MICRÓBIOS SEM FRONTEIRAS: PRINCIPAIS FACTOS SOBRE AS DOENÇAS INFECCIOSAS NA EUROPA

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1 Q7 7 CENTRO EUROPEU DE PREVENÇÃO E CONTROLO DAS DOENÇAS MICRÓBIOS SEM FRONTEIRAS: PRINCIPAIS FACTOS SOBRE AS DOENÇAS INFECCIOSAS NA EUROPA Destaques do relatório anual do ECDC sobre as doenças infecciosas na Europa ecdc.europa.eu kg802426_pt.indd 1 11/02/08 10:28:11

2 «Desde que se tornou operacional em Maio de 2005, uma das tarefas principais do ECDC consiste em fornecer à Comissão Europeia e aos Estados-Membros as provas científicas de alta qualidade que são necessárias para a tomada de boas decisões políticas. Este relatório constitui uma acção muito importante de divulgação de provas científicas por parte do ECDC.» Markos Kyprianou, comissário europeu para a Saúde «Este relatório analisa 10 anos de dados de vigilância obtidos na União Europeia (UE) e, apesar de ser claro que os próprios sistemas têm de ser reforçados para melhorar os dados, existe uma série de desafios que são claramente evidentes. O ECDC (com o envolvimento de muitos dos seus parceiros tanto a nível nacional, como a nível da UE) vai trabalhar intensamente para garantir uma resposta à altura destes desafios.» Zsuzsanna Jakab, directora do ECDC 2 kg802426_pt.indd 2 11/02/08 10:28:13

3 O ECDC E O SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE DOENÇAS A NÍVEL DA UE Esta brochura e o relatório epidemiológico anual completo no qual se baseia analisam dados sobre doenças infecciosas notificadas a diferentes redes de vigilância de doenças da UE, ao serviço estatístico das Comunidades Europeias (Eurostat) e directamente ao ECDC. O relatório completo analisa as tendências das 49 doenças mais importantes nos 25 países que eram Estados-Membros da UE em 2005 e nos três países do EEE/EFTA (Islândia, Listenstaine e Noruega). Esta brochura apresenta um resumo dos principais resultados. A versão integral do Relatório Epidemiológico Anual sobre Doenças Transmissíveis na Europa encontra-se disponível no sítio web do ECDC (ver endereço abaixo). Há décadas, até mesmo séculos, que a vigilância das doenças infecciosas está implementada na maior parte dos países europeus. Contudo, o envolvimento da UE nesta área é comparativamente recente. A primeira rede de vigilância financiada pela UE foi criada em 1984 para a produção de dados à escala europeia sobre a propagação do VIH, o vírus que causa a sida. O êxito da rede EuroHIV levou à criação de redes destinadas a assegurarem a vigilância à escala europeia de outras doenças infecciosas. Em 2005, quando os dados usados neste relatório foram gerados, eram 17 as redes financiadas pela UE que asseguravam essa vigilância. O crescimento da recolha de dados e da vigilância de doenças infecciosas à escala europeia foi, na realidade, uma das histórias de sucesso da política de saúde pública da UE. Porém, no início do século XXI, também se tornou aparente que esta vigilância necessitava de uma base mais sólida e que a variação da qualidade de uma parte dos dados necessitava de uma abordagem adequada. Em vez de várias redes criadas como uma série de projectos para analisar doenças individuais, ou grupos de doenças, era necessária uma agência central para coordenar todas as actividades e assumir uma visão estratégica sobre o seu modo de desenvolvimento. Este foi um dos principais motivos por detrás da criação do ECDC. Uma das principais tarefas do ECDC consiste em implementar uma abordagem mais sistemática à vigilância das doenças ao nível da Europa e garantir que os resultados dessa vigilância são plenamente explorados. Está a ser levado a cabo trabalho nesses dois domínios. Uma série de actividades efectuadas pelas redes tem vindo a ser integrada no ECDC e, a partir de 2007, os Estados-Membros enviarão os seus dados para uma única base de dados de vigilância ao nível da UE, controlada pelo ECDC. Para garantir que os dados a nível europeu são usados, o presente documento e o relatório mais extenso no qual se baseia têm por objectivo tornar os dados acumulados ao longo dos últimos 10 anos acessíveis e compreensíveis para um público mais vasto. Acerca do ECDC O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças é uma agência da UE que tem por tarefa reforçar as defesas da Europa contra as doenças infecciosas através da identificação, avaliação e comunicação das ameaças actuais e emergentes à saúde humana. Ao levar a cabo a sua missão, o ECDC trabalha em estreita colaboração com organizações nacionais de controlo das doenças, autoridades a nível europeu e organizações internacionais, encorajando a cooperação e a coordenação dos conhecimentos. As principais áreas de actividade são a prestação de aconselhamento científico, o reforço da vigilância de doenças a nível europeu e o apoio à preparação e resposta em caso de surtos de doenças. O ECDC ficou operacional em Maio de 2005 e a sua sede está situada em Estocolmo. Endereço postal ECDC, S Stockholm Sede: Tomtebodavägen 11A Karolinska Campus Solna Telefone: (46-8) Fax: (46-8) info@ecdc.europa.eu Internet: 3 kg802426_pt.indd 3 11/02/08 10:28:16

4 QUAL A AMEAÇA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS PARA OS HABITANTES DA EUROPA? As doenças infecciosas são causadas por microrganismos (como bactérias, vírus ou fungos) que invadem o organismo humano e se multiplicam no seu interior. Os microrganismos podem infectar pessoas através de uma série de diferentes vias e podem estar presentes no ar que respiramos, na água que bebemos ou nos alimentos que comemos. As pessoas podem apanhar microrganismos através do contacto com outras pessoas, animais, plantas ou até mesmo partículas de sujidade invisíveis nos objectos do dia-a-dia. Os países da UE têm sido, geralmente, muito bem sucedidos no combate às doenças infecciosas. Em comparação com a maior parte dos homólogos internacionais, os padrões de higiene na UE são elevados. Os Estados-Membros possuem bons sistemas de saúde pública. As campanhas de vacinação nacionais controlaram e, em alguns casos, praticamente erradicaram diversas doenças. Relativamente à maioria das 49 doenças analisadas pelo ECDC no âmbito deste relatório, as taxas de infecção decaíram ou permaneceram estáveis ao longo dos últimos 10 anos, sendo que a maioria das mortes nos países da UE são causadas por doenças não infecciosas, como cancro e doenças cardíacas. Apesar disso, a ameaça das doenças infecciosas não pode ser subestimada. Todos os anos, nos países europeus, as doenças infecciosas causam dezenas de milhares de mortes, muitos milhões de dias de trabalho perdidos e dor e sofrimento inimagináveis. Além do mais, os microrganismos adaptam-se e mudam, com o resultado de que novas doenças podem emergir e, efectivamente, emergem. Assistimos a esta situação com o VIH/sida na década de 80, com a variante da doença de Creutzfeldt-Jakob na década de 90 e com a SARS em Doenças infecciosas: as principais ameaças A doença que representa a mais importante ameaça na Europa decorre de microrganismos que se tornaram resistentes a antibióticos. As infecções com tais bactérias constituem um problema enorme e em rápido crescimento nos nossos hospitais. São também um problema crescente fora dos hospitais, na medida em que as pessoas têm vindo a ser infectadas na comunidade mais vasta. Todos os anos, cerca de três milhões de pessoas na UE apanham uma infecção associada aos cuidados de saúde, que é responsável pela morte de cerca de dessas pessoas. Mais de novos casos de VIH/sida foram notificados nos países da UE em Estima-se que o número total de pessoas com VIH a viver na UE corresponda a cerca de Destas, cerca de 30% (aproximadamente ) não sabem que têm VIH. Médica e doente observam um raio-x na caixa de luz. Os raio-x torácicos são usados para diagnosticar a tuberculose. Em 2005, foram notificados quase casos de tuberculose nos 25 Estados-Membros. Os casos de tuberculose têm vindo a crescer entre os grupos vulneráveis, como os imigrantes e os seropositivos. Têm-se observado em toda a UE, mas sobretudo nos Estados bálticos, casos de tuberculose resistente a fármacos, que são muito difíceis ou impossíveis de tratar. Todos os invernos, centenas de milhares de pessoas na UE ficam gravemente doentes em resultado da gripe sazonal. Destas, vários milhares vão acabar por falecer numa época de gripe normal, geralmente de forma desnecessária, pois estão disponíveis vacinas eficazes para os grupos de risco. O pneumococo, uma bactéria que causa pneumonia e meningite (mas também infecções mais ligeiras), é outro grande assassino. Existem vacinas eficazes contra o pneumococo. RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA E INFECÇÕES ASSOCIADAS AOS CUIDADOS DE SAÚDE A resistência antimicrobiana é um dos problemas de saúde pública mais graves, globalmente e a nível europeu. Se o aumento actual da resistência farmacológica entre os micróbios não for travado, a humanidade perderá uma das armas mais importantes de que dispõe contra as doenças infecciosas. O problema da resistência farmacológica é complexo e resulta do uso excessivo ou inadequado de antibióticos e fármacos antivirais; da disseminação dos micróbios resistentes a fármacos, especialmente em hospitais, clínicas e centros de saúde; e da falta de novos antibióticos. Nos anos mais recentes, o micróbio resistente a fármacos que mais chamou a atenção foi o Staphylococcus aureus resistente à meticilina (SARM), que se tornou um problema de saúde na maior parte dos Estados-Membros. O SARM tem vindo a aumentar praticamente em todo o lado. Uma proporção crescente de todas as infecções graves por Staphylococcus aureus é causada pela estirpe do micróbio resistente a fármacos (ou seja, SARM). Só dois Estados-Membros conseguiram, aparentemente, reverter esta tendência. No entanto, a resistência farmacológica tornou-se um grave problema numa série de outras doenças, incluindo os grandes assassinos globais: VIH, tuberculose e malária. Também emergiram novos micróbios resistentes a fármacos, como as estirpes do micróbio Clostridium difficile. Um factor-chave no desenvolvimento da resistência antimicrobiana é a quantidade de antibióticos utilizada. Dados pormenorizados acerca dos padrões de utilização e consumo de antibióticos podem ser difíceis de obter. Não obstante, é difícil entender a razão pela qual a quantidade de antibióticos consumidos por habitante pode ser três vezes superior num Estado-Membro em relação a outro. Contudo, o problema das infecções associadas aos cuidados de saúde é maior do que o problema da resistência. Na UE, estima- -se que, todos os anos, ocorram três milhões dessas infecções e mortes decorrentes das mesmas. 4 kg802426_pt.indd 4 11/02/08 10:28:20

5 Tendências do Staphylococcus aureus: resistência à meticilina por país Código do país (número médio de isolados notificados por ano) e ano de início da vigilância IS (56) NO (416) NL (1358) SE (1686) DK (850) EE (101) FI (629) SI (283) CZ (1190) LU (78) AT (813) SK (200) HU (624) DE (1045) PL (192) ES (1043) FR (2383) BG (136) BE (934) IT (1130) HR (307) IL (448) IE (956) GR (463) UK (2346) PT (690) MT (90) 2003 CY (40) 2003 RO (85) AT BE BG CY CZ DE DK EE ES FI FR GR HR HU IE IL IS IT LU MT NL NO PL PT RO SE SI SK UK Áustria Bélgica Bulgária Chipre República Checa Alemanha Dinamarca Estónia Espanha Finlândia França Grécia Croácia Hungria Irlanda Israel Islândia Itália Luxemburgo Malta Países Baixos Noruega Polónia Portugal Roménia Suécia Eslovénia Eslováquia Reino Unido % SARM Nota: Dados de todos os 31 países com notificação para a rede EARSS. Apenas foram incluídos os países que notificaram 20 isolados ou mais por ano durante pelo menos três anos. As setas indicam as tendências significativas. Fonte: EARSS. 5 kg802426_pt.indd 5 11/02/08 10:28:26

6 INFECÇÃO POR VIH, DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (DST) E INFECÇÕES VIRAIS TRANSMISSÍVEIS POR VIA SANGUÍNEA Estima-se que, em 2005, cerca de pessoas estavam infectadas pelo VIH na UE. A maioria das infecções por VIH recém- -diagnosticadas na UE foram observadas em imigrantes oriundos de países com uma epidemia generalizada do VIH (sobretudo da África Subsariana) e nos homens que têm relações sexuais com homens. A infecção através do uso de drogas injectáveis (UDI) parece estar lentamente a diminuir em todos os países da UE, ainda que a partir de níveis muito altos em alguns dos novos Estados- -Membros. Calcula-se que 30% dos indivíduos actualmente infectados por VIH na UE não estão cientes da sua infecção. Têm, pois, de ser envidados esforços para encorajar mais pessoas a fazer o teste do VIH. Histopatologia de um doente com sida A incidência da gonorreia atingiu, aparentemente, um pico na maior parte dos países da UE imediatamente após o ano, situando-se agora num nível estável ou de diminuição lenta. A sífilis está principalmente disseminada entre homens que têm relações sexuais com homens, sendo que se observa um aumento das taxas desde finais da década de 90 do século XX. Apenas cerca de metade dos Estados-Membros refere a ocorrência de infecção por clamídia mas, nestes, a taxa tem vindo aparentemente a crescer no decorrer da última década. A clamídia é diferente das outras DST na medida em que afecta sobretudo jovens que não pertencem a qualquer grupo de risco facilmente identificável. As taxas de hepatite B têm vindo a diminuir na UE nos últimos 10 anos. A infecção permanece concentrada nos imigrantes oriundos de países com elevada prevalência da doença e em indivíduos cujas actividades os colocam numa situação de alto risco em termos de transmissão da infecção, como os utilizadores de drogas injectáveis e indivíduos com múltiplos parceiros sexuais. A hepatite C é a forma mais comum de hepatite viral na UE. A situação epidemiológica na UE é, em grande medida, pouco clara devido à falta de dados de vigilância nacionais comparáveis. Aparentemente, a doença é sobretudo um problema entre os utilizadores de drogas injectáveis, embora se tenha observado uma ligeira propagação em hospitais. É provável verificar-se um aumento das complicações a longo prazo, como cirrose hepática e cancro, que ocorre muitas vezes no espaço de 25 a 35 anos após a infecção. São necessários dados mais precisos sobre a hepatite B e C à escala europeia. Novos diagnósticos de VIH por cada milhão de pessoas, OMS Europa, casos notificados em Islândia Casos de VIH por cada milhão de pessoas < Não disponível Portugal Noruega Finlândia 247 Federação da Rússia 43 Suécia Irlanda Estónia 77 Dinamarca 467 Letónia Reino Unido Países Baixos Lituânia Caliningrado (Rus.) Bélgica Alemanha Polónia Bielorússia República Checa Luxemburgo: 136 Áustria 9 Eslováquia Ucrânia Suíça França Itália 18 Hungria 15 9 Espanha Eslovénia Roménia Geórgia 3 Croácia 14 Moldávia Bósnia e Herzegovina Bulgária Sérvia e Montenegro Macedónia Albânia Grécia Turquia Malta: 47 Chipre 52 Fonte: EuroHIV. 6 kg802426_pt.indd 6 11/02/08 10:28:27

7 INFECÇÕES DO TRACTO RESPIRATÓRIO A ameaça da gripe aviária e o seu potencial para originar uma pandemia constituiu uma importante preocupação em 2005, com casos humanos notificados na Turquia, um dos vizinhos do lado da UE. No entanto, ainda não ocorreram casos humanos do H5N1 nos países da UE ou do EEE/EFTA. A epidemia de gripe sazonal nas épocas de Inverno de e foram de dimensão «média» na UE. A cobertura da vacina contra a gripe nos grupos de alto risco (basicamente nos idosos com 65 anos de idade ou mais e indivíduos com doença cardíaca ou pulmonar crónica) parece variar significativamente entre os Estados-Membros da UE. No caso da gripe, os principais problemas são o planeamento adicional da capacidade de preparação para a pandemia e a necessidade de aumentar a cobertura com a vacina sazonal «normal». A incidência da tuberculose tem vindo a descer nas populações nativas praticamente em todos os Estados-Membros. Nestes países, esta é, agora, basicamente uma doença dos mais velhos, com uma reactivação após uma infecção primária há muitas décadas. Este declínio é também observado nos 10 Estados-Membros que aderiram à UE em 2004, apesar de um nível inicial mais alto do que nos países da UE-15. Porém, os imigrantes da UE oriundos de países que se debatem com um grave problema de tuberculose (por exemplo, África Subsariana, partes da Ásia e Europa de Leste) mantêm o risco de desenvolvimento da tuberculose, mesmo após a sua mudança para a UE. Ainda que a tuberculose tenha vindo a decrescer lentamente na UE, subsistem alguns países com níveis As infecções respiratórias podem ser propagadas por gotículas com transmissão pelo ar quando as pessoas espirram elevados de tuberculose resistente a fármacos. Estes países têm vindo a tomar medidas para controlar o problema. O uso crescente de torres de refrigeração nas cidades europeias, bem como o desenvolvimento paralelo e o crescimento contínuo do turismo de massas, resultaram em vários surtos de grandes dimensões da doença do Legionário (legionelose). A incidência da legionelose aumentou de forma constante entre 1996 e 2002, mas estabilizou desde então. A legionelose afecta sobretudo idosos e homens. Tuberculose nos países com mais de 20 casos por cada habitantes por ano e números globais para a UE-25, Lituânia Letónia Casos de tuberculose/ Estónia Portugal Polónia Hungria UE-25 Fonte: EuroTB. 7 kg802426_pt.indd 7 11/02/08 10:28:28

8 DOENÇAS DE PREVENÇÃO VACINAL Várias das doenças de prevenção vacinal (DPV) mais graves são, agora, praticamente inexistentes na UE. Não ocorrem casos de poliomielite na UE desde 1992, sendo que apenas alguns casos de difteria continuam a ser notificados por um número reduzido de Estados-Membros. As taxas de tétano notificadas correspondem aproximadamente a um por cada milhão de habitantes ou menos. O sarampo e a rubéola continuam a apresentar uma redução gradual na UE, mas a papeira tem vindo a aumentar desde A vacina VASPR, que confere protecção contra a infecção destas três doenças, não possui uma cobertura uniforme. As infecções graves por Haemophilus influenzae do tipo B têm vindo a diminuir praticamente em todos os países onde esta vacina foi introduzida. Quanto à tosse convulsa, a incidência parece estar a aumentar ligeiramente na UE como um todo, existindo indicadores de que os programas de vacinação podem não estar a ter o efeito previsto de prevenção da morte nos recém-nascidos. São duas as infecções bacterianas graves para as quais estão disponíveis vacinas, embora não sejam usadas numa base de rotina na maior parte dos Estados-Membros: a infecção pneumocócica invasiva e a meningite meningocócica. As taxas de infecção pneumocócica invasiva parecem manter-se estáveis em toda a UE, mas esta é uma doença infecciosa grave responsável por vários milhares de mortes todos os anos, sobretudo entre os muito jovens e pessoas de idade muito avançada. Todos os países da UE possuem programas de vacinação nacionais que têm sido bem sucedidos na redução da incidência de muitas doenças A doença meningocócica (muitas vezes com meningite) é uma infecção extremamente grave, alvo de uma grande atenção por parte do público. As boas vacinas estão apenas disponíveis para um dos dois tipos principais habitualmente detectados na Europa. No entanto, estas vacinas ainda estão a ser introduzidas em alguns Estados-Membros. As vacinas são, regra geral, muito eficazes e os programas de vacinação nacionais na UE (ainda que diferentes no modo de funcionamento) são, todos eles, concebidos para proporcionar uma protecção adequada. Recentemente, uma série de novas vacinas receberam autorizações de introdução no mercado ou estão prestes a receber estas autorizações. Estas incluem vacinas contra a varicela, o vírus do papiloma humano (VPH) e o rotavírus. Vão ter de ser tomadas decisões sobre se e como usar estas vacinas. Onde forem introduzidas, o seu impacto na saúde pública terá de ser monitorizado e avaliado. O desafio principal no caso de todas estas doenças consiste em melhorar ainda mais a cobertura vacinal, mesmo nos grupos populacionais mais difíceis de atingir. Tendências do sarampo na UE-25, Noruega e Islândia, Casos/ Ano Fonte: Eurostat. 8 kg802426_pt.indd 8 11/02/08 10:28:29

9 INFECÇÕES DE ORIGEM ALIMENTAR E HÍDRICA O catering de massas, as práticas agrícolas intensivas, a produção alimentar industrial e um mercado alimentar largamente internacional criaram vias novas e amplas para as doenças. Os grandes surtos transnacionais de origem alimentar são difíceis de prevenir e controlar. A prevenção e o controlo eficazes implicam uma estreita colaboração entre todas as entidades de saúde pública, incluindo as autoridades de saúde pública, as autoridades veterinárias e os organismos de segurança alimentar. A Campylobacter é a bactéria mais frequentemente diagnosticada transmitida pelos alimentos na UE e, aparentemente, tem vindo a aumentar com o tempo. No caso de duas outras infecções importantes (salmonelose e shigelose) parece observar-se uma tendência decrescente generalizada na UE. Ainda que a maioria das pessoas que adoecem com infecções pela Campylobacter e a Salmonella não necessitem de tratamento farmacológico, a verdade é que se verificam algumas infecções graves. Consequentemente, a monitorização da resistência antibiótica é importante e deve ser incluída na vigilância. O Cryptosporidium causou surtos transmitidos pela água em vários Estados-Membros. final da década de 90 do século XX, mas, no caso da toxoplasmose, os dados são muito pouco fiáveis. A hepatite A tem vindo a diminuir na UE, mas tal também significa que um número cada vez maior de pessoas continua susceptível a este vírus e que ainda se observam surtos mais pequenos em vários países. As infecções por norovírus e rotavírus não são de notificação obrigatória na UE, mas ambas são causas significativas de gastroenterite na região. É possível que os surtos causados pelo norovírus em escolas, hospitais e navios de cruzeiro estejam a aumentar. É difícil determinar a dimensão real deste problema: mesmo os melhores sistemas de vigilância nacionais não detectam a maior parte dos casos, especialmente os doentes que não procuram cuidados de saúde para a gastroenterite. Continua a ser importante recolher dados acerca destas doenças de modo a detectar e (na melhor das hipóteses) suster um surto. Mais importante ainda: é necessário identificar os pontos fracos no processamento e manipulação de alimentos (e água) para proceder a melhoramentos futuros. São ainda várias as infecções de origem alimentar e hídrica que constituem uma preocupação, sobretudo a nível regional (brucelose, equinococose, triquinelose), ou que, regra geral, apesar de não serem perigosas para os adultos saudáveis, podem causar infecções graves nos doentes imunodeprimidos, nos fetos em formação ou nos muito jovens (listeriose, toxoplasmose). Segundo os indicadores existentes, a listeriose tem vindo a aumentar desde o Tendências da campilobacteriose na UE, Placa de Petri com ágar com sondas microbiológicas Casos/ Ano Fonte: Eurostat. 9 kg802426_pt.indd 9 11/02/08 10:28:30

10 OUTRAS DOENÇAS DE ORIGEM ZOONÓTICA E AMBIENTAL As doenças mais importantes neste grupo são a tularémia, as infecções por vírus Puumala, a borreliose e a encefalite transmitida pela carraça (ETC). Destas, apenas a tularémia está, actualmente, sob vigilância na UE. Esta é uma doença que é transmitida sobretudo pelo contacto com animais selvagens (por exemplo, lebres, coelhos) e é observada nas zonas setentrionais e pouco povoadas da Europa Central. Os surtos são, regra geral, intermitentes e as tendências difíceis de descrever. A infecção por vírus Puumala (nefropatia epidémica) pode também ter um resultado hemorrágico, mas só raramente é notificado como tal na UE. São várias as doenças exóticas, como as febres hemorrágicas virais, a malária e a peste, que devem ser notificadas à rede da UE mas, nas raras ocasiões em que são detectados na UE, os casos destas doenças são quase todos importados. São poucas as que constituem uma ameaça de saúde pública grave para os cidadãos da UE (pelo menos se permanecerem em casa) mas algumas apresentam uma predisposição para o surto. Os surtos noutras partes do mundo, ou os casos individuais importados para a UE atraem, habitualmente, uma atenção significativa por parte dos meios de comunicação social. É, pois, importante investigar estes casos e compreender o modo como a infecção ocorreu de modo a fornecer informações adequadas aos cidadãos da UE. As alterações ambientais, ecológicas e climáticas contribuem para a emergência e transmissão das doenças transmitidas por vectores (por exemplo, doenças transmitidas por carraças ou mosquitos), algumas das quais importadas de regiões onde são endémicas. O efeito do aquecimento global na Europa nos próximos anos pode aumentar este perigo. O anopheles funestus (fotografado a beber sangue de um ser humano) é um dos mosquitos que transmite a malária Os casos importados através de viagens têm de ser monitorizados, sobretudo quando falamos de doenças como a malária, a chikungunya e a febre amarela, quando existe algum risco de estabelecimento das mesmas na UE, não esquecendo outras doenças altamente infecciosas como o ébola e outras febres hemorrágicas virais. Tendências da malária na UE-25, Noruega e Islândia, ,50 2,25 2,00 1,75 Casos/ ,50 1,25 1,00 0,75 0,50 0,25 0, Ano Fonte: Eurostat. 10 kg802426_pt.indd 10 11/02/08 10:28:33

11 CONCLUSÃO A incidência da maior parte das 49 doenças analisadas pelo ECDC na redacção deste relatório diminuiu ou permaneceu estável no decorrer dos últimos 10 anos. Os sistemas de saúde pública na UE são, regra geral, eficazes a combater as doenças infecciosas. Por exemplo, os seus programas de vacinação conseguiram reduzir a incidência de doenças como o sarampo e a rubéola. Outras, como a poliomielite, foram efectivamente eliminadas da UE: não se verificou a ocorrência de qualquer caso de poliomielite desde A difteria e o tétano tornaram-se extremamente raros (incidência inferior a 1 em cada de pessoas). Não obstante, não há espaço para passividade. Nem todas as tendências identificadas são positivas. Por exemplo, o número de casos notificados de certas infecções gástricas (por exemplo, por Campylobacter ou Norovírus) e de determinadas DST (VIH, clamídia) tem vindo a aumentar. Os nossos conhecimentos sobre o modo como as infecções se propagam e o tipo de ameaça que representam estão longe de serem perfeitos. Novas doenças infecciosas podem emergir sem aviso. Os vírus e as bactérias existentes podem adaptar-se ou sofrer uma mutação. Tal significa que qualquer deslize em termos de esforços de prevenção e controlo pode permitir o reaparecimento de doenças. As principais áreas de preocupação evidenciadas no relatório do ECDC são: o aumento das taxas de infecções e resistência antimicrobiana associadas aos cuidados de saúde (dentro e fora dos hospitais); a ameaça constante que a tuberculose representa na Europa; a ameaça constituída pela gripe e infecções pneumocócicas; o aumento das taxas da infecção por VIH e outras DST. -Membros têm vindo a actuar de modo a reforçar ainda mais a prevenção e o controlo das doenças infecciosas. O ECDC foi criado especificamente para facilitar este trabalho. Entre as principais acções que o ECDC tem vindo a desenvolver, conta-se o trabalho com os Estados-Membros e com a Comissão Europeia para: melhorar a qualidade e a comparabilidade dos dados sobre vigilância de doenças; reforçar os sistemas de alerta rápido da UE contra os surtos de doenças; identificar boas práticas, baseadas em provas, no domínio da prevenção e do controlo das doença. Informações adicionais sobre doenças infecciosas Caso deseje ler a versão integral do relatório epidemiológico anual do ECDC (ou caso pretenda ter acesso a uma análise mais extensa sobre os principais resultados) consulte: Créditos fotográficos Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças: p. 2, 3, 4, 9. Centros de Controlo e Prevenção de Doenças: p. 6, 8, 10. Prof. Andrew Davidhazy, Instituto de Tecnologia de Rochester: p. 7 ISBN Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças, 2008 Reprodução autorizada mediante indicação da fonte Printed in Belgium 11 As infecções associadas aos cuidados de saúde, sobretudo as causadas por micróbios resistentes a fármacos, são evidenciadas como constituindo, possivelmente, o maior desafio em termos de doenças infecciosas a ser enfrentado pela UE. A UE e os seus Estados- kg802426_pt.indd 11 11/02/08 10:28:38

12 TQ PT-C Endereço postal ECDC Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças S Stockholm Sede: Tomtebodavägen 11A, Solna Telefone: (46-8) Fax: (46-8) info@ecdc.europa.eu Internet: CENTRO EUROPEU DE PREVENÇÃO E CONTROLO DAS DOENÇAS Agência da União Europeia: ISBN kg802426_pt.indd 12 11/02/08 10:28:38

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