CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL CELIA MARY VAZ NASCIMENTO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL CELIA MARY VAZ NASCIMENTO"

Transcrição

1 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL CELIA MARY VAZ NASCIMENTO A EFICÁCIA DA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL NO TRANSTORNO DE FOBIA SOCIAL São Paulo 2013

2 CELIA MARY VAZ NASCIMENTO A EFICÁCIA DA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL NO TRANSTORNO DE FOBIA SOCIAL Trabalho de conclusão de curso de Especialização. Área de concentração: Terapia Cognitivo- Comportamental Orientador: Prof.ª Ms. Eliana Melcher Martins Coorientador: Prof.ª Dra. Renata Trigueirinho Alarcon São Paulo 2013

3 NASCIMENTO, Celia Mary Vaz. A Eficácia da Terapia Cognitivo-Comportamental no Transtorno de Fobia Social f : il. color. + CD-ROM Trabalho de Conclusão de Curso (especialização) Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental (CETCC) Orientação: Profª. Msc Eliana Melcher Martins Coorientação: Profª. Dra Renata Trigueirinho Alarcon 1. TERAPIA COGNITIVA. 2. TERAPIA COGNITIVO- COMPORTAMENTAL..3. LIVRO IMPRESSO. 4.E-BOOK. I. Nascimento, Celia Mary Vaz. II. Martins, Eliana Melcher, orient III. Alarcon, Renata Trigueirinho. coorient. IV. Título.

4 Penso que só há um caminho para a ciência ou para a filosofia: encontrar um problema, ver a sua beleza e apaixonar-se por ele; casar e viver feliz com ele até que a morte vos separe a não ser que encontrem um outro problema ainda mais fascinante, ou, evidentemente, a não ser que obtenham uma solução. Mas, mesmo que obtenham uma solução, poderão então descobrir, para vosso deleite, a existência de toda uma família de problemas-filhos, encantadores ainda que talvez difíceis, para cujo bem-estar poderão trabalhar, com um sentido, até ao fim dos vossos dias. Karl Popper

5 AGRADECIMENTOS À vida, pela concessão do espaço para realizar meus sonhos e ideais, pelo espírito forte de luta e pela sabedoria de ter aceitado a vida como ela me foi dada. Agradeço, em especial, os professores pela dedicação em me incentivar ao aprendizado constante em relação aos objetivos traçados pelo curso e a pratica em educação. A todos que direta ou indiretamente contribuíram nesta caminhada.

6 RESUMO A Fobia Social está presente na sociedade e representa um problema grave de saúde mental com características incapacitantes em suas diferentes formas de apresentação. A motivação desta pesquisa partiu do entendimento de que a TCC vem demonstrando habilidade de adaptar-se cada vez mais às exigências da atualidade, uma vez que esta técnica é validada através de evidências empíricas, podendo vir a ser um recurso a favor. O objetivo deste trabalho foi fazer uma revisão nas principais bases de dados da psiquiatria e psicologia de artigos sobre a terapia cognitivo-comportamental no tratamento da fobia social, com foco nas principais técnicas empregadas e nos efeitos obtidos. A revisão demonstrou que as técnicas principais do tratamento com terapia cognitivo comportamental para a fobia social foram: a reestruturação cognitiva e a terapia de exposição. Todos os estudos analisados evidenciaram que o tratamento da fobia social por meio da terapia cognitivo comportamental produziu efeitos terapêuticos superiores aos esperados e, consequentemente, deram aos pacientes uma expectativa de melhores dias e felicidade livrando se da ansiedade objetivo dos profissionais atuantes no tratamento, o que conclui que a terapia cognitivo-comportamental tem se mostrado eficaz para o tratamento da fobia social. Palavras-chave: fobia social; tratamento; terapia cognitivo-comportamental.

7 ABSTRACT Social phobia is present in society and represents a serious mental health disabling features in its different manifestations. The motivation for this research came the understanding that CBT has demonstrated ability to adapt to increasing demands of today, since this technique is validated by empirical evidence and could be an asset in favor. The aim of this study was to review the main databases of psychiatry and psychology articles on cognitive-behavioral therapy in the treatment of social phobia, focusing on key techniques employed and the results obtained. The review showed that the main techniques of treatment with cognitive behavioral therapy for social phobia were cognitive restructuring and exposure therapy. All studies analyzed showed that the treatment of social phobia using cognitive behavioral therapeutic effects produced higher than expected and, consequently, gave patients an expectation of better days and happiness ridding yourself of anxiety goal of working professionals in the treatment, which concludes that cognitive behavioral therapy has proven effective for the treatment of social phobia. Keywords: social phobia treatment, cognitive behavioral therapy

8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVO METODOLOGIA RESULTADOS Visão Geral da Fobia Social Transtorno de ansiedade social (TAS) ou fobia social Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) Técnicas utilizadas na TCC Revisão da Literatura DISCUSSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 29

9 7 1 INTRODUÇÃO O mundo vive transformações constantes e estas afetam todos os viventes. Cada vez mais a dificuldade de lidar com as mudanças levam a insegurança, a angústia, estresse e podem culminar em fobia social, caracterizada como um problema psiquiátrico crônico, relacionado a significativo comprometimento funcional, e consequentemente causando perturbações em suas formas mais graves. Conforme Leahy (2011), vivemos na era da ansiedade. Ela está mais presente que o índice de depressão, mas não é tão estudada quando a depressão, portanto é algo muito sério e tem grande impacto na vida dos portadores, pois diferentemente de outras doenças mais modestas, é uma condição que causa impactos graves sobre a saúde e o bem estar, em termos gerais. A fobia social tem sido considerada conforme o Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais DSM-IV-TR- da Associação Psiquiátrica Americana (2002), um grave problema de saúde mental pela sua alta prevalência e pelas incapacidades no desempenho e nas interações sociais. Conforme os critérios diagnósticos do DSM-IV (American Psychiatric Association - APA, 1994), os indivíduos com fobia social manifestam um medo excessivo, constante e incongruente de serem vistos, agindo de forma humilhante ou embaraçosa - pela manifestação da ansiedade ou de comportamento inadequado e consequentemente a reprovação por parte dos outros. Os índices de ansiedade geral aumentaram exponencialmente nos últimos 50 anos, transformando a sociedade em uma realidade de pessoas muito nervosas. Apesar de tantas evoluções, do conforto material e da segurança, o nível de conexão social, estreitamento dos laços com outras pessoas passaram a ser menos estáveis e previsíveis. Cada vez mais as pessoas vivem sozinhas, com famílias divididas e dispersas, aumento de crimes e terrorismo, globalização e competição econômica que culmina na diminuição da segurança nos empregos, contribuindo para uma vida mais insegura e, consequentemente, o senso de autoconfiança deu espaço ao sentimento de controle excessivo impactando na felicidade (Leahy, 2011).

10 8 Segundo a Associação Americana de Psiquiatria, a fobia social ou transtorno de ansiedade social pode ser classificado em duas categorias: o generalizado e o circunscrito. A primeira é a mais irracional, pois os indivíduos sofrem de ansiedade grave e de maior comprometimento, relacionado a uma série de situações tais como desempenho em público, interações sociais que implicam participar de pequenos grupos, festas, iniciar conversas, etc. A segunda restringe-se a uma ou duas circunstancias de desempenho tais como, falar em público, escrever ou comer na presença de outras pessoas (DSM-1V, 2002). São múltiplos fatores relacionados à etimologia da doença. Há estudos que sugerem elementos predisponentes ou de origem possíveis, com base em estudos observacionais, tais como: inibição comportamental em bebês e crianças pequenas, baixos escores de extroversão, neuroticismo, timidez na infância, experiências traumáticas condicionadoras, pais com transtorno evitativo de personalidade, familiares com transtornos de ansiedade, com taxa de herdabilidade estimada em 30% (Picon & Knijnik, 2004, p. 226). Há uma classificação entre os fóbicos sociais que tendem estar inclusos em um subtipo generalizado (temor das circunstâncias de interação social e de desempenho, tais como estabelecer conversações, falar com superiores, participar de festas, relacionar-se com pessoas do sexo oposto) e em um subtipo mais circunscrito (temor em desempenhar ações numa situação pública, como por exemplo, comer ou assinar na presença de outras pessoas). Essas situações tendem a interferir na qualidade de vida dos indivíduos fóbicos sociais, levando-os a desistência escolar prematura, ausência de habilidade social, desprazer no relacionamento com amigos e lazer, desemprego constante, frequência em universidades geralmente baixa e, em casos extremos, o sujeito se isola socialmente (Picon,2006). Na busca de minimizar este quadro incapacitante, faz-se necessária uma abordagem de tratamento que colabore para uma auto avaliação com objetivo de com que as pessoas revejam os seus medos irracionais e passem a ter comportamentos de enfrentamento. Atualmente, a terapia cognitivo-comportamental é a psicoterapia que se apresentou mais eficaz e com efeitos terapêuticos duradouros, o que tem instigado a atenção dos pesquisadores e clínicos no

11 9 tratamento da fobia social, dentre os tratamentos psicológicos, (Lincon et al. 2003; Otto, 1999; Dyck; 1996; Butler et. al., 1984, citados por Del Rey & Pacini, 2005, p.232). Segundo Ito et al. (2008), o tratamento psicoterapêutico da fobia social é essencial e deve estar sempre incluso no tratamento. A terapia cognitivocomportamental (TCC) é a técnica mais eficiente nesses casos, porque essa abordagem é de natureza educativa e age no centro dos sintomas fóbicos. A TCC se faz através de discussões práticas com o terapeuta nas sessões e tarefas de casa. O tempo do tratamento se dá de 12 a 16 sessões, que podem ser em grupo ou individual, tempo este que deve ser ajustado de cordo com a gravidade do quadro. Uma anamnese detalhada permite que as necessidades específicas de cada caso sejam determinadas na fase inicial da terapia onde todo o esclarecimento e as informações que o paciente necessite sobre seu diagnóstico e tratamento sejam abordados. Neste momento a necessidade de associação com remédios e a importância da inclusão da família no tratamento devem ser abordadas. O esclarecimento e orientação familiar sobre como proceder diante das dificuldades na interação com o paciente são importantes no inicio do tratamento. A atuação é conjunta, quando Terapeuta e paciente definem juntos os propósitos do tratamento. Geralmente, incluem a redução da ansiedade antecipatória, dos sintomas fisiológicos próprios da ansiedade, dos pensamentos negativos que mantêm as crenças disfuncionais, da esquiva fóbica e melhora das habilidades sociais (Ito et al. 2008). Conforme Ito et al. (2008) nestes casos na TCC as principais técnicas utilizadas são a prática das habilidades sociais e da assertividade, cujo objetivo é aumentar o conjunto de comportamentos do paciente, reduzindo assim, a passividade e a sensação de incapacidade ou de raiva em situações sociais. As dificuldades mais comuns descritas pelos pacientes a serem discutidas e tratadas, incluem iniciar, firmas, manter e finalizar uma conversa; focar e manter o interesse no assunto; mudar o assunto caso necessário, tolerar silêncios, manter e estabelecer amizades. Comumente, a fobia social é vista como uma característica clínica capaz de adotar graus de comprometimento muito variáveis. Há tendência a confundir

12 10 sintomas restritos com uma timidez excessiva, o que não deve ser menosprezado. Se detectada precocemente há maiores condições de prevenir as consequências prestando-se especial atenção aos portadores, principalmente às crianças e adolescentes. A detecção dos problemas, principalmente no meio escolar e a orientação familiar devem ser inseridas na abordagem clínica. A principal estratégia terapêutica consiste no tratamento psicológico pertinente, associado ou não a medicamentos (Del Rey, 2006). A Fobia Social está presente na sociedade e representa um grave problema de saúde mental com características incapacitantes em suas diferentes formas de apresentação. A motivação desta pesquisa partiu do entendimento de que a TCC vem demonstrando habilidade de adaptar-se cada vez mais às exigências da atualidade, uma vez que esta técnica é validada através de evidências empíricas, podendo vir a ser um recurso favor. O objetivo deste trabalho foi pesquisar a temática das fobias sociais e avaliar qual a modalidade da TCC faz-se mais eficaz.

13 11 2 OBJETIVO O objetivo deste trabalho foi pesquisar sobre as fobias sociais, analisar as morbidades e avaliar qual a modalidade da Terapia Cognitivo Comportamental tende a ser mais eficaz.

14 12 3 METODOLOGIA O estudo foi realizado por meio de revisão bibliográfica da literatura. Os artigos foram identificados nas seguintes bases de dados: Scielo, Lilacs, Medline e Pubmed. Foi pesquisada a combinação das seguintes expressões: (Fobia Social OR social phobia OR social anxiety) AND (TCC treatment OR cognitive-behavioral therapy OR CBT). Os critérios de inclusão dos artigos foram idioma: português e inglês; estudospiloto e estudos de caso especificamente sobre as técnicas e/ou os efeitos da TCC na fobia social, e no período de publicação entre 2005 e Os critérios de exclusão foram: estudos abrangendo outros transtornos e a abordagem medicamentosa. Dos 1134 trabalhos listados na base de dados foram selecionados, 142 que abordavam sobre a opção da TCC no tratamento e outras intervenções, foram selecionados 13 artigos que atendiam especificamente aos critérios propostos, pois muitos são revisão de literatura. A pesquisa foi estendida para periódicos e livros selecionados pelos descritores e também para as referencias bibliográficas indicadas no curso.

15 13 4 RESULTADOS 4.1 Visão Geral da Fobia Social O DSM-IV-TR- da Associação Psiquiátrica Americana (2002), caracteriza a fobia social como um medo exagerado e constante de uma ou mais circunstâncias sociais ou de desempenho, onde o sujeito pode sentir-se com vergonha ou embaraço, além do medo de ser observado, julgado e humilhado pelos outros. Os temores relacionados à exposição referem-se ao medo do ridículo, dizer tolices, ser notado por outras pessoas, relacionar-se com estranhos ou pessoas do sexo oposto, estar no centro das atenções, escrever, comer ou beber em público, falar ao telefone e usar banheiros públicos (APA, 2002). Essas situações, quando não podem ser contidas, frequentemente vêm acompanhadas de uma ansiedade exacerbada, com sintomas como palpitação, tremor, rubor, sudorese, tensão muscular e diarréia. São frequentes também, sintomas como medo excessivo de algo ou de uma situação, esquivar-se do objeto temido, ansiedade antecipatória excessiva quando perto do objeto ou situação em questão; inexistência de sintomas ansiosos quando afastado da situação fóbica (Nardi, 2000). Segundo Picon (2006), os indivíduos fóbicos sociais possuem uma diminuição da qualidade de vida, desistência escolar prematura, ausência de habilidades sociais, desagrado no relacionamento com amigos e lazer, taxa de desemprego alta, presença baixa em universidades e isolamento social do sujeito, nos casos mais graves. Estima-se alta predominância de distúrbio de ansiedade social na população, sendo a fobia social mais dominante o transtorno de ansiedade. Entre 5% e 13% da população geral apresentam sintomas de fobia social que resultam em diferentes graus de incapacidade e limitações sociais e ocupacionais (Nardi, 2000; Book & Randall, 2002; Picon, 2006). A ansiedade clínica é muito mais grave que a tendência comum às preocupações correntes. São conhecidos seis transtornos de ansiedade: fobia específica, transtorno de pânico, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), transtorno de ansiedade generalizada (TAG), transtorno de ansiedade social (TAS) ou fobia

16 14 social e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Os seis transtornos de ansiedade apresentam grupos particulares de sintomas, mas todos vêm do mesmo tipo de instinto de sobrevivência fundamental. Apesar dos nomes diferenciados, não são isolados, e o paciente que manifesta um deles em geral tem outro - às vezes todos. Os tratamentos mais eficazes são feitos "sob medida", de acordo com o distúrbio específico. (Leahy, 2011) Transtorno de ansiedade social (TAS) ou fobia social O transtorno de ansiedade social causa inércia, limita atividades e condena à solidão quem sofre do problema. Medo do julgamento, principalmente em situações como reuniões no trabalho, festas, aparição, encontros sentimentais; comer na presença de outras pessoas ou usar banheiros públicos torna-se uma angústia. Os sintomas são de paralisia ou extrema tensão, preocupação obsessiva com interações e propensão ao isolamento e à solidão. O transtorno é frequentemente acompanhado pelo uso de drogas e álcool. Aproximadamente 15% das pessoas têm esse problema, em algum grau. (Leahy, 2011). Para esse autor há formas de minimizar este estado de ansiedade, onde propõe a revisão de crenças e verdades absolutas, o entendimento e aceitação das situações de ansiedades e a substituição por novos jeitos de pensar e agir. Em vez de tentar esquivar-se da angústia e deixar-se levar pela fantasia o que mantém o desconforto é mais eficiente cercar-se de informações e impor-se desafios graduais. Como segue: a) Veja as coisas de maneira realista (use os fatos - e não os sentimentos - para fazer previsões; trate sensações de - e se tal coisa acontecer - como parte de sua imaginação; prefira probabilidades a possibilidades); b) Normalize as consequências (os alarmes falsos não correspondem à realidade; ninguém morre por obsessões, pânico, preocupação ou medo); c) Abandone a necessidade de se controlar (pensamento mágico mantém ansiedade: desista dele e pense racionalmente; você é capaz de resolver problemas na vida real) e;

17 15 d) Admita e assuma o mal-estar (não espere até o momento de ficar pronto; aceite riscos razoáveis e gradativos; suporte o desconforto, pois ele tende a diminuir). Utilizando estas orientações, há possibilidade de melhoria da qualidade de vida do indivíduo e, mais importante, faz a pessoa que sofre de ansiedade desacreditar que toda sua preocupação é absolutamente necessária e, portanto, deixará de despender muita energia na tarefa de prestar atenção o tempo todo ao que vem da mente (como posso evitar isso, como posso aproveitar melhor aquilo, como posso resolver aquele outro). E passará a conduzir a uma existência melhor, evitando que a ansiedade torne os comportamentos inadequados, deixe de prejudicar o sono, não limitando as opções de vida e clareando perspectivas futuras, levando o ser humano a viver de maneira mais saudável e com melhora da autoestima. Numa visão geral do processo e da experiência em relação à fobia social tem uma relação, sob o ponto de vista evolutivo, com o cérebro humano (em particular a amígdala) que está programado para detectar perigos eminentes, permitindo reagirlhes de uma forma tão rápida quanto possível, de modo a assegurar a própria sobrevivência. Nas perturbações da ansiedade, por exemplo, verifica-se igualmente a presença de uma percepção de ameaça, ou de sinais de perigo, com consequente resposta de ativação emocional. Esta resposta emocional está ligada a processos avaliativos e interpretativos sobre a realidade do perigo, sendo responsável por compelir o indivíduo a lidar com tal percepção, em face de certo tipo de estímulos, amiúde com a ocorrência de cognições, crenças e sistemas de significações (Clark & Beck, 2010). Portanto, conforme Ruppert (2003), o tratamento adequado se inicia com a identificação e distinção dos quadros de timidez (inexistência de sofrimento e prejuízo). Seguido da avaliação das comorbidades geralmente ligadas ao transtorno, com ênfase em outros transtornos de ansiedade, depressão, abuso de álcool e de substâncias psicoativas. Definido o diagnóstico, a escolha terapêutica adequada deve ser aplicada. O aumento no número de opções de tratamento farmacológico e psicoterápico deve-se ao crescente reconhecimento da fobia social, nas duas últimas décadas. Assim, a TCC associada aos psicofármacos apresentam eficácia

18 16 em um curto período de tempo. A definição do tratamento implica na disponibilidade do local determinado, a motivação e preferência dos pacientes e os custos associados (Ruppert, 2003). 4.2 Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) A Terapia Cognitiva é ainda jovem e está em constante estudo para aprimorarse.. Surgiu na década de 50, em 1956, quando o precursor Aaron Beck realizou um trabalho de pesquisa visando verificar os pressupostos psicanalíticos acerca da depressão. O estudo foi positivo e tornou-se o mais validado e mais reconhecido sistema de psicoterapia e a abordagem de escolha ao redor do mundo para uma ampla gama de transtornos psicológicos. Há formas diferentes de conceituação, os termos terapia cognitiva (TC) e o termo genérico terapia cognitivo comportamental são usados com frequência como sinônimos para descrever psicoterapias baseadas no modelo cognitivo. O termo TCC também é utilizado para um grupo de técnicas nas quais há uma combinação de uma abordagem cognitiva e de um conjunto de procedimentos comportamentais. A TCC é usada como um termo mais amplo que inclui tanto a TC padrão quanto combinações teóricas de estratégias cognitivas e comportamentais. Conceitualmente quem melhor descreveu foi Beck (1964), sendo uma psicoterapia breve, estruturada, orientada para o presente, para a solução de problemas e modificação de comportamentos e pensamentos disfuncionais. O êxito se deu em virtude das diretrizes para desenvolver e avaliar o novo sistema de psicopatologia e psicoterapia ter um tripé onde: baseia-se na construção de uma teoria abrangente de psicopatologia que dialoga bem com a abordagem psicoterápica; pesquisas nas bases empíricas para a teoria; e condução de estudos empíricos para testar a eficácia da terapia (Knapp e Beck 2008). O principal objeto de estudo da teoria cognitiva é a natureza e a função dos aspectos cognitivos, isto é, processamento de informação atribuindo significado a algo ou alguma coisa. Portanto, caracteriza a natureza de conceitos (resultados de processos cognitivos) contidos em determinada psicopatologia de modo que, se ativados dentro de contextos específicos, caracterizam-se como disfuncionais ou

19 17 mal adaptados. Outro objetivo implica em fornecer estratégias capazes de retificar estes conceitos idiossincrásicos (Bahls, 1999 e Beck & Alford, 2000). Conforme Beck (1998), a terapia cognitivo comportamental é uma forma específica de psicoterapia onde ressalta a importância dos processos cognitivos no entendimento e no tratamento de vários transtornos mentais. A terapia cognitiva é trabalhada para ter uma duração curta e apóia-se em uma teoria composta por 10 axiomas formais, que fundamentam teoricamente muitos modelos e aplicações na prática clínica. Em 2000, Beck e Alford relatam que Karl Popper sugeriu que uma teoria sólida e concisa deveria ser elaborada em um sistema de axiomas independentes e coerentes. Estes axiomas têm a proposta de um roteiro ou etapas para o sucesso na utilização, inicia com a importância do significado para a ativação de estratégias de adaptação, possibilitando uma interação no conteúdo cognitivo, alertando para as distorções que tendem a vulnerabilidade. A seguir os axiomas da teoria que orienta a TCC. 1) A principal via do funcionamento ou da adaptação psicológica baseia-se nas estruturas de cognição com significado, chamadas esquemas. Significado refere-se à análise da pessoa sobre um determinado contexto com o self. 2) A função da atribuição de significado (tanto a nível automático como deliberativo) é controlar os vários sistemas psicológicos (p.ex., comportamental, emocional, atenção e memória). Portanto, o significado ativa estratégias para adaptação. 3) As influências entre sistemas cognitivos e outros sistemas são interativas. 4) Cada categoria de significado tem implicações que são traduzidas em padrões específicos de emoção, atenção, memória e comportamento. Isto é denominado especificidade do conteúdo cognitivo. 5) Embora os significados sejam construídos pela pessoa, em vez de serem componentes preexistentes da realidade, eles são corretos ou incorretos em relação a um determinado contexto ou objetivo. Quando ocorre

20 18 distorção cognitiva ou pré-concepção, os significados são disfuncionais ou mal adaptativos (em termos de ativação de sistemas). As distorções cognitivas incluem erros no conteúdo cognitivo (significado), no processamento cognitivo (elaboração de significado), ou ambos. (Beck e Alford, 2000). 6) Os indivíduos são predispostos a fazer construções cognitivas falhas específicas (distorções cognitivas). Estas predisposições a distorções específicas são denominadas vulnerabilidades cognitivas. As vulnerabilidades cognitivas específicas predispõem as pessoas a síndromes específicas; especificidade cognitiva e vulnerabilidade cognitiva estão inter-relacionadas; 7) A psicopatologia resulta de significados mal adaptados construídos em relação ao self, ao contexto ambiental (experiência) e ao futuro (objetivos), que juntos são denominados de tríade cognitiva. Cada síndrome clínica tem significados mal adaptativos característicos associados com os componentes da tríade cognitiva. Todos os três componentes são interpretados negativamente na depressão. Na ansiedade, o self é visto como inadequado (devido a recursos deficientes), o contexto é considerado perigoso e o futuro parece incerto. Na raiva e nos transtornos paranóides, o self é visto como sendo maltratado ou abusado pelos outros e o mundo é visto como injusto e em oposição aos interesses da pessoa. A especificidade do conteúdo cognitivo está relacionada desta maneira á tríade cognitiva (Beck e Alford, 2000). 8) Há dois níveis de significado: (a) o significado público ou objetivo de um evento, que pode ter poucas implicações significativas para um indivíduo; e (b) o significado pessoal ou privado. O significado pessoal, ao contrário do significado público, inclui implicações, significação ou generalizações extraídas da ocorrência do evento. O nível de significado pessoal corresponde ao conceito de "domínio pessoal". 9) Há três níveis de cognição: (a) o pré-consciente, o não intencional, o automático (pensamentos automáticos); (b) o nível consciente; e (c) o

21 19 nível metacognitivo, que inclui respostas "realísticas" ou "racionais" (adaptativas). Estas têm funções úteis, mas os níveis conscientes são de interesse primordial para a melhora clínica em psicoterapia (Beck e Alford, 2000). 10) Por fim, os esquemas evoluem para facilitar a adaptação da pessoa ao ambiente e são neste sentido estruturas telenômicas. Portanto, um determinado estado psicológico (constituído pela ativação de sistemas) não é nem adaptativo nem mal adaptativo em si, apenas em relação ao contexto do ambiente social e físico mais amplo no qual a pessoa está. Estes dez axiomas formais da teoria cognitiva devem ser trabalhados sem uma visão de elementos estáticos, evoluindo conforme o surgimento de novas evidências, visto que a teoria cognitiva pertence às teorias construtivistas, onde o homem é visto como um ser construtor de seus significados sobre os fatos e, assim, um construtor da sua própria realidade, uma vez que a forma como ele interpreta sue mundo determinará o modo do seu comportamento (Beck e Alford, 2000). Conforme Beck (1998), a denominação TCC ocorre porque constituem uma integração de conceitos e técnicas cognitivas e comportamentais. Cada vez mais vem sendo utilizada para tratamento de diversos problemas psiquiátricos. Durante os anos de pesquisa, foram estudadas e testadas várias formas de tratamento na TCC. As terapias empregadas diferem entre si de acordo com a abordagem predominantemente cognitiva ou comportamental. Apesar das diferenças quanto aos objetivos e às técnicas utilizadas, Dobson e Block (1988) identificaram três premissas básicas partilhadas pela TCC: a) A atividade cognitiva afeta o comportamento: esse conceito retoma a noção básica do modelo mediacional de Tolman e suas inferências clínicas são evidentes, uma vez que alterações cognitivas levariam a alterações comportamentais; b) A atividade cognitiva pode ser acompanhada e modificada: os terapeutas cognitivo comportamentais admitem a ideia que as pessoas têm acesso às suas próprias cognições e, assim, são aptos a modificá-las.

22 20 c) A mudança de comportamento desejada pode ser afetada pela mudança cognitiva: pela ótica mediacional, os terapeutas cognitivo comportamentais alegam que, além da mudança nas contingências de reforçamento, as modificações ao nível cognitivo, atuariam como métodos alternativos efetuando mudanças comportamentais e evidenciam os procedimentos que levam em conta tal processo. Tal evidência é, muitas vezes, citada como um diferencial. Embora da variedade destas terapias todas concordam com o mesmo pressuposto teórico, isto é, mudanças terapêuticas acontecem conforme ocorrem mudanças nos modos disfuncionais de pensamento. Nesta ótica, considera-se o mundo como parte de uma serie de eventos a serem classificados como negativos, positivos e neutros, todavia a avaliação cognitiva que o indivíduo faz destes acontecimentos é o que caracteriza o tipo de resposta a ser dada na forma de sentimentos e comportamentos. Desta forma, a TCC da uma grande ênfase aos pensamentos do paciente e a forma como este interpreta o mundo (Bahls, 1999). De acordo com Knapp (2004), todos os experimentos comportamentais têm um elemento cognitivo e a modificação das distorções cognitivas se dá também por meio das técnicas comportamentais. Sabe-se que o objetivo das técnicas ou intervenções comportamentais é aumentar o comportamento positivo enquanto diminui o negativo. Sendo assim subentende-se que o engajamento em um comportamento traz resultados positivos, aumenta a autoeficácia do indivíduo e estimula o empenho em novos comportamentos mais adaptativos Técnicas utilizadas na TCC As técnicas utilizadas na psicoterapia cognitivo-comportamental incluem psicoeducação, relaxamento muscular progressivo, treinamento de habilidades sociais, exposição imaginária e ao vivo, vídeo, feedback, analise de custo beneficio e reestruturação cognitiva (Ruppert, 2003). A seguir algumas destas técnicas: As técnicas de relaxamento que auxiliam o paciente no controle dos sintomas fisiológicos antes ou durante episódios fóbicos temidos, são relativamente recentes, e compreendem um processo psicofisiológico, visto que o fisiológico e o psicológico

23 21 interagem. Basicamente, compreendem duas modalidades: exercícios de respiração, onde o paciente é orientado a respirar de forma ritmada, com inspirações e expirações profundas e diafragmáticas; e treino de relaxamento, no qual o paciente tenciona e relaxa grupos musculares diferentes, buscando conforto e bemestar. A técnica é apresentada ao paciente pelo terapeuta, com o objetivo de treinálo para executá-la nos momentos de crise, podendo ser amplamente utilizada em situações tais como inibição da ansiedade, tratamentos de psicóticos, manejo da dor, preparação de pacientes para procedimentos invasivos (Caminha; Feilstrecker; Hatzenberger, 2003). A técnica de exposição ou dessensibilização sistemática compreende basicamente em colocar o paciente, gradualmente, à situação de medo, através de imagem ou ao vivo. Antes disso, é imprescindível formar junto com o paciente uma lista hierárquica de medos, com o objetivo de dimensionar, da melhor forma possível, tanto para o paciente como para o terapeuta, quais serão os níveis de ansiedade a serem enfrentados. Elaborar com o paciente uma lista de das situações de medo é o primeiro passo, seguindo o item que causa menos ansiedade ao item que causa mais ansiedade e desconforto. As principais situações no tratamento da fobia social são falar diante de um grande público, comer e beber em público, conversar com outras pessoas, etc. No exercício inicial do tratamento com exposição, os momentos são enfrentados na presença do terapeuta. Após a exposição repetida e prolongada e quando a situação não causar mais altos níveis de ansiedade e desconforto, passa-se ao próximo item da lista de situações problemáticas (LincolnI & Cols, 2003). A técnica de reestruturação cognitiva tem como objetivo enfrentar diretamente as crenças irracionais ou disfuncionais, transformando-as ou substituindo-as por outras mais adaptativas. A técnica aplica-se tanto nos pensamentos acometidos antes da situação social como naqueles acometidos durante e após a situação de medo. Nesta perspectiva de tratamento, as técnicas de exposição aplicam-se muito mais para eliciar as cognições negativas do que para acostumar à ansiedade criada pela situação social. Os pacientes com fobia social são instruídos a reconhecer estes pensamentos, aplicar o teste da realidade e retificar os conteúdos distorcidos e as crenças disfuncionais subjacentes. Esta redefinição e retificação das cognições distorcidas possibilitam ao paciente sentir que na maioria das vezes hipervalorizava

24 22 negativamente uma situação, menosprezando sua capacidade de enfrentamento da mesma situação. Vários estudos mostram que a reestruturação cognitiva é um método eficiente no tratamento da fobia social principalmente se utilizada conjuntamente com técnicas de exposição (Lincoln & Cols, 2003). O Treinamento de Habilidades Sociais (THS) tem como finalidade mostrar ao paciente um conjunto comportamental mais amplo e socialmente ajustado, planejado de forma específica para cada caso (Picon, 2011). Um dos focos será auxiliar o indivíduo a reconhecer suas deficiências nas habilidades sociais e entender quais os comportamentos que não estão ajustados. O TSH abrange diferentes componentes tais como: exposição gradual e sistemática a situações sociais de medo, com diminuição do nível de ansiedade, modelação, dramatização (prepara o paciente para situações sociais que são críticas para ele) (Caminha; Feilstrecker; Hatzenberger, 2003). O emprego de técnicas de treinamento de habilidades sociais tem sido proposto para pacientes com fobia social, com manifestação ou não de dificuldade nas habilidades sociais, pois a eficácia deste recurso tem reduzido significativamente a ansiedade no confronto interpessoal (Lincoln & Cols, 2003). A técnica de análise de custo-benefício pode auxiliar o paciente numa análise crítica das vantagens de desvantagens em nutrir determinado pensamento e/ou comportamento. Auxilia o paciente no processo de revisão dos seus pensamentos e comportamentos, colocando-os em sua própria balança, ou seja, o terapeuta/at não emitirá julgamentos. Este método estimula o paciente a descobrir a motivação necessária para mudança do pensamento e/ou comportamento (Knapp, 2004). As técnicas têm suas premissas básicas e são fundamentais para o sucesso do tratamento, mas é necessário cada vez mais considerar os seguintes passos para a utilização desta ferramenta: conhecer e especificar o problema; criar soluções viáveis, avaliar o resultado de cada uma, adotar uma das soluções e colocá-la em prática, analisar os resultados; se necessário estabelecer mudanças e aplicá-las novamente. Pode ser usada em diversas situações, pois permitirá que o paciente lide de forma estruturada com o problema.

25 Revisão da Literatura A tabela a seguir sintetiza os artigos estudados após as pesquisas, onde se descreve os métodos e técnicas utilizadas, o número de pacientes participantes, de sessões ocorridas e os resultados alcançados. Tabela 1 Resultados dos artigos revisados AUTOR/ANO MÉTODO/QUEIXA TÉCNICA/Nº PACIENTES/ SESSÕES RESULTADOS Del Rey & Pacini (2005) Paciente sexo feminino, 26 anos, fobia social. Dois meses de tratamento Queixa: medo severo de assinar seu nome em público. Utilizou somente a TCC com as técnicas de reestruturação cognitiva e a da exposição ao vivo. 1 paciente, com 8 sessões de 2 horas Em tempo curto ficou comprovado que a melhora nas avaliações evidenciam que as técnicas de exposição ao vivo e a reestruturação cognitiva são eficazes no tratamento do medo de escrever em público. Furmark et al., (2005) Ensaio clínico Comparação da ativação cerebral de 18 pacientes com fobia social com um grupo de controle durante uma tarefa de falar em público. Utilizou a TCC com a técnica de reestruturação cognitiva associada à medicação. 18 pacientes, 12 sessões de 2hs. Os sintomas foram reduzidos significativamente com ambos os tratamentos, havendo uma diminuição da ativação de áreas como a amígdala, hipocampo e áreas corticais vizinhas. Del Rey, Beidel & Pacini (2006) Ensaio clínico Total de 17 pacientes: 8 tratados apenas com o treinamento de habilidades sociais (THS) e 9 tratadas com THS associada à reestruturação cognitiva. Tratamento com TCC com as técnicas Habilidades sociais e reestruturação cognitiva. 17 pacientes, com 8 sessões semanais de 2:30hs. Tanto o tratamento do treinamento de habilidades sociais isoladamente (THS) como o da combinação de treinamento de habilidades sociais e reestruturação cognitiva (THS-RC) foram efetivos. Bell et al, (2012) Ensaio clínico comparar a eficácia da TCC comportamental informatizado (com um controle de lista de espera para o tratamento de pacientes com transtorno de ansiedade (fobia social, transtorno do pânico, transtorno de ansiedade generalizada) Tratamento com TCC, Técnica de exposição. Trabalho e Escala de Ajustamento Social avaliações escala de auto-relato foram realizadas no início e no término dos estudos. 37 pacientes, 12 sessões semanais. Este é um dos poucos estudos para investigar transtornos de ansiedade em pacientes de um serviço de atendimento secundário. Os resultados mostram que a TCC neste cenário tem o potencial e confirma os resultados de estudos anteriores de auto-referência ou as configurações de cuidados primários.

26 24 Pélissolo et al, (2012) Investigar a eficácia do programa, em um ensaio aberto realizado em 55 pacientes que sofrem de distúrbios de ansiedade social Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais critérios IV), com medo de corar. Programa de terapia de grupo, incluindo uma combinação de treinamento concentração e tarefas de casa e outras estratégias de segmentação da TCC para medo de corar. 55 pacientes, com 11 sessões semanais de 1:30hs. Outros sintomas além de corar, ansiedade social, assertividade, auto-estima, ansiedade, e depressão apresentaram melhora significativa após o tratamento e o efeito permaneceu estável em 3 meses de follow up. Del Rey, et al, (2008). Ensaio Clínico Total de 31 pacientes: 15 acompanhados pela TCCG em sessões semanais e 16 na lista de espera. Programa de TCC baseado no modelo de técnica de exposição e reestruturação cognitiva. 31 pacientes, com 12 sessões semanais de 2 horas. Comprovou-se melhoras superior ao final de 12 semanas, os pacientes que receberam TCC de grupo do que os paciente da lista de espera. Nakao et al, (2005) Comparar os efeitos da TCC (n=6) associados a medicamentos a (n=4), isoladamente, na perturbação obsessivo compulsiva, em termos neuroanatômicos. Tratamento associado com a TCC na técnica de reestruturação cognitiva e medicação. 10 pacientes, com 12 sessões de 1:30hs. Após os tratamentos combinados, verificou-se a melhora nos sintomas e existência de um decréscimo ao nível da ativação do lobo frontal, bem como de um aumento. McEvoy (2007) Ensaio clínico Total de 153 pacientes, O tratamento foi baseado na técnica de habilidade sociais e exposição. 153 pacientes, 7 sessões de 4 horas. Foi comprovado que a TCC em grupo para a fobia social é eficaz dentro de clínicas de saúde mental comunitária. Antona & García- López (2008) Ensaio clínico Total de 85 pessoas, distribuídas aleatoriamente em 3 grupos, sendo que em cada um era aplicada um modalidade experimental. Tratamento com TCC com as técnicas: Treino em Habilidades Sociais, Respiração Diafragmática, Exposição, reestruturação cognitiva e Tarefas de Casa. 85 pacientes, 10 sessões de 2 horas. Todas as técnicas foram eficazes. Os resultados indicam um benefício global tanto na remissão da sintomatologia psicopatológica associada à fobia social, como no aumento da autoestima e assertividade. Berger, Hohl, & Caspar (Suíça, 2009) Ensaio clínico Total de 52 pacientes aleatoriamente distribuídos em um grupo de tratamento, tratados por 6 sessões e um grupo de lista de espera. Tratamento de TCC de com as técnicas de reestruturação cognitiva e exposição. 52 pacientes, 6 sessões de 2 horas. A aplicação das técnicas demonstraram diferenças significativas entre os dois grupos no pós-tratamento, o que comprova a eficácia da TCC.

27 25 Willutzki et al, (2012) Examinar a eficácia da TCC nos tratamentos de ansiedade social na avaliação de 2 anos e 10 anos de follow-up. Tratamento com a TCC com técnica de exposição. Os pacientes que receberam a TCC foram contactados após 2 anos (n = 51) e 10 anos (n = 27), respectivamente, e completou uma bateria de questionários de autorelato. resultados Foi comprovada a eficácia da TCC e que têm se mostrado eficazes ostratamentos para o transtorno de ansiedade social após longo prazo. 76 pacientes, com até 30 sessões, média de 24,6 sessões de 1:30hs. Oliveira, Maria Inês. (2011) Demonstrar o manejo do transtorno de ansiedade no serviço público, como uma possibilidade real de promoção da autonomia do sujeito a partir de intervenções cognitivo comportamentais. Tratamento com TCC, foram utilizadas técnicas, como a psicoeducação, a conceituação cognitiva, a reestruturação cognitiva, o teste de evidências, a análise das vantagens e desvantagens das tomadas de decisões e resolução de problemas. 1 paciente, 12 sessões de 2 horas. Foi comprovada a promoção de automonia no paciente, a TCC proporcionou uma série de recursos terapêuticos eficazes no tratamento diminuindo consideravelmente a ansiedade e tendo um desempenho superior nas atividades. Arana et al (2012) Demonstrar a eficácia do TCC em Fobia Social circunscrita, de um paciente de 22 anos de idade que apresentava graves problemas em avaliações orais na escola. O tratamento foi com a TCC, 12 sessões semanal, de 1 hora cada, utilizadas as técnicas de estruturação cognitiva. 1 paciente 12 sessões de 1 hora. Comprovada eficácia, ao final de 16 meses, houve redução drástica em sua ansiedade e depressão, também foi verificada uma melhora em auto-estima, ao término do tratamento, o paciente já não apresentava sintomas de Fobia Social.

28 26 5 DISCUSSÃO Esta amostra de estudos permite comprovar a eficácia da TCC nos tratamentos da Fobia Social, possibilitando que os pacientes conquistem avanços minimizando os sintomas e até mesmo eliminando-os. Com relação às técnicas empregadas, há muita similaridade nos estudos, sendo utilizadas: as de relaxamento em 06 estudos, treino em habilidades sociais em 4 estudos, tarefas de casa em 02 estudos e a exposição em 07 estudos. Uma vez que houve a utilização de mais que uma técnica por estudo, as mais utilizadas foram a reestruturação cognitiva, a exposição e a de relaxamento sucessivamente. Em relação a possibilidade e benefício da utilização de mais que uma técnica em conjunto, ficou enfatizado no estudo de Antona e García-López (2008), que associou três modalidades de combinação das técnicas sendo: exposição e reestruturação cognitiva empregadas em conjunto; a exposição seguida de reestruturação cognitiva e finalmente a reestruturação cognitiva seguida de exposição. Portanto não há limitação para o uso das técnicas que, na realidade, são ferramentas importantes que podem ser utilizadas em conjunto permitindo uma adequação ao caso e tratamento planejado. A efetividade e viabilidade de um formato de tratamento intensivo utilizando a TCC para grupos de pessoas com fobia social foram estudadas por 3 grupos (Antona & García-López, (2008); McEvoy (2007) e Pélissolo et al, (2012). Quanto ao tempo, a média de duração de tratamento foi de 7 e 12 semanas, com média de 2 horas de duração. Os transtornos tratados foram diversificadas como: estudos referentes a problemas com medo de falar em público; medo de assinar o nome em público, ansiedade no trabalho com prejuízo nas promoções; perturbação obsessivo compulsiva; transtorno do pânico, transtorno de ansiedade generalizada, todos com significativas melhoras. A maioria dos artigos selecionados enfatiza o tratamento da fobia social pela Terapia Cognitivo-Comportamental de grupo. Isso evidencia que estar inserido em um grupo de tratamento pode criar alguns benefícios ao participante, uma vez que

29 27 aguça o sentimento de fazer parte de um grupo com características semelhantes as suas, possibilita minimizar seus medos e sentir-se participante, apoiado e integrado em atividades sociais fora do seu âmbito cotidiano. Nos estudos onde os pacientes sentiam-se prejudicados em suas atividades sociais, medo de falar em público e medo de assinar seu nome em público, as técnicas utilizadas foram de exposição ao vivo, onde consiste basicamente em expor gradualmente o paciente à situação temida, por imagem ou ao vivo e a reestruturação cognitiva, demonstrando que o desenvolvimento do pensamento racional e alternativo é essencial no tratamento da fobia social para o tratamento dos pacientes, sendo: (Del Rey & Pacini, (2005) e Furmark et al., (2005). Nos dois casos, o nível de ansiedade e sintomas da fobia social diminuíram bastante. Os pacientes, ao término do tratamento, já eram capazes de reestruturar os pensamentos distorcidos, controlar o nível de ansiedade e retomar a rotina diária, restabelecendo o nível de ansiedade e tendo condições de melhoria da qualidade de vida. Em dois estudos (Nakao et al., (2005) e Furmark et al., (2005), foram associados à medicação e as técnicas, o que a literatura indica é que não se substitui a medicação pela TCC, mas sempre que possível, associe as duas práticas para evitar a dependência e procurar uma autonomia frente a TCC. Em suma, a terapia cognitivo-comportamental para a fobia social tem sido utilizada e tem demonstrado que há eficácia, tendo conquistado destaque dos pesquisadores, uma vez que além das eficazes técnicas cognitivas e comportamentais da própria terapia, o fator grupal ao diminuir o isolamento vem a contribuir em muito com os pacientes com fobia social, pois age como uma forma de exposição e enfrentamento.

30 28 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS A terapia cognitivo-comportamental e a farmacologia, segundo a literatura científica, constituem-se hoje como os principais tratamentos terapêuticos para os quadros de fobia social. A fobia social é um dos transtornos psicológicos mais prevalentes na população. O diagnóstico correto e tratamento adequado minimizam, se não todos, no mínimo os principais efeitos negativos, que esta grave condição de saúde mental, inflige a seus portadores. Considerou-se que é muito importante a definição prévia do conjunto de habilidades sociais dos indivíduos em geral, em especial os fóbicos sociais e ansiosos socialmente e, com isto, sugerir programas de tratamento efetivos que atendam, de uma forma mais direta e objetiva, as suas demandas interpessoais. Neste contexto a técnica mais utilizada foi a de reestruturação cognitiva. A técnica é aplicada tanto nos pensamentos que ocorrem antes da situação social como naqueles que ocorrem durante e após a situação temida, que busca desafiar diretamente as crenças irracionais ou disfuncionais, modificando-as ou substituindoas por outras mais adaptativas, levando o paciente a um alívio e uma condição adequada de enfrentamento.

31 29 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Antona, C. J. & García-López, L. J. (2008). Repercusión de la exposición y reestructuración cognitiva sobre la fobia social. Rev. latinoam. psicol. 40(2), APA, American Psychiatry Association. Diagnostic and statistical of mental disorders. (DSM-IV). 4 ed. Washington, Arana, F. G. Fobia social como problema de alto perfeccionismo: estudio de caso aplicando un tratamiento cognitivo conductual. Revista Argentina Clinica de Psicologia, vol. 11, n. 3, nov., p , Disponível em: Acesso em: setembro de Baptista, C. A. Estudo da prevalência do transtorno de ansiedade social em estudantes universitários. Dissertação de mestrado, Universidade de São Paulo, Programa de Pós-Graduação em Saúde Mental da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, 111pp. Barlow, D. H. Manual Clínico dos Transtornos Psicológicos (2 ed). Porto Alegre: Artmed. Beck, A. T., & Alford, B. A. O poder integrador da terapia cognitiva. Porto Alegre: Artmed Beck, Aaron T.; Knapp, Paulo. Fundamentos, modelos conceituais, aplicações e pesquisa da terapia cognitiva. São Paulo: Revista Brasileira de Psiquiatria, 30, Supl II. p. s Disponível em: < Acesso em: 22 set Bell C.J.; Colhoun H.C.; Carter F.A.; Frampton C.M.. Effectiveness of computerised cognitive behaviour therapy for anxiety disorders in secondary care. Aust N Z J Psychiatry; 46(7): , 2012 Jul. Book, S. W., & Randall, C. L. (2002). Social anxiety disorder and alcohol use. Alcohol Research & Health, 26(2), Caminha, Renato M.; Feilstrecker, Natália; Hatzenberger, Roberta. Técnicas Cognitivo-Comportamentais. In: Caminha, Renato M. et al. (Org.). Psicoterapias Cognitivo-Comportamentais: teoria e prática. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.

32 30 Del Rey, G. J. F., Lacava, J. P. L., Cejkinski, A., e Mello, S. L. Tratamento cognitivocomportamental de grupo na fobia social: resultados de 12 semanas. Rev. psiquiatr. clín. 35(2), Del Rey, G. J. F.; Pacini, C. A. Medo de falar em público em uma amostra da população: Prevalência, impacto no funcionamento pessoal e tratamento. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília, v. 21, n. 2, p , Del Rey, Gustavo J. Fonseca and Pacini, Carla Alessandra. Terapia cognitivocomportamental da fobia social: modelos e técnicascognitive-behavioral therapy of social phobia: models and techniquesterapia cognitivo-comportamental de la fobia social: modelos y técnicas. Psicol. estud. 2006, vol.11, n.2, pp ISSN Dobson, K. S. & Block, L. (1988). Historical and philosophical bases of the cognitivebehavioral therapies. In K. S. Dobson (Ed.) Handbook of cognitivebehavioral therapies (pp. 1-38). New York: The Guilford Press. Falcone E. O.. O processamento cognitivo da ansiedade na fobia social. Rev Psiq Clin. 2001; 28: Fumark, T.; Tillfors, M.; Stattin, H.; Ekselius, L.; Fredrikson, M. Social phobia subtypes in the general population revealed by cluster analysis. Psychological Medicine, London, v. 30, n. 6, p , Nov Huppert J. D., Roth DA, Foa EB. Cognitive-behavioral treatment of social phobia: new advances. Curr Psychiatry Rep. 2003; 5 (4): Ito, Lígia M et al. Terapia cognitivo-comportamental da fobia social. Rev. Bras. Psiquiatr. 2008, vol.30, suppl.2, pp. s96-s101. ISSN Knapp, P. et al. Terapia cognitivo-comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre: Artmed, Knapp, Paulo. Principais técnicas. In: Knapp, Paulo et al. Terapia Cognitivo- Comportamental na Prática Psiquiátrica. São Paulo: Artmed p Lincoln, T. M., Rief, W., Hahlweg, K., Frank, M., Schroeber, B. & Fiegenbaum, W. Effectiveness of an empirically supported treatment for social phobia in the field. Behaviour Research and Therapy, 41(11),

TRANSTORNOS ANSIOSOS. Prof. Humberto Müller Saúde Mental

TRANSTORNOS ANSIOSOS. Prof. Humberto Müller Saúde Mental TRANSTORNOS ANSIOSOS Prof. Humberto Müller Saúde Mental Porque nos tornamos ansiosos? Seleção natural da espécie Ansiedade e medo... na medida certa, ajuda! Transtornos de Ansiedade SINTOMAS: Reação exagerada

Leia mais

TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL: DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO, TENDENCIAS ATUAIS. RONDINA, Regina de Cássia RESUMO ABSTRACT

TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL: DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO, TENDENCIAS ATUAIS. RONDINA, Regina de Cássia RESUMO ABSTRACT TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL: DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO, TENDENCIAS ATUAIS. RONDINA, Regina de Cássia Profa. Dra. Curso de Psicologia da Faculdade de Ciências da Saúde - FASU/ACEG - Garça/SP Brasil

Leia mais

Terapia cognitiva da esquizofrenia. IX Jornada CELPCYRO Porto Alegre, junho 2012

Terapia cognitiva da esquizofrenia. IX Jornada CELPCYRO Porto Alegre, junho 2012 Terapia cognitiva da esquizofrenia IX Jornada CELPCYRO Porto Alegre, junho 2012 Terapia cognitiva e as medicações Parte do trabalho da TCC é promover o aumento da adesão à medicação. As evidências de melhora

Leia mais

PROTOCOLO DE TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL DE GRUPO PARA FOBIA SOCIAL CIRCUNSCRITA

PROTOCOLO DE TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL DE GRUPO PARA FOBIA SOCIAL CIRCUNSCRITA PROTOCOLO DE TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL DE GRUPO PARA FOBIA SOCIAL CIRCUNSCRITA (2007) Gustavo J. Fonseca D El Rey Coordenador do Programa de Fobia Social do Centro de Pesquisas e Tratamento de Transtornos

Leia mais

ITECH Instituto de Terapia e Ensino do Comportamento Humano. Abuso e dependência de álcool e substâncias psicoativas. Cristina Belotto da Silva

ITECH Instituto de Terapia e Ensino do Comportamento Humano. Abuso e dependência de álcool e substâncias psicoativas. Cristina Belotto da Silva ITECH Instituto de Terapia e Ensino do Comportamento Humano Abuso e dependência de álcool e substâncias psicoativas Cristina Belotto da Silva Tainara Claudio Maciel O abuso e a dependência de álcool e

Leia mais

Vou embora ou fico? É melhor ir embora Estratégias de Evitamento

Vou embora ou fico? É melhor ir embora Estratégias de Evitamento Vou embora ou fico? É melhor ir embora Estratégias de Evitamento A única coisa a ter medo, é do próprio medo The only thing you have to fear is fear itself (Franklin D. Roosevelt) Alguma vez deixou de

Leia mais

Estruturas das Sessões em TCC

Estruturas das Sessões em TCC Estruturas das Sessões em TCC Eliana Melcher Martins - Mestre em Ciências pelo Depto. de Psicobiologia da UNIFESP - Especialista em Medicina Comportamental pela UNIFESP - Psicóloga Clínica Cognitivo Comportamental

Leia mais

Albert Ellis e a Terapia Racional-Emotiva

Albert Ellis e a Terapia Racional-Emotiva PSICOTERAPIA COGNITIVO- COMPORTAMENTAL - Aspectos Históricos - NERI MAURÍCIO PICCOLOTO Porto Alegre/RS Albert Ellis e a Terapia Racional-Emotiva 1 Albert Ellis Albert Ellis (1955) Insatisfação com prática

Leia mais

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade?

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Texto divulgado na forma de um caderno, editorado, para a comunidade, profissionais de saúde e mídia SBMFC - 2006 Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Não? Então, convidamos você a conhecer

Leia mais

Curso Profissional de Técnico de Apoio Psicossocial- 2º ano Módulo nº5- Semiologia Psíquica Portefólio de Psicopatologia Ana Carrilho- 11ºB

Curso Profissional de Técnico de Apoio Psicossocial- 2º ano Módulo nº5- Semiologia Psíquica Portefólio de Psicopatologia Ana Carrilho- 11ºB Curso Profissional de Técnico de Apoio Psicossocial- 2º ano Módulo nº5- Semiologia Psíquica Portefólio de Psicopatologia Ana Carrilho- 11ºB A ansiedade social é provavelmente o menos conhecido e o mais

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

2- Objetivo 3- Método 4- Resultados 5-Conclusões

2- Objetivo 3- Método 4- Resultados 5-Conclusões AUTISMO E INCLUSÃO: LEVANTAMENTO DAS DIFICULDADES ENCONTRADAS PELO PROFESSOR DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO EM SUA PRÁTICA COM CRIANÇAS COM AUTISMO Angelo Antonio Puzipe PAPIM Universidade Estadual

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1

AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1 A avaliação da escola é um processo pelo qual os especialistas (diretor, coordenador pedagógico) e os professores

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO PESQUISA-AÇÃO Forma de pesquisa interativa que visa compreender as causas de uma situação e produzir mudanças. O foco está em resolver algum problema encontrado por indivíduos ou por grupos, sejam eles

Leia mais

CASO CLINICO. Sexo: Masculino - Peso : 90 KIlos Altura: 1,90m

CASO CLINICO. Sexo: Masculino - Peso : 90 KIlos Altura: 1,90m CASO CLINICO Cliente : A. G - 21 anos - Empresa familiar - Sexo: Masculino - Peso : 90 KIlos Altura: 1,90m Motivo da avaliação: Baixa auto estima, dificuldade em dormir, acorda várias vezes a noite. Relatou

Leia mais

Terapia Cognitivo Comportamental

Terapia Cognitivo Comportamental Terapia Cognitivo Comportamental TRATAMENTO PSICOLÓGICO M. FÁTIMA RATO PADIN Coordenadora do Alamedas -Tratamento e Reabilitação da Dependência Química TRATAMENTO PSICOLÓGICO - Terapia Cognitivo Comportamental

Leia mais

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida 1 O que é o Protocolo em Rampa O protocolo em rampa é um protocolo para testes de esforço que não possui estágios. Nele o incremento da carga se dá de maneira

Leia mais

Amanda Oliveira. E-book prático AJUSTE SEU FOCO. Viabilize seus projetos de vida. www.escolhas-inteligentes.com

Amanda Oliveira. E-book prático AJUSTE SEU FOCO. Viabilize seus projetos de vida. www.escolhas-inteligentes.com E-book prático AJUSTE SEU FOCO Viabilize seus projetos de vida CONTEÚDO À QUEM SE DESTINA ESSE E-BOOK:... 3 COMO USAR ESSE E-BOOK:... 4 COMO ESTÁ DIVIDIDO ESSE E-BOOK:... 5 O QUE É COACHING?... 6 O SEU

Leia mais

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9 Página: 1 de 9 1. OBJETIVO Estabelecer sistemática de funcionamento e aplicação das Auditorias Internas da Qualidade, fornecendo diretrizes para instruir, planejar, executar e documentar as mesmas. Este

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Aprendendo a vencer a Ansiedade

Aprendendo a vencer a Ansiedade Rua Conde de Bonfim 232/301 Tijuca Rio de Janeiro RJ Tel:2234-2399 Email: eliane@epvpsicologia.com Home Page:www.epvpsicologia.com Aprendendo a vencer a Ansiedade Um guia para os pais sobre a ansiedade

Leia mais

COMO AS CRIANÇAS ENFRENTAM SUAS ALTERAÇÕES DE FALA OU FLUÊNCIA?

COMO AS CRIANÇAS ENFRENTAM SUAS ALTERAÇÕES DE FALA OU FLUÊNCIA? COMO AS CRIANÇAS ENFRENTAM SUAS ALTERAÇÕES DE FALA OU FLUÊNCIA? Autores: ANA BÁRBARA DA CONCEIÇÃO SANTOS, AYSLAN MELO DE OLIVEIRA, SUSANA DE CARVALHO, INTRODUÇÃO No decorrer do desenvolvimento infantil,

Leia mais

Intervenções Psicoterapêuticas com Crianças Enlutadas: Psicoterapia em Grupo 1

Intervenções Psicoterapêuticas com Crianças Enlutadas: Psicoterapia em Grupo 1 Intervenções Psicoterapêuticas com Crianças Enlutadas: Psicoterapia em Grupo 1 Valéria Tinoco Estudos revelam que é efetivo para a criança enlutada conviver com outras na mesma situação (Griffith, 2003;

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva. Ações Inclusivas de Sucesso

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva. Ações Inclusivas de Sucesso Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Anais III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva Ações Inclusivas de Sucesso Belo Horizonte 24 a 28 de maio de 2004 Realização: Pró-reitoria de Extensão

Leia mais

TERAPIA DE CASAIS. A Terapia Comportamental de Casais (TCC) é uma prática clínica

TERAPIA DE CASAIS. A Terapia Comportamental de Casais (TCC) é uma prática clínica CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA GERAL E ANÁLISE DO COMPORTAMENTO 5PAC016 PSICOLOGIA CLÍNICA NA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO Prof.ª Dra. Maria Luiza Marinho Casanova 1 TERAPIA DE CASAIS

Leia mais

Prevenção em saúde mental

Prevenção em saúde mental Prevenção em saúde mental Treinar lideranças comunitárias e equipes de saúde para prevenir, identificar e encaminhar problemas relacionados à saúde mental. Essa é a característica principal do projeto

Leia mais

A psicologia tem uma dimensão prática que se integra em vários contextos e instituições sociais: escolas, hospitais, empresas, tribunais, associações

A psicologia tem uma dimensão prática que se integra em vários contextos e instituições sociais: escolas, hospitais, empresas, tribunais, associações PSICOLOGIA APLICADA A psicologia tem uma dimensão prática que se integra em vários contextos e instituições sociais: escolas, hospitais, empresas, tribunais, associações Os níveis de intervenção vão desde

Leia mais

Avaliação e Tratamento das Perturbações Psicológicas de acordo com as. Terapias Comportamentais e Cognitivas. Mestre Marina Carvalho

Avaliação e Tratamento das Perturbações Psicológicas de acordo com as. Terapias Comportamentais e Cognitivas. Mestre Marina Carvalho Avaliação e Tratamento das Perturbações Psicológicas de acordo com as Terapias Comportamentais e Cognitivas Mestre Marina Carvalho Departamento de Psicologia da Universidade Lusófona Os trabalhos de Pavlov,

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Reunião de 18 de junho de 2010 Resumo

Leia mais

Fundamentos da Abordagem

Fundamentos da Abordagem 03/08/01 Fundamentos da Abordagem cognitivocomportamental Ementa: Os fatores históricos do surgimento da Terapia Cognitivo- Comportamental. Conceitos, pressupostos teóricos e os processos básicos da Teoria

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

A Meta-Analytic Review of Psychosocial Interventions for Substance Use Disorders

A Meta-Analytic Review of Psychosocial Interventions for Substance Use Disorders A Meta-Analytic Review of Psychosocial Interventions for Substance Use Disorders REVISÃO META-ANALÍTICA DO USO DE INTERVENÇÕES PSICOSSOCIAIS NO TRATAMENTO DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA Publicado: Am J Psychiattry

Leia mais

TRANSTORNO DE PÂNICO: ENTENDENDO MELHOR COMO ACONTECE O TRATAMENTO NA ABORDAGEM COGNITIVO COMPORTAMENTAL.

TRANSTORNO DE PÂNICO: ENTENDENDO MELHOR COMO ACONTECE O TRATAMENTO NA ABORDAGEM COGNITIVO COMPORTAMENTAL. TRANSTORNO DE PÂNICO: ENTENDENDO MELHOR COMO ACONTECE O TRATAMENTO NA ABORDAGEM COGNITIVO COMPORTAMENTAL. * Danielle Moraes; Juliana Vieira; Marcos Fagundes. ** Cláudia Mazzoni * Alunos do curso de graduação

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

ACIDENTE E INCIDENTE INVESTIGAÇÃO

ACIDENTE E INCIDENTE INVESTIGAÇÃO ACIDENTE E INCIDENTE INVESTIGAÇÃO OBJETIVOS Para definir as razões para a investigação de acidentes e incidentes. Para explicar o processo de forma eficaz a investigação de acidentes e incidentes. Para

Leia mais

TREINO COGNITIVO E ENVELHECIMENTO: na busca da autonomia dos idosos

TREINO COGNITIVO E ENVELHECIMENTO: na busca da autonomia dos idosos TREINO COGNITIVO E ENVELHECIMENTO: na busca da autonomia dos idosos Samara Pereira Cabral - UFPB samarapcj@hotmail.com Monica Dias Palitot - UFPB monicadiaspt@yahoo.com.br Joseane da Silva Meireles - UFPB

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR Autoras: Natália Aparecida DAL ZOT, Rafaela Alice HORN, Neusa MARTINI Identificação autores: Acadêmica do Curso de Matemática-Licenciatura

Leia mais

INSTITUTO DOS ADVOGADOS BRASILEIROS III Curso do IAB Formação de Agentes Multiplicadores em Prevenção às Drogas

INSTITUTO DOS ADVOGADOS BRASILEIROS III Curso do IAB Formação de Agentes Multiplicadores em Prevenção às Drogas INSTITUTO DOS ADVOGADOS BRASILEIROS III Curso do IAB Formação de Agentes Multiplicadores em Prevenção às Drogas Módulo IV O AFETO NA PRÁTICA TERAPÊUTICA E NA FORMAÇÃO DO MULTIPLICADOR Regina Lucia Brandão

Leia mais

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL ÍNDICE 1. Introdução... 2. Definição do programa de gestão de saúde populacional... 3. Princípios do programa... 4. Recursos do programa... 5. Estrutura

Leia mais

IBH Transtorno de personalidade dependente. Dra. Lislie Schoenstatt

IBH Transtorno de personalidade dependente. Dra. Lislie Schoenstatt IBH Transtorno de personalidade dependente Dra. Lislie Schoenstatt Transtorno de Personalidade Dependente - TPD É uma necessidade invasiva e excessiva de ser cuidado, que leva a um comportamento submisso

Leia mais

Quando o medo transborda

Quando o medo transborda Quando o medo transborda (Síndrome do Pânico) Texto traduzido e adaptado por Lucas Machado Mantovani, mediante prévia autorização do National Institute of Mental Health, responsável pelo conteúdo original

Leia mais

O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão

O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão Esse artigo tem como objetivo apresentar estratégias para assegurar uma equipe eficiente em cargos de liderança, mantendo um ciclo virtuoso

Leia mais

PROTEÇÃO DA SAÚDE MENTAL EM SITUAÇÕES DE DESASTRES E EMERGÊNCIAS (1)

PROTEÇÃO DA SAÚDE MENTAL EM SITUAÇÕES DE DESASTRES E EMERGÊNCIAS (1) Curso Lideres 2004 Salvador Bahia Brasil 29 de novembro a 10 de dezembro de 2004. PROTEÇÃO DA SAÚDE MENTAL EM SITUAÇÕES DE DESASTRES E EMERGÊNCIAS (1) Capítulo 1: Antecedentes e considerações gerais Considerando-se

Leia mais

Transformando a pergunta de pesquisa em estratégia de busca. Elisabeth Biruel BIREME/OPAS/OMS

Transformando a pergunta de pesquisa em estratégia de busca. Elisabeth Biruel BIREME/OPAS/OMS Transformando a pergunta de pesquisa em estratégia de busca Elisabeth Biruel BIREME/OPAS/OMS Etapas da pesquisa!! Conhecimento prévio do assunto Observação da realidade Formulação da pergunta de pesquisa

Leia mais

NOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO. Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C

NOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO. Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C NOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C TÍTULO DO TRABALHO: subtítulo, se houver Santa Rita do Sapucaí 2015 Nome completo

Leia mais

Estudo epidemiológico realizado de 4 em 4 anos, em colaboração com a Organização Mundial de Saúde.

Estudo epidemiológico realizado de 4 em 4 anos, em colaboração com a Organização Mundial de Saúde. Mafalda Ferreira, Margarida Gaspar de Matos, Celeste Simões & Equipa Aventura Social Estudo epidemiológico realizado de 4 em 4 anos, em colaboração com a Organização Mundial de Saúde. Objectivo: Conhecer

Leia mais

Unidade IV GESTÃO ESTRATÉGICA DE. Professora Ani Torres

Unidade IV GESTÃO ESTRATÉGICA DE. Professora Ani Torres Unidade IV GESTÃO ESTRATÉGICA DE RECURSOS HUMANOS Professora Ani Torres Visão estratégica Visão estratégica está relacionada com alcançar os objetivos empresariais. Considera: Tipos psicológicos, Motivação:

Leia mais

O que você deve saber sobre

O que você deve saber sobre O que você deve saber sobre TOC Transtorno Obsessivo Compulsivo Fênix Associação Pró-Saúde Mental 1. O que é TOC? O Transtorno Obsessivo Compulsivo é uma doença mental crônica (transtorno psiquiátrico),

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

Tratamento da dependência do uso de drogas

Tratamento da dependência do uso de drogas Tratamento da dependência do uso de drogas Daniela Bentes de Freitas 1 O consumo de substâncias psicoativas está relacionado a vários problemas sociais, de saúde e de segurança pública, sendo necessário

Leia mais

Marketing de Serviços e de Relacionamento. MBA em Gestão de Marketing Prof.: Alice Selles

Marketing de Serviços e de Relacionamento. MBA em Gestão de Marketing Prof.: Alice Selles Marketing de Serviços e de Relacionamento MBA em Gestão de Marketing Prof.: Alice Selles AS EXPECTATIVAS DO CLIENTE COM O SERVIÇO Expectativas dos clientes São crenças acerca da execução do serviço que

Leia mais

TEORIAS DE CONTÉUDO DA MOTIVAÇÃO:

TEORIAS DE CONTÉUDO DA MOTIVAÇÃO: Fichamento / /2011 MOTIVAÇÃO Carga horária 2 HORAS CONCEITO: É o desejo de exercer um alto nível de esforço direcionado a objetivos organizacionais, condicionados pela habilidade do esforço em satisfazer

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES

CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES CELG DISTRIBUIÇÃO S.A EDITAL N. 1/2014 CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE GESTÃO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES O Centro de Seleção da Universidade Federal de Goiás

Leia mais

A Saúde mental é componente chave de uma vida saudável.

A Saúde mental é componente chave de uma vida saudável. Transtornos mentais: Desafiando os Preconceitos Durante séculos as pessoas com sofrimento mental foram afastadas do resto da sociedade, algumas vezes encarcerados, em condições precárias, sem direito a

Leia mais

Técnicas e Instrumentos Utilizados na Pesquisa Científica Cavalcanti

Técnicas e Instrumentos Utilizados na Pesquisa Científica Cavalcanti Técnicas e Instrumentos Utilizados na Pesquisa Científica Técnicas de Pesquisa Técnica: Conjunto de preceitos ou processos de que se serve uma ciência. Toda ciência utiliza inúmeras técnicas na obtenção

Leia mais

O que é Distúrbio Bipolar Bipolar Disorder Source - NIMH

O que é Distúrbio Bipolar Bipolar Disorder Source - NIMH O que é Distúrbio Bipolar Bipolar Disorder Source - NIMH Distúrbio Bipolar, também conhecido como mania e depressão, é uma desordem do cérebro que causa mudanças não previstas no estado mental da pessoa,

Leia mais

COMPORTAMENTO SEGURO

COMPORTAMENTO SEGURO COMPORTAMENTO SEGURO A experiência demonstra que não é suficiente trabalhar somente com estratégias para se conseguir um ambiente de trabalho seguro. O ideal é que se estabeleça a combinação de estratégias

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Fonte: http://www.testexpert.com.br/?q=node/669 1 GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Segundo a NBR ISO 9000:2005, qualidade é o grau no qual um conjunto de características

Leia mais

O que é Administração

O que é Administração O que é Administração Bem vindo ao curso de administração de empresas. Pretendemos mostrar a você no período que passaremos juntos, alguns conceitos aplicados à administração. Nossa matéria será puramente

Leia mais

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIA EM TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL. Discente: Jéssica Rocha

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIA EM TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL. Discente: Jéssica Rocha DESENVOLVENDO COMPETÊNCIA EM TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL Discente: Jéssica Rocha Indivíduos atribuem... Sentimentos Acontecimentos Significado Pessoas Comportar de uma determinada maneira Demais aspectos

Leia mais

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção Fascículo 6 Arranjo físico e fluxo O arranjo físico (em inglês layout) de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento dos recursos de transformação. Isto é, definir onde colocar: Instalações

Leia mais

Avaliação. Formulação de Caso BETANIA MARQUES DUTRA. MSc. Psicologia. Esp. Neusopsicologia. Esp.Psicopedagogia. Terapeuta Cognitivo-Comportamental

Avaliação. Formulação de Caso BETANIA MARQUES DUTRA. MSc. Psicologia. Esp. Neusopsicologia. Esp.Psicopedagogia. Terapeuta Cognitivo-Comportamental Avaliação & Formulação de Caso BETANIA MARQUES DUTRA MSc. Psicologia Esp. Neusopsicologia Esp.Psicopedagogia Terapeuta Cognitivo-Comportamental Coordenadora do Curso de TCC Aplicada a crianças e adolescentes

Leia mais

COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL

COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL PSICOLOGIA DA COMUNICAÇÃO Ciências da Comunicação CONTEXTOS DE COMUNICAÇÃO: COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL Aspectos gerais Comunicação interpessoal e comunicação grupal Comunicação interpessoal e relações interpessoais

Leia mais

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009 Gestão da Qualidade Políticas Manutenção (corretiva, preventiva, preditiva). Elementos chaves da Qualidade Total satisfação do cliente Priorizar a qualidade Melhoria contínua Participação e comprometimento

Leia mais

HABILIDADE EMPÁTICA EM GRADUANDOS DE ENFERMAGEM: DIMENSÕES COGNITIVA E AFETIVA. Célia Caldeira Fonseca Kestenberg¹, Natalia André Barbosa Silva²

HABILIDADE EMPÁTICA EM GRADUANDOS DE ENFERMAGEM: DIMENSÕES COGNITIVA E AFETIVA. Célia Caldeira Fonseca Kestenberg¹, Natalia André Barbosa Silva² HABILIDADE EMPÁTICA EM GRADUANDOS DE ENFERMAGEM: DIMENSÕES COGNITIVA E AFETIVA Célia Caldeira Fonseca Kestenberg¹, Natalia André Barbosa Silva² INTRODUÇÃO A empatia é uma habilidade socialmente aprendida,

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente.

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente. The role of Project management in achieving Project success Ao longo da desta reflexão vou abordar os seguintes tema: Definir projectos, gestão de projectos e distingui-los. Os objectivos da gestão de

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E S C O L A D E A R T E S, C I Ê N C I A S E H U M A N I D A D E

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E S C O L A D E A R T E S, C I Ê N C I A S E H U M A N I D A D E UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E S C O L A D E A R T E S, C I Ê N C I A S E H U M A N I D A D E Trabalho proposto pela disciplina de Orientado por Professor Dr. Fernando Coelho Mário Januário Filho 5365372

Leia mais

CLÍNICA DE COACHING EMPRESARIAL. Bomfin & Hastenreiter. David Bomfin

CLÍNICA DE COACHING EMPRESARIAL. Bomfin & Hastenreiter. David Bomfin CLÍNICA DE COACHING EMPRESARIAL Bomfin & Hastenreiter A Clínica de Coaching Empresarial é conduzida por: David Bomfin e Flávio Hastenreiter Rua dos Goitacazes, 375, sala 1004, Belo Horizonte, MG, Centro.

Leia mais

A importância da comunicação em projetos de

A importância da comunicação em projetos de A importância da comunicação em projetos de Tecnologia da Informação (TI) Autor: Ivan Luizio R. G. Magalhães Um perigo previsto está metade evitado. Thomas Fuller Introdução Há muitos anos atrás, um bom

Leia mais

Elétrica montagem e manutenção ltda. AVALIAÇÃO DE COLABORADORES

Elétrica montagem e manutenção ltda. AVALIAÇÃO DE COLABORADORES AVALIAÇÃO DE COLABORADORES RESUMO A preocupação com o desempenho dos colaboradores é um dos fatores que faz parte do dia-a-dia da nossa empresas. A avaliação de desempenho está se tornando parte atuante

Leia mais

Worldwide Charter for Action on Eating Disorders

Worldwide Charter for Action on Eating Disorders Worldwide Charter for Action on Eating Disorders - CARTA MUNDIAL DE ACÇÃO PARA AS PARTURBAÇÕES ALIMENTARES- DIREITOS E EXPECTATIVAS PARA PESSOAS COM PERTURBAÇÕES ALIMENTARES E AS SUAS FAMÍLIAS PREÂMBULO

Leia mais

ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ELABORAÇÃO DE PROJETOS Unidade II ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA Profa. Eliane Gomes Rocha Pesquisa em Serviço Social As metodologias qualitativas de pesquisa são utilizadas nas Ciências Sociais e também no Serviço Social,

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

Terapia Comportamental de Casais

Terapia Comportamental de Casais CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA GERAL E ANÁLISE DO COMPORTAMENTO PSICOLOGIA CLÍNICA NA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO Terapia Comportamental de Casais Ana Paula M. Carvalho Cinthia Cavalcante

Leia mais

Equipe: Ronaldo Laranjeira Helena Sakiyama Maria de Fátima Rato Padin Sandro Mitsuhiro Clarice Sandi Madruga

Equipe: Ronaldo Laranjeira Helena Sakiyama Maria de Fátima Rato Padin Sandro Mitsuhiro Clarice Sandi Madruga Equipe: Ronaldo Laranjeira Helena Sakiyama Maria de Fátima Rato Padin Sandro Mitsuhiro Clarice Sandi Madruga 1. Por que este estudo é relevante? Segundo o relatório sobre a Carga Global das Doenças (Global

Leia mais

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br Gerenciamento de projetos cynaracarvalho@yahoo.com.br Projeto 3URMHWR é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma seqüência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina

Leia mais

TOC E A INTERFERÊNCIA NA VIDA SOCIAL DO PACIENTE

TOC E A INTERFERÊNCIA NA VIDA SOCIAL DO PACIENTE TOC E A INTERFERÊNCIA NA VIDA SOCIAL DO PACIENTE Laís Rosiak 1 Rebeca Bueno dos Santos ¹ Mara Regina Nieckel da Costa 2 RESUMO O presente artigo apresenta o estudo realizado sobre o Transtorno Obsessivo

Leia mais

ENVELHECIMENTO E A PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL

ENVELHECIMENTO E A PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL ENVELHECIMENTO E A PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL O processo de envelhecimento e a velhice devem ser considerados como parte integrante do ciclo de vida. Ao longo dos tempos, o conceito de envelhecimento e as

Leia mais

h u m a n i t y. c o m. b r A vida acontece quando você realiza os seus sonhos

h u m a n i t y. c o m. b r A vida acontece quando você realiza os seus sonhos h u m a n i t y. c o m. b r A vida acontece quando você realiza os seus sonhos Desenvolva sua capacidade de Liderança. Seja um LÍDER DE ELITE! A vida é feita de momentos e são esses momentos que fazem

Leia mais

Instituto Educacional Santa Catarina. Faculdade Jangada. Atenas Cursos

Instituto Educacional Santa Catarina. Faculdade Jangada. Atenas Cursos Instituto Educacional Santa Catarina Faculdade Jangada Atenas Cursos Curso de Capacitação em AEE Aluna: Ivete D. Poleto De Cezare Vanini, 01 de Maio de 2015. 1 - Tema: Deficiência Intelectual 2 - Problema:

Leia mais

Compreendendo o controle aversivo

Compreendendo o controle aversivo Compreendendo o controle aversivo setembro 2012 Maura Alves Nunes Gongora [Universidade Estadual de Londrina] Justificativa: Controle aversivo constitui um amplo domínio do corpo teórico-conceitual da

Leia mais

Programa de Ginástica Laboral

Programa de Ginástica Laboral Programa de Ginástica Laboral 1. IDENTIFICAÇÃO Nome: Programa de Ginástica Laboral (PGL) Promoção e Organização: Centro de Educação Física, Esportes e Recreação Coordenadoria do Campus de Ribeirão Preto.

Leia mais

Abordagem familiar e instrumentos para profissionais da Atenção Primária à Saúde

Abordagem familiar e instrumentos para profissionais da Atenção Primária à Saúde Abordagem familiar e instrumentos para profissionais da Atenção Primária à Saúde 1 Carmen Luiza Correa Fernandes e Lêda Chaves Dias Curra Médicas de Família e Comunidade / Terapeutas de Família e Casais

Leia mais

Como desenvolver a resiliência no ambiente de Recursos Humanos

Como desenvolver a resiliência no ambiente de Recursos Humanos Como desenvolver a resiliência no ambiente de Recursos Humanos Edna Bedani Edna Bedani Mestre em Administração, Pós Graduada em Administração, com especialização em Gestão Estratégica de RH, graduada em

Leia mais

GUIA DE CURSO. Tecnologia em Sistemas de Informação. Tecnologia em Desenvolvimento Web. Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

GUIA DE CURSO. Tecnologia em Sistemas de Informação. Tecnologia em Desenvolvimento Web. Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas PIM PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO COM O MERCADO GUIA DE CURSO Tecnologia em Sistemas de Informação Tecnologia em Desenvolvimento Web Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Tecnologia em Sistemas

Leia mais

Transição para a parentalidade após um diagnóstico de anomalia congénita no bebé: Resultados do estudo

Transição para a parentalidade após um diagnóstico de anomalia congénita no bebé: Resultados do estudo 2013 Transição para a parentalidade após um diagnóstico de anomalia congénita no bebé: Resultados do estudo Ana Fonseca, Bárbara Nazaré e Maria Cristina Canavarro Pontos de interesse especiais: Porque

Leia mais

Engenharia de Software III

Engenharia de Software III Engenharia de Software III Casos de uso http://dl.dropbox.com/u/3025380/es3/aula6.pdf (flavio.ceci@unisul.br) 09/09/2010 O que são casos de uso? Um caso de uso procura documentar as ações necessárias,

Leia mais

Coaching para um melhor desempenho. Duarte Araújo Laboratório de Psicologia do Desporto Faculdade de Motricidade Humana

Coaching para um melhor desempenho. Duarte Araújo Laboratório de Psicologia do Desporto Faculdade de Motricidade Humana Coaching para um melhor desempenho Duarte Araújo Laboratório de Psicologia do Desporto Faculdade de Motricidade Humana A sua actividade profissional Acha que a sua actividade profissional tem características

Leia mais

Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação-Porto\Portugal. Uma perspectiva comportamental em Adolescentes Obesos: Brasil x Portugal

Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação-Porto\Portugal. Uma perspectiva comportamental em Adolescentes Obesos: Brasil x Portugal Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação-Porto\Portugal Discente: Genaina Bibiano Vieira Disciplina: Desenvolvimento Humano Uma perspectiva comportamental em Adolescentes Obesos: Brasil x Portugal

Leia mais

A ATUAÇÃO DA PSICOLOGIA NA CIRURGIA BARIÁTRICA

A ATUAÇÃO DA PSICOLOGIA NA CIRURGIA BARIÁTRICA A ATUAÇÃO DA PSICOLOGIA NA CIRURGIA BARIÁTRICA 2012 Nara Saade de Andrade Psicóloga graduada pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais Charlisson Mendes Gonçalves Mestrando em Psicologia pela

Leia mais

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos 11. Gerenciamento de riscos do projeto PMBOK 2000 PMBOK 2004 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos

Leia mais

Como combinado segue proposta para o coaching executivo com foco na preparação e caminhos para o seu crescimento e desenvolvimento profissional.

Como combinado segue proposta para o coaching executivo com foco na preparação e caminhos para o seu crescimento e desenvolvimento profissional. Belo Horizonte, 28 de março de 2013. Cara Grayce, Como combinado segue proposta para o coaching executivo com foco na preparação e caminhos para o seu crescimento e desenvolvimento profissional. Estamos

Leia mais