Esperança. Scalabrinianas acompanham os migrantes no corte de cana. é para mim, eu sou para o migrante. Uma história de amor!

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1 Esperança Ano l - nº 1 - janeiro/junho de 2009 Como Jesus é para mim, eu sou para o migrante Uma história de amor! Scalabrinianas acompanham os migrantes no corte de cana

2 Sumário capa: Ir. Elizangela Chaves Dias e criança migrante Revista Esperança Publicação semestral das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo, Scalabrinianas Província Nossa Senhora Aparecida Março de 2009 Diretora Ir. Neusa de Fátima Mariano, mscs Superiora Provincial Coordenação Geral Ir. Sandra Maria Pinheiro, mscs Conselheira e Secretária Provincial Direção de redação Ir. Elizangela Chaves Dias, mscs Ir. Maria Lélis da Silva, mscs Ir. Rosa Maria Martins Silva, mscs. Colaboradoras Ir. Assunta Bridi, mscs; Ir. Cristina de Souza Santos, mscs; Ir. Erta Lemos, mscs; Ir. Gláucia Maria dos Santos, mscs; Ir. Inês Facioli, mscs; Ir. Lídia Cardoso de andrade, mscs; Ir. Neuza Botelho dos Santos, mscs; Ir. Renilda Teixeira Pereira, mscs; Ir. Sônia Delforno, mscs. Jornalista responsável Ir. Maria Lélis da Silva, mscs Revisão Geral Ir. Sandra Maria Pinheiro, mscs Fotografias Autores dos artigos Arquivo Fotográfico da Província Nossa Senhora Aparecida Projeto Gráfico e diagramação Viviane Bueno Jeronimo Impressão e acabamanto Edições Loyola rua 1822, nº , São Paulo, SP T F Tiragem 1000 exemplares Contato Província Nossa Senhora Aparecida Praça Nami Jafet, Ipiranga São Paulo - SP - Brasil Tel (11) secretaria@mscs.org.br Ação missionária Como Jesus é para mim, eu sou para o migrante... 2 Scalabrinianas acompanham os migrantes no corte de cana... 4 Espiritualidade Deus é a nossa fonte... 6 decifrando as escrituras O Mestre itinerante... 8 igreja São Paulo: migrante e Apóstolo das gentes formação Nas Sendas do Cristo Peregrino entrevista O sonho de Juliana juventude Construtores da paz! história de vida Quando o amor se torna ato educação Educação: compromisso com a vida humana orfanato Uma história de amor curiosidade Você sabia?

3 Caros Leitores Tenho a grande alegria de apresentar-lhes a primeira edição da revista Esperança, uma publicação da Província Nossa Senhora Aparecida que visa proporcionar às Irmãs Missionárias Scalabrinianas, às Formandas, Leigos Scalabrinianos, colaboradores, amigos e público em geral, a riqueza da missão que recebemos da Igreja e realizamos com alegria e disposição através do serviço evangélico e missionário aos migrantes, preferencialmente os mais pobres e necessitados (NC 97). A esperança nos faz caminhar! Em meio às realidades do tempo presente, Deus nos alimenta, consola e fortifica com a esperança. As dificuldades não apagam a esperança, mas ao contrário, fazem com que esta desperte com uma força admirável e nos empurre para frente, mostrando-nos sempre novas possibilidades. A esperança nos protege contra o desânimo, dá alento em todo esmorecimento; dilata o coração na expectativa da bem-aventurança eterna. Nela temos como que uma âncora da nossa vida segura e firme (Hb 6,19). A esperança é também a característica do migrante, do caminheiro, do peregrino. Ela pressupõe acolhida ao outro, é geradora de vida e de realidade. A esperança é a aceitação livre e espontânea do futuro e de seus riscos com uma confiança interior que infunde alegria. E viver segundo a esperança significa estar com o coração no futuro. Portanto, é com grande esperança que colocamos em suas mãos esta revista. Ao lê-la vocês terão a oportunidade de conhecer melhor alguns aspectos significativos da espiritualidade, vida, ação missionária, dinamismo e desafios do carisma Scalabriniano, vivenciados pelas Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo - Scalabrinianas, que vivendo a experiência de ser migrante com os migrantes, dão testemunho de vida consagrada e de serviço evangélico e missionário aos migrantes e refugiados. Os artigos, relatos, entrevistas e testemunhos contidos neste número da revista visam descortinar e aprofundar elementos da identidade da Irmã Missionária de São Carlos Borromeo, Scalabrinianas e o nosso jeito próprio de exercer o apostolado missionário no mundo da mobilidade humana, dando assim maior visibilidade ao carisma scalabriniano. É mais uma janela que se abre! Esta edição também quer ser uma demonstração de tudo aquilo que Deus realiza no campo das migrações através das Irmãs Missionárias Scalabrinianas a favor dos migrantes e refugiados. Desejo de coração que toda riqueza presente neste número, nos motive ainda mais a amar e servir Jesus Cristo no migrante, sendo presença solidária no mundo da mobilidade humana e impulso contínuo àquela esperança que, apontando um futuro além do mundo presente, solicita deste a transformação na caridade e o cumprimento escatológico (EMCC 18), possibilitando-nos reforçar e sustentar nossos passos no peregrinar para Deus. Ir. Neusa de Fátima Mariano, mscs Superiora Provincial

4 Como JESUS é para mim, eu sou para o migrante... Mais que tudo, migram os homens.... A Igreja que é mãe e mestra nos ensina a percorrer seu caminho: o ser humano. Este foi feito à imagem e semelhança de Deus (Gn 1,27) com vocação ao diálogo, à comunhão e interação com Ele para aprender Dele mesmo como ser amável e solidário com o outro que está a caminho. Deus mesmo nos capacita (Mc 3,15) pela ação do Espírito Santo que nos configura com Jesus Cristo, o peregrino do Pai, a sermos sensíveis à dor, ao abandono, à rejeição e à segregação dos diferentes, dos migrantes. E coloca em nós um desejo profundo de criar e de ser ponte entre pessoas, povos e nações. O mundo da mobilidade humana Os fluxos migratórios mais significativos vão em direção ao norte do mundo, isto é, dos países empobrecidos aos países desenvolvidos. São os latinos, filipinos, indianos e africanos que compõem a maior parte dos mais de duzentos milhões de pessoas que vivem fora de sua terra natal. Vivem de esperança, superando a dor da saudade, do carinho dos familiares, do cheiro de sua terra, dos amigos, dos costumes, do jeito de praticar a religião. Vivem num mundo diferente... Sentem-se ignorados, rejeitados, desrespeitados, desprezados, explorados. Um sem sentido... O migrante é capaz de tudo para conseguir um pedaço melhor de vida em qualquer parte do mundo, superando toda dificuldade, quantas vezes forem necessárias. Enfrenta a polícia migratória, a travessia da fronteira, do rio, do deserto, do mar, do engano, da exploração, dos maus tratos e segue seu caminho na esperança de encontrar mais vida para si e para sua família. O reboliço das centenas de pessoas mais ou menos amontoadas na estação ferroviária de Milão na Itália que esperavam o momento da partida para as Américas em busca de melhores condições de vida, foi um lugar privilegiado de reflexão, oração e entendimento de que os migrantes precisavam de uma atenção pastoral diferenciada para que sua situação fosse diferente. A estação de Milão foi um grande sinal dos tempos para o Apóstolo dos Migrantes. E você já enxerga os migrantes? Já escuta seu clamor? Já pensa no que você pode fazer para diminuir-lhes o sofrimento? Quando o povo sofre e clama a Deus, ele o ouve e vem em seu auxílio (Ex 3,17). Quem tem familiaridade com Deus aprende a ouvir e sair ao encontro daquele que está mais necessitado de ajuda. Perceber que aquele que está fora de sua terra natal sofre mais do que aquele que vive onde nasceu e sair ao seu encontro para acolhê-lo e darlhe condições para se sentir em casa, é sinal de que tem sensibilidade missionária scalabriniana. 2

5 ação missionária A experiência de Dom João Batista Scalabrini na estação de Milão foi o momento da epifania do Carisma de Serviço E van gélico e Missionário aos Migrantes quando ele se perguntou: Que posso fazer para minimizar os sofrimentos destes emigrantes? Padre José Marchetti fez a mesma experiência quando viu partir, de uma só vez, dois terços de seus paroquianos, deixou tudo e foi acompanhálos. Madre Assunta Marchetti também fez a mesma experiência quando ouvindo as palavras de Padre Marchetti que narrava a situação de carência e abandono das crianças imigrantes em terras brasileiras, decidiu em seu coração e partiu para assisti-los com amor e reverência. A força redentora do Serviço Evangélico e Missionário aos Migrantes Filhas de Scalabrini, Marchetti e Assunta, as Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo Scalabrinianas, sensíveis às vulnerabilidades das pessoas migrantes se dedicam ao cuidado material e espiritual de crianças em situação de risco, de doentes em hospitais e casas de repouso e de anciãos abandonados. Empenham-se com pro fissionalismo na catequese e na educação cristã de crianças, adolescentes e jovens, com especial atenção à formação do cidadão universal que sabe ver, respeitar e valorizar as diferenças culturais e religiosas. Grande parte das Irmãs da Congregação e particularmente da Província Nossa Senhora Aparecida, presente em quatro países: Brasil, Equador, Colômbia e Honduras se dedica à ação pastoral em favor dos migrantes em Centros de Acolhida, Promoção e Capacitação, em paróquias, dioceses, arquidioceses, conferências episcopais, no Conselho Episcopal Latinoamericano e no Pontifício Conselho para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes. Servindo, instruindo, organizando, orientando, acompanhando e trabalhando em rede. O conhecimento de Jesus Cristo, pela graça de Deus, capacita os olhos e o coração de quem ouve o clamor do povo migrante, para reconhecê-lo e servi-lo na pessoa migrante (Mt 25,35) sem se importar com as causas de sua vulnerabilidade (temporários, fronteiriços, vítimas do tráfico, caminhoneiros, itinerantes, refugiados, emigrantes, imigrantes, meio ambiente ). Amá-lo e servilo nas gentes do mar (marinos, armadores, pescadores artesanais e de alto mar, mercantes, portuários). Vê-lo e acompanhá-lo nas pessoas que por direito saem de seus países para conhecer novas culturas, novas paisagens, adquirir novos conhecimentos, bem como aqueles que trabalham para que isso seja possível. Sai da tua terra e vai aonde te mostrarei (Gn 12,1) Assim diz o Senhor a todos aqueles que o querem servir na pessoa em situação de mobilidade. Seja, a exemplo de Marchetti e Assunta, migrante com os migrantes, colaborando na transformação de suas vidas. Seja acolhedor, alegre, esperançoso pela graça que lhe confere a morte e a ressurreição de Jesus Cristo por amor à humanidade. E rezemos com ele: Que todos sejam um, ó Pai, como nós somos um (Jo 10,30). E com São Paulo proclamemos com a nossa vida: O muro que nos separava foi destruído (Ef 2,14). Agora é a vez do amor, da comunhão, da esperança e da alegria.

6 Scalabrinianas acompanham os migrantes no corte de cana Impulsionadas pela vida e missão de Jesus Cristo percorrem caminhos de aproximação e acolhida aos migrantes. Era migrante e você me acolheu. (Mt 25,35) No ano de 2008 completamos 25 anos de presença missionária das Irmãs Scalabrinianas na região canavieira de Ribeirão Preto SP, tendo como referência a diocese de Jaboticabal, a partir das cidades de Dobrada, Santa Ernestina e, atualmente, em Guariba. Missão esta, compartilhada com os Missionários Scalabrinianos desde Durante esta trajetória junto aos migrantes temporários da safra da cana, somaram-se ao nosso trabalho, inúmeros agentes pastorais, colaboradores, pesquisadores, sindicalistas, produtores de documentários, meios de comunicação e órgãos públicos municipais, estaduais e federais. Sensibilizados com o contexto das migrações temporárias rurais, em suas causas e conseqüências eles contribuíram de maneira significativa na divulgação e promoção de medidas de proteção aos trabalhadores canavieiros referentes às condições de trabalho, saúde e moradia, tornando visíveis os impactos humanos, sociais e ambientais no processo de consolidação do setor sucroalcooleiro. A rede de intercâmbio pastoral entre igrejas de origem e de destino dos migrantes foi sendo ampliada à medida que os novos fluxos migratórios entraram em cena. Inicialmente eram os mineiros, baianos e pernambucanos; a partir do ano 2000 os maranhenses, piauienses, paraibanos, cearenses, alagoanos. Novas dioceses e atividades pastorais foram incluídas na programação: Missões nas dioceses de Coroatá, no Maranhão, e São Raimundo Nonato no Piauí; realização do I e II Encontro das Igrejas de Origem e Destino dos Migrantes e a criação do site da Pastoral do Migrante, o qual favoreceu o incremento de informações e um intercâmbio mais intenso com um público bem diversificado. Cenários e protagonistas Com a expansão do monocultivo, a área de plantação de cana-de-açúcar cresceu de 4,5 milhões para cerca de 7 milhões de hectares nos últimos dois anos. (Dados da Companhia Nacional de Abastecimento CONAB). Com o uso do álcool na matriz energética, o Brasil está se transformando num mar de cana. Atualmente, o setor sucroalcooleiro produz 18 bilhões de litros de etanol por ano. Apesar do aumento da mecanização, que ocorre em cerca de 40% das lavouras, a mão-de-obra migrante continua sendo utilizada pelas usinas que já não contam com trabalhadores locais para o serviço do corte de cana. Estima-se que 80% dos cortadores de cana são provenientes da migração. No período da safra, abril a novembro de 2008, através de visitas realizadas pela Pastoral do Migrante em cerca de 1657 moradias coletivas de trabalhadores

7 ação missionária migrantes, em 26 cidades no interior de São Paulo, e de acordo com levantamento realizado, tivemos um contato com aproximadamente 52 mil migrantes. Partir a sós ou com a família? Eis o drama que envolve os migrantes: antes, durante e após a decisão de migrar. Migram para viver! De tudo o pobre tem precisão: carinho, amor, casa, comida, trabalho, salário, festa e acima de tudo, Deus como protetor. Suas vidas transitam entre privações, riscos, surpresas, aprendizados, sofrimentos e submissões. Seus sonhos e esperanças são arremessados além das fronteiras. Abraçam as oportunidades laborais que surgem pelos caminhos na firme decisão de estarem incluídos no mercado de trabalho, usufruir de algum tipo de ascensão social e ampliar seus horizontes de vida a partir das dificuldades inerentes que ocorrem nas partidas, nas adaptações e nos retornos. Ao interpretar o mundo através de novas janelas de sua história, o migrante tende a se apropriar de seu papel de protagonista, assumindo diferentes facetas de sua vida, que conjugadas no coletivo, desdobram-se em ações transformadoras nem sempre mensuráveis e visíveis. Vidas heróicas: nas estradas e no eito Muitos deixam suas terras pensando em vida melhor, mas na podada da cana derrama muito suor. Ficar na cana é ruim, voltar pra terra é pior. (Pedro Costa) As viagens dos locais de origem aos locais de destino são feitas em ônibus clandestinos, o que por um lado facilita o transporte de seus pertences e um entrosamento mais familiar durante o percurso. Em algumas circunstâncias são vítimas de assaltos, ficando desprovidos de seus próprios documentos, sem dinheiro e sem malas; outros enfrentam horas na estrada até que o ônibus seja consertado. São de três a quatro dias na estrada. Que fazer? Deixar a esperança correr, partir e chegar para colher. No eito da cana há uma mistura de trabalho, exploração e sofrer. Em 10 minutos o trabalhador derruba 400 quilos de cana, desfere 131 golpes de podão, faz 138 flexões de coluna, num ciclo médio de 5,6 segundos cada ação. O trabalho é feito em temperaturas acima de 27ºC com muita fuligem no ar. Ao final do dia o trabalhador terá ingerido mais de 7,8 litros de água, em média, desferido golpes de podão e feito flexões com rotação da coluna. A carga cardiovascular é alta, acima de 40%, e em momentos de pico os batimentos cardíacos chegam a 200 por minuto. (Fonte: CEREST E UNIMEP, 2007). Prolongando a vida do carisma scalabriniano A realidade das migrações não deve nunca ser vista só como um problema, mas também e, sobretudo, como um grande recurso para o caminho da humanidade. (DA 413) O serviço evangélico e missionário junto aos migrantes temporários rurais é um prolongamento do carisma scalabriniano na Igreja e na sociedade, que há mais de um século vem testemunhando o legado deixado pelo Beato João Batista Scalabrini que dizia: Onde está o povo que sofre e trabalha, aí deve estar também a Igreja. Nossa presença junto aos migrantes com pequenos gestos de proximidade, acolhida, escuta e ajuda solidária, embora possua um caráter temporário, tornase referência mútua pelos caminhos da vida. As atividades de cunho religioso e pastoral lhes propiciam a vivência comunitária da fé e uma interação saudável e benéfica. As ações de caráter empenhativo na defesa e promoção de seus direitos ao trabalho decente, transporte seguro e moradia digna; o combate a todo tipo de exploração; o respeito e valorização de suas diferenças estão criando novos espaços de esperanças para o povo migrante. O apoio permanente das Congregações Scalabrinianas, da diocese de Jaboticabal, do Serviço Pastoral dos Migrantes, da entidade Misereor e dos próprios migrantes e suas comunidades tem favorecido nossa inserção e luta por esta causa, porque Nós fazemos e Deus termina. Esperança 1º semestre de

8 DEUS é a nossa fonte deixa-vos sempre guiar pelo espírito (Gl 5,13) Espiritualidade é uma dimensão da vida humana que trata, antes de tudo, da presença atuante do Espírito na vida do cristão/ã, pondo-o/a em contato com Deus. Ela nasce do encontro entre a comunicação que Deus faz de Sua própria vida e da acolhida ativa por parte de quem recebe esta comunicação. Na reflexão sobre a Vida Religiosa Consagrada anterior ao Concílio Vaticano II, o pano de fundo era o exercício da assim chamada virtude da religião, através da qual se prestava a homenagem interna e externamente a Deus, como o princípio e o fim da vida cristã e religiosa. Todas as demais virtudes estavam nela compreendidas. Com o Concílio Vaticano II, a Vida Religiosa passa a ser vista como expressão do mistério da própria Igreja (...), situada não apenas na sua estrutura externa, mas no seu profundo Mistério e na sua Missão. A mesma Igreja pede a todos os Institutos religiosos uma atualização que compreende, ao mesmo tempo, contínuo retorno às fontes de toda vida cristã e à inspiração primitiva e original dos Institutos e, a adaptação dos mesmos às novas condições dos tempos (PC, 2). Em outras palavras, a Igreja pede que se explicite o CARISMA, a ÍNDOLE e a ESPIRITUALIDADE própria, que está na origem de cada família religiosa para avaliar sua fidelidade e ao mesmo tempo procurar atualizar estes valores, sem perder seu dinamismo vital, de acordo com as exigências dos novos tempos. O critério para a leitura, confronto e reformulação é dado pela mesma Igreja: Tal renovação, deve ser promovida sob o impulso do Espírito Santo (PC, 2). Mas, não aleatoriamente, senão seguindo alguns princípios propostos no mesmo documento e que podemos resumir em: Seguimento a Jesus Cristo, conhecimento do espírito e intenções específicas dos Fundadores/as, as sãs Tradições, que são o patrimônio do Instituto. Redescoberta dos elementos fundantes Como, a partir do código de direito canônico de 1917, as Congregações Religiosas de vida apostólica haviam sido tomadas na sua generalidade, tendo como fim geral a santificação dos seus membros e, como fim específico, a atividade apostólica, muitos elementos da especificidade dos Institutos ficaram subentendidos e pouco considerados, sobretudo o aspecto do CARISMA e da ESPIRITUALIDADE. 6

9 espiritualidade Carisma Scalabriniano A experiência espiritual vivenciada pelo beato João Batista Scalabrini diante do fenômeno da Migração o predispôs à abertura da ação do Espírito que o agraciou com o dom da compaixão 1 pelos migrantes. Este dom o moveu a dar respostas pastorais, promover políticas migratórias mais adequadas e, buscar colaboradores para atuar pastoralmente nesta área. Todos os que se sentiram atraídos a colaborar nesta causa eram também movidos pelo mesmo Espírito de Deus que os congregava na Missão, fazendo-os participantes do mesmo dom CARISMA. Assim, foram se somando os sacerdotes, A Igreja pede que se explicite o CARISMA, a ÍNDOLE e a ESPIRITUALIDADE própria. os leigos, as religiosas e, mais tarde, as leigas consagradas, comungando todos e todas do mesmo ideal. É o Espírito Santo quem suscita os diferentes grupos, os irmana no mesmo dom, criando comunhão entre os membros e complementação nas atividades pastorais. Portanto, a decisão de colocar-se a serviço evangélico e pastoral das pessoas em Mobilidade Humana não é apenas uma decisão pessoal, mas uma decisão que brota impulsionada pelo mesmo Espírito de Deus que age no interior das pessoas, e quer a complementação, dentro da especificidade de cada grupo. Um estudo mais aprofundado sobre o carisma requer esforço para esclarecer alguns elementos e um discernimento para verificar as novas formas das expressões que o mesmo assume no hoje da história, pois só pode ser reconhecido, na forma como é vivido hoje pelos membros que compõem a família religiosa que ele originou. Espiritualidade scalabriniana Embora nossas primeiras Irmãs não tenham deixado textos escritos sobre a Espiritualidade vivida por elas, percebemos que tinham profunda vida de união com Deus e que a oração que alimentava esta vida era também o princípio inspirador fundamental da intensa vida de doação e serviço aos migrantes mais pobres e necessitados, e fonte de comunhão profunda entre elas. Cristo, o esposo e companheiro nas peregrinações apostólicas, conferia-lhes, além da vida sobrenatural, a capacidade de agir sobrenaturalmente. A vida da graça (pela participação nos sacramentos), o espírito de fé viva haurido diariamente no Sagrado Coração de Jesus (Constituição das Servas dos Órfãos e Abandonados no exterior, São Paulo, SP, 1895, p. 1), a caridade expressa na mansidão, afabilidade e paciência que as caracterizava, juntamente com os dons conferidos pelo Espírito Santo a cada uma, constituem o aspecto operativo desta vida, transformando suas ações em oferta agradável a Deus. É esta experiência de profunda união com o mistério Trinitário, por Cristo, no Espírito, que proporciona o conteúdo concreto do que hoje denominamos espiritualidade scalabriniana. Conseqüências para nossa vida Todos que fazemos parte desta família religiosa (sacerdotes, religiosas, leigas consagradas, leigos/as scalabrinianos/as), buscamos conhecer, compreender e cooperar com a ação do Espírito. Desta forma, vamos consolidando os traços comuns desta vida no e segundo o Espírito para sermos continuadoras/es desta obra do Senhor na história, pois a espiritualidade é fonte para nossa renovação pessoal, força para a nossa missão e atualização da vida e missão da nossa instituição na Igreja, hoje. 1 O termo compaixão pode ser traduzido como a capacidade de ver e sentir com os olhos e sentimentos de Deus, as dores e os sofrimentos dos migrantes. Esta experiência move as entranhas do discípulo/a de Jesus a buscar soluções que reconstruam a vida das pessoas envolvidas no mundo da Mobilidade Humana. Esperança 1º semestre de

10 O Mestre itinerante Uma leitura apurada dos evangelhos sinóticos revela a pessoa de Jesus Cristo com características de migrante, ou seja, sempre a caminho. E Jesus caminhava pela Palestina rumo a Jerusalém : esta é uma das imagens que os evangelhos sinóticos nos apresentam com freqüência da pessoa de Jesus. A partir desta imagem podemos entender, desde o ponto de vista sociológico, o porquê Jesus nos é apresentado como um mestre itinerante. O caminhar é parte da vida pública de Jesus. O evangelista Marcos o apresenta dizendo: Depois que João foi preso, Jesus se dirigiu para a Galiléia (1,14). Neste quadro encontra-se o relato do chamado dos discípulos, os quais caminharam até Cafarnaum... e Jesus entrando na sinagoga pôs-se a ensinar (1,21); caminhou para um lugar deserto (1,35). A notícia redacional é resumida assim: E caminhou por toda a Galiléia, ensinando nas Sinagogas e expulsando os demônios (1,39). Todos os evangelistas apresentam, de certa forma, a figura de Cristo como estrangeiro ou peregrino (migrante). Um Jesus que caminha e convida a segui-lo. Enfim, Marcos apresenta Jesus sempre em caminho, passando pela Judéia e tendo como destino final Jerusalém: E partindo de lá passou pelo território da Judéia do outro lado do Jordão (10,1); e estavam em viajem para subir até Jerusalém (10,32); Quando se aproximavam de Jerusalém (11,1); entrou em Jerusalém (11,11). Deste modo se cumpre a peregrinação de Jesus enquanto homem, que foi imolado na cruz para salvação de muitos (14,24), e testemunhando a sua filiação divina: verdadeiramente este Homem era Filho de Deus (15,24). Todos os evangelistas apresentam, de certa forma, a figura de Cristo como estrangeiro ou peregrino (migrante). Um Jesus que caminha e convida a segui-lo. No entanto, podemos dizer que entre os sinóticos, é Lucas aquele que se destaca pela forma particular como trata este tema. Do início ao fim, em seu evangelho, Jesus se caracteriza pela itinerância. Sua vida está cheia de sinais e significados de estraneidade: o nascimento acontece em 8

11 decifrando as escrituras Belém, cidade que não é nem de Maria nem de José, e não tem lugar para eles; situação esta que levou Jesus a nascer em condição de estrangeiro. No outro extremo, nos deparamos com Jesus condenado à morte na cruz, suplício dos romanos que era reservado somente aos escravos e estrangeiros. Sendo assim, do ponto de vista dos israelitas e dos romanos, Jesus morre na condição de um criminoso estrangeiro. A pessoa de Jesus nos coloca de frente ao mistério da presença de Deus que se manifesta no estrangeiro. A viagem de Jesus rumo a Jerusalém constitui, no Evangelho de Lucas, o quadro central (9,51-19,28), ritmado pelo refrão: com decisão caminhou rumo Jerusalém (9,51); e andava pelas cidades e vilas ensinando enquanto estava a caminho de Jerusalém (13,22);... sempre em caminho para Jerusalém (17,11); Jesus ia à frente no caminho que sobe para Jerusalém (19, 28). Percebe-se claramente que a Cidade Santa é o destino de Jesus. Ele mesmo responde às ameaças de Herodes: É necessário que hoje, amanhã e depois de amanhã eu caminhe pela minha estrada, porque não é admissível que um profeta mora fora de Jerusalém (13,33). Na perspectiva da Revelação e à luz da migração, o ponto culminante se encontra no evangelho segundo Mateus, onde Jesus não só aparece como peregrino e estrangeiro, mas Ele mesmo se identifica em pessoa com o migrante, indicando a acolhida como critério de salvação: Eu era migrante e me acolhestes... toda vez que fizerdes isso a um dos meus pequenos é a mim que o fazes (25,35). Jesus não só foi ou identificou-se com o migrante, mas Ele mesmo deu atenção particular a essas pessoas. Percorrendo as páginas das Sagradas Escrituras, encontramos tantos exemplos do amor particular de Jesus pelos migrantes, manifestado singularmente no gesto da acolhida e solidariedade. O mandamento do amor ao próximo não é uma novidade do Novo Testamento, mas já era uma incidência no Antigo Testamento. Reivindicando o amor ao próximo como o mais importante depois do amor a Deus, Jesus não faz uma afirmação inovadora, mas assume e reforça o que já estava prescrito pela Lei: Amarás o teu próximo como a ti mesmo (Lv 18,19). O mais interessante é que o Levítico ao falar do próximo se refere justamente ao estrangeiro, ao forasteiro, ao migrante. Jesus levou à plenitude este mandamento, dando-nos Ele mesmo o exemplo da acolhida e do diálogo com o diferente, o que podemos constatar na parábola do bom samaritano, no encontro com a Samaritana, na cura dos dez leprosos dos quais somente o estrangeiro voltou para agradecer; e tantos outros. Através do mandamento do amor ao estrangeiro, a Bíblia não pensa somente naqueles que estão longe, mas ao próximo, aquele que se encontra em minha frente, junto comigo, do meu lado. O amor que essa aponta é o amor de alteridade, que não exclui, mas ama o outro enquanto Outro, nas suas diferenças. Na Bíblia a nudez do rosto é a condição mesma do amor, sendo assim, é possível amar somente onde o rosto é visível: quem não ama o próprio irmão a quem vê, não pode amar a Deus a quem não vê (I Jo 4,19-21). Ainda poderíamos nos perguntar: (...) quem é o próximo ao qual amando, se ama também a Deus? Paradoxalmente, nas escrituras hebraicas somente uma vez se fala do amor ao próximo (no livro do Levítico) ao qual Jesus retorna explicitamente, por mais de trinta Esperança 1º semestre de

12 E respondendo a um carisma peculiar na Igreja, as Irmãs Missionárias Scalabrinianas procuram realizar sua própria missão de ser e estar no mundo, sendo migrante com os migrantes, pois, só assim é possível dizer como o Bem-aventurado Scalabrini no migrante eu vejo o Senhor. vezes, quando prescreve o mandamento do amor ao estrangeiro. Deste modo, segundo alguns exegetas, a verdadeira formulação do mandamento do amor, seria o amor ao último, pois o próximo e o estrangeiro na Bíblia coincidem, incidindo em características de um no outro. Para a Bíblia, cada estrangeiro é próximo e cada próximo é estrangeiro, porque para esta pessoa, a outra é contemporaneamente próxima em semelhança, e estranha, ou seja diferente do eu, a respeito daquilo que cada pessoa é na sua singularidade, sempre um estranho, sempre um estrangeiro. Diante deste apelo e do modo de ser de Jesus, peregrino e estrangeiro no mundo, toda a Igreja como discípula e missionária recebe a missão de amar, acolher e atender o migrante na sua diversidade. E respondendo a um carisma peculiar na Igreja, as Irmãs Missionárias Scalabrinianas procuram realizar sua própria missão de ser e estar no mundo, sendo migrante com os migrantes, pois, só assim é possível dizer como o Bem-aventurado Scalabrini no migrante eu vejo o Senhor. Para a Missionária Scalabriniana o migrante é o lugar teológico, ou seja, o caminho de encontro com Deus. Sendo assim, a imagem do Cristo peregrino, migrante por excelência, é motivo fundacional do carisma e da espiritualidade scalabriniana na Igreja. É também fundamento para a ação concreta do serviço evangélico e missionário aos irmãos e irmãs que se encontram dispersos pelo mundo em mobilidade. 10

13 igreja São Paulo: migrante e Apóstolo das gentes Tendo proclamado 2009 como o Ano Jubilar por ocasião do 2º milênio do nascimento de São Paulo Apóstolo, o Papa Bento XVI escolheu como tema de sua Mensagem para o 95º Dia Mundial do Migrante e Refugiado, falar sobre a vida do Apóstolo, como migrante e apóstolo de todos os povos. Segundo Bento XVI, sendo migrante por vocação, Paulo através de sua pregação e de sua obra de mediação entre as diversas culturas e o Evangelho, se torna um ponto de referência para aqueles que estão comprometidos com o movimento migratório contemporâneo. A mensagem se baseia naqueles elementos sobre os quais estavam fundamentadas a vida e a missão de Paulo, as quais é de grande valia trazer à reflexão: Origem e vocação: Filho de judeus que emigraram para Tarso da Cilícia, ele foi educado na língua e cultura hebraica e helenista, valorizando o contexto cultural Romano. O caminho de Damasco foi o seu lugar de encontro com Cristo (Cf. Gl 1,13-16) e, sem renegar suas tradições, dedicou-se à sua nova missão com entusiasmo e coragem, dócil ao mandato do Senhor: Hei de enviar-te aos pagãos, lá ao longe (At 22,21). Para ele, Jesus tornou-se a razão de ser e o motivo inspirador do compromisso apostólico ao serviço do Evangelho. Missão: Nas suas viagens apostólicas, São Paulo se preocupou em proclamar o evangelho, primeiro aos seus compatriotas, os judeus da diáspora. Se eles o rejeitavam, dirigia-se aos pagãos, fazendo-se autêntico missionário dos migrantes, ele mesmo, migrante e embaixador de Jesus Cristo, convidava todas as pessoas a se tornarem, no Filho de Deus, novas criaturas (II Cor 5,17). Guiado pelo Espírito Santo, prodigalizou-se sem reservas para que fosse anunciado a todos, sem distinção de nacionalidade e de cultura, o Evangelho que é poder de Deus para a Salvação de todos os fiéis (Rm 1,16). Singrou os mares do Oriente Próximo, percorreu as estradas da Europa até Roma. A sua vida e sua pregação foram orientadas para fazer com que todos conhecessem e amassem Jesus, porque nele todos os povos são chamados a tornar-se um só povo. Esperança 1º semestre de

14 Missão da Igreja hoje: Segundo o Papa Bento XVI em sua mensagem, vivemos numa era globalizada na qual a missão da Igreja e de todo batizado, como Paulo, é a de dirigir-se, com toda solicitude pastoral ao diversificado universo dos migrantes: estudantes fora da própria sede, imigrados, refugiados, prófugos e deslocados; bem como àqueles que são vítimas da escravidão moderna, como por exemplo, o tráfico de seres humanos. A Igreja é chamada a propor a Mensagem de Salvação com a mesma atitude do Apóstolo das nações, levando em consideração as diversas situações sociais e culturais, e das particulares dificuldades de cada um, em conseqüência da condição de migrante e itinerante. O exemplo de Paulo seja para nós estímulo para nos fazermos solidários com estes nossos irmãos e irmãs e para promovermos, Se eles o rejeitavam, dirigia-se aos pagãos, fazendo-se autêntico missionário dos migrantes, ele mesmo, migrante e embaixador de Jesus Cristo. em toda parte do mundo, com todos os meios, a convivência pacífica entre diferentes etnias, culturas e religiões. Esta é a convocatória do Papa Bento XVI para todos os cristãos católicos. Uma Igreja aberta a todos: É perceptível nos Atos dos Apóstolos e nas cartas de Paulo, uma Igreja não exclusiva, mas aberta a todos, formada por crentes sem distinção de cultura e raça, uma vez que cada um dos batizados é membro vivo do único Corpo de Cristo. Portanto, essa dimensão do acolhimento recíproco não é possível sem a disponibilidade da escuta e da recepção da Palavra pregada e praticada (Tt 1,6). Quanto mais a comunidade estiver unida a Cristo, mais os fiéis se sentirão irmãos, filhos e dom do mesmo Pai (cf. Rm 8,14-16). Este tesouro de fraternidade nos torna solícitos na hospitalidade (Rm12,13), e filhos primogênitos do ágape (cf. Tm 3,2; 5;10; Tt 1,8; Fm 17). Benção Apostólica: O Papa Bento encerra sua mensagem concedendo uma benção especial àqueles que dedicam suas vidas e missão a serviço do migrante e refugiado, dizendo: é no amor que está condensado toda a mensagem evangélica e os autênticos discípulos de Cristo serão reconhecidos pelo seu amor mútuo e pelo seu acolhimento para com todos, e que o Apóstolo Paulo e, especialmente, Maria, Mãe do acolhimento, nos alcance esta dádiva. O Papa Bento XVI conclui sua mensagem invocando a proteção divina sobre quantos estão comprometidos com a promoção dos irmãos migrantes e, de modo mais geral, com o vasto mundo da emigração, garantindo-lhes as suas orações e concedendo-lhes afetuosamente sua benção apostólica.

15 formação Nas Sendas do Cristo Peregrino... É casa ou é refúgio esta Casa do Mundo? Por que fugir de casa se a casa é o lugar onde ser gente? Por que não há lugar se a Terra é nossa? Por que não há trabalho se é nosso o dom da vida? Por que não há justiça se Deus ainda é Deus? Por que não há amor se Ele é o Amor E nós, de todas as raças, somos na instância Última, genética divina? (Pedro Casaldáliga) O poeta usa a metáfora da casa para mostrar a rea lidade daquelas pessoas que caminham pelo mundo movidas pela esperança e utopia de encontrar uma casa e trabalho digno, um lugar seguro para viver com suas famílias. É casa ou refúgio? Pergunta o autor referindo-se à grande Casa do Mundo, e segue perguntando: Por que fugir de casa se a casa é o lugar onde ser gente? - Por que não há lugar se a Terra é nossa? Bem sabemos que a casa é o lugar onde aprendemos inúmeras lições de vida. Com ou sem palavras, nos gestos, símbolos e atitudes vamos assimilando um novo jeito de ser e estar no mundo. Sem dúvida tudo isso regado com atenção, cuidado e carinho das pessoas que nos acompanham. A identidade da pessoa humana é moldada na relação com o outro, o alter, o outro nos revela quem somos. Realmente a casa é o lugar onde aprendemos a ser gente. Porém, lamentavelmente muita gente não pode permanecer na casa de sua terra natal porque têm que migrar, por não encontrar Esperança 1º semestre de

16 aí o necessário para viver. O autor se faz ouvir de novo com suas insistentes per guntas: Por que não há trabalho?, por que não há justiça?, por que não há amor? Veja, os elementos que ele traz são elementos funda mentais para a exis tência humana. Ninguém pode viver bem prescindindo de tais elementos. O Bem-aventurado Scalabrini ao narrar sua experiência do encontro com os migrantes na estação de Milão, revela que ao vê-los naquela situação tão deplorável... uma onda de pensamentos tristes invadiu seu coração, ele viu naqueles homens, mulheres e crianças alquebrados pelo sofrimento a imagem de Cristo e, nas suas vicissitudes, um desafio à fé e à caridade dos cristãos e, particularmente, dos missionários/ as, solicitados a sanar os males das migrações em suas causas e conseqüências, e a descobrir o desígnio de Deus, presente nas migrações, mesmo se causadas por injustiças. Podemos pensar neste belo símbolo da casa, também como espaço do cultivo da vida, de formação e da aprendizagem. Etapa imprescindível na vida de qualquer pessoa que se sente escolhida por Deus para uma determinada vocação na Igreja. O chamado, porém vem de Deus, a iniciativa é sempre Dele. Ele se revela diretamente à pessoa interessada como vemos na vocação dos patriarcas, profetas, de Maria e dos Apóstolos: não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e designei para irdes e produzirdes frutos e para que o vosso fruto permaneça (Jo 15,16). Mas Mas para que se estabeleça um diálogo vocacional, não basta somente o chamado de Deus, é necessário também que o interlocutor exercite-se na escuta atenta da sua voz, particularmente na meditação de sua Palavra e da oração. para que se estabeleça um diálogo vocacional, não basta somente o chamado de Deus, é necessário também que o interlocutor exercite-se na escuta atenta da sua voz, particularmente na meditação de sua Palavra e da oração (1Sm 3,4-9). Jesus ao iniciar sua missão, não quis ficar sozinho, mas elegeu os 12 apóstolos e antes de ser enviados à missão, foram formados com cuidado e desvelo. Num primeiro momento, Jesus os chama para estar com Ele, viver em sua companhia, em comunhão com o Mestre para assim aprender da sua vida, palavras e exemplos. Trata-se de uma escola itinerante, porém muito eficaz. Neste contexto se insere a vocação da Irmã Missionária Scalabriniana, chamada pelo Senhor para consagrar sua vida a Ele, no serviço evangélico e missionário aos migrantes, aqueles que não puderam permanecer em casa, por isso se puseram em caminho pelas longas estradas que cruzam as fronteiras dos estados, países e continentes. Com sua resposta ao chamado de Cristo ela aceita ser migrante com os migrantes, numa migração voluntária, mas comprometida com a causa daqueles que alimentam o sonho de fazer do mundo uma grande Casa, onde reina a paz, o amor e a solidariedade. E assim, caminhando nas sendas do Cristo Pere- 14

17 grino, a missionária aprende a discernir na vida cotidiana os sinais da presença de Deus. Torna-se sensível aos apelos da migração e capaz de acolher o diferente, o diverso. É consciente que a vocação é um processo, uma história de amor e dinamismo que tem sua origem no relacionamento com Deus Trindade. A experiência do seu amor faz crescer progressivamente no seu coração o sentimento de gratidão ao Senhor que nos amou primeiro e, por sua vez, nos capacita cada dia mais para amar. Terminarei com mais uma estrofe do poema de Casadáliga, onde ele enfatiza a importância do cuidado e a solidariedade, que pode ser um grande apelo de Deus para aqueles/as que buscam estar com Jesus e aprender Dele o seu modo de ser e de amar: Cuida, Abraão, os três que vem à tua tenda, descalços, caminhantes, são Três! Cuida Belém: a mãe e o feto à espera que batem à tua porta, são a mãe do Senhor e o Senhor mesmo! Cuida, cuidemos todos: é sempre o próprio Deus quem anda em migração por nosso mundo inóspito. (Pedro Casaldáliga)

18 Todo ser humano sonha ter casa carro dinheiro no bolso

19 Este era o barco dos meus sonhos Mas depois que meu Senhor passou optei pelos sonhos que Ele tem para mim. E fui com Ele E você? Centro Vocacional São Carlos Rua Vereador Oswaldo Elache, 71 Aparecida - São Paulo Tel: (012) vocacoesmscs@uol.com.br

20 O sonho de Juliana é ser missionária. E o seu qual é? É isso mesmo. Em 1988 a mãe de Juliana realizou seu sonho que era trazer à vida uma menina que fosse a sua cara. E em 07 de abril nasceu uma linda garota que foi chamada Juliana. Na sua infância, como toda criança cheia de energia fez os pais rirem e, quem sabe, chorarem. Na adolescência, Juliana começou a descobrir o mundo, como todo jovem. Pensou em se casar e, como sua mãe, ter filhos que fossem a sua cara, mas nunca imaginou que um dia, alguém a seduzisse tanto: Jesus. Lá em Guariba, morando numa realidade onde vivem tantos migrantes, cortadores de cana provenientes de todas as partes do Brasil, Juliana entendeu que poderia ser uma jovem feliz ajudando aquelas pessoas a realizarem os seus sonhos. Não hesitou: serei missionária para os migrantes! A minha felicidade está em servir!. Do noviciado, onde Juliana faz as últimas etapas de sua formação para a vida religiosa scalabriniana, ela concedeu a seguinte entrevista para a revista Esperança : Esperança: Como nasceu em você, o desejo de ser religiosa missionária? Juliana: Quando eu ainda estava junto da minha família, surgiu dentro de mim um grande desejo de conhecer a vida religiosa consagrada, fiz então dois anos e meio de acompanhamento vocacional. O que mais me ajudou neste período foram os trabalhos pastorais que tive a oportunidade de realizar. Participei do TLC (Treinamento de Liderança Cristã), que é um movimento para jovens, e também participei da catequese e da pastoral dos migrantes.

21 Não tenham medo, estejam sempre abertos e confiantes na presença do Divino Mestre. Esperança: Toda jovem sonha ter uma profissão, se casar, ter filhos para assegurar a descendência e, às vezes, realizar o sonho dos pais. Por que você fez a escolha pela vida religiosa? Juliana: O que me atraiu e ainda continua me atraindo à vida consagrada, é o seguimento radical da pessoa de Jesus Cristo. É por Jesus, e pelo seu Reino que busco viver com amor a minha vocação. É claro, dentro do carisma Scalabriniano, porque desde o primeiro momento percebi a liberdade e a alegria em poder doar e também porque fiz a experiência do Cristo Peregrino junto aos irmãos em mobilidade. Esperança: Qual o seu sonho para o futuro? Juliana: Posso dizer que o meu sonho já vem sendo realizado, que é ser uma Missionária Scalabriniana. Estou dando mais um passo na minha caminhada vocacional, neste ano de 2009, como noviça, mas o meu grande desejo, tanto para mim e para a Congregação é o de estar sempre disposta para continuar respondendo com muito amor a todos os apelos daqueles que encontrarei em mobilidade, mesmo diante de tantos desafios. Esperança: O que chama sua atenção na missão e trabalho das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo, Scalabrinianas? Juliana: O que mais me chamou atenção e o que me leva a admirar a missão das Irmãs Scalabrinianas é o gesto de acolhida que elas têm para com os migrantes, para com o diferente, a alegria de ser consagrada e de servir; a disponibilidade em ir ao encontro e o grande amor ao próximo. Estas foram características que eu pude presenciar e encontrar nas Irmãs Scalabrinianas, e que me leva a seguir Jesus Cristo Peregrino. Esperança: A sua escolha vocacional parece estar entrevista relacionada à experiência que você teve em meio aos migrantes de Guariba, interior de São Paulo, onde você nasceu. Você confirma isso? Juliana: Eu nasci e cresci no meio da realidade migratória, mas tive um contato maior com os migrantes no período de discernimento vocacional, pois tive a oportunidade de realizar visitas nas pensões e alojamentos, também conheci um pouco mais do trabalho realizado na pastoral migratória nesta localidade, tendo na ocasião, uma maior proximidade com as Irmãs Scalabrinianas. Tenho certeza que foi através desta experiência que fiz com os migrantes e com as Irmãs, que fui impulsionada a dar um passo na minha caminhada vocacional. Com os migrantes eu pude fazer a mesma experiência que fez nosso fundador Beato João Batista Scalabrini No rosto do Migrante, eu vejo o Senhor. Esperança: Você é a única filha mulher. Como reagiram seus familiares quando você saiu de casa para ingressar na congregação? Juliana: Assim como todos os pais, no começo ficaram preocupados, pois era a saída da única filha mulher, mas aos poucos eles foram aceitando e me ajudando a fazer essa caminhada. Hoje, eles me apóiam muito e eu sou muito agradecida por eles estarem felizes com minha escolha e me acompanharem com suas orações e presença. Esperança: Que mensagem você deixa para os jovens leitores da Revista Esperança? Juliana: Não tenham medo, estejam sempre abertos e confiantes na presença do Divino Mestre. Depois acreditem, se vocês se sentirem chamados, o próprio Cristo sempre estará com vocês e contará com a colaboração de cada um para a construção do seu Reino. Coloquemse diante de Jesus Cristo. Ele, com certeza, conta com vocês para servir a Deus na pessoa do migrante mais pobre e abandonado, em atitude de permanente acolhida. Esperança 1º semestre de

22 Juventude e migração As migrações por motivo de trabalho assumem novos significados à luz da globalização, da economia e do mercado de trabalho, multiplicando cada vez mais as ocasiões de mobilidade transfronteiriça das pessoas e, principalmente, dos jovens. Hoje, estima-se que 1,5 bilhões de pessoas no mundo têm idade entre 12 e 24 anos e 1,3 bilhões estão nos países em desenvolvimento, dos quais cerca de 30% opta pela migração como solução para os seus problemas. Portanto, os jovens que migram representam uma grande parcela dos migrantes internacionais do mundo inteiro e, por isso, deveriam participar nas definições que dizem respeito às políticas da migração, justamente por serem eles os protagonistas de uma concepção da história da mobilidade do mundo atual. O jovem se vê obrigado a migrar dos seus locais de origem para as cidades, onde existem melhores oportunidades por diversas causas que vão desde o desemprego, a pobreza, a discriminação, as circunstâncias políticas, as guerras, os estudos e também pelo desejo de uma vida melhor. Os jovens que migram representam uma grande parcela dos migrantes internacionais do mundo inteiro. A situação se torna bem mais delicada quando se trata das jovens. Estima-se que, nos países de trânsito e de destino, milhares das jovens migrantes são objetos de abusos físicos, psicológicos, chantagem moral e até abusos de todos os gêneros. Tanto os jovens quanto as jovens migrantes acabam na rua abandonados a si próprios, muitas vezes vítimas da violência familiar, da pobreza, do desemprego, da violência sexual, da exploração e da violação dos direitos fundamentais. Existem também os jovens que deixam o seu país para estudar no exterior e estes são considerados uma categoria especial de migrantes. Eles são aproximadamente dois milhões e sua mobilidade representa um desafio ao amor e à solidariedade. É um desafio que nasce, além de outros fatores, também pelos problemas e dificuldades que enfrentam por encontraremse distantes da própria família e deparar-se com hábitos, ritmos de vida, idioma diferente e as exigências de uma nova adaptação. Mas, por outro lado, esta categoria es- 20

23 juventude pecial de migrantes trás consigo os grandes recursos da juventude: elasticidade, perseverança, entusiasmo, capacidade de enfrentar os problemas, abertura ao dinamismo inter-cultural e ao diálogo. Todavia quando retornam ao seu país de origem, podem contribuir para o desenvolvimento dos seus próprios países, para o melhoramento das condições de vida humana e pessoal dos seus compatriotas e juntos podem construir uma sociedade mais justa e fraterna, sendo protagonistas de um mundo onde reine a compreensão e a solidariedade, a justiça e a paz. Esta categoria especial de migrantes trás consigo os grandes recursos da juventude: elasticidade, perseverança, entusiasmo, capacidade de enfrentar os problemas, abertura ao dinamismo inter-cultural e ao diálogo. Os desafios da integração Muitas vezes na vida familiar existem circunstâncias que repercutem negativamente na vida do jovem migrante: a mudança ou a perda dos tradicionais papeis familiares, o respeito ao país de origem, que comporta a reconstrução de um novo equilíbrio; o desencontro entre pais e filhos devido a uma aculturação mais rápida para os jovens, os quais se encontram consequentemente a desempenhar um difícil papel de mediadores culturais ao interno da família, a precariedade econômica que constringe a uma acomodação em habitações precárias, o acesso limitado ao trabalho, o abandono escolar em busca de trabalho, a sensibilidade aos problemas da chamada dificuldade da dupla pertença, como também, a dificuldade de inserção na escola local, por problemas de idioma, diferença de sistemas educacionais entre os países de origem e de destino. Solicitude da Igreja A Igreja na sua materna preocupação para com todos os homens e mulheres busca acolhê-los e servi-los em Jesus Cristo, aliviando o peso dos seus sofrimentos e das humilhações que geralmente estes experimentam. Como Cristo nos acolheu, também nós devemos estender-lhes a mão, acolhendo-os. O jovem quando chega num país novo ele vem para receber, mas também para dar, quando partilha a sua cultura.

24 Segundo o Papa Bento XVI, os jovens que deixam o seu país por motivo da globalização, dificuldades políticas, ou outros, precisam de maiores iniciativas de acolhida e de formação, a fim de tornar possível para eles a convivência no país de acolhimento, prevendo também programas especiais de educação e apoio familiar, evitando assim que caiam como vítimas de exploração, de violência física, econômica ou sexual. Por isso, é necessário e sumamente importante adotar políticas públicas de juventude que contemplem: a promoção e a garantia do direito de cidadania; a valorização da diversidade cultural juvenil; investimento em políticas de ampliação das oportunidades de trabalho para os jovens migrantes e o controle rígido das condições de trabalho: salubridade, segurança, condições materiais e legais, adequação e respeito à diversidade (gênero, cultura, etc.); a educação e formação profissional adequadas às demandas do mercado de trabalho; a real integração, sobretudo nas áreas de educação, trabalho, cultura, esporte e lazer. É necessário também valorizar as competências e os títulos profissionais dos trabalhadores, principalmente dos jovens migrantes, aos quais geralmente são confiadas tarefas não correspondentes às qualificações que possuem. Vítimas da violência familiar, da pobreza, do desemprego, da violência sexual, da exploração e da violação dos direitos fundamentais. Os cristãos somos convidados a acolher os jovens migrantes, a tratá-los com respeito e dignidade humana e ajudar os países a criar uma legislação internacional clara e rigorosa referente à migração. Os Agentes pastorais nas comunidades eclesiais, juntamente com as ONGs são chamados a atuarem no acompanhamento destes jovens. Esta presença os ajudará a realizar os seus potenciais e a desenvolver as atividades que lhes favoreçam o crescimento e maturidade, pois a evangelização e a promoção humana estão ligadas entre si. A Irmã Missionária Scalabriniana com o seu espírito de dedicação, abertura e acolhida empenha-se a fim de criar no ambiente onde se encontra - escola, hospital, paróquia, diocese, conferencia episcopal, etc... - um clima de respeito recíproco e de diálogo com base nos princípios e valores universais que são comuns a todas as culturas. O compromisso de todos certamente contribuirá para ajudar os/as jovens migrantes a enfrentar o desafio de integração e a oferecer-lhes a possibilidade de adquirir tudo o que pode beneficiar a sua formação humana, religiosa, cultural e profissional. Os jovens são abertos ao dinamismo da interculturalidade, projetada para a novidade e, por isso, têm mais condições do que os adultos para o encontro com os outros e para abrir-se ao pluralismo cultural e ao próprio ambiente. Eles poderão tornar-se sujeitos ativos e verdadeiros protagonistas e mediadores culturais no lugar onde se encontram. 22

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