Falta de mão de obra obriga empresários a buscar motoristas colombianos

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1 A n o N ú m e r o 6 7 A B R I L Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas no Estado do Paraná. Falta de mão de obra obriga empresários a buscar motoristas colombianos Repercussão do tema na imprensa

2 EDITORIAL INCT Índice Nacional de Custos do Transporte Reflete a variação de custos fixos e variáveis das empresas, sem levar em conta perdas e falta de reposição anterior. Médias Distâncias Variação Fevereiro (%) Variação últimos 12 meses (%) Carga Lotação - 0,53 + 6,87 Cem mil motoristas. Este é o número de profissionais de que o Brasil precisa para suprir a demanda. Sim, o setor de transportes está carente de cerca de cem mil profissionais, sendo que este déficit já atinge 13% da frota das transportadoras. Os dados nacionais são da Associação Nacional do Transporte de Carga e Logística (NTC&Logística). Aqui no Paraná, estima-se que faltem cinco mil funcionários nas empresas do ramo. Para tentar solucionar o problema da falta de mão de obra, fomos buscar motoristas na Colômbia. A ideia surgiu quando nós conhecemos um instrutor de motoristas colombiano e o convidamos para realizar um curso no Instituto Setcepar de Educação no Transporte (ISET). Tivemos a ideia de iniciar uma parceria, ele comentou com os amigos sobre as oportunidades no Brasil, o que gerou uma grande consulta sobre vagas. A partir disso, fomos verificar a possibilidade da vinda destes motoristas e iniciamos o processo da legalização da mudança e do visto de trabalho, dentro da nossa Consolidação das Leis do Trabalho. A iniciativa está dando certo, já temos mais de 200 currículos de motoristas colombianos em nosso banco de dados e a expectativa é que, a cada dia, este número aumente. Além dos bons resultados da iniciativa, tivemos uma ótima repercussão na imprensa. Dei entrevistas a várias emissoras de televisão, aos sites G1 e Agência Estado, e a pauta foi capa do jornal Folha de S. Paulo, periódico de maior circulação nacional. Outra novidade deste mês é que estamos com um novo formato no boletim. Agora o leitor pode acompanhar em quais veículos o Sindicato foi destaque na imprensa durante o mês, ler as curtas, que são as principais notícias do mês em uma frase, e também conhecer algumas curiosidades. Uma boa leitura, Gilberto Antonio Cantú, Presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado do Paraná (Setcepar). Carga Fracionada Operação Urbana Carga Fracionada Operação Rodoviária - 2,34 + 4,67 Carga Frigorificada Combustíveis FIQUE ATENTO - 2,70-1,54 + 0,05 + 4,72 + 5,46 + 8,14 Fonte: NTC&Logística - Fevereiro/2014 ANTT regulamenta arrecadação eletrônica de pedágio A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) divulgou as normas para padronização, implementação e operação do sistema de arrecadação eletrônica de pedágio nas rodovias federais concedidas. As regras estavam sendo bastante aguardadas pelo setor, que vê na regulamentação federal uma forma de abrir espaço para novas empresas nesse mercado. Um dos pontos favoráveis à entrada de novas participantes é que agora as concessionárias de rodovias federais são obrigadas a operar com as Administradoras de Meios de Pagamento para Arrecadação de Pedágio (Amaps) autorizadas pela ANTT. EXPEDIENTE Presidente: Gilberto Antonio Cantú 1.º Vice-Presidente: Marcos Egidio Battistella 2.º Vice-Presidente: Aldo Fernando Klein Nunes 1.º Diretora Financeira: Rosana Machiavelli 2.º Diretor Financeiro: Silvio Kasnodzei Diretores Efetivos: Altair Vailati / Cecílio Gonçalves / Geraldo Fernandes Junior / Leonir Antonio Melnik / Wagner de Oliveira Minato Diretores Suplentes: Orlando Zem / Osvaldo Haroldo Brehm Membros Efetivos do Conselho Fiscal: Amadeu Clóvis Greca / Armindo José Bencke / Francisco Bezerra de Vasconcelos Neto Membros Suplentes do Conselho Fiscal: Flórido Antonio Kowalski / Gilberto Crivellaro Conselho Superior: Valmor Weiss / Rui Cichella / Gilberto Frâncio / Roberto Sergio Merolli / Eloy Lazaro Fabbri / Waldomiro Koialanskas Filho Diretores Nomeados: Italo Lonni Junior / Nestor Ferens / Pedro Luiz Capilé / Glênio Marcelo Cogo / Deborah Christiane Cardoso Corrêa I Superintendente: Luiz Carlos Podzwato. Redação: Talk Assessoria de Comunicação Ltda. Karin Villatore - DRT: 2815 Fabíola Cottet DRT: Projeto Gráfico e Diagramação: Direção de Arte design / Agência Zero Fotografias: Agência Zero Enéas Gomes Arquivo Setcepar Tiragem: exemplares Gráfica: Gráfica Malires Setcepar - Rua Almirante Gonçalves, 1966 Rebouças Curitiba PR/ Telefone: (41) setcepar@setcepar.com.br 02

3 ESPECIAL Falta de mão de obra obriga empresários a buscar motoristas colombianos O déficit de motoristas no Brasil já atinge 13% da frota das transportadoras, representando, aproximadamente, 100 mil profissionais, segundo dados da Associação Nacional do Transporte de Carga e Logística (NTC&Logística). Para tentar suprir esta demanda, o Setcepar está recrutando motoristas na Colômbia. Por meio de parcerias, estamos selecionando colombianos que estejam interessados em vir trabalhar aqui no Paraná. Hoje já temos 14 trabalhando em empresas associadas e a previsão é que, em três meses, já sejam 50, relata Gilberto Cantú, presidente do sindicato. Cantú explica que a ideia surgiu quando conheceu um instrutor de motoristas da Colômbia e o convidou para realizar o curso do ISET (Instituto Setcepar de Educação no Transporte), cujo objetivo é proporcionar treinamento às empresas de transporte que quiserem aperfeiçoar ainda mais a equipe de motoristas. O presidente do Setcepar destaca que hoje há uma demanda de mais de cinco mil vagas de motoristas, principalmente carreteiros, para suprir as necessidades dos transportadores do Paraná. Por isso, esta iniciativa está sendo vista como positiva pelas empresas. Marcos Battistella, diretor da BBM Transportes, ressalta que, embora atue na Argentina, Chile e Uruguai, esta é a primeira vez que contrata estrangeiros para o quadro funcional. Uma das dificuldades foi o crescimento do mercado e essa lei da carga horária de trabalho. Para fazer a mesma produção que antes da lei é preciso ter dois motoristas por caminhão. Ele já conta com quatro colombianos na equipe e mais três devem ser contratados. Estou satisfeito com eles. Esses primeiros têm boa qualidade, um nível de conhecimento cultural muito bom, são comprometidos e responsáveis, diz. Luiz Podzwato, superintendente do Setcepar, acredita que a medida é uma das soluções para a falta de mão de obra. Os profissionais passam por um treinamento de aperfeiçoamento das nossas normas e regras, que fazemos no curso do ISET, mas os transportadores estão investindo nisso pela necessidade e também pela competência e seriedade que os primeiros profissionais que chegaram já mostraram ter. Acreditamos que, por meio desta ação, iremos conseguir preencher, aos poucos, as vagas que o mercado oferece, conclui. Da esquerda para a direita: Oscar Rivera Nino, Raul Arias Echeverry, João Paulo Andrade Neto (instrutor), Walter Rincon Ruiz e John Edwin Palomino. 03

4 CURTAS PRF registra 359 casos de roubo de cargas em rodovias federais em 2013 Movimentação do setor portuário nacional cresceu 2,9% em 2013 Economia do Brasil cresceu 2,3% em 2013 Acidentes custam R$ 5,3 bilhões por ano ao país Setcepar participa da Feira Internacional de Qualidade Da esquerda para a direita: Renan Oliveti Zanin (vice-coordenador Comjovem Londrina), Luiz Podzwato (superintendente do Setcepar), Gilberto Antônio Cantú (presidente do Setcepar), Roberta S. Queiroz (presidente do Consemma), Raimundo Maia (chefe da Regional do IAP), Luiz Eduardo Cheida (secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná), Everton Pires (secretário de Meio Ambiente de Apucarana), Letícia Bento (presidente do Conselho de Saúde de Apucarana) e Geraldo Leão (presidente do Sindittema-PR) 04 Aconteceu, entre os dias 11 e 14 de março, a Feira Internacional de Qualidade em Máquinas (FIQ), Matérias-Primas e Acessórios para a Indústria Moveleira, no Centro de Eventos Expoara, em Arapongas (PR). A parceria entre o Setcepar e o Expoara possibilitou o desenvolvimento de um espaço específico para os fornecedores da área de logística (FIQ Log), com o objetivo de mostrar às indústrias moveleiras as novidades e lançamentos na área de transporte, armazenagem, movimentação e serviços. Neste evento, o Setcepar organizou uma palestra do secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná, Luiz Eduardo Cheida, com o tema Pagamento por Serviços Ambientais e Logística Reversa na Produção e Industrialização da Madeira no Paraná. Participaram da mesa de abertura Nelson Poliseli, presidente do Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas (SIMA), Justo Marques, secretário de Meio Ambiente de Arapongas, Raimundo Maia, chefe regional do IAP, Geraldo Leão, presidente do Sindittema-PR, Luiz Eduardo Cheida, secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná, e o presidente do Setcepar, Gilberto Antônio Cantú, que apresentou aos empresários e autoridades os projetos e conquistas da entidade.

5 OPINIÃO SETCEPAR Continuamos parados Como todo ano, a Pesquisa CNT de Rodovias 2013 apontou que piorou o estado das rodovias brasileiras no último ano. Nenhuma novidade, infelizmente. Segundo o levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT), 63,8% da extensão avaliada apresenta problemas ligados a três itens considerados fundamentais: pavimento, sinalização e geometria da via. Em 2012, o percentual era de 62,7%. Em relação ao pavimento, foi avaliado se as vias atendem a atributos como capacidade de suportar efeitos do mau tempo e estrutura forte para resistir ao desgaste e permitir o escoamento das águas. Aqui o resultado mostrou que 46,9% do total avaliado apresenta deficiência. Sobre a sinalização, o balanço indicou que 67,3% da extensão pesquisada apresenta problemas. No caso do Paraná, a pesquisa aponta que temos as melhores estradas do Sul do Brasil e a terceira melhor malha rodoviária do país, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. Além disso, a CNT classificou que 62,8% das rodovias estão em boas e ótimas condições e 21,9% regulares. Mas muita calma na hora de analisar estes números. Quem trafega diariamente por nossas estradas sabe que pelo montante que gastamos com pedágio deveríamos, no mínimo, estar muito mais próximos da máxima eficiência. A CNT divulgou ainda que, do total autorizado pelo governo para as rodovias em 2013 (R$ 12,7 bilhões), apenas 33,2% - o equivalente a R$ 4,2 bilhões - foram pagos até o início de outubro. Em 2012, foram pagos R$ 9,4 bilhões (50,3%) do total autorizado, R$ 18,7 bilhões. A Confederação estima que o investimento mínimo necessário para melhorar a infraestrutura das rodovias é de R$ 355,2 bilhões. Mas por que isso não acontece? É inexplicável a falta de investimentos nesta área, que é fundamental para o avanço da economia brasileira. Está na hora de mudar. Não podemos nos esquecer destes fatores na hora de votarmos em Nós devemos mudar aquilo de que não gostamos e este pode ser o primeiro passo. * Resumo de artigo assinado por Gilberto Cantú, presidente do Setcepar, publicado na Gazeta do Povo. SÓCIOS MANTENEDORES MASTER PREMIUM 05

6 SETCEPAR NA MÍDIA Theo Marques/Folhapress Os caminhoneiros colombianos Renato Ballesteros (à esq.) e Ricardo Camacho, trazidos ao Paraná pela transportadora Diamante por iniciativa do sindicato das transportadoras Sem braços, Paraná importa caminhoneiros da Colômbia DIMMI AMORA DE BRASÍLIA Para amenizar um problema crônico de falta de mão de obra, empresas do Paraná estão buscando caminhoneiros na Colômbia para trabalhar nas estradas brasileiras. A primeira leva de dez colombianos chegou ao país em fevereiro e finaliza a etapa de treinamento para começar a dirigir pelo país, onde o deficit de empregados na área é estimado em 100 mil pessoas. O interesse de motoristas estrangeiros em trabalhar no Brasil é crescente. Segundo Gilberto Cantú, presidente do Setcepar (Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas no Paraná), que iniciou o convênio com os colombianos, já chegaram 230 currículos desde que os primeiros motoristas importados chegaram ao país. "Eles ganham 40% mais e ainda têm mais direitos que lá", disse Cantú. Segundo ele, companhias de outros Estados já pediram currículos dos estrangeiros para preencher suas vagas. Ricardo Camacho, 46, caminhoneiro há 18 anos, é um dos colombianos que optaram por atuar no Brasil. Em treinamento, até o fim do mês estará apto a trabalhar nas estradas brasileiras. Camacho dirigia caminhões para transporte de conteineres na Colômbia, mas preferiu as condições de trabalho brasileiras. MOTORES DESLIGADOS Não há estimativas precisas, mas a falta de mão de obra tem deixado, cada vez mais, caminhões e ônibus parados nos pátios. Segundo Wesley Passaglia, diretor da área de treinamento da CNT (Confederação Nacional dos Transportes), desde 2011 já foram formados 11 mil caminhoneiros, mas o volume é insuficiente para a demanda. Por isso, a entidade agora está oferecendo de graça a primeira habilitação a 50 mil jovens, em troca de que eles fiquem vinculados por dois anos, para serem treinados. O treinamento é também necessário porque, por falta de pessoal, profissionais com pouca experiência estão assumindo o volante, o que aumenta os acidentes, segundo a Seguradora MDS. Pesquisa realizada pela seguradora ao longo de um ano, sobre base de dados de clientes no país, apontou que falha humana é responsável por dois em cada três acidentes com transportes de carga. 06

7 COLUNA RH O novo sistema esocial e a preparação das transportadoras para 2014 Este curso vai preparar os participantes para implementação do esocial nas empresas. Entre os objetivos estão: estudar os pontos de impacto da legislação trabalhista e previdenciária com o esocial para uma transição de fluxo de informações mais correta e tranquila, além de eliminar riscos de autuações administrativas geradas pelo uso incorreto da ferramenta. O treinamento se destina para profissionais das áreas de departamento de pessoal, Recursos Humanos, contábil, fiscal, jurídica e demais envolvidos com empresas de transporte. Instrutora: Christina Pila Data: 24 de abril Horário: 08h15 às 17h30 Local: Setcepar - Rua Almirante Gonçalves, Rebouças Investimento: Associados: R$ 260,00 Não Associados: R$ 520,00 Incluso no Valor: Material didático, certificado, coffe-break, estacionamento próprio. Reciclagem de ajudantes e conferentes O treinamento fará com que os participantes se familiarizem com as rotinas relativas à conferência de mercadorias, arrumação das cargas e conhecimento de embalagens para reduzir avarias. Além disso, a reciclagem vai abordar as rotinas que compõem a profissão e a responsabilidade que se espera do profissional no dia a dia. A programação inclui aulas teóricas e práticas, com temas como produtos perigosos, regras de segurança, arrumação de carga, a importância do ajudante, dentre outros assuntos. Instrutora: Wilson Rebello Data: 10 de maio Horário: 08h15 às 17h15 Local: Setcepar - Rua Almirante Gonçalves, Rebouças Investimento: Associados: R$ 180,00 Não Associados: R$ 360,00 Incluso no Valor: Material didático, certificado, coffe-break, estacionamento próprio. Desoneração da folha de pagamento Aspectos legais e práticos Este curso vai capacitar o participante na correta aplicação da legislação (Lei n.º /2011) sobre a desoneração da folha de pagamento nos aspectos práticos e operacionais, bem como os novos setores incluídos na desoneração a partir deste ano (construção civil pesada, transporte de cargas, transporte ferroviário e metroviário de passageiros, empresas de rádio difusão, etc.). O treinamento vai abordar também a nova regulamentação da construção civil e comércio varejista, e é destinado para profissionais das áreas de administração, fiscal, contábil, assessorias e consultorias jurídicas e demais interessados. Instrutora: José Alfredo do Prado Junior Data: 16 de maio Horário: 08h15 às 17h30 Local: Setcepar - Rua Almirante Gonçalves, Rebouças Investimento: Associados: R$ 270,00 Não Associados: R$ 540,00 Incluso no Valor: Material didático, certificado, coffe-break, estacionamento próprio. Logística e armazenagem O curso é dividido em dois dias, tendo a carga horária total de 16 horas, com vários conteúdos importantes como: conceito de logística, a competência logística, evolução, fluxos logísticos, serviço ao cliente, introdução a armazéns, técnicas de recebimento e expedição, métodos de armazenagem, gestão de estoques e inventários, dentre outros. Instrutora: Marcelo Zanchi Data: 23 e 24 de maio Horário: 08h15 às 17h15 Local: Setcepar - Rua Almirante Gonçalves, Rebouças Investimento: Associados: R$ 380,00 Não Associados: R$ 760,00 Incluso no Valor: Material didático, certificado, coffe-break, estacionamento próprio. Informações: Setor RH & TD - As inscrições poderão ser feitas pelo treinamento@setcepar.com.br, fones (41) / ou fax (41) Observação: as empresas que necessitarem de cancelamento da inscrição deverão comunicar o setor RH&TD com 48 horas de antecedência, enviando para o setor uma solicitação de cancelamento. Não sendo respeitada esta observação, não será dispensada a cobrança da fatura. Assessoria de Segurança do Setcepar disponibiliza palestra in company A Assessoria de Segurança do Setcepar está disponibilizando palestras de treinamento in company com o tema Medidas preventivas contra crimes praticados: antes, durante e após o deslocamento de veículos de carga. A palestra, ministrada pelo Assessor de Segurança, José Carlos de Oliveira, é efetuada na empresa do associado, terá duração aproximada de duas horas e será isenta de custos. O agendamento poderá ser feito pelo treinamento@setcepar.com.br ou telefone (41) , com o número mínimo de 10 participantes. NOVOS ASSOCIADOS CERTEPLAN TRANSPORTE LTDA. TRANSPONCI TRANSPORTADORA LTDA. TRANSLUC CARGAS E ENCOMENDAS LTDA. TRANSRAVAL TRANSPORTES LTDA. NEGRELLO E BONETTO TRANSPORTES LTDA. 07

8 SETCEPAR ENTREVISTA DELEGADO MATHEUS LAIOLA 08 Matheus Araujo Laiola, atualmente lotado como delegado adjunto da Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas (DEDC), fala, nesta entrevista exclusiva, sobre as recentes ações da Polícia Civil no combate ao roubo de cargas. Laiola também é ex-delegado da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais. Setcepar: Existe algum número que mostra a quantidade de produtos e mercadorias roubadas no Estado? Desta, qual é a porcentagem que consegue ser recuperada? Matheus Laiola - Não há uma estatística oficial da quantidade de produtos e mercadorias roubadas no Estado, nem recuperados. O que há é a quantidade de Boletins de Ocorrência de Furto e Roubo de Carga, baseada em dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública do Estado do Paraná. O número de cargas roubadas e furtadas em Curitiba e Região Metropolitana reduziu em 40,3%, quando se compara o primeiro semestre de 2013 com o segundo semestre do mesmo ano. Nos primeiros seis meses foram 305 furtos ou roubos de cargas na capital e nos 28 municípios que formam a Região Metropolitana de Curitiba (RMC). No segundo semestre, esse número caiu para 182. Na comparação com o mesmo semestre no ano anterior também houve queda no número de cargas roubadas e furtadas. Quanto ao número de furtos também houve uma redução de 43,54%. Setcepar: Geralmente, como se dá a abordagem aos motoristas? Matheus Laiola - Há, basicamente, três tipos de abordagens: Roubo: quando há violência ou grave ameaça ao motorista. Neste caso, geralmente mais de uma pessoa aborda o motorista quando a carga está estacionada em algum posto de combustível ou mesmo quando o caminhão está em baixa velocidade. A grande maioria das vezes não há violência física contra o motorista, mas somente ameaça, já que o objetivo do assaltante é somente a carga. Furto: quando não há a prática de violência ou grave ameaça. Aqui, na maioria das vezes o caminhão é estacionado enquanto está estacionado em algum posto de combustível. Não há contato com o motorista. Estelionato: quando o caminhão e/ou carreta com a carga é entregue pelo motorista a outro estelionatário, ou seja, quando há participação do motorista no desvio da carga. Setcepar: Qual é o procedimento da DEDC nas investigações e apreensões? Matheus Laiola - O procedimento é sigiloso, sendo que a gente não pode tecer muitos detalhes sobre como chegamos às prisões e recuperações das cargas. O que podemos dizer é que, quando há um desvio de carga, basicamente o motorista comparece na Delegacia comunicando o fato, é registrado um Boletim de Ocorrência, preenchido um questionário sobre como o fato se deu, este motorista é ouvido formalmente na Delegacia e o caso é passado para uma equipe de investigadores especialistas em desvio de carga. Setcepar: Qual é o tipo de carga mais visada? Matheus Laiola - Depende da época. Em meses de festividades (Carnaval, Natal, Ano Novo, por exemplo), a carga mais visada é de bebida. No geral, cargas de polietileno e cigarros são as cargas mais visadas, independentemente da época. A razão deste tipo de carga ser visada é sua fácil distribuição entre os receptadores/compradores. Setcepar: Existe alguma região ou situação em que o roubo pode acontecer mais facilmente? Quais? Quais são os cuidados que os motoristas devem ter? Matheus Laiola - Depende do tipo de carga, sendo que para cada tipo de carga há uma região mais visada pelos assaltantes. A situação em que o roubo pode acontecer mais facilmente é em local de parada. Viagens noturnas certamente facilitam para os assaltantes, em razão da diminuição da força do Estado, bem como de transeuntes pela estrada. O motorista deve evitar comentar com pessoas estranhas acerca do dia, horário, origem, destino da carga e qual tipo de carga estará carregando. Qualquer comentário com estranho pode aguçar a criminalidade, afinal, são milhares de reais sob sua responsabilidade. Setcepar: Qual é a pena para os infratores? Matheus Laiola - Quando a carga é roubada, a pena pode ser de até 13 anos de prisão. Quando a carga é furtada, a pena pode ser de oito anos de prisão. E, por fim, quando a carga é entregue (estelionato), a pena pode ser de até cinco anos de prisão. Quando há o envolvimento de três ou mais pessoas, com o vínculo permanente para a prática de desvios de cargas, há o crime de Associação Criminosa (antes chamado de Quadrilha), cuja pena pode ser de até três anos de prisão. Setcepar: Quais são as primeiras providências que o motorista deve tomar quando tem a carga roubada? Matheus Laiola - A vida do motorista é o bem mais importante, sendo que ele não deve reagir à ação dos criminosos. Após ser libertado, como ocorre na maioria das vezes, o motorista deve chamar/procurar a Polícia mais próxima e comunicar o responsável pela carga/caminhão sobre o ocorrido.

9 COLUNA EVENTOS Jantar de comemoração de posse da nova diretoria No dia 24 de fevereiro a nova diretoria do sindicato se reuniu na sua sede para uma degustação de cervejas com harmonização, promovido pela cervejaria Way Beer. Este evento serviu como comemoração da posse desta nova diretoria, eleita para o triênio 2014/2016. Reunião SEST/SENAT 1.ª Habilitação O superintendente do sindicato Luiz Podzwato esteve reunido, no dia 28 de fevereiro, com a diretora do SEST/SENAT, Juçara Negreiros, e sua equipe técnica. Esta reunião serviu para firmar o apoio do sindicato ao Programa 1.ª habilitação, da CNT, que está sendo implantado pelo órgão. Almoço Dia da Mulher Setcepar No dia 11 de março toda a equipe do Setcepar se reuniu em um almoço comemorativo ao Dia Internacional da Mulher, marcando positivamente a data. Participação no 2.º Seminário Trabalhista do TRC Maringá O superintendente Luiz Podzwato, o diretor Geraldo Fernandes, o gerente do Setcepar Londrina, André Aguiar e o assessor jurídico de Londrina, Luiz Henrique Vieira representaram, no dia 13 de março, o Setcepar no 2.º Seminário Trabalhista do TRC, realizado pela Fetranspar em Maringá-PR. O evento contou com várias palestras, inclusive do desembargador Altino Pedrozo dos Santos, do TRT-PR e do Ministro Fernando Eizo Ono, do TST. Câmara Municipal de Curitiba - Audiência Pública - Feriados da Copa 2014 nos dias de jogos em Curitiba No dia 24 de março, o superintendente Luiz Podzwato participou da Audiência Pública da Câmara Municipal de Curitiba. A pauta do encontro foram os feriados na cidade nos dias dos jogos na capital. Podzwato defendeu posição totalmente contrária aos feriados. Palestra Aderbal Muller No dia 27 de março um bom número de associados e convidados prestigiou a palestra Lições de Vida, de Aderbal Muller, no auditório do Setcepar. No evento, as 30 primeiras empresas inscritas foram presenteadas com livros do palestrante. Assembleia Geral Ordinária Balanço e eleição do ISET Os associados do sindicato reuniram-se, no dia 31 de março, em assembleia para aprovar as contas de 2013 e eleger os administradores do ISET, demonstrando toda a sua participação e confiança na diretoria recém-eleita. Supersafra de grãos revela os problemas logísticos do Brasil A supersafra de grãos deste ano, segundo estimativa divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), deve movimentar 196,7 milhões de toneladas de grãos, com crescimento de 5,2% em relação a Isso significa aproximadamente nove milhões de toneladas de grãos a mais, suficientes para encher 122,6 mil vagões de trem - se levada em conta uma média de 80 toneladas por carro-, ou, pelo menos, 306 mil viagens de caminhões com 32 toneladas cada. Diante deste quadro, transportadores acreditam que o aumento do volume a ser transportado deve pressionar o valor do frete e a preocupação com o caos logístico, fato que coloca em questão a necessidade do investimento maciço em infraestrutura e em soluções intermodais de transporte. Entre os diferentes modais, a aplicação de investimentos públicos e privados nesta área deve somar R$ 163 bilhões até 2017, de acordo com o boletim Perspectivas do Investimento, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Luiz Podzwato, superintendente do Setcepar, resta saber se todos os recursos serão, de fato, aplicados em infraestrutura para amenizar os problemas logísticos. Governo, autarquias e empresas fizeram planos para minimizar o risco de um novo apagão logístico em 2014, mas a resolução definitiva do problema só ocorrerá com uma mudança estrutural na cadeia logística brasileira e me parece que vai demorar anos para isso acontecer, acredita. No caso das rodovias, o montante deverá ser de R$ 62 bilhões, uma alta de 16% em relação a Já o setor portuário deve receber R$ 34 bilhões com o programa de concessões do governo federal e de parcerias público-privadas. O valor será 124% superior ao desembolsado no período de 2009 a 2012 e é uma resposta à pressão decorrente do aumento das transações internacionais de mercadorias e commodities em geral. Segundo 09

10 Naciopetro aposta em pontualidade e investimento em equipe e equipamentos Primeira empresa TRR (Transportadora Revendedor Retalhista) no Brasil com certificação integrada nas normas NBR ISO 9001 e 14001, sendo também a primeira empresa no Sudeste e Sul do Brasil certificada na NBR ISO 14001, recomendada pela BRTÜV da Alemanha, a Naciopetro investe em equipamentos e na sua equipe para continuar tendo bons resultados. Para Hilário Zotti, gerente comercial da transportadora, a Naciopetro se mantém no mercado devido à preocupação com o cliente. Nós nos fortalecemos por meio de investimentos em equipamentos e funcionários, cumprimento de prazos de entrega e foco no cliente, planejamento estratégico de médio e longo prazos, visão mercadológica regional e interestadual e estudos de viabilidades econômicas, ressalta. Com mais de 20 anos de história, a empresa transporta e revende óleo diesel em pequenas, médias e grandes quantidades, oferecendo a melhor opção ao cliente. Para isso, Zotti esclarece que a companhia não está definida em um departamento específico. Apostamos na gestão coordenada entre todos os departamentos, no trabalho integrado, sintonizado entre empresa e funcionários, objetivando alcançar índices de eficiência e eficácia, qualidade de atendimento, baixos custos, funcionários motivados e lucros. O departamento mais importante é o gerenciamento eficiente e eficaz entre os todos os departamentos da empresa, que formam a estrutura de Gestão de Processos, explica. Pensando no futuro a Naciopetro mantém, segundo o gerente comercial, um planejamento estratégico de médio e longo prazo, que formam a visão mercadológica com ações internas e também frente à concorrência. Zotti também comenta a parceria com o Setcepar que, para a empresa, é fundamental. Sempre estamos interligados com o Setcepar, seja na busca de informações ou na atualização de regulamentações com impacto na gestão e no meio ambiente, assim como em tomadas de decisões internas nas atividades de transporte de carga perigosa e em pontos de abastecimento, assim como na administração, finaliza. Que antigamente, nas cidades de Pompeia e Roma, os pedestres já eram objetos de preocupação e cuidado? As ruas da Roma antiga eram feitas de pedras assentadas uma ao lado da outra. A travessia de pedestres era feita por blocos de pedra quadrados colocados sobre a rua, um sim, um não, para que as rodas das carroças e bigas passassem entre os vãos. A faixa de pedestres romana tinha como objetivos: a segurança, a facilidade de travessia e também a redução forçada da velocidade das carroças. Tudo isso para adaptar o ambiente ao pedestre, e não ao carro. 10 Que o Império Romano, em meados do primeiro século antes de Cristo, já lidava com o congestionamento do tráfego em Roma? Uma das primeiras medidas de Júlio César foi banir o tráfego de rodas, durante o dia, no centro de Roma. Mais tarde, foi limitado o número de carruagens que poderiam entrar na cidade.

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