicosaminoglicanas, o que é de suma importância para fins medicamentosos, pois meios menos viscosos facilitam a penetração dos ativos (LEONARDI, 2004). As fibras têm função de unir a epiderme e a derme. Fibras elásticas, formadas por elastina, interceptam as bandas de colágeno. Essa rede de fibras confere propriedades mecânicas para a pele; o colágeno fornece à pele resistência frente à força mecânica e as fibras elásticas restabelecem a forma após deformação (HARRIS, 2003; IOBST, SANTHANAM, WEINKAUF, 2006). As fibras de colágeno e elastina apresentam tempo de meia-vida de 60 e 180 dias respectivamente e são degradadas por enzimas específicas: a colagenase e a elastase. Tais enzimas são produzidas em excesso quando a pele é exposta à luz solar, ocasionando a aceleração do envelhecimento (LEONARDI, 2004). Portanto, a derme atua como suporte físico e fisiológico para a epiderme. Ela gera firmeza, força e propriedades elásticas para a pele, garantindo, também, suporte para as estruturas anexas, vasculares e nervosas. A epiderme, sendo avascular, é suprida com nutrientes oriundos da derme. Também atua como repositório dos fatores de crescimento, enzimas etc. (IOBST, SANTHANAM, WEINKAUF, 2006) Hipoderme A hipoderme exerce função no isolamento térmico e na proteção mecânica contra choques externos e, dependendo da sua localização, possui camada variável 9

41 de tecido adiposo (JUNQUEIRA, CARNEIRO, 1995; BENY, 2000; HARRIS, 2003; LEONARDI, 2004; IOBST, SANTHANAM, WEINKAUF, 2006). Está envolvida com a lipogênse, armazenamento da gordura e lipólise, sendo influenciada por fatores nutricionais e hormonais (HERNANDEZ, FRESNEL, 1999; HARRIS, 2003) Funções da Pele A junção dessas diferentes camadas determina as várias funções que esse órgão possui. A pele atua primariamente na interface entre o corpo e o ambiente, tendo como principal função a proteção (ELIAS, 2007). A camada mais externa da epiderme é feita de células mortas, imperceptíveis, designadas para resistir ao estresse mecânico. Está envolvida firmemente com células lisas, cimentadas por lipídeos e proteínas que servem como uma barreira impermeável para o ambiente, garantindo a proteção da pele contra injúrias químicas e biológicas. A ação protetora contra raios solares ultravioleta, causadores do fotoenvelhecimento cutâneo, é garantida pelos melanócitos, que têm uma importante função em transferir melanina para os queratinócitos basais (IOBST, SANTHANAM, WEINKAUF, 2006). Sensibilidade ao toque, à dor e à temperatura representa uma função importante para a manutenção do equilíbrio fisiológico, já que a pele é a estrutura que viabiliza o contato do organismo com o meio externo. Tal propriedade permite a captação de estímulos nervosos, transmitindo-os ao sistema nervoso central, que responde ao estímulo, fornecendo ao organismo as ferramentas necessárias para reagir de acordo com determinada situação (SHAI, MAIBACH, BARAN, 2001). Outra importante função da pele é a termorregulação. Quando exposta a altas temperaturas ou atividades físicas árduas, há então a secreção de suor, formada por uma solução diluída de sal, que esfria a pele quando evapora na superfície. A microcirculação também ajuda a controlar o calor por meio das artérias cutâneas presentes na derme (IOBST, SANTHANAM, WEINKAUF, 2006). 10

42 A secreção de sebo, pelas glândulas sebáceas, juntamente com o suor, pelas glândulas sudoríparas, formam a emulsão natural da pele, importante para a manutenção da hidratação (HERNANDEZ, FRESNEL, 1999; INOUE, 2006). A pele ainda apresenta um mecanismo de eliminação de substâncias nocivas e tem capacidade de se regenerar facilmente, além de apresentar, também, ação imunológica devido à presença de células de Langerhans (que, após o contato com alérgenos, tumores e microrganismos, emitem um sinal sensibilizante para iniciar a resposta imune mediada pelas células T) (PYHN, SANTOS, 2002; IOBST, SANTHANAM, WEINKAUF, 2006). A absorção de fármacos pela camada córnea e pelos folículos pilossebáceos permite que formulações terapêuticas cutâneas possam ser administradas com vantagem pelo paciente, em formas como fitas adesivas transepidérmicas. Essa absorção será influenciada pela integridade e espessura da epiderme, hidratação do estrato córneo, coeficiente de lipossolubilidade, vasodilatação, e ações mecânicas e elétricas (HERNANDEZ, FRESNEL, 1999). Restringindo-se à epiderme, sua principal função é prover e manter a hidratação. A hidratação dos corneócitos é essencial para a função do estrato córneo. A água é retida na superfície da pele e o estrato córneo previne a sua perda, sendo a água presente nessa camada um determinante importante da aparência e propriedades físicas da pele, incluindo flexibilidade. Lipídeos da superfície da pele, que são derivados das glândulas sebáceas, possuem um papel importante na hidratação cutânea (RAWLINGS, 2006, INOUE, 2006) Permeabilidade da Barreira Cutânea Embora o estrato córneo seja reconhecido como a barreira física mais importante, as camadas mais baixas da epiderme também são significantes na função de barreira (BRANDNER, PROKSCH, 2006; MAC-MARY et al., 2006). A permeabilidade é influenciada pela organização dos lipídios extracelulares do estrato córneo, visando à formação de uma barreira protetora que previne a perda de fluidos e eletrólitos (ELIAS, 2006). 11

43 A secreção de lipídeos nos corpos lamelares não forma uma barreira efetiva. É necessária a acidificação, pois a concentração de H + no estrato córneo ativa ou inibe enzimas específicas ph-sensíveis para estabelecer a permeabilidade e a integridade do estrato córneo (MAURO, 2006). O estresse psicológico traz conseqüências negativas para a epiderme, pois verifica-se a redução de sua permeabilidade com o aumento dos glicocorticóides endógenos (ELIAS, 2007). Devido à relativa complexidade da pele humana e muitas moléculas de interesse para penetrar através dela, deve-se estudar cuidadosamente a sua permeabilidade (FITZPATRICK, CORISH, HAYES, 2004). As substâncias podem permear na pele por difusão do ativo, pelos folículos sebáceos, ou, ainda, pelos queratinócitos. A permeabilidade pode ser influenciada pelo tamanho da molécula; lipofilicidade do ativo; tipo de formulação; além do estado físico do estrato córneo, pois verifica-se que a penetração se torna mais fácil quando o estrato córneo é pouco espesso (LODÉN, 2003; BENY, 2000; LEONARDI, 2004; VERMA et al., 2003). O veículo utilizado na formulação também tem papel fundamental na permeação cutânea. Há alguns veículos que podem ser considerados facilitadores de permeação, como o ácido láctico, uréia, tensoativos, entre outros. Essas substâncias interagem com o estrato córneo, alteram sua estrutura de forma reversível e assim conseguem promover a liberação dos ativos (LEONARDI, 2004). A permeabilidade cutânea também pode ser alterada pelo grau de hidratação do estrato córneo. A pele hidratada tem maior flexibilidade e elasticidade, o que facilita a entrada de substâncias. A hidratação excessiva aumenta a permeabilidade, podendo ser uma metodologia para melhorar a biodisponibilidade de fármacos por essa via (ESPOSITO et al., 2007). Utilizando métodos físicos, como o ultra-som (fonoforese ou sonoforese) e a corrente galvânica (iontoforese), consegue-se melhorar a permeação de substâncias na pele. Vibrações de alta freqüência, como no ultra-som, ajudam na penetração de ativos através do efeito térmico e vasodilatador. Na iontoforese, a substância ativa deve estar na forma iônica, carregada de cargas elétricas negativas ou positivas para 12

44 exercer efeito na permeabilidade a partir do princípio da Física de atração e repulsão (ROSSI, VERGANINI, 2000) Formação da Barreira Hidrolipídica Cutânea A barreira cutânea se desenvolve durante a fase embrionária e é estabelecida, aproximadamente, na 34ª semana de gestação. As crianças prematuras apresentam aumento na perda de água transepidérmica, estando, desta maneira, altamente suscetíveis às infecções (KOCH, ROOP, ZHOU, 2006). A barreira cutânea é renovada de maneira contínua e organizada. O processo de queratinização é iniciado quando a barreira sofre agressões para recompô-la. Este processo nada mais é do que uma renovação ou diferenciação celular que leva à formação da camada córnea. Onde quer que o estrato córneo seja severamente danificado, a epiderme rapidamente restaura a função da barreira, em aproximadamente 4 dias (GERARD, MARTINI, CHIVOT, 1998; HARRIS, 2003; TAGAMI, KIKUCHI, 2006). O uso de tensoativos reduz a força da barreira hidratante natural. Os sabões podem fragilizar a barreira, além de retirar os lipídeos da superfície da pele (RAWLINGS, 2006). Os corpos lamelares aparecem nas células granulares e têm importante função na formação do estrato córneo. São formados por organelas ovais enriquecidas principalmente com lipídeos polares e enzimas catabólicas, que fornecem os lipídeos necessários para a formação do estrato córneo (BOUWSTRA, PILGRAN, PONEC, 2006). Possivelmente, a estratificação é sinalizada por alteração no gradiente de concentração de cálcio entre as diferentes camadas. A camada basal contém menor quantidade de íons cálcio e, quando ocorre o processo de estratificação ou queratinização, essa concentração aumenta, estimulando a secreção dos corpos lamelares (GERARD, MARTINI, CHIVOT, 1998; HARRIS, 2003; LODÉN, 2003). Os corpos lamelares se movem para o ápice e, na periferia das células granulares, aderem à membrana plasmática e secretam o conteúdo dentro dos 13

AQUAPORINAs - 3 ª GERAÇÃO DE HIDRATANTES. LLepiscopo

AQUAPORINAs - 3 ª GERAÇÃO DE HIDRATANTES. LLepiscopo AQUAPORINAs - 3 ª GERAÇÃO DE HIDRATANTES ÁGUA: ORIGEM DA VIDA A vida se iniciou nos oceanos, onde se originaram os primeiros espécimes Necessária a todos os organismos; Fonte renovável, porém preciosa.

Leia mais

A Moda do Bronzeado... Entre as duas grandes Guerras inicia-se a liberação feminina. Coco Chanel lança a moda do bronzeado.

A Moda do Bronzeado... Entre as duas grandes Guerras inicia-se a liberação feminina. Coco Chanel lança a moda do bronzeado. Histórico A Moda do Bronzeado... Entre as duas grandes Guerras inicia-se a liberação feminina. Coco Chanel lança a moda do bronzeado. A pele bronzeada tornou-se moda, sinal de status e saúde. Histórico

Leia mais

Água e Solução Tampão

Água e Solução Tampão União de Ensino Superior de Campina Grande Faculdade de Campina Grande FAC-CG Curso de Fisioterapia Água e Solução Tampão Prof. Dra. Narlize Silva Lira Cavalcante Fevereiro /2015 Água A água é a substância

Leia mais

EXERCÄCIOS DE HISTOLOGIA. 1- (PUC-2006) Associe o tipo de tecido animal Å sua correlaçéo:

EXERCÄCIOS DE HISTOLOGIA. 1- (PUC-2006) Associe o tipo de tecido animal Å sua correlaçéo: EXERCÄCIOS DE HISTOLOGIA 1- (PUC-2006) Associe o tipo de tecido animal Å sua correlaçéo: 1) Tecido Ñsseo compacto 2) Tecido Ñsseo esponjoso 3) Cartilagem hialina 4) Cartilagem elöstica 5) Cartilagem fibrosa

Leia mais

TÍTULO: HIDRATAÇÃO CUTÂNEA: ASPECTOS FUNDAMENTAIS NA MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DA FUNÇÃO BARREIRA DA PELE

TÍTULO: HIDRATAÇÃO CUTÂNEA: ASPECTOS FUNDAMENTAIS NA MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DA FUNÇÃO BARREIRA DA PELE TÍTULO: HIDRATAÇÃO CUTÂNEA: ASPECTOS FUNDAMENTAIS NA MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DA FUNÇÃO BARREIRA DA PELE CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

Gomagem e Esfoliação. Métodos e Técnicas Aplicadas à Estética Corporal I Profª. Mayara L. Vareschi

Gomagem e Esfoliação. Métodos e Técnicas Aplicadas à Estética Corporal I Profª. Mayara L. Vareschi Gomagem e Esfoliação Métodos e Técnicas Aplicadas à Estética Corporal I Profª. Mayara L. Vareschi Membrana que recobre toda a superfície corpórea Maior órgão do corpo humano (2m² e 4kg) Resistente e flexível

Leia mais

Semissólidos ERIKA LIZ

Semissólidos ERIKA LIZ Semissólidos ERIKA LIZ Ação As preparações são aplicadas à pele por seus efeitos físicos, ou seja, sua capacidade de agir como protetores, lubrificantes, emolientes, secantes, ou devido ao efeito específico

Leia mais

TECIDOS. 1º ano Pró Madá

TECIDOS. 1º ano Pró Madá TECIDOS 1º ano Pró Madá CARACTERÍSTICAS GERAIS Nos animais vertebrados há quatro grandes grupos de tecidos: o muscular, o nervoso, o conjuntivo(abrangendo também os tecidos ósseo, cartilaginoso e sanguíneo)

Leia mais

O corpo humano está organizado desde o mais simples até o mais complexo, ou seja, do átomo microscópico ao complexo organismo humano macroscópico.

O corpo humano está organizado desde o mais simples até o mais complexo, ou seja, do átomo microscópico ao complexo organismo humano macroscópico. 1 O corpo humano está organizado desde o mais simples até o mais complexo, ou seja, do átomo microscópico ao complexo organismo humano macroscópico. Note essa organização na figura abaixo. - Átomos formam

Leia mais

- CURSO DE MAQUIAGEM -

- CURSO DE MAQUIAGEM - - CURSO DE MAQUIAGEM - Copyright -Todos os direitos reservados. A reprodução não autorizada destes materiais, no todo ou em parte, constitui violação do direitos autorais. (Lei nº 9.610). A PELE CONHECENDO

Leia mais

Hydrasalinol Anti-aging com fator 60 de hidratação

Hydrasalinol Anti-aging com fator 60 de hidratação Hydrasalinol Anti-aging com fator 60 de hidratação Reestruturação Biológica para até 6000% + Hidratação Cutânea e Redução de Linhas e Rugas AQP8 a Serviço da Beleza: Síntese de Uréia Epidermal Codif Recherche

Leia mais

COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CARNE. Profª Sandra Carvalho

COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CARNE. Profª Sandra Carvalho COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CARNE Profª Sandra Carvalho A carne magra: 75% de água 21 a 22% de proteína 1 a 2% de gordura 1% de minerais menos de 1% de carboidratos A carne magra dos diferentes animais de abate

Leia mais

Anatomia da pele. Prof. Dr. Marcos Roberto de Oliveira. marcos.oliveira@fadergs.edu.br

Anatomia da pele. Prof. Dr. Marcos Roberto de Oliveira. marcos.oliveira@fadergs.edu.br Anatomia da pele Prof. Dr. Marcos Roberto de Oliveira marcos.oliveira@fadergs.edu.br SISTEMA TEGUMENTAR: PELE E FÁSCIA Funções: proteção regulação térmica sensibilidade Sua espessura varia de 0.5mm nas

Leia mais

Níveis de organização do corpo humano - TECIDOS. HISTOLOGIA = estudo dos tecidos

Níveis de organização do corpo humano - TECIDOS. HISTOLOGIA = estudo dos tecidos Níveis de organização do corpo humano - TECIDOS HISTOLOGIA = estudo dos tecidos TECIDOS Grupos de células especializadas, semelhantes ou diferentes entre si, e que desempenham funções específicas. Num

Leia mais

12/11/2012. Matriz Transdérmica à Base de Biopolímeros e Potenciadores Naturais de Permeação para Incorporação de Fármacos.

12/11/2012. Matriz Transdérmica à Base de Biopolímeros e Potenciadores Naturais de Permeação para Incorporação de Fármacos. Matriz Transdérmica à Base de Biopolímeros e Potenciadores Naturais de Permeação para Incorporação de Fármacos. Mestranda - Rosana Mírian Barros Mendes Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas/UFPI

Leia mais

Unidade 1 Adaptação e Lesão Celular

Unidade 1 Adaptação e Lesão Celular DISCIPLINA DE PATOLOGIA Prof. Renato Rossi Jr Unidade 1 Adaptação e Lesão Celular Objetivo da Unidade: Identificar e compreender os mecanismos envolvidos nas lesões celulares reversíveis e irreversíveis.

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

QUÍMICA CELULAR NUTRIÇÃO TIPOS DE NUTRIENTES NUTRIENTES ENERGÉTICOS 4/3/2011 FUNDAMENTOS QUÍMICOS DA VIDA

QUÍMICA CELULAR NUTRIÇÃO TIPOS DE NUTRIENTES NUTRIENTES ENERGÉTICOS 4/3/2011 FUNDAMENTOS QUÍMICOS DA VIDA NUTRIÇÃO QUÍMICA CELULAR PROFESSOR CLERSON CLERSONC@HOTMAIL.COM CIESC MADRE CLÉLIA CONCEITO CONJUNTO DE PROCESSOS INGESTÃO, DIGESTÃO E ABSORÇÃO SUBSTÂNCIAS ÚTEIS AO ORGANISMO ESPÉCIE HUMANA: DIGESTÃO ONÍVORA

Leia mais

hidratação ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS BEBIDAS REFRESCANTES NÃO ALCOÓLICAS

hidratação ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS BEBIDAS REFRESCANTES NÃO ALCOÓLICAS hidratação ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS BEBIDAS REFRESCANTES NÃO ALCOÓLICAS O NOSSO CORPO É CONSTITUÍDO NA MAIOR PARTE POR ÁGUA A ÁGUA É O PRINCIPAL CONSTITUINTE DO ORGANISMO, É ESSENCIAL PARA A VIDA E TEM

Leia mais

CAPÍTULO 6 TECIDO MUSCULAR

CAPÍTULO 6 TECIDO MUSCULAR CAPÍTULO 6 TECIDO MUSCULAR 1 Características Histológicas O tecido muscular é constituído por células alongadas que possuem grande quantidade de filamentos citoplasmáticos com proteínas contráteis. Esse

Leia mais

AquaMax LM. INCI Name: Natto Gum

AquaMax LM. INCI Name: Natto Gum Introdução INCI Name: Natto Gum Polímero natural de D e L-ácido glutâmico isolados de alimentos a base de soja, natto/chunkoojang. AquaMAX LM é produzido por processo de fermentação controlada usando cepa

Leia mais

FISIOTERAPIA DERMATO FUNCIONAL ESTRIAS

FISIOTERAPIA DERMATO FUNCIONAL ESTRIAS FISIOTERAPIA DERMATO FUNCIONAL ESTRIAS ESTRIA DEFINI DEFINIÇÃO ÃO Atrofia tegumentar adquirida, de aspecto linear Dispõem-se paralelamente umas as outras perpendicularmente às linhas de fenda da pele Desequilíbrio

Leia mais

THALITAN Bronzeado mais rápido, seguro e duradouro.

THALITAN Bronzeado mais rápido, seguro e duradouro. THALITAN Bronzeado mais rápido, seguro e duradouro. Thalitan é um complexo formado por um oligossacarídeo marinho quelado a moléculas de magnésio e manganês. Esse oligossacarídeo é obtido a partir da despolimerização

Leia mais

NANOMATERNITY QUAIS SÃO OS ATIVOS?

NANOMATERNITY QUAIS SÃO OS ATIVOS? NANOMATERNITY QUAIS SÃO OS ATIVOS? Ø Nanomaternity care Óleo de Amêndoas Doce Óleo de Semente de Uva Óleo de Linhaça Vitamina E Ø Colágeno Hidrolisado Ø Plantec Olive Active Ø Óleo de Rosa Mosqueta Ø Manteiga

Leia mais

Osmose Reversa Conheça este processo de purificação de água

Osmose Reversa Conheça este processo de purificação de água Osmose Reversa Conheça este processo de purificação de água Antes de falarmos sobre Osmose Reversa, precisamos entender o que é Osmose. Osmose é o nome dado ao movimento da água entre meios com concentrações

Leia mais

ANATOMIA HUMANA II. Roteiro Sistema tegumentar. Enfermagem SISTEMA TEGUMENTAR. Prof. Me. Fabio Milioni. Conceito Estruturas. Pele Anexos.

ANATOMIA HUMANA II. Roteiro Sistema tegumentar. Enfermagem SISTEMA TEGUMENTAR. Prof. Me. Fabio Milioni. Conceito Estruturas. Pele Anexos. ANATOMIA HUMANA II Enfermagem SISTEMA TEGUMENTAR Prof. Me. Fabio Milioni Roteiro Sistema tegumentar Conceito Estruturas Pele Anexos Funções 1 CONCEITO Estudo Microscópico Maior orgão do corpo humano Proporciona

Leia mais

Lipossomas e as suas aplicações na actualidade

Lipossomas e as suas aplicações na actualidade Universidade de Évora Departamento de Química Célia Antunes Lipossomas e as suas aplicações na actualidade Os lipossomas foram descobertos em 1960 pelo cientista inglês Alec Bangham. No entanto, somente

Leia mais

COMPLETE R. Redução da Celulite. Informações Técnicas

COMPLETE R. Redução da Celulite. Informações Técnicas Informações Técnicas COMPLETE R Redução da Celulite INCI NAME: Water, Propylene Glycol, Caffeine, L-Carnitine, Imidazolidinyl Urea, Methylparaben and Propylparaben. INTRODUÇÃO A celulite é uma deformação

Leia mais

Conceito InflammAging

Conceito InflammAging Conceito InflammAging Em cosméticos, inflamação e envelhecimento normalmente são tratados separadamente. Pesquisas recentes tem mostrado que o envelhecer está acompanhado por um pequeno grau de inflamação

Leia mais

Externato Fernão Mendes Pinto A PELE. Esquema da pele, retirado da Internet. Rafael Galrão (3º ano) e Rita Farricha (4º ano)

Externato Fernão Mendes Pinto A PELE. Esquema da pele, retirado da Internet. Rafael Galrão (3º ano) e Rita Farricha (4º ano) Externato Fernão Mendes Pinto A PELE Esquema da pele, retirado da Internet Rafael Galrão (3º ano) e Rita Farricha (4º ano) INDICE 1. Como é feita a pele? 2. Para que serve a pele? 3. Cuidados a ter com

Leia mais

SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR

SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR SARGENTO NADER ALVES DOS SANTOS SÉRIE/ANO: 1ª TURMA(S):

Leia mais

BIOFÍSICA MEMBRANAS BIOLÓGICAS

BIOFÍSICA MEMBRANAS BIOLÓGICAS BIOFÍSICA MEMBRANAS BIOLÓGICAS CÉLULA Unidade fundamental dos seres vivos Menor estrutura biológica capaz de ter vida autônoma Átomos Moléculas Estruturas supramoleculares Células tecidos órgãos Sistemas

Leia mais

O Tato Capítulo 11 (página 204) - Ajuda a controlar a força que se aplica ao segurar objetos;

O Tato Capítulo 11 (página 204) - Ajuda a controlar a força que se aplica ao segurar objetos; O Tato Capítulo 11 (página 204) - A pele humana possui espessura variável, menor que 0,5 milímetros (pálpebras) até 05 milímetros (no alto das costas); - É o sentido que nos permite perceber os estímulos

Leia mais

FISIOLOGIA RENAL EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM

FISIOLOGIA RENAL EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM FISIOLOGIA RENAL 01. A sudorese (produção de suor) é um processo fisiológico que ajuda a baixar a temperatura do corpo quando está muito calor ou quando realizamos uma atividade

Leia mais

COMO SURGEM OS TECIDOS

COMO SURGEM OS TECIDOS TECIDO EPITELIAL COMO SURGEM OS TECIDOS Nos seres de reprodução sexuada, que constituem a maioria dos organismos, todas as células surgem a partir de uma única célula, a célula-ovo. Esta sofre divisões

Leia mais

AA 2-G (Vitamina C estabilizada)

AA 2-G (Vitamina C estabilizada) AA 2-G (Vitamina C estabilizada) INCI NAME: Ácido ascórbico-2-glicosilado CAS Number: 129499-78-1 Descrição: O AA2G (Ácido Ascórbico 2-Glicosídeo) é a vitamina C (ácido ascórbico) estabilizada com glicose.

Leia mais

REGISTRO: Isento de Registro no M.S. conforme Resolução RDC n 27/10. CÓDIGO DE BARRAS N : 7898171287947(Frutas vermelhas) 7898171287954(Abacaxi)

REGISTRO: Isento de Registro no M.S. conforme Resolução RDC n 27/10. CÓDIGO DE BARRAS N : 7898171287947(Frutas vermelhas) 7898171287954(Abacaxi) Ficha técnica CHÁ VERDE COM CÓLAGENO, VITAMINA C E POLIDEXTROSE Pó para Preparo de Bebida a Base de Chá Verde, com Colágeno hidrolisado, vitamina C e polidextrose Sabor Abacaxi e frutas vermelhas REGISTRO:

Leia mais

TECIDO CONJUNTIVO. derme tendão

TECIDO CONJUNTIVO. derme tendão TECIDO CONJUNTIVO derme tendão Tecido adiposo cartilagem sangue osso http://medinfo.ufl.edu/~dental/denhisto/lecture_materials/conntiss1_07_nxpowerlite_1.ppt Tecido Conjuntivo Característica: vários tipos

Leia mais

A pele é um sistema orgânico que, quando mantida sua integridade, tem como funções:

A pele é um sistema orgânico que, quando mantida sua integridade, tem como funções: CUIDADOS COM A PELE A pele é um sistema orgânico que, quando mantida sua integridade, tem como funções: Regular a temperatura do nosso corpo; Perceber os estímulos dolorosos e agradáveis; Impedir a entrada

Leia mais

ESTUDO DOS TECIDOS ANIMAIS

ESTUDO DOS TECIDOS ANIMAIS TECIDO CONJUNTIVO células pouco numerosas e bastante espaçadas Substância intercelular composição varia de acordo com o tipo de tecido, ex: derme: há uma substância gelatinosa que dá resistência e elasticidade

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Figura 1: peridrociclopentanofenantreno

Figura 1: peridrociclopentanofenantreno COLESTEROL A n a L a u r a B u e n o Esteróides são álcoois de alto peso molecular. São compostos lipossolúveis muito importantes na fisiologia humana. Os esteróis possuem uma estrutura básica chamada

Leia mais

DIODO SEMICONDUTOR. Conceitos Básicos. Prof. Marcelo Wendling Ago/2011

DIODO SEMICONDUTOR. Conceitos Básicos. Prof. Marcelo Wendling Ago/2011 DIODO SEMICONDUTOR Prof. Marcelo Wendling Ago/2011 Conceitos Básicos O diodo semicondutor é um componente que pode comportar-se como condutor ou isolante elétrico, dependendo da forma como a tensão é aplicada

Leia mais

PREVENÇÃO DA FORMAÇÃO DE ESTRIAS

PREVENÇÃO DA FORMAÇÃO DE ESTRIAS PREVENÇÃO DA FORMAÇÃO DE ESTRIAS Existem fatores extrínsecos e intrínsecos que predispõem a ocorrência das estrias. O principal fator extrínseco é o trauma mecânico ( estresse mecânico), porém, ainda mais

Leia mais

Adifyline (Lipotec/Espanha)

Adifyline (Lipotec/Espanha) o Adifyline (Lipotec/Espanha) Adifyline (Lipotec/Espanha) Perfeito para diminuir os efeitos causados pelo envelhecimento da pele. INCI Name: Butylene Glycol, Water, Acetyl Hexapeptide-38 As conseqüências

Leia mais

TECIDO CONJUNTIVO HISTOLOGIA

TECIDO CONJUNTIVO HISTOLOGIA TECIDO CONJUNTIVO HISTOLOGIA CARACTERÍSTICAS GERAIS: - Unem e sustentam outros tecidos - Não apresentam células justapostas - Possuem vários tipos de células - Possuem matriz intercelular material gelatinoso

Leia mais

A Importância dos Alimentos. Prof.: Andrey Oliveira Colégio Sete de Setembro Disciplina: Educação Física

A Importância dos Alimentos. Prof.: Andrey Oliveira Colégio Sete de Setembro Disciplina: Educação Física A Importância dos Alimentos Prof.: Andrey Oliveira Colégio Sete de Setembro Disciplina: Educação Física saciar a fome Para que serve o alimento? combustível para viver, proporcionando o bem-estar e a

Leia mais

Cientistas anunciam descoberta de três substâncias candidatas a anti retroviral brasileiro

Cientistas anunciam descoberta de três substâncias candidatas a anti retroviral brasileiro Cientistas anunciam descoberta de três substâncias candidatas a anti retroviral brasileiro Grupo de pesquisadores da Fundação Ataulpho de Paiva, da Universidade Federal Fluminense e do Instituto Oswaldo

Leia mais

Profa. Joyce Silva Moraes

Profa. Joyce Silva Moraes Alimentação e Saúde Profa. Joyce Silva Moraes saciar a fome Para que serve o alimento? combustível para viver, proporcionando o bem-estarestar e a disposição para realizar todas as atividades. demonstrar

Leia mais

As proteínas transportadoras

As proteínas transportadoras As proteínas transportadoras 10 A U L A objetivos Ao final desta aula, você deverá compreender o que são: Proteínas transportadoras: carreadores e canais. Aquaporinas. Biologia Celular As proteínas transportadoras

Leia mais

Histologia animal. Equipe de Biologia

Histologia animal. Equipe de Biologia Histologia animal Equipe de Biologia Tipos de tecidos animais Tecidos epiteliais Tecidos conjuntivos Tecidos musculares http://www.simbiotica.org/tecidosanimal.htm Tecido nervoso Tecidos epiteliais Apresenta

Leia mais

SUSPENSÕES E SOLUÇÕES

SUSPENSÕES E SOLUÇÕES SUSPENSÕES E SOLUÇÕES Definições SUSPENSÃO Mistura heterogênea de substâncias Ex.: sangue (suspensão de plasma e células) água e óleo; água e areia, água e açúcar SOLUÇÃO Mistura homogênea de substâncias

Leia mais

PROPRIEDADES DA MATÉRIA

PROPRIEDADES DA MATÉRIA Profª Msc.Anna Carolina A. Ribeiro PROPRIEDADES DA MATÉRIA RELEMBRANDO Matéria é tudo que tem massa e ocupa lugar no espaço. Não existe vida nem manutenção da vida sem matéria. Corpo- Trata-se de uma porção

Leia mais

Roteiro. Contracao muscular e potencial de acao. Musculo cardiaco caracteristicas da contracao do musculo cardiaco

Roteiro. Contracao muscular e potencial de acao. Musculo cardiaco caracteristicas da contracao do musculo cardiaco Roteiro Contracao muscular e potencial de acao Musculo cardiaco caracteristicas da contracao do musculo cardiaco Impulsos eletricos no coracao Sistema nervoso simpatico e parassimpatico e a atividade cardiaca

Leia mais

Biomassa de Banana Verde Integral- BBVI

Biomassa de Banana Verde Integral- BBVI Biomassa de Banana Verde Integral- BBVI INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS Porção de 100g (1/2 copo) Quantidade por porção g %VD(*) Valor Energético (kcal) 64 3,20 Carboidratos 14,20 4,73 Proteínas 1,30 1,73 Gorduras

Leia mais

BEAUTIFEYE (Glycerin (and) Albizia Julibrissin Bark Extract (and) Darutoside)

BEAUTIFEYE (Glycerin (and) Albizia Julibrissin Bark Extract (and) Darutoside) BEAUTIFEYE (Glycerin (and) Albizia Julibrissin Bark Extract (and) Darutoside) LIFTING DA PÁLPEBRA SUPERIOR - BLEFAROPLASTIA SEM CORTE REDUZ RUGAS, BOLSAS E SINAIS DE FADIGA NA ÁREA DOS OLHOS MAIS JOVEM

Leia mais

Grupo de células que, em geral, tem umaorigem embrionária comum e atuam juntas para executar atividades especializadas

Grupo de células que, em geral, tem umaorigem embrionária comum e atuam juntas para executar atividades especializadas UNIVERSIDADE DE CUIABÁ NÚCLEO DE DISCIPLINAS INTEGRADAS DISCIPLINA: CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS I Considerações Gerais sobre HISTOLOGIA Professores: Ricardo, Lillian, Darléia e Clarissa UNIVERSIDADE DE CUIABÁ

Leia mais

PADINACTIVE NUTRI Extrato padronizado da alga Padina pavonica

PADINACTIVE NUTRI Extrato padronizado da alga Padina pavonica PADINACTIVE NUTRI Extrato padronizado da alga Padina pavonica Associado de PADINACTIVE SKIN Evolução no conceito IN/OUT para rejuvenescimento Nutriente, rico em Maltanedienol, capaz de ativar os fibroblastos

Leia mais

IESA-ESTUDO DIRIGIDO 1º SEMESTRE 8º ANO - MANHÃ E TARDE- DISCIPLINA: CIÊNCIAS PROFESSORAS: CELIDE E IGNÊS. Aluno(a): Turma:

IESA-ESTUDO DIRIGIDO 1º SEMESTRE 8º ANO - MANHÃ E TARDE- DISCIPLINA: CIÊNCIAS PROFESSORAS: CELIDE E IGNÊS. Aluno(a): Turma: IESA-ESTUDO DIRIGIDO 1º SEMESTRE 8º ANO - MANHÃ E TARDE- DISCIPLINA: CIÊNCIAS PROFESSORAS: CELIDE E IGNÊS Aluno(a): Turma: Querido (a) aluno (a), Este estudo dirigido foi realizado para que você revise

Leia mais

Workshop de Conhecimentos sobre Pele

Workshop de Conhecimentos sobre Pele Workshop de Conhecimentos sobre Pele Objetivos Após concluir o treinamento você será capaz de compartilhar com suas clientes: Como funciona a pele. Características de cada tipo de pele. Como classificar

Leia mais

Comportamento e Destino Ambiental de. Produtos Fitossanitários 18/09/2015. Produtos Fitossanitários

Comportamento e Destino Ambiental de. Produtos Fitossanitários 18/09/2015. Produtos Fitossanitários 2015 Comportamento e Destino Ambiental de Produtos Fitossanitários Claudio Spadotto, Ph.D. Pesquisador da Embrapa Gerente Geral da Embrapa Gestão Territorial Membro do Conselho Científico para Agricultura

Leia mais

Fibro Edema Gelóide. Tecido Tegumentar. Epiderme. Epiderme. Fisiopatologia do FibroEdema Gelóide

Fibro Edema Gelóide. Tecido Tegumentar. Epiderme. Epiderme. Fisiopatologia do FibroEdema Gelóide Lipodistrofia Ginóide Estria Discromia Distúrbios inestéticos O termo "celulite" foi primeiro usado na década de 1920, para descrever uma alteração estética da superfície cutânea (ROSSI & VERGNANINI, 2000)

Leia mais

V Seminário Ativos Dermatológicos

V Seminário Ativos Dermatológicos MIDELT ATIVOS DE ÚLTIMA GERAÇÃO APRESENTA: Hyalufix GL BASF V Seminário Ativos Dermatológicos Hyalufix GL BASF Sociedade como um todo: O momento é de reflexão! Hoje existe a preocupação em ensinar nas

Leia mais

IMUNOCASTRAÇÃO. Universidade Estadual de Londrina Camila Lorena de Lucio 4º ano de Zootecnia.

IMUNOCASTRAÇÃO. Universidade Estadual de Londrina Camila Lorena de Lucio 4º ano de Zootecnia. IMUNOCASTRAÇÃO Universidade Estadual de Londrina Camila Lorena de Lucio 4º ano de Zootecnia. Cronograma 1.Introdução 2. Suínos 3. Bovinos 4.Imunocastração 5. Considerações finais 1. Introdução A castração

Leia mais

Processamento de materiais cerâmicos + H 2 O. Ivone

Processamento de materiais cerâmicos + H 2 O. Ivone + H 2 O Ivone Umidade (%) Colagem 100 Líquido Plástico Semi-Sólido Índice de Plasticidade - IP Limite de Liquidez - LL Limite de Plasticidade - LP COLAGEM EXTRUSÃO Sólido Limite de Contração - LC PRENSAGEM

Leia mais

Phycojuvenine INCI Name: Introdução: O processo de senescência Mitocôndrias O Centro Energético Celular

Phycojuvenine INCI Name: Introdução: O processo de senescência Mitocôndrias O Centro Energético Celular Phycojuvenine INCI Name: Water (and) Laminaria Digitata Extract. Introdução: O processo de senescência Diferente das outras partes do corpo quando a pele envelhece é visível externamente. A regeneração

Leia mais

Degradação de Polímeros

Degradação de Polímeros Degradação de Polímeros Degradação de Polímeros e Corrosão Prof. Hamilton Viana Prof. Renato Altobelli Antunes 1. Introdução Degradação é qualquer reação química destrutiva dos polímeros. Pode ser causada

Leia mais

Celulite. O que é? LIPO = relativo a gordura DISTROFIA = demonstra desordem nas trocas metabólicas do tecido. GINÓIDE = gino = mulher Oide = forma de

Celulite. O que é? LIPO = relativo a gordura DISTROFIA = demonstra desordem nas trocas metabólicas do tecido. GINÓIDE = gino = mulher Oide = forma de MOISKIN Corporal O que é? Celulite Conjunto de alterações no tecido conjuntivo subcutâneo em conjunto com alterações na microcirculação e consequentemente aumento do tecido fibroso. Conhecida como lipodistrofia

Leia mais

Para que serve o alimento?

Para que serve o alimento? Alimentação e Saúde saciar a fome Para que serve o alimento? combustível para viver, proporcionando o bem-estar e a disposição para realizar todas as atividades. demonstrar afeto, carinho e aceitação Uma

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

D-Panthenol (Dexpanthenol)

D-Panthenol (Dexpanthenol) Material Técnico Identificação Fórmula Molecular: C 9 H 19 NO 4 Peso molecular: 205,25 DCB/ DCI: 02855 - dexpantenol CAS: 81-13-0 INCI: D-Panthenol Sinonímia: Pró-Vitamina B5 Denominação botânica: Não

Leia mais

Coffea arábica (Coffee) seed oil and Vegetable steryl esters. Modificador mecanobiológico da celulite e gordura localizada.

Coffea arábica (Coffee) seed oil and Vegetable steryl esters. Modificador mecanobiológico da celulite e gordura localizada. Produto INCI Definição Propriedades SLIMBUSTER L Coffea arábica (Coffee) seed oil and Vegetable steryl esters Modificador mecanobiológico da celulite e gordura localizada. - Diminui a gordura localizada

Leia mais

Informação Técnica 10.08.01 E 09.2003 Offset Serviços. Molhagem em impressão offset Fatos importantes para o uso nos aditivos de molhagem offset 1/5

Informação Técnica 10.08.01 E 09.2003 Offset Serviços. Molhagem em impressão offset Fatos importantes para o uso nos aditivos de molhagem offset 1/5 Informação Técnica 10.08.01 E 09.2003 Offset Serviços Molhagem em impressão offset Fatos importantes para o uso nos aditivos de molhagem offset 1/5 O processo de impressão offset Offset continua a ser

Leia mais

MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DECEx DEPA COLÉGIO MILITAR DE BRASÍLIA PLANO DE AULA BIOLOGIA 1º ANO/EM

MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DECEx DEPA COLÉGIO MILITAR DE BRASÍLIA PLANO DE AULA BIOLOGIA 1º ANO/EM MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DECEx DEPA COLÉGIO MILITAR DE BRASÍLIA Prof. Salomão profsalomao@gmail.com PLANO DE AULA BIOLOGIA 1º ANO/EM Sem Mês Início Término CH 1ª FEV 7 11 3 ASSUNTO: ASPECTOS

Leia mais

- Nosso corpo é formado por inúmeras estruturas macro e microscópicas;

- Nosso corpo é formado por inúmeras estruturas macro e microscópicas; CAPÍTULO 01 A CÉLULA - Nosso corpo é formado por inúmeras estruturas macro e microscópicas; - O funcionamento interligado e harmonioso dessas estruturas mantém o corpo vivo, em funcionamento; A ORGANIZAÇÃO

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA. 09/abril de 2014

PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA. 09/abril de 2014 PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA 09/abril de 2014 Considerações Estatísticas para Planejamento e Publicação 1 Circularidade do Método

Leia mais

PREVENÇÃO DO ENVELHECIMENTO CUTÂNEO E ATENUAÇÃO DE LINHAS DE EXPRESSÃO PELO AUMENTO DA SÍNTESE DE COLÁGENO RESUMO

PREVENÇÃO DO ENVELHECIMENTO CUTÂNEO E ATENUAÇÃO DE LINHAS DE EXPRESSÃO PELO AUMENTO DA SÍNTESE DE COLÁGENO RESUMO PREVENÇÃO DO ENVELHECIMENTO CUTÂNEO E ATENUAÇÃO DE LINHAS DE EXPRESSÃO PELO AUMENTO DA SÍNTESE DE COLÁGENO MACIEL, D. 1 ; OLIVEIRA, G.G. 2. 1. Acadêmica do 3ºano do Curso Superior Tecnólogo em Estética

Leia mais

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 TUTORIAL Fonte Estabilizada de 5 Volts Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

Nossas células cutâneas morrem e são substituídas por células novas a cada 21 dias.

Nossas células cutâneas morrem e são substituídas por células novas a cada 21 dias. Phycojuvenine A Importância das Células Tronco Para Uma Pele Sempre Jovem! Nossas células cutâneas morrem e são substituídas por células novas a cada 21 dias. Isso só é possível graças as Células Tronco

Leia mais

Sistema de Cuidados com a Pele com Tendência a Acne Mary Kay

Sistema de Cuidados com a Pele com Tendência a Acne Mary Kay Sistema de Cuidados com a Pele com Tendência a Acne Mary Kay O que é Acne? Acne é uma condição da pele que ocorre quando os pelos ficam obstruídos por sebo e células mortas, ficando colonizados por bactérias

Leia mais

FISSURAS NO CONCRETO: PRINCIPAIS CAUSAS E COMO PREVENIR

FISSURAS NO CONCRETO: PRINCIPAIS CAUSAS E COMO PREVENIR FISSURAS NO CONCRETO: PRINCIPAIS CAUSAS E COMO PREVENIR COMITÊ GO 12.211 FISSURAÇÂO DO CONCRETO Coordenador: José Dafico Alves Membro: Luciano Martin Teixeira INTRODUCÃO As fissuras são eventos importantes

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais

Prof. Rita Martins rita.martins@ibmr.br

Prof. Rita Martins rita.martins@ibmr.br Prof. Rita Martins rita.martins@ibmr.br Classificação: A. Tecidos conjuntivos embrionários: 1- Tecido Conjuntivo Mesenquimal (mesênquima) 2- Tecido Conjuntivo Mucoso B. Tecidos conjuntivos propriamente

Leia mais

Propriedades do Concreto

Propriedades do Concreto Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais Propriedades do Concreto EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO Profa. Nívea Pons PROPRIEDADES DO CONCRETO O concreto fresco é assim considerado até

Leia mais

LIGAÇÕES INTERATÔMICAS

LIGAÇÕES INTERATÔMICAS UNIDADE 2 - LIGAÇÕES INTERATÔMICAS 2.1. FORÇAS DE LIGAÇÃO FORTES Importante conhecer-se as atrações que mantêm os átomos unidos formando os materiais sólidos. Por exemplo, uma peça de cobre contém 8,4x10

Leia mais

HYDROPOM Licopeno Bioliquefeito

HYDROPOM Licopeno Bioliquefeito HYDROPOM Licopeno Bioliquefeito INCI: hydrolyzed Tomato Skin Contém: Polifenóis Açúcares Naturais Licopeno Aquoso Microdispersível 1. Introdução HYDROPOM é o primeiro produto aquoso que contém licopeno

Leia mais

Biofísica. Patrícia de Lima Martins

Biofísica. Patrícia de Lima Martins Biofísica Patrícia de Lima Martins 1. Conceito É uma ciência interdisciplinar que aplica as teorias, a metodologia, conhecimentos e tecnologias da Matemática, Química e Física para resolver questões da

Leia mais

O CALOR EXCESSIVO NO AMBIENTE DE TRABALHO A EXPOSIÇÃO AO CALOR PRODUZ REAÇÕES NO ORGANISMO

O CALOR EXCESSIVO NO AMBIENTE DE TRABALHO A EXPOSIÇÃO AO CALOR PRODUZ REAÇÕES NO ORGANISMO O CALOR EXCESSIVO NO AMBIENTE DE TRABALHO Muitos trabalhadores passam parte de sua jornada diária diante de fontes de calor. As pessoas que trabalham em fundições, siderúrgicas, padarias, - para citar

Leia mais

Dra. Maria Izabel Gallão. Matriz Extracelular

Dra. Maria Izabel Gallão. Matriz Extracelular Matriz Extracelular - a matriz extracelular (MEC) corresponde aos complexos macromoleculares relativamente estáveis, formados por moléculas de diferentes naturezas que são produzidas, exportadas e complexadas

Leia mais

ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA SE ADQUIRIR HÁBITOS SAUDÁVEIS

ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA SE ADQUIRIR HÁBITOS SAUDÁVEIS ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA SE ADQUIRIR HÁBITOS SAUDÁVEIS Sumário Introdução... 3 1 - A importância da Água... 4 2 - Organizando a sua alimentação diária... 6 3 A eliminação... 7 4 Sugestões de óleos... 8

Leia mais

TEORIA GERAL DE SISTEMAS. Ludwig Von Bertalanffy biólogo alemão Estudos entre 1950 e 1968

TEORIA GERAL DE SISTEMAS. Ludwig Von Bertalanffy biólogo alemão Estudos entre 1950 e 1968 TEORIA GERAL DE SISTEMAS Ludwig Von Bertalanffy biólogo alemão Estudos entre 1950 e 1968 Critica a visão de que o mundo se divide em áreas como física, biologia, química, psicologia, sociologia pregando

Leia mais

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 1- Que órgão do sistema nervoso central controla nosso ritmo respiratório? Bulbo 2- Os alvéolos são formados por uma única camada de células muito finas. Explique como

Leia mais

Aula 23 Trocadores de Calor

Aula 23 Trocadores de Calor Aula 23 Trocadores de Calor UFJF/Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Prof. Dr. Washington Orlando Irrazabal Bohorquez Definição: Trocadores de Calor Os equipamentos usados para implementar

Leia mais

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte Prof. Antonio Carlos Fedato Filho Prof. Guilherme Augusto de Melo Rodrigues Monitorando e conhecendo melhor os trabalhos

Leia mais

Utilização do óleo vegetal em motores diesel

Utilização do óleo vegetal em motores diesel 30 3 Utilização do óleo vegetal em motores diesel O óleo vegetal é uma alternativa de combustível para a substituição do óleo diesel na utilização de motores veiculares e também estacionários. Como é um

Leia mais

Creme de Ácido Fólico Aumenta Firmeza da Pele

Creme de Ácido Fólico Aumenta Firmeza da Pele Creme de Ácido Fólico Aumenta Firmeza da Pele Creme Firmador Ideal da Pele 45+ Reduz Rugas e Acelera o Turnover Celular Protege o DNA dos Danos UV-Induzidos Resultados Comprovados no Aumento do Metabolismo

Leia mais

QUÍMICA Disciplina A Disciplina B Código Disciplina C/H Curso Disciplina C/H Código Curso Ano do Currículo 1ª período

QUÍMICA Disciplina A Disciplina B Código Disciplina C/H Curso Disciplina C/H Código Curso Ano do Currículo 1ª período QUÍMICA Código Disciplina C/H Curso Disciplina C/H Código Curso Ano do Conclusão 74471 Química Estrutural 34 Química Química Inorgânica para Ciências Farmacêuticas OU 68 68977 Ciências Farmacêuticas 2008

Leia mais

O papel da Nutrição na Saúde dos Peixes. João Manoel Cordeiro Alves Gerente de Produtos Aquacultura Guabi Nutrição Animal

O papel da Nutrição na Saúde dos Peixes. João Manoel Cordeiro Alves Gerente de Produtos Aquacultura Guabi Nutrição Animal O papel da Nutrição na Saúde dos Peixes João Manoel Cordeiro Alves Gerente de Produtos Aquacultura Guabi Nutrição Animal Você éo que você come(u)! Esta éuma visão do passado Vamos prever o futuro? Você

Leia mais

Sistema Tegumentar. apparatus. A hipoderme, tecido conjuntivo frouxo contendo quantidades variáveis de gordura, sublinha a pele.

Sistema Tegumentar. apparatus. A hipoderme, tecido conjuntivo frouxo contendo quantidades variáveis de gordura, sublinha a pele. Sistema Tegumentar 1- TEGUMENTO: O tegumento, composto pela pele e seus anexos, glândulas sudoríparas, glândulas sebáceas, pêlos e unhas, é o maior órgão e constitui 16% do peso corporal. Ele reveste todo

Leia mais