Concurso Nacional de Inovação BES. Candidaturas até final de Junho. JAIME ROCHA GOMES Vencedor de 2011 fala da importância do prémio

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1 Esta revista faz parte integrante do Diário Económico n.º 5410 ABRIL 2012 Foto: Matthias Kulka/Corbis/VMI Concurso Nacional de Inovação BES Candidaturas até final de Junho JAIME ROCHA GOMES Vencedor de 2011 fala da importância do prémio

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3 Concurso Nacional de Inovação BES Já arrancou a 8.ª edição do Concurso Nacional de Inovação BES, com o habitual leque de parceiros e quatro sectores a concurso. As candidaturas decorrem até 30 de Junho. Em causa estão 265 mil euros em prémios. Referências de sucesso Conquistaram prémios ao longo das últimas edições do Concurso Nacional de Inovação BES e estão a dar cartas em Portugal e além-fronteiras. Cinco casos de sucesso nacional. Entrevista Sérvulo Rodrigues, Presidente da Espírito Santo Ventures, salienta as evoluções e os aspectos a melhorar nos projectos candidatos ao Concurso Nacional de Inovação BES. Grande vencedor de 2011 O vencedor da 7.ª edição do Concurso Nacional de Inovação BES, Jaime Rocha Gomes, fala da importância do prémio no desenvolvimento do Nanocor: uma tecnologia mais ecológica de tingimento de têxteis. 12 Outros premiados de 2011 Saiba como estão a evoluir os restantes projectos premiados na anterior edição do Concurso. Os seus responsáveis são unânimes em destacar a visibilidade que a iniciativa deu ao seu trabalho.

4 CONCURSO NACIONAL DE INOVAÇÃO BES Andrew Brookes/Corbis/VMI 4 ABR 12 Oitava edição com candidaturas abertas

5 JÁ ARRANCOU A OITAVA EDIÇÃO DO CONCURSO NACIONAL DE INOVAÇÃO BES, COM O HABITUAL LEQUE DE PARCEIROS E QUATRO SECTORES A CONCURSO. AS CANDIDATURAS DECORREM ATÉ 30 DE JUNHO. EM CAUSA ESTÃO 265 MIL EUROS EM PRÉMIOS. O Concurso Nacional de Inovação BES constitui a face mais visível das iniciativas da instituição financeira no apoio à inovação empresarial e ao empreendedorismo, promovendo uma efectiva ligação entre a investigação e as empresas. Em sete edições, o concurso registou 1226 candidaturas e entregou 2,405 milhões de euros em prémios aos já 38 projectos distinguidos. Os números atribuem uma dimensão nacional ímpar à iniciativa. O Concurso Nacional de Inovação BES afirmou-se no panorama português de I&D, ao premiar projectos que criam emprego e riqueza, e contribuem para aquele que é actualmente um dos maiores desígnios nacionais: o aumento das exportações. O elevado número de projectos a concurso confirma o dinamismo português em I&D, e a motivação inicial de lançar um concurso que estimulasse e incentivasse a inovação a nível individual, académico e empresarial. A iniciativa tem como principais objectivos premiar a excelência na investigação, o desenvolvimento tecnológico e a inovação, bem como promover uma cultura empresarial orientada para a inovação, contribuindo para uma economia mais competitiva. Dirigido a pequenas e microempresas, investigadores e inventores independentes, o Concurso Nacional de Inovação BES tem como principais factores de diferenciação, face a outras iniciativas em Portugal, a existência de categorias sectoriais implicando uma aplicação concreta a um sector empresarial e o alargado leque de parcerias de elevada representatividade do meio científico português. A iniciativa resulta de uma parceria entre o BES, a Fundação Ilídio Pinho e a Nokia Siemens Networks, a que se juntam entidades de grande relevo na área da ciência, tecnologia e inovação a nível nacional, tanto na sua vertente académica como empresarial, com destaque para o habitual alargado leque de universidades e politécnicos. QUATRO SECTORES A CONCURSO Nesta que é já a oitava edição consecutiva, estão a concurso quatro sectores: Clean Tech & Processos Industriais; Tecnologias da Saúde e Biotecnologia; Tecnologias de Informação e Serviços; e Recursos Naturais & Alimentação. O sector de Clean Tech & Processos Industriais engloba os processos tecnológicos e industriais de suporte aos processos de fabrico, quer nas novas indústrias emergentes (como as energias, água, saneamento e resíduos), quer nos sectores tradicionais da economia (de que as fileiras do papel, da construção e materiais de construção, da moda e do automóvel são exemplo), contemplando ainda a eficiência de consumos e a gestão optimizada dos recursos. Nas Tecnologias da Saúde e Biotecnologia estão abrangidas as diferentes áreas da medicina, farmacêutica, cosmética, dispositivos e instrumentação médica e hospitalar, e actividades da cadeia de valor, desde a biologia das espécies, aos produtos de elevado valor acrescentado. Já no sector de Tecnologias de Informação e Serviços contam-se os novos modelos de negócio e os novos produtos/serviços potenciados por aplicações de tecnologias de informação e comunicação, em áreas como o comércio, a distribuição, os transportes, a logística e o turismo. Por fim, o sector de Recursos Naturais & Alimentação contempla actividades da cadeia de valor agrícola, florestal, recursos aquíferos e mineral. Em causa estão processos de produção de alimentos e de bebidas, assim como de pesticidas/ fungicidas, mais eficientes do ponto de vista de produção agrícola e industrial. A selecção dos sectores a concurso assenta no pressuposto de premiar e divulgar projectos de investigação e inovação ligados aos recursos endógenos do país, que tenham como objectivo a melhoria dos produtos, processos, ou serviços de empresas e outras organizações. COMO CONCORRER? As candidaturas à oitava edição do Concurso Nacional de Inovação BES deverão ser apresentadas até ao próximo dia 30 de Junho, através do preenchimento de um formulário electrónico específico, ao qual se poderão juntar dois anexos em formato ZIP, com um peso máximo de 4MB, que possam ajudar na avaliação das mesmas. O formulário encontra-se disponível em pt/concursonacionaldeinovacaobes, e não será aceite documentação em papel, nem documentação avulsa enviada por correio electrónico. Quaisquer dúvidas sobre a elegibilidade de tecnologias, a apresentação de candidaturas ou os procedimentos de avaliação entre outras questões, poderão ser esclarecidas através da consulta ao referido site, ou através do endereço de inovacao@bes.pt. As candidaturas são sujeitas a um processo de avaliação e selecção que envolve critérios como a excelência científica e o carácter inovador do projecto (peso de 35%), o impacto potencial dos resultados na competitividade empresarial (peso de 45%) e a credibilidade da empresa, instituição de I&D ou inventor (peso de 20%). A estrutura de prémios reflecte a visão aprofundada da inovação que o concurso pretende transmitir, ao envolver um prémio de 25 mil euros, a que acresce o financiamento de patente no valor de 10 mil euros e um business case no valor de 25 mil euros. O melhor projecto absoluto, eleito entre os vencedores sectoriais, será ainda distinguido com um prémio complementar no valor de 25 mil euros. No total, a oitava edição do Concurso Nacional de Inovação BES envolve 265 mil euros em prémios. 7 EDIÇÕES EM NÚMEROS 1226 candidaturas 38 premiados 2,405 milhões de euros em prémios SECTORES A CONCURSO Clean Tech & Processos Industriais Tecnologias da Saúde e Biotecnologia Tecnologias de Informação e Serviços Recursos Naturais & Alimentação PARCEIROS Universidade do Minho Universidade de Trás-os-Montes e Alto-Douro Universidade do Porto Universidade de Aveiro Universidade Católica Portuguesa Universidade de Coimbra Universidade Técnica de Lisboa Universidade do Algarve Universidade de Évora Universidade dos Açores Instituto Politécnico de Leiria Instituto Politécnico da Guarda Instituto Politécnico de Castelo Branco Fundação para a Ciência e a Tecnologia Fundação Ilídio Pinho Grupo Lena TSF COTEC Nokia Siemens Networks APBA Associação Portuguesa de Business Angels INL Laboratório Ibérico de Nanotecnologia TECMAIA Parque de Ciência e Tecnologia da Maia, S.A. 5 ABR 12

6 CONCURSO NACIONAL DE INOVAÇÃO BES DR Referências de sucesso CONQUISTARAM PRÉMIOS AO LONGO DAS ÚLTIMAS EDIÇÕES DO CONCURSO NACIONAL DE INOVAÇÃO BES E ESTÃO A DAR CARTAS EM PORTUGAL E ALÉM-FRONTEIRAS. CINCO CASOS DE SUCESSO NACIONAL. QUALIDADE DE VIDA NA ÁREA DA REGENERAÇÃO ÓSSEA 6 ABR 12 ENERGIA FOTOVOLTAICA A DUPLICAR DoubleSun, como o nome indica, é uma solução que permite duplicar a produção de energia eléctrica fotovoltaica, e que convenceu o júri da segunda edição do Concurso Nacional de Inovação BES. A tecnologia é detida pela WS Energia, a única empresa em Portugal a apresentar três tecnologias para soluções fotovoltaicas: sistemas fixos, seguidores solares a dois eixos e sistemas de concentração solar DoubleSun. Mas não é apenas em território nacional que a empresa dá cartas. A WS Energia marca também presença nos Estados Unidos, no Brasil e em Itália, e tem como missão assumir a liderança do mercado fotovoltaico de concentração solar, através de forte investimento nos sistemas de última geração na sua área de I&D. Paulo Figueiredo Bernardo S. Lobo Venceu a edição de 2009 do Concurso Nacional de Inovação BES e arrecadou recentemente o Prémio Jovem Empresário, atribuído pela ANJE. Cláudia Ranito é a investigadora responsável pelo desenvolvimento dos dispositivos médicos com propriedades semelhantes às do osso natural, vocacionados para a área da regeneração óssea, cujas potencialidades têm vindo a ser reconhecidas um pouco por todo mundo. O peso da internacionalização está patente nos números: 2011 ficou marcado por mais de 50% do volume de facturação advinda do mercado externo. A Medbone, vertente empresarial do projecto, conta já com duas linhas de osso sintético no mercado, com marcação CE o adbone TCP e o adbone BCP e terá, em breve, uma nova gama: o adbone VCP. A Medbone conta ainda com mais dois produtos em fase de testes, e outros dois em fase inicial de desenvolvimento, que deverão ser lançados em 2013 ou Soluções inovadoras que visam a melhoria das condições de vida dos pacientes.

7 A CONSTRUIR PONTES PELO MUNDO FORA Um método assente no funcionamento do músculo humano deu origem ao OPS um sistema de construção de pontes com vãos entre os 30 e os 70 metros, desenvolvido por Pedro Pacheco, que lhe viria a garantir a conquista de um prémio na primeira edição do Concurso Nacional de Inovação BES. Do OPS à BERD, a empresa detentora da tecnologia, foi um pulinho, e hoje o sistema, patenteado em dezenas de países, assegura uma facturação na ordem dos quatro milhões de euros, com previsão de crescimento de 400% dentro de três anos. O sistema desenvolvido inicialmente veio também dar origem ao cimbre M1, que abriu a possibilidade de construir pontes com vãos entre 70 a 90 metros, com um método de construção vão-a-vão, no local. Vantagens? Redução do custo total do tabuleiro (em pelo menos 10%) e do tempo de construção. Nos últimos desenvolvimentos da BERD conta-se ainda o recente investimento de dois milhões de euros dos fundos da Espírito Santo Ventures, uma injecção de capital que permite à empresa enfrentar desafios futuros, nomeadamente em novos mercados e com novos produtos. DR Bernardo S. Lobo ANÁLISE DE DADOS EM TEMPO REAL FeedZai Pulse. É este o nome da tecnologia inovadora de elevado desempenho para processamento de grandes volumes de informação em tempo real que conquistou a atenção do júri da quinta edição do Concurso Nacional de Inovação BES. Desde que venceu o concurso, a FeedZai, vertente empresarial do projecto, avançou com o desenvolvimento de novos produtos e abriu um escritório em Londres. Além do prémio conquistado em território nacional, a FeedZai é hoje a única empresa não norte-americana distinguida com o título de Cool Vendor, na área de business intelligence. O potencial do negócio da empresa portuguesa está patente na crescente tendência para medir, monitorizar e optimizar, com extremo detalhe, os mais diversos aspectos do dia-a- -dia das empresas e das pessoas. As soluções na área específica do processamento de dados em tempo real, em que a Feedzai se movimenta, representam um mercado que deverá atingir, em 2013, entre os 580 e os 1,25 mil milhões de dólares, o que traduz um crescimento anual na ordem dos 30%. A TORRE QUE REPRESENTOU PORTUGAL NA EXPO SHANGHAI 2010 Painéis modulares ecológicos Et3. Foi com eles que o arquitecto José Pequeno conquistou a edição de 2009 do Concurso Nacional de Inovação BES, e o público além-fronteiras. Em causa está uma tecnologia vocacionada essencialmente para os sectores da construção sustentável e da reabilitação, que se materializa através de um painel modular misto, composto por madeira e vidro, que pode ser utilizado como laje e/ou parede resistente. Neste painel estão integrados, simultaneamente, sistemas solares passivos e activos, que garantem a eficiência energética. A inovação mundial desenvolvida pelo arquitecto, com o apoio da DST e da Universidade do Minho, esteve materializada na Expo Shanghai 2010, através da TTT (Torre Turística Transportável), que representa outra possibilidade de aplicação dos painéis concebidos, desde o primeiro momento, a pensar no mercado de exportação. Durante os seis meses de exposição universal, o projecto foi visto por cerca de 70 milhões de pessoas, e obteve o reconhecimento nacional e internacional da organização, dos media e de especialistas ligados à área da construção. 7 ABR 12

8 ENTREVISTA A SÉRVULO RODRIGUES Presidente da Espírito Santo Ventures Cada vez chegam mais e melhores projectos empresariais a concurso O RESPONSÁVEL SALIENTA EVOLUÇÕES E ASPECTOS A MELHORAR NOS PROJECTOS CANDIDATOS AO CONCURSO NACIONAL DE INOVAÇÃO BES. 8 ABR 12 Existem em Portugal áreas do conhecimento em que emergem cientistas e grupos de investigação com reconhecimento e visibilidade mundiais. Essa realidade tem estado patente no Concurso Nacional de Inovação BES? Sem dúvida. Portugal tem investigadores de óptimo nível em inúmeras áreas científicas. Esse facto reflecte-se na quantidade e qualidade da produção científica nacional, assim como na participação, crescente e continuada, de entidades do sistema científico nacional em projectos de investigação internacionais. O desafio consiste em fazer a economia beneficiar desse investimento que o país tem realizado na área de produção do saber. Esse benefício deverá corresponder a uma maior transferência de conhecimento para o sector empresarial, quer pela melhoria da componente tecnológica nas empresas já existentes, quer pela criação de um número crescente de empresas de alta tecnologia com grande potencial de crescimento. O Concurso Nacional de Inovação BES procura contribuir sobretudo para esse último objectivo, procurando fomentar a investigação com perspectiva de aplicação no mercado e desafiando o meio académico a criar empresas para explorar os resultados da boa investigação existente. Que balanço faz das sete edições do concurso, sobretudo no que toca aos desenvolvimentos entretanto evidenciados pelos projectos vencedores? O concurso tem beneficiado e julgo que pode mesmo ter dado o seu contributo com o crescimento sustentado do empreendedorismo tecnológico em Portugal. Cada vez chegam mais e melhores projectos empresariais a concurso. Existe uma consciência crescente na sociedade do valor associado às novas empresas de índole tecnológica, ao nível da criação de riqueza, da criação de postos de trabalho de qualidade, de incremento das exportações. Essa geração de riqueza é claramente evidenciada pelos vários projectos empresariais que, tendo sido premiados no Concurso Nacional de Inovação BES, são agora empresas em franco crescimento, vendendo produtos e serviços de alto valor acrescentado em Portugal e sobretudo no estrangeiro. Além do Concurso Nacional de Inovação, que outras iniciativas ou ferramentas disponibiliza o BES, nomeadamente a Espírito Santo Ventures, no sentido de promover e apoiar a inovação empresarial e o empreendedorismo em Portugal? O BES tem vindo a contribuir para o aumento da consciência nacional para o empreendedorismo e a inovação de índole tecnológica desde há muito tempo. Tem-no feito de inúmeras formas. Desde iniciativas de identificação, a nível nacional, das empresas mais inovadoras, por forma a poderem ser mais apoiadas no seu desenvolvimento. Passando pelo investimento directo nas empresas com maior potencial de crescimento, através dos diversos fundos de venture capital geridos pela Espírito Santo Ventures, desde a área de seed (empresas nascentes), até empresas um pouco mais desenvolvidas, em fase de crescimento. E até através de uma discriminação positiva, nas fases actuais de maior restrição no acesso a crédito bancário, a favor das empresas inovadoras e exportadoras. Esta postura de apoio às melhores empresas está claramente no ADN do BES. Em sete edições foram entregues 2,405 milhões de euros em prémios. Têm ideia do retorno desse investimento no que toca à riqueza gerada no país pelos projectos vencedores? É difícil avaliar com rigor dado o número de projectos em causa. No entanto, tendo apenas em linha de conta as três ou quatro empresas mais conhecidas premiadas pelo concurso, rapidamente se conclui que o impacto dessas empresas na geração de riqueza é muito significativo, quer pelas vendas que asseguram fora de Portugal vários milhões de euros no ano transacto quer pelas mais de uma centena de postos de trabalho qualificados entretanto criados. O que tem sido mais gratificante ao longo das sete edições do concurso? Quais as principais surpresas? O envolvimento crescente do meio académico, cada vez com uma perspectiva mais consciente do enorme desafio com que todos somos confrontados, e do papel determinante que as uni- Bernardo S. Lobo

9 É fundamental que surjam cada vez mais empresas em Portugal que, sendo muito competitivas em áreas económicas de grande dimensão, possam dar um contributo significativo para o reforço das nossas exportações. versidades têm, na selecção das áreas onde produzir investigação e no retorno para a sociedade do conhecimento assim gerado. A consciência da realidade empresarial no meio académico, se bem que ainda com muitas melhorias desejáveis, tem vindo claramente a aumentar, sendo muito gratificante, e das primeiras vezes algo surpreendente, ouvir muitos responsáveis pela academia falarem sobre estes assuntos, algo raríssimo se recuarmos dez anos. E que aspectos menos positivos encontram nas candidaturas, a que as equipas concorrentes devem dar mais atenção, até numa óptica de crescimento empresarial? Ainda se encontram com frequência projectos que denotam um desconhecimento grande da realidade extra ciência, pessoas que parecem acreditar que apenas porque algo é cientificamente correcto então é relevante. À parte a investigação fundamental, que tem o seu espaço e que não é o âmbito deste concurso, só é relevante se permitir resolver algum problema significativo na sociedade. Por outro lado, e já numa fase após concurso, muitos candidatos a empreendedores denotam muitas fragilidades nas chamadas soft skills : dificuldade em se exprimirem com clareza, em falar em público, em vender a sua ideia, o seu produto, a sua empresa. Nestas áreas, muitas universidades têm ainda que repensar a forma como ajudam os seus alunos no seu percurso académico. Sérvulo Rodrigues, Presidente da Espírito Santo Ventures Qual a importância dos sectores seleccionados para a edição do corrente ano, no contexto da inovação em Portugal? As áreas seleccionadas fazem coincidir dois aspectos cruciais: áreas onde Portugal tem geração de ciência de muita qualidade e áreas de grande relevância económica. Essas áreas são de uma enorme relevância económica, não apenas em Portugal mas muito sobretudo a nível mundial. Note-se que é fundamental que surjam cada vez mais empresas em Portugal que, sendo muito competitivas em áreas económicas de grande dimensão, possam dar um contributo significativo para o reforço das nossas exportações. 9 ABR 12

10 ENTREVISTA A JAIME ROCHA GOMES Professor na Universidade do Minho 10 ABR 12 Bruno Barbosa Jaime Rocha Gomes, Professor na Universidade do Minho e responsável da Ecoticket

11 O principal impacto do prémio foi a visibilidade que proporcionou têxtil como malhas, tinto em peça e lanifícios, e todas elas compreendem as grandes vantagens da tecnologia. Há ainda o interesse de uma grande empresa francesa de vestuário de trabalho e protecção, que me contactou ao ter conhecimento da tecnologia, e de um grupo internacional de têxteis-lar, que são os outros grandes subsectores onde a tecnologia pode ser aplicada. Por curiosidade, também uma empresa italiana de máquinas me contactou para eventuais parcerias de abordagem ao mercado. O VENCEDOR DA 7.ª EDIÇÃO DO CONCURSO NACIONAL DE INOVAÇÃO BES FALA DA IMPORTÂNCIA DO PRÉMIO NO DESENVOLVIMENTO DO NANOCOR: UMA TECNOLOGIA MAIS ECOLÓGICA DE TINGIMENTO DE TÊXTEIS. Porque decidiu concorrer à sétima edição do Concurso Nacional de Inovação BES? Uma das razões foi o incentivo que o prémio daria ao projecto, tanto em termos financeiros, como pela sua visibilidade. Outro era o de obter reconhecimento da comunidade académica e empresarial representada no júri que atribui o prémio, que constituiria uma validação do valor científico e empresarial do projecto. O facto de a Universidade do Minho ser parceira da iniciativa representou um incentivo adicional para concorrer? Como encara a ligação de um prémio de inovação empresarial ao mundo académico? O facto de a Universidade ser parceira constitui um elemento de incentivo adicional, uma vez que o prémio valoriza o trabalho científico e técnico desenvolvido na instituição ao longo dos anos. Para mim, em particular, considero-o quase como um prémio de carreira, pela experiência que adquiri em I&DT. No caso dos investigadores mais jovens, tenho a certeza que constitui um estímulo para prosseguirem nesta senda da investigação, tendo em vista uma aplicação válida para a indústria. O que representou ter conquistado o grande prémio do concurso? Como já referi, representou um reconhecimento, por parte de entidades de mérito comprovado, pelo trabalho efectuado e um estímulo para o futuro. Houve uma evolução na preparação do business plan, que neste momento está a ser apoiado por um economista. Também está a ser iniciado um estudo de viabilidade económica por uma empresa do Grupo BES. Quando percebeu que o projecto Nanocor tinha potencial para se transformar numa iniciativa empresarial, ou seja, na Ecoticket a empresa detentora da tecnologia em causa? A Ecoticket foi fundada em finais de 2008 para promover todas as tecnologias eco-nano que o grupo de IDT, que eu liderava na altura, desenvolvia em laboratório. No início nem fiz parte da empresa para dar mais liberdade e criatividade aos jovens empreendedores que estavam dispostos a abarcar tal tarefa. Como os fundadores saíram em Abril de 2010 e em Junho de 2011, respectivamente, datas em que a organização passou por períodos difíceis, decidi eu próprio tomar conta da empresa. Por um lado, porque investir na empresa o prémio BES, que me foi atribuído em Novembro de 2011, lhe daria outro alento. E porque os próprios desenvolvimentos científicos recentes indicavam que a tecnologia Nanocor já estava muito mais próxima do mercado do que uns meses antes. Quais os principais desenvolvimentos do projecto desde que venceu o Concurso Nacional de Inovação BES? Além dos desenvolvimentos científicos, houve também uma evolução nos contactos empresariais, fruto da visibilidade do prémio BES. Houve ainda uma evolução na preparação do business plan, que neste momento está a ser apoiado por um economista. Também está a ser iniciado um estudo de viabilidade económica por uma empresa do Grupo BES. Qual tem sido a receptividade das empresas e do mercado ao potencial do Nanocor? Tem sido muito positiva. Já fui contactado por empresas dos diversos subsectores do acabamento De que forma contribuiu o prémio para esses desenvolvimentos? Qual o principal impacto? O principal impacto foi o da visibilidade que proporcionou, através da qual pude realçar as vantagens da tecnologia em termos de poupança de água (70 a 90%), ausência de produtos poluentes, como o sal e o álcali, poupança de energia (70% a 90%) e o aumento da produtividade para o dobro. E futuramente? De que forma poderá ainda contribuir para ajudar ao desenvolvimento do projecto? O prémio ainda contempla uma verba atribuída a um gabinete de marcas e patentes, com o qual já estou a trabalhar, para estudar essas vias de protecção da tecnologia, e também uma verba para uma empresa do Grupo BES proceder ao estudo de viabilidade económica, com a qual também já iniciei contactos. Quais são os próximos passos previstos para vida da Ecoticket a curto e médio prazos? A Ecoticket foi fundada para facilitar a passagem das tecnologias desenvolvidas em laboratório para a indústria. Neste momento, muitas dessas tecnologias ou foram abandonadas por falta de interesse do mercado, ou não estão suficientemente caracterizadas para se ter uma estratégia delineada para a sua comercialização. Sendo o produto mais importante o Nanocor o que gerou mais interesse junto da indústria e também o que apresenta maior valor acrescentado, é com ele que vamos prosseguir para a próxima fase, podendo até vir a formar-se outra empresa só para o Nanocor. A Ecoticket ou essa nova empresa vai submeter uma candidatura a investimentos para start-ups, contactando capitais de risco e business angels, e candidatar-se-á a programas de incentivos, como o programa de incentivos ao empreendedorismo do QREN, tendo em vista a montagem de uma unidade piloto que servirá de plataforma para lançar o produto a nível industrial. Com a possibilidade de fazer testes industriais, tanto na produção como na aplicação, pode-se demonstrar a viabilidade da tecnologia a terceiros, como grandes empresas internacionais, com as quais se podem fazer parcerias para a sua produção em maior escala e em continentes para onde a indústria têxtil se deslocalizou, como a Ásia, e em países como o Brasil, onde a industria têxtil está em franco desenvolvimento. 11 ABR 12

12 VENCEDORES DA 7.ª EDIÇÃO DO CONCURSO NACIONAL DE INOVAÇÃO BES O prémio representa o reconhecimento do mérito do projecto APRESENTARAM UMA TERAPIA CELULAR DESTINADA A EVITAR A REJEIÇÃO DE TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA, E COM ELA FORAM PREMIADOS NA SÉTIMA EDIÇÃO DO CONCURSO. O RECONHECIMENTO DO MÉRITO DO PROJECTO E DAS PESSOAS ENVOLVIDAS. ImmuneSafe é o nome da terapia celular para doentes que apresentam sinais de rejeição após o transplante de medula óssea, e que propõe a melhoria da qualidade de vida a milhares de pessoas que são submetidas a essa intervenção todos os anos. Foi com esta tecnologia, desenvolvida no âmbito de um projecto de colaboração entre o Instituto Português de Oncologia (IPO) e o Laboratório de Bioengenharia de Células Estaminais do IST, que os jovens fundadores da Cell2B David, Pedro, Francisco e Daniela convenceram o júri da última edição do Concurso Nacional de Inovação BES. Arrecadaram o prémio no sector de Tecnologias da Saúde e Biotecnologia, e com ele o reconhecimento mais alargado do mérito do projecto, que lhe atribui credibilidade, quer ao projecto, quer às pessoas, lembra Daniela Couto. Além da satisfação pessoal e da equipa que é muito importante é o reconhecimento de uma instituição de grande nome, reforça, lembrando tratarse do maior prémio de inovação em Portugal. Mas não é apenas a credibilidade que está em causa. Em questões mais práticas permitiu registar as marcas dos produtos da Cell2B na Europa e nos Estados Unidos com o escritório de advogados Garrigues, validar o plano financeiro e estratégico por uma entidade externa o Grupo BES Investimento e pagar contas correntes durante alguns meses, acrescenta a investigadora. A equipa está agora concentrada em encontrar financiamento para a Cell2B, e no desenvolvimento do plano estratégico e de ensaios clínicos, ou seja, na validação da terapêutica com estudos em doentes humanos. Em curso está também a certificação das instalações para produção do ImmuneSafe, o primeiro produto da empresa. Daniela Couto acredita que o mérito e a credibilidade atribuídos ao projecto, em resultado do prémio, irão sempre contribuir para o seu desenvolvimento, mesmo a médio e longo prazos. Os próximos passos envolvem a preparação de toda a documentação e validação pré-clínica necessária para avaliar as terapêuticas nas fases clínicas, primeiro na doença do enxerto contra hospedeiro, na qual já têm resultados muito promissores em seis doentes, resultado de uma anterior parceria entre o Instituto Superior Técnico da qual a Cell2B é spin-off e o IPO de Lisboa. Em simultâneo, a equipa está também a preparar a validação pré-clínica para iniciar as fases de validação clínica em doentes com doença de Crohn, artrite reumatóide e rejeição associada à transplantação. Passos obrigatórios para a Cell2B ter, posteriormente, autorização para entrar no mercado. O grande foco de inovação da ImmuneSafe, e da Cell2B, é a mudança de paradigma: resolver problemas em vez de atenuar sintomas. E também uma mudança radical ao nível de produto: em vez de um fármaco convencional, recorre a uma terapia celular, uma nova linha disponível para a medicina. Ou não existissem apenas 12 terapias celulares aprovadas em todo o mundo. TECNOLOGIAS DA SAÚDE E BIOTECNOLOGIA Daniela Couto, Investigadora e fundadora da Cell2B 12 ABR 12 Neves António

13 RECURSOS NATURAIS E ALIMENTAÇÃO Manuel Oliveira, Investigador da Universidade do Minho O concurso deu-nos exposição mediática CONQUISTOU UM PRÉMIO NA SÉTIMA EDIÇÃO DO CONCURSO E O SEU TRABALHO TEVE UMA COBERTURA MEDIÁTICA QUE DE OUTRO MODO NÃO SERIA POSSÍVEL ALCANÇAR. MANUEL OLIVEIRA DESTACA AINDA A IMPORTÂNCIA DO APOIO ECONÓMICO PARA AVANÇAR COM O PROJECTO. Bruno Barbosa Manuel Oliveira, investigador da Universidade do Minho, é a face do projecto que mereceu a atenção do júri da sétima edição do Concurso Nacional de Inovação BES, no sector de Recursos Naturais e Alimentação. Em causa está o desenvolvimento de um novo material polimérico, constituído por um plástico com nanopartículas de alumínio no seu interior, que permite despoluir rios e albufeiras que apresentem excesso de nutrientes. O problema tem uma dimensão mundial e resulta essencialmente do uso excessivo de fertilizantes em explorações agrícolas, da exploração animal intensiva e da descarga de águas residuais sem tratamento terciário O investigador recorda que a decisão de concorrer à sétima edição do concurso se prendeu com a excelente oportunidade que representava no sentido de transferir uma solução desenvolvida em contexto académico para a sociedade. E é esse o rumo que o projecto leva. Segundo Manuel Oliveira, o projecto encontra-se numa fase preliminar de estudo da viabilidade económica, que constitui um passo importante na comercialização do produto, uma vez que vai permitir encontrar possíveis investidores. Ser um dos vencedores do concurso permitiu ainda à equipa avançar com um pedido de patente internacional que se encontra agora sob avaliação. O prémio permitiu-nos ter apoio económico e técnico, tanto para o desenvolvimento deste estudo, como para a submissão do pedido de patente internacional, que de outro modo seria impossível realizar por nós próprios, destaca. O investigador lembra ainda que a conquista do prémio representou, acima de tudo, reconhecimento público do trabalho desenvolvido, traduzindo-se numa exposição mediática que de outro modo era impossível alcançar. O objectivo passa agora por arrancar em breve com teste piloto ao material, o que irá permitir fechar um ciclo de avaliações e disponibilizar o produto para o mercado, adianta, lembrando que, sendo o BES uma instituição que aposta na inovação, vai ser possível contar com o seu apoio até a maturação do projecto. O desafio de desenvolver um material polimérico capaz de remover fósforo sem causar danos ao ecossistema foi lançado por uma equipa de investigação do Centro de Engenharia Biológica a outra do Instituto de Polímeros e Compósitos, da Universidade do Minho. Segundo o investigador, os produtos até agora disponíveis no mercado baseiam-se na aplicação directa de químicos nas massas de água a tratar, com prejuízos ambientais que põem em causa a sua utilização. Além de remover o fosfato e/ou polifosfato das massas de água, o novo composto permite ainda recuperar e reutilizar o fósforo presente no fosfato removido, um facto especialmente relevante atendendo à escassez mundial daquele elemento fundamental à vida humana, e ao aumento significativo da sua procura: 2,7% ao ano, o que equivale a 19,8 milhões de toneladas em ABR 12

14 VENCEDORES DA 7.ª EDIÇÃO DO CONCURSO NACIONAL DE INOVAÇÃO BES Bernardo S. Lobo PROCESSOS INDUSTRIAIS António Ribeiro Valente, Responsável da PLY e mentor do projecto OPENCELL O concurso traduz-se numa importante exposição a investidores O DESENVOLVIMENTO DOS PAINÉIS ESTRUTURAIS PARA A CONSTRUÇÃO DE CASAS MODULARES, USANDO A TECNOLOGIA OPENCELL, CONQUISTOU A ATENÇÃO DO JÚRI E TRADUZIU-SE NUM PRÉMIO QUE VEIO RECONHECER O TRABALHO DESENVOLVIDO PELA PLY. NA MIRA ESTÃO JÁ CONTACTOS COM A AERONÁUTICA. 14 ABR 12 A PLY tem em fase de finalização o seu primeiro produto: os painéis estruturais para a construção de casas modulares, usando a tecnologia OPEN- CELL, que lhe valeu o prémio na sétima edição do Concurso Nacional de Inovação BES, no sector de Processos Industriais. Vencer o prémio representou o reconhecimento do trabalho desenvolvido pela PLY, em particular do seu investimento continuado na investigação aplicada de soluções inovadoras, desenvolvidas até agora exclusivamente com recurso a financiamentos contratuais dos parceiros e clientes nacionais e internacionais, relembra António Ribeiro Valente, o proponente do projecto. Além da parte pecuniária, que permitiu alavancar alguns desenvolvimentos, o principal impacto do prémio tem sido a visibilidade e a credibilidade que se associa aos vencedores, adianta o responsável, lembrando que o concurso permitiu ainda uma importante e eficaz exposição a investidores. O projecto vencedor liderado pelo Grupo Amorim e com a Ecochoice, Itecons e Dreamdomus resultou no WallinBlock, um novo formato de construção de casas modulares, com excepcionais características de flexibilidade, facilidade e rapidez de construção, e resistência sísmica, que as posicionam muito favoravelmente nos novos modelos de negócio de construção modular sustentável. Paralelamente às aplicações já em desenvolvimento na área dos transportes, a PLY iniciou recentemente estudos de potenciais utilizações da tecnologia na aeronáutica, sob o interesse da Airbus, revela António Ribeiro Valente. Os novos desenvolvimentos da tecnologia permitiram ainda o registo internacional de duas novas patentes. Mas a PLY não fica por aqui. Após terminar, nos próximos dois meses, o primeiro produto final suportado na tecnologia OPENCELL e a sua aplicação na construção, em larga escala, de casas modulares sustentáveis em mercados como África, América Latina e Brasil, a empresa tem prevista a contratualização de projectos de desenvolvimento de produtos baseados na tecnologias OPENCELL e STAKCELL para aplicação na área dos transportes, nomeadamente no piso dos contentores marítimos. A PLY vai também avançar com o desenvolvimento, sob contrato, de novas aplicações da tecnologia para as áreas da aeronáutica e da energia, bem como o estreitar de parcerias nacionais e internacionais já estabelecidas com empresas como a Dupont Neymours, Grupo Amorim, Outokumpu Oyj, Ruukki, SSAB, Concurrent Technologies Corporation, Embraer, Airbus, Hapag-Lloyd, Maersk, Siemens e TWI. Na mira está também a concretização de parcerias para as novas áreas de desenvolvimento e atracção de investidores e parceiros de negócio que apoiem e facilitem a entrada nos mercados internacionais, consolidando a estratégia de internacionalização da PLY. António Ribeiro Valente reconhece ser sobretudo nesta vertente que a PLY espera uma contribuição efectiva e marcadamente decisiva do Concurso e dos seus associados.

15 O prémio tem alavancado consideravelmente a divulgação do CodeV É GRATIFICANTE VER RECONHECIDA A APOSTA NA INOVAÇÃO. É ASSIM QUE FRANCISCO NINA RENTE, CEO DA DOGNÆDIS, COMENTA O FACTO DE TER CONQUISTADO UM PRÉMIO NA SÉTIMA EDIÇÃO DO CONCURSO NACIONAL DE INOVAÇÃO BES. Resolveram candidatar-se ao Concurso Nacional de Inovação BES pela relevância que a iniciativa tem, no sentido em que serviria como validação da qualidade do CodeV, quer em termos tecnológicos, quer em termos de negócio. E assim foi. O programa de segurança informática desenvolvido pela empresa de Coimbra venceu a edição do ano passado do concurso, na categoria de Tecnologias de Informação e Serviços. A conquista do prémio representou, segundo Francisco Nina Rente, um reconhecimento importantíssimo para a Dognædis em si, e para a tecnologia (CodeV). Segundo o CEO da empresa, tendo em conta o contexto económico actual, é gratificante ver o esforço da aposta contínua na inovação ser reconhecido. Desde que venceu o Concurso Nacional de Inovação BES, a solução desenvolvida por Hugo Trovão sócio fundador da Dognædis e director de investigação e inovação da empresa sofreu uma nova iteração no seu processo de produtização, de forma a torná-lo mais apetecível ao mercado global, revela ainda Francisco Nina Rente. Paralelamente, o seu modelo de negócio começa a dar frutos, tendo em conta o muito bom feedback que têm recebido dos clientes que entretanto adquiriram o CodeV. Em termos de negócio, o peso do prémio tem alavancado consideravelmente a divulgação do CodeV, enquanto atestado de qualidade. Adicionalmente, as ferramentas de apoio à estratégia que englobam o prémio têm ajudado no desen- volvimento do modelo de negócio previamente criado, explica o empresário. Francisco Nina Rente acredita que este reconhecimento será sempre uma inevitável marca de peso na história do CodeV, além do prémio em si contribuir também para uma preciosa afinação do modelo de negócio, que se reflectirá igualmente no futuro da empresa. Em causa está um programa que identifica, de forma automática, vulnerabilidades em programas de computador, com o objectivo de aumentar a segurança do software, tornando-o resistente a ataques de organizações criminosas, ou outros usos indevidos. Com recurso a algoritmos proprietários desenvolvidos pela Dognædis, o CodeV realiza, de forma automática, metódica e permanente, uma auditoria de segurança ao código desenvolvido, tornando os artefactos produzidos por um programador mediano tão ou mais seguros como os desenvolvidos por um profissional experiente. O produto apresenta dois grandes focos de inovação: por um lado, a melhoria na capacidade de detecção de vulnerabilidades e, por outro, uma forma mais eficaz de comunicação com os seus stakeholders. A Dognædis prossegue agora com a aposta na sua internacionalização, o principal caminho de expansão na estratégia de negócio da empresa, e que será sustentado pelo processo de inovação contínua que culminará na criação novas tecnologias, conclui Francisco Nina Rente. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E SERVIÇOS Francisco Nina Rente e Hugo Trovão, Sócios-fundadores da Dognædis Hernâni Pereira 15 ABR 12

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