Aula 00 Curso: Direito Empresarial p/ ISS RJ Professor: Wangney Ilco

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aula 00 Curso: Direito Empresarial p/ ISS RJ Professor: Wangney Ilco"

Transcrição

1 Aula 00 Curso: Direito Empresarial p/ ISS RJ Professor: Wangney Ilco

2 APRESENTAÇÃO Curso: Direito Empresarial p/ ISS RJ Olá pessoal! Tudo bem? Sejam bem-vindos ao Exponencial Concursos! Primeiramente, vou me apresentar: Meu nome é Wangney Ilco. Sou ex-aluno do Colégio Naval (ingresso em 1997) e Escola Naval (ingresso em 2000). Me formei Bacharel em Ciências Navais pela Escola Naval com especialidade em Sistemas (2004). Após alguns anos como Oficial da Marinha, decidi deixar a vida militar e ingressei nesta doce vida de concurseiro. O foco era a área fiscal, mais especificamente o fisco do Estado do Rio de Janeiro. Nos dois primeiros certames (2008) não fui feliz, por absoluta perda de foco e por problemas pessoais. Porém, já no ano seguinte, após alguns meses sem estudar, retornei com muita força já com edital na praça. Foram 45 dias de dedicação total e foco máximo. Resumos, gráficos, esquemas, mapas-mentais foram utilizados para aproveitar o tempo com a máxima eficiência. E deu certo! Obtive a tão sonhada aprovação em 2009: Auditor Fiscal da Receita Estadual do Rio de Janeiro. Cargo que exerço atualmente! Assim, desde final de 2009, troquei de lado e venho participando intensamente como Professor na preparação dos alunos para diversos concursos (ICMS, ISS, AFT, AFRFB, CGU), sempre na parte de Direito Comercial ou Empresarial (como alguns preferem). No momento, estou cursando Direito na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro UNIRIO. Portanto, já tenho uma boa experiência em contribuir com a aprovação de alunos em concursos públicos na disciplina de Direito Empresarial. Também, pelo fato de ter experimentado alguns insucessos na busca pela SEFAZ-RJ, sei muito bem qual o caminho deve ser percorrido até a aprovação. Logo, por ter utilizado e acreditado neste método de ensino que está sendo proposto pelo Exponencial Concursos, estou aqui participando desta equipe competente e de qualidade, com muito prazer! Bem, sem perder muito tempo, é necessário apresentar o curso. Este curso de Direito Empresarial é de TEORIA e Exercícios conforme o edital do último concurso para o cargo de Fiscal de Rendas do Município do Rio de Janeiro (ISS RJ) realizado em Para termos uma ideia do nível e da grandeza do concurso, foram quase 5 (cinco) mil inscritos para 40 (quarenta) vagas oferecidas. O salário inicial previsto no último edital era de R$ ,60, porém sabe-se que deste então o salário deu uma boa melhorada...hehehe. Excelente não é mesmo?!?! Pois bem, a linguagem de nossas aulas pretende ser a mais próxima possível de uma aula presencial: solta, objetiva, leve; sem expressões difíceis, como encontramos nos livros e, principalmente, utilizando muitos recursos gráficos e esquematizações para facilitar a assimilação do Direito Comercial. Afinal, o objetivo do curso é a aprovação; é ensinar a marcar o X na alternativa correta e partir pro abraço. Beleza? Prof.º Wangney Ilco 2 de 74

3 Histórico e análise das provas de Direito Empresarial A última prova de comercial veio com 10 questões de Empresarial representando cerca de 9% da pontuação geral da P1, ou seja, não podemos desconsiderar se almejamos de fato a aprovação. Então, seguindo esta linha objetiva, vamos analisar no quadro abaixo a última prova do ISS RJ que foi realizada pela ESAF, conforme o cronograma de nossas aulas: Prova ISS RJ 2010 (ESAF) Assunto Questões Aula Estabelecimento Empresarial 1 00 Sociedades 1 01 Sociedade limitada e anônima 3 02 e 03 Operações societárias 1 02 Títulos de crédito 2 05 Falência 2 06 e 07 É verdade que ainda não temos uma posição oficial acerca da banca responsável pelo próximo concurso. Assim, abordaremos exaustivamente muitas questões de diversas bancas e, quando tivermos uma posição oficial, direcionaremos o curso para a banca escolhida, ok? Isso não significa que devemos cruzar os braços e esperar o edital. Isso não existe!!! Quanto mais cedo começarmos os estudos, maiores as nossas chances. O programa de Direito Comercial contém os seguintes tópicos conforme o último edital (2010): 1. Teoria da Empresa. 2. Institutos fundamentais do direito empresarial: atividade empresarial, empresário (individual e sociedade empresária) e estabelecimento empresarial. 3. Direito societário: teoria geral das sociedades; conceito de sociedade; sociedade simples e sociedade empresária; sociedade personificada e sociedade não personificada Sociedades não personificadas: sociedade em comum e sociedade em Prof.º Wangney Ilco 3 de 74

4 conta de participação 3.2. Tipos societários incomuns: sociedade em nome coletivo, sociedade em comandita simples e sociedade em comandita por ações Sociedade simples. Sociedade Cooperativa 3.4. Sociedade limitada; constituição, contrato social, direitos e deveres dos sócios; administração; deliberações sociais; resolução, dissolução e liquidação Sociedade anônima: constituição, objeto, capital social e ações, acionistas e administração e demais órgãos sociais; dissolução, liquidação e extinção das sociedades anônimas; direitos dos acionistas minoritários Operações de reorganização societária: transformação, incorporação, fusão e cisão Sociedades controladoras, controladas e coligadas; subsidiária integral O poder de controle na sociedade anônima; acordo de acionistas; abuso do poder de controle. 4. Desconsideração da personalidade jurídica. 5. Contratos no direito empresarial: contratos de troca (compra e venda mercantil, alienação fiduciária em garantia, arrendamento mercantil); contratos de colaboração (sociedade, representação comercial, comissão mercantil, distribuição, concessão comercial, franquia e faturização). 6. Títulos de crédito. Princípios. Modalidades. Características. Aceite. Aval. Protesto. Endosso. Letra de Câmbio. Nota Promissória. Cheque. Duplicata. Cédula de Crédito Bancário e títulos de crédito imobiliário. 7. Títulos de financiamento da atividade econômica (notas e cédulas de crédito rural, industrial, comercial, à exportação, conhecimento de depósito e warrant, cédula de produto rural). 8. Títulos societários (ações, debêntures, bônus de subscrição, partes beneficiárias). 9. Recuperação da empresa e Falência. 10. Responsabilidade civil das sociedades em geral e das instituições financeiras. 11. Responsabilidade especial dos administradores e dos controladores de instituição financeira. Para efeitos didáticos, o programa acima será abordado neste curso da seguinte forma: AULA ASSUNTO Teoria da Empresa. 2. Institutos fundamentais do direito empresarial: atividade empresarial, empresário (individual e sociedade empresária) e estabelecimento empresarial Direito societário: teoria geral das sociedades; conceito de sociedade; sociedade simples e sociedade empresária; sociedade personificada e sociedade não personificada Sociedades não personificadas: sociedade em comum e sociedade em conta de participação 3.2. Tipos societários incomuns: sociedade em nome coletivo, sociedade em comandita simples e sociedade em comandita por ações Sociedade simples. 02 Sociedade Cooperativa 3.4. Sociedade limitada; constituição, contrato social, direitos e deveres dos sócios; administração; deliberações Prof.º Wangney Ilco 4 de 74

5 sociais; resolução, dissolução e liquidação. 4. Desconsideração da personalidade jurídica Operações de reorganização societária: transformação, incorporação, fusão e cisão Sociedade anônima: constituição, objeto, capital social e ações, acionistas e administração e demais órgãos sociais; dissolução, liquidação e extinção das sociedades anônimas; direitos dos acionistas minoritários Sociedades controladoras, controladas e coligadas; subsidiária integral O poder de controle na sociedade anônima; acordo de acionistas; abuso do poder de controle. 8. Títulos societários (ações, debêntures, bônus de subscrição, partes beneficiárias) Contratos no direito empresarial: contratos de troca (compra e venda mercantil, alienação fiduciária em garantia, arrendamento mercantil); contratos de colaboração (sociedade, representação comercial, comissão mercantil, distribuição, concessão comercial, franquia e faturização) Títulos de crédito. Princípios. Modalidades. Características. Aceite. Aval. Protesto. Endosso. Letra de Câmbio. Nota Promissória. Cheque. Duplicata. Cédula de Crédito Bancário e títulos de crédito imobiliário. 7. Títulos de financiamento da atividade econômica (notas e cédulas de crédito rural, industrial, comercial, à exportação, conhecimento de depósito e warrant, cédula de produto rural) Recuperação da empresa e Falência. (Parte I) Recuperação da empresa e Falência. (Parte II). 10. Responsabilidade civil das sociedades em geral e das instituições financeiras. 11. Responsabilidade especial dos administradores e dos controladores de instituição financeira. Confira o cronograma de disponibilização das aulas no site do Exponencial, na página do curso. No mais, espero contar com a presença de vocês neste curso de maneira otimista e compromissada, para que possamos caminhar juntos, de mãos dadas, em direção ao ISS RJ. Tenho certeza que com ESFORÇO, DISCIPLINA e ORGANIZAÇÃO conseguiremos. Força na remada! Em caso de dúvidas sobre nossas aulas estarei sempre disponível em nosso fórum e pelo meu wangney.ilco@exponencialconcursos.com.br E por fim, gostaria de deixar a minha impressão acerca da vida de concurseiro. Após a minha jornada de estudos e privações aprendi duas lições: 1ª sem foco, organização e método de estudo você não consegue ser aprovado; e 2ª após a aprovação, você percebe que todo o esforço foi válido Prof.º Wangney Ilco 5 de 74

6 e que as dificuldades não foram tão grandes assim. Faria tudo novamente, só que com mais qualidade e esforço!!! Então é isso pessoal! Vamos ao que interessa! Antes, porém, tenho o hábito de deixar sempre uma frase motivacional no início das aulas, ok? Se não puder voar, corra. Se não puder correr, ande. Se não puder andar, rasteje, mas continue em frente de qualquer jeito. (Martin Luther King Jr.) Carpe Diem! Aula 00 Teoria da Empresa. 2. Institutos fundamentais do direito empresarial: atividade empresarial, empresário (individual e sociedade empresária) e estabelecimento empresarial. Sumário 1- Introdução A Teoria da Empresa A teoria dos atos de comércio Teoria da Empresa Atributos da teoria da empresa A atividade empresarial A empresa O empresário As exceções à teoria da empresa Empresário Individual Sociedade empresária Requisitos e impedimentos para o exercício da atividade empresarial Capacidade Civil do Empresário Individual Capacidade Civil do sócio de sociedade empresária Impedimentos: empresário individual Empresário Casado Prepostos O Gerente Prof.º Wangney Ilco 6 de 74

7 4.2 O Contabilista Registro da atividade empresarial Registro do empresário Registro da Sociedade Empresária Registro da atividade rural Livros Comerciais escrituração Sigilo dos livros comerciais Empresário Irregular Nome empresarial Estabelecimento empresarial Trespasse Questões Comentadas Lista de Exercícios Gabarito Introdução O Direito pode ser dividido didaticamente em dois grandes ramos: direito público e direito privado. Deste modo, o Direito Comercial é o ramo do direito privado que regula e disciplina o empresário e os atos de empresa, possuindo regras, métodos e princípios próprios; portanto, é autônomo em relação aos demais ramos do Direito. Então, quais seriam as fontes de estudo do Direito Comercial? Onde encontraremos as normas e dispositivos para estudarmos para a nossa prova? FONTES DO DIREITO COMERCIAL - Código Civil 2002: principal - Lei de Falências Fonte Primária ou direta - Legislação dos títulos de crédito - Legislação dos contratos mercantis - etc. Fonte Secundária ou indireta doutrina, jurisprudência, dos tratados e convenções internacionais, dos usos e costumes (Art. 4º da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro). Então, essas serão as nossas fontes de estudo no presente curso, beleza? Prof.º Wangney Ilco 7 de 74

8 2- A Teoria da Empresa Curso: Direito Empresarial p/ ISS RJ Antes de estudarmos a teoria da empresa, na qual atualmente baseia-se a nossa disciplina, necessitamos verificar a sua evolução e a chamada teoria dos atos de comércio. Não pensem que as bancas não cobram este ponto em suas provas. É uma introdução necessária e importante. Veremos!!! TEORIA DOS ATOS DE COMÉRCIO forma objetiva de enquadrar as atividades no regime jurídico comercial. O que importava era o objeto da atividade em si. 2.1 A teoria dos atos de comércio Antes das normas contidas no Código Civil de 2002, o Direito Comercial era regido pelo Código Comercial de 1850, que era baseado no Código Francês e dividia-se em três partes: CÓDIGO COMERCIAL DE ª PARTE Atos de Comércio Revogada pelo Código Civil de ª PARTE Direito Marítimo Ainda em vigor 3ª PARTE Direito Falimentar Não estava mais em vigor desde a antiga lei de falências (DL 7.661/45). Em vigor a nova Lei de Falências (Lei /05) Então: Código Comercial de 1850 regia as sociedades comerciais. Código Civil 1916 regia as sociedades civis. Bem, a chamada TEORIA DOS ATOS DE COMÉRCIO era o pilar daquele Código Comercial. Por esta teoria, o que importava era o objeto da atividade comercial. Ou seja, a partir do objeto ou gênero da atividade comercial exercida foi elaborada uma enumeração das atividades como forma de enquadrar a atividade no âmbito do Direito Comercial. Era uma forma bem objetiva e direta de classificar as atividades no regime jurídico comercial. Assim sendo, a teoria dos atos de comércio era caracterizada por três ATRIBUTOS: Habitualidade: com que a atividade é exercida; Lucro: como objetivo da atividade; Intermediação: comprar para vender. Prof.º Wangney Ilco 8 de 74

9 Porém, com a evolução das relações comerciais foi surgindo a necessidade de atualizar o ordenamento jurídico tendo em vista a situação real e atual das relações comerciais, já que algumas atividades importantes, como a prestação de serviços e a atividade imobiliária, estavam fora da disciplina comercial. Então, a jurisprudência passou a adotar o entendimento de que a teoria dos atos de comércio não deveria mais vigorar. Nessa linha, depois de vários anos de discussões e debates, o Novo Código Civil de 2002 foi aprovado, revogando a primeira parte do Código Comercial de 1850 que tratava dos atos de comércio e adotando a TEORIA DA EMPRESA, por influência do direito italiano. Vejamos uma questão cobrada em prova sobre o tema: (FGV / Procurador-TCM-RJ / 2008) De acordo com o Código Civil, assinale a assertiva correta. d) O Código Comercial de 1850 foi parcialmente revogado pelo Código Civil, mantendo-se vigentes os dispositivos relativos ao comércio marítimo. Comentários O Código Comercial teve a sua 1ª parte revogada pelo art do Código Civil de A 2ª parte, que trata do Direito Marítimo, continua em vigor. A 3ª parte tratava do direito falimentar e já havia sido revogada pelo decreto-lei 7.661/45. Logo, a afirmativa está correta, pois o Código Comercial de fato foi parcialmente revogado pelo CC/ Teoria da Empresa Então, o Código Civil de 2002 entrou em vigor e adotou a TEORIA DA EMPRESA sob a influência do direito italiano como fundamento para o regime jurídico comercial. Este será o nosso grande foco nas primeiras aulas do curso! Prosseguindo... Mas o que vem a ser de fato a TEORIA DA EMPRESA? Bem, por meio desta teoria, passou-se a priorizar o desenvolvimento da atividade em detrimento do ato de comércio, do objeto em si. Portanto, a teoria da empresa e o Novo Código Civil priorizam a FORMA como é exercida e/ou desenvolvida a atividade empresarial. Deste modo, a teoria da empresa nos revela alguns atributos que devem ser observados para que determinada atividade seja considerada como atividade empresarial. São eles: Prof.º Wangney Ilco 9 de 74

10 2.3 Atributos da teoria da empresa Curso: Direito Empresarial p/ ISS RJ PROFISSIONALISMO: atividade exercida de forma habitual e profissional. ATIVIDADE ECONÔMICA: objetiva o lucro. Esta é característica intrínseca daquele que assume os riscos da atividade econômica. ORGANIZAÇÃO: este é o principal atributo que uma atividade econômica exercida de forma profissional deve possuir para se enquadrar como uma atividade empresarial. Diz respeito à organização dos FATORES DE PRODUÇÃO: capital, mão de obra, matéria-prima e tecnologia. Portanto, além de objetivar o lucro e agir com profissionalismo, a atividade empresarial deve ser organizada. Vejamos algumas distinções entre as duas teorias: Abaixo temos uma importante questão da ESAF abordando de maneira clara a ideia central da Teoria da Empresa em nosso ordenamento jurídico: (ESAF / ADOVOGADO IRB / 2004) A recepção do instituto empresa pelo Código Civil resultará em: a) Retornar a discussão sobre ato de comércio como intermediação na circulação de mercadorias. b) Realçar a ideia de atividade sobre a de ato. c) Incorporar novos ofícios e profissões ao campo do direito mercantil. d) Extremar atividades empresariais e não empresariais. e) Criar novo sistema de análise da atividade econômica. Prof.º Wangney Ilco 10 de 74

11 Comentários Curso: Direito Empresarial p/ ISS RJ a) Esta alternativa menciona o retorno da discussão acerca da teoria dos atos de comércio. Conforme vimos, a teoria dos atos do comércio faz parte do passado. A teoria que rege atualmente a atividade empresarial é a teoria da empresa. Incorreta. b) É a nossa resposta. A forma como a atividade econômica está sendo exercida é o que importa atualmente. Portanto, a atividade econômica em si se sobrepõe à ideia de enumeração das atividades conforme o seu objeto (ato de comércio). c) De certo modo está correta, já que atualmente o D. Comercial PODERÁ abranger outras profissões que não eram regidas pela teoria dos atos de comércio. No entanto, é a forma como a atividade econômica é exercida que prevalece e que vai determinar a sujeição ou não ao regime jurídico comercial. Assim, a alternativa b) prevalece e está mais correta. Pois é, há questões onde devemos assinalar a alternativa mais correta. Fica o alerta!!! d) Incorreta, pois mesmo antes da teoria da empresa já havia a divisão entre as atividades comerciais e as civis. Hoje, melhor seria dizer: atividades empresariais (ou típicas de empresa) e atividades não empresariais. e) Não há lógica em sua afirmativa. Incorreta. 3 A atividade empresarial Pois bem, de forma geral, a atividade empresarial pode ser entendida como um mecanismo que faz circular os fatores de produção: capital, insumo, mão-de-obra e tecnologia, almejando a obtenção de riquezas e o desenvolvimento econômico. Tudo bem? Então, veremos a seguir a relação da atividade empresarial com a empresa, conforme a teoria da empresa. Além disso, veremos que a empresa não se confunde com o conceito de estabelecimento empresarial, nem com o empresário. 3.1 A empresa A Teoria da Empresa, portanto, foi adotada pelo Novo Código Civil de 2002, no entanto, NÃO há um conceito jurídico de empresa. Temos, porém, o conceito econômico, pelo qual a empresa seria a união dos fatores de produção por um indivíduo (o empresário) visando à obtenção de um produto ou a prestação de um serviço. Esta definição é aquela que possuímos e retiramos de nosso cotidiano econômico, através da observação da sociedade e da dinâmica comercial que nos cerca. Prof.º Wangney Ilco 11 de 74

12 Por conta disso, foi criada a teoria dos Perfis de Empresa (Prof. Asquini) para o entendimento do instituto EMPRESA. Esta é a teoria mais aceita e aborda a empresa como fenômeno poliédrico a partir de quatro perfis: Perfil Subjetivo Perfil Funcional Perfil Objetivo ou patrimonial Perfil Corporativo ou institucional A empresa está relacionada ao indivíduo que exerce de forma organizada e profissional uma atividade econômica objetivando a produção ou circulação de bens ou de serviços. O EMPRESÁRIO é o sujeito de direito, pois é ele quem exerce a atividade empresarial. A empresa está relacionada à ATIVIDADE EMPRESARIAL em si, direcionada a um determinado fim produtivo, que é gerar riquezas. A empresa está relacionada ao ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL, considerando os bens patrimoniais da empresa como resultado do fator econômico. A empresa relacionada ao grupo organizacional formado pelo empresário e seus colaboradores. Este perfil está superado, pois não tem correspondência na realidade atual. Deste modo, podemos definir EMPRESA como sendo: A ATIVIDADE econômica ORGANIZADA para a produção ou a circulação de bens ou serviços, exercida de forma PROFISSIONAL pelo EMPRESÁRIO. 3.2 O empresário Como vimos, não há uma definição jurídica de empresa. Com a positivação da teoria da empresa pelo Código Civil de 2002, temos SOMENTE a definição de EMPRESÁRIO, conforme a perfil subjetivo de Asquini. Esta definição é uma das mais importantes no D. Comercial. Vejamos: DEFINIÇÃO DE EMPRESÁRIO Art. 966 do CC. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Prof.º Wangney Ilco 12 de 74

13 Destaca-se que a produção ou circulação de bens ou serviços, representa uma maior amplitude em relação ao campo de incidência da antiga teoria dos atos de comércio. Agora, qualquer atividade poderá ser considerada empresária, desde que possua as demais características e requisitos da Teoria da Empresa. Desta forma, consegue-se definir empresário - a pessoa (física ou jurídica) que exerce a atividade típica de empresa. Assim, temos a seguinte esquematização: Então, até o momento podemos distinguir perfeitamente os seguintes conceitos: EMPRESA EMPRESÁRIO ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL Atividade Empresarial Sujeito que exerce a atividade Complexo de bens 3.3 As exceções à teoria da empresa Então meus amigos, a regra geral para a caracterização da atividade econômica como empresarial é dada acima, nos termos do art. 966 do CC visto no tópico anterior. Porém, a esta regra temos as seguintes exceções: Prof.º Wangney Ilco 13 de 74

14 PROFISSIONAL LIBERAL Natureza científica, artística ou literária não é empresário. EXCETO SE a organização dos fatores de produção for mais importante que a atividade pessoal desenvolvida (Aí constitui Elemento de empresa) único, art. 966, CC Considera-se empresário Exceções à Teoria da Empresa Art. 971 e 984, CC ATIVIDADE RURAL O indivíduo (ou sociedade) tem a OPÇÃO de ser empresário único, art. 982, CC SOCIEDADES COOPERATIVAS São sempre sociedades simples. Independente da forma com que a atividade é exercida Em suma, a cooperativa jamais poderá ser considerada uma atividade empresarial; o profissional liberal (intelectual) em regra não exerce a atividade empresarial (só se constituir elemento de empresa). Então, estas são consideradas atividades econômicas civis, ok? Mas o que significa elemento de empresa? Essa expressão deve ser compreendida sob um enfoque econômico, pelo qual as atividades (intelectual, de natureza científica, literária ou artística) são exercidas observando a organização dos fatores de produção: Capital, Mão-de-obra, Insumos (ou matéria-prima) e Tecnologia. Assim, essa estrutura de produção deve ser exercida de forma organizada e profissional, para que seja considerada como uma atividade empresarial. Observação: A sociedade pode ser empresária ou simples; a sociedade simples, obviamente, não exerce a atividade empresarial. No mais, a sociedade será tema de aula futura, ok? 3.4 Empresário Individual Como vimos, o titular da atividade econômica é o empresário. O empresário é o sujeito de direito, apto a adquirir direitos e contrair obrigações, podendo ser tanto uma pessoa física na condição de Prof.º Wangney Ilco 14 de 74

15 empresário individual, quanto uma pessoa jurídica na condição de sociedade empresária. Em termos gerais a atividade empresarial é exercida conforme a esquematização acima. Assim, o empresário individual é uma pessoa física que exerce a atividade empresarial, que na prática, compreende atividades econômicas de pouco capital/investimentos: artesanatos, mercearias, padarias, etc. Inclusive, PODERÁ se enquadrar como Microempresa (ME), Empresa de Pequeno Porte (EPP) e Microempreendedor Individual (MEI). Ainda, PODE optar pela nova forma Empresa Individual de Responsabilidade Limitada EIRELI. Porém, o ponto mais importante acerca do EMPRESÁRIO INDIVIDUAL é com relação a sua responsabilidade pelas obrigações e dívidas decorrentes da sua atividade. Deste modo, a RESPONSABILIDADE do empresário individual é ILIMITADA e DIRETA, pois ele NÃO possui personalidade jurídica e, por consequência, os BENS da pessoa física e do empresário individual são os MESMOS, se confundem. Neste caso, ele responde com seus próprios bens (ilimitadamente) para saldar as dívidas surgidas no curso da atividade empresarial. Observação: Apesar de não possuir personalidade jurídica, o empresário individual é obrigado a se registrar no Registro Público das Empresas Mercantis (RPEM) e ao uso da inscrição no CNPJ (Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas). 3.5 Sociedade empresária Quando à SOCIEDADE EMPRESÁRIA, ela é formada por um grupo de pessoas (sócios) que reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou serviços para o exercício de atividade típica de empresa e a partilha, entre si, dos resultados (art. 981 e 982, CC). Este é o conceito de sociedade empresária e, no momento, é o que basta sabermos para prosseguirmos com a matéria. Na próxima aula estudaremos com mais detalhes as sociedades, ok? Prof.º Wangney Ilco 15 de 74

16 3.6 Requisitos e impedimentos para o exercício da atividade empresarial Bem, os primeiros requisitos para o exercício da atividade empresarial são aqueles que a caracterizam como tal, e que já comentamos na Teoria da Empresa. Relembremos: Tendo em vista a teoria da empresa, considera-se empresário aquele que: COM Profissionalismo habitualidade no exercício da atividade econômica; EXERCE A Atividade econômica objetivo de auferir lucros; DE FORMA Organizada principal requisito. Organização dos fatores de produção; PARA A Produção ou a circulação de bens ou de serviços objetivo de satisfazer as necessidades do mercado exercendo qualquer tipo de atividade econômica. Além desses requisitos que devem ser cumpridos para caracterizar o empresário e a atividade empresária, ainda devem ser observados os casos de capacidade e impedimento, nos termos do art. 972, do CC. Art. 972 do CC. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos Capacidade Civil do Empresário Individual O empresário individual necessita estar CIVILMENTE CAPAZ para exercer a atividade empresarial. Esta capacidade civil é exatamente aquela prevista no Direito Civil: artigos 3º e 4º do CC (apesar de saber que o caro leitor (a) possui a lei seca ao seu lado enquanto estuda este curso, no intuito de facilitar e relembrar a disciplina civil, apresento a seguinte esquematização): Absolutamente Incapaz x Relativamente Incapaz Absolutamente Incapaz Relativamente Incapaz Idade Menor de 16 anos 16 a 18 anos Discernimento Não tem (enfermidade ou deficiência metal) Reduzido (deficiência mental) Pessoas Não puderem exprimir sua vontade (mesmo que por causa transitória). Ébrios habituais, viciados em tóxicos, pródigos, excepcionais sem desenvolvimento mental completo. Prof.º Wangney Ilco 16 de 74

17 No entanto, a esta necessidade de plenitude na capacidade civil para o exercício da atividade empresarial, temos duas situações de exceções, conforme esquema abaixo: Empresário Individual Regra Deve ter capacidade civil Mediante Autorização Judicial após análise das circunstâncias e riscos EXCEÇÕES 1ª-Em favor do incapaz no caso de sucessão da empresa por causa mortis. INCAPAZ representado ou assistido 2ª-Pela incapacidade superveniente do empresário. Pessoal, percebam que há sempre um fato novo que culmina no exercício da atividade empresarial por agente incapaz. Isso quer dizer que o incapaz NÃO poderá iniciar ou constituir uma empresa como empresário individual; nos casos acima ocorre a continuidade da atividade empresarial já exercida. Assim, o Código Civil observa o princípio da preservação da atividade típica de empresa incentivando o desenvolvimento e continuidade da atividade econômica. Ressalta-se que os bens particulares (aqueles estranhos à empresa) que o incapaz possuía quando ainda era capaz ou antes da sucessão NÃO estão sujeitos ao resultado da empresa, ou seja, não respondem pelas obrigações oriundas da atividade empresarial. Portanto, acerca desses bens, ocorre a separação patrimonial entre os bens da empresa e os bens do empresário individual (incapaz) Capacidade Civil do sócio de sociedade empresária Bem, e quanto à capacidade civil daquele que é sócio de sociedade empresária? Como proceder? Tratando deste tema, em 2011 foi publicada a Lei nº /2011 que acrescentou o 3º ao Art. 974 do Código Civil. Vejamos os pressupostos que devem ser atendidos CUMULATIVAMENTE para a pessoa incapaz ser sócio da sociedade empresária: Prof.º Wangney Ilco 17 de 74

18 O sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade; O capital social deve estar totalmente integralizado; O sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz deve ser representado por seus representantes legais. Atendidos os pressupostos REGISTRAR o contrato e suas alterações na JUNTA COMERCIAL Por fim, vale ressaltar, ainda, que a prova de emancipação do menor e a autorização do incapaz devem ser registradas no Registro Público das Empresas Mercantis (Junta Comercial) Impedimentos: empresário individual Bem, pessoal, o empresário individual além de ter que possuir o pleno gozo da capacidade civil, precisa não estar legalmente impedido para exercer a atividade empresarial, ou seja, embora o indivíduo seja civilmente capaz, a lei poderá impedi-lo. Assim, por exemplo, está impedido legalmente o servidor público federal (Art. 117, X, lei 8.112/90), o militar (Art. 29, lei 6.880/93), membro do ministério público (Art. 44, III, lei 8.625/1993), etc. Portanto, o impedimento legal para o exercício da atividade empresária é consignado em leis específicas, beleza? Outra coisa: o impedimento legal é com relação ao empresário individual, ou seja, nada impede que um servidor público federal, por exemplo, seja acionista ou quotista de uma sociedade, desde que não participe de sua administração. Porém, alguém poderia perguntar: Professor, e se o impedido resolver exercer a atividade empresária? Os atos por ele praticados são nulos? Neste caso, o indivíduo não poderá se valer do impedimento para se livrar de obrigações assumidas na condição de empresário, respondendo por elas (art. 973 do CC). Perfeito? Isso é tema de questões de prova!!! Prof.º Wangney Ilco 18 de 74

19 SÓ PARA RECORDAR: Então, vimos que temos as seguintes condições para o exercício da atividade empresarial: - Capacidade civil: deve estar em pleno gozo (arts. 3º, 4º e 5º do CC). Exceções: incapacidade superveniente e sucessão da empresa (causa mortis). - Sem impedimentos legais: possui capacidade civil e não é proibido legalmente. Vejamos como este tema foi cobrado em prova! (FCC / Promotor de Justiça-MPE-CE / 2009) Em relação ao empresário, é INCORRETO afirmar que: a) se a pessoa legalmente impedida de exercer atividade empresarial assim agir, responderá pelas obrigações contraídas. b) de sua definição legal, destacam-se as noções de profissionalismo, atividade econômica organizada e produção ou circulação de bens ou serviços. c) a profissão intelectual, de natureza científica ou artística pode ser considerada empresarial, se seu exercício constituir elemento de empresa. d) a atividade empresarial pode ser exercida pelos que estiverem em pleno gozo da capacidade civil, não sendo impedidos legalmente. e) ainda que representado ou assistido, não pode o incapaz continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor da herança. Comentários O enunciado pede para assinalar a alternativa incorreta em relação ao empresário. Analisemos cada uma delas. a) Correta. Conforme o art. 973, CC, descumprindo a proibição de exercer a atividade empresarial, o impedido responderá pelas obrigações contraídas. b) Correta. Alternativa menciona as características do titular da atividade empresária: profissionalismo, atividade econômica organizada e produção ou circulação de bens ou serviços. c) Correta. A profissão intelectual, de natureza científica ou artística PODE ser considerada empresarial, DESDE QUE o seu exercício caracterize elemento de empresa. Esta é uma das exceções à teoria da empresa (art. 967, único). d) Correta. É exatamente o que exige o art. 972 que vimos acima: CAPACIDADE CIVIL e SEM IMPEDIMENTOS LEGAIS. Prof.º Wangney Ilco 19 de 74

20 e) Incorreta. Nossa resposta. A alternativa vai de encontro ao preconizado no art. 974 do CC, o qual permite ao incapaz continuar a empresa por meio de representante ou devidamente assistido. Está incorreta em função da palavra NÃO. 3.7 Empresário Casado O Código Civil também traz algumas considerações acerca do empresário casado. Vamos lá? Obs.: Os cônjuges, separadamente, podem contratar sociedade com terceiros, independente do regime de casamento. Ainda sobre o empresário casado, ele pode alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real (limitação de fruição e disposição do bem), sem necessidade de outorga do outro cônjuge, independente do regime do casamento. Esta regra reflete a preocupação do legislador em privilegiar a atividade empresarial diante de possível confusão patrimonial entre os bens particulares do empresário e da pessoa jurídica. 3- Prepostos Imagine que ficar sozinho a frente de uma atividade empresarial não é uma tarefa fácil. Portanto, os prepostos são as pessoas que auxiliam o empresário no exercício da atividade empresária. Podem ser profissionais com vínculo empregatício ou profissionais autônomos. Quando há vínculo empregatício, o empresário é conhecido como preponente. Portanto, o empresário é chamado de preponente e é RESPONSÁVEL pelos atos de quaisquer prepostos, praticados nos seus estabelecimentos e relativos à atividade da empresa, ainda que não autorizados por escrito. (art ). No entanto, se os atos forem praticados fora do estabelecimento, o preponente fica obrigado somente até o limite dos poderes que foram conferidos por escrito ao preposto. E qual é a responsabilidade do preposto? Prof.º Wangney Ilco 20 de 74

21 Logo, a responsabilidade do preposto é SUBJETIVA, visto a necessidade de se demonstrar culpa ou dolo. Beleza? Ainda com relação às funções do preposto (art e 1.170, CC): Obs.: Pessoal, podemos conceber que os tipos acima de autorização são sinônimos (escrita e expressa). Afinal, uma autorização expressa normalmente deve ser escrita, certo? Não podemos aceitar algo do tipo: o preponente dar uma autorização expressa, mas verbal, para o preposto fazer concorrência com ele. Não seria viável, certo? Entendo que neste caso a autorização deve ser expressa e escrita. Pois bem, no entanto, para fins de prova, e sabemos que as bancas cobram muitas vezes a literalidade da lei, devemos ficar com essa relação literal acima, ok? 4.1 O Gerente O gerente pode ser considerado o preposto mais importante no exercício da empresa. Ele é o preposto permanente no exercício da empresa, na sede desta, ou em sucursal, filial ou agência (art ). Abaixo, Prof.º Wangney Ilco 21 de 74

22 vejamos a seguinte esquematização sobre os poderes do gerente e sua relação com o preponente: *Na falta de disposição diversa: DOIS ou MAIS Gerentes seus PODERES são SOLIDÁRIOS 4.2 O Contabilista Bem, o empresário e a sociedade empresária estão obrigados por lei a manter e a seguir um sistema de contabilidade, ou seja, devem escriturar em livros suas atividades comerciais. Portanto, é necessário ter um profissional responsável por escriturar os livros do empresário e da sociedade empresária: Contador ou Contabilista. Assim, nos termos do art do CC, a escrituração ficará sob a responsabilidade de contabilista legalmente habilitado, SALVO se nenhum houver na localidade. Logo, outro preposto poderá ser o responsável pelos assentos lançados nos livros ou fichas do preponente. Por fim, importa destacar que a escrituração realizada pelo contabilista ou outro preposto tem os mesmos efeitos se fosse realizada pelo preponente (empresário), desde que tenha feito de boa-fé a escrituração. Vamos ver uma questão sobre esse tema! (ESAF/ Auditor Fiscal do trabalho / 2010) Sobre a disciplina dos prepostos no Livro do Direito de Empresa do Código Civil, assinale a opção incorreta. a) Considera-se o gerente autorizado a praticar todos os atos necessários ao exercício dos poderes que lhe foram outorgados, mesmo quando a lei exigir poderes especiais. b) Em regra, considera-se perfeita a entrega de papéis, bens ou valores ao preposto, encarregado pelo preponente, se os recebeu sem protesto. Prof.º Wangney Ilco 22 de 74

23 c) O preposto não pode, sem autorização escrita, fazer-se substituir no desempenho da preposição, sob pena de responder, pessoalmente, pelos atos do substituto e pelas obrigações por ele contraídas. d) O gerente pode estar em juízo em nome do preponente, pelas obrigações resultantes do exercício da sua função. e) Na falta de estipulação diversa, consideram-se solidários os poderes conferidos a dois ou mais gerentes. Comentários O enunciado da questão pede para assinalar a alternativa incorreta. A letra a), de cara é a nossa resposta, pois evidentemente se a lei exigir poderes especiais, o gerente não poderá praticar certos atos. Tratamos desta ressalva em nossa esquematização e está expressa no art As demais alternativas estão literais aos artigos 1171, 1169, 1176 e 1173, respectivamente. Beleza? 5 - Registro da atividade empresarial Pessoal, neste tópico trataremos da regular inscrição da atividade empresarial perante os órgãos públicos, ok? O registro e a correta escrituração da atividade empresarial a caracterizam como regular perante a lei, beleza? Pois bem, então pergunto: Onde se dá o registro da atividade empresarial? O registro da atividade empresarial, independentemente do seu objeto, ocorre no chamado Registro Público de Empresas Mercantis (sigla RPEM), regulado pela Lei nº 8.934/94. O RPEM atua em todo o território nacional por meio do Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis (SINREM), composto da seguinte maneira: Prof.º Wangney Ilco 23 de 74

24 Portanto, pessoal, devemos ter em mente que por meio do RPEM é conferida garantia, publicidade, autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos das empresas nacionais e estrangeiras, além de efetuar a matrícula (e cancelamento) dos seus agentes auxiliares (prepostos). *NOTA: A estrutura acima é dada pela Lei nº 8.934/94. Acontece que o Decreto nº 8.001/13 extinguiu o DNRC, que havia sido criado pela lei nº 4.048/61, ou seja, um decreto extinguiu um órgão criado por lei (?????? ver o art. 84, VI, a, da CF). As funções do DNRC agora são da competência do Departamento de Registro Empresarial e Integração DREI. Ainda, o DREI é órgão que pertence à estrutura da recém-criada Secretaria da Micro e Pequena Empresa SMPE. Então, as instruções normativas que veremos acerca dos atos de registro foram emitidas pela DREI as instruções do DNRC foram revogadas. 5.1 Registro do empresário Deste modo, a INSCRIÇÃO DO EMPRESÁRIO no Registro Público de Empresas Mercantis de sua sede é OBRIGATÓRIA, antes do início de sua atividade (art. 967, CC). Tal ato de inscrição no RPEM apesar de ser obrigatório não é constitutivo da condição de empresário ou sociedade empresária. A inscrição determinada pelo art. 967 do CC é DECLARATÓRIA, resultando na REGULARIDADE da condição de empresário, passando a estar regular perante a lei e apto a adquirir direitos e a contrair obrigações. Como exemplo, poderá se valer do benefício da recuperação judicial por estar regular. Isto significa dizer que inscrição no RPEM não dá a qualidade de empresário, mas sim a sua regularidade. Assim, determinada atividade poderá possuir todas as características e atributos de empresa, mas não estar inscrita no RPEM; logo estará irregular. Beleza? Vejamos o teor dos enunciados da Jornada de Direito Civil realizada pelo Conselho Federal da Justiça (CFJ) que tratam deste tema: Prof.º Wangney Ilco 24 de 74

25 Enunciado 198 Art. 967: A inscrição do empresário na Junta Comercial não é requisito para a sua caracterização, admitindo-se o exercício da empresa sem tal providência. O empresário irregular reúne os requisitos do art. 966, sujeitando-se às normas do Código Civil e da legislação comercial, salvo naquilo em que forem incompatíveis com a sua condição ou diante de expressa disposição em contrário. Enunciado 199 Art. 967: A inscrição do empresário ou sociedade empresária é requisito delineador de sua regularidade, e não de sua caracterização. Enunciados esclarecedores, certo?! Vamos seguir em frente com uma questãozinha? (FGV / Procurador-TCM-RJ / 2008) De acordo com o Código Civil, assinale a assertiva correta. a) Não é considerada empresária a pessoa física ou jurídica que inicia sua atividade sem a inscrição prévia perante o Registro Público de Empresas Mercantis, a cargo da Junta Comercial. Comentários Embora, o art. 967 do CC determine a obrigatoriedade da inscrição do empresário antes de iniciar suas atividades, o fato de que não houve a inscrição prévia no RPEM, não descaracteriza a pessoa física ou jurídica como empresária, assim como a inscrição prévia não significa que seja empresário, já que o registro dos atos constitutivos no registro próprio é declaratório e não constitutivo, como já vimos. Incorreta. Então, pergunto: como deve ser feita a inscrição do empresário? Qual o procedimento? Bem, a inscrição se dá através de requerimento contendo (art. 968): 1) O seu NOME, nacionalidade, domicílio, estado civil e, se casado, o regime de bens; 2) A FIRMA, com a respectiva assinatura autografa (pode ser substituída por assinatura autenticada com certificação digital ou equivalente); 3) O CAPITAL; 4) O OBJETO e a SEDE da empresa. Prof.º Wangney Ilco 25 de 74

26 Obs.: Atenção ao item 2 acima, pois é mudança recente no CC (Lei Complementar nº 147/14), bem suscetível de ser cobrado. Ressalto, ainda, que a microempresa (ME) e empresa de pequeno porte (EPP) estão dispensadas do uso da firma, como forma de facilitar o início de seu funcionamento. Pois bem, à margem da inscrição dos atos constitutivos da empresa, deve ser averbada qualquer alteração relacionada às informações nela constantes. Por exemplo, no caso de constituição de estabelecimento secundário (sucursal, filial ou agência), o empresário deve averbar esta modificação no RPEM da sede da empresa. 5.2 Registro da Sociedade Empresária Como veremos mais adiante neste curso, a sociedade divide-se em dois grandes grupos conforme exerçam ou não a atividade empresarial SOCIEDADE EMPRESÁRIA e SOCIEDADE SIMPLES. Pois bem, por definição, a sociedade é uma pessoa jurídica de direito privado que adquire personalidade jurídica com a inscrição dos seus atos constitutivos no registro próprio. É neste momento que se dá o nascimento da sociedade. Assim, os dois grupos de sociedades seguem a seguinte esquematização em relação aos seus registros: Portanto, o nascimento das sociedades (e demais pessos jurídicas de direito privado) significa o início de sua existência legal. Então, tal como ocorre para o empresário, a inscrição dos atos constitutivos da sociedade no registro próprio (RPEM ou RCPJ) confere a REGULARIDADE à sociedade, na forma da lei. Mais ainda: a sociedade adquire personalidade jurídica e poderá exercer a sua atividade econômica de forma plena e regular. Então, vejamos uma questão sobre esse tema! (FGV / ICMS RJ /2008) Assinale a afirmativa incorreta. Prof.º Wangney Ilco 26 de 74

27 a) Os atos constitutivos da sociedade são sempre arquivados na Junta Comercial. Comentários Muito cuidado com a palavra sempre. Como vimos, são arquivados na Junta Comercial os atos constitutivos das sociedades empresárias (art. 967 e 1.150). Os atos constitutivos das sociedades simples são arquivados no Registro Civil das Pessoas Jurídicas (art. 998). Art O empresário e a sociedade empresária vinculam-se ao Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais, e a sociedade simples ao Registro Civil das Pessoas Jurídicas, o qual deverá obedecer às normas fixadas para aquele registro, se a sociedade simples adotar um dos tipos de sociedade empresária. Bem, na próxima aula trataremos da constituição e do contrato social da sociedade, ok? No mais, importa dizer, neste momento, que um rito formal deve ser observado pelas sociedades na sua constituição, bem como pelo empresário (art ), conforme a seguinte esquematização: 30 dias Regularidade Lavratura (assinatura) dos atos constitutivos Averbação pelo registro Prazo final para levar os atos ao registro Registro dos atos constitutivos Assim, o empresário e a sociedade (simples ou empresária) devem apresentar os documentos necessários ao registro no prazo de 30 (trinta) dias contados da lavratura dos atos. No caso de omissão ou demora, o sócio ou qualquer interessado poderá ir ao RPEM/RCPJ e efetuar o registro dos atos constitutivos, respondendo por perdas e danos aqueles obrigados a requerer o registro. Destaca-se que no caso do registro ocorrer além do prazo de 30 (trinta) dias, ele só produzirá os efeitos próprios (regularidade) após a concessão ou averbação pelo RPEM/RCPJ. 5.3 Registro da atividade rural Ressalta-se, por fim, o caso da ATIVIDADE RURAL. Já mencionamos que aquele que exerce a atividade rural seria uma exceção à teoria da empresa. Recordam? Bem, esta exceção deve-se ao fato de que é opcional Prof.º Wangney Ilco 27 de 74

28 para aquele que exerce a atividade rural se sujeitar às regras próprias de quem é empresário. Vejamos como pode ser a inscrição da atividade rural: O mesmo serve para a sociedade que tenha por objeto o exercício da atividade própria de empresário rural: PODERÁ requerer inscrição no RPEM, sujeitando-se às regras da sociedade empresária. Em relação ainda ao empresário rural e sua inscrição, está previsto no CC que a lei assegurará TRATAMENTO FAVORECIDO, DIFERENCIADO E SIMPLIFICADO ao empresário rural. O mesmo ocorre para pequeno empresário (art. 970). 6 Livros Comerciais escrituração No exercício de sua atividade, o empresário e a sociedade DEVEM seguir a correta escrituração dos seus livros e assim manter a sua atividade REGULAR, sendo aplicada ainda às suas sucursais, filiais ou agências, com SEDE no estrangeiro. Assim, podemos concluir que a escrituração constitui a prova do exercício regular da atividade empresarial, ok? Isto porque, os livros comerciais provam contra e a favor da empresa que os elaborar. É o que prevê os arts. 378 e 379 do Código de Processo Civil (CPC). Ou seja, de fato, a escrituração constitui prova do exercício regular da empresa. Vejamos as disposições do CPC: Art. 378 do CPC. Os livros comerciais provam contra o seu autor. É lícito ao comerciante, todavia, demonstrar, por todos os meios permitidos em direito, que os lançamentos não correspondem à verdade dos fatos. Art. 379 do CPC. Os livros comerciais, que preencham os requisitos exigidos por lei, provam também a favor do seu autor no litígio entre comerciantes. Logo, devemos notar que os livros comerciais têm força probante relativa, já que eles admitem prova em contrário. Assim, os livros comerciais fazem prova a favor e contra o seu titular, sendo lícito a demonstração por todos os meios admitidos em direito de que os lançamentos não correspondem às verdades dos fatos. Portanto, a escrituração serve para provar a existência das operações, bem como para que os sócios e o empresário verifiquem e avaliem os efeitos econômicos da ação administrativa da empresa. No entanto, o PEQUENO EMPRESÁRIO ESTÁ DISPENSADO de manter um sistema de contabilidade Prof.º Wangney Ilco 28 de 74

29 completo (Art , 2º, CC). As suas obrigações são simplificadas, mas existentes (escrituração). Pois bem, em síntese, verificamos as seguintes regras e obrigações do empresário e da sociedade empresária em relação à escrituração dos livros comerciais com base no que diz o Código Civil: Pequeno empresário - DISPENSADO Podemos ainda considerar que além de caracterizar a regularidade da atividade empresarial, a escrituração possui três outras funções: Gerencial, Documental e Fiscal. Pela função gerencial, a escrituração serve de auxílio à tomada de decisões administrativas, financeiras e comerciais. Já pela função documental, ela serve de base para informações do interesse de terceiros (sócios, investidores, bancos credores). E por fim, pela função fiscal a escrituração serve para a fiscalização do cumprimento de obrigações legais (natureza fiscal). No mais, há consequências para a falta de escrituração dos livros comerciais, como crime falimentar (art. 178, Lei /05) e a não obtenção do benefício da recuperação judicial (art. 51, Lei /05). Vejamos, então, como este tema foi cobrado em prova! (ESAF / Auditor Fiscal-RN / 2005) A obrigação de manter a escrituração das operações comerciais seja em livros seja de forma mecanizada, em fichas ou arquivos eletrônicos: a) serve para que, periodicamente, se apure a variação patrimonial. b) permite que se apure o cumprimento das obrigações e sua regularidade. c) serve para preservar informações de interesse dos sócios das sociedades empresárias. d) constitui prova do exercício regular de atividade empresária. Prof.º Wangney Ilco 29 de 74

30 e) facilita a organização de balancetes mensais para prestação de contas aos sócios. Comentários Notemos que as alternativas a), b), c) e e), denotam uma concepção relacionada às funções gerencial, documental e fiscal, que vimos mais acima. Porém, de todas elas, a única alternativa que representa de regularidade da atividade empresarial relacionada à escrituração dos livros comerciais é a letra d). De fato, a escrituração constitui a prova do exercício regular da atividade empresarial, vide arts. 378 e 379 do CPC. Portanto, vale lembrar que, em suma, a atividade empresarial estará regular perante a lei nessas condições: registrar-se na Junta Comercial, manter escrituração regular de seus negócios e levantar demonstrações contábeis periódicas. Bem, outra obrigação importante e que costuma ser cobrado em prova é aquela que se refere ao livro Diário. Vejamos: (FGV / ICMS-RJ / 2010) Com relação aos livros comerciais, desconsiderando a categoria dos micro-empresários e empresários de pequeno porte, o livro Diário, ou os instrumentos contábeis que legalmente o substituem (as fichas de lançamentos e o livro Balancetes Diários e Balanços ), é o único livro de escrituração obrigatória para todos os empresários. Comentários Conforme preconizado no art do CC, o único livro obrigatório para todos os empresários é o Diário. Art Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica. Art O empresário ou sociedade empresária que adotar o sistema de fichas de lançamentos poderá substituir o livro Diário pelo livro Balancetes Diários e Balanços, observadas as mesmas formalidades extrínsecas exigidas para aquele. Prof.º Wangney Ilco 30 de 74

DIREITO EMPRESARIAL PROFESSORA ELISABETE VIDO

DIREITO EMPRESARIAL PROFESSORA ELISABETE VIDO DIREITO EMPRESARIAL PROFESSORA ELISABETE VIDO SUMÁRIO 1. EVOLUÇÃO HISTÓRICA 2. TEORIA DA EMPRESA 3. ATIVIDADE EMPRESARIAL 4. EMPRESÁRIO INDIVIDUAL 5. ATIVIDADE RURAL 6. EMPRESÁRIO INDIVIDUAL REGULAR X

Leia mais

Conceito de Empresário

Conceito de Empresário Conceito de Empresário Requisitos (Art. 966,caput,CC): a) Profissionalismo; b) Atividade Econômica; c) Organização; d) Produção/Circulação de bens/serviços; Não Empresário Requisitos (Art. 966, único,

Leia mais

1. REGISTRO RESTRIÇÕES PARA ATUAR COMO EMPRESÁRIO INDIVIDUAL. Falido:... Estrangeiro:... Médico:... Advogado:... Membros do legislativo:...

1. REGISTRO RESTRIÇÕES PARA ATUAR COMO EMPRESÁRIO INDIVIDUAL. Falido:... Estrangeiro:... Médico:... Advogado:... Membros do legislativo:... 1 DIREITO EMPRESARIAL PONTO 1: Registro PONTO 2: Incapacidade Superveniente PONTO 3: Sociedade Empresária 1. REGISTRO Para fazer o registro, a pessoa deve estar livre de qualquer impedimento ou proibição.

Leia mais

Nota do autor, xv. 6 Nome Empresarial, 48 6.1 Conceito e função do nome empresarial, 48 6.2 O nome do empresário individual, 49

Nota do autor, xv. 6 Nome Empresarial, 48 6.1 Conceito e função do nome empresarial, 48 6.2 O nome do empresário individual, 49 Nota do autor, xv Parte I - Teoria Geral da Empresa, 1 1 Introdução ao Direito de Empresa, 3 1.1 Considerações gerais, 3 1.2 Escorço histórico: do direito comercial ao direito de empresa, 4 1.3 Fontes

Leia mais

TEORIA. Como Tudo Começou... EMPRESA TEORIA DA EMPRESA EXPANSÃO MARÍTIMA E AS FASES DO DIREITO EMPRESARIAL ATOS DE COMERCIO : COMERCIANTE

TEORIA. Como Tudo Começou... EMPRESA TEORIA DA EMPRESA EXPANSÃO MARÍTIMA E AS FASES DO DIREITO EMPRESARIAL ATOS DE COMERCIO : COMERCIANTE TEORIA DA EMPRESA TEORIA DA EMPRESA Como Tudo Começou... EXPANSÃO MARÍTIMA E AS FASES DO DIREITO EMPRESARIAL ATOS DE COMERCIO : COMERCIANTE FASE SUBJETIVA Matrícula PRODUTOR CONSUMIDOR FASE OBJETIVA Atos

Leia mais

Aula 00 Curso: Direito Comercial p/ ISS CUIABÁ Professor: Wangney Ilco

Aula 00 Curso: Direito Comercial p/ ISS CUIABÁ Professor: Wangney Ilco Aula 00 Curso: Direito Comercial p/ ISS CUIABÁ Professor: Wangney Ilco APRESENTAÇÃO Curso: Direito Comercial p/ ISS Cuiabá Olá pessoal! Tudo bem? Sejam bem-vindos ao Exponencial Concursos! Primeiramente,

Leia mais

A teoria do direito empresarial se subdivide em três:

A teoria do direito empresarial se subdivide em três: TEORIAS DO DIREITO EMPRESARIAL A teoria do direito empresarial se subdivide em três: TEORIA SUBJETIVA o direito comercial se caracterizava por dois fatores: RAMO ASSECURATÓRIO DE PRIVILÉGIOS À CLASSE BURGUESA,

Leia mais

Nota do autor, xix. 5 Dissolução e liquidação, 77 1 Resolução da sociedade em relação a um sócio, 77

Nota do autor, xix. 5 Dissolução e liquidação, 77 1 Resolução da sociedade em relação a um sócio, 77 Nota do autor, xix 1 Empresa, 1 1 Empreender, 1 2 Noções históricas, 2 3 Teoria da empresa, 3 4 Registro, 8 4.1 Redesim, 10 4.2 Usos e práticas mercantis, 14 4.3 Empresário rural, 15 5 Firma individual,

Leia mais

SUGESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO PROGRAMA DE ENSINO DE DIREITO COMERCIAL. Da especificação dos temas do programa proposto para o Semestre (único)

SUGESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO PROGRAMA DE ENSINO DE DIREITO COMERCIAL. Da especificação dos temas do programa proposto para o Semestre (único) Carga Horária Período Semestre (único) SUGESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO PROGRAMA DE ENSINO DE DIREITO COMERCIAL Da especificação dos temas do programa proposto para o Semestre (único) A dicotomia do Direito

Leia mais

NOVO CÓDIGO CIVIL ALGUNS ASPECTOS RELEVANTES PARA O REGISTRO DE EMPRESAS. Denis Dall Asta Msc. Denisdall@unioeste.br

NOVO CÓDIGO CIVIL ALGUNS ASPECTOS RELEVANTES PARA O REGISTRO DE EMPRESAS. Denis Dall Asta Msc. Denisdall@unioeste.br NOVO CÓDIGO CIVIL ALGUNS ASPECTOS RELEVANTES PARA O REGISTRO DE EMPRESAS. Denisdall@unioeste.br TIPOS JURÍDICOS ABORDADOS EMPRESÁRIO SOCIEDADE EMPRESÁRIA LIMITADA REVOGAÇÃO DE PARTE DO CÓDIGO COMERCIAL

Leia mais

REQUISITOS PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE EMPRESARIAL

REQUISITOS PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE EMPRESARIAL 1. Capacidade para o exercício da empresa Atualmente, existe a possibilidade de a atividade empresarial ser desenvolvida pelo empresário individual, pessoa física, o qual deverá contar com capacidade para

Leia mais

DIREITO DE EMPRESA SOCIEDADES

DIREITO DE EMPRESA SOCIEDADES DIREITO DE EMPRESA SOCIEDADES Prof. Cristiano Erse www.erse.com.br CONCEITO GERAL Sociedade, de acordo com CC em seu art. 981, é o contrato em que pessoas reciprocamente se obrigam a contribuir com bens

Leia mais

EMPRESÁRIO / COMERCIANTE (Ponto 2) Prof. João Glicério de Oliveira Filho

EMPRESÁRIO / COMERCIANTE (Ponto 2) Prof. João Glicério de Oliveira Filho EMPRESÁRIO / COMERCIANTE (Ponto 2) Prof. João Glicério de Oliveira Filho I. Conceito de empresário - Art. 966, CC/2002 (Lei n. 10.406, 10 de janeiro de 2002) - Profissionalismo: a. Habitualidade b. Pessoalidade

Leia mais

Registro de Empresa. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda

Registro de Empresa. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda Registro de Empresa Obrigações aos Empresários São obrigações dos empresários: a) Seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência

Leia mais

11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum

11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum 11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas As sociedades não-personificadas são sociedades que não tem personalidade jurídica própria, classificada em: sociedade em comum e sociedade

Leia mais

SOCIEDADE LIMITADA. Sociedade Limitada. I - responsável integralmente e ilimitadamente pelas dívidas assumidas em seu próprio nome

SOCIEDADE LIMITADA. Sociedade Limitada. I - responsável integralmente e ilimitadamente pelas dívidas assumidas em seu próprio nome Sociedade Limitada I - responsável integralmente e ilimitadamente pelas dívidas assumidas em seu próprio nome II a limitação refere-se aos sócios 2. Responsabilidade dos Sócios I - Decreto 3.708/19 (sociedade

Leia mais

DIREITO EMPRESARIAL - NOME EMPRESARIAL. Olá, pessoal. Sejam bem-vindos ao Estratégia Concursos.

DIREITO EMPRESARIAL - NOME EMPRESARIAL. Olá, pessoal. Sejam bem-vindos ao Estratégia Concursos. DIREITO EMPRESARIAL - NOME EMPRESARIAL Olá, pessoal. Sejam bem-vindos ao Estratégia Concursos. Hoje, vamos conversar um pouco sobre um aspecto interessantíssimo concernente ao direito empresarial, qual

Leia mais

Noções de Direito Civil Personalidade, Capacidade, Pessoa Natural e Pessoa Jurídica Profª: Tatiane Bittencourt

Noções de Direito Civil Personalidade, Capacidade, Pessoa Natural e Pessoa Jurídica Profª: Tatiane Bittencourt PESSOA NATURAL 1. Conceito: é o ser humano, considerado como sujeito de direitos e deveres. Tais direitos e deveres podem ser adquiridos após o início da PERSONALIDADE, ou seja, após o nascimento com vida

Leia mais

Sumário APRESENTAÇÃO... 15

Sumário APRESENTAÇÃO... 15 Sumário APRESENTAÇÃO... 15 Capítulo 1 DIREITO EMPRESARIAL... 17 1. Evolução histórica... 17 2. Evolução do Direito Comercial no Brasil... 18 3. Fontes... 21 4. Conceito e autonomia... 22 5. Questões...

Leia mais

A atividade contábil e o ISS

A atividade contábil e o ISS A atividade contábil e o ISS Janeiro de 2014. A prática da atividade de contabilista pode ser exercida por profissional autônomo, sociedade empresária e sociedade simples. Para tanto, o responsável tem

Leia mais

SOCIEDADE EMPRESÁRIA

SOCIEDADE EMPRESÁRIA SOCIEDADE EMPRESÁRIA I-CONCEITO Na construção do conceito de sociedade empresária dois institutos jurídicos servem de alicerce: a pessoa jurídica e a atividade empresarial. Um ponto de partida, assim para

Leia mais

Direito Empresarial Elisabete Vido

Direito Empresarial Elisabete Vido Direito Empresarial Elisabete Vido 1.Na transferência do estabelecimento empresarial, é correto afirmar que: a)desde que determinado no contrato, as partes poderão acordar que a transferência não importará

Leia mais

Aula Nº 2 Empresa - O Empresário

Aula Nº 2 Empresa - O Empresário Aula Nº 2 Empresa - O Empresário Objetivos da aula: Nesta aula, vamos definir Empresa, considerando a orientação da legislação. Também vamos conhecer e definir o empresário e os requisitos legais para

Leia mais

Elaboração e Modalidades de contratos

Elaboração e Modalidades de contratos Elaboração e Modalidades de contratos Dra. Sabrina Moreira Batista Advogada especialista em Direito Tributário, sócia do escritório Batista Silva Freire Advogados, Assessora Jurídica do CRN/5 e do Corecon/Ba.

Leia mais

Direito Empresarial A figura do empresário

Direito Empresarial A figura do empresário Direito Empresarial A figura do empresário Olá. Como estão?! Hoje trataremos sobre um tema interessantíssimo (e básico) no direito empresarial. Falaremos sobre a figura do empresário. Vamos brincar? Boa

Leia mais

A fim de determinar o nome empresarial torna-se necessário entender as seguintes conceituações:

A fim de determinar o nome empresarial torna-se necessário entender as seguintes conceituações: FORMAÇÃO DO NOME EMPRESARIAL - Regras Aplicáveis A matéria foi elaborada com base na legislação vigente em: 18/07/2011. Sumário: 1 - INTRODUÇÃO 2 - CONCEITUAÇÕES DE NOME, FIRMA E DENOMINAÇÃO 3 - PRINCÍPIOS

Leia mais

O sócio que ceder suas quotas continua responsável pelas obrigações sociais até dois anos depois de modificado o contrato social:

O sócio que ceder suas quotas continua responsável pelas obrigações sociais até dois anos depois de modificado o contrato social: AULA 2 4. Tipos societários 4.1 Sociedade Simples Se a sociedade simples não optar por outra forma essa é a forma que será a ela aplicada. Esse tipo é também subsidiário aos outros tipos sociais, ou seja,

Leia mais

Profa. Joseane Cauduro. Unidade I DIREITO SOCIETÁRIO

Profa. Joseane Cauduro. Unidade I DIREITO SOCIETÁRIO Profa. Joseane Cauduro Unidade I DIREITO SOCIETÁRIO Introdução A unidade I aborda: empresa e empresário; formação das sociedades; tipos de sociedades. Objetivos da disciplina: apresentar aos estudantes

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica SOCIEDADES SIMPLES E EMPRESARIAS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ATUAIS. Cácito Augusto Advogado

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica SOCIEDADES SIMPLES E EMPRESARIAS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ATUAIS. Cácito Augusto Advogado TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica SOCIEDADES SIMPLES E EMPRESARIAS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ATUAIS Cácito Augusto Advogado I INTRODUÇÃO Após quatro anos de vigência do Novo Código Civil brasileiro, que

Leia mais

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil Interpretação do art. 966 do novo Código Civil A TEORIA DA EMPRESA NO NOVO CÓDIGO CIVIL E A INTERPRETAÇÃO DO ART. 966: OS GRANDES ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA DEVERÃO TER REGISTRO NA JUNTA COMERCIAL? Bruno

Leia mais

EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA

EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA 174 EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA KATYLENE COLLYER PIRES DE FIGUEIREDO¹ Inspirada na Palestra dos Professores Leonardo Marques e Monica Gusmão. Está em vigor desde janeiro a Lei nº 12.441,

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO PROJETO DE LEI N o 3.687, DE 2012 Altera o inciso I do artigo 37 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, que Dispõe sobre o Registro Público

Leia mais

LIVROS EMPRESARIAIS/ ESCRITURAÇÃO MERCANTIL (Ponto 4) Prof. João Glicério de Oliveira Filho. I. Obrigações comuns a todos os empresários

LIVROS EMPRESARIAIS/ ESCRITURAÇÃO MERCANTIL (Ponto 4) Prof. João Glicério de Oliveira Filho. I. Obrigações comuns a todos os empresários LIVROS EMPRESARIAIS/ ESCRITURAÇÃO MERCANTIL (Ponto 4) Prof. João Glicério de Oliveira Filho I. Obrigações comuns a todos os empresários - Registrar-se conseqüência pelo descumprimento: Irregularidade.

Leia mais

DAS SOCIEDADES: (A) A PERSONALIZAÇÃO DAS SOCIEDADES EMPRESARIAIS (PRINCÍPIOS DO DIREITO SOCIETÁRIO) GERA TRÊS CONSEQÜÊNCIAS:

DAS SOCIEDADES: (A) A PERSONALIZAÇÃO DAS SOCIEDADES EMPRESARIAIS (PRINCÍPIOS DO DIREITO SOCIETÁRIO) GERA TRÊS CONSEQÜÊNCIAS: DAS SOCIEDADES: CONCEITO: A sociedade empresária pode ser conceituada como a pessoa jurídica de direito privado não estatal, que explora empresarialmente seu objeto social ou a forma de sociedade por ações.

Leia mais

EMENTA: DIREITO EMPRESARIAL: empresa, espécies, divisão. Empresário. Atos de empresário. Sociedades empresariais.

EMENTA: DIREITO EMPRESARIAL: empresa, espécies, divisão. Empresário. Atos de empresário. Sociedades empresariais. AULA XI CIÊNCIAS CONTÁBEIS TEMA: DIREITO PRIVADO: EMPRESARIAL PROFª: PAOLA JULIEN O. SANTOS CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ EMENTA: DIREITO EMPRESARIAL: empresa, espécies, divisão. Empresário. Atos

Leia mais

OAB 1ª FASE- EXTENSIVO VESPERTINO Disciplina: Direito Empresarial Prof. Elisabete Vido Data: 20.08.2009 Aula nº 01

OAB 1ª FASE- EXTENSIVO VESPERTINO Disciplina: Direito Empresarial Prof. Elisabete Vido Data: 20.08.2009 Aula nº 01 OAB 1ª FASE- EXTENSIVO VESPERTINO Disciplina: Direito Empresarial Prof. Elisabete Vido Data: 20.08.2009 Aula nº 01 TEMAS TRATADOS EM AULA 1. ATIVIDADE EMPRESARIAL X ATIVIDADE NÃO EMPRESARIAL O CC/02 adota

Leia mais

OAB XIV EXAME PROVA BRANCA. Comentário às questões de Direito Empresarial

OAB XIV EXAME PROVA BRANCA. Comentário às questões de Direito Empresarial OAB XIV EXAME PROVA BRANCA Comentário às questões de Direito Empresarial A prova, no geral, foi bem elaborada e não admite recursos. Critica-se apenas a questão 49, pela inclusão da duplicata cartularizada,

Leia mais

Questão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência:

Questão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência: PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO EMPRESARIAL P á g i n a 1 Questão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência: I. A ação

Leia mais

SOCIEDADES COMERCIAIS

SOCIEDADES COMERCIAIS Legislação Societária / Direito Comercial Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 11 SOCIEDADES COMERCIAIS Sociedade comercial é a pessoa jurídica de direito privado, nãoestatal, que tem por objeto social

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Breves considerações tributárias quanto a atividade de empresário (antiga firma individual) na atividade de representação comercial Juliano César Borges de Vito* Um dos fatores preponderantes

Leia mais

www.brunoklippel.com.br QUESTÕES COMENTADAS DE DIREITO DO TRABALHO PARTE 1 PRINCÍPIOS.

www.brunoklippel.com.br QUESTÕES COMENTADAS DE DIREITO DO TRABALHO PARTE 1 PRINCÍPIOS. www.brunoklippel.com.br QUESTÕES COMENTADAS DE DIREITO DO TRABALHO PARTE 1 PRINCÍPIOS. 1. MEUS CURSOS NO ESTRATÉGIA CONCURSOS: Estão disponíveis no site do Estratégia Concursos (www.estrategiaconcursos.com.br),

Leia mais

TRIBUTAÇÃO DO SETOR IMOBILIÁRIO E DA CONSTRUÇÃO CIVIL. Martelene Carvalhaes

TRIBUTAÇÃO DO SETOR IMOBILIÁRIO E DA CONSTRUÇÃO CIVIL. Martelene Carvalhaes TRIBUTAÇÃO DO SETOR IMOBILIÁRIO E DA CONSTRUÇÃO CIVIL Martelene Carvalhaes GESTÃO DE RISCOS O mercado de empreendimentos imobiliários é onde as empresas operam com maior nível de riscos devido às particularidades

Leia mais

Prof. Marcelo Thimoti. Legislação Empresarial

Prof. Marcelo Thimoti. Legislação Empresarial Prof. Marcelo Thimoti Legislação Empresarial Histórico Mundo: 1. O comércio surgiu com a economia de troca (escambo corporações de ofício), evoluindo com a introdução de moedas (economia monetária); 2.

Leia mais

ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO

ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO I. EMPREGADOR 1. Conceito A definição celetista de empregador é a seguinte: CLT, art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA DREI Nº 7, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2013

INSTRUÇÃO NORMATIVA DREI Nº 7, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2013 Presidência da República Secretaria da Micro e Pequena Empresa Secretaria de Racionalização e Simplificação Departamento de Registro Empresarial e Integração INSTRUÇÃO NORMATIVA DREI Nº 7, DE 5 DE DEZEMBRO

Leia mais

- Crédito trabalhista: obrigação solidária do adquirente e alienante;

- Crédito trabalhista: obrigação solidária do adquirente e alienante; Aula de 02/03/15 5. ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL - Conceito: corresponde ao conjunto de bens reunidos pelo empresário (individual ou sociedade empresária) para a realização de sua atividade econômica; -

Leia mais

A IMPLANTAÇÃO DE CONSELHO CONSULTIVO EM SOCIEDADES LIMITADAS COMO FORMA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA

A IMPLANTAÇÃO DE CONSELHO CONSULTIVO EM SOCIEDADES LIMITADAS COMO FORMA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA A IMPLANTAÇÃO DE CONSELHO CONSULTIVO EM SOCIEDADES LIMITADAS COMO FORMA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA Ana Carolina Rovida de Oliveira Especialista em Direito da Economia e Empresarial I INTRODUÇÃO A estabilização

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 1.120. II - (Revogado pela Resolução 2927, de 17/01/2002). III - (Revogado pela Resolução 2099, de 17/08/1994).

RESOLUÇÃO Nº 1.120. II - (Revogado pela Resolução 2927, de 17/01/2002). III - (Revogado pela Resolução 2099, de 17/08/1994). 1 RESOLUÇÃO Nº 1.120 O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31.12.64, torna público que o CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL, em sessão realizada nesta data, tendo em vista as disposições

Leia mais

Estatuto das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Lei nº 9.841/99)

Estatuto das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Lei nº 9.841/99) Estatuto das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Lei nº 9.841/99) A aprovação da Lei nº 9.841/99, de 05 de outubro de 1999, mais conhecida por "Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte",

Leia mais

Principais artigos do Código Civil, Livro II, Direito de Empresa, para concursos.

Principais artigos do Código Civil, Livro II, Direito de Empresa, para concursos. Principais artigos do Código Civil, Livro II, Direito de Empresa, para concursos. Olá, amigos. Como vão? Espero que tudo bem. Traremos hoje os principais artigos do Código Civil a serem estudados para

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO. ** 1 COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO. PROJETO DE LEI N o 6.279, DE 2013 Altera a lei que regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade

Leia mais

Estado de Goiás PREFEITURA MUNICIPAL DE ANICUNS Adm. 2013 / 2016 EDITAL 009-2015 CHAMAMENTO PÚBLICO QUALIFICAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES SOCIAIS

Estado de Goiás PREFEITURA MUNICIPAL DE ANICUNS Adm. 2013 / 2016 EDITAL 009-2015 CHAMAMENTO PÚBLICO QUALIFICAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES SOCIAIS EDITAL 009-2015 CHAMAMENTO PÚBLICO QUALIFICAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES SOCIAIS A Secretaria Municipal de Educação de Anicuns, pessoa jurídica de direito público, inscrita no CNPJ: 02.262.368/0001-53, por intermédio

Leia mais

Luciano Silva Rosa Contabilidade 03

Luciano Silva Rosa Contabilidade 03 Luciano Silva Rosa Contabilidade 03 Resolução de três questões do ICMS RO FCC -2010 Vamos analisar três questões do concurso do ICMS RO 2010, da FCC, que abordam alguns pronunciamentos do CPC. 35) Sobre

Leia mais

INSTRUÇÕES NORMATIVAS - DNRC

INSTRUÇÕES NORMATIVAS - DNRC INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 88, DE 02 DE AGOSTO DE 2001 Dispõe sobre o arquivamento dos atos de transformação, incorporação, fusão e cisão de sociedades mercantis. O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO

Leia mais

TEORIA GERAL DO DIREITO EMPRESARIAL

TEORIA GERAL DO DIREITO EMPRESARIAL Direito Societário É subárea do direito empresarial que disciplina a forma de exercício coletivo de atividade econômica empresária; Importante observação sobre as questões da primeira fase da OAB: 25%

Leia mais

Conceito de Contabilidade

Conceito de Contabilidade !" $%&!" #$ "!%!!&$$!!' %$ $(%& )* &%""$!+,%!%!& $+,&$ $(%'!%!-'"&!%%.+,&(+&$ /&$/+0!!$ & "!%!!&$$!!' % $ $(% &!)#$ %1$%, $! "# # #$ &&$ &$ 0&$ 01% & $ #$ % & #$&&$&$&* % %"!+,$%2 %"!31$%"%1%%+3!' #$ "

Leia mais

PLANO DE ENSINO. 5. RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES Direito constitucional, civil, processual civil, penal, processual penal.

PLANO DE ENSINO. 5. RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES Direito constitucional, civil, processual civil, penal, processual penal. PLANO DE ENSINO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Instituição: Universidade Alto Vale do Rio do Peixe Curso: Direito Professores: Evandro Muniz Período/ Fase: 9ª Semestre: 2º Ano: 2013 Disciplina: Direito empresarial

Leia mais

RESUMO. A responsabilidade da sociedade é sempre ilimitada, mas a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas.

RESUMO. A responsabilidade da sociedade é sempre ilimitada, mas a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas. RESUMO 1)Sociedade Limitada Continuação 1.1) Responsabilidade do sócio dentro da sociedade limitada. A responsabilidade da sociedade é sempre ilimitada, mas a responsabilidade de cada sócio é restrita

Leia mais

Plano de Ensino. Objetivos. Ementa

Plano de Ensino. Objetivos. Ementa Plano de Ensino Disciplina: DIREITO EMPRESARIAL I Código: Série: 2ª Obrigatória (X ) Optativa ( ) CHTeórica: 68 CH Prática: CH Total: 68 Horas Obs: Objetivos Geral: Apresentar aos alunos os pontos principais

Leia mais

NOTA RESUMO SOBRE A OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO NO CNPJ DA SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO- SCP

NOTA RESUMO SOBRE A OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO NO CNPJ DA SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO- SCP NOTA RESUMO SOBRE A OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO NO CNPJ DA SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO- SCP I INTRODUÇÃO 1. A Sociedade em Conta de Participação-SCP é um tipo societário existente há muitos anos,

Leia mais

2ª ATIVIDADE: (TRABALHO MANUSCRITO): COMENTÁRIO LIVRE EM 10 LINHAS REFERENTE A UMA PESQUISA LEGISLATIVA.

2ª ATIVIDADE: (TRABALHO MANUSCRITO): COMENTÁRIO LIVRE EM 10 LINHAS REFERENTE A UMA PESQUISA LEGISLATIVA. MATRÍCULA: CURSO: SEMESTRE: UNIDADE: ENTREGA / / - PRAZO LIMITE AV1. Vide dicas MDE: Material Didático Estácio. 1ª ATIVIDADE: Pesquisar um tema referente a matéria na biblioteca e redigir um artigo nos

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

INSTRUÇÃO CVM Nº 51, DE 09 DE JUNHO DE 1986.

INSTRUÇÃO CVM Nº 51, DE 09 DE JUNHO DE 1986. INSTRUÇÃO CVM Nº 51, DE 09 DE JUNHO DE 1986. Regulamenta a concessão de financiamento para compra de ações pelas Sociedades Corretoras e Distribuidoras. O Presidente da Comissão de Valores Mobiliários

Leia mais

CIÊNCIAS CONTÁBEIS. A importância da profissão contábil para o mundo dos negócios

CIÊNCIAS CONTÁBEIS. A importância da profissão contábil para o mundo dos negócios CIÊNCIAS CONTÁBEIS A importância da profissão contábil para o mundo dos negócios A Contabilidade é a linguagem internacional dos negócios. A Contabilidade é, também, a Ciência que registra a riqueza das

Leia mais

Vamos, então, à nossa aula de hoje! Demonstração de Fluxo de Caixa (2.ª parte) Método Indireto

Vamos, então, à nossa aula de hoje! Demonstração de Fluxo de Caixa (2.ª parte) Método Indireto Olá, pessoal! Aqui estou eu de novo, para continuar o assunto da aula passada: Fluxo de Caixa e Demonstração do Fluxo de Caixa. Assunto da maior importância, que está sendo cobrado nos atuais concursos

Leia mais

APURAÇÃO DO RESULTADO (1)

APURAÇÃO DO RESULTADO (1) APURAÇÃO DO RESULTADO (1) Isnard Martins - UNESA Rodrigo de Souza Freitas http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/rodrigosfreitas/conhecendocontabilidade012.asp 1 Apuração do Resultado A maioria das

Leia mais

No concurso de São Paulo, o assunto aparece no item 27 do programa de Contabilidade:

No concurso de São Paulo, o assunto aparece no item 27 do programa de Contabilidade: Olá, pessoal! Como já devem ter visto, dois bons concursos estão na praça: Fiscal do ISS de São Paulo e Auditor Fiscal do Ceará. As bancas são, respectivamente, a Fundação Carlos Chagas (FCC) e a Escola

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Demonstrações Contábeis por Tipo e Tamanho de Empresa e Reflexos na Escrituração Contábil Digital (ECD)

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Demonstrações Contábeis por Tipo e Tamanho de Empresa e Reflexos na Escrituração Contábil Digital (ECD) 1 Parecer Consultoria Tributária Segmentos Demonstrações Contábeis por Tipo e Tamanho de Empresa e Reflexos na Escrituração Contábil Digital (ECD) 04/06/2014. Contábeis por Tipo e Tamanho de Empresa 1

Leia mais

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICIÁRIO COMARCA DO RIO DE JANEIRO JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS S E N T E N Ç A

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICIÁRIO COMARCA DO RIO DE JANEIRO JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS S E N T E N Ç A ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICIÁRIO COMARCA DO RIO DE JANEIRO JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS Proc. 0131032-43.2011.8.19.0001 Consulente: REGISTRADOR DO RCPJ DA CAPITAL Vistos, etc.

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA DREI Nº 5, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2013

INSTRUÇÃO NORMATIVA DREI Nº 5, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2013 Presidência da República Secretaria da Micro e Pequena Empresa Secretaria de Racionalização e Simplificação Departamento de Registro Empresarial e Integração INSTRUÇÃO NORMATIVA DREI Nº 5, DE 5 DE DEZEMBRO

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES RESOLUÇÃO CFC N.º 1.390/12 Dispõe sobre o Registro Cadastral das Organizações Contábeis. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, RESOLVE: CAPÍTULO I

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação Junta Comercial do Estado de São Paulo

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação Junta Comercial do Estado de São Paulo ANEXO I A QUE SE REFERE À DELIBERAÇÃO JUCESP Nº 01, DE 18 DE MARÇO DE 2015. TABELA DE PREÇOS DA JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO JUCESP APROVADA PELO COLÉGIO DE VOGAIS DA JUCESP EM SESSÃO PLENÁRIA

Leia mais

3. Adotam-se, para os fins deste capítulo, as seguintes definições:

3. Adotam-se, para os fins deste capítulo, as seguintes definições: SEÇÃO : 1 - Disposições Gerais 1. Este capítulo dispõe sobre o registro do investimento estrangeiro direto no País, em moeda nacional ou estrangeira, efetuado de forma declaratória e por meio eletrônico

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 2.212. II - de 2 (dois) a 4 (quatro) anos: PLE = 0,24(APR) + 0,015 (SW); IV - a partir de 6 (seis) anos: PLE = 0,08 (APR) + 0,015 (SW).

RESOLUÇÃO Nº 2.212. II - de 2 (dois) a 4 (quatro) anos: PLE = 0,24(APR) + 0,015 (SW); IV - a partir de 6 (seis) anos: PLE = 0,08 (APR) + 0,015 (SW). RESOLUÇÃO Nº 2.212 Altera dispositivos das Resoluções nºs 2.099, de 17.08.94, e 2.122, de 30.11.94. O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31.12.64, torna público que o Presidente

Leia mais

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento.

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento. 29- A lógica da composição do mercado financeiro tem como fundamento: a) facilitar a transferência de riscos entre agentes. b) aumentar a poupança destinada a investimentos de longo prazo. c) mediar as

Leia mais

GOVERNO DO PIAUÍ SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E TECNOLÓGICO JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO PIAUÍ

GOVERNO DO PIAUÍ SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E TECNOLÓGICO JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO PIAUÍ TABELA DE PREÇOS PÚBLICOS JUCEPI Vigência 06/04/2015 ATOS INTEGRANTES DA TABELA DE PREÇOS DOS SERVIÇOS DO REGISTRO PÚBLICO DE EMPRESAS MERCANTIS E ATIVIDADES AFINS Ordem 01 ATOS SERVIÇOS PRESTADOS Normal

Leia mais

RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE

RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE compilações doutrinais RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE Carlos Barbosa Ribeiro ADVOGADO (BRASIL) VERBOJURIDICO VERBOJURIDICO

Leia mais

Estabelecimento Empresarial

Estabelecimento Empresarial Estabelecimento Empresarial É a base física da empresa, que consagra um conjunto de bens corpóreos e incorpóreos, constituindo uma universalidade que pode ser objeto de negócios jurídicos. É todo o complexo

Leia mais

ANEXO F: ANEXO DO PROJETO PEDAGÓGICO VERSÃO 2007.

ANEXO F: ANEXO DO PROJETO PEDAGÓGICO VERSÃO 2007. ANEXO F: ANEXO DO PROJETO PEDAGÓGICO VERSÃO 2007. DESCRIÇÃO DAS EMENTAS, OBJETIVOS, PLANO DE DISCIPLINAS E BIBLIOGRAFIA. DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS: ORGANIZAÇÃO DE EMPRESAS Ementa: Empresa. Técnicas de Administração,

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, RESOLUÇÃO CFC N.º 1.371/11 Dispõe sobre o Registro das Entidades Empresariais de Contabilidade. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, RESOLVE: CAPÍTULO

Leia mais

RESSEGURO: OS NOVOS RESSEGURADORES LEGAIS

RESSEGURO: OS NOVOS RESSEGURADORES LEGAIS RESSEGURO: OS NOVOS RESSEGURADORES LEGAIS Elaborado em 11.2007. João Marcos Brito Martins Bacharel em Administração de Empresas e em Ciências Jurídicas, pós-graduado em Seguros pelo Instituto de Administração

Leia mais

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente 4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente Saiba como melhorar a gestão financeira da sua empresa e manter o fluxo de caixa sob controle Ciclo Financeiro Introdução Uma boa gestão financeira é um dos

Leia mais

Ministério da Educação Secretaria de Educação Superior Diretoria de Políticas e Programas de Graduação. Sistema de Seleção Unificada - SISU

Ministério da Educação Secretaria de Educação Superior Diretoria de Políticas e Programas de Graduação. Sistema de Seleção Unificada - SISU Perguntas Frequentes Ministério da Educação Secretaria de Educação Superior Diretoria de Políticas e Programas de Graduação Sistema de Seleção Unificada - SISU 1 - O que é o Sistema de Seleção Unificada

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.347. Art. 2º O CCS consiste em sistema informatizado, sob a gestão do Banco Central do Brasil, com a capacidade de:

CIRCULAR Nº 3.347. Art. 2º O CCS consiste em sistema informatizado, sob a gestão do Banco Central do Brasil, com a capacidade de: CIRCULAR Nº 3.347 Dispõe sobre a constituição, no Banco Central do Brasil, do Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional (CCS). A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil, em sessão realizada

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E TURISMO JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE ALAGOAS

SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E TURISMO JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE ALAGOAS SERVIÇOS PRESTADOS PELA DO DO F 1. EMPRESÁRIO (213-5) 1.1. Inscrição (registro inicial) 080 080 02 dias úteis R$ 88,00 R$ 10,00 1.2 Alteração (exceto para filiais) Alteração de nome empresarial (código

Leia mais

Classificação da pessoa jurídica quanto à estrutura interna:

Classificação da pessoa jurídica quanto à estrutura interna: Classificação da pessoa jurídica quanto à estrutura interna: São consideradas universitas personarum, quando forem uma associação de pessoas, atenderem aos fins e interesses dos sócios. (fins mutáveis)

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 4 Demonstrações Financeiras

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 4 Demonstrações Financeiras 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Demonstrações Financeiras Tópicos do Estudo Demonstrações Financeiras ou Relatórios Contábeis Demonstrações Financeiras e a Lei das Sociedades Anônimas Objetivos

Leia mais

COMO ABRIR SUA EMPRESA

COMO ABRIR SUA EMPRESA COMO ABRIR SUA EMPRESA Hoje, ter o próprio negócio é algo muito comum. Flexibilidade, possibilidade de aumentar a renda e instabilidade como funcionário são os principais motivos para se empreender. É

Leia mais

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário Organizando Voluntariado na Escola Aula 1 Ser Voluntário Objetivos 1 Entender o que é ser voluntário. 2 Conhecer os benefícios de ajudar. 3 Perceber as oportunidades proporcionadas pelo voluntariado. 4

Leia mais

Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional

Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional O tamanho que a micro ou pequena empresa assumirá, dentro, é claro, dos limites legais de faturamento estipulados pela legislação para um ME ou EPP, dependerá do

Leia mais

RESOLVEU: I - probidade na condução das atividades no melhor interesse de seus clientes e na integridade do mercado;

RESOLVEU: I - probidade na condução das atividades no melhor interesse de seus clientes e na integridade do mercado; Estabelece normas e procedimentos a serem observados nas operações em bolsas de valores e dá outras providências. O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS torna público que o Colegiado, em sessão

Leia mais

DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS. Curso de Técnico em Transações Imobiliárias Curso Total

DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS. Curso de Técnico em Transações Imobiliárias Curso Total DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS Curso de Técnico em Transações Imobiliárias Curso Total DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS. FINALIDADE. DOS TÍTULOS REGISTRÁVEIS: ESCRITURA

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA DREI Nº 15, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2013

INSTRUÇÃO NORMATIVA DREI Nº 15, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2013 Presidência da República Secretaria da Micro e Pequena Empresa Secretaria de Racionalização e Simplificação Departamento de Registro Empresarial e Integração INSTRUÇÃO NORMATIVA DREI Nº 15, DE 5 DE DEZEMBRO

Leia mais

Artigo 02 Exercício Comentado - Débito e Crédito PROFESSORA: Ivana Agostinho

Artigo 02 Exercício Comentado - Débito e Crédito PROFESSORA: Ivana Agostinho Caro(a) aluno(a), Tudo bem? Hoje vamos resolver um exercício que aborda o mecanismo contábil do débito e do crédito, assunto que costuma dar um pouquinho de dor de cabeça nos iniciantes... Vou simplificar

Leia mais

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS CIRCULAR SUSEP N o 429, DE 15 DE FEVEREIRO DE 2012. Dispõe sobre o registro de corretor e de sociedade corretora de seguros, sobre a atividade de corretagem de seguros

Leia mais

Avaliação de Investimentos pelo Método de Equivalência Patrimonial. Contabilidade Avançada I Profª MSc. Maria Cecilia Palácio Soares

Avaliação de Investimentos pelo Método de Equivalência Patrimonial. Contabilidade Avançada I Profª MSc. Maria Cecilia Palácio Soares Avaliação de Investimentos pelo Método de Equivalência Patrimonial Contabilidade Avançada I Profª MSc. Maria Cecilia Palácio Soares Aspectos Introdutórios No Método de Equivalência Patrimonial, diferentemente

Leia mais

a) Título (Alteração contratual), recomendando-se indicar o nº de seqüência da alteração;

a) Título (Alteração contratual), recomendando-se indicar o nº de seqüência da alteração; ALTERAÇÃO DE SOCIEDADE EMPRESÁRIA: *ELEMENTOS DA ALTERAÇÃO CONTRATUAL a) Título (Alteração contratual), recomendando-se indicar o nº de seqüência da alteração; b) Preâmbulo; c) Corpo da alteração: Nova

Leia mais

TIPOS DE EMPRESAS. Se a opção for a de Empresário Individual, o patrimônio particular se confunde com o da empresa.

TIPOS DE EMPRESAS. Se a opção for a de Empresário Individual, o patrimônio particular se confunde com o da empresa. 1 TIPOS DE EMPRESAS A atividade econômica organizada produtiva pode ser exercida individualmente ou de forma coletiva, objetivando a partilha do resultado. Se a opção for a de Empresário Individual, o

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais