Rodada #1 Direito Previdenciário

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1 Rodada #1 Direito Previdenciário Professor Moisés Moreira Assuntos da Rodada Direito Previdenciário: SEGURIDADE SOCIAL: 1 Seguridade Social: origem e evolução no Brasil; conceituação; organização e princípios constitucionais. 2 Regime Geral da Previdência Social: beneficiário, benefícios e custeio. 3 Salário-de-contribuição: conceito, parcelas integrantes e excluídas, limites mínimo e máximo; salário-base, enquadramento, proporcionalidade e reajustamento. 4 Planos de benefícios da previdência social: espécies de benefícios e prestações, disposições gerais e específicas, períodos de carência, salário-de-benefício, renda mensal do benefício, reajustamento do valor do benefício. 5 PIS/PASEP. 6 Legislação acidentária. 6.1 Regulamento do seguro de acidentes do trabalho (urbano e rural). 6.2 Moléstia profissional. 7 Microempreendedor individual. LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA: 1 Legislação Previdenciária: conteúdo; fontes e autonomia. (Lei nº 8.212/ Títulos I a V, Título VI - Introdução e Capítulo I e Titulo VIII; Lei nº 8.213/1991). 2 Regulamento da Previdência Social. 2.1 Decreto nº 3.048/1999 e alterações.

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3 a. Teoria em Tópicos PROTEÇÃO SOCIAL 1. Amigos, para entendermos bem a essência da Seguridade Social é preciso que tenhamos em mente o alcance e o significado do termo proteção social A proteção social engloba uma série de medidas adotadas pelos grupos sociais, ao longo dos anos, com o objetivo de amparar e proteger as pessoas que se encontram em situações de necessidade social que impeçam ou dificultem a obtenção dos meios necessários à sobrevivência Como exemplo de necessidades sociais, também chamadas, por alguns doutrinadores, de riscos sociais, tem-se a morte, a idade avançada, a invalidez e a incapacidade para o trabalho A origem da proteção pela sociedade remonta a tempos antigos. Inicialmente, era feita pelas próprias famílias em relação aos respectivos membros em dificuldades, sem participação direta do Estado. Além disso, havia as assistências voluntárias, que ocorriam quando pessoas estranhas ao grupo familiar se reuniam e forneciam ajuda àqueles que precisavam Num momento posterior, também voltada para a proteção das pessoas carentes, foi editada na Inglaterra, em 1601, a chamada Lei dos Pobres Poor Relief Act. Este documento é considerado o marco da Assistência Social no mundo Atenção! A Lei dos Pobres não possuía caráter previdenciário, mas sim assistencial! 3

4 1.4. Contudo, a participação do Estado na proteção social somente começa a se efetivar a partir do final do século XIX e início do século XX A exacerbação das liberdades individuais e o afastamento do Estado em relação aos conflitos sociais, fatos ocorridos, principalmente, na segunda metade do século XVIII, ocasionaram desigualdades e ofensas à dignidade humana. Houve lutas e reações diante dessa realidade. Direitos sociais foram, então, conquistados e o Estado passou a intervir mais diretamente na sociedade Dessa forma, entre os anos 1883 a 1889, tem-se na Alemanha o chamado modelo Bismarckiano, que previu o seguro-doença, a cobertura obrigatória para acidentes de trabalho e o seguro de invalidez e velhice Esse ordenamento foi criado por Otto Von Bismarck (chanceler do império alemão) e é considerado o grande marco da previdência social no mundo. O Estado se tornou responsável pela organização e gestão de sistema custeado por contribuições recolhidas das empresas e dos trabalhadores, cujos benefícios eram destinados a estes Na primeira metade do século XX, as conquistas relacionadas aos direitos sociais se tornaram ainda mais sólidas A Constituição Mexicana de 1917 é um marco nesse sentido, sendo a primeira Constituição no mundo a adotar um sistema de direitos sociais, incluindo a Previdência Social (é a primeira a tratar do tema previdenciário). Após, em 1919, veio a Constituição Alemã de Weimar, que também buscou implementar um modelo de Estado intervencionista, que viria a ter grande desenvolvimento em boa parte do mundo. 4

5 Nos Estados Unidos, a política do New Deal, baseada no modelo de intervenção do Estado na economia, adotada após a crise da bolsa de valores de 1929, inspirada no modelo do Estado do bem-estar social (Walfare State), proporcionou o desenvolvimento da proteção social e a criação de normas previdenciárias. Em 1935, por exemplo, a previdência foi oficialmente instituída como forma de proteção social por meio do Social Security Act Mas o marco mundial da seguridade social foi o Plano Beveridge na Inglaterra, em Willian Henry Beveridge foi um economista e reformista social britânico que propôs, dentre outros assuntos, que todas as pessoas em idade para trabalhar deveriam pagar uma contribuição ao Estado. Esse valor seria utilizado posteriormente como subsídio para doentes, desempregados e viúvas Tratava-se de um sistema que garantia a todos um estado mínimo, abaixo do qual ninguém deveria viver. Tem-se a sistematização da seguridade social do modo como a conhecemos hoje, com garantias a saúde, assistência e previdência Atenção! Vamos gravar: a) Marco da Assistência Social no mundo = Poor Of Relief de 1601 na Inglaterra; b) Marco da Previdência Social no mundo = Lei de Bismark de 1883 na Alemanha; c) Marco da Seguridade Social no mundo = Plano Beveridge de 1942 na Inglaterra. 5

6 ORIGEM E EVOLUÇÃO LEGISLATIVA NO BRASIL 2. No Brasil, a origem e a evolução legislativa da Seguridade Social seguem, em linhas gerais, os acontecimentos mundiais. Por isso, fizemos as considerações constantes do item 1. Agora, vamos adiante! 2.1. No início da colonização do Brasil, por exemplo, existiam as Santas Casas de Misericórdia, como a de Santos, fundada em 1543, que são as primeiras manifestações protetivas de que se têm notícia no nosso país A Constituição de 1824 tratou dos socorros públicos, dispondo, em seu art. 179, inciso XXXI, que A Constituição também garante os socorros públicos Em virtude do caráter protetivo que possuíam, merecem registro os Montepios surgidos no Brasil, a exemplo do Montepio Geral dos Servidores do Estado Mongeral -, de 1835, de natureza mutualista, ou seja, baseados nas contribuições dos respectivos membros, de modo a constituir um fundo a ser utilizado na cobertura de necessidades sociais dos próprios membros ou de seus familiares A Constituição de 1891 instituiu a aposentadoria por invalidez para os servidores públicos. Esse documento, contudo, não chega a ser considerado marco mundial da previdência, dado o caráter bastante restrito da abordagem (Conforme vimos, a Constituição do México de 1917 é a primeira nesse sentido) No ano de 1919, o Decreto Legislativo criou o Seguro de Acidente do Trabalho SAT, mas com natureza estritamente privada, sendo pago pelo empregador ao empregado acidentado, sem que houvesse participação do Estado. 6

7 2.6. Mas, conforme entendimento da maioria dos estudiosos do Direito Previdenciário, o grande marco da Previdência Social no Brasil é a Lei Eloy Chaves (Decreto-Legislativo nº 4.682, de 24 de janeiro de 1923), tendo em vista a estrutura e o desenvolvimento conferidos à Previdência a partir dessa Lei Eloy de Miranda Chaves foi um político brasileiro da primeira metade do século XX. A Lei por ele criada instituiu as Caixas de Aposentadorias e Pensões - CAPs dos ferroviários, garantindo a estes trabalhadores os benefícios de aposentadoria por invalidez, aposentadoria ordinária, pensão por morte e assistência médica. As CAPs eram ligadas a empresas e custeadas por contribuições destas e dos empregados. O Estado não participava da administração e gerenciamento das Caixas Nos anos posteriores à Lei, houve expansão desse modelo de previdência, alcançando-se, inclusive, ramos diversos, a exemplo dos marítimos e dos portuários Atenção! Embora a Lei Eloy Chaves seja considerada o marco da Previdência Social no Brasil, é incorreto afirmar que antes dessa Lei não houve normas sobre Previdência. Conforme vimos, o Decreto 3.724, de 1919, por exemplo, criou o Seguro de Acidente do Trabalho Para a prova, a dica é: Se a questão afirmar que a Lei Eloy Chaves é o marco da Previdência no Brasil, está correto. Porém, se afirmar que anteriormente a essa Lei não houve qualquer outra norma previdenciária, está errado Na década de 1930, com a urbanização mais acentuada do Brasil e o fortalecimento dos sindicatos, o modelo restrito a empresas se mostrou insuficiente e outro passou a ser adotado, a partir da unificação da maioria das CAPs existentes (havia cerca de 180!). 7

8 Foram criados, então, os Institutos de Aposentadorias e Pensões - IAPs, que eram autarquias federais, vinculados a categorias profissionais, e não mais a empresas. É importante sabermos que o Estado passou a administrar os Institutos por meio das contribuições de empregados e empregadores, sendo iniciada a consolidação de um modelo previdenciário mais amplo. Havia os Institutos de Aposentadoria e Pensões dos marítimos - IAPM; dos bancários - IAPB; dos industriários - IAPI; dos comerciários - IAPC; dos empregados das empresas de transportes e cargas - IAPETEC A Constituição de 1934 estabeleceu a tríplice forma de custeio (governo, trabalhadores e empregadores). Já a Constituição 1937 chega a utilizar a expressão "seguro social"; contudo, não avançou nesse tema A Constituição de 1946 é inovadora e representa a primeira grande tentativa de sistematizar a proteção social e chega, inclusive, a utilizar a expressão "previdência social" em seu texto Notem, amigos, que, ao longo do período tratado nos itens anteriores, havia diversidade de critérios para concessão de benefícios, sendo necessária a unificação e padronização das normas O primeiro movimento nesse sentido ocorreu em 1960, com a publicação da Lei Orgânica da Previdência e Assistência Social - LOPS (Lei n ). Houve a unificação dos critérios para concessão de benefícios existentes nos IAPs. No entanto, a estrutura destas é mantida Somente a partir da criação do Instituto Nacional de Previdência Social INPS pelo Decreto-Lei n. 72, que entrou em vigor em 01/01/1967, é que ocorreu a efetiva padronização de todos 8

9 os critérios, consolidando-se um novo modelo e estrutura da previdência brasileira Porém, tanto os trabalhadores rurais, como os domésticos estavam excluídos dessa estrutura Tal situação começou a ser atenuada para os rurais ainda em 1963, quando a Lei criou o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural FUNRUAL. Mas foi somente em 1971, com a criação do Programa de Assistência do Trabalhador Rural - PRORURAL, que o trabalhador rural passou a ter direito às aposentadorias por velhice e por invalidez, pensão e auxílio funeral, no valor de meio salário mínimo, sem obrigatoriedade de contribuições. O FUNRURAL tonou-se uma autarquia, sendo responsável pela administração do PRORURAL Quanto aos trabalhadores domésticos, somente em 1972, com a edição da Lei 5.859, é que lhes foram concedidos alguns direitos Na sequência, com a criação do Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social - SINPAS, pela Lei 6.439, de 1977, as atividades de saúde, previdência e assistências médica e social foram integradas mediante a reunião de vários órgãos e autarquias com funções próprias: a) INPS Instituto Nacional de Previdência Social responsável pela concessão e manutenção dos benefícios; b) IAPAS - Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social - responsável pela arrecadação, fiscalização e cobrança de contribuições e demais recursos; 9

10 c) INAMPS - Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social - área médica; d) LBA - Fundação Legião Brasileira de Assistência - assistência social; e) FUNABEM - Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor; f) CEME - Central de Medicamentos - distribuição de medicamentos; g) DATAPREV - Empresa de Processamento de dados da Previdência Social Desses órgãos, somente a DATAPREV permanece em atividade. Ela é responsável pelos serviços de tecnologia da informação do Ministério da Previdência Social - MPS e, após 2007, com a Lei n , foi autorizada a prestar serviços ao Ministério da Fazenda A lei 8.029, de 12 de abril de 1990, autorizou a criação do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS a partir da junção do INPS e do IAPAS. Atenção! Isso cai muito! 2.8. Muito importante para a prova! A Constituição de 1988 é que dá os contornos definitivos e atuais da Seguridade Social. É a primeira a promover completa sistematização de cunho protetivo, estabelecendo a organização e os princípios aplicáveis ao sistema Para finalizar este item, reitero que a criação do INSS, em 1990, resultou da fusão do INPS e do IAPAS. Reparem que, desde então, o INSS passou a cuidar tanto da administração dos benefícios, quanto da arrecadação, cobrança e fiscalização das contribuições previdenciárias. Porém, em 2004, estas últimas atribuições foram repassadas à Secretaria da Receita Previdenciária SRP, a qual foi criada pela MP nº 222 (posteriormente convertida na Lei /2005), passando o INSS a cuidar apenas da administração dos benefícios do RGPS. A 10

11 SRP, por sua vez, foi extinta quando do surgimento Secretaria da Receita Federal do Brasil SRFB (Lei /2007), que se tornou a responsável por arrecadar, cobrar e fiscalizar as contribuições previdenciárias. DIREITO PREVIDENCIÁRIO 3. Agora que já vimos a essência da Seguridade Social e sua evolução histórica no Brasil e no mundo, precisamos identificar qual o ramo do direito é responsável pelo estudo e detalhamento da Seguridade Trata-se do Direito Previdenciário, o qual possui natureza de direito público e abrange o conjunto de regras e princípios relativos aos planos básicos e complementares de previdência social, bem como aos órgãos e entidades que atuam nessa área As principais normas sobre Seguridade Social estão na Constituição Federal e nas Leis nº e de Também merecem destaque o Decreto 3.048, de 6 maio de 1999, que aprova o Regulamento da Previdência social RPS, e dá outras providências; e a Lei /2007, a partir da qual as contribuições previdenciárias passaram a ser arrecadas e fiscalizadas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil De acordo com o art. 22, XXIII, da CF, compete privativamente à União legislar sobre Seguridade Social. Todavia, nos termos do parágrafo único desse mesmo artigo, lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas que envolvam tal assunto. 11

12 3.4. Em relação à previdência social, proteção e defesa da saúde, nos termos do art. 24, XII, da CF, a competência é concorrente entre União, Estados e Distrito Federal, cabendo à União a edição de normas gerais e aos Estados e DF a edição de normas suplementares. Igualmente, a CF dispõe, no inciso XIV do citado artigo, que a competência é concorrente sobre a proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência Repararam que existe algo estranho nos dois últimos subitens? Como é que a competência para legislar sobre Seguridade Social é privativa da União, enquanto que a competência para legislar sobre previdência, saúde e temas ligados à assistência, é concorrente? A aparente contradição é resolvida da seguinte forma: Cabe à União legislar sobre Previdência Social, salvo quanto aos servidores públicos efetivos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, cujas regras previdenciárias podem ser editadas por estes entes, desde que observadas as normas gerais emitidas pela União ou constantes da Constituição Ademais, os Estados, o DF e os Municípios poderão tratar da previdência complementar de seus servidores, observado o disposto no art. 40, 14, da CF Porém, no tocante à previdência complementar privada, apenas a União possui competência legislativa, conforme se pode interpretar do art. 202 da CF. Nesse sentido, a União promulgou as Leis Complementares 108 e 109 de Em relação à Saúde e à Assistência, a competência, é, de fato, concorrente. À União cabe editar normas gerais, o que foi feito pelas Leis 8.080/90 (Saúde) e 8.742/93 (Assistência). Aos demais entes compete a 12

13 emissão de normas complementares, de acordo com as respectivas peculiaridades Dica! Amigos, para a prova, a gente deve observar o que diz o texto constitucional! 4. O tema Seguridade Social foi inserido no Título VIII Da Ordem Social, da Constituição Federal de Segundo o art. 193 da CF, a ordem social tem por base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais A Seguridade Social abrange, portanto, determinados direitos sociais previstos na Constituição, destinados a preservar a dignidade humana, a reduzir as desigualdades e fornecer proteção em caso de necessidades sociais De modo específico, amigos, pode-se dizer que a Seguridade Social é um instrumento de proteção social, instituído pela CF, composto por um conjunto integrado de ações dos Poderes Públicos e da sociedade, com vistas a assegurar os direitos relativos à saúde, à assistência e à previdência social. DICA DE MEMORIZAÇÃO (Seguridade Social possui PAS) P A S P = Previdência A = Assistência S = Saúde 13

14 SEGURIDADE SOCIAL 5. A Seguridade Social é gênero, do qual são espécies Saúde, Previdência e Assistência Social. Saúde e Assistência formam um sistema não contributivo, enquanto que a Previdência compõe um sistema contributivo Desse modo, Saúde e Assistência são direitos cujo acesso independe do pagamento de contribuições específicas. A Assistência se destina àqueles que comprovem dela necessitar, incluindo os estrangeiros residentes no país, conforme decidiu o STF (RE SP). Já a Saúde será prestada a todos, indistintamente, brasileiros ou estrangeiros Porém, a Previdência Social é um direito adstrito aos que para ela contribuem, os chamados segurados, ou aos dependentes destes. Para se ter direito a um benefício previdenciário é imprescindível que haja a qualidade de segurado, ou seja, o vínculo jurídico, denominado filiação, do qual decorrem obrigações (de contribuir) e direitos (aos benefícios). SAÚDE 6. A Saúde é direito de todos e dever do Estado. Nesse sentido, devem ser adotadas medidas ou políticas sociais e econômicas, que visem à redução do risco de doença e de outros agravos, bem como ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação desse direito Cabe ao Poder Público regulamentar, fiscalizar e controlar as ações e os serviços de saúde, os quais podem ser executados diretamente pelo Estado ou pela iniciativa privada (médicos e hospitais particulares). Porém, nos 14

15 termos do 2º do art. 199 da CF, é proibida a destinação de recursos públicos para auxílios e subvenções às instituições privadas com fins lucrativos O Sistema Único de Saúde SUS é formado por uma rede regionalizada e hierarquizada, cuja organização deverá obedecer às seguintes diretrizes: descentralização, com direção única em cada esfera de governo; atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; e participação da comunidade. ASSISTÊNCIA SOCIAL 7. A Assistência Social se destina a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à Seguridade Social. Em nossa Constituição, o tema é tratado pelos arts. 203 e 204. Na legislação infraconstitucional, a norma mais importante é a Lei 8.742/93, a chamada LOAS Lei Orgânica da Assistência Social Nos termos do art. 1º, da LOAS, a assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas De acordo com o art. 203 da CF, a Assistência Social tem por objetivos: A proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice O amparo às crianças e adolescentes carentes A promoção da integração ao mercado de trabalho. 15

16 A habilitação e a reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária. Cuidado para não confundir, pois na Previdência existe o serviço de reabilitação profissional! A garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei Amigos, aqui é importante registrar a existência de dois benefícios assistenciais muito conhecidos: O Amparo Social à Pessoa Portadora de Deficiência e Amparo Social ao Idoso (os famosos benefícios da Lei Orgânica da Assistência Social LOAS). Apesar de serem operacionalizados pelo INSS, não se confundem com os benefícios previdenciários, visto que são concedidos independentemente de contribuições Para fazer jus ao benefício, o idoso ou o deficiente deverão comprovar que a renda per capita familiar é inferior a ¼ do salário mínimo, nos termos do 3º, do art. 20, da Lei 8.742/93. Família, para fins assistenciais, nos termos do art. 20, 1º, da Lei 8.742/93, é aquela composta pelo requerente, o cônjuge ou companheiro, os pais e, na ausência de um deles, a madrasta ou o padrasto, os irmãos solteiros, os filhos e enteados solteiros e os menores tutelados, desde que vivam sob o mesmo teto No julgamento dos RE e , em abril de 2013, o STF declarou a inconstitucionalidade incidental do 3º, do art. 20, da Lei 8.742/93, que prevê o critério de renda per capita inferior a ¼ 16

17 do salário mínimo. Porém, tal decisão não é vinculante, pois não foi proferida em sede de controle abstrato de constitucionalidade. Desse modo, o critério citado continua sendo aplicável na via administrativa Segundo o art. 34, parágrafo único, do Estatuto do Idoso, o benefício já concedido a qualquer membro da família não será computado para os fins do cálculo da renda familiar per capita a que se refere a LOAS Também é importante sabermos que a pessoa deficiente recebedora de amparo social poderá trabalhar como aprendiz por até 2 anos, sem que ocorra a suspensão do seu benefício As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes: Descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e a execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social A coordenação da Política Nacional de Assistência Social compete ao Ministério do Desenvolvimento Social MDS. O Conselho Nacional de Assistência Social CNAS, órgão superior de deliberação colegiada, vinculado ao MDS, composto por 18 membros (9 representantes do Poder Público e 9 da sociedade civil), é o responsável por aprovar a política nacional de Assistência Social. 17

18 O CNAS é presidido por um representante eleito entre seus membros, para um mandato de 1 ano, permitida uma recondução por igual período Dentre outras competências previstas no art. 18, da Lei 8.742/93, merece destaque que ao CNAS cabe: a) normatizar as ações e regular a prestação de serviços de natureza pública e privada no campo da assistência social; b) acompanhar e fiscalizar o processo de certificação das entidades e organizações de assistência social no Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; c) apreciar relatório anual que conterá a relação de entidades e organizações de assistência social certificadas como beneficentes e encaminhá-lo para conhecimento dos Conselhos de Assistência Social dos Estados, Municípios e do Distrito Federal; d) zelar pela efetivação do sistema descentralizado e participativo de assistência social; e) estabelecer diretrizes, apreciar e aprovar os programas anuais e plurianuais do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) O Sistema Único de Assistência Social SUAS tem por objetivo, dentre outros: a) consolidar a gestão compartilhada, o cofinanciamento e a cooperação técnica entre os entes federativos que, de modo articulado, operam a proteção social não contributiva; b) estabelecer as responsabilidades dos entes federativos na organização, regulação, manutenção e expansão das ações de assistência social; c) estabelecer a gestão integrada de serviços e benefícios. 18

19 As proteções sociais básicas e especiais serão prestadas no Centro de Referência de Assistência Social CRAS e no Centro de Referência Especializado de Assistência Social CREAS e pelas entidades sem fins lucrativos de assistência social O CRAS é a unidade pública municipal, de base territorial, localizada em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinada à articulação dos serviços socioassistenciais no seu território de abrangência e à prestação de serviços, programas e projetos socioassistenciais de proteção social básica às famílias O CREAS é a unidade pública de abrangência e gestão municipal, estadual ou regional, destinada à prestação de serviços a indivíduos e famílias que se encontram em situação de risco pessoal ou social, por violação de direitos ou contingência, que demandam intervenções especializadas da proteção social especial Participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis Para a prova, é muito importante sabermos que é facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a programa de apoio à inclusão e promoção social até 0,5% de sua receita tributária líquida, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de: Despesas com pessoal e encargos sociais Serviço da dívida. 19

20 7.5. Qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos ou ações apoiados. PREVIDÊNCIA SOCIAL 8. A Previdência Social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados os critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial Notem que a Previdência é contributiva, ou seja, para se ter direito aos benefícios e serviços previdenciários é preciso pagar contribuições, é preciso ser um segurado (ou dependente deste) do Regime Geral de Previdência Social RGPS. Além disso, a Previdência é obrigatória. Aquele que exerce atividade remunerada está compulsoriamente vinculado ao RGPS. Assim, um médico que atende a clientes em seu consultório é obrigado a contribuir para o Regime Geral. Se não o fizer, estará em débito com a Previdência Contudo, existem aqueles que, mesmo sem exercer atividade remunerada, optam por contribuir para a Previdência. São os segurados facultativos, os quais decidem ingressar no RGPS, mediante contribuição, para ter direito aos benefícios e serviços do INSS De acordo com o art. 201 da CF, a Previdência atenderá, nos termos da lei, a: Cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada Nesse sentido, existem os benefícios de auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, pensão por morte e aposentadoria por idade. Em outras palavras, cada benefício previdenciário corresponde a um risco ou necessidade social, os quais são chamados pela CF de eventos, e que recebem proteção social; 20

21 Proteção à maternidade, especialmente à gestante Nesse sentido, existe, por exemplo, o benefício de salário-maternidade, que é devido aos segurados da Previdência; Proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário Aqui há um ponto polêmico no Direito Previdenciário: Afinal, o segurodesemprego é um benefício previdenciário? A questão é tormentosa, e há respeitáveis posições tanto no sentido positivo (por causa da previsão contida no art. 201, III, da CF/88), quanto no negativo (pois a Lei 8.213/91, em seu art. 9º, 1º, excluiu do RGPS a cobertura da situação de desemprego, que será objeto de Lei específica) Dica! Para a prova, recomendo o seguinte: se houver menção ao texto constitucional, considere que o desemprego involuntário é um risco social a ser protegido pela Previdência. Porém, se a questão afirmar que se trata de benefício do Regime Geral, conclua que está errado, pois quem operacionaliza o seguro-desemprego do segurado empregado urbano é o Ministério do Trabalho, o qual é financiado por meio de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador FAT Salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda Notem que esta previsão possui caráter restritivo, pois os benefícios citados somente serão devidos se os segurados forem de baixa renda Pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes É importante sabermos que nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá 21

22 valor mensal inferior ao salário mínimo e que essa regra também se aplica à pensão por morte Em outras palavras, somente os benefícios previdenciários que não substituem o rendimento do trabalhador, a exemplo do auxílio-acidente, que é meramente indenizatório, é que podem ter valor inferior ao salário mínimo Por fim, conforme veremos em rodada específica, a idade mínima para filiação ao RGPS é de 16 anos, salvo o aprendiz, que é de 14 anos. PRINCÍPIOS DA SEGURIDADE SOCIAL 9. De acordo com o art. 194, parágrafo único, da CF, compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a Seguridade Social, com base em determinados objetivos, os quais podem ser considerados, também, como verdadeiros princípios da Seguridade Social! Vamos estudá-los! 9.1. Universalidade da Cobertura e do Atendimento: A Seguridade Social deve promover a maior cobertura possível dos eventos de risco ou necessidade social, a exemplo da invalidez, idade avançada, morte; trata-se do aspecto objetivo desse princípio. Também, deve visar ao atendimento de todas ou do maior número possível de pessoas; sendo este o seu aspecto subjetivo É com fundamento na universalidade de cobertura que, mesmo sem exercerem atividade remunerada, alguns podem ingressar no Regime Geral de Previdência Social, desde que contribuam para tanto - são os segurados facultativos. 22

23 Porém, tal princípio não é absoluto. Deve ser aplicado ponderadamente com outro, também de índole constitucional, a seletividade e distributividade, a ser estudado daqui a pouco Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais: Consiste na semelhança de tratamento aplicável à população urbana e rural. A uniformidade se refere aos eventos de necessidade social a serem cobertos, tais como doença, idade avançada etc. Já a equivalência se refere ao valor dos benefícios e à qualidade dos serviços prestados Qualquer diferenciação só poderá ser feita diante do princípio da igualdade material e com base na razoabilidade, sendo proibidos privilégios e discriminações preconceituosos A própria Constituição Federal prevê distinções, a exemplo das contribuições diferenciadas para o pequeno produtor rural (art. 195, 8º) Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços: A seletividade se refere à técnica utilizada para proteção dos direitos relativos à saúde, à assistência e à previdência, cuja aplicação ocorre, especialmente, quando da elaboração das leis Considerando que os recursos são limitados, selecionam-se os riscos e eventos de maior relevância social para serem protegidos Depois, selecionam-se as pessoas que terão direito às prestações, em estrita observância ao interesse público e às necessidades sociais Assim, a seletividade funciona como um guia para a escolha dos benefícios e serviços da seguridade social, bem como dos 23

24 respectivos requisitos de concessão, conforme os riscos sociais mais relevantes e os recursos orçamentários existentes, atuando, portanto, como princípio limitador da universalidade da seguridade social Já a distributividade atende aos ditames da justiça social, promovendo meios de subsistência, principalmente, àqueles que mais precisam Um bom exemplo da aplicação desse princípio está no benefício de Amparo Social ao Idoso Este somente é devido àqueles que tiverem 65 anos ou mais e que comprovem não possuir meios de prover o próprio sustento ou de tê-lo provido pela família Assim, seleciona-se uma camada necessitada da população (idosos que não possuem renda) para depois distribuir-lhes um benefício assistencial Registre-se que a distributividade alcança sua máxima expressão no campo da Assistência, porquanto redireciona recursos aos que se encontram em situação de fragilidade ou vulnerabilidade sociais Outro exemplo de aplicação do princípio em comento foi restrição do acesso, promovida pela EC 20/1998, aos benefícios de salário-família e auxílio-reclusão, cuja concessão deverá observar critérios de baixa renda Irredutibilidade do valor dos benefícios: Consiste na proibição de diminuição do valor dos benefícios. Segundo o STF, a irredutibilidade prevista no art. 194, parágrafo único, inciso IV, da CF, visa a proteger apenas o valor nominal dos 24

25 benefícios (irredutibilidade nominal) ganho mil, tenho de continuar a ganhar, pelo menos, mil! Assim, para o Supremo, a CF assegurou aos benefícios da Seguridade Social tão somente a irredutibilidade nominal, não lhe sendo garantida a irredutibilidade real ou material, pela qual os benefícios devem ser reajustados de forma a cobrir, pelo menos, a inflação do período anterior ao reajustamento Porém, especificamente para a Previdência, é garantida, além da nominal, a irredutibilidade real, ou seja, amigos, para os benefícios previdenciários, não existe somente a garantia de se continuar recebendo o valor em si do benefício, mas também se assegura que ele seja reajustado de forma a cobrir, pelo menos, a inflação. Isso decorre do art. 201, 4º, da CF: É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei Equidade na forma de participação no custeio: Equidade significa aplicação de critérios de justiça ao caso concreto Assim, na Seguridade Social, esse princípio exige que as contribuições correspondam aos ganhos, de maneira que aquele que pode mais, contribui com valor maior - observando-se a capacidade contributiva; como exemplo, temos a diferenciação das alíquotas de contribuição dos segurados empregados, que será de 8%, 9% ou 11% conforme o respectivo salário de contribuição De modo semelhante, quanto maior o risco de a atividade exercida gerar contingências de cobertura (acidentes de trabalho, por exemplo), maior deverá ser a contribuição. 25

26 9.6. Diversidade da base de financiamento: Significa que as fontes de custeio e financiamento da Seguridade Social devem ser as mais variadas possíveis O objetivo é garantir a sustentabilidade do sistema, evitando-se que a crise num setor prejudique a sobrevivência financeira de toda a Seguridade Nesse sentido, dispõe o art. 195 da CF que a seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das contribuições sociais das empresas; dos trabalhadores; sobre a receita de concursos de prognósticos; e a do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar Caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação do governo, trabalhadores, empregadores e aposentados nos órgãos colegiados: Esse princípio garante que as decisões envolvendo a seguridade social considerem diferentes esferas de interesses, visando à condução democrática e descentralizada da administração A título de exemplo, cite-se o Conselho Nacional da Previdência Social CNPS, instituído pelo art. 3º, da Lei n /91, composto por seis representantes do governo federal, três dos aposentados e pensionistas, três dos trabalhadores em atividade e três dos empregadores. Compete ao CNPS, dentre outros, estabelecer as diretrizes gerais e apreciar as decisões de política aplicáveis à Previdência Social Solidariedade: Por este princípio, a contribuição para a Seguridade Social deverá ser feita independentemente do fato de o benefício ou serviço serem 26

27 usufruídos pelos contribuintes. A proteção dos riscos e necessidades sociais é assumida por toda a sociedade, pois os recursos são provenientes tanto das contribuições sociais, quanto dos orçamentos públicos É por causa desse princípio que um jovem de 19 anos, acidentado em seu primeiro dia de trabalho, tem direito à proteção previdenciária De forma semelhante, em função da solidariedade, o aposentado que retorna ao trabalho é obrigado a contribuir para a Previdência, tendo acesso somente aos benefícios de salário-família e saláriomaternidade Atenção, amigos! A CF, art. 195, II, proíbe a incidência de contribuições nas aposentadorias e pensões do INSS. Assim, sobre o benefício do aposentado que volta a trabalhar não há cobrança de contribuição A situação é diferente em relação à atividade exercida pelo aposentado. A contribuição é pela atividade. Assim, por exemplo, se for empregado, deverá contribuir com 8%, 9% ou 11% sobre o salário de contribuição Preexistência da Fonte de Custeio: Segundo esse princípio, também conhecido por Princípio da Preexistência, Contrapartida ou Antecedência da Fonte de Custeio, nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total (art. 195, 5, CF) O objetivo é garantir uma gestão responsável da seguridade social, pois a criação de benefícios e serviços exige a existência prévia de recursos públicos, devendo o ato instituidor indicar expressamente a 27

28 respectiva fonte de custeio, para que seja mantida a correspondência entre despesas e receitas públicas Registre-se que não se aplica aludido princípio quando o benefício da Seguridade Social for previsto na própria CF (RE AgR, de 29/06/2007) Amigos, atenção! Segundo o STF, o princípio da prévia fonte de custeio somente diz respeito à seguridade social financiada por toda a sociedade, sendo alheio às entidades de previdência privada (RE AgR, de 29/03/2011, 2ª Turma). 28

29 b. Mapas mentais 29

30 30

31 c. Revisão 1 QUESTÃO 1 FCC TST ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA JUDICIÁRIA 2017 São objetivos a serem alcançados pelo Poder Público na organização da Seguridade Social previstos na Constituição Federal de 1988: a) Universalidade da cobertura e do atendimento e centralização da administração dos recursos pela União Federal. b) Irredutibilidade no valor dos benefícios e proporcionalidade na forma de participação no custeio. c) Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços. d) Diversidade da base de financiamento e isonomia na prestação dos benefícios e serviços. e) Equidade na forma de participação no custeio e gestão tripartite na administração dos recursos. QUESTÃO 2 FCC FUNAPE ANALISTA JURÍDICO PREVIDENCIÁRIO 2017 Constituem objetivos da Seguridade Social, EXCETO: a) proporcionalidade na forma de participação no custeio. b) universalidade na cobertura e atendimento. c) irredutibilidade do valor dos benefícios. d) descentralização na Administração. 31

32 e) uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais. QUESTÃO 3 FCC DPE/ES DEFENSOR PÚBLICO 2016 No Brasil, após a Constituição de 1988, houve uma profunda mudança na forma de disciplinar a seguridade social, um panorama normativo que compreende a a) previdência que contará apenas com a contribuição dos a ela vinculados, a saúde que contará com o esforço da sociedade e a assistência social que é fruto do esforço do terceiro setor. b) aposentadoria a todos que atingirem 60 anos de idade, se homens e 50 anos de idade, se mulheres, a saúde aos vinculados ao INSS e a assistência aos hipossuficientes. c) previdência aos contribuintes, a saúde para todos e a assistência social a quem dela necessitar. d) saúde de todos, apenas no que se restringe ao atendimento básico, a previdência paga a todos que não tiverem emprego e a assistência social, que é um atendimento multidisciplinar, desde que não importe no pagamento de qualquer valor em moeda. e) previdência como modelo contributivo e filiação facultativa, a assistência social como programa dirigido a todos, como é, também, a saúde. QUESTÃO 4 FCC PREF. DE SÃO LUIZ/MA PROCURADOR DO MUNICÍPIO 2016 No que diz respeito à organização do sistema de seguridade social, a) o sistema de seguridade social pátrio compreende a proteção de direitos relativos à saúde, à previdência e à educação. 32

33 b) as ações e serviços públicos de saúde são de acesso universal, com participação da sociedade e permitindo o atendimento não integral. c) as ações e serviços públicos de saúde estruturam-se por meio de um sistema único, com rede regionalizada e hierarquizada, além da descentralização e participação da sociedade. d) a sistematização constitucional da previdência privada se caracteriza, dentre outros elementos, pela proteção do trabalhador contra os riscos sociais e filiação prévia e compulsória dos segurados. e) as ações e serviços públicos na área da assistência social estruturam-se mediante um sistema único, com centralização político-administrativa da União, sem prejuízo de ações locais envolvendo as esferas estadual e municipal. QUESTÃO 5 FCC PREF. DE SÃO LUIZ/MA PROCURADOR DO MUNICÍPIO 2016 O princípio da contrapartida: a) pode ser definido como a diretriz que impõe a existência de prévia fonte de custeio para que um benefício ou serviço da seguridade social seja criado ou majorado. b) é princípio que rege o orçamento público não aplicável ao sistema de seguridade social. c) pode ser definido como diretriz que impõe ao sistema previdenciário observar o equilíbrio financeiro e atuarial. d) trata-se de princípio aplicado exclusivamente aos sistemas de previdência. e) trata-se de princípio aplicado exclusivamente aos sistemas de previdência e assistência, mas não de saúde. 33

34 QUESTÃO 6 FCC - PGE/MT PROCURADOR DO ESTADO 2016 A Constituição Federal do Brasil e a legislação infraconstitucional que dispõe sobre planos de benefícios e custeio da previdência social preveem, como princípio básico da seguridade social, a) uniformidade e equivalência dos benefícios entre as populações urbanas e rurais, podendo haver diferenciação entre os serviços dessas populações criada por meio de lei complementar com objetivo de adequar os serviços às características regionais de cada atividade. b) universalidade na prestação dos benefícios e serviços, considerado o caráter seletivo e distributivo na cobertura e no atendimento. c) preexistência do custeio em relação ao benefício ou serviço para que haja previsão anterior da fonte de recursos que financiará a criação ou ampliação de qualquer benefício ou serviço da previdência pública. d) caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão conjunta tripartite da comunidade, composta de representantes do governo, dos trabalhadores e dos empresários nos órgãos colegiados. e) solidariedade, também denominado universalidade de cobertura, que prevê não haver um único tipo de benefício ou serviço, mas diversos, que são concedidos e mantidos de forma seletiva observando a necessidade de cada contribuinte. 34

35 QUESTÃO 7 FCC - TRT - 23ª REGIÃO/MT - JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO 2015 No tocante à seguridade social, considere: I. O princípio da equidade na forma de participação no custeio é um desdobramento do princípio da igualdade. II. A diversidade da base de financiamento corresponde à diversidade de fontes de custeio. III. Para a extensão de determinado benefício ou serviço da seguridade social é mister que exista previamente a correspondente fonte de custeio no mínimo parcial. IV. A irredutibilidade do valor do benefício é a real e não a nominal, independendo de lei ordinária. Está correto o que consta APENAS em a) I, III e IV. b) I, II e IV. c) I e II. d) I, II e III. e) II, III e IV. 35

36 d. Revisão 2 QUESTÃO 8 FCC TCE/CE PROCURADOR DE CONTAS A legislação preceitua alguns princípios que são disposições fundamentais do sistema da Seguridade Social no Brasil. O princípio que prevê que as prestações sejam fornecidas apenas a quem realmente necessitar, desde que se encontrem nas situações que a lei definiu, bem como o grau de proteção devido a cada um, é o da a) uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas, rurais e ribeirinhas. b) seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços. c) universalidade de cobertura e do atendimento. d) irredutibilidade do valor dos benefícios e dos serviços. e) diversidade da base de financiamento. QUESTÃO 9 FCC TCM RJ PROCURADOR DA PROCURADORIA ESPECIAL 2015 Quanto ao conceito, origem e evolução legislativa da Seguridade Social no Brasil é INCORRETO afirmar: a) É considerado um marco na história da Previdência Social a denominada "Lei Eloy Chaves" que determinou a criação de Caixas de Aposentadoria e Pensões para trabalhadores ferroviários. b) Em 1934, pela primeira vez uma Constituição do Brasil faz alusão expressa aos direitos previdenciários, instituindo o modelo tripartite suportado pela União, pelos 36

37 empregados e empregadores, além de garantir mínima proteção em face da velhice, invalidez, maternidade, acidente de trabalho e morte. c) O sistema securitário social brasileiro consagra a proteção do indivíduo contra riscos que possam surgir em relação à previdência social e à assistência social, não abrangendo a saúde, que é tratada com exclusividade pela União, através do Ministério da Saúde. d) O plano de ação das áreas que envolvem a Seguridade Social será integrado e deve estar expresso na Lei de Diretrizes Orçamentárias que fixará as metas e prioridades do sistema, assegurando a cada área a gestão dos seus recursos. e) A Seguridade Social terá caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação de trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do governo nos órgãos colegiados. QUESTÃO 10 FCC - TCE/CE ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO - ATIVIDADE JURÍDICA 2015 O princípio constitucional estipulando que a Seguridade Social deve contemplar todas as contingências sociais que geram necessidade de proteção e acolher todas as pessoas indistintamente é o da a) dignidade da pessoa humana. b) universalidade de cobertura e do atendimento. c) uniformidade e equivalência de benefícios e serviços às populações urbanas e rurais. d) diversidade da base de financiamento. e) seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços. 37

38 QUESTÃO 11 FCC TRT - 18ª REGIÃO (GO) JUIZ DO TRABALHO 2014 Sinfrônio, jovem com 13 anos de idade, em situação de hipossuficiência econômica, Georgino com 35 anos, empresário bem sucedido no ramo imobiliário. De acordo com os destinatários da proteção social dentro do sistema público de seguridade social brasileiro, é correto afirmar que a) Sinfrônio e Georgino podem participar como segurados do subsistema de previdência social. b) Georgino e Sinfrônio estão atualmente alcançados pelo subsistema de assistência social. c) Sinfrônio e Georgino podem participar do subsistema de saúde. d) Georgino pode ser hoje destinatário dos programas de saúde e assistência social. e) Georgino pode participar apenas do subsistema de saúde. QUESTÃO 12 FCC TRT 2ª REGIÃO ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA JUDICIÁRIA 2014 As ações e serviços públicos de saúde constituem um sistema único, organizado de acordo com diretrizes determinadas. Dentre elas, está a) o caráter contributivo e de filiação obrigatória. b) a promoção da integração ao mercado de trabalho. c) a centralização, com direção única no Governo Federal. d) a observância de critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. 38

39 e) o atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas QUESTÃO 13 FCC INSS TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL 2012 A Seguridade Social encontra-se inserida no título da Ordem Social da Constituição Federal e tem entre seus objetivos: a) promover políticas sociais que visem à redução da doença. b) uniformizar o atendimento nacional. c) universalizar o atendimento da população. d) melhorar o atendimento da população. e) promover o desenvolvimento regional. QUESTÃO 14 FCC INSS TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL 2012 É correto afirmar que a Seguridade Social compreende a) a Assistência Social, a Saúde e a Previdência Social. b) a Assistência Social, o Trabalho e a Saúde. c) o Sistema Tributário, o Lazer e a Previdência Social. d) a Educação, a Previdência Social e a Assistência Social. e) a Cultura, a Previdência Social e a Saúde. 39

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