REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Presidente da República DILMA ROUSSEFF. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Ministro de Estado da Justiça JOSÉ EDUARDO CARDOZO

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2 REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Presidente da República DILMA ROUSSEFF MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Ministro de Estado da Justiça JOSÉ EDUARDO CARDOZO Secretária-Executiva MÁRCIA PELEGRINI DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL Diretor-Geral AUGUSTO EDUARDO DE SOUZA ROSSINI Diretor de Políticas Penitenciárias LUIZ FABRÍCIO VIEIRA NETO Coordenação do Plano Diretor de Melhorias para o Sistema Prisional GISELE PEREIRA PERES Membros da Comissão do Plano Diretor de Melhorias para o Sistema Prisional Alternativas Penais Vivian Mubach Coutinho Aparelhamento Leonardo Bernardes Guercio Gouveia Assistência Educacional Débora Renata de Paiva Guimarães Assistência Laboral Leônidas de Azevedo Souza Assistência à Saúde/Assistência Jurídica/Assistência Social Ana Maria Braga de Lima Engenharia Fátima Mayumi Kowata Escola Penitenciária João Teobaldo Azevedo Neto Infopen Juliano Cortez Toledo Penteado Mulheres Presas e Egressas Rosangela Peixoto Santa Rita Ouvidoria Paula Cristina da Silva Godoy DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL Esplanada dos Ministérios, Bloco T, Anexo II, 6º andar CEP: Brasília-DF Fone: depen@mj.gov.br site: 2

3 LISTA DE ABREVIATURAS CGFPN Coordenação-Geral do Fundo Penitenciário Nacional CGPAI Coordenação-Geral de Políticas, Pesquisa e Análise da Informação CGPMA Coordenação-Geral do programa de Fomento às Penas e Medidas Alternativas CGRSE Coordenação-Geral de Reintegração Social e Ensino CNPCP Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária CNJ Conselho Nacional de Justiça CNMP Conselho Nacional do Ministério Público Coaep - Coordenação de Apoio às Escolas Penitenciárias Coape Coordenação de Apoio ao Ensino Coars Coordenação de Apoio à Assistência Jurídica, Social e à Saúde COATR Coordenação de Apoio ao Trabalho e Renda Cobac - Coordenação de Benefícios e Apoio aos Conselhos Coena - Coordenação de Engenharia e Arquitetura Coesa Coordenação de Estatística e Análise da Informação Coinf - Coordenação do Sistema Nacional de Informação Penitenciária Condege Conselho Nacional dos Defensores Públicos Gerais Consej Conselho Nacional dos Secretários de Estado da Justiça, Cidadania, Direitos Humanos e Administração Penitenciária Depen Departamento Penitenciário Nacional DIRPP Diretoria de Políticas Penitenciárias Espen - Escola Nacional de Serviços Penais Infopen Sistema Nacional de Informações Penitenciárias LEP Lei de Execução Penal ONU Organização das Nações Unidas PMA Penas e Medidas Alternativas 3

4 SUMÁRIO 1. Apresentação Introdução Eixos Objetivos Objetivo geral Objetivos específicos Assistência jurídica Alternativas penais Comissão técnica de classificação Conselhos da comunidade Diminuição do déficit carcerário Aparelhamento e reaparelhamento Ouvidoria Escola de administração prisional Infopen Profissionais do sistema prisional Patronatos Saúde no sistema prisional Educação no sistema prisional Assistência laboral e profissionalização Assistência à família do preso Mulher presa e egressa Breve diagnóstico do sistema prisional do Brasil Departamento Penitenciário Nacional Depen Ouvidoria Diretoria de Políticas Penitenciárias Coordenação-Geral de Reintegração Social e Ensino Coordenação-Geral do Programa de Fomento às Penas e Medidas Alternativas Coordenação-Geral do Fundo Penitenciário Nacional Coordenação-Geral de Políticas, Pesquisa e Análise da Informação Monitoramento e avaliação Anexos

5 1. Apresentação O Departamento Penitenciário Nacional - Depen, ciente da situação do sistema prisional brasileiro e com o intuito de instigar as unidades da federação na elaboração de planejamentos estratégicos, criou e aprimorou o Plano Diretor de Melhorias para o Sistema Prisional, ferramenta que objetiva a integração das esferas estadual e federal, fortalecimento institucional e administrativo dos órgãos de execução penal, visando a uniformização e o melhoramento do atual modelo prisional, através do planejamento de ações, pelos vários setores finalísticos dos órgãos estaduais de administração prisional. O Plano possui 16 objetivos estratégicos, pré-definidos pela União, nos quais cada unidade federativa traçará seu plano de ação, com a intenção de adequar a realidade de cada estado e DF às bases legais constantes na Constituição Federal, Lei de Execução Penal, Resoluções do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária e outros dispositivos legais. A partir do Plano Diretor de Melhorias para o Sistema Prisional, o Departamento Penitenciário Nacional se propõe a contribuir para a efetivação dos direitos das pessoas privadas de liberdade, bem como para a modernização qualitativa da gestão prisional no país. Diretoria de Políticas Penitenciárias Departamento Penitenciário Nacional 5

6 2. Introdução O Plano Diretor de Melhorias para o Sistema Prisional, ferramenta que objetiva orientar as atuações das unidades da federação no que concerne ao sistema prisional é um instrumento de planejamento, de responsabilidade da Diretoria de Políticas Penitenciárias, do Departamento Penitenciário Nacional Depen. O Plano se encontra subdivido em temas estratégicos, a saber: - Sistema de Justiça; - Modernização da Gestão; - Reintegração Social. A Diretoria de Políticas Penitenciárias instituiu Comissão do Plano Diretor, composta por integrantes das seguintes áreas finalísticas do Depen: ouvidoria, assistência à saúde, assistência educacional, engenharia, assistência jurídica, patronato, alternativas penais, escola de administração prisional, Infopen, aparelhamento e reaparelhamento, mulheres presas e egressas. Dentre as atribuições da equipe técnica do Depen/MJ está o incentivo, o monitoramento, o acompanhamento e a avaliação de ações no sistema prisional brasileiro, a serem desenvolvidas/ planejadas pelos órgãos estaduais de administração prisional. Tendo como um de seus objetivos primordiais a reestruturação do atual modelo prisional brasileiro, resultando em um sistema mais humano, seguro e que atenda tanto à legalidade quanto ao tratamento básico ao preso, o Plano Diretor de Melhorias para o Sistema Prisional permite a realização de um levantamento quantitativo e qualitativo, identificando as principais necessidades de cada região do Brasil. A partir deste levantamento serão definidas ações, pelo Depen/MJ, visando solucionar/ minimizar as dificuldades encontradas pelas unidades da federação, bem como otimizar a utilização e repasse de recursos federais. O presente documento visa apresentar o Plano Diretor de Melhorias para o Sistema Prisional, com um panorama geral sobre a situação carcerária no país. Comissão do Plano Diretor de Melhorias para o Sistema Prisional Diretoria de Políticas Penitenciárias Departamento Penitenciário Nacional 6

7 3. Eixos O Plano Diretor de Melhorias para o Sistema Prisional, a partir de sua reorganização estrutural, que ocorreu durante o ano de 2012, foi dividido nos seguintes eixos estratégicos: - Sistema de Justiça - visa ampliar e efetivar o acesso à justiça às pessoas sob custódia do sistema prisional; fomentar a criação e implantação de comissões técnicas de classificação, de conselhos da comunidade e de centrais e núcleos de alternativas penais, bem como incentivar a adoção de alternativas penais aos que cometerem crime de menor potencial ofensivo, diminuindo a superlotação dos estabelecimentos prisionais, evitando a reincidência e assegurando condições dignas para o cumprimento das penas e medidas cautelares; - Modernização da Gestão visa integrar os bancos de dados sobre o sistema prisional para fornecer subsídios informacionais aos órgãos responsáveis pela proposição de políticas públicas voltadas ao sistema; visa a criação de ouvidoria própria do sistema prisional, que estabeleça um canal de comunicação entre a sociedade e a administração do sistema; visa a redução do déficit carcerário através da ampliação do quantitativo de vagas; visa o aparelhamento e reaparelhamento de unidades prisionais com equipamentos e veículos; e visa atender aos profissionais prisionais no que diz respeito às ações da escola de administração prisional, fomentando a criação de carreiras próprias e a realização de concursos públicos; - Reintegração Social - visa a criação, a implantação e o acompanhamento das ações dos patronatos ou órgãos equivalentes que apóiam o egresso do sistema prisional; visa a expansão e aperfeiçoamento dos programas e projetos de assistência à saúde, à educação, à capacitação profissional intra e extramuros como forma de reintegração social dos presos e egressos do sistema prisional e a prestação de assistência social às suas famílias, bem como a elaboração e execução do plano estadual de garantia dos direitos das mulheres presas e egressas. 7

8 4. Objetivos 4.1. Objetivo geral Promover a melhoria das condições do sistema prisional brasileiro, a partir do planejamento e execução de ações, pelas unidades da federação, voltadas aos campos do Sistema de Justiça, Modernização da Gestão e Reintegração Social do Preso, contribuindo, efetivamente, para a garantia dos direitos das pessoas privadas de liberdade e egressas do sistema prisional Objetivos estratégicos Com vistas à concretização de uma gestão pública eficiente e eficaz, com a garantia dos direitos das pessoas privadas de liberdade e egressas do sistema prisional, bem como o melhoramento do panorama geral do sistema, o Plano Diretor possui como um de seus propósitos fomentar a implantação de planejamentos intersetoriais e intersecretariais, de acordo com alguns temas específicos, préestabelecidos pela União. O Governo Federal elegeu 16 assuntos estratégicos como objetivos primordiais na busca pelo aprimoramento do sistema prisional do Brasil, a serem monitorados e avaliados pelo Departamento Penitenciário Nacional. São eles: Assistência jurídica Os presos provisórios, condenados e internados que comprovem a insuficiência de recursos para constituir advogado têm direito à assistência jurídica, que deve ser ampliada e efetivada para atender à Constituição Federal e a Lei de Execução Penal. A Resolução nº 14/1994 CNPCP dispõe que a assistência jurídica deve ser oferecida de forma gratuita e permanente ao preso pobre, e que este atendimento será em local reservado, atendendo ao direito de privacidade do preso. A assistência prestada aos presos tem como uma de suas finalidades o desencarceramento daqueles que estão com excesso de execução e a promoção da celeridade nos processos para a concessão de benefícios. O objetivo estratégico do Plano Diretor de Melhorias para o Sistema Prisional que trata sobre a assistência jurídica, visa a ampliação da oferta dessa assistência aos presos do sistema prisional brasileiro Alternativas penais As penas restritivas de direitos são conhecidas como penas e medidas alternativas, cuja sanção penal é de curta duração (0 a 4 anos de condenação), para crimes praticados sem violência, nem grave ameaça. A aplicação das penas e medidas alternativas à prisão PMA deve ser fomentada como forma de contribuir para a diminuição da superlotação dos 8

9 estabelecimentos penais, impedindo a entrada de pessoas que cometeram crimes de menor potencial ofensivo no cárcere, bem como diminuindo o percentual de reincidência criminal, conforme expressa o inciso X da Resolução nº 1/2008 CNPCP. O objetivo estratégico do Plano Diretor que trata sobre alternativas penais, visa o fomento à aplicação de penas e medidas alternativas e o fomento à implantação de centrais e núcleos de PMA, para que as práticas de política de inclusão social e prevenção criminal sejam mais expressivas Comissão técnica de classificação As comissões técnicas de classificação deverão ser criadas em cada estabelecimento prisional, em atendimento ao inciso VI da Resolução nº 1/2008 CNPCP e têm como função o atendimento ao princípio da individualização da pena, disposto no texto constitucional, em seu art. 5º, inciso XLVI. A classificação do preso condenado deverá ser realizada atendendo aos critérios de antecedência e personalidade, como forma de orientar a individualização da execução penal, conforme os arts. 5º e seguintes da LEP: (...) Art. 5º Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e personalidade, para orientar a individualização da execução penal. Art. 6 o A classificação será feita por Comissão Técnica de Classificação que elaborará o programa individualizador da pena privativa de liberdade adequada ao condenado ou preso provisório. Art. 7º A Comissão Técnica de Classificação, existente em cada estabelecimento, será presidida pelo diretor e composta, no mínimo, por 2 (dois) chefes de serviço, 1 (um) psiquiatra, 1 (um) psicólogo e 1 (um) assistente social, quando se tratar de condenado à pena privativa de liberdade. Parágrafo único. Nos demais casos a Comissão atuará junto ao Juízo da Execução e será integrada por fiscais do serviço social. Art. 8º O condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regime fechado, será submetido a exame criminológico para a obtenção dos elementos necessários a uma adequada classificação e com vistas à individualização da execução. (...) Conselhos da comunidade O Conselho da Comunidade é um dos órgãos da execução penal, previsto no artigo 61 da LEP, e representa a sociedade ao acompanhar o cumprimento da pena desde o ingresso do preso no estabelecimento prisional até o seu retorno ao convívio social. Nesse sentido, o Plano Diretor sugere o fomento à criação e implantação de conselhos da comunidade em todas as comarcas do estado e circunscrições judiciárias do Distrito Federal, que tenham sob jurisdição um estabelecimento prisional, conforme disposto nos artigos 80 e 81 da Lei 7210/84, in verbis: (...) Art. 80. Haverá, em cada comarca, um Conselho da Comunidade composto, no mínimo, por 1 (um) 9

10 representante de associação comercial ou industrial, 1 (um) advogado indicado pela Seção da Ordem dos Advogados do Brasil, 1 (um) Defensor Público indicado pelo Defensor Público Geral e 1 (um) assistente social escolhido pela Delegacia Seccional do Conselho Nacional de Assistentes Sociais. Parágrafo único. Na falta da representação prevista neste artigo, ficará a critério do Juiz da execução a escolha dos integrantes do Conselho. Art. 81. Incumbe ao Conselho da Comunidade: I - visitar, pelo menos mensalmente, os estabelecimentos penais existentes na comarca; II - entrevistar presos; III - apresentar relatórios mensais ao Juiz da execução e ao Conselho Penitenciário; IV - diligenciar a obtenção de recursos materiais e humanos para melhor assistência ao preso ou internado, em harmonia com a direção do estabelecimento. (...) Diminuição do déficit carcerário O crescimento da população carcerária brasileira e a falta de investimentos no setor prisional fazem com que o déficit carcerário aumente gradativamente. Visando a diminuição do déficit de vagas em unidades prisionais, os estados e Distrito Federal devem adotar práticas planejadas de construção e ampliação dos estabelecimentos. Diante da proposta de diminuição do déficit carcerário, a nível federal, o Ministério da Justiça, por meio do Departamento Penitenciário Nacional, lançou o Programa Nacional de Apoio ao Sistema Prisional, por meio das Portarias Depen nº 522/2011 e 317/2012, o qual destina recursos às unidades federativas, com o objetivo de zerar o déficit carcerário feminino e aumentar o número de vagas em cadeias públicas para homens. O Programa, que apóia os sistemas prisionais estaduais 1, criará 42 mil novas vagas até 2014, auxiliando na meta de diminuição do déficit de vagas do sistema prisional. Atrelado ao Programa Nacional, o CNPCP editou a Resolução nº 9/2011, que edita as Diretrizes Básicas para Arquitetura Penal Aparelhamento e Reaparelhamento A modernização dos estabelecimentos prisionais é efetivada, também, através do aparelhamento e do reaparelhamento, com a aquisição de equipamentos, veículos e outros. A nível estadual, as unidades da federação devem planejar a aquisição periódica de itens essenciais ao desenvolvimento das atividades rotineiras nos estabelecimentos prisionais. A nível federal, o Fundo Penitenciário Nacional Funpen dispõe de recursos a serem aplicados na aquisição de material permanente, equipamentos e veículos especializados, como forma de apoio às unidades da federação. 1 O Programa não deve ser utilizado como única forma de diminuição do déficit carcerário, cabendo às unidades federativas o planejamento para a construção e ampliação de unidades prisionais a partir de recursos estaduais. 10

11 Ouvidoria A ouvidoria do sistema prisional atua direta e indiretamente nos estabelecimentos penais, e representa o canal de comunicação entre a sociedade e os órgãos estaduais responsáveis pela administração do sistema. Como objetivo estratégico do Plano Diretor, a ouvidoria deve ser criada com independência e autonomia, sem interferência político-partidária, dentro da estrutura do órgão estadual de administração prisional. A ouvidoria deve permitir ao preso, diretamente ou por seus familiares, registrar sugestões, denúncias ou reclamações, bem como receber informações sobre ações da administração que lhes dizem respeito. Entre outras atribuições, a ouvidoria do sistema prisional deve assegurar os direitos às pessoas presas, por meio da identificação de problemas e pronto atendimento; encaminhamento dos casos às autoridades competentes, para manifestação e a defesa da fiel aplicação das normas de execução penal e fornecimento de respostas aos presos e seus familiares Escola de administração prisional As escolas de administração prisional devem ter como objetivo geral fornecer elementos teóricos e práticos que permitam a formação integral, a capacitação profissional e a construção de uma identidade específica do profissional do sistema prisional, possibilitando a valorização e o pleno desenvolvimento da sua função social e institucional e contribuam para a segurança e reinserção social das pessoas presas, de acordo com o disposto na Lei de Execução Penal e com pleno respeito aos direitos humanos. As escolas de administração prisional devem possuir um planejamento estratégico capaz de possibilitar a formação e aperfeiçoamento dos operadores do sistema prisional Infopen Os órgãos estaduais de administração prisional devem efetivar a integração do sistema de gestão prisional local com a base nacional e fornecer dados estatísticos ao Departamento Penitenciário Nacional, com o objetivo de interligar todos os estabelecimentos prisionais (estaduais e federais) ao Depen e obter um panorama atualizado sobre a situação prisional e processual dos presos e internados no território brasileiro. No momento da prisão, a pessoa presa deve ser registrada em um sistema de banco de dados que permita o levantamento de dados como: identificação pessoal, informações gerais sobre a prisão, perfil e outros. Tal registro deve ser comunicado imediatamente ao Sistema Nacional de Informação Penitenciária Infopen. A partir da integração de dados haverá maior eficiência e visibilidade no acompanhamento das penas e da realidade de cada estabelecimento prisional Profissionais do sistema prisional Os órgãos estaduais de administração prisional devem criar e instituir carreiras próprias para os profissionais que atuam no sistema, bem como fomentar a realização 11

12 de concursos públicos, visando ampliar o quantitativo de recursos humanos a serviço do sistema prisional e evitar ou minimizar a atuação de funcionários sem vínculo com o governo. A carreira própria dos profissionais do sistema prisional é importante para que sejam estabelecidas normas e direitos específicos, como forma de valorização do trabalho desenvolvido. A realização de concursos públicos atende à necessidade de um maior número de agentes prisionais e demais profissionais da equipe técnica em prol do sistema prisional estadual, proporcionalmente ao quantitativo de pessoas presas, conforme estabelece a Resolução nº 9/ CNPCP Patronatos As unidades da federação devem criar, implantar e acompanhar as ações e atividades desenvolvidas pelos patronatos ou órgãos equivalentes, com vistas ao apoio ao egresso do sistema penal. O Patronato é definido como órgão da execução penal, conforme art. 61 da Lei nº 7.210/84. Os arts. 78 e 79 da LEP especificam as ações de patronato: (...) Art. 78. O Patronato público ou particular destina-se a prestar assistência aos albergados e aos egressos. Art. 79. Incumbe também ao Patronato: I - orientar os condenados à pena restritiva de direitos; II - fiscalizar o cumprimento das penas de prestação de serviço à comunidade e de limitação de fim de semana; III - colaborar na fiscalização do cumprimento das condições da suspensão e do livramento condicional.(...) Saúde no sistema prisional É responsabilidade dos órgãos estaduais de administração prisional, em parceria com secretaria estadual, o oferecimento de assistência à saúde do preso e do internado, em conformidade com a Política Nacional de Saúde no Sistema Prisional. A assistência à saúde do preso e do internado deverá ser oferecida de forma a prevenir e curar doenças, conforme estabelece o art. 14 da Lei de Execução Penal: (...) Art. 14. A assistência à saúde do preso e do internado de caráter preventivo e curativo, compreenderá atendimento médico, farmacêutico e odontológico. 1º (Vetado). 2º Quando o estabelecimento penal não estiver aparelhado para prover a assistência médica necessária, esta será prestada em outro local, mediante autorização da direção do estabelecimento. 3 o Será assegurado acompanhamento médico à mulher, principalmente no pré-natal e no pós-parto, extensivo ao recém-nascido (...). 12

13 Educação no sistema prisional O oferecimento da educação nos estabelecimentos prisionais é dever do Estado, com vistas à prevenção do crime e orientação do preso ao retorno à convivência em sociedade. A educação nas prisões tem como objetivo aumentar o índice de alfabetização e ampliar a escolarização dos presos. De acordo com este objetivo estratégico, há a previsão de criação de espaços literários e aquisição de acervo bibliográfico para as unidades prisionais. Esses locais disponibilizarão aos presos livros instrutivos, recreativos e didáticos. Em relação à educação, os artigos 17 a 21 da LEP estabelecem: (...) Art. 17. A assistência educacional compreenderá a instrução escolar e a formação profissional do preso e do internado. Art. 18. O ensino de 1º grau será obrigatório, integrando-se no sistema escolar da Unidade Federativa. Art. 19. O ensino profissional será ministrado em nível de iniciação ou de aperfeiçoamento técnico. Parágrafo único. A mulher condenada terá ensino profissional adequado à sua condição. Art. 20. As atividades educacionais podem ser objeto de convênio com entidades públicas ou particulares, que instalem escolas ou ofereçam cursos especializados. Art. 21. Em atendimento às condições locais, dotar-se-á cada estabelecimento de uma biblioteca, para uso de todas as categorias de reclusos, provida de livros instrutivos, recreativos e didáticos.(...) Assistência laboral e profissionalização Os direitos sociais, de acordo com o art. 6º da Constituição Federal são: a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância e a assistência aos desamparados. Conforme o presente objetivo estratégico do Plano Diretor, deve-se ampliar a oferta de mão de obra intra e extramuros e oferecer cursos de capacitação profissional para os presos, conforme versa o art. 28 e seguintes da Lei de Execução Penal: (...) Art. 28. O trabalho do condenado, como dever social e condição de dignidade humana, terá finalidade educativa e produtiva. (...) Art. 29. O trabalho do preso será remunerado, mediante prévia tabela, não podendo ser inferior a 3/4 (três quartos) do salário mínimo. (...). Para essa ampliação da oferta de mão de obra, é importante a implantação de estruturas laborais nos estabelecimentos prisionais, bem como a adesão a projetos visando sua qualificação e inserção do preso e internado no mundo do trabalho. 13

14 Assistência à família do preso Os órgãos estaduais de administração prisional devem ofertar assistência social às famílias dos presos, com vistas à orientação e amparo, quando necessário, conforme art. 23, VII da Lei de Execução Penal: (...) Art. 22. A assistência social tem por finalidade amparar o preso e o internado e prepará-los para o retorno à liberdade. (...) VII - orientar e amparar, quando necessário, a família do preso, do internado e da vítima.(...) A unidade federativa poderá desenvolver projetos e atividades que visem a oferta de assistência social à família do preso e internado, como forma de orientá-la e ampará-la, assim como prepará-la para o retorno do ente preso ao meio familiar e à sociedade em geral Mulher presa e egressa Todas as unidades da federação, por meio do órgão estadual responsável pela administração prisional, devem elaborar e efetivar a execução de uma política estadual de garantia dos direitos das mulheres presas e egressas do sistema prisional, no que tange à melhoria da situação do sistema criminal e penitenciário feminino nas áreas da saúde, educação, profissionalização, atendimento diferenciado à gestante, à parturiente, à criança e outros. Citada política estadual deve ser baseada na Política Nacional de Atenção Integral às Mulheres em Situação de Privação de Liberdade e Egressas do Sistema Penal, elaborada pelo Depen/MJ, com apoio dos órgãos integrantes do Grupo de Trabalho Interministerial e representantes dos órgãos estaduais de administração prisional. 14

15 5. Breve diagnóstico do sistema prisional no Brasil O sistema prisional no Brasil é o quarto do mundo em número de pessoas presas 2, ficando em primeiros lugares apenas os Estados Unidos, China e a Rússia (Brasil com presos nas carceragens das polícias e sistema penitenciário). O encarceramento no país vem crescendo de forma considerável nos últimos anos, o que faz com que os órgãos envolvidos com a execução penal se preocupem diuturnamente com a necessidade de adoção de estratégias para o aprimoramento do sistema prisional. Conforme censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE 4 e considerando informações do Sistema Nacional de Informações Penitenciárias Infopen, cerca de 0,3% dos habitantes nacionais se encontram em privação de liberdade, ou seja, dentre 194 milhões de habitantes existentes no Brasil, cerca de 549 mil estão presos. Analisando os dados do Infopen, observa-se que no período de 2000 a , o número total de pessoas presas no Brasil cresceu em torno de 136%, visto que em 2000 a população penitenciária era de presos e em junho de 2012 passou para , conforme ilustram os gráficos a seguir. 2 De acordo com o Centro Internacional para Estudos Prisionais - ICPS 3 Dados referentes ao mês de junho de Infopen 4 Estimativa populacional do IBGE para o ano de Em 2012 o dado utilizado foi referente ao mês de junho. 15

16 Gráfico 01 Quantidade de presos x quantidade de vagas Presos x Vagas Quantidade de presos Quantidade de vagas Gráfico 02 Crescimento carcerário masculino Crescimento carcerário masculino Homens 16

17 Gráfico 03 Crescimento carcerário feminino Crescimento carcerário feminino Mulheres Atualmente existem estabelecimentos prisionais no Brasil, sendo masculinos e 80 femininos, divididos da seguinte forma: Figura 01 Estabelecimentos Prisionais Estabelecimentos Prisionais Penitenciárias Colônias agrícolas/industriais Casas de albergado Cadeias públicas Hospitais de custódia Patronatos 17

18 Não existem informações, no Infopen, sobre a quantidade de estabelecimentos mistos, onde homens e mulheres dividem o mesmo prédio, em alas/ setores diferenciados. Há cerca de agentes atuando no sistema prisional, porém, conforme estabelece a Resolução CNPCP nº 9, de 13 de novembro de 2009, que fixa a proporção de 1 agente para cada grupo de 5 presos, o sistema prisional deveria possuir, no mínimo, agentes. A partir de dados coletados pelo Plano Diretor de Melhorias para o Sistema Prisional, há salas de aula em estabelecimentos prisionais no país e presos envolvidos em atividade educacional formal, ou seja, 9,13% da totalidade dos presos, de acordo com o gráfico a seguir: Figura 02 Número de presos envolvidos em atividades educacionais Número de presos envolvidos em atividade educacional Alfabetização Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Superior presos se encontram matriculados em cursos técnicos e/ou profissionalizantes. O número de professores atuantes no sistema prisional é de Existem presos em atividade laboral, sendo envolvidos com trabalho externo e envolvidos com trabalho interno, o que equivale a 20,38% dos presos do país. 6 Dados referentes ao ano de Dados do Infopen: jun/12 18

19 Figura 03 Percentual de presos envolvidos em atividade laboral Percentual de presos envolvidos em atividade laboral 4% 17% 79% Atividade externa Atividade interna Sem atividade laboral Há profissionais ligados à área da saúde, sendo: 718 enfermeiros, auxiliares de enfermagem, psicólogos, 482 dentistas, 349 clínicos gerais, 18 ginecologistas, 274 psiquiatras e 72 terapeutas. Figura 04 Profissionais ligados à área de saúde Profissionais ligados à área da saúde 6% 0% 5% 1% 13% 9% 23% 43% Enfermeiros Auxiliares de enfermagem Psicólogos Dentistas Clínicos Gerais Ginecologistas Psiquiatras Terapeutas 19

20 De acordo com a Resolução CNPCP nº 9, de 13 de novembro de 2009, o quantitativo ideal de profissionais de saúde, proporcionalmente ao número atual de presos, seria: Profissional Quantidade atual Quantidade ideal Enfermeiro Auxiliar de enfermagem Psicólogo Dentista Clínico Geral Ginecologista 18 Sem previsão Psiquiatra Terapeuta 72 Sem previsão Auxiliar de consultório Sem indicador no Infopen dentário Estagiário de psicologia Sem indicador no Infopen Nutricionista Sem indicador no Infopen Em relação ao perfil das pessoas presas no Brasil, observa-se serem elas jovens adultas (idade entre 18 e 29 anos), terem baixa escolaridade, serem provenientes de classes desfavoráveis economicamente e serem de cor parda ou negra 8. A maioria das pessoas foi presa por envolvimento com o tráfico de entorpecentes. Outras informações: quase a metade das pessoas presas possuem entre 18 e 29 anos de idade fase altamente produtiva e reprodutiva do ser humano; o percentual de presos idosos aumenta significativamente ao longo dos anos, representando, atualmente, pessoas; cerca de 35% dos presos ainda são provisórios; cerca de 60% dos presos possuem apenas o fundamental completo ou incompleto. 8 Mencionada classificação é realizada por autodeclaração. De acordo com a Secretaria de Políticas de Promoção à Igualdade Racial, da Presidência da República, a junção das cores pretosas e pardas formam a categoria negra. Dessa maneira, constata-se que mais de 50% da população carcerária no Brasil é negra. 20

21 Figura 05 Grau de instrução - homem Grau de instrução - homem 1% 0% 18% 4% 6% 13% 58% Analfabeto Alfabetizado Ensino fundamental Ensino médio Ensino superior Ensino acima do superior Não informado a mulher presa possui grau de instrução mais elevado do que o homem preso; Figura 06 Grau de instrução - mulher Grau de instrução - mulher 3% 0% 3% 5% 8% 24% 57% Analfabeta Alfabetizada Ensino fundamental Ensino médio Ensino superior Ensino acima do superior Não informado existem estrangeiros no sistema prisional brasileiro, o que equivale a 0,6% da população carcerária total; dentre os estrangeiros, atenta-se para a grande proporção de mulheres estrangeiras no sistema prisional, o que equivale a cerca de 2,3% do total de 21

22 mulheres presas no país 9, enquanto os homens presos estrangeiros são cerca de 0,5% do total de homens presos 10 ; 5,8% dos presos cumprem medida de segurança; enquanto o tráfico de entorpecentes é responsável por 23% das prisões de homens, para as mulheres esse percentual chega próximo de 80% 11 ; os tipos penais de maior incidência entre as pessoas presas são: tráfico de entorpecentes; roubo qualificado; roubo simples; furto qualificado; furto simples; homicídio qualificado. Figura 07 Tipo criminal Tipo criminal 30% 24% 6% 7% 7% 9% 17% Tráfico de entorpecentes Roubo qualificado Roubo simples Furto qualificado Furto simples Homicídio qualificado Outros 9 Total de mulheres presas em jun/12: Total de homens presos em jun/12: Conforme pesquisa institucional, realizada a partir de levantamento de dados com todas as unidades da federação. De acordo com o Infopen, o percentual de mulheres presas por tráfico nacional e internacional de entorpecentes é cerca de 50%. 22

23 6. Departamento Penitenciário Nacional - Depen O Depen é órgão executivo da Política Penitenciária Nacional e de apoio administrativo e financeiro do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, subordinado ao Ministério da Justiça, tendo por finalidade exercer as competências previstas nos artigos 71 e 72 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de Diante de sua atual estrutura, relativamente aos objetivos estratégicos constantes no Plano Diretor de Melhorias para o Sistema Prisional, os setores atuantes na orientação às unidades federativas e acompanhamento direto do referido Plano são: 6.1. Ouvidoria A criação da Ouvidoria do Sistema Penitenciário Nacional aconteceu a partir da reestruturação do Depen, dada pelo Decreto n.º 4.991, de 18 de fevereiro de 2004, para acolher a insatisfação da população carcerária de todo o país, buscando o melhor encaminhamento para cada caso apresentado. O papel da Ouvidoria Nacional do Sistema Prisional é provocar as autoridades para se manifestarem sobre matéria legitimamente atribuída a cada uma delas, atuando de forma direta e indireta no âmbito dos estabelecimentos penais em defesa da fiel aplicação das normas de execução penal. Cabe, também, à Ouvidoria do Depen, instruir os processos administrativos de Graça (Indulto Individual), oferecendo a devida informação ao solicitante e encaminhar os pedidos alheios às suas atribuições aos órgãos competentes. De acordo o Regimento Interno do Departamento Penitenciário Nacional 13, cabe ao Ouvidor: (...)art. 53. I - protocolar as denúncias, reclamações e representações formuladas pelo preso ou por pessoa física ou jurídica interessada, prestando-lhes as informações necessárias; II - apoiar e incentivar a implantação e o funcionamento de ouvidorias do sistema penitenciário nas unidades da federação; 12 Art. 71. O Departamento Penitenciário Nacional, subordinado ao Ministério da Justiça, é órgão executivo da Política Penitenciária Nacional e de apoio administrativo e financeiro do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. Art. 72. São atribuições do Departamento Penitenciário Nacional: I - acompanhar a fiel aplicação das normas de execução penal em todo o Território Nacional; II - inspecionar e fiscalizar periodicamente os estabelecimentos e serviços penais; III - assistir tecnicamente as Unidades Federativas na implementação dos princípios e regras estabelecidos nesta Lei; IV - colaborar com as Unidades Federativas mediante convênios, na implantação de estabelecimentos e serviços penais; V - colaborar com as Unidades Federativas para a realização de cursos de formação de pessoal penitenciário e de ensino profissionalizante do condenado e do internado. VI estabelecer, mediante convênios com as unidades federativas, o cadastro nacional das vagas existentes em estabelecimentos locais destinadas ao cumprimento de penas privativas de liberdade aplicadas pela justiça de outra unidade federativa, em especial para presos sujeitos a regime disciplinar. Parágrafo único. Incumbem também ao Departamento a coordenação e supervisão dos estabelecimentos penais e de internamento federais. 13 Regimento Interno do Depen, de acordo com a Portaria nº 674, de 20 de março de 2008 em anexo I. 23

24 III - informar ao Diretor-Geral das reclamações acerca das deficiências ou irregularidades no âmbito dos sistemas penitenciários, sugerindo soluções; IV dar o devido tratamento aos pedidos de indulto individual e coletivo, encaminhando este último aos Conselhos Penitenciários objetivando instruí-los perante as Varas de Execução Criminal competentes; V - inspecionar periodicamente os estabelecimentos penais e produzir relatórios, submetendo-os ao Diretor-Geral; VI - aprovar projetos básicos e termos de referências elaborados pelas áreas subordinadas; e VII - emitir parecer, nota técnica e informação sobre os assuntos relacionados à sua área de atuação. (...) Importa salientar que a participação da sociedade no cumprimento da pena é fundamental na mudança no atual quadro do sistema prisional brasileiro, contribuindo para que a pena de prisão seja cumprida com o mínimo de danos possível. Nesse sentido, a Lei de Execução Penal previu, nos artigos 80 e 81, que em cada comarca onde houver pessoas em situação de aprisionamento deve existir um órgão que represente a comunidade nesse processo que vai desde o início do cumprimento da pena até o reingresso ao convívio social o Conselho da Comunidade. As ações relativas aos conselhos da comunidade, em âmbito nacional são coordenadas pela Ouvidoria do Departamento Penitenciário Nacional, a partir da aproximação da comunidade com a prisão e da prisão com a comunidade, favorecendo o desvelamento e o enfrentamento de esquemas que originam e reforçam a criminalidade. À Coordenação de Benefícios e Apoio aos Conselhos compete 14 : (...) I - receber, protocolar e analisar os pedidos de indulto individual, instruindo-os e diligenciando-os quando necessário; II - informar ao interessado o andamento processual da solicitação de indulto individual; III - receber os pedidos de indulto coletivo e encaminhá-los aos Conselhos Penitenciários, visando à competente instrução perante a respectiva Vara de Execução Criminal; IV - manter atualizadas as informações pertinentes aos Conselhos Penitenciários e aos Conselhos da Comunidade, inclusive quanto ao número de internos beneficiados pelo indulto coletivo; e V - incentivar os órgãos de execução penal em todo o território nacional, apoiando os Conselhos Penitenciários e a implementação dos Conselhos da Comunidade. (...) Compreendendo que a prisão e as pessoas lá detidas integram a mesma sociedade em que vivemos, os conselhos da comunidade operam como um mecanismo para esse reconhecimento, e para a atuação efetiva da sociedade civil nas questões do cárcere. 14 Art. 39 do Regimento Interno do Depen. 24

25 6.2. Diretoria de Políticas Penitenciárias Coordenação-Geral de Reintegração Social e Ensino De acordo com o Regimento Interno do Depen, à Coordenação-Geral de Reintegração Social e Ensino compete: (...) I - promover a inserção do preso, do internado e do egresso em políticas públicas e programas voltados à educação, saúde, qualificação e inserção profissional, assistência social, efetivação dos direitos humanos, entre outros; II manter banco de dados dos pleitos formulados pelas unidades da federação; III promover ações, inclusive em cooperação com instituições de ensino e organismos nacionais e internacionais, de capacitação técnico-profissional do servidor penitenciário; IV analisar as propostas de convênio formuladas pelas unidades federativas, entidades de direito publico ou privado que visem à reintegração social da população carcerária e do egresso; V apoiar tecnicamente os estados e o Distrito Federal na elaboração e execução de projetos voltados à assistência jurídica aos presos e aos internados de baixa renda; e VI acompanhar os convênios celebrados. (...) As ações de reintegração social podem ser definidas como um conjunto de intervenções técnicas, políticas e gerenciais levadas a efeito durante e após o cumprimento de penas ou medidas de segurança, no intuito de criar interfaces de aproximação entre Estado, comunidade e as pessoas beneficiárias, como forma de lhes ampliar a resiliência e reduzir a vulnerabilidade frente ao sistema penal. Partindo desse entendimento, vê-se que um bom tratamento penal não pode residir apenas na abstenção da violência física ou na garantia de boas condições para a custódia do indivíduo, em se tratando de pena privativa de liberdade. Deve, antes disso, consistir em um processo de superação de uma história de conflitos, por meio da promoção dos seus direitos e da recomposição dos seus vínculos com a sociedade, visando criar condições para a sua autodeterminação responsável. Na conformação atual das práticas gerenciais do Depen, considera-se que os projetos na área de reintegração social devem estar posicionados os seguintes temas: Trabalho e renda O Regimento Interno do Depen, em seu art. 33, trata das competências da Coordenação de Apoio ao Trabalho e Renda, quais sejam: coordenar a análise de ações, planos, projetos ou programas que visem à profissionalização do preso e do egresso, estimulando sua reintegração no mundo de trabalho. A Constituição Federal, em seus arts. 6º e 203, apresenta expressamente os direitos sociais, dentre eles se inserem o apoio ao trabalho, à renda e à qualificação profissional para os presos, internados e egressos do sistema prisional: 25

26 (...) Art. 6º. São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição Art A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: (...) III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;(...) O objetivo primordial da pena não é apenas o cumprimento dos preceitos determinados na sentença, mas, também, e, concomitantemente, o direcionamento do preso ao convívio social, conforme dispõe o art. 1º da Lei 7.210/1984: Art. 1º A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado.(...) O Fundo Penitenciário Nacional Funpen, dispõe de recursos a serem aplicados no direcionamento das ações voltadas, também, ao trabalho e reinserção social do preso, conforme prevê a Lei Complementar 79, de 07 de janeiro de 1994: (...) Art. 3º - Os recursos do FUNPEN serão aplicados em: V implantação de medidas pedagógicas relacionadas ao trabalho profissionalizante do preso e do internado; (...) VII - elaboração e execução de projetos voltados à reinserção social de presos, internados e egressos; (...) Assistência Jurídica, Social e à Saúde De acordo com o Regimento Interno do Depen, cabe à Coordenação de Apoio à Assistência Jurídica, Social e à Saúde 15 : (...) I promover e acompanhar ações de assistência jurídica, social e de saúde do preso, do egresso e de sua família; II analisar as propostas de celebração de convênios para execução de suas atribuições; III apoiar a implementação do Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário, em cooperação com o Ministério da Saúde; e IV promover e acompanhar ações que assegurem a concessão do auxílio-reclusão e outros benefícios.(...) A saúde é garantida pela Constituição Federal como direito fundamental e social do cidadão, conforme expresso nos artigos 5º, inciso III e 6º: (...) Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...) III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; (...) 15 Art. 38 do Regimento Interno do Depen. 26

27 Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (...) Como legislação específica sobre os direitos infraconstitucionais garantidos ao sentenciado no decorrer da execução da pena, a Lei de Execução Penal garante a assistência à saúde como dever do Estado: (...) Art. 14. A assistência à saúde do preso e do internado de caráter preventivo e curativo, compreenderá atendimento médico, farmacêutico e odontológico. 1º (Vetado). 2º Quando o estabelecimento penal não estiver aparelhado para prover a assistência médica necessária, esta será prestada em outro local, mediante autorização da direção do estabelecimento. (...) A assistência jurídica prestada aos privados de liberdade também está prevista legalmente, pois o acesso à justiça é direito de todos, independente de sua condiçao sócio-econômica. Assim, o artigo 5º da Constituição Federal descreve: LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos; A assistência social aos privados de liberdade e egressos do sistema penitenciário tem sido viabilizada através da articulação interministerial, de forma que se garanta aos encarcerados o acesso integral à rede de atendimento já existente no sistema público de assistência. O acesso a emissão de documentos e cartões de identificação são exemplos das maiores ações de mobilização do qual este Departamento tem envidado esforços no sentido de ofertar um melhor tratamento penal ao público encarcerado, além de permanecer em consonância com os requisitos legais e diretrizes que regem esta coordenação e viabilizar o acesso aos direitos sociais. Assistência Educacional Na estrutura do Depen, a Coordenação responsável pelo apoio à assistência educacional aos presos é a Coordenação de Apoio ao Ensino COAPE, cabendo-lhe 16 : (...) I analisar os projetos que tenham por objeto a formação educacional do preso e do egresso; e II - acompanhar e fiscalizar a execução dos convênios celebrados. (...) Os estados e o Distrito Federal possuem autonomia para implementar suas próprias políticas direcionadas ao sistema prisional, sendo independentes para estabelecer programas educacionais na seara prisional. Paralelamente, a Coordenação de Apoio ao Ensino promove incentivos e articulações necessárias ao desempenho de políticas de atendimento à pessoa privada de liberdade no âmbito da educação. 16 Art. 36 do Regimento Interno do Depen. 27

28 Além de coordenar a análise das propostas de convênios que objetivem a formação educacional, cultural e artística do preso e do egresso; apóia a implementação da Política de Educação de Jovens e Adultos no Sistema Penitenciário, em cooperação com o Ministério da Educação; analisa os projetos que tenham por objeto a formação educacional do preso e do egresso; e acompanha e fiscaliza a execução dos convênios celebrados. Nesse sentido, a COAPE e o MEC vêm trabalhando em parceria, visando a efetivação do Plano Estratégico de Educação nas Prisões, instituído pelo Decreto nº 7.626, de 24 de novembro de 2011, o qual tem a finalidade de ampliar e qualificar a oferta de educação nos estabelecimentos penais, através de uma ação conjunta da área de educação e de execução penal dos estados e Distrito Federal, por meio da elaboração do Plano Estadual de Educação nas Prisões. Educação em serviços Compete à Coordenação de Apoio à Capacitação de Serviços Penais: (...) I analisar as propostas de convênios para execução de ações dentro de sua área de atuação; II acompanhar a implantação de escolas penitenciárias nos estados e no Distrito Federal; III coordenar cursos de formação técnico-profissional de servidores penitenciários; IV - produzir e consolidar materiais e métodos que orientem a educação em serviços penais; e V - organizar e manter banco de dados com os trabalhos científicos relativos ao sistema penitenciário, divulgando seu conteúdo, quando solicitado 17. (...) Em 2005, considerando o art. 37, I e II do Regimento Interno do Depen, foi dado início à implementação das Escolas Penitenciárias ou espaços institucionais correspondentes, em cada uma das unidades da federação, contando com recursos do Fundo Penitenciário Nacional - Funpen. As diretrizes para a elaboração de cursos de formação dos servidores penitenciários encontram-se na Matriz Curricular Nacional, criada pelo Depen, onde apresenta as principais competências, habilidades, saberes e atitudes a serem desenvolvidos pelos profissionais prisionais. No que tange à capacitação dos profissionais envolvidos com o sistema prisional, a lógica anterior era a de formalização de convênios com as unidades federativas, para a realização de cursos de capacitação continuada e de especialização. No entanto, com a criação da Escola Nacional de Serviços Penais, a metodologia passou a ser o desenvolvimento, de forma direta, visando a oferta de vagas em cursos de capacitação continuada e de especialização a todas as Escolas Penitenciárias Estaduais, tanto por meio de plataformas virtuais em Educação a Distância (EaD), quanto em cursos presenciais. 17 Art 37 do Regimento Interno do Depen. 28

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