Igualdade de Género: Direitos Humanos DUDH, 1948 Ninguém pode ser Discriminado/a em razão do sexo

Tamanho: px

Começar a partir da página:

Download "Igualdade de Género: Direitos Humanos DUDH, 1948 Ninguém pode ser Discriminado/a em razão do sexo"

Orlando Barateiro Farias
8 Há anos
Visualizações:

1 O mainstreaming de género nas políticas públicas como estratégia de promoção da igualdade de género e do desenvolvimento sustentável Helena Alexandre Instituto Nacional de Administração, I.P. 6º Congresso Nacional da Administração Pública Lisboa, de Outubro de 2008

Helena Alexandre Instituto Nacional de Administração, I.P.

2 Direitos Humanos DUDH, 1948 Ninguém pode ser Discriminado/a em razão do sexo Igualdade de Género: Ausência de assimetrias em todas as esferas e domínios da vida. Cidadaniad i Igual valor da diferença. Acesso e exercício de direitos e deveres Desenvolvimento Sustentável Desenvolver o presente sem colocar em causa o futuro

vida. Cidadaniad i Igual valor da diferença.

3 Género e (des)igualdade )g de género O género não é neutro! Masculino e feminino são constructos culturais e sociais i em torno do sexo biológico. Menor valorização social do feminino Legitimam representações e práticas discriminatórias

4 Situação de género Desigualdade de género: Comuns a todos os países - afectação laboral e profissional, papéis e responsabilidades na família, gender pay gap, representação na decisão, violência de género (PNUD, 2008) Mais marcantes nos países em vias de desenvolvimento l id d úd h bit ã á -acesso a escolaridade e saúde, emprego, habitação, água (PNUD, 2008)

decisão, violência de género (PNUD, 2008) Mais marcantes nos países em vias de

5 A desigualdade de género conduz à baixa produtividade, baixa eficiência e qualidade no trabalho, na vida privada e familiar e em toda a economia, intensificando a desigual distribuição de recursos. Contribui para o aumento da pobreza falta de segurança, oportunidades e de empowerment e baixa a qualidade de vida de homens e de mulheres (G&DG- WB; 2003:1)

6 Mainstreaming de género nas Políticas Públicas Conferência de Nairobi, 1975; CETFDCM, 1979; Declaração e PA de Pequim, 1995; Tratado da Amesterdão; III PNI-CG ( ) Mainstreaming de género: estratégia para a promoção da igualdade de género

1995; Tratado da Amesterdão; III PNI-CG (2007-2010)

7 Mainstreaming i de género (re)organização, melhoria, desenvolvimento e avaliação dos processos de tomada de decisão por forma a que a perspectiva da igualdade de género seja incorporada em todas as políticas, a todos os níveis e em todas as fases,,pelos actores geralmente implicados na decisão política (CE, 1998 cit em Sterner & Biller, 2008:4)

seja incorporada em todas as políticas, a todos os níveis e em todas as fases,,pelos

8 Mainstreaming i de género Integração da dimensão de género Tomar em consideração especificidades e características de homens e de mulheres Impactos das políticas e decisões na Impactos das políticas e decisões na situação das mulheres e dos homens

homens e de mulheres Impactos das políticas e decisões na

9 Mainstreaming de Género nas Políticas Públicas Políticas Públicas Efectividade das políticas Equidade Coesão Desenvolvimento Mainstreaming de Género Integração da dimensão de género Igualdade de Género

Equidade Coesão Desenvolvimento Mainstreaming de

10 Mainstreaming de género nas Políticas Públicas - Poder ser realizado a nível central, regional e local Dimensão orgânica Dimensão técnica/ científica Sistematização, Coerência, Profissionalismo Sensibilização Estrutura, Competências, Recursos, Meios Informação recolhida e sistematizada por sexo Conhecimento de relações sociais de género Conhecimento de políticas públicas

Profissionalismo Sensibilização Estrutura, Competências, Recursos, Meios Informação recolhida

11 Mainstreaming de género nas Políticas Públicas OBSTÁCULOS Avaliação dos resultados da Declaração e Plataforma de Acção de Pequim no ano 2000 (Pequim + 5): Falta de vontade e empenhamento político Pouca relevância dada à problemática Financiamento insuficiente Pouca visibilidade ibilid d dos mecanismos institucionais i i para a igualdade Pouca clareza na identificação dos objectivos pretendidos

Pouca relevância dada à problemática Financiamento insuficiente Pouca visibilidade ibilid d dos

12 Mainstreaming de género - Exemplos de domínios de política essenciais ao desenvolvimento sustentável Dois exemplos para reflexão: Saúde: Coloca-se em evidência diferenças entre homens e mulheres: em termos de necessidades d e estratégias té de acesso a cuidados, d patologias e problemas com incidência e impacto diferenciados, preocupações diferenciadas, etc. Esta abordagem faria com que as exclusões e fragilidades dos g q g dos dois sexos ficassem evidentes e que os a despesa fosse mais eficaz e equitativa.

acesso a cuidados, d patologias e problemas com incidência e impacto diferenciados, preocupações diferenciadas, etc.

13 Mainstreaming de género - Exemplos de domínios de política essenciais ao desenvolvimento sustentável Dois exemplos para reflexão: Combate à pobreza e exclusão: Coloca-se em evidência diferenças entre homens e mulheres: acesso a recursos, tipo de emprego, remunerações autonomiat i individual id famílias monoparentais (caracterizações e recursos) usos do tempo e condições (custos/ recursos) de conciliação entre trabalho e família efectividade nas transferências públicas etc.

tipo de emprego, remunerações autonomiat i individual id famílias monoparentais (caracterizações e recursos) usos do

14 If the Development is not engendered it is in danger! Kofi Anan Ex-Secretário Geral das Nações Unidas Obrigada!

Documentos relacionados

FORMAÇÃO SOBRE: GÉNERO E DESENVOLVIMENTO

Projecto PIGEM FORMAÇÃO SOBRE: GÉNERO E DESENVOLVIMENTO LUBANGO 28 DE ABRIL DE 2015 ELABORADO POR: MARIANA SOMA /PRELECTORA 1 GÉNERO E DESENVOLVIMENTO CONCEITO É uma abordagem que se concentra nas relações