Política Estadual de Assistência Social de Mato Grosso do Sul

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1 Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social Política Estadual de Assistência Social de Mato Grosso do Sul SETAS Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social

2 Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social Política Estadual de Assistência Social de Mato Grosso do Sul SETAS Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social

3 Governadoria ANDRÉ PUCCINELLI Governador do Estado de Mato Grosso do Sul SIMONE NASSAR TEBET Vice-Governadora do Estado de Mato Grosso do Sul TANIA MARA GARIB Secretária de Estado de Trabalho e Assistência Social ÁLVARO CARDOSO DE ÁVILA Diretor-Geral da Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social MARIA APARECIDA MELO DA SILVA Superintendente da Política de Assistência Social TACIANA AFONSO RINI ARANTES Coordenadora de Apoio à Gestão do SUAS MARCIA TERESINHA RATTI Coordenadora de Proteção Social Básica MARLENE VEIGA ESPÓSITO Coordenadora de Proteção Social Especial NAELSON DA SILVA FERREIRA Presidente do Conselho Estadual de Assistência Social

4 SECRETARIA DE ESTADO DE TRABALHO E ASSISTÊNCIA SOCIAL Av. Desembargador José Nunes da Cunha, s/n Parque dos Poderes, Bloco 3 CEP Campo Grande/MS COORDENAÇÃO TÉCNICA Maria Aparecida Melo da Silva Taciana Afonso Silvestrini Arantes ELABORAÇÃO Edna Bordon Lopes Elaine de Oliveira França Ana Carina do Prado Ávila Verbisck Antônia Raquel de Lima Camargo Zottos COLABORAÇÃO Ana Margareth Santos Vieira Fabiana Maria das Graças Soares de Oliveira Lucilene Cunha Soares Lecir Marques Machado Maísa Nunes Rodrigues Márcia Teresinha Ratti Maria Eleusa Freires da Silva Neuza Ramos Próspero Selma Rocha dos Santos Moura Ubiratan Borges Daniel Taciana Afonso Silvestrini Arantes REVISÃO/ATUALIZAÇÃO Amirtes Menezes de Carvalho e Silva Deila Nazaré Resende Maria Aparecida Melo da Silva

5 Sumário Apresentação Introdução 1 Análise Situacional 1.1 Aspectos Históricos 1.2 Demografia 1.3 Famílias E Indivíduos 1.4 Pessoas Com Deficiência 1.5 Populações Tradicionais Indígenas Comunidades Quilombolas e Comunidades Negras Ribeirinhos Fronteiriços Agricultores Familiares Acampados Assentados Catadores de Material Reciclável Condição Análoga à de Escravos Ciganos 1.6 Aglomerados Subnormais 2 Política Estadual de Assistência Social em Mato Grosso do Sul 2.1 Princípios 2.2 Diretrizes 2.3 Objetivos

6 2.3.1 Objetivo Geral Objetivos Específicos 2.4 Usuários 2.5 Assistência Social em Mato Grosso do Sul e as Proteções Afiançadas Proteção Social Básica Proteção Social Especial Proteção Especial de Média Complexidade Proteção Especial de Alta Complexidade 3 Gestão da Política Estadual de Assistência Social na Perspectiva do Sistema Único de Assistência Social SUAS 3.1 Sistema de Informação Em Gestão Social (Sigs) 3.2 Vigilância Socioassistencial Informação Monitoramento Avaliação 3.3 Gestão do Trabalho 3.4 Controle Social 3.5 Financiamento 4 Considerações Finais 5 Referências Bibliográficas Anexos

7 Apresentação O Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (SETAS), vem desenvolvendo a Política de Assistência Social e acompanhando sistematicamente seus avanços e inovações. Esses avanços vieram em decorrência da Constituição Federal de 1988, solidificaram-se em 1993 com a promulgação da Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS ), que em seu artigo 1º estabelece: A Assistência Social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas. (LOAS) Em 2004, a Política Nacional de Assistência Social (PNAS), construída coletivamente pelos atores sociais, instituiu o Sistema Único de Assistência Social (SUAS), referenciando seu público, os serviços e a descentralização administrativa, resultando, em 2005, na Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social (NOB/SUAS), que disciplina a operacionalização da gestão da Política de Assistência Social e, dessa forma, numa corrente de mudanças, a Assistência Social tem adquirido forma e galgado patamares de responsabilidade nas ações socioassistenciais.

8 Tendo em vista a efetivação do SUAS, por meio da Lei nº , de 06 de julho de 2011, o Estado de Mato Grosso do Sul acompanha as mudanças ocorridas no cenário nacional e busca concretizar a Política Estadual de Assistência Social, norteando, assim, a execução dos programas, projetos, benefícios e serviços ofertados.

9 Introdução O processo separatista do Estado de Mato Grosso (MT), que culminou na criação do Estado de Mato Grosso do Sul (MS), teve início em1974, tendo se concretizado no dia 11 de outubro de 1977, e a instalação administrativa em 1979, definindo como capital a cidade de Campo Grande. Mato Grosso do Sul está situado na Região Centro-Oeste do Brasil, com as seguintes divisas territoriais: ao Norte com os Estados de Mato Grosso e Goiás, ao Leste com São Paulo e Minas Gerais e ao Sul com o Paraná. Faz fronteiras internacionais com a Bolívia ao Oeste e com o Paraguai ao Sudoeste. A população sul-mato-grossense é composta, entre outros, por um grande número de comunidades tradicionais de negros, indígenas, quilombolas e assentados. Vale destacar que na história do MS existem contingentes de migrantes de outras regiões, principalmente do Sul e Sudeste, que sempre estiveram presentes, o que ampliou a diversidade econômica e cultural, bem como, contingentes de imigrantes árabes, japoneses e europeus. Sendo assim, a Política Nacional de Assistência Social aparece nesse cenário para a padronização, melhoria e ampliação dos serviços de assistência social, respeitando as diferenças locais e realiza-se de forma integrada às políticas setoriais, visando ao enfrentamento das desigualdades socioterritoriais, à garantia dos mínimos sociais, ao provimento de condições para atender às contingências e à universalização dos direitos. O Sistema Único da Assistência Social (SUAS) representa um marco histórico para o fortalecimento da Assistência

10 Social como política pública comprometida com a redução das desigualdades sociais e com a garantia dos direitos sociais para toda a população sul-mato-grossense. A Política Estadual de Assistência Social de Mato Grosso do Sul consiste em um documento elaborado pela Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (SETAS), em consonância com a legislação em vigor, no sentido de aprimoramento das ações socioassistenciais desenvolvidas em todo o território sul-mato-grossense, o que contribui com a efetividade da gestão do Estado na operacionalização do Sistema Único da Assistência Social (SUAS). Por meio da Política Estadual de Assistência Social, o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul promoverá apoio técnico e financeiro aos 79 municípios para organização e qualificação da gestão e dos serviços de Proteção Social Básica destinada à prevenção de vulnerabilidades e de riscos sociais e pessoais, como também, de Proteção Social Especial - destinada a famílias e indivíduos que já se encontram em situação de alto risco e que tiveram seus direitos violados. Considerando os objetivos estabelecidos neste documento, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social, norteará suas ações, sempre na perspectiva do aprimoramento, da continuidade das ações e na propositura de ações novas, com vistas ao cumprimento das diretrizes da Política Nacional.

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12 1 Análise Situacional Política Estadual de Assistência Social de Mato Grosso do Sul

13 1 Análise Situacional A Política de Assistência Social, em sua nova configuração, pede uma análise social no planejamento e execução das ações centradas no território e nas famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica, exigindo, do poder público, propostas que promovam a inclusão com dignidade e respeito. Para tanto, faz-se necessário conhecer a dinâmica populacional como referencial para elaboração de uma Política de Assistência Social que contemple seus usuários em diferentes aspectos formadores, tais como história, cultura, economia, idade, entre outros, considerando o indivíduo e a família como meio essencial para o desenvolvimento e a integração social. A Secretaria de Estado do Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (SEMAC) desenvolveu uma proposta para a Política de Desenvolvimento Regional, no qual o Plano de Desenvolvimento Regional (PDR) está voltado à orientação das demais políticas públicas, a fim de promover um melhor planejamento das atividades, baseando-se em dados oficiais das características e vocações específicas do Estado. Portanto, nesse Documento são consideradas as nove regiões de planejamento definidas pelo PDR e agrupadas de acordo com características culturais, sociais, geográficas e econômicas específicas: Pantanal, Sudoeste, Norte, Campo Grande, Bolsão, Grande Dourados, Leste, Sul Fronteira e Cone Sul. Assim, 12 Governo de Mato Grosso do Sul Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social

14 (...) a espacialização regional aqui apresentada foi traçada aplicando o conceito de polarização e lideranças urbanas e seu entorno, correlacionado através de eixos de ligação e das relações de influência e dependência que existem entre os municípios pólos e aqueles que estão sobre sua influência socioeconômica. (Estudo da Dimensão Territorial do Estado de Mato Grosso do Sul: Regiões de Planejamento, 2011, p.9). Figura 1 Regiões de Planejamento do Estado de Mato Grosso do Sul Sonora Pedro Gomes Coxim Alcinópolis Costa Rica Corumbá Rio Verde de Mato Grosso Figueirão Chapadão do Sul Ladário São Gabriel do Oeste Paraíso das Águas Cassilândia Rio Negro Camapuã Inocência Paranaíba Miranda Corguinho Bandeirantes Rochedo Jaraguari Aparecida do Taboado Bodoquena Aquidauana Anastácio Terenos Campo Grande Ribas do Rio Pardo Água Clara Selvíria Dois Irmãos do Buriti Três Lagoas Bonito Nioaque Sidrolândia Jardim Guia Lopes da Laguna Nova Alvorada do Sul Santa Rita do Pardo Brasilândia Porto Murtinho Maracaju Rio Brilhante Bataguassu Caracol Fonte: SEMAC Bela Vista Douradina Itaporã Angélica Nova Anaurilândia Dourados Andradina Deodápolis Antônio João Fátima do Sul Ivinhema Batayporã Glória de Ponta Porã Vicentina Laguna Dourados Jateí Taquarussu Carapã Caarapó Novo Horizonte Juti do Sul Aral Moreira Coronel Sapucaia Paranhos Amambaí Tacuru Sete Quedas Iguatemi Japorã Naviraí Itaquiraí Eldorado Mundo Novo Legenda Região do Pantanal Região do Cone Sul Região do Bolsão Região de Campo Grande Região Leste Região Sudoeste Região da Grande Dourados Região Norte Região Sul Fronteira Política Estadual de Assistência Social de Mato Grosso do Sul 13

15 1.1 Aspectos Históricos Há notícias de que o primeiro português a pisar no que hoje é Mato Grosso do Sul teria sido Aleixo Garcia, por volta de Ele partira de Santa Catarina, atravessando a Serra de Maracajú até Assunção no Paraguai. Com os bandeirantes, as regiões do Ivinhema, do Iguatemi e a Serra de Maracaju eram bem conhecidas por serem utilizadas como vias fluviais conhecidas como mar de Xaraés, hoje Pantanal. Em 1719, fundava-se o primeiro núcleo de Mato Grosso do Sul, com a fixação dos primeiros homens brancos: a fazenda Camapuã. Outros povoados começam a nascer no correr dos anos e também fortificações militares tais como o Forte Coimbra em 1775; o Arraial de Nossa Senhora da Conceição de Albuquerque (atual Ladário) em 1778; o presídio de Miranda, em 1797, às margens do rio Mondego (que passaria a chamar-se, daí em diante, de Miranda). No início de 1865, a capitania de Mato Grosso é invadida pelos soldados de Solano Lopez. A Guerra do Paraguai ( ) destruiu cidades como as de Nioaque, Miranda e Corumbá, que apenas em 1870 puderam começar a ser reconstruídas. Tradicionalmente o Estado era ocupado por povos indígenas. O crescimento populacional ocorreu com a construção da ferrovia no início do século XX, que ligava o interior do Estado de São Paulo à região de fronteira, o que trouxe para sua construção um grande contingente de trabalhadores migrantes japoneses ao Estado. Há relatos da presença de mascates geralmente de origem árabe, 14 Governo de Mato Grosso do Sul Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social

16 trazendo produtos a serem comercializados, principalmente dos Estados de São Paulo e Minas Gerais. No atual Mato Grosso do Sul (MS), a ocupação foi realizada devido a interesses estratégico-militares. A consolidação da região, de forma articulada a uma base econômica expressiva, aconteceu após a Guerra do Paraguai em função da erva-mate e da dinamização da pecuária tradicional. A primeira tentativa de se criar um novo Estado ocorreu em 1892, por iniciativa de alguns revolucionários liderados pelo coronel João da Silva Barbosa. Em 1932, com a Revolução Constitucionalista, foi criado o Estado de Maracaju, abrangendo quase todo o sul de Mato Grosso, que teve Vespasiano Martins como seu primeiro governador. No mesmo ano, foi criada a Liga Sul-Mato-Grossense, defendendo a autonomia do sul. Em 1974, o governo federal, pela Lei Complementar nº 20, estabelece a legislação básica para a criação de novos Estados e territórios, reacendendo a campanha pela autonomia. No dia 11 de outubro de 1977, o presidente Ernesto Geisel assinou a Lei Complementar nº 31 criando o Estado de Mato Grosso do Sul, com capital em Campo Grande. Em 31 de março de 1978, o engenheiro Harry Amorim Costa foi nomeado Governador do Estado. Duas razões essenciais foram invocadas pelo governo federal para justificar o desmembramento: o fato de ter o Estado do Mato Grosso uma área grande para comportar uma administração eficaz; e a diferenciação ecológica entre as duas áreas, sendo Mato Grosso do Sul uma região de campos, particularmente indicada para a agricultura e a pecuária, e Mato Grosso, na entrada da Amazônia, uma região menos habitada e explorada e, em grande parte, coberta de florestas. O Estado de Mato Grosso do Sul possui 85 distritos e 79 municípios, o que representa 1,4% do número total de municípios brasileiros distribuídos em onze microrregiões. Política Estadual de Assistência Social de Mato Grosso do Sul 15

17 1.2 Demografia Com uma extensão de terras de ,96 km², sendo predominantemente uma área de serrado, com grandes planícies e poucas áreas de elevações, Mato Grosso do Sul conta com uma população de habitantes, segundo o Censo IBGE/2010. Tabela 1 População residente por situação de domicílio em MS Situação do domicílio Urbana Rural Total (%) 85,6 14,4 Pessoas Fonte: IBGE Censo 2010 Conforme tabela 1, somente 14,4% dos habitantes residem nas áreas rurais, os outros 85,6% residem na área urbana, tornando complexa a atuação das políticas públicas. A densidade demográfica da região é de 6,86 hab/ Km² abaixo da média brasileira, que está em 22,43 hab/ Km² (IBGE/2010), o que caracteriza grandes vazios e altas concentrações demográficas, sendo que 52% da população total do Estado residem nos principais centros, em geral cidades com mais de mil habitantes, sendo elas, Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Corumbá e Ponta Porã, onde há perspectiva de melhoria na qualidade de vida e maior oferta de serviços. Esse aspecto da distribuição populacional nos leva a considerar que existem características distintas na população 16 Governo de Mato Grosso do Sul Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social

18 do Estado, no tocante à população dos municípios de porte pequeno, de médio e grande, que serão observadas como indicadores de uma política regionalizada. A tabela 2 demonstra que Mato Grosso do Sul não possui metrópole e tem maior número de municípios de Pequeno Porte I, característica comum no Brasil. E a figura 2, proporciona melhor visualização da distribuição dos municípios em todo Estado conforme seu porte. Tabela2 Municípios por porte populacional Porte 1 Número Famílias até Total por pessoa Pequeno I Pequeno II Médio Grande Total Fonte: SUAS Censo Localização de famílias em situação de vulnerabilidade 1 Pequeno Porte I: Municípios com população até habitantes Pequeno Porte II: Municípios com população entre a habitantes Médio Porte: Municípios com população entre a habitantes Grande Porte: Municípios com população entre a habitantes Metrópoles: Municípios com população superior a habitantes Política Estadual de Assistência Social de Mato Grosso do Sul 17

19 Figura 2 Municípios segundo o Porte Populacional Sonora Pedro Gomes Coxim Alcinópolis Costa Rica Corumbá Rio Verde de Mato Grosso Figueirão Chapadão do Sul Ladário São Gabriel do Oeste Paraíso das Águas Cassilândia Rio Negro Camapuã Inocência Paranaíba Miranda Corguinho Bandeirantes Rochedo Jaraguari Aparecida do Taboado Bodoquena Aquidauana Anastácio Terenos Campo Grande Ribas do Rio Pardo Água Clara Selvíria Dois Irmãos do Buriti Três Lagoas Bonito Nioaque Sidrolândia Jardim Guia Lopes da Laguna Nova Alvorada do Sul Santa Rita do Pardo Brasilândia Porto Murtinho Maracaju Rio Brilhante Bataguassu Caracol Bela Vista Antônio João Ponta Douradina Itaporã Angélica Nova Anaurilândia Dourados Andradina Deodápolis Fátima do Sul Ivinhema Batayporã Glória de Porã Vicentina Laguna Dourados Jateí Taquarussu Carapã Caarapó Novo Horizonte Juti do Sul Aral Moreira Coronel Sapucaia Paranhos Amambaí Tacuru Iguatemi Japorã Naviraí Itaquiraí Eldorado Porte_pop2010 Pequeno 1 Pequeno 2 Médio Sete Quedas Mundo Novo Grande Fonte: MDS, 2010 Metrópole Segundo dados estatísticos, a população do Estado encontra-se em um processo gradual de envelhecimento, sendo que a pirâmide etária tem sofrido um contínuo estreitamento no percentual da população jovem e um aumento gradual na população adulta e idosa, determinado pela esperança de vida ao nascer. 18 Governo de Mato Grosso do Sul Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social

20 Tabela 3 Evolução da Estrutura Etária da População MS 1980 a 2010 Idade (em anos) ou Fonte: IBGE Censos Demográficos O gráfico abaixo demonstra a distribuição da população por sexo, segundo os grupos de idade em Mato Grosso do Sul no ano de Política Estadual de Assistência Social de Mato Grosso do Sul 19

21 Gráfico 1 Distribuição da População por sexo, segundo os grupos de Idade Mais de 100 anos 95 a 99 anos 90 a 94 anos 85 a 89 anos 80 a 84 anos 75 a 79 anos 70 a 74 anos 65 a 69 anos 60 a 64 anos 55 a 59 anos 50 a 54 anos 45 a 49 anos 40 a 44 anos 35 a 39 anos 30 a 34 anos 25 a 29 anos 20 a 24 anos 15 a 19 anos 10 a 14 anos 5 a 9 anos 0 a 4 anos ,1% 3,4% 3,7% 4,0% 4,4% 4,5% 4,7% 4,6% 4,1% 4,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,1% 0,1% 0,2% 0,2% 0,3% 0,4% 0,6% 0,6% 0,9% 0,9% 1,2% 1,2% 1,5% 1,6% 2,0% 2,1% 2,5% Homen sm sm ulheres 2,7% 3,2% 3,5% 3,8% 4,1% 4,5% 4,4% 4,6% 4,5% 3,9% 3,8% Fonte: IBGE Governo de Mato Grosso do Sul Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social

22 O rendimento mensal total domiciliar per capita nominal no Estado é de R$ 676,00 (IBGE, 2010), enquanto o Produto Interno Bruto per capita é de R$ ,96 (IBGE, 2008), o que representa a má distribuição de renda, pois menos de 1% da População Economicamente Ativa (PEA) recebe acima de 20 salários mínimos. Tabela 4 População economicamente ativa na semana de referência, segundo rendimento médio mensal -salário mínimo (em %) Especificação Até ½ S.M 7,28 7,14 6,96 7,08 7,06 Mais de ½ a 1 S. M. 17,93 18,67 18,15 17,15 17,30 Mais de 1 a 2 S.M. 32,93 34,39 34,78 35,28 36,12 Mais de 2 a 5 S.M. 18,45 18,35 19,52 19,94 20,82 Mais de 5 a 10 S.M. 6,30 5,67 6,18 5,49 5,68 Mais de 10 a 20 S.M. 2,19 2,38 3,14 2,66 2,72 Mais de 20 S.M. 0,95 0,88 1,12 1,01 0,89 Sem Rendimento 13,64 12,41 10,10 10,77 9,34 Sem Declaração 0,33 0,12 0,05 0,62 0,07 Total Fonte: IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Nota: Dados trabalhados pelo Banco de Dados do Estado/SEMAC. O coeficiente de GINI 2 é utilizado para calcular a desigualdade de distribuição de renda. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) apontou que a desigualdade de renda teve queda no período de 1995 a Num índice que varia de 0 a 1, Mato Grosso do Sul registrou 0,52 em 2008, 2 Consiste em um número entre 0 e 1, em que o 0 corresponde à completa igualdade de renda (todos tem a mesma renda) e 1 corresponde à completa desigualdade (uma pessoa tem toda renda e as demais não tem). O índice de Gini é o coeficiente expresso em pontos percentuais (é igual ao coeficiente multiplicado por 100) Política Estadual de Assistência Social de Mato Grosso do Sul 21

23 enquanto em 1995, o índice era de 0,55. Nacionalmente, a redução foi de 0,60 para 0,54 entre 1995 e Já no ano de 2009, o coeficiente de Gini de Mato Grosso do Sul ocupava a 13ª posição no ranking nacional com índice de 0,521. Gráfico 2 Desigualdade de Renda em MS e no BR de 1995 e 2008 (Índice de GINI em %) 0,62 0,6 0,6 0,58 0,56 0,54 0,55 0,54 0,52 0,52 0,5 Mato Grosso do Sul 0, Brasil Fonte: IPEA: Comunicado Nº 58, 2010/SETAS Em Mato Grosso do Sul, a taxa de pobreza extrema caiu de 43,9%, em 1995, para 26,6%, em No País, essa taxa diminuiu, no mesmo período, de 43,4% para 28,8%. 22 Governo de Mato Grosso do Sul Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social

24 O IPEA levantou também a evolução da chamada taxa de pobreza absoluta, que ocorre quando a renda per capita não passa de meio salário mínimo mensal. Gráfico 3 Taxas de pobreza absoluta em MS e no BR de 1995 e 2008 (em %) ,4 43, ,8 26,6 10 Mato Grosso do Sul Brasil Fonte: IPEA: Comunicado Nº 58, 2010/SETAS Em 2008, a taxa de pessoas na situação de pobreza extrema registrada em Mato Grosso do Sul foi de 8,7%, contra uma taxa de 16,1% registrada em 1995, conforme os dados levantados pelo IPEA. Política Estadual de Assistência Social de Mato Grosso do Sul 23

25 Gráfico 4 Taxas de pobreza extrema em MS e no BR de 1995 e 2008 (em%) ,9 16, ,5 8,7 5 Mato Grosso do Sul Brasil Fonte: IPEA: Comunicado Nº 58, 2010/SETAS O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 3 tem como objetivo medir o grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. O IDH do Brasil, publicado pelo PNUD, em 2007, é de 0,816 e o do Estado de Mato Grosso do Sul é de 0830, o que o coloca em 7º lugar do ranking nacional. 3 É calculado com base em dados econômicos e sociais. O IDH vai de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e Renda Nacional Bruta. 24 Governo de Mato Grosso do Sul Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social

26 Figura 3 Taxa de extrema pobreza Sonora Pedro Gomes Alcinópolis Coxim Costa Rica Corumbá Rio Verde de Mato Grosso Figueirão Chapadão do Sul Ladário São Gabriel do Oeste Paraíso das Águas Cassilândia Rio Negro Camapuã Inocência Paranaíba Miranda Corguinho Bandeirantes Rochedo Jaraguari Aparecida do Taboado Bodoquena Aquidauana Anastácio Terenos Campo Grande Ribas do Rio Pardo Água Clara Selvíria Dois Irmãos do Buriti Três Lagoas Bonito Nioaque Sidrolândia Jardim Guia Lopes da Laguna Nova Alvorada do Sul Santa Rita do Pardo Brasilândia Porto Murtinho Maracaju Rio Brilhante Bataguassu Caracol Bela Vista Fonte: MDS, OUTUBRO, 2012 Antônio João Ponta Douradina Itaporã Angélica Nova Anaurilândia Dourados Andradina Deodápolis Fátima do Sul Ivinhema Batayporã Glória de Porã Vicentina Laguna Dourados Jateí Taquarussu Carapã Caarapó Novo Horizonte Juti do Sul Aral Moreira Coronel Sapucaia Paranhos Amambaí Tacuru Sete Quedas Iguatemi Japorã Naviraí Itaquiraí Eldorado Mundo Novo tx ext pobreza até 2% 2,01% -- 5,0% 5,01% -- 10,0% 10,01% -- 20,0% 20,01% % Política Estadual de Assistência Social de Mato Grosso do Sul 25

27 Figura 4 Número de pessoas em situação de extrema pobreza Sonora Pedro Gomes Coxim Alcinópolis Costa Rica Corumbá Rio Verde de Mato Grosso Figueirão Chapadão do Sul Ladário São Gabriel do Oeste Paraíso das Águas Cassilândia Rio Negro Camapuã Inocência Paranaíba Miranda Corguinho Bandeirantes Rochedo Jaraguari Aparecida do Taboado Bodoquena Aquidauana Anastácio Terenos Campo Grande Ribas do Rio Pardo Água Clara Selvíria Dois Irmãos do Buriti Três Lagoas Bonito Nioaque Sidrolândia Jardim Guia Lopes da Laguna Nova Alvorada do Sul Santa Rita do Pardo Brasilândia Porto Murtinho Maracaju Rio Brilhante Bataguassu Caracol Bela Vista Fonte: MDS, OUTUBRO, 2012 Antônio João Ponta Douradina Itaporã Angélica Nova Anaurilândia Dourados Andradina Deodápolis Fátima do Sul Ivinhema Batayporã Glória de Porã Vicentina Laguna Dourados Jateí Taquarussu Carapã Caarapó Novo Horizonte Juti do Sul Aral Moreira Coronel Sapucaia Paranhos Amambaí Tacuru Sete Quedas Iguatemi Japorã Naviraí Itaquiraí Eldorado Mundo Novo pop extr pobre 2010 até 2% Governo de Mato Grosso do Sul Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social

28 1.3 Famílias e Indivíduos A caracterização do perfil das famílias no Estado tem passado por mudanças substanciais, ocasionadas pelo aumento da urbanização (migração campo/cidade), a entrada da mulher no mercado de trabalho, o aumento da esperança de vida e a diminuição da taxa de fecundidade (Síntese dos Indicadores Sociais SIS 2010). Embora a melhoria da saúde da população e as políticas públicas de atenção à família apontem para diminuição da taxa bruta de mortalidade infantil (óbitos de crianças menores de 1 ano para cada nascidos vivos), a taxa de mortalidade que estava em 26% (IBGE 2000) caiu para 17% em 2010, mas ainda está acima dos percentuais da Região Centro-Oeste, que é de 14,2%, e do Brasil 16%. Tabela 5 Arranjos familiares em domicílios particulares - MS - (810 mil arranjos) Arranjos familiares % Tipo unipessoal 12,9 Casal sem filhos 19,1 Casal com filhos 45,3 Mulher sem cônjuge com filhos 16,4 Fonte: IBGE Síntese de Indicadores Social 2010 Política Estadual de Assistência Social de Mato Grosso do Sul 27

29 Conforme tabela acima, no universo de 810 mil arranjos familiares no Estado, 45% deles são de casal com filhos, evidenciando ainda o modelo tradicional. O percentual de 16% chama atenção, por ser referente às famílias de mulheres sem cônjuge e com filhos. De acordo com a Síntese dos Indicadores Sociais (SIS 2010), observa-se indicativos de que a escolaridade está intimamente relacionada com melhores opções no mercado de trabalho e de qualificação profissional, as quais, por sua vez, contribuem com a inserção e melhoria no desenvolvimento social. Assim, o mapeamento da idade da população ativa, sua escolaridade e a área de maior crescimento na geração de emprego são fatores que devem ser observados na formulação de políticas sociais. Segundo as estimativas de amostras por domicilio (IBGE), a população em idade ativa no Estado corresponde a 83%, considerando a idade de 10 anos ou mais, sendo que 54% da população total encontra-se economicamente ativa. Observa-se que no período de 2006 a 2009 houve estabilidade nesse percentual, acompanhando o crescimento populacional. A taxa de desocupação, no entanto, decaiu 1% em três anos. 28 Governo de Mato Grosso do Sul Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social

30 Tabela 6 População em idade ativa e economicamente ativa Especificação População Total População em Idade Ativa (PIA) PIA sobre a população total (%) População Economicamente Ativa (PEA) PEA sobre a população total (%) Taxa de atividade (PEA/PIA) (%) Taxa de desocupação (desocupados/pea) (%) ,5 84,0 83,8 83, ,1 54,0 54,7 54,4 64,8 64,3 65,3 65,1 7,8 5,8 7,4 6,8 Fonte: IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Elaboração: Banco de Dados Semac/MS Nesse contexto social, político e econômico, a Política de Assistência Social tem como foco a distribuição de renda, que, por meio de concessão de benefícios, busca estimular as famílias a serem protagonistas na busca de elevação da escolarização, com vistas à diminuição dos índices de pobreza da população. De acordo com a estimativa do Censo IBGE 2010, em Mato Grosso do Sul, as famílias de baixa renda com perfil para o Cadastro Único, ou seja, até ½ salário mínimo per capita, eram de famílias, e dessas, eram famílias pobres com perfil de atendimento para o Bolsa Família, ou seja, até ¼ do salário mínimo per capita, acrescida de estimativa de volatilidade de renda. Em análise à base de dados do Cadastro Único de setembro de 2012, identificou-se que estão cadastradas Política Estadual de Assistência Social de Mato Grosso do Sul 29

31 famílias em MS, sendo que dessas possuem renda per capita de até ¼ do S.M., até ½ S.M e possuem renda per capita acima de ½ S.M. Por outro lado, o contexto social de Mato Grosso do Sul registra outros indicadores de vulnerabilidade, tais como os dados do Censo IBGE 2010 referentes ao trabalho infantil, que apontam a existência de um contingente de crianças e adolescentes na faixa etária de 10 a 13 anos trabalhando, portanto em descumprimento da Constituição Federal e ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), sendo que esse número coloca o Estado de MS em 22º no ranking nacional. Segundo mapeamento no biênio 2009/2010, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal/Ministério da Justiça, Organização do Trabalho, Childhood Brasil e o setor Privado, identificaram pontos vulneráveis 4 à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (ESCA) nas Rodovias Federais do Brasil. Já no biênio 2010/2011, foram registrados pontos vulneráveis. Em Mato Grosso do Sul, esse mapeamento demonstrou que no biênio 2009/2010 havia um total de 109 pontos vulneráveis à ESCA, e que, no mapeamento 2011/2012, o número de pontos vulneráveis diminuiu para 95, sendo que desses 26 foram considerados críticos, 33 de alto risco, 18 de médio risco e 18 de baixo risco. 4 A pesquisa define ponto vulnerável como sendo ambientes ou estabelecimentos nos quais os agentes da Polícia Federal identificaram características como: iluminação, presença de adultos se prostituindo, falta de vigilância privada, aglomeração de veículos em trânsito, consumo de bebidas alcoólicas, entre outras 30 Governo de Mato Grosso do Sul Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social

32 1.4 Pessoas com Deficiência Conforme 2º artigo 20 da Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), (...) pessoa com deficiência é aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas. Considera-se o artigo 20 da LOAS, impedimentos de longo prazo aqueles que incapacitam a pessoa com deficiência para a vida independente e para o trabalho pelo prazo mínimo de dois anos. No artigo 20 da LOAS, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) é a garantia de um salário mínimo mensal à pessoa com deficiência que comprove não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família. A Lei considera incapaz de prover a manutenção da pessoa com deficiência a família cuja renda mensal per capita seja inferior a ¼ do salário mínimo. Os dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS)/ Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação (SAGI) apontam que, em abril de 2012, Mato Grosso do Sul teve ativos pessoas com deficiência que receberam o Benefício de Prestação Continuada e que receberam o Renda Mensal Vitalícia. 5 A Renda Mensal Vitalícia é um benefício em extinção, mantido apenas para aqueles que já eram beneficiários, com base no pressuposto do direito adquirido. A partir da Lei Orçamentária Anual de 2004, os recursos para pagamento da RMV e despesas operacionais foram alocados no orçamento do Fundo Nacional de Assistência Social. Política Estadual de Assistência Social de Mato Grosso do Sul 31

33 Com base no Censo 2010, a população com alguma deficiência corresponde a 21% da população total do Estado, sendo que a deficiência com maior incidência é a visual, com 59% do total de pessoas com deficiências, conforme tabelas abaixo. Tabela 9 População residente, por tipo de deficiência permanente População residente, por tipo de deficiência permanente % Pessoas Pelo menos uma das deficiências investigadas Deficiência permanente - Nenhuma dessas deficiências Total da população residente Fonte: Censo IBGE, Tabela 10 População residente por tipo de deficiência População residente por tipo de deficiência Pessoas Deficiência visual - não consegue de modo algum Deficiência visual - grande dificuldade Deficiência visual - alguma dificuldade Deficiência auditiva - não consegue de modo algum Deficiência auditiva - grande dificuldade Deficiência auditiva - alguma dificuldade Deficiência motora - não consegue de modo algum Deficiência motora - grande dificuldade Deficiência motora - alguma dificuldade Deficiência permanente - Mental/intelectual Deficiência permanente - Sem declaração 497 Fonte: Censo IBGE, Governo de Mato Grosso do Sul Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social

34 1.5 Populações Tradicionais Povos e Comunidades Tradicionais são entendidos como grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição. Essas populações estão em constante mudança, em sintonia com as mudanças que ocorrem na região e que chegam até elas. Tais mudanças não descaracterizam o tradicional, desde que sejam preservados os principais valores que fazem dela uma população conservadora do meio ambiente. Os profissionais que trabalham com as populações tradicionais devem considerar os seguintes aspectos: fazer com que elas não se sintam excluídas e marginalizadas pelo fato de terem um sistema econômico e de vida diferentes; que as pessoas passem a incorporar o fato de serem populações tradicionais uma opção e uma forma positiva de vida, e não como algo do destino, valorizando a essência da sua tradição. As populações tradicionais foram reconhecidas pelo Decreto Presidencial nº 6.040, assinado em 7 de fevereiro de 2007, e nele o governo federal reconhece, pela primeira vez na história, a existência formal de todas as chamadas populações tradicionais. Pelo anexo do Decreto nº 6.040/2007, que instituiu a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Política Estadual de Assistência Social de Mato Grosso do Sul 33

35 Povos e Comunidades Tradicionais (PNPCT), o governo amplia o reconhecimento que havia sido feito parcialmente, na Constituição de 1988, aos indígenas e aos quilombolas. Assim, a assistência social pautada no respeito às diferenças busca criar condições para inclusão dessas populações na Política Estadual de Assistência Social, promovendo a garantia da preservação cultural, da diversidade, da autonomia e a autodeterminação desses povos Indígenas A população indígena de MS corresponde a 3% da população total do Estado, com um contingente de pessoas, ocupando o 2º lugar no Brasil. A estimativa de famílias indígenas habitando no Estado é de (Censo IBGE, 2010). De acordo com os dados, enquanto no Brasil a população indígena cresceu 1,1%, em Mato Grosso do Sul o crescimento foi maior, principalmente na área rural que foi de 3,4% e na urbana foi de 2,2%. E quando o assunto é índio nas cidades, Campo Grande ocupa o sétimo lugar entre os municípios brasileiros, com habitantes indígenas. O município com maior população de índios em MS é Amambaí, região de fronteira com o Paraguai, seguido por Dourados e Miranda. Destaca-se que no município de Japorã a população indígena representa 49% da população total do município, situação que o coloca com o maior número de índios em relação à população. Depois, está Paranhos - 35,7%; Tacuru - 35,6%; Miranda - 25,3% e Itaporã - 24%. O mapa abaixo demonstra os municípios do Estado que possuem população indígena e suas etnias. 34 Governo de Mato Grosso do Sul Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social

36 Figura 5 Distribuição dos Povos Indígenas de MS Sonora Pedro Gomes Coxim Alcinópolis Costa Rica Corumbá Rio Verde de Mato Grosso Figueirão Chapadão do Sul Ladário São Gabriel do Oeste Paraíso das Águas Cassilândia Rio Negro Camapuã Inocência Paranaíba Miranda Corguinho Bandeirantes Rochedo Jaraguari Aparecida do Taboado Bodoquena Aquidauana Anastácio Terenos Campo Grande Ribas do Rio Pardo Água Clara Selvíria Dois Irmãos do Buriti Três Lagoas Bonito Nioaque Sidrolândia Jardim Guia Lopes da Laguna Nova Alvorada do Sul Santa Rita do Pardo Brasilândia Porto Murtinho Maracaju Rio Brilhante Bataguassu Caracol MS 2ª maior população indígena do Brasil Cerca de 50 mil índios em 27 municípios do Estado Fonte: SETAS/MS Bela Vista Antônio João Ponta Douradina Itaporã Angélica Nova Anaurilândia Dourados Andradina Deodápolis Fátima do Sul Ivinhema Batayporã Glória de Porã Vicentina Laguna Dourados Jateí Taquarussu Carapã Caarapó Novo Horizonte Juti do Sul Aral Moreira Coronel Sapucaia Paranhos Amambaí Tacuru Sete Quedas Iguatemi Japorã Naviraí Itaquiraí Eldorado Mundo Novo Povos Indígenas Terena Guató Kadwéu Guaranikaiuá Ofaié Atikum Kamba Kinikinaua Na área urbana, Antônio João lidera na quantidade de índios em relação aos não índios: 8,4% da população urbana do município são indígenas. Já na área rural, Paranhos está em primeiro lugar com 71,9%. Os indicadores sociais, conforme tabelas abaixo, apontam para situações de risco e vulnerabilidades dessa população quanto à renda, à educação e às diferenças culturais. Considerando a renda mensal, por cor ou raça, a população Política Estadual de Assistência Social de Mato Grosso do Sul 35

37 indígena tem o menor valor que é de R$ 507,00. Quanto à alfabetização, os dados demonstram que no grupo com pessoas de 15 anos ou mais que não sabem ler e escrever, os indígenas chegam a 8.648, o que corresponde a 30,8%. Tabela 11 Rendimento Mensal Médio por Cor ou Raça em MS Valor médio do rendimento mensal total nominal por cor ou raça. R$ Branca 1.490,00 Amarelo 1.824,00 Preta 927,00 Parda 912,00 Indígena 507,00 Fonte: Censo IBGE, 2010 Tabela 12 Pessoas de 15 anos ou mais de idade que não sabem ler e escrever - indígena - total comparada ao percentual total do Estado (MS) por grupos de idade Grupo de Idade Pessoas % 15 a 24 anos 772 5,4 25 a 39 anos a 59 anos ,5 60 anos ou mais ,3 Total de 15 anos ou mais indígena ,8 Fonte: Censo IBGE, 2010 Segundo dados da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (AGRAER), o grupo mais populoso é o Guarani/ Kaiowá, com mais de quarenta mil pessoas. As etnias e aldeias indígenas estão assim distribuídas: os Guarani/ Kaiowá em Dourados, Amambaí e Municípios limítrofes; os Terena/Atikum/ 36 Governo de Mato Grosso do Sul Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social

38 Kinikinaua principalmente em Anastácio, Aquidauana, Miranda, entre outros; os Kadiwéu/Kinikinaua em Porto Murtinho; os Guató/Kambá em Corumbá e os Ofaié em Brasilândia. Tabela 13 Aldeias por Municípios onde reside a população indígena de MS Município Amambai Anastácio Antônio João Aquidauana Aral Moreira Bela Vista Brasilândia Caarapó Campo Grande Coronel Sapucaia Corumbá Dois Irmãos do Buriti Aldeia Amambai Jaguari Limão Verde Aldeinha Campestre Cerro Marangatu Água Branca Bananal Colônia Nova Córrego Seco Imbirussu Lagoinha Limão Verde Morrinhos Ypegue Distrito de Taunay *Casa do Estudante Indígena Guassuty Pirakuá Ofayé Xavante Guira-Roka Caarapó Tey-Kue Aldeia Marçal de Souza Taquapery Uberaba Água Azul Barrerinho Buriti Política Estadual de Assistência Social de Mato Grosso do Sul 37

39 Tabela 13 - Continuação Aldeias por Municípios onde reside a população indígena de MS Município Dois Irmãos do Buriti Douradina Dourados Eldorado Guia Lopes da Laguna Japorã Juti Laguna Carapã Maracaju Miranda Nioaque Aldeia Olho D água Oliveira Recanto Panambi Bororó Jaguapirú Panambizinho Porto Cambira Mudas do MS Cerrito Cerro-Y Acampamento Yvy Katu Porto Lindo Arará Taquara Guaimbé Rancho Jacaré Sucuri Argola Babaçu Cachoeirinha Lagoinha Lalima Moreira Morrinho Passarinho Mãe Terra Água Branca Nioaque Brejão Cabeceira Taboquinha 38 Governo de Mato Grosso do Sul Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social

40 Tabela 13 - Continuação Aldeias por Municípios onde reside a população indígena de MS Município Paranhos Ponta Porã Porto Murtinho Rochedo Sete Quedas Sidrolândia Tacuru Aldeia Arroio Corá Paraguassú Pirajuí Potrero-Guassu Sete Cerros Kokue-Y Lima Campo Alves de Barros Campina Córrego de Ouro Barro Preto São João Tomásia Bálsamo Acampamento Sombrerito Córrego do Meio Lagoinha Tereré Jaguapiré Sassoró Fonte: FUNASA/2010 Política Estadual de Assistência Social de Mato Grosso do Sul 39

41 1.5.2 Comunidades Quilombolas e Comunidades Negras Essas comunidades são grupos que possuem uma identidade cultural própria e que se formaram por meio de um processo histórico que começou nos tempos da escravidão no Brasil. Elas simbolizam a resistência a diferentes formas de dominação e mantêm forte ligação com sua história e trajetória, preservando costumes e cultura trazidos por seus antepassados. Geralmente localizadas em áreas rurais, elas também são encontradas em áreas urbanas. Em algumas regiões do país, houve a fixação de quilombos/comunidades nas proximidades dos centros urbanos e vilas e, com o crescimento dos municípios, esses lugarejos foram incorporados aos perímetros urbanos. Mato Grosso do Sul possui 42 comunidades negras e quilombolas em 19 municípios (dados MDS/SETAS/2013), sendo que dessas 22 são comunidades quilombolas reconhecidas pela Fundação Palmares, responsável pela certificação dos territórios quilombolas, e, também, por assessorá-las juridicamente e para o desenvolvimento de projetos, programas e políticas públicas de acesso à cidadania, sendo 20 comunidades ainda não reconhecidas. Conforme tabela abaixo há uma estimativa de famílias quilombolas existente no Estado. 40 Governo de Mato Grosso do Sul Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social

42 Tabela 14 Estimativa de famílias por município e comunidade Município Aquidauana Bandeirantes Bataguassu Comunidade Comunidade Rural Furnas dos Baianos* Boa Fortuna Comunidade Rural Boa Fortuna Comunidade Negra Kimombata Comunidade Negra Rural Sul Estimativa de Famílias por Município Bonito Campo Grande Comunidade Negra Quilombola Ribeirinha Águas do Rio de Miranda* Chácara Buriti* Comunidade dos Descendentes de Tia Eva* Comunidade Familiar São João Batista* Comunidade Negra Rural Quilombola Chácara Buriti* Corguinho Furnas da Boa Sorte* 68 Comunidade Colônia São Domingos Comunidade Negra Família Campos e Correa* Comunidade Negra Beira Rio/ Família Delgado Comunidade Negra do Bairro Maria Leite/ Família Cezaria Dos Santos Comunidade Negra Família Leite Pereira Corumbá Comunidade Negra Família Rodrigues 136 Comunidade Negra Família Magalhães Vieira Comunidade Negra e Ribeirinha Família Osório* Comunidade Negra Família Maria Theodora Gonçalves* Associação Rural Quilombola Desiderio Felipe Dourados 16 de Oliveira/Picadinha* Associação de Moradores e Pequenos Figueirão Produtores Rurais de Santa Tereza/Família 31 Malaquias* Itaporã Associação do Movimento Negro de Itaporã- Kituala 61 Jaraguari Associação dos Pequenos Produtores de Furnas dos Dionísio* 83 Política Estadual de Assistência Social de Mato Grosso do Sul 41

43 Tabela 14 - Continuação Estimativa de famílias por município e comunidade Município Maracaju Associação da Comunidade Rural Quilombola de São Miguel* Comunidade Negra Cabeceira Preta Comunidade Negra Vista Alegre 68 Miranda Comunidade Rural Chácara Recreio Comunidade Negra Araujo Ribeiro* Comunidade Negra Família Cardoso* 6 Nioaque Comunidade Negra e Ribeirinha Família Bulhões* 70 Paranaíba Pedro Gomes Rio Brilhante Comunidade Negra e Ribeirinha Família Romano Martins da Conceição* Comunidade Negra Alto Santana Comunidade Negra Tamandaré Comunidade Negra Vila Raimunlândia Associação dos Remanescentes de Quilombo Família Quintino Elias Francisco* Comunidade Negra de Ourolândia* Rio Negro São Gabriel do Oeste Sonora Comunidade Comunidade Negra de Ourolândia* Comunidade Negra do Areado Comunidade Negra Família Bispo* Associação Negra Rural Quilombola dos Terenos Descendentes de Tertuliano e Canuto - dos Pretos* Total de estimativa de famílias Estimativa de Famílias por Município Fonte: Esse levantamento é resultado da consolidação, pelo MDS, de informações de vários órgãos que atuam junto às comunidades quilombolas. * Comunidades Quilombolas reconhecidas pela Fundação Palmares em Mato Grosso do Sul (Fonte: Fundação Palmares/SETAS/2013) 42 Governo de Mato Grosso do Sul Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social

44 A SETAS, por meio da Coordenadoria de Defesa de Direitos (COMED) e da Superintendência da Política de Direitos Humanos (SUPDH), realizou um levantamento e identificou algumas outras Comunidades Negras no Estado, são elas: Tabela 15 Estimativa de famílias por município e comunidade Município Bandeirantes Corumbá Itaporã Paranaíba São Gabriel do Oeste Comunidade Comunidade Negra do Bairro Silvio de Barros Comunidade Negra Magalhães Vieira Associação do Movimento Negro de Itaporã Kituala Comunidade Jardim das Paineiras Comunidade Negra do Distrito do Raimundo Raimunlândia Comunidade Negra do Aerado Estimativa de Famílias Total de estimativa de famílias * Comunidades Negras identificadas pela COMED/SETAS. Política Estadual de Assistência Social de Mato Grosso do Sul 43

45 O Mapa abaixo destaca a localização por município do Estado que possuem comunidades negras e quilombolas. Figura 6 Distribuição de Comunidade Negras e Quilombolas de MS Sonora Pedro Gomes Coxim Alcinópolis Costa Rica Corumbá Rio Verde de Mato Grosso Figueirão Chapadão do Sul Ladário São Gabriel do Oeste Paraíso das Águas Cassilândia Rio Negro Camapuã Inocência Paranaíba Miranda Corguinho Bandeirantes Rochedo Jaraguari Aparecida do Taboado Bodoquena Aquidauana Anastácio Terenos Campo Grande Ribas do Rio Pardo Água Clara Selvíria Dois Irmãos do Buriti Três Lagoas Bonito Nioaque Sidrolândia Jardim Guia Lopes da Laguna Nova Alvorada do Sul Santa Rita do Pardo Brasilândia Porto Murtinho Maracaju Rio Brilhante Bataguassu Caracol Bela Vista Antônio João Ponta Douradina Itaporã Angélica Nova Anaurilândia Dourados Andradina Deodápolis Fátima do Sul Ivinhema Batayporã Glória de Porã Vicentina Laguna Dourados Jateí Taquarussu Carapã Caarapó Novo Horizonte Juti do Sul Aral Moreira Amambaí Naviraí Coronel Sapucaia Itaquiraí Tacuru Iguatemi Paranhos Japorã Eldorado Sete Quedas Mundo Novo Fonte: SETAS/MS Municípios que possuem comunidades negras e quilombolas 44 Governo de Mato Grosso do Sul Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social

46 1.5.3 Ribeirinhos São populações tradicionais que residem nas proximidades dos rios e têm a pesca artesanal como principal atividade de subsistência e cultivam pequenos roçados para consumo próprio. Podem praticar também atividades extrativistas. As famílias de pescadores artesanais são aquelas cujo sustento depende total ou parcialmente da pesca artesanal. Essa forma de produzir vai além de um simples esquema de produção pesqueira: ela caracteriza um estilo de vida que organiza as famílias em torno dos saberes tradicionais que conduzem ao uso sustentável dos recursos pesqueiros, sejam eles animais ou vegetais. O Defeso é um seguro desemprego para o pescador artesanal, instituído pelo governo federal, que concede renda mínima ao pescador durante o período de proibição da pesca, ou seja, o período da piracema. Em Mato Grosso do Sul estão cadastrados para receber o defeso aproximadamente pescadores no período de dezembro /14 a março/ Fronteiriços Mato Grosso do Sul possui limites internacionais com o Paraguai e Bolívia, sendo que dos 79 municípios 44 compõem a Faixa de Fronteira Internacional: 32 faixa de fronteira, 7 linha de fronteira e 5 cidade-gêmea, perfazendo uma extensão total de aproximadamente 1.520,5 Km². Desses, fazem Fronteira Simples os municípios de Antônio Política Estadual de Assistência Social de Mato Grosso do Sul 45

47 João, Aral Moreira, Bela Vista, Caracol, Coronel Sapucaia, Japorã, Mundo Novo, Paranhos, Ponta Porã, Porto Murtinho e Sete Quedas, e, ainda, o município de Corumbá como município bifronteiriço 6. Figura 7 Mapa da Zona de Fronteira com destaque para MS San Matias / Cáceres BOLIVIA Puerto Suarez / Corumbá PARAGUAI MATO GROSSO DO SUL Rio Paranaiba ZONA DE FRONTEIRA: TIPOS DE ARTICULAÇÃO ENTRE CIDADES GÊMEAS Tipo de Articulação terrestre Cidades Gêmeas Faixa de Fronteira Principais Rios Limites Internacionais Km Puerto P. Chica / Porto Murtinho Bella Vista / Bela Vista Ype-Jhú / Paranhos Cuidad del Este/ Puerto Iguazu Foz do Iguaçu P.J Caballero / Ponta Porã Capitan Bado / Cel. Sapucaia Salto del Guayra/ Guaíra / Mundo Novo Bernardo Irygoyen / Barracão / Dionísio Cerqueira San Javier / Porto Xavier Org./ GIS: Grupo Retis/UFRJ, Alvear / Itaqui Santo Tomé / São Borja Fontes: IBGE, ESRI Grupo Retis. Paso de Los Libres / Uruguaiana Bella Union / Ati Q í Organização e GIS: Leticia Ribeiro e Rebeca Steiman - Grupo Retis/UFRJ. Fonte: Base especial: IBGE. ESRI. DOW 6 Faixa de Fronteira: é a faixa oficial de fronteira delimitada pela Constituição brasileira, de 150 Km a partir do limite internacional. Todos os municípios interceptados pela linha de 150km fazem parte da faixa. Linha de Fronteira: é o limite demarcatório que separa a faixa de dois estados fronteiriços comum a ambos. Cidade-gêmea: há diferentes formas empregadas quando se abordam cidades com essas características, isto é, elas são divididas, ou melhor, unidas, ora por uma rua, ora por uma ponte. Em MS, é comum não haver nenhum posto de alfândega nessa localidade. 46 Governo de Mato Grosso do Sul Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social

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