DISTRIBUIÇÃO E ENDEMISMO DE PEIXES DE RIACHO DO ESPÍRITO SANTO CONTRIBUIÇÃO AO CONHECIMENTO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DISTRIBUIÇÃO E ENDEMISMO DE PEIXES DE RIACHO DO ESPÍRITO SANTO CONTRIBUIÇÃO AO CONHECIMENTO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DO"

Transcrição

1 DISTRIBUIÇÃO E ENDEMISMO DE PEIXES DE RIACHO DO ESPÍRITO SANTO CONTRIBUIÇÃO AO CONHECIMENTO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DO ESPÍRITO SANTO Sarmento-Soares, L.M. & Martins-Pinheiro, R.F. Novembro de 2012

2 Resumo Introdução e metodologia As Bacias Hidrográficas do Espírito Santo O Projeto BIOdiversES Região Hidrográfica do Atlântico Leste Bacias do Norte do Espírito Santo Rio Itaúnas (e Riacho Doce) Rio São Mateus Região Hidrográfica do Atlântico Sudeste Bacias do Doce Suruaca no Espírito Santo Rio Barra Seca e Vale do Suruaca Rio Doce Bacias do Nordeste do Espírito Santo Rio Riacho Microbacias entre Riacho e Piraquê Açu Rio Piraquê Açu Microbacias entre Piraquê Açu e Reis Magos Bacias do Centro Norte do Espírito Santo Bacia do Rio Reis Magos Microbacias de Serra Bacias do Centro Sul do Espírito Santo Microbacias de Vitória Rio Santa Maria da Vitória Rio Jucu Microbacia entre Jucu e Guarapari Bacias do Sudeste do Espírito Santo Microbacias de Guarapari Rio Benevente Microbacias entre o Benevente e Rio Novo Rio Novo Microbacias entre o Rio Novo e Itapemirim Bacias do Sul do Espírito Santo Rio Itapemirim Microbacias entre Itapemirim e Itabapoana Rio Itabapoana

3 Introdução e metodologia Este documento é uma contribuição ao conhecimento das bacias hidrográficas capixabas. Buckup (1999) ressalta a importância das bacias hidrográficas nos estudos biogeográficos ao afirmar: Os trabalhos biogeográficos mais recentes baseiam-se na formulação de hipóteses sobre a história biogeográfica das bacias hidrográficas em termos da identificação de barreiras geográficas associadas a eventos geológicos, climatológicos e eustáticos do passado. Tais eventos seriam a causa primária da diferenciação vicariante da fauna de peixes. Esta importância é reafirmada por Moulton e Souza (2006) em trabalho sobre a Conservação com base em bacias geográficas: a rede de drenagem formada pelos corpos hídricos continentais, especialmente rios e córregos, molda a paisagem, conferindo padrões previsíveis sobre sua topografia, geoquímica, clima e distribuição de espécies vegetais e animais. Pese estes reconhecimentos da importância das bacias geográficas como limite biogeográfico significante é comum encontrar-se grande confusão na literatura sobre os limites das bacias, com indicações errôneas de localidades. Com o objetivo de ajudar a definir melhor as localidades e limites de cada bacia e sub-bacia hidrográfica no estado do Espírito Santo elaboramos este roteiro com os diferentes sistemas hídricos de norte para sul do Estado. A Resolução nº 32, de 15 de outubro de 2003, do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), dividiu o território brasileiro em doze regiões hidrográficas. Esta definição em regiões hidrográficas vem sendo adotada pelos autores para evitar o uso inadequado de terminologias (Sarmento-Soares & Martins-Pinheiro, 2007). A Resolução 19 do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CNRH) de 13 de Novembro de 2007 subdividiu o Espírito Santo em 14 Regiões Hidrográficas, cujos limites são descritos neste documento com base nas informações disponíveis no sítio eletrônico do IEMA ( Os mapas georefenciados dos rios foram elaborados usando o programa GPS Trackmaker Professional 4.8 (Ferreira Júnior, 2012), com base nas cartas do IBGE de 1: e 1: e verificações de campo. Os resultados de comprimento e áreas cartográficos das tabelas foram calculados com base nos mapas construídos e utilizando o software acima citado.

4 As Bacias Hidrográficas do ES Conforme a Resolução 19 do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH) de 13 de Novembro de 2007 subdividiu o Espírito Santo foi subdividido em 14 Regiões Hidrográficas (figura 1): Figura 1 Regiões hidrográficas do ES, conforme definição do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH) 1. Região Hidrográfica do Rio Itaúnas - Esta região hidrográfica situa-se no extremo norte capixaba. O Itaúnas é um rio de domínio estadual com afluentes nos estados da Bahia e Minas Gerais. Sua área de drenagem total, considerando seus tributários baianos e mineiros, é de km². Porém a área de drenagem no estado do Espírito Santo é de km². Os principais afluentes do Itaúnas pela margem esquerda são: córrego Barreado, ribeirão Itauninhas, córrego Dourado, córrego Santa Luzia, córrego da Lama, córrego da Estiva, córrego Grande e o córrego Taquaruçu. Pela margem direita: córrego Dezoito, córrego Limoeiro, rio do Sul, córrego Palmeiras, córrego Guariba, rio Preto do Norte,

5 córrego do Angelim. A sua classificação no sistema de Ottobacias é 7597-ES. Abrange os municípios capixabas de Mucurici, Montanha, Pedro Canário, Pinheiros, Conceição da Barra (parte), Ponto Belo (parte), Boa Esperança (parte) e São Mateus (parte). 2. Região Hidrográfica dos Afluentes dos Rios São Mateus Braço Norte e Braço Sul no Espírito Santo - O Rio São Mateus, rio de domínio da União, cujas nascentes estão localizadas em Minas Gerais, a cerca de 1000 m de altitude, é formado por dois braços: o rio Cotaxé, com 244 km de extensão e o rio Cricaré, com 188 km, respectivamente. A bacia abrange 25 municípios, dos quais 11 no Espírito Santo: totalmente os municípios de Ecoporanga, Água Doce do Norte, Vila Pavão e Barra de São Francisco, parcialmente: Boa Esperança, Conceição da Barra, Nova Venécia, Ibatiba, Mantenópolis, Ponto Belo e São Mateus. O rio São Mateus possui 15 afluentes, cujos principais são o rio São Francisco, Manteninha, Muniz, Cibrão, 2 de Setembro, 15 de Novembro, Santa Rita, Peixe branco, São Domingos, Preto e Mantena Norte. A classificação no sistema de Ottobacias é número 7598-ES. Alguns dos principais afluentes, no Espírito Santo, são: Rio Cotaxé (braço norte), Rio Cricaré (braço sul), rio São Francisco e os rios Manteninha, Muniz, Cibrão, Dois de Setembro, Quinze de Novembro, Santa Rita, Peixe Branco, São Domingos, Preto, Mantena e rio Norte. 3. Região Hidrográfica do Rio Doce - Esta região possui área de drenagem de aproximadamente km², dos quais 86% pertencem ao estado de Minas Gerais e o restante ao Espírito Santo, no total de km². As nascentes do rio Doce situam-se no Estado de Minas Gerais, nas serras da Mantiqueira e do Espinhaço, sendo que suas águas percorrem cerca de 850 km até atingir o oceano Atlântico, junto ao povoado de Regência, no Estado do Espírito Santo. Os principais afluentes do rio Doce pela margem esquerda são os rios do Carmo, Piracicaba, Santo Antônio, Corrente Grande, Suaçuí Pequeno, Suaçuí Grande, São José e Pancas. Pela margem direita são os rios Casca, Matipó, Caratinga, Manhuaçú, Guandu, Santa Joana e Santa Maria do Rio Doce. No estado do Espírito Santo incluem-se nesta região hidrográfica os seguintes municípios: Afonso Cláudio, Águia Branca, Alto Rio Novo, Baixo Guandu, Brejetuba, Colatina, Governador Lindenberg, Itaguaçú, Itarana, Jaguaré, Laranja da Terra, Linhares, Marilândia, Pancas, Rio Bananal, São Domingos do Norte, São Gabriel da Palha, São Roque do Canaã, Sooretama, Vila Valério, Mantenópolis, Nova Venécia, São Mateus, João Neiva e Santa Teresa.

6 4. Região Hidrográfica do Rio São José - Esta região é formada pelas sub-bacias do rio São José, de km² e do rio Pancas de km², pela região hidrográfica do rio Barra Seca de km² e pelas áreas de drenagem dos rios Bananal, São João Pequeno e Mutum Preto (e ainda diversos outros córregos e rios de menor porte), com km². A Unidade possui no total km². O rio são José tem suas nascentes no município de Mantenópolis, percorre cerca de 154 km até desaguar na maior lagoa natural em volume de água doce do Brasil, a Juparanã, localizada no município de Linhares. Esta lagoa deságua no rio pequeno que, por sua vez deságua no rio Doce. A região hidrográfica abrange totalmente os municípios de Alto Rio Novo, Águia Branca, São Domingos do Norte e Governador Lindemberg e parcialmente os municípios de São Gabriel da Palha, Vila Valério, Mantenópolis, Sooretama, Rio Bananal, Linhares. Possui km² de área e sua classificação no sistema de Ottobacias é o O rio Pancas nasce no município de Pancas, corre por 116 km, atravessa o município de Colatina e deságua no rio Doce na área urbana do município de Colatina. O rio Bananal drena para a lagoa Nova e esta, por sua vez, deságua no rio Doce. Destaca-se ainda a presença de um sistema de drenagem artificial implantado pelo extinto Departamento Nacional de Obras de Saneamento DNOS. O rio Barra Seca nasce no município de São Gabriel da Palha. Na unidade, próximo à cidade de Linhares ocorre um notável complexo lacustre composto por dezenas de lagoas de barragem natural que se formaram durante a última glaciação. As maiores são: Lagoa Juparanã, Lagoa Grande e Lagoa Nova. A Lagoa Juparanã é a maior lagoa em extensão do país e a segunda em área e volume de água doce do país. A Unidade abrange totalmente os municípios de: Alto Rio Novo, Águia Branca, São Domingos do Norte, Rio Bananal, Marilândia, São Gabriel da Palha, Vila Valério, Governador Lindemberg, Sooretama, Pancas e parcialmente os municípios de: Jaguaré, Mantenópolis, Nova Venécia, Colatina, Jaguaré, São Mateus, Linhares, Baixo Guandu. Possui km² de área total. 5. Região Hidrográfica do Rio Guandu - Esta região é composta pela sub-bacia hidrográfica do rio Guandu com km² e por uma área de 327 km² que possui córregos afluentes diretos para o rio Doce. O rio Guandu estende-se por cerca de 160 km desde suas nascentes até a foz no rio Doce. Seus principais afluentes na porção alta da sub-bacia são os rios São Domingos, do Peixe e Boa Sorte. Na porção média da sub-bacia do rio Guandu destaca-se o rio Taquaral. A bacia hidrográfica do rio Guandu abrange totalmente os municípios de Laranja da Terra, Brejetuba e parcialmente os municípios de Afonso Cláudio e Baixo Guandu num total de km². A classificação da região no sistema de

7 Ottobacias é O rio Laje com 191 km², córrego Água Limpa de 53 km², córrego Queixadão com 29 km²,córrego Oloforte com 6,24 km², córrego Goiabal com 34 km² e córregos menos significativos (sem nome) com 44,99 km². No total esta unidade possui km² de área e abrange 7 municípios: Laranja da Terra, Brejetuba, Afonso Cláudio (parte), Baixo Guandú, Colatina, Itarana (parte) e Itaguaçú (parte). 6. Região Hidrográfica do Rio Santa Maria do Rio Doce - Esta unidade é composta pela bacia hidrográfica do rio Santa Maria do Doce, com área de 935 km², e pela bacia hidrográfica do rio Santa Joana, com área de 891 km² e banha os municípios de Itarana (parte), São Roque do Canaã, Afonso Cláudio (parte), Linhares (parte), Santa Teresa (parte), Ibiraçú (parte), João Neiva (parte), Colatina (parte) e Itaguaçú (parte). O rio Santa Maria do Doce estende-se por cerca de 93 km, desde suas nascentes na Serra do Gelo, no município de Santa Teresa, atravessa o município de São Roque do Canaã e segue até a desembocadura no rio Doce, junto à sede municipal de Colatina. Seus principais afluentes são: Santa Júlia, Tabocas, Perdido e Vinte e Cinco de Julho. A região hidrográfica abrange parcialmente os municípios de São Roque do Canaã, Santa Teresa e Colatina. A classificação no sistema de Ottobacias é O rio Santa Joana estende-se por cerca de 100 km desde suas nascentes no município de Afonso Cláudio até desembocar no rio Doce, próximo ao entrocamento da BR/259. Além destas, fazem parte as áreas de drenagem de outros rios e córregos de contribuição hídrica menos representativa, como os rios Baunilha e Pau Gigante e as lagoas do Limão e do Amarelo, os quais drenam diretamente para o rio Doce pela sua margem direita. 7. Região Hidrográfica do Litoral Centro Norte - Envolve as bacias dos rios Riacho, Reis Magos, Jacaraípe e Piraquê-açu. Sua classificação no sistema de Ottobacias é Banha os municípios de Aracruz, Fundão, Ibiraçú, Santa Leopoldina (parte), Serra (parte), Linhares (parte) João Neiva (parte) e Santa Teresa (parte) são localizados dentro da área de abrangência da Bacia Hidrográfica do Litoral Centro Norte. A Região hidrográfica do rio Riacho apresenta uma área de aproximadamente km². As bacias componentes desta região são as seguintes: córrego Biriricas, rio Laranjeiras, rio Piraquê-açu, córrego Sauê, córrego Barra do Sahy, córrego Piranema e rio Riacho. As duas maiores bacias são as dos rios Riacho e Piraquê-açu. O rio Riacho é um corpo hídrico formado pela Lagoa do Aguiar, que tem dentre seus tributários os seguintes cursos de água: córrego Quartel, rio do Norte, córrego São José, córrego Guaxindiba e córrego do Índio. Os afluentes da margem direita:

8 lagoa Aguiar, ribeirão do Cruzeiro, ribeirão Brejo Grande, rio Gimuhuana e córrego do Pavor. Afluentes da margem esquerda: canais de drenagem do DNOS e rio dos Comboios. Além do rio Riacho, que se situa ao norte da bacia, destaca-se o rio Piraquê-açu que nasce na reserva biológica Augusto Ruschi (Santa Teresa) a mil metros de altitude e recebe em seguida vários afluentes, incluindo o rio Piraquê-mirim, formando o maior manguezal do estado, e o quinto da América do Sul. Os rios Piraquê-açu e Piraquê-mirim se unem percorrendo dois quilômetros juntos, formando a foz que deságua no mar do distrito de Santa Cruz, no município de Aracruz. A Região Hidrográfica do Rio Reis Magos é formada pela bacia do rio Reis Magos e pela bacia do rio Jacaraípe. Sua área de drenagem é de aproximadamente 916 km². O rio Fundão/Reis Magos tem como formadores os seguintes cursos de água: córrego Fundão, córrego Goiapaba Açu, córrego Piabas, rio Itapira. No baixo curso, quando o Reis Magos atinge a planície balneária, há uma dispersão dos cursos de água e estes não possuem direcionamento fixo. Por sua vez o rio Jacaraípe é formado pelas lagoas Juara e Jaconé. Os principais tributários do rio Fundão/Reis Magos são na margem esquerda: córrego alto da Penha e córrego Itaquandiba e na margem direita: rio Timbuí. Formadores da lagoa Juara: córrego doutor Robson e córrego são Domingos. A microbacia do rio Jacaraípe está inserida no Centro Industrial de Vitória (CIVIT), no distrito de Carapina município da Serra. O rio possui uma extensão de 4 km, tem como principal afluente o córrego Jacuném, sendo este o principal contribuinte da lagoa Jacuném. O córrego Manguinhos tem como principal afluente o córrego Laranjeiras. 8. Região Hidrográfica de Santa Maria da Vitória - É formada por um grupo de bacias hidrográficas contíguas, sendo a maior delas a Bacia do rio Santa Maria da Vitória. Esta Região ocupa uma área de km², abrangendo os municípios de Santa Maria de Jetibá e Vitória em sua totalidade, além de abranger parcialmente os municípios de Cariacica, Santa Leopoldina e Serra. O Rio Santa Maria da Vitória nasce no município de Santa Maria de Jetibá, na Serra do Garrafão, percorre 143,4 km de extensão até sua foz, localizada em Vitória. Seus principais afluentes são os rios Possmouser, Claro, São Luiz, Bonito, da Prata, Mangaraí, da Pedra, Caramuru, Duas Bocas, Triunfo, Jequitibá, Farinha, Fumaça e São Miguel. 9. Região Hidrográfica do rio Jucu - Apresenta aproximadamente Km2 de área e compreende os municípios de Domingos Martins, Marechal Floriano, Viana, Vila Velha e parte dos municípios de Cariacica e Guarapari. Nela situam-se as bacias hidrográficas dos

9 rios Jucu e Aribiri, respectivamente, correspondentes a Ottobacia 7714 e Interbacia 7713 do sistema de codificação de Otto Pfafstetter. O rio Jucu apresenta suas nascentes situadas na região serrana do estado do Espírito Santo, em altitudes até m acima do nível médio do mar, e sua foz localiza-se no Balneário da Barra do Jucu no município de Vila Velha no Espírito Santo, junto ao Oceano Atlântico. Na região serrana o Jucu apresenta dois braços: o braço sul, mais curto, com 67,43 Km de extensão e o braço norte, mais extenso, com 126,56 Km. Após a confluência de seus braços, o Jucu ainda percorre 42,94 Km até atingir sua foz, totalizando 169,5 Km de extensão. Entre seus principais afluentes estão os rios Barcelos, Ponte, Melgaço, Chapéu, Galo, Fundo, Jacarandá, Calçado e Claro. Os rios Formate e Marinho, embora com área de drenagem de 142 Km2 considerada no cálculo da área da bacia do rio Jucu, deixaram de alimentá-lo após terem sofrido intervenções por obras de engenharia, e passaram a escoar suas águas, na maior parte do tempo, para a Baía de Vitória, tal qual o rio Aribiri naturalmente já o faz. 10. Região Hidrográfica de Guarapari - é composta por um grupo de bacias hidrográficas adjacentes. Os principais cursos de água dessa região são os rios Jabuti, Perocão e Una. Além desses, os rios Aldeia Velha e o córrego Lameirão, afluem diretamente para a baía de Guarapari. A área de drenagem total da região hidrográfica é de 321 km². A sua classificação no sistema de Ottobacias é Banha os municípios de Vila Velha (parte) e Guarapari (parte). 11. Região Hidrográfica do Rio Benevente - O Rio Benevente nasce no município de Alfredo Chaves, na Serra do Tamanco, Distrito de São Bento de Urânia. O rio percorre cerca de 79 km e tem sua foz no município de Anchieta, onde forma um manguezal ainda bem preservado que fomenta uma grande produção pesqueira na região. Seus principais afluentes são os rios Batatal, Caco do Pote, Corindiba, Conceição, Crubixá, Grande, Iriritimirim, Joeba, Maravilha, Pongal, Salinas e São Joaquim. Ocupando uma área de aproximadamente km² abrange os municípios de Alfredo Chaves e Anchieta em sua totalidade, além de abranger parcialmente os municípios de Guarapari, Iconha e Piúma. A sua classificação no sistema de Ottobacias é Região Hidrográfica do Rio Novo - O Rio Novo, localizado na região sul do estado do Espírito Santo possui 80,89 km de extensão e suas nascentes localizam-se na serra do Richimond no município de Vargem Alta. No município de Piúma o rio Iconha junta-se ao

10 rio Novo e daí até a foz recebe o nome de rio Piúma. Tem como afluentes principais, além do rio Iconha, os rios Guiomar, Ipeaçu, Santo Antonio e São Benedito. Com uma área total de 796,8 km2, sua classificação no Sistema de Ottobacias é número 7715 e abrange os municípios de Rio Novo do Sul, Vargem Alta (parte), Piúma (parte), Itapemirim (parte) e Iconha (parte) são localizados dentro da área de abrangência da Bacia Hidrográfica do Rio Novo. 13. Região Hidrográfica do Rio Itapemirim - Esta região tem como rio principal o Rio Itapemirim, com vazão média de l/s e extensão de 135,44 km a partir da confluência de dois rios, o Braço Norte Esquerdo, com 83,28 km e o Braço Norte Direito, com 70,95 km. Sua foz se localiza no município de Itapemirim e seus principais afluentes são os Rios Castelo, Muqui do Norte, Braço Norte Direito, Fruteiras, Pardo, São João de Viçosa, Caxixe, Prata, Alegre, Pardinho, Monte Alverne, Pedra Roxa e Pedregulho. Ocupa uma área de aproximadamente 5.919,5 km², abrangendo os municípios de Alegre, Atílio Vivacqua, Cachoeiro de Itapemirim, Castelo, Conceição do Castelo, Ibitirama, Jerônimo Monteiro, Marataízes, Muniz Freire, e Venda Nova do Imigrante em sua totalidade, além de abranger parcialmente os municípios de Ibatiba, Iúna, Irupi, Muqui, Itapemirim, Marataízes, Presidente Kennedy e Vargem Alta. Segundo a divisão de bacias pela metodologia de Otto Pfafstetter, a Bacia do Rio Itapemirim é delimitada como de nível 4, possuindo a codificação Região Hidrográfica do Rio Itabapoana - O Itabapoana, rio de domínio da União, drena os estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais, onde estão localizadas suas nascentes. Ao sair de Minas, ele percorre aproximadamente 213 km, fazendo a divisa entre os estados do Espírito Santo e do Rio de Janeiro, apresentando vazão média de l/s. Sua foz localiza-se entre os municípios de Presidente Kennedy-ES e São Francisco de Itabapoana-RJ. A região hidrográfica é basicamente composta pela bacia de drenagem do próprio rio no Espírito Santo, que inclui os afluentes da margem esquerda, e um pequeno conjunto de bacias adjacentes, entre elas a do córrego do siri e a do córrego Marobá, que atravessam a baixada litorânea, afluindo diretamente para o litoral. O rio Itabapoana e seus afluentes drenam uma área total de km², sendo que aproximadamente km2 estão localizados dentro do Espírito Santo. Os principais afluentes do Itabapoana são: na margem esquerda (ES): o rio Preto, o córrego Santa Maria, o rio Veado, o ribeirão São Romão, o córrego Castelinho, córrego Palmital, rio Calçado,

11 córrego Alegre, rio Barra Alegre, córrego Trindade; na margem direita (RJ): córrego Ubirajá, córrego São Pedro, córrego Piral, córrego Muqui do Sul, córrego da Penha, rio Preto, córrego dos Caetés, córrego Jordão, córrego dos Galos. Abrange os seguintes municípios no estado do Espírito Santo: Divino São Lourenço, Dores do Rio Preto, Guaçui, São José do Calçado, Bom Jesus do Norte, Apiacá, Mimoso do Sul, e parcialmente Marataízes, Itapemirim, Muqui e Presidente Kennedy; no estado de Minas Gerais os municípios: Alto Caparaó, Caparaó, Espera Feliz e Caiana; e parcialmente os municípios do Rio de Janeiro: Porciúncula, Varre-Sai, Bom Jesus do Itapaboana, Campos dos Goitacazes e São Francisco de Itabapoana. Segundo a divisão de bacias pela metodologia de Otto Pfafstetter, a Bacia do Rio Itabapoana é classificada como de nível 4, possuindo a codificação 7718.

12 O Projeto BIOdiversES O Projeto BIOdiversES Distribuição e endemismo de peixes de água doce do Espírito Santo, estuda os sistemas hídricos capixabas e realiza uma avaliação da ictiofauna de água doce do Estado. Para o projeto foi considerado o conceito de Região Hidrográfica estabelecido para o Brasil pela Resolução 32/2003 do CNRH. Como Bacia Hidrográfica foi considerada a região delimitada pelos divisores de água entre cursos de águas adjacentes que drenam para o Oceano Atlântico (Figura 2) e como Sub-bacia a região delimitada pelos divisores de água entre cursos de água adjacente que drenam para um curso de água principal da bacia hidrográfica. O termo Microbacias foi utilizado para as bacias hidrográficas muito curtas. Figura 2. Mapa do Espírito Santo mostrando a área ocupada por cada uma das bacias consideradas pelo Projeto BIOdiversES.

13 Com base nestas considerações para estes estudos ictiofaunísticos os sistemas hidrográficos do estado do Espírito Santo foram divididos nos seguintes grupos de drenagens: 1 As bacias norte do Espírito Santo (bacias dos rios Riacho Doce, Itaúnas e São Mateus - Sarmento-Soares & Martins-Pinheiro, 2012). 2 As bacias do rio Doce no Espírito Santo (bacias dos rios Doce, Barra Seca e o vale do Suruaca). 3 As bacias nordeste do Espírito Santo (bacias dos rios Riacho e Piraquê Açu e as microbacias de Fundão e Aracruz). 4 As bacias centrais norte do Espírito Santo (bacia do Rio Reis Magos e as microbacias de Serra Sarmento-Soares & Martins-Pinheiro, 2010). 5 As bacias centrais sul do Espírito, (bacias dos rios Santa Maria da Vitória e Jucu). 6 As bacias sudeste do Espírito Santo (bacias dos rios Benevente e Novo e as microbacias de Vila Velha, Guarapari e Itapemirim Sarmento-Soares et al., 2012). 7 As bacias sul do Espírito Santo (bacias dos rios Itapemirim e Itabapoana e Microbacias de Marataízes). Região Hidrográfica do Atlântico Leste É constituída pelas bacias hidrográficas de rios que deságuam no Atlântico - trecho Leste, estando limitada ao norte e a oeste pela região hidrográfica do São Francisco e ao sul pelas bacias hidrográficas dos rios Jequitinhonha, Mucuri e São Mateus, inclusive (CNRH, 2003). Bacias do Norte do Espírito Santo As bacias hidrográficas do norte do Espírito Santo compreendem os sistemas dos rios Itaúnas e São Mateus (Sarmento-Soares & Martins-Pinheiro, 2012). As bacias norte do Espírito Santo possuem uma área cartográfica total de km2 (tabela 1), formada pelas duas bacias que definem o limite sul da região hidrográfica do Leste (CNRH, 2003): a bacia do rio Itaúnas, ao norte, com km2 e a bacia do rio São Mateus, ao sul, com km2. Estão limitadas ao norte e noroeste pela bacia do rio Mucuri, a sul e sudoeste, pela bacia do Rio Doce, e a Leste, pelo Oceano Atlântico. Apenas alguns trechos de córregos da bacia do rio Itaúnas atingem os estados da Bahia e Minas Gerais. Tabela 1 Áreas das bacias norte do Espírito Santo no estado. Bacia Área (km 2 ) Norte do ES Bacia do Rio Itaúnas Bacia do Rio São Mateus 7.953

14 A bacia do rio São Mateus tem 60% de sua área em território capixaba, e os outros 40% em território mineiro. Os rios do norte do Espírito Santo estão contidos nas bacias da Região Hidrográfica do Atlântico Leste. Constitui-se pelas bacias hidrográficas litorâneas, limitadas ao norte e a oeste pelo sistema do rio São Francisco, incluindo desde a bacia do rio São Mateus, no Espírito Santo, até a bacia do rio Japaratuba, em Sergipe (CNRH 2003). Rio Itaúnas O rio Itaúnas (Figura 3) localiza-se ao sul da Bahia e a nordeste de Minas Gerais, no extremo norte capixaba, tendo suas nascentes principais nos municípios de Ponto Belo e Mucurici. Figura 3 Mapa da Bacia do Itaúnas mostrando as áreas do alto e baixo Itaúnas em território capixaba e a microbacia de Riacho Doce. É um rio de domínio estadual, mas a bacia tem as nascentes no córrego Barreado, em Minas Gerais, no município de Nanuque, e a de outros córregos na Bahia, no município de Mucuri. Sua bacia drena uma área de km² em território capixaba. Limitada a norte e oeste, em seu trecho superior, pela bacia do rio Mucuri, em Minas Gerais e Bahia, e ainda a norte, em seu baixo curso fluvial, pelas microbacias de Riacho Doce, na divisa entre

15 Espírito Santo e Bahia. Ao sul, os limites da bacia do Itaúnas são definidos pela bacia do São Mateus, também no Espírito Santo. As águas da bacia do rio Itaúnas banham os municípios capixabas de Mucurici, Montanha, Pinheiros, Pedro Canário e parte dos municípios capixabas de Ponto Belo, Boa Esperança, São Mateus, Conceição da Barra e ainda parte do município de Mucuri, na Bahia. As unidades de conservação situadas na bacia do Itaúnas incluem a Floresta Nacional do Rio Preto, a Reserva Biológica de Córrego Grande, a Reserva Biológica do Córrego do Veado e o Parque Estadual de Itaúnas. Alto Itaúnas. É a região das cabeceiras do rio Itaúnas é definida pelo conjunto de córregos e rios que drenam para o trecho superior do rio Itaúnas entre a nascente e a foz do Rio do Sul. Suas águas banham os municípios de Ponto Belo, Mucurici, Montanha e parte dos municípios de Pedro Canário e Pinheiros. A nascente mais alta da bacia do Itaúnas corresponde ao córrego Itaúnas Grande, localizado a 370 m de altitude, próximo à divisa estadual com Minas Gerais. Tabela 1 Comprimento dos rios, altitudes das nascente e áreas das sub-bacias do Alto Itaúnas Bacia Curso dágua Nascente (m) Comprimento (m) Área (Km 2 ) Baixo Itaúnas (ES-MG-BA) Ribeirão Itauninhas ,5 333 Córrego Barreado (ES-MG) ,9 66 Córrego do Dezoito ,4 307 Córrego Limoeiro ,6 135 Ribeirão do Engano (ES-BA) ,3 85 Rio do Sul , Rio Itaúnas (parte) ,4 528 Baixo Itaúnas. O Baixo Rio Itaúnas abriga o conjunto de córregos e rios que drenam para o trecho inferior do rio Itaúnas após encontro com o Rio do Sul até sua foz, na vila de Itaúnas, no Oceano Atlântico. Suas águas banham parcialmente os municípios de Pedro Canário, Pinheiros, Boa Esperança, São Mateus e Conceição da Barra. Tabela 2 Comprimento dos rios, altitudes das nascente e áreas das sub-bacias do Baixo Itaúnas Bacia Curso dágua Nascente (m) Comprimento (m) Área (Km 2 ) Baixo Itaúnas (ES-BA) Córrego Dourado (ES-BA) ,3 213 Córrego Palmeiras 89 27,5 87 Córrego Grande (ES-BA) 67 17,7 94 Rio Preto do Norte - Itauninhas ,8 863 Córrego Taquaruçu 56 18,6 51 Rio Angelim ,1 199 Rio Itaúnas (parte) 42,8 294

16 Rio São Mateus O rio São Mateus tem sua nascente no estado de Minas Gerais, desaguando no Espírito Santo. Sua bacia, localizada no ponto mais ao sul da bacia do Atlântico Leste, Espírito Santo, drena uma área de km². O rio São Mateus é formado pela união do rio Cotaxé ou Braço Norte e o rio Cricaré ou Braço Sul. Figura 4 Mapa da Bacia do São Mateus mostrando as sub-bacias do Cotaxé, Cricaré e São Mateus. Sub-bacia do Cotaxé. Esta região hidrográfica é definida pelo conjunto de córregos e rios que drenam para o rio Cotaxé, ou braço norte do São Mateus. Tabela 3 Comprimento dos rios, altitudes das nascentes e áreas das sub-bacias do Cotaxé Bacia Curso dágua Nascente (m) Comprimento (m) Área (Km 2 ) Bacia do Cotaxé (ES-MG) Ribeirão Peixe Branco (ES-MG) ,2 164 Rio da Prata ,5 194 Ribeirão Santa Rita ,5 248 Córrego Muritiba (ES-MG) ,2 153 Córrego Explosão ,2 90 Córrego Jabuti Grande ,2 142 Córrego Jabutimirim ,8 162 Córrego da Faca ,7 68 Córrego Lajeado ,0 63 Córrego Lajeadinho ,8 73 Rio Dois de Setembro ,2 485 Rio Quinze de Novembro 32,7 561 Rio Santa Joana ,5 202 Córrego Grande 13,9 138 Rio Cotaxé (ES-MG) ,7 932

17 Com uma área de drenagem de km2 no Espírito Santo, banhando parcialmente os municípios de Ecoporanga, Ponto Belo, Boa Esperança e São Mateus. O rio Cotaxé com aproximadamente 336 km de extensão, nasce em Ouro Verde, em Minas Gerais, a uma altitude de 832m. Sub-bacia do Cricaré. É definida pelo conjunto de córregos e rios que drenam para o rio Cricaré, ou braço sul do São Mateus. Com uma área de drenagem de km2 no Espírito Santo, banhando os municípios de Mantenópolis, Barra de São Francisco, Água Doce do Norte e parte dos municípios de Vila Pavão e Nova Venécia. O rio Cricaré nasce com o nome de ribeirão Mantena no Alto do Mantena, a uma altitude de aproximadamente 712 m, no município de São Felix de Minas, em território mineiro. Tabela 4 Comprimento dos rios, altitudes das nascente e áreas das sub-bacias do Cricaré Bacia Curso dágua Nascente (m) Comprimento (m) Área (Km 2 ) Bacia do Cricaré (ES-MG) Córrego do Garfo ,2 55 Rio Preto (ES-MG) ,7 576 Córrego Sapucaia ,9 27 Rio São Francisco (ES-MG) ,1 372 Córrego Vargem Alegre ,8 128 Córrego Paulista ,5 63 Córrego São João ,5 29 Córrego Alecrim ,3 51 Córrego Todos os Santos ,4 86 Córrego do Estevão ,7 30 Rio Muniz ,0 349 Córrego São José ,3 30 Córrego da Rapadura 208 7,8 19 Córrego Melado Córrego Grande 19,0 78 Córrego Boa Esperança ,8 109 Córrego da Serra 240 8,8 22 Rio Preto (de baixo) ,5 48 Rio Cricaré (ES-MG) ,3 633 Sub-bacia do São Mateus. É definida pelo conjunto de córregos e rios que drenam para o rio São Mateus após a união dos rios Cotaxé e Cricaré. Tabela 5 Comprimento dos rios, altitudes das nascentes e áreas das sub-bacias no baixo São Mateus Bacia Curso dágua Nascente (m) Comprimento (m) Área (Km 2 ) Baixo São Mateus Córrego Ursía 83 24,0 69 Córrego Bamburral 99 37,2 109 Rio Absínia 71 25,1 69 Rio Preto do Sul ,9 287 Rio Mariricu 40,6 197 Córrego São Domingos 98 56,5 476 Rio São Mateus 78,9 346

18 O manguezal do rio São Mateus exibe fisionomia alterada por tensores naturais e antrópicos, tendo como agentes principais: erosão, assoreamento, desmatamento, invasão por palafitas, abertura de estradas, urbanização, lançamento de efluentes domésticos e pesca predatória (Silva et al. 2005). O Baixo Rio São Mateus banha parcialmente os municípios de São Mateus, Jaguaré e Conceição da Barra. Em Conceição da Barra a população refere-se ao rio São Mateus como rio Cricaré. Região Hidrográfica Atlântico Sudeste É constituída pelas bacias hidrográficas de rios que deságuam no Atlântico - trecho Sudeste, estando limitada ao norte pela bacia hidrográfica do rio Doce, inclusive, a oeste pelas regiões hidrográficas do São Francisco e do Paraná e ao sul pela bacia hidrográfica do rio Ribeira, inclusive. Bacias do Doce Suruaca no Espírito Santo Em elaboração Rio Barra Seca e Vale do Suruaca Em elaboração Rio Doce Em elaboração Bacias do Nordeste do Espírito Santo Em elaboração Rio Riacho Em elaboração Microbacias entre Riacho e Piraquê Açu Em elaboração Rio Piraquê Açu Em elaboração Microbacias entre Piraquê Açu e Reis Magos Em elaboração Bacias do Centro Norte do Espírito Santo As bacias centrais norte do Espírito Santo encontram-se abrigadas na região serrana e baixadas do centro norte capixaba e possuem uma área total de 962 km2 formada pela bacia dos Reis Magos com 658 km2 e as microbacias de Serra com 304 km2.

19 (Sarmento-Soares & Martins-Pinheiro, 2010). Limitada ao sul pela bacia do Rio Santa Maria do Rio Doce, ao noroeste pela bacia do Rio Doce, norte pela bacia do Rio Piraquê Açu, a nordeste pelas microbacias de Fundão e a leste pelo Oceano Atlântico, está inserida totalmente no Espírito Santo, fazendo parte da Região Hidrográfica do Atlântico Sudeste (CNRH, 2003). Tabela 6 Áreas das bacias centrais norte do Espírito Santo. Bacia Área (km 2 ) Centrais Norte do ES 962 Reis Magos 658 Microbacias de Serra 304 Rio Reis Magos O rio Reis Magos é formado pelo encontro dos rios Fundão e Timbuí. As nascentes destes rios se localizam na região serrana do centro do estado, com relevo montanhoso e fortemente ondulado, fazendo parte do complexo da serra da Mantiqueira. A região das cabeceiras da bacia dos Reis Magos é marcada pela presença de dois principais contribuintes, o Rio Timbuí, ao sul, e o Rio Fundão, ao norte, que seguem paralelamente, descendo as encostas dos vales como sub-bacias distintas. Figura 5 Mapa da Bacia do Reis Magos mostrando as sub-bacias do Fundão, Timbuí e Reis Magos.

20 Sub-bacia do Fundão. As cabeceiras principais do Rio Fundão são formadas pelos córregos Goiapaba Açu e Saltinho, ambos com nascentes na Reserva Biológica Augusto Ruschi. Estes dois rios descem a encosta dos vales, atravessando ainda a Área de Proteção Ambiental de Goiapaba Açu onde se juntam ao Córrego Carneiro, formando o Ribeirão Três Barras. O Ribeirão Três Barras junta-se ao Rio Piabas, um contribuinte mais ao norte, formado o Rio Fundão. Os formadores do Rio Fundão percorrem dois municípios capixabas: Santa Teresa e Ibiraçu. Tabela 7 Comprimento dos rios, altitudes das nascentes e áreas das sub-bacias no Fundão Curso d água Nascente (m) Comprimento (km) Área (km 2 ) 317,2583 Córrego Goiapaba Açu ,530 21,8261 Córrego Saltinho ,197 26,9608 Córrego Carneiros 688 6,681 10,7159 Ribeirão Três Barras 270 6,233 16,3050 Rio Piabas ,268 50,2826 Fundão 42 27,495 Rio Itapira ,159 60,4224 Córrego Itaquandiba 506 9,631 31,7635 Sub-bacia do Timbuí. Na região montanhosa de Santa Teresa, onde estão as nascentes mais altas da bacia, as declividades são mais acentuadas, marcadas por trechos torrenciais e encachoeiramentos, a exemplo da cachoeira do Country, um ponto turístico daquele município. As nascentes do Timbuí são formadas pelos córregos Valão de São Lourenço e Valão de São Pedro, que se encontram no centro da cidade de Santa Teresa formando o Rio Timbuí. A drenagem do Timbuí apresenta uma área de cerca de 290 Km 2. O Rio Timbuí em sua passagem pelo município de Serra recebe o nome de Ribeirão Sahuanha quando aparece figurado na planta do município de Serra (IBGE, 1999). Tabela 8 Comprimento dos rios, altitudes das nascentes e áreas das sub-bacias no Timbuí Curso d água Nascente (m) Comprimento (km) Área (km 2 ) 293,8996 Valão de São Lourenço ,602 30,6772 Valão de São Pedro 807 5,413 15,4204 Timbuí (Ribeirão Sahuanha) ,128 Córrego Valsugana Velha 878 5,566 14,5454 Córrego Quatizeiro ,470 50,8960

21 Sub-bacia dos Reis Magos. Os rios Timbuí e Fundão se encontram já na região das baixadas litorâneas, na divisa municipal Serra-Fundão, e passam a formar o Rio Reis Magos. A malha fluvial neste trecho baixo atravessa os municípios de Santa Leopoldina, Fundão e Serra. O Rio Reis Magos formava uma planície balneária, de relevo suave, e cursos d água com direcionamento variável. Em seu baixo curso o Reis Magos seguia meandrando através da planície inundável, marcada por brejos e várzeas. Nos dias de hoje o canal principal foi retificado e a várzea drenada. Próximo à foz, no balneário de Nova Almeida, ainda existe um complexo estuarino com a presença de vegetação de manguezal. Tabela 9 Comprimento do rio e área da sub-bacia Reis Magos Curso d água Nascente (m) Comprimento (km) Área (km 2 ) Reis Magos 0 16,105 47,3917 Microbacias de Serra Vizinhas ao Reis Magos, as microbacias de Serra, um conjunto de pequenas bacias litorâneas, ocupam as áreas de baixada, limitadas ao norte pela bacia do Reis Magos e ao sul pela bacia do Rio Santa Maria da Vitória. Figura 6 - Mapa das Microbacias de Serra.

22 Na região destacam-se algumas lagoas, como a Lagoa do Juara (2,8 km 2 ) e a Lagoa de Jaconé (1,3 km 2 ) ou Jacuném, que ocupa uma grande área urbana da Serra. A Lagoa Maringá (0,06 km 2 ) é uma lagoa artificial, próxima ao balneário de Manguinhos formada pelo represamento parcial do córrego Maringá, em decorrência da implantação da Rodovia ES 010. Tabela 10 Comprimento dos rios, altitudes das nascentes e áreas das microbacias de Serra Curso d água Nascente (m) Comprimento (km) Área (km 2 ) Córrego Carapina 13 5,788 8,9817 Córrego Pelado 24 5,220 9,2819 Córrego Carapebus 25 4,271 7,6531 Córrego Manguinhos 25 9,673 17,2674 Córrego Maringá 19 6,585 9,8116 Córrego Laripe 16 2,707 2,3406 Córrego Irema 18 4,013 3,0877 Rio Jacareípe (Ribeirão Juara) 68 32, ,1550 Córrego Capuba 27 6,106 8,3505 Córrego Capivari 30 4,721 6,3647 Córrego Piranema 40 8,624 25,374 Bacias do Centro Sul do Espírito Santo Em elaboração Microbacias de Vitória Em elaboração Rio Santa Maria da Vitória Em elaboração Rio Jucu Em elaboração Microbacia entre Jucu e Guarapari Em elaboração Bacias do Sudeste do Espírito Santo As bacias hidrográficas do sudeste capixaba compreendem os sistemas hídricos dos rios Novo e Benevente e das microbacias de Guarapari (Sarmento-Soares et. al., 2012). As bacias do sudeste do Espírito Santo possuem uma área cartográfica total de km 2, formada por quatro sistemas de bacias ou microbacias. A bacia do Rio Novo, ao sul, com 788 km 2. As microbacias de Anchieta, entre as bacias dos rios Novo e Benevente, com 31 km 2, compostas pelo córrego Iriri e pequenos riachos costeiros. A bacia do rio Benevente, com km 2, e as microbacias de Guarapari, com 450 km 2. As bacias do sudeste estão limitadas ao nordeste e sul pela bacia do rio Itapemirim, a noroeste e norte pela bacia do

23 Jucu e a leste pelo Oceano Atlântico (Figura 2). Estão inseridas totalmente no Espírito Santo, fazendo parte da Região Hidrográfica do Atlântico Sudeste (CNRH 2003). Tabela 11 Áreas das bacias e microbacias do Sudeste do Espírito Santo Bacia/Microbacias Área (km 2 ) Sudeste do ES de Guarapari 450 Benevente de Anchieta 31 Rio Novo 788 Microbacias de Guarapari. Entre as bacias do rio Benevente e do rio Jucu, encontram-se as microbacias de Vila Velha, Guarapari e Anchieta. Ocupam 450 km 2 de áreas de baixada, formando um conjunto de pequenas bacias litorâneas, com riachos contribuintes à Baía de Guarapari ou desaguando no Oceano Atlântico. Figura 7 Mapa das Microbacias de Guarapari. As microbacias de Guarapari estão distribuídas entre os municípios de Anchieta, Guarapari e Vila Velha, e abrigam pequenos córregos com extensões inferiores aos 20 km. A lagoa Mãe Bá é a maior da região, com 4 km 2 de extensão. A microbacia do rio Una, entre Guarapari e Vila Velha, é a de maiores dimensões, com a nascente principal distante 19,8

24 km do Oceano. A microbacia do rio Churry é a única totalmente inserida no município de Vila Velha. Tabela 12 Áreas das bacias e microbacias de Guarapari Região fisiográfica/ Microbacia Curso d água Nascente Comprimento altitude (m) (km) Área (km 2 ) Chury Rio Chury 24 16,5 42 Una Rio Una 6 19,8 120 Ribeirão Ponto Doce 44 13,7 Córrego Amarelo ,4 Córrego Barro Branco ,2 Perocão Rio Perocão ,5 58 Córrego Oratório 315 8,6 Córrego Iguape 370 9,2 Jabuti Rio Jabuti ,7 73 Rio Conceição ,1 Aldeia Velha Rio Aldeia Velha 60 7,8 14 Lameirão Córrego Lameirão 29 3,4 5 Rio Benevente O rio Benevente nasce na Serra do Tamanco entre os municípios de Alfredo Chaves e Vargem Alta. As cabeceiras de drenagem que formam as nascentes principais deste rio encontram-se na região da Pedra do Alto do Redentor, após o distrito de Urânia, originando o Córrego do Redentor, que nas proximidades deste distrito, passa a receber o nome de rio Benevente. Tem uma área de drenagem de aproximadamente km² e sua disponibilidade hídrica é estimada em 30 m3/s. Figura 8 - Mapa do Benevente e microbacias próximas.

25 O rio Benevente percorre 84,5 km até desaguar em Anchieta e sua bacia banha os municípios de Anchieta, Alfredo Chaves e parte dos municípios de Iconha, Guarapari e Piúma. Microbacias de Guarapari-Anchieta. Entre Guarapari e Anchieta abrigam-se algumas microbacias como as do Rio Meaípe, a da Lagoa Mãe Bá e outras menores. Tabela 13 Áreas das microbacias de Guarapari-Anchieta Região fisiográfica/ Nascente Comprimento Curso d água Microbacia altitude (m) (km) Área (km 2 ) Meaípe Rio Meaípe 67 8,5 23 Córrego Sarimoré 39 7,6 Mãe Bá Lagoa Mãe Bá (4 Km 2 ) 37 Córrego Santa Catarina 32 3,4 Córrego Belo Horizonte 191 4,8 Outras microbacias 78 Alto Benevente. Esta região hidrográfica foi definida com a região das nascentes formadoras do rio Benevente até o Baixo Rio Benevente. O rio Benevente surge da confluência do Córrego da Fortuna com o Córrego do Redentor, que nascem na Serra da Maravilha e na Serra do Redentor, a uma altitude de e m, respectivamente. Na parte mais alta da bacia, temos ainda o córrego São Bento, que deságua no Córrego da Fortuna, próximo à sua foz, e nasce em uma cota de m, o Córrego da Pedra, que nasce a m, e o córrego Alto Benevente, que nasce em uma cota de m. Seus principais contribuintes abaixo desta região de terras altas são: o ribeirão São Joaquim e os rios Iriritimirim, Batatal e Crubixá. A região das cabeceiras é marcada por trechos torrenciais e encachoeiramentos, a exemplo da Cachoeira da Matilde, um dos destinos turísticos mais procurados em Alfredo Chaves. Tabela 14 Comprimentos dos rios, altitude das nascentes e áreas das sub-bacisa do Alto Benevente. Região fisiográfica/ Microbacia Curso d água Nascente Comprimento altitude (m) (km) Área (km 2 ) Alto Benevente 545 Córrego da Fortuna ,4 32 Córrego da Pedra ,2 6 Córrego do Cedro 794 6,0 6 Rio Maravilha ,2 89 Rio Santa Maria ,3 34 Ribeirão São Joaquim ,6 54 Rio Iriritimirim ,5 52 Rio Batatal ,3 112 Rio Crubixá ,5 40 Rio Benevente (alto) ,8 120 Baixo Benevente. A região hidrográfica do Baixo Rio Benevente é delimitada pelo rio Benevente, antes da sede do município de Afonso Cláudio, e pelos afluentes que

26 desembocam abaixo deste ponto. Sua foz abriga um dos maiores manguezais do Espírito Santo, que penetra até 6,5 km da costa. Tabela 15 Comprimentos dos rios, altitude das nascentes e áreas das sub-bacias do Baixo Benevente. Região fisiográfica/ Microbacia Curso d água Nascente Comprimento altitude (m) (km) Área (km 2 ) Baixo Benevente 551 Rio Caco do Pote ,9 47 Rio Joéba ,9 37 Córrego Picuã 110 9,6 14 Córrego Pabuçu ,2 20 Rio Corindiba ,7 140 Córrego Barro Branco 147 5,7 6 Rio Grande ,6 54 Rio Pongal ,3 110 Rio Salinas ,3 68 Córrego Arerá 50 10,2 16 Rio Benevente (baixo) 32,6 39 Microbacias entre o Benevente e Rio Novo Entre Anchieta e Piúma encontra-se a microbacia do Córrego Iriri, além de outros córregos minúsculos. Figura 9 - Mapa das microbacias entre Anchieta e Piúma.

27 Tabela 16 Áreas das microbacias de Anchieta-Piúma Região fisiográfica/ Microbacia Curso d água Nascente Comprimento altitude (m) (km) Área (km 2 ) Microbacias Anchieta-Piúma 31 Iriri Córrego Iriri 59 11,6 27 Outras microbacias 4 Rio Novo O Rio Novo nasce na Serra do Richmond, na localidade de Ipeaçu, no município de Vargem Alta, a uma altitude em torno de 800 m. Seu principal afluente é o rio Iconha, que nasce da confluência de três rios: ribeirão Inhaúma, ribeirão Monte Alegre e o ribeirão São Pedro. Os rios, Novo e Iconha seguem em diagonal, se aproximando um do outro até sua confluência, no município de Piúma, já na região das baixadas litorâneas, nas proximidades da foz do Rio Novo. As águas da bacia do Rio Novo banham o município de Rio Novo do Sul, Iconha e parte dos municípios de Vargem Alta, Piúma e Itapemirim. Figura 10 - Mapa do Alto e Baixo Rio Novo.

28 Alto Rio Novo. Esta região hidrográfica foi definida com a região das nascentes formadoras dos rios Novos e Iconha, até o Baixo Rio Novo. Neste trecho de declividades acentuadas, o rio é torrencial e encachoeirado, com correnteza rápida e pedras. O principal contribuinte do Rio Novo no trecho superior é o ribeirão Concórdia, cuja confluência com o Rio Novo se dá já na divisa municipal com Rio Novo do Sul. O córrego Rodeio, afluente do ribeirão Monte Alegre, corresponde à nascente mais alta do rio Iconha, e nasce a uma altitude de 800 m, na localidade de Princesa, em Rio Novo do Sul, também em um prolongamento da Serra do Richmond. Nas cabeceiras, os vales fluviais são ocupados principalmente pela lavoura de café e banana. Tabela 17 Comprimentos dos rios, altitude das nascentes e áreas das sub-bacias do Alto Rio Novo. Região fisiográfica/ Microbacia Curso d água Nascente Comprimento altitude (m) (km) Área (km 2 ) Cabeceiras do Rio Novo 332 Afluente do rio Iconha Ribeirão Monte Alegre ,1 Afluente do rio Iconha Ribeirão Inhaúma 770 7,5 Afluente do rio Iconha Ribeirão São Pedro 773 7,6 Afluente do rio Iconha Ribeirão Campinho ,1 Afluente do rio Iconha Córrego Pedra Lisa 822 8,6 Rio Iconha (alto) 7,3 130 Córrego Guiomar ,3 3 Córrego Santo Antônio 912 4,5 7 Córrego São Benedito ,6 9 Córrego Vargem Grande 894 6,0 14 Córrego São Miguel 921 4,0 8 Córrego do Ouro 912 3,7 5 Córrego Boa Esperança 670 5,5 9 Córrego São Pedro 417 6,2 13 Ribeirão Concórdia ,4 46 Rio Novo (alto) ,6 88 Baixo Rio Novo. A região hidrográfica do Baixo Rio Novo é delimitada pelo Rio Novo, abaixo da cota de 40 m, e pelos afluentes que desembocam abaixo desta cota. A região formada pelo rio Iconha e seus afluentes abaixo da cota de 40 m, também está incluída no Baixo Rio Novo. A declividade no terço inferior é mais suave, porém marcada por pequenos encachoeiramentos em determinados trechos. A baixa declividade facilitou a ocupação dos vales fluviais e neste trecho se encontram as cidades de Rio Novo do Sul e Iconha, às margens dos rios Novo e Iconha, respectivamente. Em seu baixo curso o Rio Novo forma uma ampla planície inundável, marcada por brejos e uma lagoa costeira com 0,6 km 2, a lagoa Guanandy, no município de Itapemirim.

29 Tabela 18 Comprimentos dos rios, altitude das nascentes e áreas das sub-bacias do Alto Rio Novo. Nascente Região fisiográfica/ Comprimento Curso d água altitude Microbacia (km) (m) Área (km 2 ) Baixo Rio Novo 455 Afluente do rio Iconha Córrego Palmital 689 7,8 Afluente do rio Iconha Córrego Jaracatiá 221 9,1 Afluente do rio Iconha Rio Itapoama ,1 Rio Iconha (baixo) 13,6 135 Córrego Santa Cruz 413 4,8 6 Córrego Espírito do Frade 75 5,7 13 Córrego Santa Rita 246 6,3 10 Córrego Pau-d'alho 56 3,7 18 Córrego Sapucaia 50 5,0 9 Córrego Piabanha 67 6,6 14 Córrego Santa Helena 55 6,6 12 Córrego Capim-angola 31 4,3 9 Córrego Piabanha do Norte 38 6,0 12 Ribeirão São Francisco ,0 36 Lagoa Sete Pontas -0,6 km 2 40 Córrego São João de Ibitiba 89 7,1 12 Córrego Orobó 46 8,4 15 Rio Novo (baixo) 46,8 129 Microbacias entre o Rio Novo e Itapemirim O Córrego Itaóca, além de alguns minúsculos córregos sem nome, ocupam a região litorânea de Itapemirim ao norte da foz do Rio Itapemirim. Figura 11 - Mapa do Alto e Baixo Rio Novo.

30 Bacias do Sul do Espírito Santo As bacias sul do Espírito Santo possuem uma área cartográfica total de Km 2 formada pelas bacias dos rios Itapemirim, ao norte, com Km 2 e Itabapoana ao sul com Km 2 além das Microbacias de Marataízes e com 255 Km 2 (Figura 1), fazendo parte da Região Hidrográfica do Atlântico Sudeste Rio Itapemirim O Rio Tapemeri, atual Itapemirim, foi usado por Pero de Góis da Silveira donatário da capitania de São Tomé e Vasco Fernandes Coutinho, donatário da capitania do Espírito Santo para ajustar os limites entre estas capitanias (Soffiati Netto, 2011). Figura 12 - Mapa da Bacia do Itapemirim mostrando as áreas do alto, médio e baixo Itapemirim Com uma área de drenagem de Km 2 a bacia formada pelo Rio Itapemirim banha os municípios capixabas de Itapemirim, Cachoeiro de Itapemirim, Vargem Alta, Castelo,

31 Venda Nova do Imigrante, Conceição do Castelo, Muniz Freire, Iúna, Ibatiba, Ibitirama, Alegre, Jerônimo Monteiro, Muqui, Atílio Vivacqua e Presidente Kennedy, e ainda uma pequena parte do Estado de Minas Gerais. Alto Itapemirim. Os principais formadores do Itapemirim são os rios Braço Norte Esquerdo e Braço Norte Direito. O Braço Norte Esquerdo tem suas nascentes no Espírito Santo no extremo norte do município de Muniz Freire, próximo à divisa com Itatiba. Desce no sentido sudoeste até encontrar o Braço Norte Direito formando o rio Itapemirim. O rio Braço Norte Direito nasce no limite oeste do município de Ibitirama (ES) quase na fronteira com Alto Caparaó (MG). Desce em sentido Oeste-Leste até Iúna, quando muda o sentido para Sudeste recebendo o rio Braço Norte Esquerdo para dar início ao rio Itapemirim. O Alto Itapemirim inclui toda á área de drenagem dos rios Braço Norte Esquerdo e Direito e do rio Itapemirim até a jusante da foz do Córrego Olho D'Água, antes da foz do rio Castelo. Tabela 19 Comprimento dos rios, altitude das nascentes e áreas das sub-bacias do Alto Itapemirim. Rio Principal Afluentes Nascente (m) Comprimento (km) Área (km 2 ) Rio Braço Norte ,4 144 Esquerdo Córrego Broa Preta ,5 16 Córrego do Campo ,4 3 Córrego Madeira ,4 16 Córrego Boa Esperança 953 2,8 2 Córrego Guarani ,7 16 Córrego Mata-Pau ,7 40 Córrego Boa Sorte 834 2,4 2 Córrego Bela Vista ,3 2 Córrego Sossego ,9 18 Córrego Tombos ,5 40 Córrego Rico 897 9,2 17 Córrego da Vista Alegre I ,2 8 Córrego Mata do Barão ,6 20 Córrego Santo Antônio 946 2,8 4 Córrego Cachoeirinha Alta 752 3,6 4 Córrego Vargem Grande ,0 35 Córrego Seio de Abraão ,9 11 Córrego Cristal 901 3,4 4 Rio Pardo ,8 582 Córrego Varjão do Norte 821 3,7 4 Córrego Terra Comprida 679 2,9 2 Córrego Sossego do Amorim 719 4,2 3 Córrego Vista Alegre II 686 3,1 4 Ribeirão Santa Cruz ,4 75 Ribeirão da Boa Vista ,9 136 Córrego Amorim ,6 70 Córrego dos Pilões 463 2,8 3 Córrego São Simão ,4 33 Córrego Lambari Frio ,6 76

32 Rio Braço Norte Direito Rio Itapemirim (parte alta) Ribeirão São Lourenço ,6 31 Córrego das Laranjeiras 746 8,0 14 Córrego da Boa Vista 441 4,3 5 Córrego Boa Sorte 443 3,2 7 Total da sub-bacia ,3 104 Ribeirão Braço do Meio ,4 8 Córrego do Hilário ,3 3 Rio Pedra Roxa ,4 39 Córrego do Paiol 934 2,8 2 Rio Santa Clara ,5 121 Córrego da Laje 931 6,9 9 Córrego do Vial 893 2,2 2 Córrego do Paiol II 930 4,7 5 Córrego Italquênio 911 2,5 6 Córrego da Lagoa 946 3,4 3 Córrego Santo Antônio 917 9,5 20 Córrego do Calçado ,3 44 Córrego dos Almeidas 947 4,1 5 Ribeirão Santa Marta ,5 35 Córrego Santa Bárbara 870 3,3 5 Córrego do Feijão-cru 837 4,3 5 Córrego São João 836 2,3 3 Córrego Água Limpa 879 5,1 9 Córrego da Graminha 854 7,8 18 Córrego Ibiraçaba 734 3,2 3 Córrego de Flores 559 4,1 4 Córrego Monte Pio ,0 19 Córrego do Varjão 420 6,1 7 Córrego da Saudade ,2 32 Córrego do Moinho 430 3,2 3 Total da sub-bacia * 51,2 112 Córrego da Biquinha 370 6,9 15 Córrego do Bosque 803 3,8 4 Córrego da Brisa 407 2,7 3 Rio Alegre ,8 205 Córrego Horizonte 438 6,7 12 Ribeirão São Bartolomeu ,0 80 Córrego Santa Angélica ,0 39 Ribeirão Monte Cristo ,5 40 Ribeirão Vala do Souza ,3 181 Córrego Santa Joana 264 2,9 3 Córrego Coqueiro 487 3,6 5 Córrego Jacu 186 3,4 4 Córrego Bananal 282 5,4 15 Ribeirão São João da Mata 135 9,5 91 Ribeirão Floresta ,8 85 Ribeirão Estrela do Norte ,6 231 Córrego Cabeceira da Mata 178 2,8 2 Grande Córrego Coutinho 179 3,3 3 Córrego Olho D'Água 263 6,1 7 Total da sub-bacia Área total da sub-região hidrográfica do Alto Itapemirim * Altitude da união do Rio Braço Norte Esquerdo e Rio Braço Norte Direito formando o Rio Itapemirim

33 Médio Itapemirim. No terço médio destaca-se a sub-bacia do rio Castelo, que nasce na divisa norte do Município de Conceição do Castelo, desce no sentido sul passando por Castelo indo desaguar no rio Itapemirim. Tabela 20 Comprimento dos rios, altitude das nascentes e áreas das sub-bacias do Médio Itapemirim. Rio Principal Afluentes Nascente (m) Comprimento (km) Rio Itapemirim (parte 60* 33,3 média) Rio Muqui do Norte (parte alta) Área (km 2 ) Rio Castelo , Córrego Remanso 116 4,1 5 Córrego Itaóca 360 9,6 27 Córrego do Murilo ,4 18 Córrego Jacaré ,1 18 Ribeirão Salgado ,0 61 Córrego dos Monos ,4 96 Córrego Amarelo 480 7,3 10 Córrego Cobiça Córrego Urtiga 202 4,5 8 Córrego União 140 2,5 2 Córrego Tijuca 157 6,0 16 Córrego Independência 126 8,4 24 Total da sub-bacia ,7 78 Córrego Capoeirão 523 5,0 8 Córrego Rio Claro 832 7,4 14 Córrego Boa Esperança 808 4,8 8 Córrego Justino 502 4,0 5 Córrego Primavera 900 9,1 11 Córrego São Francisco I 532 3,6 6 Córrego São Francisco II 781 4,7 7 Córrego Concórdia 581 7,9 13 Córrego Tabocas 380 4,6 6 Córrego São Gabriel 254 3,2 36 Córrego Santa Clara 593 3,0 4 Córrego Cantagalo 363 4,6 6 Córrego Santa Rosa 280 2,4 3 Córrego Taboca 720 8,0 11 Córrego Morro do Sabão 323 4,6 7 Ribeirão Sumidouro ,1+13,6 92 Córrego Morubia Córrego do Moitão 552 3,7 4 Córrego São Pedro 491 6,6 7 Córrego da Pechincha 188 2,8 2 Córrego dos Polacos 391 3,9 4 Córrego Deserto Feliz 150 4,0 3 Córrego Anta 167 5,8 13 Córrego Santa Maria 230 4,0 5 Córrego do Oriente ,2 33 Córrego Água Branca 140 4,8 6 Total da sub-bacia 392 Área total da sub-região hidrográfica do Médio Itapemirim * Altitude do início de médio Rio Itapemirim

34 A sub-região hidrográfica Médio Itapemirim inclui a área drenada pelo rio Itapemirim desde a montante da foz rio Castelo até a jusante da foz do Córrego Independência no limite leste do Município de Cachoeiro de Itapemirim. Baixo Itapemirim. Da foz do Rio Castelo até o oceano estende-se a rede hidrográfica do baixo Itapemirim. Tabela 21 Comprimento dos rios, altitude das nascentes e áreas das sub-bacias do Baixo Itapemirim. Rio Principal Afluentes Nascente (m) Comprimento (km) Área (km 2 ) Rio Itapemirim (parte 60** 54,5 76 baixa) Córrego Sertão 67 6,2 9 Córrego Poço D'Anta ,3 37 Córrego do Murilo 77 10,1 19 Córrego Santa Maria 77 7,7 19 Córrego São José 52 4,9 5 Córrego do Gato 44 5,3 8 Córrego Coqueiro 88 15,2 40 Córrego do Julião 46 5,0 9 Córrego da Draga 38 7,0 11 Córrego Boa Vista do 62 11,1 15 Norte Córrego Coroa da Onça 32 5,8 17 Valão do Muritibas 4* 8,5 20 Canal do Pinto 1 8,5 27 Total da sub-bacia 312 Rio Muqui do Norte (parte baixa) 29*** 28,4 49 Canal Água Preta 94 12,5 72 Córrego Água Preta 98 6,5 8 Córrego Gacheta 81 5,5 7 Valão São Paulo 76 17,1 54 Córrego Garrafão 37 6,5 10 Córrego Brejo Grande do 74 13,7 20 Norte Córrego Brejo Grande do 46 11,3 38 Sul Valão Perobas Total da sub-bacia 277 * Ligação com o Valão Perobas (atualmente está região está drenada). ** Altitude do início do Baixo Rio Itapemirim. *** Altitude do início do Baixo Rio Muqui do Norte Microbacias entre Itapemirim e Itabapoana Entre a foz dos rios Itabapoana e Itapemirim diversos pequenos córregos são formados, a maioria no município de Marataízes, e desaguando diretamente no Oceano Atlântico.

35 Figura 13 - Mapa das Microbacias entre os rios Itabapoana e Itapemirim. Tabela 22 Comprimentos dos córregos e as áreas das microbacias entre os rios Itabapoana e Itapemirim (de norte para o sul). Rio Principal Afluentes Nascente (m) Microbacias de Marataízes Comprimento (km) Área (km 2 ) Córrego sem nome A 25 1,2 1 Córrego sem nome B 29 1,8 3 Córrego sem nome C 21 4,1 5 Córrego da Lagoa 26 1,7 2 Funda Valão Lagoa D'Anta 32 4,2 6 Córrego Lagoa do Siri 41 11,6 26 Córrego da Lagoinha 35 6,5 6 Córrego da Lagoa das 19 2,9 4 Pitas Lagoa do Mangue 21 2,0 2 Lagoa Caculucae 48 9,8 19 Córrego sem nome D 25 1,5 1 Córrego Lagoa da 26 4,3 6 Tiririca Córrego da Lagoa da 36 10,9 25 Boa Vista Córrego São Salvador ,8 149 Total das microbacias 255

36 Rio Itabapoana O Managé como o chamava os povos do tronco de origem macro-gê, ou Camapuan chamado pelos povos de origem tupi foram nomes pelos quais foi conhecido o Rio Itabapoana. Suas cabeceiras localizam-se na Serra do Caparaó e ele é formado pelo encontro do rio Preto com o rio São João, na divisa dos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Com uma área em território capixaba de Km2, a bacia do rio Itabapoana entrecorta 20 municípios de três estados, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Servindo de limite entre o Espírito Santo e o Rio de Janeiro e vai desaguar no oceano Atlântico, próximo à cidade de São Francisco de Itabapoana. Figura 14 - Mapa da Bacia do Itabapoana mostrando as áreas do alto, médio e baixo Itabapoana em território capixaba. Alto Itabapoana. O terço superior do rio Itabapoana no Espírito Santo compreende principalmente as sub-bacias do rio Preto e do córrego do Veado, na margem esquerda. O

ORIGEM: AFONSO CLAUDIO

ORIGEM: AFONSO CLAUDIO ORIGEM: AFONSO CLAUDIO AFONSO CLÁUDIO 0 ÁGUA DOCE NORTE 453 ÁGUIA BRANCA 379 ALEGRE 157 ALFREDO CHAVES 116 ALTO RIO NOVO 389 ANCHIETA 148 APIACÁ 218 ARACRUZ 227 ATÍLIO VIVACQUA 137 BAIXO GUANDU 304 BARRA

Leia mais

Ensino Médio TEMPO INTEGRAL (3)

Ensino Médio TEMPO INTEGRAL (3) MATRÍCULAS DA EDUCAÇÃO DA BÁSICA DE 2006, CONSIDERADAS NO FUNDEB EM, COEFICIENTES DE DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS E ESTIMATIVA DA RECEITA ANUAL DO FUNDO, POR ENTE GOVERNAMENTAL - - ESPÍRITO SANTO Integral

Leia mais

ÓBITOS 10 49 ANOS MULHER (SIM)

ÓBITOS 10 49 ANOS MULHER (SIM) MUNICIPPIOSS I I I AVALIAÇÃO I DO INDICADOR I I DE IINVESSTIGAÇÂO I DE ÒBIITOSS 22000088 (**)( ) ÓBITOS EM MENOR 1 ANO ÓBITOS 10 49 ANOS MULHER OBITOS MATERNOS ÓBBITTOSS I INVEESSTTIGADOSS I I (Reelatóri(

Leia mais

RELAÇÃO DE PRAZOS DE ENTREGA ESPIRITO SANTO

RELAÇÃO DE PRAZOS DE ENTREGA ESPIRITO SANTO CIDADE RELAÇÃO DE PRAZOS DE ENTREGA ESPIRITO SANTO ACIOLI AFONSO CLAUDIO AGHA AGUA DOCE DO NORTE AGUIA BRANCA AIRITUBA ALEGRE ALFREDO CHAVES ALTO CALCADO ALTO CALDEIRAO ALTO CASTELINHO ALTO MUTUM PRETO

Leia mais

CICLOS DE NEGÓCIOS E ASPECTOS CONJUNTURAIS DA ECONOMIA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

CICLOS DE NEGÓCIOS E ASPECTOS CONJUNTURAIS DA ECONOMIA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO CICLOS DE NEGÓCIOS E ASPECTOS CONJUNTURAIS DA ECONOMIA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Matheus Albergaria de Magalhães Fevereiro de 2011 Objetivos Traçar breve panorama conjuntural da economia do estado do

Leia mais

Vitória (ES), Quarta-feira, 06 de Agosto de 2014.

Vitória (ES), Quarta-feira, 06 de Agosto de 2014. SOCIAL Edital de Intimação SUBSER nº 003/2014, de 03/07/2014. Afonso Claudio Agua Doce do Norte Águia Branca Alegre Alfredo Chaves Alto Rio Novo Anchieta RESORT Apiaca Aracruz COSTA 11 DE SA CHAGAS 12

Leia mais

Hierarquia Urbana no Espírito Santo

Hierarquia Urbana no Espírito Santo Hierarquia Urbana no Espírito Santo Matheus Albergaria de Magalhães Victor Nunes Toscano Rede de Estudos Macroeconômicos (MACRO) Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) 03 de Setembro de 2010 Motivação

Leia mais

Participação dos Municípios no VAF Definitivo VAF 1 VAF 2 VAF 3 VAF 4 TOTAL

Participação dos Municípios no VAF Definitivo VAF 1 VAF 2 VAF 3 VAF 4 TOTAL Participação dos Municípios no VAF - 2010 Definitivo AFONSO CLÁUDIO 59.664.618,28 42.275.782,76 66.458.977,09 1.273.053,31 169.672.431,44 ÁGUA DOCE DO NORTE 19.948.558,99 3.594.608,68 14.630.903,34 175.302,52

Leia mais

Veículos Emplacados por Município Fevereiro 2017

Veículos Emplacados por Município Fevereiro 2017 MUNICÍPIOS TIPOS DE VEÍCULOS TOTAL AFONSO CLAUDIO AUTOMOVEL 8 AFONSO CLAUDIO CAMINHONETE 3 AFONSO CLAUDIO MOTOCICLETA 17 AFONSO CLAUDIO MOTONETA 5 AFONSO CLAUDIO UTILITARIO 1 AGUA DOCE DO NORTE AUTOMOVEL

Leia mais

Veículos Emplacados por Município Janeiro 2017

Veículos Emplacados por Município Janeiro 2017 MUNICÍPIOS TIPOS DE VEÍCULOS TOTAL AFONSO CLAUDIO AUTOMOVEL 6 AFONSO CLAUDIO CAMINHONETE 2 AFONSO CLAUDIO MOTOCICLETA 22 AFONSO CLAUDIO MOTONETA 5 AFONSO CLAUDIO REBOQUE 2 AGUA DOCE DO NORTE AUTOMOVEL

Leia mais

Governo do Estado lança o projeto Espírito Santo sem Lixão

Governo do Estado lança o projeto Espírito Santo sem Lixão Governo do Estado lança o projeto Espírito Santo sem Lixão Com o objetivo de destinar corretamente 100% do lixo gerado e exterminar do território capixaba todos os lixões existentes, o Governo do Estado,

Leia mais

Atlas Digital de MINAS GERAIS 1 de 5

Atlas Digital de MINAS GERAIS 1 de 5 Atlas Digital de MINAS GERAIS 1 de 5 Bacias Hidrográficas de Minas Gerais O desenvolvimento dos recursos hídricos não pode ser visto dentro de um sistema limitado onde a complexidade dos usos múltiplos

Leia mais

VI Simpósio Ítalo Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

VI Simpósio Ítalo Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental IV-004 - AVALIAÇÃO DA DEMANDA DE ÁGUA X DISPONIBILIDADE HÍDRICA DOS MANANCIAIS SUPERFICIAIS DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO PÚBLICO DO NORTE DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Ricardo Augusto Pereira Rezende (1)

Leia mais

REDES HIDROGRÁFICAS SÃO TODOS OS RECURSOS HIDROGRÁFICAS DE UM PAÍS, COMPOSTOS GERALMENTE PELOS RIOS, LAGOS E REPRESAS.

REDES HIDROGRÁFICAS SÃO TODOS OS RECURSOS HIDROGRÁFICAS DE UM PAÍS, COMPOSTOS GERALMENTE PELOS RIOS, LAGOS E REPRESAS. REDES HIDROGRÁFICAS SÃO TODOS OS RECURSOS HIDROGRÁFICAS DE UM PAÍS, COMPOSTOS GERALMENTE PELOS RIOS, LAGOS E REPRESAS. BACIA HIDROGRÁFICA. É UMA REDE DE TERRAS DRENADAS POR UM RIO E SEUS PRINCIPAIS AFLUENTES.

Leia mais

3. do Sul-Sudeste. Sudeste.

3. do Sul-Sudeste. Sudeste. A Hidrografia Brasileira HIDROGRAFIA O Brasil apresenta hidrografia bastante diversificada e rica. Para se ter uma idéia, a Bacia Amazônica, que é a maior do mundo, tem 7.050.000 km, enquanto a do Congo,

Leia mais

Resumo Introdução e metodologia As Bacias Hidrográficas do Espírito Santo O Projeto BIOdiversES Região Hidrográfica do Atlântico Leste Bacias do

Resumo Introdução e metodologia As Bacias Hidrográficas do Espírito Santo O Projeto BIOdiversES Região Hidrográfica do Atlântico Leste Bacias do Resumo Introdução e metodologia As Bacias Hidrográficas do Espírito Santo O Projeto BIOdiversES Região Hidrográfica do Atlântico Leste Bacias do Norte do Espírito Santo Rio Itaúnas (e Riacho Doce) Rio

Leia mais

VALORES DE TERRA NUA NAS DIFERENTES REGIÕES DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

VALORES DE TERRA NUA NAS DIFERENTES REGIÕES DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO VALORES DE TERRA NUA NAS DIFERENTES REGIÕES DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Documento Síntese Vitória - ES 2017 COORDENAÇÃO GERAL AUTORES Helder Paulo Carnielli Engº. Agrônomo, Coordenação Técnica e Execução

Leia mais

ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE NO ENTORNO DO PARQUE NACIONAL DO CAPARAÓ, NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE NO ENTORNO DO PARQUE NACIONAL DO CAPARAÓ, NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE NO ENTORNO DO PARQUE NACIONAL DO CAPARAÓ, NO ESTADO DO

Leia mais

ANEXO I MAPAS E CARTOGRAFIA

ANEXO I MAPAS E CARTOGRAFIA ANEXO I MAPAS E CARTOGRAFIA Laranja da Terra Itaguaçu São Roque do Canaã João Neiva Aracruz Brejetuba Afonso Cláudio Maria de Jetibá Teresa Leopoldina Irupi Iúna Ibatiba Venda Nova do Imigrante Conceição

Leia mais

Mapas das Micro-regiões e a Distribuição Espacial das Principais Atividades Produtivas do Espírito Santo em Regime de Aglomeração APLs Capixabas

Mapas das Micro-regiões e a Distribuição Espacial das Principais Atividades Produtivas do Espírito Santo em Regime de Aglomeração APLs Capixabas 90 Mapas das Micro-regiões e a Distribuição Espacial das Principais Atividades Produtivas do Espírito Santo em Regime de Aglomeração APLs Capixabas 1 1 Fonte dos Mapas e Tabelas: IPES e EFCAA/SEBRAE-2006

Leia mais

EDITAL DE INSCRIÇÃO E PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO PROGRAMA BOLSA ESTÁGIO FORMAÇÃO DOCENTE EDITAL SEDU Nº 016/2015

EDITAL DE INSCRIÇÃO E PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO PROGRAMA BOLSA ESTÁGIO FORMAÇÃO DOCENTE EDITAL SEDU Nº 016/2015 EDITAL DE INSCRIÇÃO E PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO PROGRAMA BOLSA ESTÁGIO FORMAÇÃO DOCENTE EDITAL SEDU Nº 016/2015 A SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CONVIDA OS ESTUDANTES DOS CURSOS DE LICENCIATURA

Leia mais

RESOLUÇÃO CR A-ES Nº 007/2017 ASSUNTO: Define a Representação Institucional e dá outras providências.

RESOLUÇÃO CR A-ES Nº 007/2017 ASSUNTO: Define a Representação Institucional e dá outras providências. RESOLUÇÃO CR A-ES Nº 007/2017 ASSUNTO: Define a Representação Institucional e dá outras providências. O CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO CRA-ES no uso de suas atribuições que lhe confere

Leia mais

UF: ES. 12101 - Justiça Federal de Primeiro Grau. 14108 - Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo

UF: ES. 12101 - Justiça Federal de Primeiro Grau. 14108 - Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo ORÇAMENTO DA UNIÃO PARA 2010 - INVESTIMENTOS POR UF UF: ES 12101 - Justiça Federal de Primeiro Grau 02.122.0569.1834.0101 - Construção do Edifício-Sede da Seção Judiciária em Vitória - ES No Município

Leia mais

Uma Parceria do Governo do Estado do ES com o Governo Federal e Municípios Capixabas

Uma Parceria do Governo do Estado do ES com o Governo Federal e Municípios Capixabas Uma Parceria do Governo do Estado do ES com o Governo Federal e Municípios Capixabas O maior Programa Habitacional da História do Espírito Santo Mais de R$ 800 Milhões de Investimentos em Habitação Os

Leia mais

ANEXO III QUADRO DE VAGAS DAS UNIDADES PRISIONAIS

ANEXO III QUADRO DE VAGAS DAS UNIDADES PRISIONAIS ANEXO III QUADRO DE VAGAS DAS UNIDADES PRISIONAIS Nº ordem 1 2 UNIDADES PRISIONAIS Centro de Detenção Provisória de Viana CDPV II Penitenciaria Agrícola do Espírito Santo - PAES Penitenciara de Segurança

Leia mais

17ª Região - Espírito Santo

17ª Região - Espírito Santo 17ª Região - Espírito Santo CENTRAL DE DISTRIBUIÇÃO DAS VARAS DE VITÓRIA Juiz Diretor do Foro: Antonio de Carvalho Pires Juiz Suplente: Denise Marsico do Couto Diretor de Serviço: Carlos Tadeu Goulart

Leia mais

AGÊNCIAS NOSSOCRÉDITO POR MUNICÍPIO

AGÊNCIAS NOSSOCRÉDITO POR MUNICÍPIO Afonso Cláudio Endereço: Rua Jerônimo Monteiro, 26 Telefone: (27) 3735-1152/ (27) 3735-4000 nossocreditoafclaudio@gmail.com Água Doce do Norte Endereço: Av. Sebastião Coimbra Elizeu s/n sala 2 localizada

Leia mais

Goiaba. Para a Indústria no Espírito Santo. Pólo de

Goiaba. Para a Indústria no Espírito Santo. Pólo de Goiaba Para a Indústria no Espírito Santo Pólo de Pólo de Goiaba para a Indústria no Espírito Santo A Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aqüicultura e Pesca (Seag), preocupada em alavancar,

Leia mais

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013 Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013 CAP. 02 O território brasileiro e suas regiões.( 7º ano) *Brasil é dividido em 26 estados e um Distrito Federal (DF), organizados em regiões. * As divisões

Leia mais

BACIA DO RIO DAS VELHAS

BACIA DO RIO DAS VELHAS BACIA DO RIO DAS VELHAS A bacia hidrográfica do rio das Velhas está localizada na região central do estado de Minas Gerais, entre as coordenadas 17 o 15 e 20 o 25 S - 43 o 25 e 44 o 50 W, apresentando

Leia mais

Lei n.º 12.305 Política Nacional de Resíduos Sólidos

Lei n.º 12.305 Política Nacional de Resíduos Sólidos Lei n.º 12.305 Política Nacional de Resíduos Sólidos Estabelece regras e metas a serem observadas pelo Poder Público, estipulando, inclusive, prazos para tanto: (a) art. 18 c/c art. 55 Plano Municipal

Leia mais

DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES GEOGRAFIA DESAFIO DO DIA. Aula 21.1 Conteúdo. Região Sudeste

DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES GEOGRAFIA DESAFIO DO DIA. Aula 21.1 Conteúdo. Região Sudeste CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA Aula 21.1 Conteúdo Região Sudeste 2 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA

Leia mais

HIDROGRAFIA DO PARANÁ

HIDROGRAFIA DO PARANÁ HIDROGRAFIA DO PARANÁ CONCEITOS Rios: cursos de águas naturais, mais ou menos caudalosos que deságuam em outro rio, no oceano ou num lago. Denominações para os rios: regatos, córregos, ribeirões e rios.

Leia mais

Vetor UF Nome Localização / Descrição Tipo de Intervenção PAC? Status Extensão. Ampliação e Construção

Vetor UF Nome Localização / Descrição Tipo de Intervenção PAC? Status Extensão. Ampliação e Construção Ministério dos s PNLT - Plano Nacional de Logística e s Aeroviário Ferroviário Aeroporto de Vitória/ (Eurico de Aguiar Salles): Ampliação e Construção de Mais um Módulo do Terminal de Passageiros, incluindo

Leia mais

O estado do Espírito Santo no Censo 2010

O estado do Espírito Santo no Censo 2010 1 O estado do Espírito Santo no Censo 2010 Instituto Jones dos Santos Neves IJSN Núcleo do Observatório das Metrópoles CNPq/INCT Pablo Lira 1 Caroline Cavatti 2 1. Introdução De acordo com os resultados

Leia mais

Estrutura do trabalho

Estrutura do trabalho Estrutura do trabalho Primeira Parte Processamento da informação; Percepção da realidade e Visão sistêmica Apresentação do texto Alegoria da Caverna Segunda Parte Definição de bacia hidrográfica, Estrutura

Leia mais

PESQUISA SOBRE VALORES DE TERRA NUA NO ESTADO DO ESPIRITO SANTO DOCUMENTO SÍNTESE

PESQUISA SOBRE VALORES DE TERRA NUA NO ESTADO DO ESPIRITO SANTO DOCUMENTO SÍNTESE PLANEJAMENTO E CONSULTORIA LTDA PESQUISA SOBRE VALORES DE TERRA NUA NO ESTADO DO ESPIRITO SANTO DOCUMENTO SÍNTESE Vitória ES Fevereiro/2008 PESQUISA SOBRE VALORES DE TERRA NUA NO ESTADO DO ESPIRITO SANTO

Leia mais

As transformações do relevo e as bacias hidrográficas.

As transformações do relevo e as bacias hidrográficas. As transformações do relevo e as bacias hidrográficas. Conteúdos do 3º bimestre para o 1º Ano do Ensino Médio na disciplina de Geografia, de acordo com o currículo mínimo estabelecido pela SEEDUC / RJ

Leia mais

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO PODER JUDICIÁRIO CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA. CIRCULAR GERAL DAS VACÂNCIAS CMFE n.º 001/2014

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO PODER JUDICIÁRIO CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA. CIRCULAR GERAL DAS VACÂNCIAS CMFE n.º 001/2014 ESTADO DO ESPÍRITO SANTO PODER JUDICIÁRIO CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA CIRCULAR GERAL DAS VACÂNCIAS CMFE n.º 001/2014 EMENTA: Relação geral de vacâncias dos serviços extrajudiciais do Estado do Espírito

Leia mais

1. Resultados Gerais do MapaSAN 2014 no estado do ESPÍRITO SANTO

1. Resultados Gerais do MapaSAN 2014 no estado do ESPÍRITO SANTO MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME CÂMARA INTERMINISTERIAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - SECRETARIA EXECUTIVA SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL SECRETARIA

Leia mais

REVISÃO E ATUALIZAÇÃO DO SISTEMA RODOVIÁRIO ESTADUAL

REVISÃO E ATUALIZAÇÃO DO SISTEMA RODOVIÁRIO ESTADUAL Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Espírito Santo REVISÃO E ATUALIZAÇÃO DO SISTEMA RODOVIÁRIO ESTADUAL, NOVEMBRO DE 2008 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES

Leia mais

GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO JOSÉ RENATO CASAGRANDE VICE- GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO GIVALDO VIEIRA DA SILVA

GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO JOSÉ RENATO CASAGRANDE VICE- GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO GIVALDO VIEIRA DA SILVA ISSN 2237-8324 ISSN 2237-8324 GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO JOSÉ RENATO CASAGRANDE VICE- GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO GIVALDO VIEIRA DA SILVA SECRETÁRIO DO ESTADO DA EDUCAÇÃO KLINGER

Leia mais

6º Encontro Estadual de Irrigantes

6º Encontro Estadual de Irrigantes 6º Encontro Estadual de Irrigantes Setembro/2016 São Mateus/ES Potencial de Uso das Águas Subterrâneas no Estado do Espírito Santo Prof. José Augusto Costa Gonçalves Geólogo DSc. 1 Águas Subterrâneas???

Leia mais

PREVISÃO HIDROLÓGICA E ALERTA DE ENCHENTES PANTANAL MATO-GROSSENSE

PREVISÃO HIDROLÓGICA E ALERTA DE ENCHENTES PANTANAL MATO-GROSSENSE PREVISÃO HIDROLÓGICA E ALERTA DE ENCHENTES PANTANAL MATO-GROSSENSE Previsão de Níveis do Pantanal MINISTÉRIO DAS MINAS E ENERGIA MME COMPANHIA DE PESQUISA DE RECURSOS MINERAIS CPRM 1. Descrição da Atividade

Leia mais

PREVISÃO HIDROLÓGICA E ALERTA DE ENCHENTES PANTANAL MATO-GROSSENSE

PREVISÃO HIDROLÓGICA E ALERTA DE ENCHENTES PANTANAL MATO-GROSSENSE PREVISÃO HIDROLÓGICA E ALERTA DE ENCHENTES PANTANAL MATO-GROSSENSE Previsão de Níveis do Pantanal MINISTÉRIO DAS MINAS E ENERGIA MME COMPANHIA DE PESQUISA DE RECURSOS MINERAIS CPRM 1. Descrição da Atividade

Leia mais

RESOLUÇÃO CNRH N o 109, DE 13 DE ABRIL DE 2010

RESOLUÇÃO CNRH N o 109, DE 13 DE ABRIL DE 2010 MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS RESOLUÇÃO CNRH N o 109, DE 13 DE ABRIL DE 2010 (Publicada no D.O.U. em 12/08/2010) Cria Unidades de Gestão de Recursos Hídricos de Bacias

Leia mais

Setorização de Riscos no Espírito Santo: Uma Avaliação dos Dados Ob=dos e sua Relação com a Geodiversidade Andrea Fregolente Lazare/

Setorização de Riscos no Espírito Santo: Uma Avaliação dos Dados Ob=dos e sua Relação com a Geodiversidade Andrea Fregolente Lazare/ Serviço Geológico do Brasil CPRM Setorização de Riscos no Espírito Santo: Uma Avaliação dos Dados Ob=dos e sua Relação com a Geodiversidade Andrea Fregolente Lazare/ Introdução Desde novembro de 2011 o

Leia mais

Ituiutaba MG. Córrego da Piriquita AMVAP 2003. Estrada Municipal 030. Lázaro Silva. O Proprietário. Córrego

Ituiutaba MG. Córrego da Piriquita AMVAP 2003. Estrada Municipal 030. Lázaro Silva. O Proprietário. Córrego SÍTIO NATURAL 01. Município Ituiutaba MG 02. Distrito Sede 03. Designação Córrego da Piriquita 03.1. Motivação do Inventário 04. Localização Coordenadas Geográficas S 19 00 892 WO 49 23 784 05. Carta Topográfica

Leia mais

Forum Aqua energy. CEDAGRO/CREA-ES - Junho/2017 Vitória/ES. Potencial de Uso das Águas Subterrâneas no Estado do Espírito Santo

Forum Aqua energy. CEDAGRO/CREA-ES - Junho/2017 Vitória/ES. Potencial de Uso das Águas Subterrâneas no Estado do Espírito Santo Forum Aqua energy CEDAGRO/CREA-ES - Junho/2017 Vitória/ES Potencial de Uso das Águas Subterrâneas no Estado do Espírito Santo Prof. José Augusto Costa Gonçalves Geólogo DSc. 1 Águas Subterrâneas??? O que

Leia mais

Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios do Espírito Santo 2012

Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios do Espírito Santo 2012 GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DE ECONOMIA E PLANEJAMENTO SEP INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES IJSN Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios do Edna Morais Tresinari Coordenação

Leia mais

ABERTURA DE POÇOS ARTESIANOS (POÇO TUBULAR PROFUNDO)

ABERTURA DE POÇOS ARTESIANOS (POÇO TUBULAR PROFUNDO) ABERTURA DE POÇOS ARTESIANOS (POÇO TUBULAR PROFUNDO) Prof. D.Sc. José Augusto Costa Gonçalves Engenharia Ambiental-Universidade Federal de Itajubá MG jaucosta@gmail.com Uma das alternativas para solucionar

Leia mais

Secretaria de Educação de Pernambuco. Inscrições abertas para o cargo de professor. Oferta de 3 mil vagas!

Secretaria de Educação de Pernambuco. Inscrições abertas para o cargo de professor. Oferta de 3 mil vagas! Secretaria de Educação de Pernambuco. Inscrições abertas para o cargo de professor. Oferta de 3 mil vagas! Seguem abertas as inscrições para o concurso anunciado pelas Secretarias de Educação e Administração

Leia mais

Bacias hidrográficas do Brasil. Só percebemos o valor da água depois que a fonte seca. [Provérbio Popular]

Bacias hidrográficas do Brasil. Só percebemos o valor da água depois que a fonte seca. [Provérbio Popular] Bacias hidrográficas do Brasil Só percebemos o valor da água depois que a fonte seca. [Provérbio Popular] A água doce corresponde a apenas 2,5% do volume da hidrosfera. O Brasil é bastante privilegiado

Leia mais

Programa Estadual de Conservação e Recuperação da Cobertura Florestal - Espírito Santo

Programa Estadual de Conservação e Recuperação da Cobertura Florestal - Espírito Santo Programa Estadual de Conservação e Recuperação da Cobertura Florestal - Espírito Santo Análise Integrada do Uso da Terra no Estado do Espírito Santo Coordenação: Dr. Bernardo Baeta Neves Strassburg Dr.

Leia mais

PROF. RICARDO TEIXEIRA A DINÂMICA DA HIDROSFERA

PROF. RICARDO TEIXEIRA A DINÂMICA DA HIDROSFERA PROF. RICARDO TEIXEIRA A DINÂMICA DA HIDROSFERA A hidrosfera fonte para a vida A superfície do planeta Terra é constituída predominantemente de água. Os continentes e ilhas constituem cerca de 30% da superfície

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS LIVRES DA WEB, PARA O MONITORAMENTO DE ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE O RIO MEIA PONTE, GO: UM ESTUDO DE CASO.

UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS LIVRES DA WEB, PARA O MONITORAMENTO DE ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE O RIO MEIA PONTE, GO: UM ESTUDO DE CASO. UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS LIVRES DA WEB, PARA O MONITORAMENTO DE ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE O RIO MEIA PONTE, GO: UM ESTUDO DE CASO. Patrícia Pinheiro da Cunha 1, Magda Beatriz de Almeida Matteucci

Leia mais

Definiu-se como área de estudo a sub-bacia do Ribeirão Fortaleza na área urbana de Blumenau e um trecho urbano do rio Itajaí-açú (Figura 01).

Definiu-se como área de estudo a sub-bacia do Ribeirão Fortaleza na área urbana de Blumenau e um trecho urbano do rio Itajaí-açú (Figura 01). Relatório Trimestral 1 RELATÓRIO TRIMESTRAL BOLSISTA/PESQUISADOR: LUCAS DA SILVA RUDOLPHO 1. APRESENTAÇÃO As atividades apresentadas a seguir foram desenvolvidas como etapas do projeto: DEFINIÇÃO DE CRITÉRIOS

Leia mais

DECRETO Nº 86.061, DE 02 DE JUNHO DE 1981. Cria Estações Ecológicas, e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que

DECRETO Nº 86.061, DE 02 DE JUNHO DE 1981. Cria Estações Ecológicas, e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que DECRETO Nº 86.061, DE 02 DE JUNHO DE 1981. Cria Estações Ecológicas, e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 81, item III, da Constituição,

Leia mais

LOCALIZAÇÃO UF AGÊNCIA ENDEREÇO COMPLETO TELEFONE

LOCALIZAÇÃO UF AGÊNCIA ENDEREÇO COMPLETO TELEFONE LOCALIZAÇÃO UF AGÊNCIA ENDEREÇO COMPLETO TELEFONE ES AC BELA VISTA AVENIDA PRESIDENTE CASTELO BRANCO, 246, BELA VISTA, CIDADE: ARACRUZ CEP 29192970 (27) 32961780 ES AC FEU ROSA RUA DAS AVENCAS, 111, FEU

Leia mais

Condições das ETAS da região Serrana

Condições das ETAS da região Serrana Condições das ETAS da região Serrana ETAS Possui banheiro masc e feminino Possui refeitório Possui ar condicionado As condições de conservação da ETA está adequada AFONSO CLÁUDIO Não Não Não Sim ALTO RIO

Leia mais

ppt_monumentos_catarat_7quedas_pafonso_vggrande COMPARANDO QUATRO DOS MAIORES MONUMENTOS FLUVIAIS NOS RIOS IGUAÇU, PARANÁ, SÃO FRANCISCO E XINGU

ppt_monumentos_catarat_7quedas_pafonso_vggrande COMPARANDO QUATRO DOS MAIORES MONUMENTOS FLUVIAIS NOS RIOS IGUAÇU, PARANÁ, SÃO FRANCISCO E XINGU ppt_monumentos_catarat_7quedas_pafonso_vggrande COMPARANDO QUATRO DOS MAIORES MONUMENTOS FLUVIAIS NOS RIOS IGUAÇU, PARANÁ, SÃO FRANCISCO E XINGU 1. O médio rio Iguaçu abre as numerosas cataratas ao cair

Leia mais

Formações de Santa Catarina. Profa. Elisa Serena Gandolfo Martins Março/2015

Formações de Santa Catarina. Profa. Elisa Serena Gandolfo Martins Março/2015 Formações de Santa Catarina Profa. Elisa Serena Gandolfo Martins Março/2015 O Estado de Santa Catarina está totalmente inserido dentro do Bioma Mata Atlântica. A Mata Atlântica "O espaço que contém aspectos

Leia mais

TERCEIRÃO GEOGRAFIA FRENTE 7 A - aula 21 FRNTE 8 A - aula 22. Profº André Tomasini

TERCEIRÃO GEOGRAFIA FRENTE 7 A - aula 21 FRNTE 8 A - aula 22. Profº André Tomasini TERCEIRÃO GEOGRAFIA FRENTE 7 A - aula 21 FRNTE 8 A - aula 22 Profº André Tomasini Clima Fatores de influência do Clima Latitude; Altitude; Continentalidade / Maritimidade; Correntes Marinhas; Massas de

Leia mais

GEOGRAFIA DO RIO GRANDE DO SUL

GEOGRAFIA DO RIO GRANDE DO SUL GEOGRAFIA DO RIO GRANDE DO SUL 1. Posição e situação geográfica. O Rio Grande do Sul é o estado mais meridional do Brasil, localiza-se no extremo sul do país. Tem um território de 282.062 km 2, ou seja,

Leia mais

Biomas Brasileiros. 1. Bioma Floresta Amazônica. 2. Bioma Caatinga. 3. Bioma Cerrado. 4. Bioma Mata Atlântica. 5. Bioma Pantanal Mato- Grossense

Biomas Brasileiros. 1. Bioma Floresta Amazônica. 2. Bioma Caatinga. 3. Bioma Cerrado. 4. Bioma Mata Atlântica. 5. Bioma Pantanal Mato- Grossense Biomas Brasileiros 1. Bioma Floresta Amazônica 2. Bioma Caatinga 3. Bioma Cerrado 4. Bioma Mata Atlântica 5. Bioma Pantanal Mato- Grossense 6. Bioma Pampas BIOMAS BRASILEIROS BIOMA FLORESTA AMAZÔNICA

Leia mais

Prof. Franco Augusto

Prof. Franco Augusto Prof. Franco Augusto A bacia hidrográfica é usualmente definida como a área na qual ocorre a captação de água (drenagem) para um rio principal e seus afluentes devido às suas características geográficas

Leia mais

Ciências Humanas e Suas Tecnologias - Geografia Ensino Médio, 3º Ano Bacias Hidrográficas Brasileiras. Prof. Claudimar Fontinele

Ciências Humanas e Suas Tecnologias - Geografia Ensino Médio, 3º Ano Bacias Hidrográficas Brasileiras. Prof. Claudimar Fontinele Ciências Humanas e Suas Tecnologias - Geografia Ensino Médio, 3º Ano Bacias Hidrográficas Brasileiras Prof. Claudimar Fontinele BACIA HIDROGRÁFICA Bacia Hidrográfica é a área drenada por um rio principal

Leia mais

Afonso Claudio. Brejetuba. Ibatiba. Conceição Venda do Nova do. Irupi. Iúna. Ibitirama Divino. Muniz Freire. Castelo. de São.

Afonso Claudio. Brejetuba. Ibatiba. Conceição Venda do Nova do. Irupi. Iúna. Ibitirama Divino. Muniz Freire. Castelo. de São. 102 CE s Ecoporanga Mucurici Ponto Belo Montanha Pedro Canário Água Doce do Norte Boa Esperança Pinheiros Conceição da Barra Conselhos Regionais Espíritas Revisão ENTRAE (2014) Dados IBGE 2010 Irupi Ibitirama

Leia mais

EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS

EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS LEIA AS INFORMAÇÕES, CONSULTE O LIVRO PARA ADQUIRIR MAIS CONHECIMENTO E RESPONDA OS EXERCÍCIOS EM SEU CADERNO. 1- Quente e frio: um país de extremos O Brasil é

Leia mais

ANEXO VII - TERMO DE REFERÊNCIA

ANEXO VII - TERMO DE REFERÊNCIA ANEXO VII - TERMO DE REFERÊNCIA DERROCAMENTO DE PEDRAIS PARA DESOBSTRUÇÃO E ALARGAMENTO DA FAIXA NAVEGÁVEL DO RIO SÃO FRANCISCO, ENTRE SOBRADINHO E JUAZEIRO-BA/PETROLINA-PE ANEXO VII - TERMO DE REFERÊNCIA

Leia mais

INFORMATIVO CONTÁBIL/FISCAL OCB/ES Nº 02/2014

INFORMATIVO CONTÁBIL/FISCAL OCB/ES Nº 02/2014 INFORMATIVO CONTÁBIL/FISCAL OCB/ES Nº 02/2014 (21 de Janeiro de 2014) 01. ATENÇÃO PARA MUDANÇAS NA NOTA FISCAL ELETRÔNICA Órgão: Secretaria da Fazendo do Espírito Santo (SEFAZ) Ementa: Autorização de Notas

Leia mais

PUBLICAÇÕES CPRH / MMA - PNMA11

PUBLICAÇÕES CPRH / MMA - PNMA11 162 DIAGNÓSTICO SOCIOAMBIENTAL - LITORAL NORTE 163 -.1 - Compondo uma rede hidrográfica relativamente densa e perene, as águas superficiais do Litoral Norte refletem, através de sua qualidade, o estado

Leia mais

DOMÍNIO DOS MARES DE MORROS

DOMÍNIO DOS MARES DE MORROS DOMÍNIO DOS MARES DE MORROS Situação Geográfica Este domínio estende-se se do sul do Brasil até o Estado da Paraíba (no nordeste), obtendo uma área total de aproximadamente 1.000.000 km².. Situado mais

Leia mais

Objetivo 3.2. Melhorar a infra-estrutura de transporte e logística do Estado. As prioridades estaduais, segundo a visão da indústria, estão na

Objetivo 3.2. Melhorar a infra-estrutura de transporte e logística do Estado. As prioridades estaduais, segundo a visão da indústria, estão na Objetivo 3.2. Melhorar a infra-estrutura de transporte e logística do Estado. As prioridades estaduais, segundo a visão da indústria, estão na ampliação do número de terminais portuários, rodovias, ferrovias

Leia mais

CORREÇÃO DAS ATIVIDADES DE SALA E TAREFAS.

CORREÇÃO DAS ATIVIDADES DE SALA E TAREFAS. Aula 19: Conhecendo a hidrosfera do Brasil I CORREÇÃO DAS ATIVIDADES DE SALA E TAREFAS. Correção atividade sala: PG 3: Canadá, Brasil, EUA, Canadá, R.U etc... Bolívia, República do Congo, Mongólia, etc...

Leia mais

Boletim Epidemiológico nº Dengue, Chikungunya e Zika - Semana

Boletim Epidemiológico nº Dengue, Chikungunya e Zika - Semana Boletim Epidemiológico nº. 1-2016 Dengue, Chikungunya e Zika - Semana 13-2016. MONITORAMENTO DOS CASOS DE DENGUE: DADOS CONSOLIDADOS EM 08/04/2016. O Programa Estadual de Controle da Dengue (PECD) da Secretaria

Leia mais

BACIA HIDROGRÁFICA OU BACIA DE DRENAGEM

BACIA HIDROGRÁFICA OU BACIA DE DRENAGEM BACIA HIDROGRÁFICA OU BACIA DE DRENAGEM Constituída pelo conjunto de superfícies que, através de canais e tributários, drenam a água da chuva, sedimentos e substâncias dissolvidas para um canal principal

Leia mais

EDITAL SEDU Nº 035/2011

EDITAL SEDU Nº 035/2011 EDITAL SEDU Nº 035/2011 Chamada para Inscrição para o II Congresso Nacional Ibero-Americano de Deficiência Intelectual, VII Congresso das APAES do Espírito Santo e VI Fórum Estadual de Autodefensores Tema:

Leia mais

Alegre-ES, CEP.: 29.500-000, Caixa Postal 16, edreis@cca.ufes.br

Alegre-ES, CEP.: 29.500-000, Caixa Postal 16, edreis@cca.ufes.br ANÁLISE ESTATÍSTICA PARA DETERMINAÇÃO DA NA BACIA DO RIO SÃO MATEUS-ES Eduardo Morgan Uliana 1, Camila Aparecida da Silva Martins 1, José Geraldo Ferreira da Silva 2, Edvaldo Fialho dos Reis 3 1 Universidade

Leia mais

Bacias hidrográficas brasileiras

Bacias hidrográficas brasileiras Bacias hidrográficas brasileiras Características da hidrografia brasileira Riqueza em rios e pobreza em formações lacustres. Todos rios direta ou indiretamente são tributários do Oceano Atlântico. Predomínio

Leia mais

VIII EXPOSIÇÃO DE EXPERIÊNCIAS MUNICIPAIS EM SANEAMENTO

VIII EXPOSIÇÃO DE EXPERIÊNCIAS MUNICIPAIS EM SANEAMENTO ASSEMAE VIII EXPOSIÇÃO DE EXPERIÊNCIAS MUNICIPAIS EM SANEAMENTO Título do trabalho O SEMASA E O TRATAMENTO DE ESGOTO NA CIDADE DE SANTO ANDRÉ Nome do Autor ISABEL CRISTINA ALEIXO DIAS CURRÍCULO DO AUTOR

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL RAONI LUDOVINO DE SÁ

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL RAONI LUDOVINO DE SÁ UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL RAONI LUDOVINO DE SÁ INVENTÁRIO DE DADOS FLUVIOMÉTRICOS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO JERÔNIMO MONTEIRO

Leia mais

Recursos Hídricos GEOGRAFIA DAVI PAULINO

Recursos Hídricos GEOGRAFIA DAVI PAULINO Recursos Hídricos GEOGRAFIA DAVI PAULINO Bacia Hidrográfica Área drenada por um conjunto de rios que, juntos, formam uma rede hidrográfica, que se forma de acordo com elementos fundamentais como o clima

Leia mais

Hidrografia no Brasil. Luciano Teixeira

Hidrografia no Brasil. Luciano Teixeira Hidrografia no Brasil Luciano Teixeira Hidrografia Brasil Características da Hidrografia Brasileira Pobre em lagos Drenagem Exorréica Predomínio de foz em estuário Predomínio de rios de planaltos Bacias

Leia mais

CADASTRO AMBIENTAL RURAL (CAR)

CADASTRO AMBIENTAL RURAL (CAR) CADASTRO AMBIENTAL RURAL (CAR) Manual de inscrição do CAR para o proprietário rural Patrocínio: 2015 Sumário Lista de Siglas... 3 Apresentação... 4 1. O que é o CAR?... 5 2. Objetivo do CAR... 6 3. Vantagens

Leia mais

MATERIAL DE APOIO PROFESSOR

MATERIAL DE APOIO PROFESSOR CURSO INTENSIVO III Disciplina: Direito Ambiental Prof. Fabiano Melo Data: 09.12.2009 Aula nº 06 MATERIAL DE APOIO PROFESSOR Lei 4771/65 Art. 2 Consideram-se de preservação permanente, pelo só efeito desta

Leia mais

Águas Continentais do Brasil. Capítulo 11

Águas Continentais do Brasil. Capítulo 11 Águas Continentais do Brasil Capítulo 11 As reservas brasileiras de água doce O Brasil é um país privilegiado pois detém cerca de 12% da água doce disponível no planeta; Há diversos problemas que preocupam:

Leia mais

Índice de Desenvolvimento Humano do Espírito Santo

Índice de Desenvolvimento Humano do Espírito Santo 1) Introdução Índice de Desenvolvimento Humano do Espírito Santo Eduardo Neto Érica Amorim Mauricio Blanco O desenvolvimento humano, como conceito, tem-se mostrado polêmico e, muitas vezes, provisório.

Leia mais

Bacias hidrográficas brasileiras

Bacias hidrográficas brasileiras Bacias hidrográficas brasileiras Características da hidrografia brasileira Riqueza em rios e pobreza em formações lacustres. Todos rios direta ou indiretamente são tributários do Oceano Atlântico. Predomínio

Leia mais

BIOMA. dominante. http://www.brazadv.com/passeios_ecol %C3%B3gicos_mapas/biomas.asp

BIOMA. dominante. http://www.brazadv.com/passeios_ecol %C3%B3gicos_mapas/biomas.asp BIOMAS DO BRASIL BIOMA Definição: Bioma, ou formação planta - animal, deve ser entendido como a unidade biótica de maior extensão geográfica, compreendendo varias comunidades em diferentes estágios de

Leia mais

1) INSTRUÇÃO: Para responder à questão, considere as afirmativas a seguir, sobre a Região Nordeste do Brasil.

1) INSTRUÇÃO: Para responder à questão, considere as afirmativas a seguir, sobre a Região Nordeste do Brasil. Marque com um a resposta correta. 1) INSTRUÇÃO: Para responder à questão, considere as afirmativas a seguir, sobre a Região Nordeste do Brasil. I. A região Nordeste é a maior região do país, concentrando

Leia mais

COLÉGIO MARQUES RODRIGUES - SIMULADO

COLÉGIO MARQUES RODRIGUES - SIMULADO COLÉGIO MARQUES RODRIGUES - SIMULADO Estrada da Água Branca, 2551 Realengo RJ Tel: (21) 3462-7520 www.colegiomr.com.br PROFESSOR ALUNO ANA CAROLINA DISCIPLINA GEOGRAFIA A TURMA SIMULADO: P3 501 Questão

Leia mais

A HIDROSFERA. Colégio Senhora de Fátima. Disciplina: Geografia 6 ano Profª Jenifer Tortato

A HIDROSFERA. Colégio Senhora de Fátima. Disciplina: Geografia 6 ano Profª Jenifer Tortato A HIDROSFERA Colégio Senhora de Fátima. Disciplina: Geografia 6 ano Profª Jenifer Tortato A HIDROSFERA A água é o mais abundante solvente natural que atua no sentido de desagregar, ou seja, fragmentar

Leia mais

ANEXO IV ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO

ANEXO IV ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO ANEXO IV ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO ORCAMENTO DE INVESTIMENTO DE 2009 -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

IMPACTOS AMBIENTAIS EM ÁREA DE RIO SÃO FRANCISCO, PETROLINA PE.

IMPACTOS AMBIENTAIS EM ÁREA DE RIO SÃO FRANCISCO, PETROLINA PE. IMPACTOS AMBIENTAIS EM ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL URBANA, MARGEM DO RIO SÃO FRANCISCO, PETROLINA PE. Profa. Miriam Cleide Amorim Universidade Federal do Vale do São Francisco Campus Juazeiro, BA INTRODUÇÃO

Leia mais

Receita Notas Metodológicas... Receita Total... Transferências... Receita Tributária... ISS... IPTU... ITBI... Taxas...

Receita Notas Metodológicas... Receita Total... Transferências... Receita Tributária... ISS... IPTU... ITBI... Taxas... S U M Á R I O Receita Notas Metodológicas... Receita Total... Transferências... Receita Tributária... ISS... IPTU... ITBI... Taxas... FPM QPM-ICMS Royalties Despesa Despesa Municipal... Pessoal... Serviços

Leia mais

Biodiversidade em Minas Gerais

Biodiversidade em Minas Gerais Biodiversidade em Minas Gerais SEGUNDA EDIÇÃO ORGANIZADORES Gláucia Moreira Drummond Cássio Soares Martins Angelo Barbosa Monteiro Machado Fabiane Almeida Sebaio Yasmine Antonini Fundação Biodiversitas

Leia mais

Tribunal de Contas da União

Tribunal de Contas da União Tribunal de Contas da União Dados Materiais: Acórdão 354/95 - Segunda Câmara - Ata 37/95 Processo nº TC TC 300.038/94-1, com 12 volumes. Responsáveis: 3.1- José Eugênio Vieira (CPF nº 036.111.327-72, Secretário

Leia mais

Prefeitura do Município de Santana de Parnaíba

Prefeitura do Município de Santana de Parnaíba Prefeitura do Município de Santana de Parnaíba Município de Santana de Parnaíba Plano Diretor 2005/2006 (para o período 2006/2013) ANEXO A.02 SANTANA DE PARNAÍBA DADOS GERAIS Referência em: Art. 8º 0 SANTANA

Leia mais