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1 MOVIMENTO TORTURA NUNCA MAIS DE PERNAMBUCO PROJETO FAMÍLIA SOLIDÁRIA: UMA ESTRATÉGIA DE ENFRENTAMENTO À INSTITUCIONALIZAÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO PPCAAM/PE. QUARTO CURSO, EM METODOLOGIA EAD, DE FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS PARA EFETIVAÇÃO DO DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PATROCÍNIO: PETROBRAS Convivência Familiar e Comunitária: trabalho social com famílias. Recife, agosto de 2015.

2 MÓDULO II Trabalho social com famílias Aula 03 Assistência social no Brasil Por Leonardo Rodrigues Rezende 1 1. A história da Assistência Social no Brasil Desigualdade social, dominação econômica... fases de uma realidade que o ser humano conhece bem, bastou descobrir a posse. Essa História, porém, tem seu contraponto: a assistência aos podres. Uma preocupação que sempre esteve presente ao longo dos tempos e que se acentuou a partir da era industrial. No Brasil não foi diferente. A desigualdade social e a busca por justiça social se confundem com a própria história do País. História que permitiu que a política pública de assistência social seja hoje um direito garantido pela constituição. Mas, para chegar até aqui um longo processo histórico de lutas e conquistas da sociedade brasileira precisou ser percorrido. 2. Assistência Social no Brasil: Onde a esmola termina e o direito começa Por muito tempo no Brasil, à assistência aos mais podres não foi merecedora de atenção pelo poder público. O estado era um mero distribuidor de isenções clientelistas a grupos privados e religiosos e estes concentravam o atendimento à população vulnerável. A pobreza era tida como uma fatalidade e a assistência deixada à iniciativa da Igreja e dos chamados Homens bons. Era a 1 Bacharel em Ciências Sociais, ênfase em Sociologia Rural, Licenciatura Plena em Ciências Sociais, Especialista em Gestão, Educação e Política Ambiental e especialista em Direitos Humanos pela Universidade Federal de Pernambuco.

3 assistência esmolada. Um conceito que se manteve até meados do século XVIII e que aos poucos foi sendo substituído pelo que alguns especialistas batizaram como assistência disciplinada. As ações continuavam filantrópicas e a cargo de particulares e religiosos em instituições como hospitais e asilos. A partir da segunda metade do século XIX o País viveu o fim da escravidão, a transição do modo de produção agrário para o industrial e a chegada dos imigrantes estrangeiros que aos poucos substituíram os escravos 2. Surgiram o Mosteiro de São Bento, a Ordem dos Frades Menores e Franciscanos e a Hospedaria de Imigrantes esse último era um albergue público que foi criado em 1885 para abrigar em São Paulo Imigrantes recém-chegados. Em todo sistema do Brasil Colônia, recolhia-se esmolas. Era um modelo Português, a prática eles importavam de Portugal, recolhia-se dos que tinham recursos, algum dinheiro e aplicava-se esse dinheiro nas obras de misericórdia, como eles denominavam, eram obras sociais. (Carmelita Yasbeck Professora da PUC - SP) No Brasil, o reconhecimento da assistência social pelo Estado aconteceu muito lentamente. A revolução de 1930 conduziu a questão social ao centro da agenda pública. Na época, o Estado aumentou sua atuação na área social. Era uma respostas ao fortalecimento das lutas sociais e trabalhistas. Na era Vargas, o Brasil conheceu a força do Governo Federal no cenário político. O período pós-revolucionário baseava-se no estado de compromisso. A ação pública no campo social aumentou. O Governo criou o Ministério do Trabalho, Indústria e Comercio e a consolidação das Leis do Trabalho, CLT. Surgiram ainda os Institutos de Aposentadoria e Pensões, os IAPs. Peças de um sistema de previdência social baseada na lógica do seguro. O acesso aos benefícios eram condicionado ao pagamento de contribuição. 2 A primeira entidade no Brasil criada para atender desamparados foi a Irmandade da Misericórdia, que se instalou na capitania de São Vicente em 1543.

4 Essa Legislação alcança o trabalhador organizado, o trabalhador do mercado formal, o trabalhador com carteira de trabalho e ela deixa de lado qualquer ação de proteção social para os trabalhadores do mercado informal, para os pobres da sociedade naquele momento histórico. (Carmelita Yasbeck Professora da PUC - SP) Em julho de 1938, em pleno Estado Novo, é criado o Conselho Nacional de Serviço Social. Vinculado ao Ministério de Educação e Saúde é formada por pessoas ligadas à filantropias. O Estado voltou-se um pouco mais aos excluídos do sistema de Previdência Social. O amparo começou a ser dirigido aos que não conseguiam garantir sua sobrevivência. Foi nessa época que o Governo criou a Legião Brasileira da Assistência, LBA e o Conselho Nacional de Serviço Social, o CNSS. Formada por pessoas indicadas pelo Presidente Vargas ao conselho cabia avaliar os pedidos de auxílios e enviá-los para os Ministérios da Saúde e Educação. O valor do repasse financeiro era decidido pelo Governo Federal sem qualquer controle social. Já a LBA, que num primeiro momento surgiu para atender famílias de pracinhas brasileiros enviados para a guerra passou a atender também os mais empobrecidos. Primeira instituição de assistência com abrangência nacional a LBA reproduziu na esfera pública o modelo assistencialista que já acontecia no campo não governamental, reforçando os avanços de dependência dos mais vulneráveis. A primeira dama Darcy Vargas adotou a instituição que passou a ter no comando as esposas dos Presidentes da República. Foi o início do chamado primeiro - damismo junto à assistência social. Então em 1936 é criada a primeira escola de serviço social em São Paulo e ela é criada por um grupo de senhoras ligadas à Ação Católica Brasileira Paulista que veem na criação de uma escola de serviço social uma possibilidade de qualificar o trabalho social e sobretudo uma possibilidade de desenvolver a ação social junto ao meio operário, junto aos trabalhadores. (Carmelita Yasbeck Professora da PUC - SP)

5 Com o passar do tempo, o país começou a experimentar o aumento do custo de vida. Surgiram os conflitos de interesses entre os setores agrícolas e econômicos que apoiavam o governo. O poder de Getúlio Vargas começou a se enfraquecer. O país pedia um Governo mais descentralizado. O Brasil ganhou uma nova Constituição Federal, em A carta Magna desencadeou o processo de democratização. O poder na esfera Federal foi então descentralizado e a autonomia dos governos estaduais e municipais garantidas. Os governantes começavam a se preocupar em falar a linguagem do povo. Na área social, porém, pouca coisa mudou. A LBA se espalhou pelo país com a criação das comissões municipais estimulando o voluntariado feminino. O modelo assistencial baseado na caridade e na benemerência foi aprofundado e ampliado. Incentivou-se o surgimento de instituições assistenciais públicas e privadas gerando ações fragmentadas, pontuais e desordenadas. Nesse período, o CNSS assumiu a responsabilidade de certificar as entidades filantrópicas. O governo fazia o que? Ao criar o CNAS, ele regulamentou a filantropia. E ao regulamentar a filantropia ele passou para as entidades privadas a responsabilidade via transferência de tributos de atender a população podre da maneira que melhor aprouvesse essas entidades. As entidades é que marcavam a forma de atendimento, o tipo de população que queriam atender e a forma que iam atender, nada na perspectiva do direito. (Berenice Couto Professora da PUC RS) O golpe militar de 1964 marcou a vida do brasileiro pelo autoritarismo e pela retirada de direitos. A ditadura praticamente anulou os poderes do Legislativo e do Judiciário. Num cenário de negação política qualquer manifestação popular ou partidária era considerada subversiva e reprimida pelos organismos militares. O regime militar não chegou a promover inovações significativas no padrão existente. A assistência social se burocratizou com

6 regras, normas e critérios de atendimento à população excluídas. Nesse período, porém, foi ampliada a previdência social e criado o Funrural, estendendo a assistência aos trabalhadores do campo. A LBA foi transformada em fundação pública vinculada ao Ministério do Trabalho e Previdência social. Outras instituições públicas foram criadas para dar assistência de acordo com a faixa etária ou por necessidade dos atendidos. É o caso da Fundação Nacional para o Bem Estar do Menor, Funabem, a Central de Medicamentos, Ceme, e o Banco Nacional de Habitação, BNH. Nesse contexto é criado também o Instituto Nacional do Seguro Nacional, o INSS. Entre 1984 a 1988 o Brasil viveu intensas mobilizações Populares. Neste período é criada a Constituição Federal de 1988, com ela, a assistência social passou a ser reconhecida como política pública integrante da seguridade social, ao lado das políticas de saúde e da previdência social. A estrutura da Assembleia constituinte assegurou a ampla participação do povo na elaboração da Carta Magna. Os brasileiros participaram dos debates e apresentaram emendas populares. A constituição representou assim uma ampliação dos direitos sociais. A proteção social foi reconhecida como direito do cidadão e dever do Estado. O que antes era visto como problema de cada um, ou coisa de pobre passou a ser uma questão de todos. Uma responsabilidade pública garantida por lei. Pela primeira vez, na história brasileira, o Estado determina que aqueles que não contribuíam com a previdência também tinham direito a proteção social. A saúde passou a ser universal e gratuita. Dois artigos: o 203 e o 204 da Constituição Federal de 1988 escreveram de vez o direito à assistência social na vida dos brasileiros. Para alguns especialistas o momento marcou o fim da travessia do deserto e o início de um processo de mudanças em seu status legal e político. O avanço que a Constituição de 88 imprimiu na área de assistência social pode ser visto como

7 uma ruptura à trajetória do período anterior. Mas o novo projeto não era autoaplicável. E o que foi prescrito na Carta Magna só iria tomar corpo nos anos seguintes. Um processo lento. Afinal, era preciso regulamentar o que estava na constituição. Quando agente discute a constituição, agente esquece as Vezes de falar dos milhares de assinaturas dos movimentos populares, das emendas populares que a constituição teve. A constituição, se agente pensar o congresso constituinte, tinha muito pouca possibilidade com aquele congresso constituinte da gente ter garantia de direitos sociais, o que aconteceu foi um grande movimento da sociedade brasileira que saia de uma ditadura, clamava contra essa ditadura e queria ver a garantia de seus direitos sociais. (Berenice Couto Professora da PUC RS) O benefício de prestação continuada, o BPC, é fruto de emenda popular. Ao ser regulamentado representou uma conquista aos direitos das pessoas idosas e com deficiência que passaram a ter direito a renda. E isso gerou muitos debates naquele momento, a categoria dos assistentes sociais estava muito envolvida, os órgãos da categoria, CFESS a ABPSS, a dos estudantes a UNESSO, tava absolutamente envolvida, vários seminários aconteceram, os trabalhadores da LBA também se engajaram nessa luta pela constituição da assistência social como política pública. A lei final é uma grande negociação para poder ser aprovada naquele momento. (Berenice Couto Professora da PUC RS) Foi a lei orgânica da assistência social, LOAS, que regulamentou os artigos da Constituição Federal de 1988 que trataram da assistência social garantindo um modelo de gestão e controle social de forma descentralizada e participativa. A LOAS extinguiu o Conselho Nacional de Serviço Social, CNSS e instituiu o Conselho Nacional de Assistência Social, CNAS. A nova instância com a incumbência de fiscalizar a política de assistência social adquiriu formação paritária e caráter deliberativo.

8 O CNAS ao mesmo tempo que o depositário da luta popular para o avanço do controle social das políticas públicas e especialmente na assistência social ele herda esse passado patrimonialista, herda e tem a função histórica de representar a participação popular na assistência social. (Márcia Pinheiro Presidente do CNAS Gestão 2004/2006 e 2009/2010) Mas, a LOAS precisava ainda responder aos desafios de garantir o equilíbrio entre o poder de decisão que cada governo passou a ter, assegurando a convivência entre o regional e o nacional. Foi criado, então, um comando único nos níveis de Governo Federal, Estadual e Municipal para articular, integrar e coordenar as ações de acordo com as suas responsabilidades. Assim, cada um ficava ligado ao outro por um pacto de compromisso e não por obediência. A LOAS instituiu, então, os conselhos, planos e fundos de assistência social como requisitos para garantir o acesso aos recursos da União. A LOAS no seu artigo 30, ela define que os Municípios, Estados e União também, têm que constituir conselhos, planos e fundos, de assistência social, para poder participar do sistema descentralizado e participativo. E o que acontece? Pra que os municípios e os estados pudessem acessar os recursos do Fundo Nacional da Assistência Social que é criado logo depois do Conselho Nacional do CNAS, eles precisavam criar o conselho. (Raquel Raichelis Professora da PUC SP) Nos anos noventa começaram a acontecer às conferências de Assistência Social. Elas foram peças importantes no processo de democratização da assistência social no Pais. No ano de 1993 foi realizada a chamada conferência zero que deu grande contribuição para a área. A primeira conferência nacional foi realizada em No mesmo ano em que a LBA é extinta junto com o Ministério do Bem Estar Social. No seu lugar foram criados a Secretaria de Estado da Assistência Social, SEAS e o Programa Comunidade Solidária.

9 Depois quando o Presidente Fernando Henrique Cardoso fez a reforma da previdência, ele propôs também o fim da inserção fiscal para as entidades beneficentes e houve uma grande pressão, um outro lobby no Congresso Nacional para que fosse retirada da reforma da previdência. A mobilização dessas entidades foi significativa durante o processo de discussão, além da mobilização dos funcionários da LBA, que queriam a garantia de seus direitos. (Vicente Faleiros Professor da UNB) Em 1998 foi aprovado o primeiro texto para a Política Nacional de Assistência Social e a norma operacional que definiram as regras para o repasse de recursos do Fundo Nacional da Assistência Social para estados, Distrito Federal e municípios. Foi o início de uma fase conhecido na área como CPF Conselho, Plano e Fundo como requisito para o repasse. Uma política que era de favor passa a ser uma política de direito de implantação em um território nacional tão diferente, com tantas desigualdades regionais, não só as desigualdades sociais que é daquilo que nós tratamos na política de assistência social, mas desigualdades regionais. E era preciso criar parâmetros que nos pudessem iluminar essa perspectiva. (Raquel Raichelis Professora da PUC SP) 3. O divisor de águas na política de assistência social O ano de 2003 foi um divisor de águas para a política de assistência social. A implantação do Sistema Único de Assistência Social, SUAS, foi a principal deliberação da quarta Conferência Nacional. Após dez anos de regulamentação da LOAS, o novo texto da política nacional de assistência social definiu as bases para a implantação do novo modelo de gestão. O Brasil entro numa nova fase de fortalecimento do estado e de defesa dos direitos sócioassistenciais. Foram instituídos serviços, programas, projetos e benefícios sócioassistenciais de transferência de renda como o Programa Bolsa Família.

10 O SUAS representou um avanço para a organização descentralizada e participativa da política de assistência social. A aprovação da Norma Operacional Básica, chamada NOB/Suas pelo CNAS no ano de 2005, reafirmou o pacto federativo e começou a traçar o novo modelo socioassistencial do Brasil. A família assumiu o papel de núcleo fundamental para a política de assistência social, na perspectiva dos princípios da matricialidade sociofamiliar e do território como base de organização dos serviços. A família é compreendida como um conjunto de pessoas unidas por laços consanguíneos, afetivo e de solidariedade. A assistência social assumiu o seu caráter preventivo. O território também passou a ser fundamental para compreender as situações de vulnerabilidade e risco social. Quando o serviço chega, chega toda a proteção social: a urbanização, a possibilidade da escola, a possibilidade do posto de saúde, a possibilidade do CRAS estar lá, significa serviço público de acesso à população aonde ela vive. Esse serviço público é que vai potencializar essa população para que ela use a cidade. O sujeito se de conta que ele é um cidadão de direito, que ele mora em uma cidade, num estado e em um pais e que faça uso dessa cidade, desse estado e desse pais. (Raquel Raichelis Professora da PUC SP) O Sistema Único de Assistência Social organizou suas ações a partir das responsabilidades de cada ente federado na gestão e no financiamento com base no Pacto Federativo. Autônomos, estados, Distrito Federal e municípios não sofrem interferência federal mas são acompanhados de perto. A integração da rede de serviços se consolida na corresponsabilidade. Ao estado cabe oferecer e garantir a proteção social. E ao usuário o direito de acessar benefícios e serviços. O SUAS se organizou em dois eixos estruturantes: benefícios e serviços. O BPC e o Bolsa Família estão entre os benefícios assistenciais. Os serviços, de caráter continuado, passaram a ser ofertados nos equipamentos públicos ou

11 pela rede socioassistencial do SUAS. Aos poucos, a população começou a perceber a mudança. A assistência social passou a ter como referencia os Centros de Referências da Assistência Social, os Cras, e Centros de Referências Especializados da Assistência Social, os Creas. Nesses espaços e equipamentos públicos as famílias passaram a ter a garantia de acesso à políticas públicas de assistência social como o direito à convivência familiar e comunitária. Em 2010, segundo o IBGE 100% das cidades brasileiras possuem estrutura da assistência social. Na primeiro década do milênio, milhares de brasileiros saíram da linha de pobreza começaram a ter acesso aos serviços e benefícios da assistência social e descobriram: onde a esmola termina, o direito começa.

12 ATIVIDADE 1. Como você compreende a importância da Assistência Social para a garantia de direitos das famílias em vulnerabilidade social no Brasil?

13 Referências: Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome. Loas anotada. Lei orgânica de assistência social. Brasília BEHRING, Elaine Rosseti; BOSCHETTI, Ivanete. Política social: fundamentos e história. São Paulo: Cortez, p. BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, p. BOSCHETTI, Ivanete. Assistência Social no Brasil: um direito entre originalidade e conservadorismo. 2º. ed.. Brasília: UNB, p. CARVALHO, Graziela Figueiredo de. Assistência Social no Brasil: da caridade ao direito. Monografia apresentada a Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC Rio, TEIXEIRA, Solange Maria. Trabalho social com famílias na Política de Assistência Social: elementos para sua reconstrução em bases críticas. Artigo.

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