AUGUSTO CASÉ, BRUNO MAZZEO, LEANDRO HASSUM e MARCIUS MELHEM em coprodução com IMAGEM FILMES, GLOBO FILMES, LEREBY, ÍTACA FILMS e RIOFILME apresentam:

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2 AUGUSTO CASÉ, BRUNO MAZZEO, LEANDRO HASSUM e MARCIUS MELHEM em coprodução com IMAGEM FILMES, GLOBO FILMES, LEREBY, ÍTACA FILMS e RIOFILME apresentam: Dirigido por FELIPE JOFFILY Produzido por AUGUSTO CASÉ OS CARAS DE PAU Um filme de ação e humor para toda a família Primeiro longa-metragem da dupla Jorginho e Pedrão, os dois seguranças mais atrapalhados do Brasil, interpretados por LEANDRO HASSUM e MARCIUS MELHEM, estreia em 25 DE DEZEMBRO em 7 salas do Brasil. Brasil, min. Dolby. 213

3 Nesta nova aventura, eles precisam manter a salvo um valioso anel, herança de uma rica família que pertence à socialite Gracinha de Medeiros (Christine Fernandes). Para proteger este tesouro, ela escolheu a dedo a dupla que vai cuidar da segurança dessa pequena grande fortuna, exposta em um importante museu. Mas a joia acaba sendo roubada, eles são acusados do crime e têm de provar sua inocência. Além de bolar um plano para recuperar o anel, têm de lutar contra os verdadeiros interessados nos roubo do anel, um bando de improváveis, mas hilários, mafi osos portugueses e ninjas com golpes implacáveis, mas um tanto atrapalhados também. Para que a ação do longa estivesse à altura das grandes comédias cinematográfi cas, a equipe de roteiristas estudou detalhadamente o equilíbrio entre ação e humor. O maior desafi o foi fazer com que o fi lme não se parecesse com um episódio esticado do programa. O cinema tem narrativa e elementos diferentes. Procuramos trazer para a história aquele clima de aventura desse tipo de fi lme, com trama e narrativa dentro da linguagem mais própria da tela grande, informa Marcius Melhem, que assina o roteiro ao lado de Mauro Wilson, Chico Soares e Celso Taddei. Meu trabalho era tentar fazer com que eles funcionassem em um projeto de cinema tão bem quanto funcionam na TV. Eu fui o interlocutor deles, para que pudessem ocupar um espaço de gênero, uma comédia que tem um subgênero, que tem ação, aventura, suspense, algo que falta no mercado brasileiro, comenta o diretor do longa, Felipe Joffi ly.

4 É esta mescla de ação, aventura e humor que faz de Os Caras de Pau um fi lme único na atual cinematografi a brasileira. Estamos tentando buscar novas formas de fi lmar comédias para não cair na mesmice. O próprio público pede que haja frescor nos fi lmes. A nossa aposta foi tentar abrir uma outra porta que estava sem maçaneta, que é a porta do fi lme família. Esta foi nossa percepção, a de despertar um gênero que estava adormecido, declara o produtor do longa, Augusto Casé. Nessa linha, Os Caras de Pau bebe na fonte de mestres do humor brasileiro, como Os Trapalhões, além de prestar homenagem a clássicos do gênero, como as comédias de Jerry Lewis e as dirigidas pelo mestre Blake Edwards, como A Pantera Cor-de-Rosa. Para completar, há referências a cartoons como A Dama e o Vagagundo, Scooby Doo, Looney Tunes e até mesmo Bob Esponja. Já entre os fi lmes de ação, o longa revisita ícones como a série Missão Impossível. Estamos muito felizes. É um momento muito especial, pois há tempos queríamos fazer o longa dos Caras de Pau. E é uma felicidade lançar nosso fi lme no Natal. Me lembro que, quando criança, esperava esta época para ver os fi lmes dos Trapalhões. Hoje lançamos nosso longa, comemora Leandro Hassum. É uma aventura para levar todo mundo ao cinema. Tem o humor de dupla, das comédias clássicas, tem nossa cumplicidade, os momentos de improviso e o absurdo que o público da TV sempre adorou. Ou seja, tem todos os ingredientes do universo dos Caras de Pau, muito bem representados na telona. E para completar, tem cara de cinema. Não é só um episódio de TV estendido, mas sim um longa-metragem, analisa o ator. O Felipe, nosso diretor, o Marcelo Brasil, nosso fotógrafo, e o produtor Augusto Casé, são grandes responsáveis por isso. É um fi lme que não deixa nada a desejar às comédias americanas. Com o orçamento enxuto que a gente sempre tem no Brasil, estamos realizando muito bem comédias de qualidade internacional. Nosso cinema voltou a valorizar e protagonizar o lugar das comédias nos cinemas, completa Hassum.

5 AÇÃO Uma vez que o humor do filme seria garantido pela dupla Leandro Hassum e Marcius Melhem, as cenas de ação precisavam ser muito bem estruturadas pela produção e pela direção do filme, que ficou a cargo de Felipe Joffily (de Muita Calma Nessa Hora e E aí, Comeu? ). Era preciso dimensionar as cenas de ação para que elas tivessem qualidade internacional, mas com diálogos e situações que tivessem muito humor. Estudamos muito bem todas as cenas de ação para que as matemáticas artística e técnica fechassem no positivo. Não podíamos criar cenas de ação impossíveis e caras demais, para que, as que houvessem, pudessem ser realizadas com a qualidade necessária. Só assim conseguiríamos realizar um grande fi lme, explica o produtor. Para isso, durante as fi lmagens, foi criado o mundo real de Os Caras de Pau, totalmente fi lmado em locações. Não criamos nenhum cenário para fi lme. Além disso, dedicamos grande parte do tempo na preparação dos atores para as cenas de ação, ensaiando com coreógrafos de lutas e dublês, conta Casé. Depois das fi lmagens, foi a vez de realizar uma pós-produção minuciosa, com efeitos especiais feitos cuidadosamente para cada cena, muitos em 3D. A pós-produção durou 11 meses. Eu queria cuidar muito bem de tudo, do som aos efeitos visuais, para que todo o cuidado que tivemos no processo de fi lmagem estivesse impresso também no fi lme fi nalizado. O processo foi muito minucioso. E este cuidado se vê na tela. Foi um trabalho muito importante para nós todo o desenho de produção do fi lme. E muito gratifi cante, explica o produtor. Além de Hassum e Melhem, o elenco com nomes como Christine Fernandes, Márcio Vito, Adriano Garib, André Mattos e Augusto Madeira. Os Caras de Pau tem produção da Casé Filmes, com coprodução de Globo Filmes, Lereby, Ítaca Films, RioFilme e Telecine; e distribuição da Imagem Filmes.

6 SINOPSES Sinopse Curta Pedrão e Jorginho são dois seguranças encarregados de proteger o anel mais valioso do mundo. Quando a joia é roubada, eles são acusados do crime e têm de lutar para provar sua inocência. Sinopse Longa Pedrão e Jorginho (Marcius Melhem e Leandro Hassum) são seguranças contratados de um importante museu e acabam envolvidos em uma grande confusão após serem acusados do roubo do anel mais valioso do mundo. A jóia é herança de família da socialite Gracinha de Medeiros (Christine Fernandes). Ninguém parece mesmo acreditar na dupla, que passa a ser perseguida por mafi osos portugueses, ninjas implacáveis e toda policia. No meio dessa aventura, os dois precisam arquitetar um plano para provar sua inocência e desvendar todos os mistérios do anel.

7 ELENCO LEANDRO HASSUM Jorginho Leandro Hassum é reconhecido seja na TV, no teatro ou no cinema como um dos grandes comediantes da atualidade. Estreou na TV em novelas, no ano de 98, em Pecado Capital e participou também do Você Decide. A estreia no programa Zorra Total no ano 2, garantiu o reconhecimento do grande público, onde a parceria com Marcius Melhem iniciada no teatro, deu vida aos personagens Os Caras de Pau, garantindo um programa somente para a dupla na grade da TV Globo. Os Caras de Pau fi cou no ar entre 26 e 27 e depois, retornou, durante para programação matinal entre os anos 29 e 212. Ainda no gênero de comédia, esteve em A Grande Familia no ano de 23, no Zorra Total de 2 a 211, fez o O Dentista Mascarado (213) e também o Divertics (213). Nos palcos, Leandro esteve em produções de sucesso como Pluft (de Maria Clara Machado), no musical Orlando Silva, entre outros. Contracenou ao lado Marcius Melhem no consagrado Nós na Fita, que fi cou mais de 11 anos em cartaz e cumprindo a marca de 2 milhões de espectadores. No teatro infantil, com a peça Nós no Tempo, ganhou o prêmio Zilka Sallaberry de Teatro Infantil. Entre os outros prêmios, destacam-se: Melhores do Ano Rede Globo (categoria comediante em 21 e 213), o prêmio Montreux Comedy Awards (pelo programa Os Caras de Pau em 211) e o Prêmio Quem Cinema (melhor ator). Atualmente, está em cartaz com seu stand-up Comedy Lente de Aumento, sucesso de crítica e de público. Já nas telonas do cinema, Hassum teve a oportunidade de atuar em grandes sucessos de bilheteria, dublar personagens de desenho animado, seriados e Games. Entre os fi lmes de maior destaque, Leandro atuou em diversos fi lmes de franquia como Xuxa, Até que a sorte nos separe, Vestido Pra Casar e diversas comédias. Seus últimos trabalhos no cinema somam um acumulado de 12 milhões de ingressos. Em 214, protagonizou o fi lme Ate que a Sorte nos separe 2 que fez 4 milhões de espectadores, e O Candidato Honesto que ultrapassou a marca de 2 milhões de espectadores. Em Os Caras de Pau, seu último longa-metragem, Hassum volta a dar vida ao personagem Jorginho.

8 Ao assistir a OS CARAS DE PAU, a sensação é a de que você e o Marcius Melhem se divertiram muito no set. Mesmos sendo um filme com um desenho de produção meticuloso, que exigiu até bastante esforço físico de vocês, o bom humor dá a tônica à toda ação. Como foi dividir este trabalho com o Marcius e com toda a equipe? Foi incrível. E, como você observou, uma diversão e ao mesmo tempo um trabalho muito sério. E isso, claro, imprime no fi lme. Eu e Marcius sempre lidamos com muita leveza com o trabalho. E acho que este é o segredo para dar certo. A gente tem muita intimidade e se diverte muito. A gente se sente tão à vontade em cena que, desde dez anos atrás, quando a dupla nasceu, as pessoas têm de aprender a trabalhar com a gente. A sensação é que a gente está ali brincando e não apenas trabalhando. É isso que faz tudo funcionar. Por falar em brincar, é também este pacto do humor e da brincadeira que também se deve fazer com a plateia, não? Exatamente. A gente sempre contou com nosso público, que sempre entendeu e incentivou isso. Todos voltamos a ser crianças e a brincar quando estamos juntos, seja na TV, no palco ou agora no cinema. Como nasceram OS CARAS DE PAU, o filme? Há muito tempo que eu queria que Os Caras de Pau entrassem para o cinema, desde que montamos o programa da TV, há mais de dez anos. Quando entramos para a grade da TV Globo, eu pensei que, assim como acontecia com os Trapalhões, a gente também poderia ter sempre o nosso fi lme de fi m de ano, como eles faziam. Mas sempre apareciam outros projetos e a gente nunca concretizava. Finalmente, encontramos os parceiros certos, fi lmamos em dezembro de 213 e produzimos um fi lme lindo. Estou muito feliz.

9 Outros filmes em que você trabalhou, como Até que a Sorte nos Separe e O Candidato Honesto, também têm humor universal, mas são mais ácidos, mais adultos. OS CARAS DE PAU tem um humor mais clássico e de fato para toda a família? Sim. É mesmo mais leve, para levar mesmo todo mundo junto ao cinema. Outros fi lmes meus têm meu humor, têm minhas características, mas são para públicos diferentes. Este tem um pouco da mistura, que a gente gostava de fazer na TV, que é o humor de dupla, o cartoon, o jeito de fazer rir nas décadas de 4 e 5. Há também muito improviso nosso, os diálogos rápidos que são marca da dupla. E tem até o nonsense, como o bacalhau que cai do teto... A propósito, mesmo que este filme tenha muito do que vocês levaram para a TV, não se trata de um prolongamento de um programa de TV. Exatamente. É um Os Caras de Pau de cinema. O Felipe Joffi ly (diretor) teve o bom gosto de dar um tratamento refi nado a tudo, desde a fotografi a até a direção de arte. Não é o tipo de trabalho que você diz: Vou esperar sair em DVD para ver em casa. Pelo contrário, vale a pena ver na telona. E não deixa nada a dever para fi lmes estrangeiros do gênero. Por falar nisso, o Brasil tem feito comédias cada vez melhores e mais profissionais. Sim. Eu tenho estudado muito isso, principalmente depois que passei a fazer mais cinema. E temos feito fi lmes ótimos com o orçamento reduzido que temos, se compararmos com os fi lmes internacionais. Há dados que comprovam que, a partir deste momento em que voltamos a ter fi lmes de comédia em que os comediantes são protagonistas, passamos a tirar bilheteria dos fi lmes americanos. Isso é maravilhoso, pois prova que nós voltamos a ser vistos pelos brasileiros. É um momento muito bonito, em que a comédia comercial prova ao espectador que cinema nacional existe sim. E que podemos virar indústria sim. Parabéns também a quem faz fi lmes de arte, alternativo, pois eles também são importantíssimos. Nosso cinema é plural e que assim o seja cada vez mais.

10 E há público, e espaço, para tudo no Brasil Isso. Se com a comédia escrachada a gente está conquistando um público que antes não ia ao cinema para ver fi lme nacional, por que abrir mão deste espectador tão importante? Vale a pena sair de casa para ver comédia nacional sim, para ver documentários, para ver fi lmes de festival. Mas vamos também rir um pouco! Conte um pouco sobre os mestres do humor em que vocês se inspiraram para criar as situações de OS CARAS DE PAU. Há muitas, como as duplas clássicas dos anos 4 e 5, como O Gordo e o Magro. Há também muito da comédia vaudeville, de os Três Patetas, Charles Chaplin, Lucille Ball, Buster Keaton, o francês Jacque Tatit. Tem até cartoon, como Scooby Doo, A Pantera Cor-de-Rosa, entre outros. E os outros talentos do filme? Desde Marcius até o restante do elenco? Estou muito feliz com nosso elenco. 8% dos atores que trabalharam conosco em Os Caras de Pau na TV fi zeram ao menos uma participação no fi lme. Cito também o André Matos, o chefe da máfi a portuguesa, que era um quadro que havia no programa e foi parar no cinema de tanto sucesso que fez. E o restante do elenco deste núcleo também foram para a telona. Há o Antonio Fragoso, o Augusto Madeira, o Alexandre Regis... Todos que já têm tanto talento e não têm mais nada a provar e que acreditam tanto no nosso projeto. A Christine Fernandes, que além de ser linda tem muito talento também para a comédia. E o Marcius que, de todas suas qualidades, como escritor, roteirista, comediante, ator, sua maior é a generosidade. Ele muitas vezes anula sua vaidade de artista em função de uma cena boa. Isso é muito raro e tem de ser muito valorizado. Ele é genial.

11 Comente um pouco sobre a direção, a fotografia e a produção. Felipe Joffi ly para a direção é uma escolha fantástica, que trouxe sofi sticação para o projeto. Coroando tudo isso, surge esta avalanche de produtor que é o Augusto Casé. Ele é o cara mais agressivo, no melhor sentido da palavra. Ele é o irmão mais velho, que na hora da briga chega para defender os irmãos menores. Brinco com isso, mas falo sério. Ter o Casé sempre cuidando de nós nos deu uma segurança incrível para poder trabalhar bem e feliz. E o fotógrafo Marcelo Brasil também foi uma escolha muito acertada. O trabalho dele é extremamente elegante. Cada vez mais a fotografi a nas comédias comerciais é mais valorizada. Isso traz muita qualidade e faz toda a diferença. O Marcelo criou uma luz de fi lme de Hollywood, que não deixa nada a desejar. Não é estética de TV projetada em um telão, mas fotografi a de verdade. Nosso cinema só tem a ganhar com profi ssionais como ele e com este cuidado com todos os detalhes.

12 ELENCO MARCIUS MELHEM Pedrão Marcius Melhem, nasceu em Nilópolis, Rio de Janeiro, em 8 de fevereiro de Ator, autor e roteirista de televisão com formação em jornalismo, iniciou sua carreira no teatro onde particiou de diversas produções infantis e infanto-juvenis. Em 1992, aos 2 anos, Marcius Melhem foi premiado com o Troféu Ator Revelação, em teatro infantil. No ano de 26, foi premiado como Melhor Ator, recebendo o Prêmio Zilca Salaberry por sua atuação em Nós no Tempo, peça que co-escreveu com Daniel Adjafre. Marcius nunca se afastou do teatro, tendo participado das produções teatrais O Submarino (213) e Enfi m Nós (212). Participou das seguintes peças de maior destaque e público Nós na Fita e Z.E. Zenas Emprovisadas sendo convidado especial sempre no último dia de espetáculo de todas as temporadas. A parceria com Leandro Hassum começou no teatro no infantil Festa na Floresta 21, percebendo o grande sucesso entre os pais das crianças, ele estrearam Nós na Fita em 24. Destaque como criador e redator fi nal de Casos e Acasos em 27 e SOS Emergencia em 21, na rede globo. Entrou para o para o programa humorístico Zorra Total em 23, onde seu principal personagem era o do segurança atrapalhado Pedrão, quadro em contracenava ao lado de Leandro Hassum, que dava vida a outro segurança, o Jorginho. Com o sucesso da dupla eles ganharam um programa só deles, Os Caras de Pau, que estreou em 26 e voltou em 29 a 213. Este ano, Marcius Melhem estreia no cinema, com fi lme de mesmo nome da dupla fez sucesso nas tvs brasileiras Os Caras de Pau Em O Misterioso Roubo do Anel.

13 Você é um dos roteiristas de OS CARAS DE PAU, o filme. Qual foi o maior desafio ao transpor a fórmula que deu muito certo na TV para o cinema? O maior desafi o era o fi lme não parecer um episódio esticado do programa. O cinema tem narrativa e elementos diferentes. O que eu, Mauro Wilson, Chico Soares e Celso Taddei procuramos foi trazer para a história aquele clima de aventura desse tipo de fi lme, com trama e narrativa dentro da linguagem mais própria da tela grande. Em 1992, aos 2 anos, Marcius Melhem foi premiado com o Troféu Ator Revelação, em teatro infantil. Tanto Leandro quanto Felipe e Casé, comentaram o quanto o filme é de fato cinematográfico e não uma extensão da série, versão longametragem. Que cuidados vocês, roteiristas, tomaram ao escrever a aventura do Roubo do Anel? O cuidado de a história ser consistente, de misturar ação, suspense, romance e humor em medidas pensadas e adequadas pra levar a história adiante. Já você, como ator e comediante, que desafios encarou ao levar seu personagem para o cinema? O tom. Na tela grande tudo fi ca maior. Então o desafi o era manter a essência do personagem, mas trazê-lo mais pro realismo.

14 Você e Leandro possuem uma química única. A dinâmica entre vocês, os gestos, as gags, é rara e muito divertida. Como é trabalhar com Leandro e como foi fazer cinema com ele? Minha relação com Leandro, nossa química, é uma mistura de bruxaria, mágica, destino (coisas que não controlamos) com uma profunda admiração, respeito, observação, de um pelo trabalho do outro. Somos a soma de duas histórias parecidas, de caras que ralaram muito, e que se encontraram na profi ssão quando se uniram. Isso não se esquece. Nunca. Quando estamos juntos, é a vitória do amor, da batalha, da conquista suada. Hoje, anos depois, ainda somos felizes quando estamos juntos. É algo de outro mundo e que a gente respeita profundamente. O início do filme é praticamente um filme de ação, com perseguição unida ao humor. Foi difícil fazer tanto essas quanto as outras cenas de ação do filme, como a em que vocês literalmente entram pelo cano? Nossa! Quando esses personagens nasceram, dez anos atrás, eu tinha 31 anos. Hoje, aos 41, a diferença física é imensa. Muitas coisas que eu fazia sem nenhum problema, me levaram à osteopata com vértebra girada, nervo pinçado, algumas vezes. Foi duro fazer o fi lme, porque gosto de usar o dublê em último caso. Mas o resultado compensou tudo. Quem você acha que será o público do filme? É um filme para toda a família, em que o humor é, ao mesmo tempo, universal e muito brasileiro? É realmente pra toda a família não é papo pra encher cinema. As crianças vão amar a ação, as trapalhadas; os adultos vão acompanhar a história, o suspense, lembrar dos fi lmes da sua época de criança... Enfi m, é feito pra família rir junto. Em que atores e/ou comediantes você se inspira ao criar seus personagens? Em tanta coisa, em tudo o que vi desde criança, os gênios que contracenei, como Chico Anysio, Renato Aragão e outras lendas.

15 DIREÇÃO FELIPE JOFFILY Felipe Joffily é formado em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC- Rio), e em cinema pela New York University (NYU) School of Film, Video and Broadcasting. Produziu e dirigiu alguns curtas-metragens, dentre eles You know what I m talking about e Next Stop, enquanto esteve em Nova York. Seu primeiro longa-metragem Ódiquê? lhe rendeu os prêmios de melhor diretor e melhor fi lme no Festival Internacional de Nova York. Dirigiu inúmeros videoclipes de artistas populares brasileiros, como Zé Ramalho, SNZ, Seu Cuca e Superfl y. Dentre os programas de televisão em que trabalhou, destacam-se Super Bonita (GNT), Cilada e Beatles Uma Homenagem Brasileira, ambos do Multishow. Vencedor de prêmios como Profi ssionais do ano e Prêmio Colunistas, também assina a direção de Muita Calma Nessa Hora 2, E aí, Comeu?, Muita Calma Nessa Hora e o recente Os Caras de Pau. Além disso, foi diretor de centenas de comerciais. É diretor associado da produtora Cinerama Brasilis, que recebeu o prêmio de Produtora Carioca no ano de 28. Como foi dirigir a dupla Leandro Hassum e Marcius Milhem, que já possui uma história de sucesso na TV? Foi um grande desafi o, pois eles são dois talentos incríveis. Meu trabalho era tentar fazer com que eles funcionassem em um projeto de cinema tão bem quanto funcionam na TV. Eu fui o interlocutor deles, para que pudessem ocupar um espaço de gênero, uma comédia que tem um subgênero, que tem ação, aventura, suspense, algo que falta no mercado brasileiro. Quais foram as fontes de inspiração para criar este universo de cartoon e de humor do filme? Muitas. E essa foi uma das etapas mais interessantes do processo. Há desde referências a cartoons que vimos na infância, como Scooby Doo, até desenhos animados mais atuais, como Bob Sponja e Inspertor Clouseau, Looney Tunes. Tivemos muitas conversas sobre isso.

16 Há também referências a ícones do humor brasileiro, como Os Trapalhões, a Charles Chaplin e até aos filmes de Blake Edwards, como A Pantera Cor-de-Rosa, não? Sim. Eu sempre quis fazer um fi lme de palhaços. Esta era a oportunidade de fazê-lo. Marcius e Leandro puderam fazer isso neste fi lme, explorar a comédia mais fundamental, com uma liberdade absurda para fazer qualquer coisa, com desprendimento total das regras da dramaturgia. Isso foi muito gostoso e lúdico de fazer. É neste sentido que as animações e estes clássicos foram de grande inspiração. Marcius e Leandro são palhações contemporâneos, pois têm formação ampla e sabem o tipo de humor que funciona hoje. Estas referências já estão no roteiro ou surgiram ao longo das filmagens? Isso sempre esteve em nossas conversas, mesmo durante o processo de feitura do roteiro, que foi feito sob medida, pois já deixava deixas que permitiam esta amplitude de ação, improviso, brincadeiras. Foi feito sob medida. Uma das características marcantes de OS CARAS DE PAU é o fato de ser rodado em muitas locações. É uma extensão do que Leandro e Marcius faziam na TV, mas com cara de cinema. É exatamente isso. Quisemos transformar o que eles faziam cenicamente em algo real. Na TV, quando fi lmavam em cidade cenográfi ca e fi lmavam em um museu, havia sempre um universo muito marcado e delimitado. No fi lme não, quando a cena era em um museu, buscamos um museu real, no Centro da cidade. O fi lme neste sentido tem um universo realista, metropolitano, que é o Rio mas que poderia ser qualquer lugar no mundo, Buenos Aires, Paris, pois o centro carioca sofreu infl uência de tantas outras cidades. Isso foi muito importantes.

17 E o restante do elenco? Fale um pouco sobre eles. Eles foram incríveis. Foi surpreendente. A gente já sabia que eles eram ótimos, mas não sabia que eles se sairiam tão bem nos papeis. A Christine Fernandes (Gracinha de Medeiros), por exemplo, tem o perfi l da mulher sensível dos fi lmes noir, mas que também tem um pouco da Jessica Rabbit, de Roger Rabbit. Ela preenche o espaço de único personagem feminino no fi lme. Já o Adriano Garib (Delegado) e o André Mattos (Manuel Capone) foram geniais. Seus personagens são também muito importantes. A máfi a portuguesa funcionou como, por exemplo, os pinguins de Madagascar. Eles formam um time perfeito com a dupla Leandro e Marcius. Neste sentido, o roteiro também flui com naturalidade, para que cada um dos personagens tenha seu momento de graça, não? Sim. Tudo se desenrola com uma certa ingenuidade narrativa, com um tempo para que a criança que assiste ao fi lme possa rir e voltar à história novamente. Mas a presença dos personagens por si só já é muito interessante. Por falar no público infantil, como foi a decisão de fazer um filme para que toda a família pudesse ver junta? A gente não fez tudo deliberadamente, de forma mecânica. Claro que houve a preocupação em fazer um humor e contar uma história universal para todas as idades, mas houve também uma dinâmica orgânica, em que atores puderam improvisar, em que as questões técnicas foram sendo discutidas naturalmente ao longo das fi lmagens. Foi um processo natural. E a produção? Foi um grande desafio? Há cenas de ação complicadas, lutas, tiroteios, paraquedas... Foi o fi lme mais difícil que eu já fi z. Quando eu mostrava o roteiro para pessoas, amigos que são próximos, mas não são da área de cinema, sempre havia a questão: Como vocês vão fazer isso?. E era de fato esta questão crucial. Como fazer as cenas subterrâneas? Como fazê-los pular de paraquedas? Isso tudo em locações reais. Para isso tivemos de contar com profi ssionais, como dublês e até coreógrafos, entre outros. Foi complexo, mas valeu muito a pena.

18 PRODUÇÃO AUGUSTO CASÉ Augusto Casé, sócio-diretor da Dueto Filmes e da Casé Filmes, é um produtor com 26 anos de experiência no mercado. Trabalhou em mais de 3 projetos audiovisuais, entre longasmetragens, documentários, comerciais, clipes e especiais para a televisão brasileira. Nos últimos anos, esteve à frente da produção de programas de sucesso, como o seriado Ó Paí, Ó (Rede Globo), indicado ao prêmio Emmy Internacional na categoria comédia; as cinco temporadas do seriado Cilada (Multishow) e o Conexões Urbanas (Multishow). No cinema, produziu longas de sucesso como Muita Calma Nessa Hora 1 e 2, E aí, Comeu?, Sobral O Homem que Não tinha Preço e Os Cara de Pau, além dos fi lmes Ó Paí, Ó e Benjami, dirigidos por Monique Gardenberg. Como nasceu a ideia de realizar OS CARAS DE PAU, um filme que diverte tanto os adultos quanto o público infantil, exemplo raro no cinema brasileiro atual? Estamos tentando buscar novas formas de fi lmar comédias para não cair na mesmice. O próprio público pede que haja frescor nos fi lmes. A nossa aposta foi tentar abrir uma outra porta que estava sem maçaneta, que é a porta do fi lme família. Esta foi nossa percepção, a de despertar um gênero que estava adormecido. Conversando com o Bruno Mazzeo, a gente só levava os meus fi lhos para verem fi lmes infantis da Disney, pois não havia outra opção. Eu vi tanto Os Trapalhões quando era garoto. Houve também os fi lmes da Xuxa, os longas da Tainá. O que me despertou foi ver Renato Aragão ser homenageado pela Academia Brasileira de Cinema e ouvi-lo dizer que aquele era o primeiro prêmio que ele recebia, apesar de ter levado milhões de pessoas aos cinemas. E disse ao Mazzeo que era este tipo de fi lme que eu queria fazer. Filmes para o público. Começamos a procurar algo neste caminho e tivemos a felicidade de encontrar o Marcius Melhem e Leandro Hassum. Estamos abrindo uma porta para que muitos outros fi lmes assim entrem no mercado.

19 O interesse em se comunicar com o público é sempre prioridade da Casé Filmes, não? OS CARAS DE PAU, por exemplo, tem uma fórmula leve, mas muito bem cuidada. Sim. A gente pensou nisso desde o início do projeto. E esta ideia nasceu também em 212, quando a Rio Filmes divulgou uma pesquisa sobre o que as pessoas buscavam no cinema. Em geral, o público procura fi lmes de ação e comédia, mas há muita produção de dramas e, segundo a pesquisa, as pessoas não se interessam tanto assim. E se produzem muitas comédias, mas não fi lmes de ação. Com base nisso, nos propusemos a fazer um filme de humor com ação para a família brasileira. Um belo desafio, não? Sim. A gente sabia que caminhava em um terreno perigoso. Fizemos várias reuniões com a equipe de roteiristas. Era preciso dimensionar as cenas de ação para que elas tivessem qualidade internacional, mas com diálogos e situações tivessem muito humor. Nunca fi z um fi lme como este. Estudamos muito bem todas as cenas de ação para que a matemática artística e técnica fechasse no positivo. Não podíamos criar cenas de ação impossíveis e caras demais, para que, as que houvessem, pudessem ser realizadas com a qualidade necessária. Só assim conseguiríamos realizar um grande fi lme. Somente depois de defi nir tudo isso começamos o casting, a equipe técnica, as locações... Resolvida a equação entre orçamento e cenas de ação, as cenas de humor surgiram naturalmente com a dupla Hassum e Melhem. Exatamente. A gente dominou o universo da ação e o do humor deixamos a cargo de dois profi ssionais impagáveis. Eles têm uma genialidade em cena que é absurda. Favorecemos a ação e a genialidade desta dupla genial. Brincamos com várias situações de ação no fi lme e fi zemos o possível e o impossível com o orçamento que tínhamos.

20 E a pós-produção? Foi um processo longo? Sim. Eu queria fazer um fi lme que nunca tinha feito. A pós-produção durou 11 meses. Eu queria cuidar muito bem de tudo, do som aos efeitos visuais. O processo foi muito minucioso. E este cuidado se vê na tela. Foi um trabalho muito importante para nós todo o desenho de produção do fi lme. E muito gratifi cante. O cuidado em dar a OS CARAS DE PAU um visual de cinema pautou todo o trabalho. Fale um pouco sobre como migrar o universo da dupla da TV para o cinema. Esta foi outra grande preocupação nossa. Trouxemos o Tulé Peake para cuidar da direção de arte do longa porque sabíamos que ele seria capaz de criar a Cidade dos Caras de Pau. Como o programa já está fora do ar na TV há quase três anos, queríamos tanto evocar este universo para quem já era fã como também trazer um elemento inovador, principalmente para quem não viu o programa na TV. Queríamos criar um mundo cinematográfi co para estes dois talentos, como O Gordo e o Magro Brasileiros. Quando optamos por construir a cidade deles, optamos pelos tipos de humor que queríamos criar, desde o presente em cenas como as da máfi a portuguesa até as gags que vimos em clássicos do humor, passando até por uma cena em que há uma rede de raios laser. Para cada um, era preciso um tipo de cenário, de fotografi a, direção de arte, efeitos. A combinação de todos os ingredientes é que faz deste um fi lme de cinema.

21 PRODUTORA CASÉ FILMES Fundada em 27 pelo produtor Augusto Casé, a Casé Filmes é responsável pelo desenvolvimento dos programas De Perto Ninguém é Normal (27), exibido pelo GNT, Conexões Urbanas (28), desenvolvido em parceria com o Grupo Cultural Afro Reggae, e Cilada (29), ambos do Multishow. Estreou no mercado cinematográfi co em 21 com o longa-metragem Muita Calma Nessa Hora, dirigido por Felipe Joffi ly. Em 211, lançou o Cilada.com, dirigido por José Alvarenga Jr., que alcançou a maior bilheteria do ano levando para a telona mais de 3 milhões de espectadores. No ano seguinte, foi a vez do E aí... Comeu? alcançar mais de 2,5 milhões de bilhetes. No início de 214, lançou a sequência da franquia Muita Calma Nessa Hora 2, escrito por Bruno Mazzeo, Lusa Silvestre e Rosana Ferrão, que teve cerca de 1,5 milhão de espectadores. Atualmente, a Casé Filmes se dedica ao lançamento do longa metragem Os Caras de Pau com estreia prevista para 25 de dezembro de 214. Já em fase de fi nalização, No Retrovisor, com direção de Johnny Araújo, tem previsão de estreia para 215. Na lista dos fi lmes que serão produzidos nos próximos anos, Ulisses e A Brasileira serão os próximos trabalhos da produtora e já se encontram em fase de pré-produção.

22 DISTRIBUIDORA IMAGEM FILMES Imagem Filmes é uma distribuidora nacional de fi lmes independentes comprometida, acima de tudo, com a qualidade e variedade de produções. Atuando nos segmentos de cinema, vídeo e televisão. A Imagem Filmes distribuiu grandes produções nacionais, dentre elas: Vai Que Dá Certo Somos Tão Jovens, Flores Raras, Mato Sem Cachorro Vestido Para Casar além das produções internacionais Tarzan 3D Pompeia, Magia Ao Luar, Chef e Sin City: A Dama Fatal.

23 COPRODUTORA GLOBO FILMES Desde 1998, a Globo Filmes já participou de mais de 15 fi lmes, levando ao público o que há de melhor no cinema brasileiro. Com a missão de contribuir para o fortalecimento da indústria audiovisual nacional, a fi lmografi a contempla vários gêneros, como comédias, infantis, romances, dramas e aventuras, apostando em obras que valorizam a cultura brasileira. A Globo Filmes participou de alguns dos maiores sucessos de público e de crítica como Tropa de Elite 2, Se Eu Fosse Você 2, 2 Filhos de Francisco, O Palhaço, Xingu, Carandiru, Nosso Lar e Cidade de Deus com quatro indicações ao Oscar. Suas atividades se baseiam em uma associação de excelência com produtores independentes e distribuidores nacionais e internacionais.

24 COPRODUTORAS

25 ELENCO GERAL MARCIUS MELHEM... Pedrão LEANDRO HASSUM... Jorginho CHRISTINE FERNANDES... Gracinha MÁRCIO VITO... Diretor do Museu ADRIANO GARIB... Delegado ANDRÉ MATTOS... Manuel Capone AUGUSTO MADEIRA... Mafioso 1 ANTONIO FRAGOSO... Mafioso 2??????????... Mafioso 3 MARCELLO CARIDADE... Mafioso 4 RICARDO PEREIRA... Mendigo EBER INÁCIO... Mordomo Josias LEO ALBERTI... Arqueólogo PEDRO CABIZUCA XAVIER... Soldado Arquibaldo THIAGO VARELLA... Lutador 1 MIGUEL NADER... Lutador 2 PAULO CARVALHO... Gerente do banco GILLRAY COUTINHO... Médico prisão CÂNDIDO DAMM... Apresentador do jornal SAMIR MURAD... Diretor do museu CLÁUDIO CINTI... Policial Iguaba MARCIO REGALEIRA... Homem apaixonado LUÍZA SURREAUX... Mulher apaixonada

26 FICHA TÉCNICA FELIPE JOFFILY AUGUSTO CASÉ CELSO TADDEI, CHICO SOARES, MARCIUS MELHEM e MAURO WILSON ROBERTA OLIVEIRA e AUGUSTO CASÉ BRUNO MAZZEO, PRI JANSEN E MARIANA MUNIZ MARCELO BRASIL TULÉ PEAKE PLÍNIO PROFETA DANIELA VIGNOLI KIKA LOPES CRIS VIGNOLI BETO FERRAZ ANDRÉ TADEU PAULO RICARDO NUNES PABLO RIBEIRO

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